Eu no Paineiras: Famílias Que Acolhem

FAMÍLIAS

QUE ACOLHEM

Você sabia que existem, no Brasil, pessoas que acolhem crianças e jovens separados de suas famílias biológicas, por diversas razões? As chamadas famílias acolhedoras surgem como um ponto de luz e esperança para essas vidas, interrompendo um ciclo de abandono, ruptura e, em alguns casos, até violência. Dentro do corpo associativo, o Paineiras conta com uma associada que, junto de sua família, faz parte desse trabalho nobre, acolhendo crianças com poucos meses de vida.

Associada do Clube há aproximadamente 10 anos, Cristina Shinohara integra o trabalho de Famílias Acolhedoras do Instituto Fazendo História. Junto de sua família, de maneira voluntária, ela acolhe bebês e crianças até 6 anos de idade, para que os pequenos tenham um ambiente familiar em um período tão importante do desenvolvimento infantil.

“Nosso trabalho é encher um coraçãozinho de amor. Crianças amadas aprendem a amar e não tem melhor lugar para isso que em um ambiente familiar. Enquanto cuidamos dela o instituto trabalha para que sua situação seja resolvida e ela possa chegar fortalecida para crescer feliz em sua família “do para sempre”. Seja voltando para sua família de origem seja indo para uma família adotiva”, explica a paineirense.

O trabalho envolve ativamente todos da família, como seu marido e seu três filhos. A decisão para integrar essa causa foi tomada em conjunto entre os 5. “E posso dizer que nos sentimos todos muito felizes, honrados e realizados em poder fazer parte dessa grande família de famílias acolhedoras do Instituto Fazendo História”, destaca.

A paineirense enfatiza a importância de esse tipo de iniciativa ser cada vez mais divulgada e conhecida, já que muitas pessoas gostariam de ajudar, participando de um projeto como esse, mas por não terem conhecimento, acabam não tendo essa oportunidade.

“Muita gente não conhece esse trabalho e poucas pessoas sabem que o acolhimento é uma medida de proteção prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente para casos de violação ou ameaça dos direitos das crianças e adolescentes. Há muitas formas de realizar um trabalho social e o trabalho de Famílias Acolhedoras foi a forma que encontramos e nos sentimos realizados em fazer. Tenho certeza de que se mais pessoas conhecessem esse trabalho, se juntariam a essa causa”, ressalta Cristina.

O instituto está aberto para novos voluntários e promove diversos programas que vão desde o acolhimento, nos primeiros meses de vida, até a preparação dos jovens para o mercado de trabalho, em uma faixa de idade mais avançada. São cerca de 40 mil crianças e adolescentes atendidos em todo Brasil.

Ficou interessado em saber mais sobre os trabalhos realizados pelo Instituto Fazendo História ou quer mais informações sobre os programas da instituição? Acesse o site do instituto pelo QR Code a seguir: