CENTRO MÉDICO
UM NOVO ALERTA RE
SÍNDROME GRI INFLUENZA
Os casos de síndrome gripal estão em alta em pelo menos nove estados do Brasil. As medidas restritivas contra o coronavírus reduziram a circulação de outros vírus respiratórios. Mas, agora, com menos restrições e a baixa cobertura vacinal contra a influenza, a ameaça do avanço do problema é uma realidade. Ou seja, o país pode começar 2022 com duas epidemias simultâneas: a de Covid-19 e a de gripe. Darwin, uma variante da influenza H3N2, é a responsável pela epidemia que tem ganhado força em São Paulo, Rio de Janeiro e outros estados. As vacinas atuais contra a gripe não apresentam garantias para enfrentar essa cepa.
INFLUENZA OU COVID-19? Ao contrário da Covid, que evolui principalmente a partir do sétimo dia, a gripe causada pelo H3N2 apresenta sintomas agudos já nos primeiros dias. Em relação à transmissão, álcool em gel tem maior importância contra influenza. Isso por que o vírus da gripe permanece sobre as superfícies e, portanto, nas mãos. Por causa da semelhança nos sintomas, as duas infecções podem ser inicialmente confundidas. O diagnóstico, todavia, só é possível com um teste de antígeno. Mas há sinais que podem ajudar a diferenciar as doenças.
A gripe, como é chamada a infecção pelo vírus Influenza, apresenta sintomas agudos logo nos primeiros dias da doença. São estes os principais: • Febre alta • Calafrios • Dores musculares • Tosse • Dor de garganta • Intenso mal-estar • Perda de apetite • Coriza • Congestão nasal (nariz entupido) • Irritação nos olhos
COVID-19 A doença começa a evoluir a partir do sétimo dia, podendo ou não levar a um quadro de insuficiência respiratória. A variante mais recente do coronavírus, a “ômicron”, é mais transmissível que as demais cepas, embora seja menos grave. Os sintomas da variante são diferentes das cepas anteriores do coronavírus. As principais manifestações são: • Dor de garganta • Dor no corpo, principalmente na região da lombar • Congestão nasal (nariz entupido) • Problemas estomacais e diarreia