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Centro Médico: A Varíola dos Macacos

Um novo motivo para preocupação tem feito parte do noticiário mundial e gerado receio na população que ainda vive a luta contra uma pandemia que abalou pessoas em

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todo o mundo. A popularmente conhecida como varíola do “macaco” se trata de uma doença infecto contagiosa transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. O problema atualmente é tratado como uma emergência de saúde global pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A varíola dos “macacos” é uma zoonose viral: uma doença que foi transmitida aos humanos a partir de um vírus que circula entre animais. Antes do atual surto, ocorria principalmente na África Central e Ocidental, sobretudo em regiões perto de florestas, pois os hospedeiros são roedores e macacos.

NOTIFICAÇÃO DOS CASOS

É importante que todo caso suspeito da doença deve ser notificado imediatamente, em até 24 horas ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS).

• Telefone: (61) 99145-9439 • E-mail: notificadf@gmail.com com com cópia para exantemáticas.df@gmail.com

Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta que, em países onde há transmissão comunitária da monkeypox (caso do Brasil), as ações para interromper a transmissão devem incluir a vacinação direcionada de pessoas com alto risco de exposição à doença.

FONTE: INSTITUTO BUTANTAN, ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, (ONU) – ESCRITÓRIO BRASIL, ONU NEWS DRA. MÁRCIA CAVALHEIRO BENTO CRMSP 79638

É causada pelo vírus monkeypox, que pertence à mesma família (poxvírus) e gênero (orthopoxvirus) da varíola humana. A varíola humana, no entanto, foi erradicada do mundo em 1980, e era muito mais letal. A taxa de letalidade histórica da varíola dos macacos, antes do atual surto, era considerada na faixa de 3% a 6%. O primeiro caso foi detectado em humanos em 1970.

As complicações são mais comuns em pacientes com problemas no sistema imunológico. Os quadros graves estão relacionados ao surgimento de pneumonia, sepse, encefalite (inflamação do cérebro) e infecção ocular, que pode até levar à cegueira.

SINTOMAS CLÁSSICOS

Há alguns sintomas considerados clássicos associados ao vírus Monkeypox. As pessoas que tiverem febre, cefaleia intensa, dores no corpo, mialgia e astenia devem ficar atentos e procurar um médico. Outros sintomas que indicam infeção pelo vírus são:

• Erupções cutâneas (feridas na pele) que afetam primeiro o rosto e depois o restante do corpo e linfoadenoegalias (gânglios inchados que comumente precedem a erupção característica da doença) • As áreas afetadas são: face, palmas das mãos e plantas dos pés, bem como mucosas orais, genitália e conjuntiva. • As erupções na pele, que passam por diferentes fases. Elas começam vermelhas e sem volume, depois ganham volume e bolhas, antes de formar as cascas.

Essas feridas são diferentes das vistas na catapora, sarna, herpes e outras doenças. COMO OCORRE A TRANSMISSÃO?

O Monkeypox é transmitido por meio de gotículas respiratórias, contato com as lesões, contato com fluidos corporais, contato com superfícies e objetos contaminados, especialmente vestimentas e roupas de cama. O período de incubação do vírus pode ser de 6 a 13 dias podendo variar entre 5 e 21 dias.

ORIENTAÇÕES PARA ISOLAMENTO

Os pacientes suspeitos devem ser mantidos em área separada até o atendimento e utilizar máscara cirúrgica desde a triagem até sua chegada no isolamento o mais rápido possível. No caso de isolamento domiciliar, este deve ser monitorado a cada 48 horas pela equipe de saúde da área de residência no sentido de identificar piora dos sintomas ou sinais de gravidade. Eles podem demandar avaliação presencial ou o encaminhamento para internação hospitalar.

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