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Prata da Casa
25 ANOS
DE AMOR AO TRABALHO
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Um quarto de século dedicado ao melhor atendimento possível ao associado do Paineiras. É assim que a trajetória de João Martins Dos Santos pode começar a ser contada desde que se tornou colaborador do clube. Ele é a “bola da vez” na seção Prata da Casa de janeiro.
João iniciou sua história no Paineiras em 1998, quando ingressou no clube para trabalhar na área esportiva. Aos 28 anos de idade. Começou auxiliando os professores em aulas de voleibol e futsal e também chegou a trabalhar na antiga sala de jogos do clube. “Aí depois surgiu essa vaga na zeladoria do snooker, que me deu a oportunidade de trabalhar aqui no salão, onde estou até hoje”, conta o Prata da Casa. Na zeladoria do salão de snooker, João coloca sempre como prioridade a qualidade do atendimento ao associado em seu momento de prática esportiva ou mesmo diversão. Tudo para que o paineirense acerte a tacada perfeita. “Eles chegam e me procuram para pegar os materiais necessários para jogar. Eu sempre busco deixar tudo preparado, da maneira que eles preferem. Estou sempre aqui para ajudá-los com o que precisarem. Dos mais velhos aos mais novos”, explica o colaborador.
Esse contato com o associado fez com que, ao longo dos anos, João se tornasse um personagem muito querido dos paineirenses pelo seu jeito. “É uma relação muito bacana que tenho com eles. Alguns até me convidam para eventos fora do clube. O pessoal que frequenta aqui é sempre muito legal. Para mim, eles também são uma família. Fazem muito por mim e eu procuro retribuir me dedicando ao máximo no meu trabalho. Posso dizer que estou muito satisfeito com isso”, revela.
João também gosta de dar suas tacadas no esporte em que zela pela melhor experiência do associado. Nos momentos livres, ele se diverte jogando com outros colaboradores do clube na mesa do grêmio. “Eu brinco um pouco, também. E quando tem algum torneio ou algum evento, eu sempre participo”, afirma.
O baiano de Coaraci, que veio para São Paulo 4 anos antes de começar sua história no clube, é casado com Solange Ribeiro Novaes e é pai de Marina Martins Novaes, 10 anos, e Pedro Martins Novaes, 8 anos. Hoje, aos 51 anos, o colaborador vive uma relação de profissionalismo e gratidão com o Paineiras. Segundo ele, a instituição faz parte do seu crescimento pessoal e profissional e é extremamente importante para a estruturação de sua família.
JOÃO MARTINS DOS SANTOS
SAÚDE DESMATAME NTO
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Você sabia que o desmatamento das florestas pode trazer graves consequências para a saúde como problemas respiratórios, novas doenças e pode até favorecer o surgimento de novas pandemias? Assim como para o meio ambiente, os impactos são preocupantes para o bem-estar e a saúde social.
Adestruição das florestas causa o desequilíbrio do ecossistema, que retém vírus e animais que são próprios para aquele habitat. Com as espécies fora do lugar, a chance de surgirem novas doenças e pandemias crescem muito. Muitas das epidemias e pandemias que se espalharam nas últimas décadas foram causadas por vírus originados de animais silvestres.
Sempre que habitats são destruídos ou desestabilizados, cresce o risco de que vírus se espalhem dos animais para os humanos. Muitos vírus perigosos para os seres humanos se originaram em morcegos (p.ex. SARS, MERS, Nipah, Ebola e muito provavelmente também o SARS-CoV-2), e alguns vieram de primatas (HIV, por exemplo). A maioria desses animais vive nas florestas.
Mas o problema somos nós, humanos, e não eles: enquanto seus habitats permanecem conservados, as florestas atuam como barreiras naturais à transmissão de vírus aos seres humanos, já que os animais hospedeiros raramente entram em contato com humanos.
Em muitos nichos ecológicos, os vírus e seus animais hospedeiros coexistem em equilíbrio uns com os outros. Quando as florestas são destruídas, esse equilíbrio
DESMATAME NTO
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Dra. Márcia Cavalheiro Bento CRM 79.638 é quebrado. O desaparecimento do habitat natural dos seres que vivem nas florestas coloca-os sob uma pressão que ameaça suas vidas.
DESTRUIÇÃO DAS FLORESTAS
As florestas são habitats únicos. Elas abrigam cerca de 80% de todas as espécies conhecidas de animais e plantas terrestres. As florestas tropicais, em especial, contêm mais espécies do que qualquer outro habitat terrestre. As florestas também abrigam cerca de 300 milhões de pessoas, muitas vivendo em comunidades indígenas, e outros 1,6 bilhão de pessoas dependem diretamente delas para sua subsistência.
Entretanto, esses valiosos ecossistemas estão desaparecendo. Estima-se que 75% da cobertura terrestre global já tenha sido substancialmente alterada por ações humanas. Quando florestas ou outros ecossistemas naturais são convertidos em plantações ou pastagens, começa a extinção de espécies. A mudança no uso da terra é a principal causa da perda de biodiversidade.
O destino das florestas, portanto, é crucial para o futuro de nosso planeta e de seus habitantes. A única maneira de desacelerar a extinção em massa de espécies é conservar os ecossistemas naturais que ainda existem e restaurar os habitats degradados. No momento, porém, a destruição desses habitats está avançando rapidamente. Secas, inundações e incêndios, que provavelmente aumentarão com as mudanças climáticas e o desmatamento em curso, ameaçam a integridade e a existência das florestas remanescentes em todos os continentes.
A situação é mais dramática nas florestas tropicais, onde surgem muitas das zoonoses, já que as perdas são maiores – e geralmente irreversíveis. O fator que mais contribui para a destruição das florestas é a agropecuária industrial, em grande parte impulsionada pela produção visando a exportação para regiões como Europa, China e Estados Unidos.
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Além disso, as estradas construídas por madeireiros para acessar áreas de floresta até então intactas geralmente abrem o caminho para a destruição. Elas permitem que árvores de alto valor comercial sejam cortadas e vendidas em todo o mundo e criam acesso a partes praticamente intocadas de ecossistemas, ameaçando a biodiversidade.
O que é preciso entender?
Precisamos entender que proteger a natureza é proteger a nossa saúde. Para reduzir os riscos de transmissão e disseminação de doenças zoonóticas, devemos parar de destruir habitats naturais. As florestas e outros ecossistemas naturais são essenciais não apenas para proteger a biodiversidade, mas também para mitigar as mudanças climáticas e manter o ciclo de água, especialmente o ciclo de água doce e de chuvas que irrigam regiões distantes.
Esses ecossistemas atuam como barreiras naturais contra a propagação de novas zoonoses e devem ser protegidos e restaurados.
FONTE: www.greenpeace. org/brasil
doi.org/10.1016/j. envsci.2020.05.017
Everard, M., Johnston, P., Samtillo, D.,& Staddon, C. (2020).
The role of ecosystems in mitigating and management of
Covid-19 and other zoononoses. Environment Science & Policy, 111,7-17