SAÚDE
A RESPONSABILIDADE DE QUEM ESTÁ AO REDOR Maria lima ressalta a importância das pessoas que acompanham quem está na chamada melhor idade, sejam elas da família ou não. “É preciso o apoio do Estado, da família, da sociedade, da rede de amigos, dos grupos e de instituições que atuem de forma interdisciplinar, em prol do envelhecimento ativo na luta contra o idadismo. É preciso estabelecer ações e ambientes favoráveis, seguros e atentos às necessidades dos idosos, para que eles se mantenham ativos”, enfatiza. E tudo isso é garantido por lei. De acordo com o estatuto do idoso, em seu artigo 20, “ idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade”. Já o artigo 30 indica que ‘é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação,
à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. “Essa rede de suporte social é fundamental nesse processo. O envelhecimento ativo corresponde ao equilíbrio biopsicossocial, à preservação da autonomia e independência e à integralidade do idoso inserido no contexto social, indica a voluntária do Instituto Corrida Amiga.
FUGINDO DA SOLIDÃO Seja para idosos totalmente independentes ou para aqueles que necessitam de assistência especial, a proximidade por meio da escuta, do auxílio, do incentivo e da inclusão fortalecem os vínculos. E vale também a tentativa de manter atualizada e inserida nos meios digitais as pessoas com idade mais avançada. “Outra forma de lidar com a solidão é aprofundar-se em busca de interesses já vividos. Resgatar aquilo que um dia já lhe foi prazeroso pode emergir em