EDITORIAL_CONSELHO
Chego ao fim de meu mandato orgulhoso de ter presidido esse órgão de tamanha importância para o Clube e seus cerca de 25 mil associados. Orgulhoso de ter representado 136 Conselheiros, todos da mais alta capacidade, trabalhando abnegadamente pelo Clube que amam.
Não importam as diferenças políticas, de grupos e opiniões, pois é na diversidade e no bom debate que crescemos e nos desenvolvemos como associação e pessoas. Embora tantas vezes criticado, há que se reverenciar o Estatuto Social, escrito a cada dia por Sócios abnegados que transpõem seu amor ao Paineiras em letras quase eternas, até que possam ser melhoradas ou adaptadas a novos tempos e necessidades. Não por acaso os legisladores de ontem colocaram como órgãos diretivos, na sequência, a Assembleia Geral de Sócios, o Conselho Deliberativo e a Diretoria Executiva. Certamente isso se justifica pela ordem alfabética dos poderes. Eu, entretanto, gosto de imaginar eventuais mensagens ocultas nas entrelinhas, que coloca os Sócios, através das Assembleias Gerais, como o poder maior, de onde emanam os demais poderes, através do voto e da representatividade.
Depois dos Sócios vem, em igualdade de importância, os demais poderes: O Conselho Deliberativo, como a “Casa dos Representantes dos Sócios”, equiparado à Diretoria Executiva, que tem a árdua e espinhosa missão de transformar em realidade o pensamento, os sonhos e as necessidades de todos. Durante meu mandato, como Presidente do Conselho Deliberativo, foram 16 dos 24 meses, em meio à maior crise de saúde provocada pela pandemia do Covid-19, com 6 (meses) de Clube fechado. Evidente que nosso trabalho foi prejudicado, com tantos projetos se tornando inexequíveis, porém, em nenhum momento, estivemos estagnados. Ao contrário, aprendemos na necessidade e transformamos em realidade antigos debates, verdadeiros dogmas, tal qual as votações mistas presenciais e não presenciais. Demos início à modernização administrativa do Conselho
