Romeirinhos do Pai Eterno nº 63, Maio 2016

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Atividades Págs. 2 e 4

Teu filho está se queimando! Pág. 3

Corpus Christi Pág. 6

Catequese do Papa Francisco sobre o papel das mães Pág. 7



TEU FILHO ESTÁ SE QUEIMANDO! Pe. Clóvis de Jesus Bovo Missionário Redentorista

Em 1734, durante as guerras de independência da Córsega – na aldeia de Romanacce, sujeita a Oletta, um certo Michel Bartolo, que guardava em sua casa uma imagem da Virgem Maria, presente recebido de alguém (...). Michel foi um patriota ardente. Sua casa servia de refúgio para ousados mensageiros que traziam notícias de outros lados, no momento em que se lutava contra os genoveses. Na Sexta-feira Santa do ano de 1734, a esposa de Michel, mulher muito devota, estava ocupada em amassar, como era de costume na Córsega, os doces destinados à festa da Páscoa. E, de acordo com o belo costume, ela rezava enquanto trabalhava. De repente, durante o trabalho, a EXPEDIENTE senhora ouviu seu nome pronunciado com força, como se fosse um apelo urgente: “Maria!” Ela se virou, sobressaltada, não viu ninguém, e retomou ao trabalho, sem entender o que estava acontecendo. Mas uma nova chamaProduzido por: da ecoa: “Maria!” E continua: Seu filho está se queimando! Maria ANA CLÁUDIA F. REIS CORRÊA correu até o berço onde dormia o filho, aos pés de um quadro de ANJOS COLABORADORES: Nossa Senhora. Nelson Rodrigo Correa Neves, Ir. José Alves de Almeida, Pe. Clóvis de Jesus Bovo C.Ss.R. e Equipe da AFIPE PROJETO GRÁFICO: AFIPE ILUSTRAÇÃO: Atilla Mundoca de Oliveira IMPRESSÃO E ACABAMENTO:

62 3253-1307

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Uma única laje de pedra da lareira colocada no meio do quarto havia deslizado, e o fogo já estava alcançando o bercinho. A mãe pegou o filho, abraçou-o, apertou-o entre os braços, e no auge da emoção, depois de apagar aquele início de incêndio, caiu de joelhos diante da Mãe de Deus! Em sua mente, nenhuma dúvida! Foi a Virgem Santa que salvou o seu filho! E, enquanto contemplava com amor a imagem de Maria, qual não foi a sua surpresa ao ver que uma torrente de lágrimas inundava o rosto de Nossa Senhora. Maria, para se certificar do que via, apoiou o dedo sobre a tela e seu dedo deixou uma impressão digital, uma marca que ainda pode ser vista nos dias de hoje! - (L. Cristiani, Maria Rainha da Córsega em: Maria – estudos sobre a Virgem Maria –sob a direção de Hubert du Manoir, S. J. – Volume IV, 1956)





Catequese do Papa Francisco sobre o papel das mães Ser mãe não significa somente colocar no mundo um filho, mas é também uma escolha de vida. O que escolhe uma mãe, qual é a escolha de vida de uma mãe? A escolha de vida de uma mãe é a escolha de dar a vida. E isto é grande, isto é belo. Uma sociedade sem mães seria uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação, a força moral. As mães transmitem, muitas vezes, também o sentido mais profundo da prática religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção que uma criança aprende, é inscrito no valor da fé na vida de um ser humano. É uma mensagem que as mães que acreditam sabem transmitir sem tantas explicações: estas chegarão depois, mas a semente da fé está naqueles primei-

ros, preciosíssimos momentos. Sem as mães, não somente não haveria novos fiéis, mas a fé perderia boa parte do seu calor simples e profundo. E a Igreja é mãe, com tudo isso, é nossa mãe! Nós não somos órfãos, temos uma mãe! Nossa Senhora, a mãe Igreja e a nossa mãe. Não somos órfãos, somos filhos da Igreja, somos filhos de Nossa Senhora e somos filhos das nossas mães. Queridas mães, obrigado, obrigado por aquilo que vocês são na família e por aquilo que dão à Igreja e ao mundo. E a ti, amada Igreja, obrigado por ser mãe. E a ti, Maria, mãe de Deus, obrigado por fazer-nos ver Jesus. E obrigado a todas as mães aqui presentes: saudamos vocês com um aplauso! Catequese do Papa Francisco sobre o papel das mães

“Há um ditado que diz: Mãe é aquela que cria! Será? Mãe é aquela que cria, acolhe, educa, corrige. Mãe é aquela que tem tanto amor no coração que tem necessidade de compartilhar com aqueles que não têm nenhum. Mãe é aquela que mesmo não vendo,sentindo a semente germinar em seu ventre, recolhe uma criança indefesa e a leva para seu jardim. Vai cuidando, ofertando um pouquinho de atenção e afeto para que um dia a criança floresça, na forma de uma família. E assim, o círculo vicioso da vida continua e o amor vai dissipando em tantos outros corações carentes de afeto. Peçamos com fé,para que a Nossa Mãezinha do Céu nos conceda um coração puro para amar,desprendido, para acolher todos os pequeninos que necessitam. Ana Cláudia Ferreira Reis Corrêa

Criadora do Jornal: Romeirinhos do Pai Eterno e Conselheira Tutelar Região Central de Trindade-GO.



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