Romeirinhos do Pai Eterno nº 65, jul 2016

Page 1

Consagração ao Divino Pai Eterno Pág. 2

Obras de Misericórdia Pág. 3

Férias com Fé Pág. 6

Papa Francisco Pág. 7



EXPEDIENTE

Produzido por: ANA CLÁUDIA F. REIS CORRÊA ANJOS COLABORADORES: Nelson Rodrigo Correa Neves, Ir. José Alves de Almeida, Pe. Clóvis de Jesus Bovo C.Ss.R. e Equipe da AFIPE PROJETO GRÁFICO: AFIPE ILUSTRAÇÃO: Atilla Mundoca de Oliveira IMPRESSÃO E ACABAMENTO:

62 3253-1307

www.graficaeeditoraamerica.com.br


Divino Pai Eterno é um título, uma “maneira de chamar” a Primeira Pessoa da Santíssima Trindade, Deus Pai, revelado por Jesus Cristo. Deus é Pai! E um Pai que ama Seus filhos! Um Pai amoroso, misericordioso. Ele é o “Divino Pai Eterno”. O significado do Divino Pai Eterno O nome “Divino Pai Eterno” contém três títulos que expressam três verdades sobre Deus: Primeira verdade: Ele é “Divino”, quer dizer que Ele é Deus, é sobrenatural, sublime, perfeito, encantador, bonito, maravilhoso. Segunda verdade: Ele é Pai. Pai é quem dá vida, é quem gera filhos, é quem cria filhos, é quem ama os filhos, é quem se dedica aos filhos, é quem conhece os filhos e quer que os filhos sejam felizes, realizados. Deus é Pai! Terceira verdade: Ele é Eterno, quer dizer: não tem princípio nem fim, Ele é para sempre. Sempre foi e sempre será. E Ele, no Seu amor, nos chama à eternidade quando nos dá a vida. Somos filhos do Divino Pai Eterno. O começo da devoção ao Divino Pai Eterno A extraordinária devoção do povo para com o Divino Pai Eterno começou na mais pura simplicidade. Era por volta do ano de 1840. Nessa época, Constantino Xavier Maria e sua esposa Ana Rosa de Oliveira, foram morar nas proximidades do Córrego do Barro Preto, a uns vinte quilômetros do município de Campininha das Flores. Este veio a se tornar o atual bairro de Campinas, onde começou a se formar a cidade de Goiânia, capital de Goiás, no Brasil. Uma imagem encontrada no chão do sertão goiano Constantino e Ana Rosa começaram a trabalhar na terra, preparando-a para a plantação. Certo dia, enquanto trabalhavam duro no campo, Constantino notou que sua enxada esbarrou em alguma coisa estranha que estava no chão. Ele observou e viu que não se

tratava de uma pedra. Quando foram conferir, viram que se tratava de um belo medalhão de barro, de aproximadamente 8 cm. Eles retiraram a terra que encobria o objeto e puderam, então, ver a figura que estava esculpida: tratava-se da Santíssima Trindade num ato de coroação de Nossa Senhora. Eles reconheceram a imagem do Divino Pai Eterno no centro do medalhão. Admirados e agradecidos, entenderam o achado como um sinal de Deus e levaram o medalhão para casa. Graças e milagres do Divino Pai Eterno Constantino e Ana Rosa prepararam um lugar especial na casa onde colocaram o Medalhão do Divino Pai Eterno e começaram a reunir seus familiares em casa para rezar o terço diante dele. Isso acontecia principalmente aos sábados e domingos. A partir desse momento, as graças, os milagres e os prodígios iniciaram na vida das pessoas que vinham rezar ali. A notícia desses fatos começou a se espalhar por toda a redondeza. Assim, outras pessoas da região passaram a procurar a casa de Constantino em busca de oração e de graças. O povo descobre o Divino Pai Eterno Ao saber das graças e dos milagres que começaram a acontecer, o povo começou a ir até a casa do casal e o local não tinha mais espaço para tanta gente. Então, todos se uniram para construir uma capelinha simples, feita de folhas buriti para receber os fiéis, que vinham em número cada vez maior. Isso aconteceu por volta de 1843. Porém, logo a capela também ficou pequena.


Constantino e Ana Rosa, agradecidos a Deus por tudo, doaram um terreno para a construção de uma nova capela. Este terreno margeava o córrego Barro Preto. Pessoas de toda a redondeza ajudaram na construção. Uma imagem maior Constantino entrou em contato com o artista plástico Veiga Valle, que morava em Pirenópolis (GO), e pediu que ele restaurasse o Medalhão. Aconselhado pelo artista, o lavrador decidiu fazer uma escultura do Divino Pai Eterno, idêntica ao Medalhão, porém, maior e de madeira. Esta é a origem da imagem venerada na cidade de Trindade (GO). Pai, Filho e Espírito Santo em um ato de coroação da Virgem Maria. Esta imagem encomendada por Constantino conserva-se até hoje na centenária Igreja Matriz de Trindade, que é o primeiro Santuário do Divino Pai Eterno, também conhecido como Santuário Velho e sede da Paróquia do Divino Pai Eterno. Graças e mais graças Uma terceira capela foi erguida em 1876. O povo de toda a região começou a fazer romarias em peso como sinal de devoção ao Divino Pai Eterno. As graças continuaram a acontecer. Noticiavam-se mais e mais graças e milagres do Divino Pai Eterno. Aos poucos essa terceira capela também ficou pequena e as grandes celebrações em dias de festa tinham que ser feitas do lado fora, ao ar livre. O primeiro Santuário do Divino Pai Eterno Em pouco tempo a Arquidiocese de Goiás e os fiéis perceberam que seria necessária a construção de um grande santuário que comportasse os romeiros com mais conforto e com a dignidade que o Divino Pai Eterno merece. Assim, o primeiro Santuário do Divino Pai Eterno foi inaugurado em 1912. Com

o tempo, este primeiro Santuário também foi ficando pequeno e passou a ser conhecido como Santuário Velho. Santuário Basílica do Divino Pai Eterno Quando a Romaria de Trindade completou 100 anos, em 1943, Dom Emanuel Gomes de Oliveira, então arcebispo de Goiás, lançou a pedra fundamental do Santuário Novo. Mas, este demorou a sair dos alicerces. Em 1957, criou-se a Arquidiocese de Goiânia, sob o comando de Dom Fernando Gomes dos Santos. Ele apresentou um projeto para a construção do Santuário e as obras começaram. A partir de 1974 já era possível a realização da Novena e Festa do Divino Pai Eterno, no local. A partir daí, as romarias só vêm crescendo e o Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade, é um dos mais importantes do país. Em 2006 ele foi elevado à categoria de Basílica Menor pelo Papa Bento XVI, e se tornou a única Basílica do Divino Pai Eterno no mundo. O Novo Santuário A construção do Novo Santuário é uma resposta ao crescimento da devoção. O novo templo abrigará com mais conforto os peregrinos que visitam Trindade. Um ponto de encontro para todos os fiéis que, diariamente, consagram as suas vidas ao Divino Pai Eterno. Desde o seu início em 2012, a obra já passou por diversas fases. Etapas iniciais já foram concluídas e agora já é possível ter noção de como será a Nova Casa do Pai. Atualmente, com a finalização da construção dos pilares de sustentação da praça elevada, os operários já se preparam para a próxima etapa. Nossa missão, enquanto cristãos, é contribuir para que esta obra de amor continue avançando. Vamos juntos declarar que, como devotos, somos verdadeiros Operários do Pai Eterno.



Francisco:

A misericórdia nos impele a abraçar o necessitado

Muitas são as faces da misericórdia com que Deus vem ao nosso encontro. “São verdadeiramente muitas; é impossível descrevê-las todas, porque a misericórdia de Deus cresce sem cessar. Não temos um Deus que não saiba compreender e compadecer-Se das nossas fraquezas. Pelo contrário, observou. Foi precisamente em virtude da Sua misericórdia que Deus Se fez um de nós: “É algo que faz arder o coração e o desafia a amar”, “reconhecendo a face de Jesus Cristo, sobretudo em quem está mais longe, fraco, abandonado, confuso e marginalizado”. A misericórdia vai à procura da ovelha perdida e, quando a encontra, irradia uma alegria contagiosa. “A misericórdia sabe olhar cada pessoa nos olhos; cada uma delas é preciosa para ela, porque cada uma é única.” O Santo Padre lembrou ainda que a misericórdia nos irrequieta, jamais pode deixar-nos tranquilos. “É o amor de Cristo que nos «inquieta» enquanto não tivermos alcançado o objetivo; que nos impele

a abraçar e estreitar a nós, a envolver quantos necessitam de misericórdia, para permitir que todos sejam reconciliados com o Pai.” “Não devemos ter medo”, observou; “é um amor que nos alcança e envolve de tal maneira que se antecipa a nós mesmos, permitindo-nos reconhecer a Sua face na dos irmãos”. Deixemo-nos conduzir docilmente por este amor, e tornar-nos-emos misericordiosos como o Pai, exortou o Pontífice. Francisco concluiu com um convite a tornar-nos dóceis às sugestões do Espírito: “Para isso é bom que seja o Espírito Santo a guiar os nossos passos: Ele é o Amor, Ele é a misericórdia que é comunicada aos nossos corações. Não ponhamos obstáculos à Sua ação vivificante, mas sigamo-Lo docilmente pelas sendas que nos aponta. Permaneçamos de coração aberto, para que o Espírito possa transformá-lo; e assim, perdoados e reconciliados, nos tornemos testemunhas da alegria que brota de ter encontrado o Senhor Ressuscitado, vivo no meio de nós.”


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Goiânia


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