Este suplemento comercial faz parte integrante do Jornal de Notícias e do Diário de Notícias de 27 de setembro de 2016 e não pode ser vendido separadamente
Setembro 2016 | Edição Nº97
Robert Sherman, Embaixador dos E.U.A., visita Fundação João Bento Raimundo
Tributo ao Mestre José Rodrigues
De Alfândega da Fé a V.N. Cerveira
Dia Mundial do Turismo:
Universidade de Coimbra
Fundação João Bento Raimundo
Tema de Capa
“Queremos ajudar... venha ter connosco!â€? A Fundação JoĂŁo Bento Raimundo, instituição emblemĂĄtica que atua no domĂnio social no distrito da Guarda, ĂŠ uma Instituição Particular de Solidariedade Social – IPSS que apoia crianças desde os 4 meses de idade ao primeiro ciclo, utentes portadores de deficiĂŞncia e pessoas idosas e carenciadas. Um dos fatores distintivos da Instituição reside na inovação que emprega no desenvolvimento de inĂşmeras iniciativas sociais. Procurando revelar-se uma instituição aberta ao exterior, onde fomenta profĂcuos laços e sinergias, no dia 14 de setembro foi visitada pelo embaixador dos Estados Unidos da AmĂŠrica, Robert Sherman, na sequĂŞncia de uma anterior visita e por sugestĂŁo do Conselheiro do Embaixador em Fevereiro deste ano. A equipa do PaĂs Positivo acompanhou este evento, organizado pela Presidente do Conselho de Administração da referida Fundação, Dr.ÂŞ MarĂlia Raimundo.
5REHUW 6KHUPDQ HPEDL[DGRU GRV ( 8 $ UHVHUYRX D WDUGH para um pĂŠriplo ao distrito da Guarda e, como nĂŁo poderia deixar de ser, uma boa parte da agenda foi preenchida com a YLVLWD j )XQGDomR -RmR %HQWR 5DLPXQGR e UHFHELGR SHOD 3UHVLGHQWH GR & $ GD )XQGDomR 'U Â? 0DUtOLD 5DLPXQGR TXH FRP D VXD KDELWXDO ERD GLVSRVLomR Gi DV ERDV YLQGDV DR 6U (PEDL[Ddor, a par com os funcionĂĄrios da instituição, num ambiente de IHVWD H DOHJULD SUySULRV GH WmR LOXVWUH YLVLWD 2 HYHQWR WHP LQtFLR QD FUHFKH ´RQGH DV FULDQoDV VmR DFROKLdas, amadas, respeitadas e ajudadas a crescer num ambiente harmonioso e organizadoâ€?; a visita prossegue para o CAO - Centro de Atividades Ocupacionais, onde sĂŁo acolhiGDV SHVVRDV ´ItVLFD H PHQWDOPHQWH GHVIDYRUHFLGDVÂľ $TXL D sua integração social e reabilitação “sĂŁo as tarefas mais comSOLFDGDVÂľ 2 &$2 GHVWLQD VH D ´UHFXSHUDU DV IDFXOGDGHV PHQWDLV RX ItVLFDVÂľ EHP FRPR R GHVHQYROYLPHQWR ´GDV VXDV FDSDFLGDGHV UHPDQHVFHQWHV Âľ $ SUiWLFD HGXFDWLYD GHYH ´GHVHQURODU VH QXP DPELHQWH ULFR HP HVWtPXORV FRP D IXQção de promover a dignidade e a riqueza do diferenteâ€? subOLQKD 0DUtOLD 5DLPXQGR VHPSUH DFRPSDQKDGD SHOR ROKDU DWHQWR GR 6U (PEDL[DGRU GRV (VWDGRV 8QLGRV GD $PpULFD TXH ID] TXHVWmR GH LQWHUDJLU FRP RV XWHQWHV
Um dos pontos altos da visita coincidiu com uma dança protagonizada pelos utentes, na sala multimĂŠdia, que terminou com a entrega de presentes feitos pelos utentes do CAO ao convidado, que agradece em portuguĂŞs com um tom surpreendido: “Para mim? Muito obrigado!â€? e “Bom trabalho!â€?, disponibilizando-se ainda para perpetuar o momento HP IRWRJUDĂ€DV FRP RV XWHQWHV
Ficha TĂŠcnica: Propriedade e Edição: Actualidades do SĂŠculo, Lda. | Morada: Avenida da RepĂşblica, 872, Sala 5.1, 4430-190 V. N. Gaia DepĂłsito Legal: 215441/04 | Editora: Ana Mota | Publicidade: Moura Lopes | Email: geral@aseditora.pt Distribuição Mensal Gratuita com o Jornal de NotĂcias e o DiĂĄrio de NotĂcias. Propriedade e Direitos: 7RGRV RV WH[WRV H IRWRJUDÂżDV VmR SURSULHGDGH H[FOXVLYD GR 3DtV 3RVLWLYR H QmR SRGHP VHU WRWDO RX SDUFLDOPHQWH UHSURGX]LGRV VHP SHUPLVVmR SUpYLD
Fundação JoĂŁo Bento Raimundo Numa das salas destinadas aos bebĂŠs de que a Fundação dispĂľe, ĂŠ surpreendido com a festa de aniversĂĄrio de um GRV XWHQWHV PDLV QRYRV )HOLFLWD RV SDLV H R XWHQWH FRP XP sorriso e os votos de “feliz aniversĂĄrioâ€? e, contagiado pela ERD GLVSRVLomR UHLQDQWH DFHLWD XPD IDWLD GH EROR
$V VDODV GH ÀVLRWHUDSLD WHUDSLD GD IDOD H GH EHP HVWDU SDUD DV SHVVRDV FRP GHÀFLrQFLD PDLV SURIXQGD GHVSHUWDP SDUD XPD UHDOLGDGH ´HVFRQGLGD GD VRFLHGDGH¾ UHIHUH 'U � 0DUtOLD 5DLPXQGR DR LOXVWUH YLVLWDQWH
2 SULPHLUR /DU 5HVLGHQFLDO DFROKH XWHQWHV FRP GHĂ€FLrQcia profunda, existindo ainda outro lar residencial que serYH XWHQWHV SUHVWDQGR XP ´DSRLR SURĂ€VVLRQDOÂľ R TXH QmR VHULD SRVVtYHO VH HVWHV SHUPDQHFHVVHP MXQWR GDV IDPtOLDV QDV VXDV UHVLGrQFLDV Âľ (VWmR HTXLSDGRV FRP TXDUWRV FRORULdos, uma sala de refeiçþes e uma copa, dispondo de assisWrQFLD PpGLFD SVLFyORJR Ă€VLRWHUDSHXWD JLQiVLR HTXLSDGR com material especializado e equipamentos sanitĂĄrios DGDSWDGR jV VXDV GLĂ€FXOGDGHV $ SUHVLGHQWH GR & $ GD )XQGDomR -RmR %HQWR 5DLPXQGR acompanha Robert Sherman e responde a todas as suas questĂľes, reiterando o “cuidado muito especial dedicado a HVWHV XWHQWHV (OHV HVWmR IHFKDGRV QXP PXQGR Vy GHOHV PDV fazemos questĂŁo de que os mais novos convivam com estes utentes e aprendam, desde muito cedo, a respeitar a difeUHQoD Âľ FRQFOXL
A caminho da ResidĂŞncia SĂŠnior da Fundação JoĂŁo Bento 5DLPXQGR 'U Â? 0DUtOLD 5DLPXQGR DSUHVHQWD R HTXLSDPHQWR DR HPEDL[DGRU GRV ( 8 $ ´ GLVS}H GH XPD RIHUWD SULYDGD H S~EOLFD SDUD RV XWHQWHV PDLV FDUHQFLDGRV 'HVWLQD VH D pessoas com “idade igual ou superior a 65 anos que tenham vontade de ingressar numa instituição dinâmica e activa FRPR D QRVVD Âľ (VWD ´WHP FRPR REMHFWLYR VDWLVID]HU DVSHFWRV VRFLDLV GH VD~GH DOLPHQWDUHV FXOWXUDLV H SHVVRDLVÂľ
Ao entrar na residĂŞncia SĂŠnior, Robert Sherman ĂŠ recebido pelas crianças do prĂŠ-escolar e do Centro de Estudos e pelos idosos, que o surpreendem ao som de “You are my sunshiQHÂľ (PRFLRQDGR R HPEDL[DGRU MXQWD VH DR FRUR H DFRPSDQKD R FkQWLFR HQWRDGR SHODV FULDQoDV
Fundação João Bento Raimundo
Recebe as oferendas feitas pelas crianças e faz questão de cumprimentar todos os sÊniores presentes na sala, num moPHQWR LQWLPLVWD H HPRWLYR
A visita prossegue pelas instalaçþes da Residência SÊQLRU 0DUtOLD 5DLPXQGR DÀUPD TXH ´TXHUHPRV SURSRUcionar conforto e qualidade de vida a todos que aqui reVLGDP 2 QRVVR LQWXLWR IRL R GH DEULU XP QRYR PXQGR j WHUFHLUD LGDGH RIHUHFHPRV VHUYLoRV SURÀVVLRQDLV GH HOHvada qualidade, sempre de acordo com as necessidades GH FDGD XP¾
Com capacidade mĂĄxima para 50 residentes, todos os quartos dispĂľem de instalação sanitĂĄria privada, telefone, televiVmR /&' H[SRVLomR VRODU FRIUH SULYDWLYR DFHVVR D ,QWHUQHW wirelless, televisĂŁo por cabo e todas as ajudas tĂŠcnicas neFHVViULDV ´2IHUHFHPRV XPD VpULH GH VHUYLoRV SHUVRQDOL]Ddos, tais como cuidados mĂŠdicos e de enfermagem, ginĂĄsio, MDFX]]L DURPDWHUDSLD IRWRWHUDSLD PDVVDJHQV H Ă€VLRWHUDSLDÂľ DĂ€UPD 'U Â? 0DUtOLD 5DLPXQGR HQTXDQWR PRVWUD DOJXPDV GDV VDODV GD UHVLGrQFLD VpQLRU $ SURJUDPDomR VRFLDO H FXOWXUDO p GLYHUVLĂ€FDGD H HQTXDGUDda de acordo com as expectativas, vontades e gostos pesVRDLV ([LVWHP ´DXODV GH GDQoD JLQiVWLFD SRVLFLRQDPHQWR corporal, pintura, trabalhos manuais, mĂşsica, colĂłquios tePiWLFRV VDtGDV DR H[WHULRU YLVLWDV O~GLFDV H FXOWXUDLV DVVLVtĂŞncia a peças de teatro, cinema eexposiçþes culturais diverVDV $ RIHUWD GH XPD DOLPHQWDomR VDXGiYHO H HTXLOLEUDGD nĂŁo foi descurada e temos sempre em consideração as patologias, necessidades e gostos dos sĂŠnioresâ€? conclui a PresiGHQWH GR & $ 'D )XQGDomR -RmR %HQWR 5DLPXQGR 1R Ă€QDO GD YLVLWD 'U Â? 0DUtOLD 5DLPXQGR DQXQFLD TXH HP 2017,serĂĄ inaugurada a ResidĂŞncia de Estudantes da GuarGD ´(VVD UHVLGrQFLD p GHVWLQDGD D MRYHQV FDUHQFLDGRV TXH queiram vir estudar para a Ensiguarda mas que, devido Ă s suas carĂŞncias econĂłmicas, nĂŁo possam suportar o valor do VHX DORMDPHQWR H DOLPHQWDomR 2 IXWXUR HTXLSDPHQWR VHUYLUi GH DSRLR j (QVLJXDUGD (VFROD 3URĂ€VVLRQDO GD *XDUGD VXEWUDLQGR DVVLP XPD FDUrQFLD LGHQWLĂ€FDGD QR GLVWULWR (VWH investimento ronda 1 milhĂŁo de euros!â€? 5REHUW 6KHUPDQ GHVSHGH VH IHOLFLWDQGR 'U Â? 0DUtOLD 5DLPXQGR SHOR VHX DQ~QFLR H GL] VH ´PXLWR JUDGDGR FRP D QRWtFLDÂľ Revelando que “teve muito gosto em a conhecer manifesta publicamente o seu intuito de voltar a visitar a Fundação e as LQVWDODo}HV GD 5HVLGrQFLD GH (VWXGDQWHV GD *XDUGD Antes de terminar a visita Ă Fundação JoĂŁo Bento RaimunGR 5REHUW 6KHUPDQ IDORX FRP D HTXLSD GR 3DtV 3RVLWLYR H GHFODURX TXH ´p XPD IXQGDomR HVSDQWRVD (VWRX PXLWR LPpressionado! Conheço muitas obras com intuitos semelhantes ao da Fundação JoĂŁo Bento Raimundo nos Estados UniGRV PDV QXQFD YL QDGD VHPHOKDQWH D HVWD LQVWLWXLomR e XPD REUD GH TXH RV SURWXJXHVHV GHYHP Ă€FDU PXLWR RUJXOKRVRV H DFDULQKDU SRUTXH p YLVtYHO D SUHRFXSDomR FRPR EHP HVWDU GH WRGRV RV XWHQWHV GHVGH RV PDLV QRYRV DRV VpQLRUHV 3DUDbĂŠns Fundação JoĂŁo Bento Raimundo, Ă sua direção e funFLRQiULRV Âľ FRQFOXL
Investigação de excelência
CIIMAR
Nova sede do CIIMAR no Terminal de Cruzeiros de LeixĂľes poderĂĄ revelar-se um case study As novas instalaçþes do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto, no Terminal de Cruzeiros do Porto de LeixĂľes, em Matosinhos, estĂŁo a funcionar plenamente, aguardando apenas a concretização do biotĂŠrio. Da autoria do arquitecto LuĂs Pedro Silva, professor da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, o novo terminal acolheu cerca de 200 investigadores do CIIMAR, incluindo estudantes de licenciatura, mestrado e doutoramento da Universidade do Porto, distribuĂdos pelos vĂĄrios laboratĂłrios situados no 2Âş piso do edifĂcio. Para alĂŠm dos laboratĂłrios e gabinetes, existe ao nĂvel da cave um novo biotĂŠrio – em certificação pela Direcção Geral de VeterinĂĄria – que servirĂĄ para a criação e manutenção de organismos aquĂĄticos utilizados para fins experimentais. Estas instalaçþes darĂŁo apoio fundamental ao desenvolvimento das ĂĄreas de Alteraçþes Globais e Serviços dos Ecossistemas, Aquacultura e Biotecnologia Marinha do CIIMAR.
As instalaçþes de CiĂŞncia e Tecnologia no novo Terminal de Cruzeiros integram o Parque de CiĂŞncia e Tecnologias do Mar da Universidade do Porto, constituĂdo por duas unidades distintas. No lado norte, em Leça da Palmeira, estĂĄ situado o Polo do Mar do UPTEC, onde estĂŁo jĂĄ incubadas empresas da ĂĄrea das CiĂŞncias e Tecnologias do Mar, enquanto que o molhe sul acolhe o edifĂcio sede do CIIMAR. Na instalação do CIIMAR, os visitantes podem observar o interior dos laboratĂłrios em pleno funcionamento atravĂŠs das suas fachadas de vidro e percorrer as H[SRVLo}HV GH GLYXOJDomR FLHQWtĂ€FD H[postas no Ăşltimo piso do edifĂcio. Em entrevista, VĂtor Vasconcelos, Presidente da Direcção do CIIMAR abre-nos as portas a esta nova sede, que jĂĄ vai contribuindo para o alargamento de novos horizontes, materializados em linhas de investigação, num centro de investigação que, em apenas 16 anos e com orça-
mentos muito reduzidos face aos seus congĂŠneres, jĂĄ conquistou o reconhecimento internacional. Quem visita o actual edifĂcio do Terminal de Cruzeiros do Porto de LeixĂľes e testemunha o trabalho ali desenvolvido pelas vĂĄrias entidades instaladas, facilmente percebe o desĂgnio que o mar pode e deve representar para a economia nacional. Turismo, investigação, pescas, saĂşde‌ Uma panĂłplia de domĂnios potenciadores de valor acrescentado que, trabalhados em proximidade, fomentando ligaçþes entre diversas instituiçþes e entidades e gerando sinergias, poderĂŁo resultar num cluster gerador de emprego, conhecimento, GLQDPL]DomR HFRQyPLFD H DĂ€UPDomR QR panorama internacional‌ Em suma, tudo o que o paĂs precisa. A nova sede do CIIMAR enquadra-se perfeitamente nestas premissas. Instalaçþes modernas, proximidade com o contexto operacional, ou seja, o mar e com outros
Professor Doutor VĂtor Vasconcelos, Presidente do CIIMAR
agentes envolvidos nesse mesmo contexto. O nosso “guiaâ€?, VĂtor Vasconcelos, descreve as instalaçþes: “Temos cinco gabinetes, onde se encontra a Direcção, o Gabinete de GestĂŁo de CiĂŞncia e Tecnologia, a InformĂĄtica e o Director Administrativo; No piso 2, temos os laboratĂłrios, a vertente administrativa relacionada com FRQWDELOLGDGH Ă€QDQoDV H FRQWUDWDomR pĂşblica; no piso 2A, temos cerca de 20 gabinetes, onde estĂŁo os investigadores e, na cave, temos o biotĂŠrio, com 15 salas climatizadas para cultivar algas, peixes e invertebrados, onde se farĂĄ tudo o que tem a ver com aquacultura e biotecnologia marinha. Este edifĂcio resultou efectivamente numa obra complexa e a instalação dos laboratĂłrios teve alguns percalços. O Terminal de Cruzeiros estĂĄ em funcionamento desde Julho do ano passado, altura em que seria suposto virmos para cĂĄ mas, entretanto, surgiram alguns problemas estruturais e de acessibilidade que adiaram a transferĂŞncia. Por outro lado, sendo o CIIMAR um centro de investigação, nĂŁo podĂamos interromper a actividade e deparĂĄmos igualmente FRP DOJXPDV GLĂ€FXOGDGHV DR QtYHO GD logĂstica pois, como devem compreender, nĂŁo ĂŠ propriamente fĂĄcil transportar um centro como este de um local para outro. Faseadamente, planeĂĄmos D WUDQVLomR GH ODERUDWyULRV H Ă€QDOPHQte, estamos instalados‌â€? Mas nĂŁo se pense que este foi um trajecto fĂĄcil‌ O CIIMAR foi uma das poucas entidades que viu consagrada a intenção de se transferir para Matosinhos. Um dos argumentos reside obviamente no prestĂgio alcançado pela instituição em termos internacionais, que sustentou o acesso a fundos comunitĂĄrios. Finalmente, dignidade tambĂŠm ao nĂvel das instalaçþes, como testemunha VĂtor Vasconcelos: “Agora, digo que condiz a cara com a careta‌ De facto, o CIIMAR ĂŠ uma instituição que congrega muita FRPSHWrQFLD GR SRQWR GH YLVWD FLHQWtĂ€FR quer a nĂvel nacional, quer internacional. Neste momento, estamos envolvidos em inĂşmeros projectos europeus, somos solicitados para colaboraçþes internacionais de grande dimensĂŁo e temos uma
CIIMAR
WD[D GH SXEOLFDomR GH DUWLJRV FLHQWtĂ€FRV muito superior Ă de muitos outros centros de investigação de nĂvel mundial com um orçamento muito inferior. Isto demonstra claramente a nossa capacidade de execução e a qualidade do nosso trabalhoâ€?. Na sua gĂŠnese, o CIIMAR nĂŁo projecta fronteiras de actuação. A ligação a outros centros congĂŠneres mundiais ĂŠ uma realidade enraizada ao longo dos seus 16 anos de existĂŞncia e sĂŁo vĂĄrios os projectos europeus em decurso na instituição: “Temos vĂĄrios. Posso citar XP FKDPDGR 12025),/0 Ă€QDQFLDdo pelo Horizonte 2020, que visa encontrar substâncias de origem marinha a partir de microalgas e cianobactĂŠrias que possam ser usadas no combate a infecçþes hospitalares por bactĂŠrias multirresistentes, principalmente nas situaçþes que estamos a analisar, nas prĂłteses e nos cateteres. Muitas vezes, existem bactĂŠrias que se alojam nestes GLVSRVLWLYRV IRUPDQGR ELRĂ€OPHV SHOtculas de bactĂŠrias muito difĂceis de combater com antibiĂłticos. Este ĂŠ um dos projectos europeus em que estamos envolvidos hĂĄ um ano e temos jĂĄ resultados muito promissores no encontro de novas substâncias que poderĂŁo depois ser incorporadas em nano partĂculas, que serĂŁo depois incorporadas nas prĂłteses ou nos cateteres. SĂŁo projectos muito importantes que, por um lado nos ligam com vĂĄrias instituiçþes europeias – sĂŁo obrigatoriamente
consĂłrcios entre centros de investigação e universidades com empresas exactamente para que o produto da investigação nĂŁo seja apenas materializaGR HP DUWLJRV FLHQWtĂ€FRV PDV VH WUDGXza igualmente em produtos de valor acrescentadoâ€?. Entretanto, a proximidade fĂsica com o mar poderĂĄ traduzir-se em mais-valias tambĂŠm resultantes dos novos‌ vizinhos: “NĂłs viemos para cĂĄ por vĂĄrios motivos. Por um lado, porque, sendo o CIIMAR um centro de investigação marinha e ambiental, fazia todo o sentido estar perto do mar. Efectuaremos muitos trabalhos no BiotĂŠrio que precisam de ĂĄgua salgada e, estando aqui, teremos XP Ă X[R FRQWtQXR GH iJXD VDOJDGD (VVH ĂŠ o motivo principal mas existem outros, nomeadamente o acesso a este ecossistema de entidades, como a APDL, a Docapesca, o IPMA‌â€? Como centro de investigação de topo, o CIIMAR tem vindo a atrair a preferĂŞncia dos melhores investigadores mundiais, que procuram a instituição para desenvolverem os seus doutoramentos ou trabalhos periĂłdicos. Os nĂşmeros, testemunhados pelo tambĂŠm investigador VĂtor Vasconcelos, falam por si: “Hoje somos mais de 400, embora nĂŁo estejam todos neste edifĂcio, uma vez que, alĂŠm da sede, o CIIMAR integra cinco unidades orgânicas na Universidade do Porto: Faculdade de CiĂŞncias, ICBAS, FarmĂĄcia, Direito e Engenharia. Temos investigadores em todas essas instituiçþes, bem como na Universidade da Madeira e, al-
guns deles, tĂŞm aĂ os seus laboratĂłrios. TambĂŠm neste edifĂcio sede temos investigadores dessas vĂĄrias instituiçþes. Fomos criados no ano 2000 e, apesar de ainda nĂŁo termos chegado Ă maioridade, a nossa evolução do ponto de vista do nĂşmero de investigadores, da carteira de SURMHFWRV GDV SXEOLFDo}HV FLHQWtĂ€FDV RX da formação pĂłs-graduada ĂŠ muito sigQLĂ€FDWLYD 3RU RXWUR ODGR WDPEpP UHFHbemos anualmente muitos alunos de paĂses como o Peru, MĂŠxico, Brasil, Ă?ndia, AustrĂĄlia, Espanha‌ Temos gente de praticamente todo o mundo que nos procura para fazer doutoramentos ou partes dos seus trabalhosâ€?. Se, em termos fĂsicos, qualquer instalação representa limitaçþes quanto ao crescimento, esta nova infra-estrutura que alberga o CIIMAR poderĂĄ, no entender de VĂtor Vasconcelos, potenciar um incremento substancial ao nĂvel da qualidade: “Confesso que, neste edifĂcio temos uma limitação quanto ao crescimento do ponto de vista numĂŠri-
co. Mas podemos crescer em qualidade, conseguindo atrair gente mais competente. Estamos a fazer esse esforço, nomeadamente atravĂŠs de bolsas europeias e mesmo fora da Europa, que nos permitam atrair os melhores a nĂvel mundial, para que possam vir para cĂĄ GXUDQWH DOJXQV SHUtRGRV RX DWp Ă€FDUHP cĂĄ, como jĂĄ sucedeu. Em suma, a ideia ĂŠ crescer em qualidade e aproveitar, em simultâneo, colaboraçþes que temos, nomeadamente a do IPMA, com o qual temos um protocolo que visa dinamizarmos o laboratĂłrio que esta entidade possui no molhe Ă entrada desta infra -estrutura. Com o acesso ao mar, existem muitas experiĂŞncias e trabalhos em DTXDFXOWXUD TXH SUHFLVDP GH Ă X[R contĂnuo de ĂĄgua do mar e que nĂŁo conseguirĂamos desenvolver no anterior edifĂcio. Neste momento, estamos a desenvolver um programa, o INNO90$5 Ă€QDQFLDGR SHOR 1RUWH HP cerca de 4,2 milhĂľes de euros, com trĂŞs linhas de investigação: uma na ĂĄrea da biotecnologia marinha (NOVELMAR), outra no estudo de ecossistemas e de riscos ambientais (ECOSERVICES) e outra ainda que tem a ver com a aquacultura (INSEAFOOD). Neste Ăşltimo, estamos a desenvolver projectos de ostras e de ouriços-do-mar, duas espĂŠcies que nĂŁo conseguirĂamos trabalhar se estivĂŠssemos no anterior edifĂcio. SigQLĂ€FD LVWR TXH D QRVVD YLQGD SDUD HVWH edifĂcio representa uma mais-valia tambĂŠm ao nĂvel das novas abordagens que podemos desenvolverâ€?.
³2 SURMHWR %/8(DQG*5((1 UHFHEH ¿QDQFLDPHQWR GR 3URJUDPD GH ,QYHVWLJDomR H ,QRYDomR +RUL]RQWH GD 8QLmR (XURSHLD DR DEULJR GR DFRUGR GH VXEYHQomR 1ž ´
Ensino Superior & Investigação
CMAF-CIO
A aposta na investigação aplicada ao quotidiano de colaboração com cientistas das nossas åreas e que continua a dar frutos. TambÊm recebemos estudantes para a realização de investigação, nomeadamente, pessoas com bolsas pós-doutorais. Graças aos concursos que realizamos para bolsas de pós-doutoramento, chegamnos candidaturas de toda a parte. Portanto, acredito que somos vistos como um centro de investigação de referência internacional.
Entrevista aos representantes e investigadores do Centro de MatemĂĄtica, Aplicaçþes de Fundamentos e Investigação Operacional (CMAF-CIO): LuĂs Rodrigues (Coordenador do Centro), Nicolas Van Goethem, Pedro Castro e MaĂra Aguiar.
Pedro Castro (PC) – Recentemente, tivemos mesmo o caso de uma pessoa que veio da China e outra do IrĂŁo, pagas pelos respetivos governos para virem trabalhar no nosso centro. A nĂvel geral, tem havido essa procura com investigadores que jĂĄ sĂŁo conhecidos na ĂĄrea, ou que possuam especialização numa determinada ĂĄrea e que, atravĂŠs das revistas FLHQWtĂ€FDV FRQKHFHP R QRVVR FHQWUR H R elegem.
LuĂs Rodrigues, Coordenador do CMAF-CIO
1D YRVVD RSLQLmR TXDO p D LPSRUtância do CMAF-CIO para o mundo acadĂŠmico e para a sociedade nacional? MaĂra Aguiar (MA) – O Centro de MatemĂĄtica, Aplicaçþes de Fundamentos e Investigação Operacional (CMAFCIO) ĂŠ uma unidade de investigação da Faculdade de CiĂŞncias da Universidade de Lisboa. O centro ĂŠ atualmente organizado em sete grupos de pesquisa e começa a ser reconhecido internacionalmente pela qualidade da investigação que produz, tanto na ĂĄrea da matemĂĄtica pura, como na matemĂĄtica aplicada. LuĂs Rodrigues (LR) – O nosso novo e atual centro resulta da fusĂŁo dos antigos Centro de MatemĂĄtica, Aplicaçþes de Fundamentos e Centro de Investiga-
ção Operacional, o que acabou por juntar o que melhor havia das duas equipas, para a criação de um centro com valências aumentadas. Fazemos investigação em matemåtica indo desde de matemåtica pura, desde os fundamentos, desde a lógica matemåtica, atÊ às aplicaçþes muito concretas. Agora, cobrimos um espectro de åreas que provavelmente não se encontra facilmente noutras universidades. MA – A pesquisa que se realiza no CMAF-CIO complementa o ensino universitårio, proporcionando um aperfeiçoamento formativo dos alunos, estudiosos ou cientistas. É tambÊm de fundamental importância para o desenvolvimento local, regional e nacional, uma vez que os resultados gerados são difundidos não só dentro da Universidade, mas em confe-
rĂŞncias internacionais, proporcionando ao paĂs um reconhecimento na ĂĄrea da SHVTXLVD FLHQWtĂ€FD $WXDOPHQWH HQFRQtramos uma realidade que nos assusta, a SHVTXLVD FLHQWtĂ€FD GR QRVVR SDtV GHYHULD ser melhor explorada por todos nĂłs. Entretanto, as verbas disponĂveis para a pesquisa limitam os projetos mais ambiciosos, e atĂŠ mesmo a formação de novos cientistas. Como ĂŠ que o CMAF-CIO se posiciona a nĂvel internacional? Podem DĂ€UPDU TXH VmR XPD UHIHUrQFLD SDUD D LQYHVWLJDomR" LR – Podemos dizer que temos muitos visitantes internacionais. Temos colaboração ao nĂvel da investigação com muitas universidades europeias e americaQDV 2 LQWHUFkPELR FLHQWtĂ€FR p XPD FRQVtante e possuĂmos uma grande histĂłria
Qual ĂŠ o principal objeto de estudo e o impacto social e acadĂŠmico da LQYHVWLJDomR GHVHQYROYLGD QR VHX grupo de pesquisa? MA – O grupo “BiomatemĂĄtica e EstatĂsticaâ€? ĂŠ um grupo de pesquisa interdisciplinar/multidisciplinar. Desenvolvemos modelos matemĂĄticos aplicados a doenças infeciosas, parametrizados em dados reais epidemiolĂłgicos. A nossa investigação ĂŠ feita utilizando vĂĄrias ferramentas na teoria dos sistemas dinâmicos e estatĂstica, para compreender melhor a propagação de doenças em populaçþes, e anĂĄlise das possĂveis estratĂŠgias de controle a serem utilizadas em diferentes cenĂĄrios epidemiolĂłgicos. Os nossos resultados sĂŁo disponibilizados para as autoridades de SaĂşde PĂşblica e podem ser utilizados durante as decisĂľes para a prevenção e controle de doenças infeciosas. PC – No meu grupo, trabalhamos para a otimização de processos industriais. Basicamente, desenvolvemos meios matemĂĄticos para otimizar a produção de fĂĄbricas. Muitas fĂĄbricas que requerem um consumo de eletricidade inten-
CMAF-CIO YDV SURSRVWDV GH SHVTXLVD SRVVDP VHU Ă€nanciadas, em breve. Como analisam o desenvolvimento do Centro e dos vossos respetivos JUXSRV GH LQYHVWLJDomR QRV SUy[Lmos 10 anos? LR – Imagino que serĂĄ diferente. Espero que o Centro sofra uma efetiva renovação, com uma implantação mais sĂłlida, um maior nĂşmero de ligaçþes internacionais e um maior impacto, dentro do nosso paĂs. Por isso, temos vindo a optar por chamar o maior nĂşmero possĂvel de bolseiros de pĂłs-doutoramento, nas vĂĄrias ĂĄreas em que trabalhamos, para conseguirmos uma renovação da equipa, algo bastante importante, e para haver uma continuação frutĂfera do nosso trabalho. Neste momento, nĂŁo podemos TXHL[DU QRV GH IDOWD GH FRQGLo}HV Ă€QDQceiras. Como a competição ĂŠ a nĂvel mundial, por vezes nĂŁo ĂŠ fĂĄcil chamar para Portugal os melhores candidatos internacionais.
Nicolas Van Goethem
sivo, por exemplo, chegam a nĂłs. Os processos industriais querem tomar partido dos preços mais baixos para realizar as suas tarefas de produção em paĂses em que a eletricidade ĂŠ mais barata para que o seu custo de produção seja inferior. VĂĄrios empresĂĄrios queixam-se dos preços elevados praticados em Portugal. Os modelos matemĂĄticos permitem a introdução de novas formas de produção. AtravĂŠs do desenvolvimento dos computadores, na Ăşltima dĂŠcada, todas as empresas recolheram dados de todo o tipo. Estamos a entrar numa era em que estas empresas pretendem utilizar esses dados retirados, durante toda a sua atividade, nas vĂĄrias unidades de negĂłcio, para utilizĂĄ-los da melhor forma e tornar a proGXomR PDLV HĂ€FD] TXHU DR QtYHO GDV UHdes de abastecimento, dos comportamentos do consumidor, e das rotas de transporte dos produtos. Nesse sentido, temos parcerias com algumas multinacionais e, graças aos modelos matemĂĄticos, vĂŞem o seu desempenho melhorar. Nicolas Van Goethem (NVG) – JĂĄ o meu grupo realiza investigação matemĂĄtica aplicada Ă mecânica. É a solução de uma dada equação que nos diz onde uma peça de material elĂĄstico vai se tornar mais fraca, e onde uma fenda
vai se criar e se propagar na peça. Estudamos um dado modelo, confrontamos os resultados obtidos com uma experiĂŞncia real e, assim, validamos ou nĂŁo esse mesmo modelo. Qualquer parte da vida observĂĄvel ĂŠ gerida pela matemĂĄtica. As tecnologias sĂŁo um grande exemplo e a investigação matemĂĄtica possibilita o desenvolvimento tecnolĂłgico. Para construir algo, ĂŠ preciso conhecer as equaçþes que envolvem os materiais. É aqui que incide o nosso trabalho, que levamos a cabo com os nossos alunos. HĂĄ algum projeto a decorrer que possam mencionar? MA – O grupo “BiomatemĂĄtica e EstatĂsticaâ€? fez parte de muitos projetos de pesquisa, nacionais e internacionais, sendo TXH WHPRV GRLV SURMHWRV HXURSHXV Ă€QDQciados pelo FP7. Estamos a participar ativamente, desde janeiro de 2012, no projeto Europeu DENFREE, no qual lideramos o Work-package “descriptive and predictive models for dengue feverâ€?. Este projeto faz parte de trĂŞs grandes SURMHWRV Ă€QDQFLDGRV SHOD 8QLmR (XURpeia sobre a investigação da dengue e, juntos, sĂŁo a maior atividade atualmente Ă€QDQFLDGD HP SHVTXLVD GD GHQJXH HP todo o mundo. Esperamos poder participar em outras iniciativas internacionais e nacionais, e trabalhamos para que as no-
MA – Nos Ăşltimos cinco anos, o nosso grupo publicou mais de 25 artigos cientĂĂ€FRV H RXWUDV YiULDV SXEOLFDo}HV FRPR capĂtulos de livros e proceedings de conferĂŞncias. Os membros do nosso grupo tĂŞm participado ativamente em conferĂŞncias e workshops internacionais, com PDLV GH DSUHVHQWDo}HV FLHQWtĂ€FDV
Pedro Castro
como palestras e apresentaçþes de posteres. Com uma larga experiĂŞncia em orgaQL]DomR GH HQFRQWURV FLHQWtĂ€FRV RUJDQLzĂĄmos e celebrĂĄmos, durante os Ăşltimos sete anos, o Workshop anual DSABNS que contou com a participação de cientistas de mais de 20 paĂses. Desde 2009, realizamos mais de 10 sessĂľes especiais e mini-simpĂłsios de BiomatemĂĄtica, durante conferĂŞncias internacionais de matemĂĄtica aplicada. A divulgação dos nossos resultados ĂŠ vasta, atravĂŠs de seminĂĄrios regulares para cientistas internacionais. Por isso, a previsĂŁo ĂŠ muito otimista para o futuro prĂłximo. Antecipo um aumento considerĂĄvel da produWLYLGDGH FLHQWtĂ€FD FRP SXEOLFDo}HV GH WUDEDOKRV FLHQWtĂ€FRV HP UHYLVWDV GH UHQRme e grande impacto, networking, colaboraçþes e disseminação dos nossos resultados. PC – Prevejo uma ligação ainda maior com as empresas, no que toca Ă informĂĄtica, na realização de software validado que seja utilizado no quotidiano, por exemplo. NVG – Sobretudo, espero tambĂŠm que o estado da investigação em Portugal seja PHQRV Ă XWXDQWH H TXH KDMD XP PtQLPR de estabilidade, para que este paĂs consiga, cada vez mais, destacar-se, a nĂvel internacional.
Ensino Superior & Investigação
Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
“No plano nacional, somos indiscutivelmente a maior faculdade de Direito�
SERVIÇOS DE APOIO AOS ALUNOS
Fundada hĂĄ 103 anos, a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa ĂŠ, todos os anos, a escolha de centenas e centenas de alunos, oriundos nĂŁo sĂł de Portugal, como de vĂĄrios paĂses de todo o mundo. O PaĂs Positivo falou com o diretor da faculdade, Pedro Romano Martinez, para perceber o que coloca esta instituição na linha da frente do ensino do Direito.
Localizada no campus da Cidade UniversitĂĄria, a Faculdade de Direito da Universidade GH /LVERD )'8/ p XPD UHIHUrQFLD D QtYHO nacional e internacional, pela constante renovação tecnolĂłgica dos seus mĂŠtodos de ensino e abertura ao estudo dos fenĂłmenos transnacionais. “No plano nacional, somos indiscutivelmente a maior faculdade, seja em nĂşmero de alunos, professores e funcionĂĄrios, seja pelo nĂşmero de cursos e disciplinas que oferecemos, seja atĂŠ pela nossa produção FLHQWtĂ€FD &RPSDUDWLYDPHQWH FRP RXWUDV IDculdades de Direito do paĂs, somos a que mais liçþes e teses tem publicadasâ€?, começa assim por explicar em entrevista ao PaĂs Positivo o diretor da FDUL. A oferta formativa da FDUL contempla a licenciatura em Direito, Mestrado em DireiWR H 3UiWLFD -XUtGLFD 0HVWUDGR HP 'LUHLWR H &LrQFLD -XUtGLFD 0HVWUDGR HP ,QWHULRULGDde e Relaçþes Transfronteiriças e Doutoramento em Direito, alĂŠm de vĂĄrias PĂłs-Graduaçþes e PĂłs-Doutoramentos. SĂł ao 1.Âş ano da licenciatura de Direito tĂŞm acesso, anualmente, cerca de 600 alunos, que fazem parte de um corpo discente que ultrapassa os quatro milhares, oriundos nĂŁo sĂł de Portugal, mas tambĂŠm de paĂses como a AlePDQKD %pOJLFD +RODQGD ,WiOLD 3ROyQLD Ucrânia e China. Contudo, a lusofonia ocu-
UHYLVWDV H HYHQWRV FLHQWtĂ€FRV WrP VLGR R FRrolĂĄrio de todo um trabalho e estratĂŠgia SDUD WRUQDU D SURGXomR FLHQWtĂ€FD GD )'8/ mais competitiva e visĂvel, a nĂvel internacional. “A nossa investigação ĂŠ muito direcionada para os alunos. Temos uma equipa de investigadores multidisciplinar, com exSHULrQFLDV SURĂ€VVLRQDLV GLIHUHQWHV H DFUHGLto que aĂ resida, em parte, a razĂŁo da nossa SURGXomR FLHQWtĂ€FD VHU WmR IUXWtIHUDÂľ DĂ€Uma o diretor, que destaca ainda “a nossa Biblioteca e as suas valiosas coleçþes, com um dos mais completos catĂĄlogos nacionais.â€?
pa aqui um papel de destaque, como esclarece Pedro Romano Martinez: “HĂĄ uma forte presença de alunos de paĂses lusĂłfonos, nos 1.Âş, 2.Âş e 3.Âş ciclos. Neste momento, no 2.Âş ciclo o nĂşmero de alunos de nacionalidade brasileira, angolana, moçambicana e de outros paĂses de lĂngua portuguesa jĂĄ ultrapassa o nĂşmero de alunos de nacionalidade portuguesa, o que representa um caso Ăşnico no nosso paĂs. A lĂngua, evidentemente, ĂŠ um fator que atrai estes estudantes, mas a proximidade do ponto de vista jurĂdico que possuĂmos com esses paĂses tambĂŠm ĂŠ um aspeto relevante, jĂĄ que, por exemplo, o cĂłdigo civil portuguĂŞs ĂŠ o mesmo que vigora em Angola, Moçambique, GuinĂŠ, Cabo-Verde, etc.â€?. Relativamente Ă s ligaçþes diretas mantidas com os paĂses lusĂłfonos, o diretor refere que “estamos a dar mestrados em Angola, Moçambique, Cabo Verde e no Brasil. Foi a nossa faculdade que criou a Faculdade de Direito de Bissau, com a qual mantemos ligação e onde professores nossos estĂŁo a leccionar, neste momento. AtĂŠ chegĂĄmos a dar cursos em Macau e na Ă?ndiaâ€? A FDUL conta com cerca de 200 docentes, 20 dos quais sĂŁo Professores CatedrĂĄticos, 21 Professores Associados e mais de 60 Professores Auxiliares. “Muitas das nossas
disciplinas, tanto na licenciatura, como no mestrado e doutoramento, sĂŁo lecionadas em inglĂŞsâ€?, menciona o nosso entrevistado que revela que “no prĂłximo ano letivo, entram em vigor os novos mestrados e doutoramentos, com uma oferta Ăşnica no plano nacional, repartida pelas quatro ĂĄreas cienWtĂ€FDV &LrQFLDV +LVWyULFR -XUtGLFDV &LrQFLDV -XUtGLFDV &LrQFLDV -XUtGLFR 3ROtWLFDV H &LrQFLDV -XUtGLFR (FRQyPLFDV 1HVWHV FLclos de estudos, todas as unidades curriculares sĂŁo lecionadas por Doutores em Direito, o que nos distingue de outras faculdades.â€?
INVESTIGAĂ‡ĂƒO CIENTĂ?FICA CADA VEZ MAIS RECONHECIDA
Com a abertura de novos centros de investigação, em 2013, a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa viu tambĂŠm o nĂşmero de investigadores nacionais e estrangeiros aumentar. Deste modo, e ao longo dos Ăşltimos anos, a instituição tem vindo a ser reconhecida, dentro e fora fronteiras pela excelĂŞncia GD VXD SURGXomR FLHQWtĂ€FD &RQVciente do prestĂgio que a investigação confere Ă s instituiçþes de ensino superior, a FDUL tem seguido o compromisso de fomentar junto dos docentes e estudantes a realização de LQYHVWLJDomR FLHQWtĂ€FD 3XEOLFDo}HV
Preocupada com os problemas dos seus alunos e em prestar-lhes apoio, a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa possui o &HQWUR GH $SRLR DR (VWXGDQWH &$( $OJXQV dos seus serviços destinam-se a integrar o aluno na instituição, ao longo do percurso acadĂŠmico. Contudo, a transição para o mercado de trabalho tem merecido uma especial atenção por parte da instituição de ensino. Para isso, foi criado o Gabinete de 6DtGDV 3URĂ€VVLRQDLV FXMD PLVVmR p DX[LOLDU tanto atuais, como antigos alunos da FDUL a entrarem no mercado laboral, atravĂŠs da divulgação de vĂĄrias ferramentas de procura de emprego e, essencialmente, do estabelecimento de protocolos com diversas entidades empregadoras. Neste sentido, sĂŁo constantemente criadas parcerias com empresas e instituiçþes para que os alunos recĂŠm-formados tenham mais oportunidades GH HVWiJLRV HPSUHJR H IRUPDomR SURĂ€VVLRnal, e, assim, consigam entrar em contacto direto com as entidades recrutadoras. “O QRVVR *DELQHWH GH 6DtGDV 3URĂ€VVLRQDLV FKHgou Ă conclusĂŁo que, na ĂĄrea do Direito, a taxa de empregabilidade dos nossos alunos p D PDLRU D QtYHO QDFLRQDO R TXH FRQĂ€UPD D qualidade da formação e ensino da nossa faculdade. Mas o trabalho deste gabinete QmR Ă€FD DSHQDV SRU YHULĂ€FDU D VLWXDomR GH empregabilidade dos alunos. O seu foco ĂŠ organizar os requisitos de empresas e escritĂłrios de advogados, que contactam a FDUL por carecerem de recĂŠm-licenciados, e encaminhar os alunos que acabam o curso, para essas mesmas empresasâ€?, esclarece o diretor. Pedro Romano Martinez chega mesmo a referir casos mais concretos de apoio a alunos em VLWXDo}HV GH GLĂ€FXOGDGH HFRQyPLFD ´$WUDYpV do nosso gabinete de ação social, chegam-nos vĂĄrios casos de alunos que precisam de fontes GH UHQGLPHQWR H[WUD SDUD PLQLPL]DU DV GLĂ€culdades econĂłmicas e evitar a desistĂŞncia do curso. Graças a protocolos que estabelecemos com uma sĂŠrie de entidades - MinistĂŠrio dos 1HJyFLRV (VWUDQJHLURV ,QIDUPHG HQWUH Yirios outros - conseguimos colocar esses estudantes a realizar estĂĄgios durante a concretização do curso, para, assim, obterem experiĂŞncia e um rendimento extraâ€?.
Faculdade de Direito da Universidade Católica do Porto
“Procuramos todos os dias acentuar a diferenciação do nosso ensino” Ao longo dos seus 20 anos de existência, a Faculdade de Direito da Universidade Católica do Porto tem vindo a primar pela excelência do seu corpo docente e pela diferenciação da sua oferta formativa. Os resultados estão à vista: 95% dos diplomados dos seus 1º e 2º ciclos de estudo estão a desempenhar atividade profissional dentro da área de formação. Em entrevista ao País Positivo, Manuel Fontaine Campos, diretor da faculdade, revelou a receita de ensino de sucesso que tantos alunos atrai, anualmente. ´3URFXUDPRV WRGRV RV GLDV DFHQWXDU D GLIHUHQFLDomR GR QRVVR HQVLQR HP UHODomR D RXWUDV LQVWLWXLo}HV TXH OHFLRQDP 'LUHLWR SHOR SDtV IRUD DSRVWDQGR QD H[FHOrQFLD GR FRUSR GRFHQWH H GRV HVWXGDQWHV TXH DFROKHPRV 6RPRV XP FXUVR H[LJHQWH TXH SUHPHLD R PpULWR GRV DOXQRV DWUDYpV GD DWULEXLomR GH EROVDV H R QRVVR FRUSR GRFHQWH p FRQKHFLGR SRU VHU DOWDPHQWH TXDOLÀFDGRµ FRPHoD DVVLP D HQWUHYLVWD R GLUHWRU GD )DFXOGDGH GH 'LUHLWR GD 8QLYHUVLGDGH &DWyOLFD GR 3RUWR +i DQRV D DSRVWDU QXP FRQMXQWR GH LQRYDo}HV ² IRL R SULPHLUR FXUVR GH 'LUHLWR D QRUWH GH &RLPEUD ² XPD GDV PLVV}HV GD IDFXOGDGH p D GLIHUHQFLDomR GD VXD RIHUWD IRUPDWLYD DWUDYpV GH XP OHTXH YDULDGtVVLPR GH GLVFLSOLQDV H SURJUDPDV FRP R LQWXLWR PDLRU GH SURPRYHU R VXFHVVR GRV VHXV DOXQRV 3URYD GLVVR p R 3URJUDPD $'1 GR -XULVWD TXH FRPR 0DQXHO )RQWDLQH &DPSRV H[SOLFD ´HVWi IRFDGR QDV TXHVWmR GDV FRPSHWrQFLDV FRPXQLFDFLRQDLV H YLVD GHVHQYROYHU QRV DOXQRV XP FRQMXQWR GH FDSDFLGDGHV
que são indispensáveis para qualquer proÀVVLRQDO FRPR D FDSDFLGDGH GH FRPXQLFDomR HP S~EOLFR D FDSDFLGDGH GH DUJXPHQWDomR H D FDSDFLGDGH GH QHJRFLDomR $ SUiWLFD GR 'LUHLWR LPSOLFD PXLWDV YH]HV SURFXUDU OLQKDV GH DFRUGR FRP D RXWUD SDUWH H SRU LVVR p IXQGDPHQWDO QHJRFLDU 1HVVH VHQWLGR WHPRV GLVFLSOLQDV GHQRPLQDGDV GH $UJXPHQWDomR H 5HWyULFD 1HJRFLDomR H &DSDFLGDGH GH 'HFLVmR XP PyGXOR GH ([SUHVVmR (VFULWD H XP PyGXOR GH ([SUHVVmR 'UDPiWLFD FXMD GRFHQWH p XPD DWUL] TXH WUHLQD FRP RV HVWXGDQWHV FRPR HVWHV GHYHP H[SUHVVDU VH HP S~EOLFR H FRPR SURMHWDU D YR] e XP SURJUDPD TXH RV DOXQRV SRGHP IUHTXHQWDU VHP WHUHP GH SDJDU PDLV SRU LVVR FXMR REMHWLYR p R GHVHQYROYLPHQWR GHVWDV FRPSHWrQFLDV DR ORQJR GRV TXDWUR DQRV GH OLFHQFLDWXUD µ 0RWLYDGD HP LU DR HQFRQWUR GDV QHFHVVLGDGHV H SHGLGRV GRV VHXV HVWXGDQWHV D )DFXOGDGH GH 'LUHLWR GD 8QLYHUVLGDGH &DWyOLFD do Porto IRPHQWD FDGD YH] PDLV R GHVHQYROYLPHQWR GH HVWiJLRV GXUDQWH D FRQFUHWL]DomR GR FXUVR SDUD D FULDomR GH EDVHV SUiWLFDV VXVWHQWDGDV TXH YmR IDFLOLWDU D WUDQVLomR SDUD R PHUFDGR GH WUDEDOKR ´7HPRV YLQGR D UHDOL]DU XP Q~PHUR FUHVFHQWH GH DFRUGRV FRP VRFLHGDGHV GH DGYRJDGRV HPSUHVDV SULYDGDV H S~EOLFDV DVVRFLDo}HV HQWUH YiULDV HQWLGDGHV PXQLFLSDLV QR VHQWLGR GH SURSRUFLRQDU HVWiJLRV DRV DOXQRV TXH HVWmR QR ÀQDO GD OLFHQFLDWXUD SDUD DGTXLULUHP FRQWDFWR H H[SHULrQFLD FRP D YLGD UHDOµ DÀUPD R GLUHWRU 3DUD DOpP GLVVR ´FULiPRV GLVFLSOLQDV GR DQR TXH YLVDP MXVWDPHQWH ID]HU D OLJDomR HQWUH D PDWpULD WHyULFD GDGD DR ORQJR GRV SULPHLURV WUrV DQRV H D SUiWLFD TXH YmR WHU GHSRLV GH OLFHQFLDGRV 6mR HODV R 3UDFWLFXP GH 3URFHVVR &LYLO R 3UDFWLFXP GH 3URFHVVR 3HQDO H R 3UDFWLFXP ,QWHUGLVFLSOLQDU TXH SHUPLWHP DRV DOXQRV H[HUFLWDU DV VXDV FRPSHWrQFLDV IRUHQVHV SHUFHEHU FRPR GHFRUUHP RV SURFHVVRV QRV WULEXQDLV H UHDOL]DU VLPXODo}HV GH MXOJDPHQWRV RQGH WrP GH HVFUHYHU SHoDV SURFHVVXDLV FRPR VH HVWLYHVVHP D GHIHQGHU XP FOLHQWH RX D DFXVDU XP DUJXLGRµ $LQGD QR kPELWR GR DSRLR DRV HVWXGDQWHV R QRVVR HQWUHYLVWDGR UHYHOD RXWUR SURJUDPD GHVWD YH] GLUHFLRQDGR DRV DOXQRV TXH FKHJDP DR DQR GD OLFHQFLDWXUD ´$ WUDQVLomR
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INTENATIONAL LAW PROGRAMME
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Ensino Superior & Investigação
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DUPLA LICENCIATURA EM DIREITO E GESTÃO
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ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO DO 4.º ANO
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Manuel Fontaine Campos, diretor da FDUCP
Ensino Superior & Investigação
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto – Curso de Engenharia de Minas e Geo-ambiente
“Pedimos uma descriminação positiva para o nosso Cursoâ€? Em entrevista ao PaĂs Positivo, o Professor Doutor Alexandre Leite, do Departamento de Engenharia de Minas da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), falou sobre a riqueza do patrimĂłnio geolĂłgico e mineiro no nosso PaĂs, lamentando, contudo, a falta de apoios para o seu desenvolvimento. Defensor de uma Pedagogia da Terra que pode ser transmitida pela atividade da mina, o docente afirmou que o Curso de Engenharia de Minas e Geo-Ambiente, sendo pequeno, merece ser valorizado pela sua dimensĂŁo estratĂŠgica para o PaĂs.
O Curso de Engenharia de Minas e Geo -Ambiente ĂŠ um Curso de reduzida dimensĂŁo, mas com longa histĂłria e empenho em fazer a diferença. A Engenharia de Minas ainda ĂŠ uma Engenharia pouco conhecida. A prova disso ĂŠ o reduzido nĂşmero de Estudantes que ingressam no nosso Curso. No entanto, pensamos que os vinte estudantes que nos chegam todos os anos, sĂŁo fundamentais para manter o paĂs com uma mĂŁo-de-obra quaOLĂ€FDGD SDUD D LQG~VWULD H[WUDWLYD $FUHGLtamos que a formação em Engenharia de Minas ĂŠ social e estrategicamente importante. Somos um dos Cursos mais antigos da Universidade do Porto. ComemorĂĄmos, em 2015, 130 anos da criação do curso na denominada Academia PolitĂŠcnica do PorWR ( QmR SDUDPRV GH HYROXLU ([HPSOR GLVso ĂŠ uma das Ăşltimas reformas do Curso que contemplou a formação nas ĂĄreas da preservação e reconversĂŁo ambiental. Ainda hĂĄ muito para fazer no setor mineiro em Portugal? Sim, o PaĂs, dada a sua dimensĂŁo, possui recursos mineiros importantes e muitos mais terĂĄ na medida em que se investir na sua procura. Houve um Engenheiro de Minas que dizia “o PaĂs terĂĄ as minas que procurarâ€? e se procurar, elas serĂŁo encontradas. O Estado tem de apoiar o desenvolvimento mineiro no sentido da procura dos recursos naturais que a sociedade nos pede e nunca GHL[DUi GH SHGLU +i XP SRWHQFLDO H[cecional para a economia do PaĂs nos recursos mineiros que sĂŁo de todos nĂłs. Os Engenheiros de Minas formados na FEUP tĂŞm papel fundamental neste setor? Sem dĂşvida. E penso que hĂĄ a
Professor Doutor Alexandre Leite, Engenheiro de Minas
necessidade de sensibilizar os jovens para o facto de este se tratar de um curso com muitas potencialidades. HĂĄ Engenheiros de Minas formados na FEUP a trabalhar, entre outras, em obras pĂşblicas, em organismos do Estado, em gabinetes tĂŠcnicos, no ensino, em minas e pedreiras, e em muitas empresas de serviços do setor mineiro, isto quer no PaĂs como no estrangeiro. Eles sĂŁo os nossos meOKRUHV HPEDL[DGRUHV (P D WD[D GH HPSUHJDELOLGDGH IRL GH DR Ă€P GH WUrV PHses apĂłs a conclusĂŁo do curso. O Curso estabelece parcerias com muitas empresas, nĂŁo ĂŠ verdade? Sim, os projetos e parcerias de cooperação, por XP ODGR HVWLPXODP R FRQKHFLPHQWR FLHQWtĂ€FR H SRU RXWUR WrP SHUPLWLGR R Ă€QDQFLDPHQWR GH que necessitamos. Em 2000, possuĂamos dois laboratĂłrios. Neste momento, para a investigação e ensino, temos dez laboratĂłrios a funcionar. HĂĄ aqui um esforço enorme que gostarĂamos que fosse reconhecido superiormente, FRPR ID]HQGR SDUWH GH XP SURFHVVR GH H[FHOrQFLD ( LVWR D SDU GH XPD GLPLQXLomR VLJQLĂ€cativa dos recursos humanos do Departamento por constriçþes orçamentais. Os nossos estudantes sĂŁo dos que entram na FEUP com menor mĂŠdia. “Pegarâ€? neles, tornando-os Engenheiros com provas dadas e reconhecidas pelos seus empregadores, pensamos ser tamEpP VLQDO GH H[FHOrQFLD GD IRUPDomR TXH GLVponibilizamos. DaĂ que pedimos uma descriminação positiva para o nosso Curso. E nĂŁo tenhamos dĂşvidas que a economia do paĂs ganharĂĄ com isso. TĂŞm desenvolvido trabalhos em minas encerradas? HĂĄ espaços mineiros desativados para os quais temos desenvolvido estudos de caracterização e propostas de reconversĂŁo. Como H[HPSOR UHDOoDPRV R SURWRFROR TXH WHPRV com a Câmara Municipal do FundĂŁo. Estamos envolvidos num projeto europeu para “remineraçãoâ€? de escombreiras mineiras do MunicĂpio do FundĂŁo. Com este projeto, pretende-se nĂŁo sĂł aproveitarĂĄ recursos mineUDLV DLQGD H[LVWHQWHV QDV HVFRPEUHLUDV EHP como reconverter ambientalmente todo o espaço. A verdade ĂŠ que, desde 2007, a Europa parece querer voltar a dar importância aos recursos minerais, dada a sua mais-valia para a economia. Tarda ĂŠ a chegar uma visĂŁo e vontade polĂtica determinadas para encarar seriamente este setor primĂĄrio. NĂłs, en-
TXDQWR HVFROD GH IRUPDomR UHDĂ€UPDPRV D importância dos saberes desta engenharia que sustentam as tecnologias para o fornecimento de matĂŠria-prima para todas as outras Engenharias. Qual a sua opiniĂŁo sobre razĂľes ambientais que impedem a abertura de novas minas? Penso que, quer na opiniĂŁo pĂşblica, quer em muitos meios de tomada de decisĂŁo, por desFRQKHFLPHQWR DLQGD QmR Ki D FRQVFLrQFLD GH TXH D PLQD SRGH VHU H[SORUDGD PLQLPL]DQGR RV VHXV LPSDFWRV $V PLQDV Mi QmR VH H[SORram com “pĂĄ e picaâ€?. A nossa Engenharia compete com todas as outras ao nĂvel tecnolĂłJLFR FRP R TXH Ki GH PDLV PRGHUQR H VRĂ€VWLcado por esse mundo fora. HĂĄ mesmo desenvolvimentos tecnolĂłgicos oriundos da indĂşstria mineira incorporados em outras indĂşstrias. Muito do cunho negativo atribuĂdo Ă atividade mineira ĂŠ relativo ao impacto visual e nĂŁo tanto ao problema ambiental. Hoje em dia, qualquer mina moderna obriga-se a processo de otimização de todos os seus setores, chegando mesmo ao planeamento atempado do seu encerramento em condiçþes aprovadas pelas entidades tutelares. Começa-se a ouvir falar dos recursos minerais do fundo dos oceanos. Os Engenheiros formados neste Curso podem participar nessas exploraçþes? (VVH p XP JUDQGH GHVDĂ€R SDUD RV SUy[LPRV DQRV (OHV H[LVWHP PDV IDOWD VDEHU FRPR H[plorĂĄ-los porque estaremos em condiçþes ambientais completamente diferentes do ar livre. JĂĄ hĂĄ quem, no nosso departamento, se esteja a envolver nesta temĂĄtica que farĂĄ parte, seguramente, da investigação e do ensino que ofereceremos. Mas realço que onshore ainda hĂĄ muito que fazer. NĂŁo podemos ignorar de que devemos continuar a investigar D H[LVWrQFLD GH MD]LJRV PLQHLURV HP SURIXQGLdade que nĂŁo foram ainda descobertos. A mina de Neves Corvo, em Castro Verde, dei[D QRV HVVD PHQVDJHP 0DV WDPEpP j VXSHUItFLH Ki UHFXUVRV PLQHLURV SRU H[SORUDU ([HPSOR GLVVR p R LPHQVR MD]LJR PLQHLUR GH ferro de Moncorvo, em TrĂĄs-os-Montes, que, SRU H[HPSOR VH HVWLYHVVH QR &DQDGi RX QD Alemanha, provavelmente jĂĄ seria uma grande mina ao nĂvel mundial. Um dia, sem qualquer dĂşvida, Engenheiros de Minas FEUP estarĂŁo a colaborar nesta e outras novas minas Portuguesas.
O concelho de Vila do Bispo fica localizado no extremo Sudoeste algarvio e é constituído por quatro freguesias: Barão de S. Miguel, Budens, Vila do Bispo e Raposeira e Sagres. Faz fronteira terrestre a Este com o concelho de Lagos, a Norte e Nordeste com o de Aljezur, as duas costas a Sul e Oeste são banhadas pelo Oceano Atlântico. A zona litoral do município, desde a costa oeste até à praia de Burgau a leste, faz parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
O ministro do ambiente, João Pedro Fernandes, e o Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, vão estar presentes no Festival de Observação de Aves & Atividades de Natureza (Birdwatching) que se realiza entre os dias 30 de setembro e 5 de outubro de 2016.
Dia Mundial do Turismo
Birdwatching 2016
Município de Vila do Bispo realiza a VII Edição do Festival de Observação de Aves & Atividades de Natureza O maior evento em Portugal dedicado à natureza, que este ano decorre de 30 de setembro a 5 de outubro, volta para celebrar a migração das aves e a natureza na acolhedora vila piscatória de Sagres, em Vila do Bispo. Centenas de observadores de aves e amantes da natureza provenientes de vários países juntam-se no cabo mais a sudoeste de Portugal e da (XURSD H ÀFDP GH ROKRV SRVWRV QR FpX em busca de bandos de grifos, cegonhas -pretas, águias-calçadas ou britangos.
©Ricardo Soares - Tojo-de-Sagres
Mas não só de aves se faz este festival. As paisagens são únicas, o sossego é um bónus e a cultura e gastronomia complementam umas mini-férias neste pequeno paraíso do Algarve. &DGD HGLomR p XP GHVDÀR H VXSHUDP VH as expetativas. O ano passado atingiramse os 1000 participantes, que usufruíram das atividades em Sagres durante os dias do festival. Foram estrangeiros, famílias e apaixonados pela natureza, juntos com o mesmo objetivo. Este ano o programa
tem mais de 300 atividades, o que bate logo à partida um novo recorde para este festival. É difícil destacar atividades, mas as que implicam a observação de aves, as sessões de anilhagem, atividades que permitem vê-las de mais perto, a devolução de aves recuperadas à Natureza e as saídas de barco para REVHUYDomR GH DYHV H JROÀQKRV DWUDHP sempre muitas pessoas. Os mais novos também não foram esquecidos! Terão
©Jorge Meneses - Águia-cobreira
©Ricardo Soares - Pegada de Dinossauro
©Ricardo Soares - Fortaleza de Sagres
A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) é uma organização não-goYHUQDPHQWDO GH DPELHQWH VHP ÀQV OXFUDWLvos que promove o estudo e a conservação das aves e dos seus habitats em Portugal. Foi fundada a 25 de novembro de 1993, correspondendo a um desejo manifestado SRU XP JUDQGH Q~PHUR GH SURÀVVLRQDLV H amadores que desenvolviam atividade na área da ornitologia e conservação da avifauna. É desde 1999 o parceiro Português
sessões especiais para eles e poderão acompanhar os adultos em alguns dos passeios previstos. O evento é promovido pela Câmara Municipal de Vila do Bispo, e tem a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e a Associação Almargem como co-promotores. Acontece nesta altura do ano porque é o pico da altura da migração de outono, quando as aves migratórias deixam o nosso país em direção a terras quentes africanas.
©Vanda Rita - Farol de São Vicente
da BirdLife International, uma rede internacional de organizações de ambiente que atua em mais de 100 países, tendo sido reconhecida como entidade de utilidade pública em 2012. Desenvolve projetos em todo o território nacional e também em parceria no estrangeiro. A sensibilização ambiental e a promoção do Birdwatching são também duas das suas prioridades. Assume como missão trabalhar para o estudo e a conservação das aves e seus habitats, promovendo um desenvolvimento
que garanta a viabilidade do património natural para usufruto das gerações futuras. A sensibilização ambiental e a promoção da observação de aves são também outras das suas prioridades. O seus principais objetivos: - Promover, dinamizar e divulgar o estudo da biologia das aves e desenvolver as bases FLHQWtÀFDV H WpFQLFDV SDUD D DSOLFDomR GH medidas de gestão e conservação; - Promover a conservação das populações de aves que vivem no estado selvagem e
dos seus habitats, em particular no território português; - Contribuir para a valorização e promoção da Ornitologia, nas suas diversas vertentes, através da elaboração e divulgação de princípios orientadores desta disciplina; - Contribuir para a formação da população HP JHUDO H JUXSRV HVSHFtÀFRV VREUH D DYLfauna, a Ornitologia e outras atividades ligadas à observação de aves, e à divulgação da importância de conservação das mesmas.
Birdwatching 2016
Um festival de natureza tambĂŠm para os mais pequenos
O maior evento em Portugal dedicado Ă natureza, conta este ano com um programa com cerca de 30 atividades sĂł para os mais novos e ainda oferece outras em que toda a famĂlia pode participar. A educação ambiental tem tido sempre um papel relevante nas ediçþes do festival, mas em 2016 o programa vai mais alĂŠm, GLYHUVLĂ€FDQGR H DXPHQWDQGR R Q~PHUR de atividades, com o objetivo de cativar RV PDLV QRYRV SDUD D QDWXUH]D 2Ă€FLQDV Peddy paper, yoga, jogos, contos, pinturas faciais, percursos interpretativos, sĂŁo algumas das atividades previstas, onde os mais novos podem aprender e lidar com a natureza. Algumas das novidades a destacar des-
O que ĂŠ a Almargem?
A Almargem ĂŠ uma Organização NĂŁoGovernamental de Ambiente (ONGA) de âmbito regional, direcionada para a defesa das vertentes cultural e ambiental, do Algarve. É uma associação indeSHQGHQWH DSDUWLGiULD VHP Ă€QV OXFUDWLvos e constituĂda por cidadĂŁos que convergem no mesmo interesse: a Defesa Cultural e Ambiental do Algarve, numa perspetiva de desenvolvimento sustentado. “Almargemâ€? foi o nome escolhido entre os membros promotores da associação, por se tratar de um termo meridional, comum na toponĂmia Algarvia e Alentejana. ProvĂŠm do ĂĄrabe “al-marjâ€?, TXH VLJQLĂ€FD SUDGDULD RX FDPSR H HP linguagem comum ĂŠ uma terra de pasto, um prado hĂşmido. Trata-se de uma de-
te ano sĂŁo os workshops! “O que comem as corujas?â€?, “Para que servem as penas?â€?, “BiĂłlogo por um diaâ€? sĂŁo alguns dos temas desta edição, que prometem deixar os mais pequenos entusiasmados e com vontade de saber mais. Para alĂŠm das atividades dirigidas ao pĂşblico infantil, existem outras para toda a famĂlia. É o caso de alguns passeios pedestres, a observação GH JROĂ€QKRV D OLEHUWDomR GH DYH recuperada ou as sessĂľes de anilhagem onde poderĂŁo ver aves de perto! Paralelamente irĂŁo tambĂŠm decorrer atividades de educação nas escolas primĂĄrias e com os jardins de infância do concelho de Vila do Bispo.
signação associada a sistemas mistos onde intervĂŞm Homem e Natureza. Esta designação adequa-se perfeitamente a uma associação que pretende contribuir para o equilĂbrio natural sem colocar em causa o desenvolvimento. O logĂłtipo que representa um bufo-real encontra-se associado Ă atuação da organização com um simbolismo austero, imparcial e crĂtico que transmite esta ave. A Almargem procura estar sempre atenta Ă s questĂľes pertinentes, sobretudo as que se relacionam com o ambiente, que cada vez mais vai sendo assumido como um fator fundamental de integração no processo de desenvolvimento econĂłmico, que depende da exploração dos recursos naturais e sociais, cuja componente ambienWDO LQĂ XL QRV tQGLFHV GH TXDOLGDGH GH vida das populaçþes.
A Almargem tem como objetivos principais: ‡ R HVWXGR H GLYXOJDomR GRV YDORUHV PDLV VLJQLÀFDWLYRV GR SDWULPyQLR QDtural, histórico e cultural do Algarve; ‡ D GHIHVD LQWUDQVLJHQWH GHVVHV PHVPRV valores e a apresentação de propostas concretas para a sua recuperação e valorização; ‡ D SURPRomR GH DWLYLGDGHV TXH YLVHP um desenvolvimento local integrado e respeitador da natureza.
Almargem no Festival de Observação de Aves & Atividades de Natureza
O objetivo geral do evento Ê promover e divulgar o Turismo de Natureza, com destaque para a componente da observação de aves, dada a sua importância
no contexto de Sagres. Este que ĂŠ o maior evento de natureza do paĂs, com uma especial envolvĂŞncia nas atividades de educação ambiental com a comunidade escolar de Vila do Bispo e das famĂlias que participam no Festival. Este ĂŠ um excelente exemplo que as parcerias entre autarquias e associaçþes de caracter ambiental podem dar excelentes frutos, juntando sinergias e formando parcerias vindouras. AlĂŠm do crescente nĂşmero de participantes que na edição passada ascendeu aos mil, tem sido notĂłrio o aumento do nĂşmero de participantes estrangeiros, de diferentes nacionalidades, que visitam de propĂłsito a regiĂŁo para participar no evento, que se assume cada vez mais como de excelĂŞncia dentro da sua especialidade.
Birdwatching 2016
Vila do Bispo e as suas pontencialidades No âmbito do 7Âş Festival de Observação de Aves & Atividade de Natureza 2016, a Câmara Municipal de Vila do Bispo convida os participantes e seus acompanhantes a visitar o concelho e a explorar as suas potencialidades turĂsticas.
curso do â€œĂ s dos Asesâ€? estĂĄ a ser investigado no âmbito do projeto “As operaçþes do U-35 na Costa de Sagres (1917)â€? promovido pelo Centro de Investigação da Marinha Portuguesa e conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Bispo. Em 2015 o projeto U-35 foi distinguido em Portsmouth, em Inglaterra, com o prĂŠmio internacional “Adopt a Wreck Award 2015â€?. Mais informaçþes sobre o projeto U-35 em: www.projectu35.wix.com/projectu35 ŠAugusto Salgado
Praia & NĂĄutica
Para os amantes do ar livre existem as zonas de praia, nas duas frentes de costa, algumas menos frequentadas, outras ainda no seu estado selvagem. Apresentam paisagens deslumbrantes, com areias limpas, banhadas pelo oceano atlântico que potenciam a prĂĄtica de diversas atividades nĂĄuticas como o surf e stand up padle. Na zona do Porto da Baleeira, em Sagres, pode optar pelos passeios turĂsticos promovidos pelos diversos operadores ou simplesmente pelos românticos passeios Ă beira-mar. Mais informaçþes em: www.cm-viladobispo.pt
Arqueologia SubaquĂĄtica
4XHP DĂ€UPRX TXH D DUTXHRORJLD Vy VH HQcontra em terra? Ao longo da costa de Sagres existem os mais diversos spots de mergulho, nomeadamente naufrĂĄgios que despertam bastante interesse aos amantes desta modalidade. Entre os naufrĂĄgios encontram-se embarcaçþes afundadas, no tempo da I Grande Guerra Mundial, pelo submarino alemĂŁo â€œĂ s dos Asesâ€?. Em 1917 este submarino, da classe U-35 afundou quatro embarcaçþes na costa de Sagres, enWUH DV TXDLV R FDUJXHLUR QRUXHJXrV 66 7RUYRUH H R GLQDPDUTXrV 66 1RUGV|HQ 2 SHU-
Geologia & Dinossauros
$ +LVWyULD *HROyJLFD GD 7HUUD UHVHUYD XP lugar de destaque para a Vila do Bispo. Na sua costa ocidental, na Ponta do Telheiro, para alÊm da sua colorida e apelativa paiVDJHP HQFRQWUDP VH IHQyPHQRV JHROyJLcos, de uma raridade à escala mundial, que despertam o interesse de quem os observa atentamente. A costa sul, por sua vez, deleita os amantes dos dinossauros. Estes deixaram as suas pegadas marcadas nas rochas em plena praia da Salema (Budens), estas são facilmente localizåveis e alvo de grande interesse por parte dos pequenos e GRV PDLV JUD~GRV Mais informaçþes em: Roteiro Paleo-GeoOyJLFR GDV 3UDLDV GD 6DOHPD H 0DUHWD
Festival do Perceve
Vila do Bispo prima por oferecer roteiros de lazer a quem visita o concelho e nĂŁo podia deixar de recomendar o famoso Festival do 3HUFHYH TXH GHFRUUH HQWUH R Ă€QDO GR PrV GH DJRVWR H R LQtFLR GH VHWHPEUR QXP GRV ~OWLPRV Ă€QV GH VHPDQD DQWHV GD pSRFD GR GHIHVR da apanha deste marisco. Reconhecidos como a “Capital do Perceveâ€?, um marisco que se encontra apenas em determinados pontos da costa Atlântica destacando-se o perceve apanhado nesta costa ocidental por ter um sabor Ămpar. O famoso Festival do Perceve tem como objetivo dar a conhecer esta iguaria que faz parte da rotina de trabalho de alguns habitantes da regiĂŁo. Para alĂŠm do perceve, a costa oferece outras iguarias muito procuradas como os mexilhĂľes, as lapas, o polvo, as moreias e as tĂpicas tapas de xerĂŠm. A maior editora de guias do mundo, Lonely Planet, distinguiu Vila do Bispo e os seus perceves como uma das “50 maravilhas/locais secretos da Europaâ€?, descrevendo-os como “um beijo do marâ€?. Mais informaçþes em: www.cm-viladobispo.pt
Flora
Integrado no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, o concelho GH 9LOD GR %LVSR GHVWDFD VH SHOD Ă RUD ~QLFD revelando-se como um santuĂĄrio natural GH FDUDWHUtVWLFDV UDUDV QR SDtV $ )ORUD ~QLca do concelho deve-se Ă baixa densidade GHPRJUiĂ€FD j GLYHUVLGDGH GH KDELWDWV H DR seu clima caraterĂstico, o que potencia a SUROLIHUDomR GH XP HQRUPH Q~PHUR GH HVSpFLHV GH Ă RUD TXH Vy VH HQFRQWUDP QHVWD regiĂŁo. Existem cerca de mil espĂŠcies e subespĂŠcies de plantas nesta zona que podem ser observadas pelos visitantes. Quarenta dessas espĂŠcies sĂŁo endĂŠmicas de Portugal, calcula-se que doze sĂŁo exclusivas do Parque 1DWXUDO H TXH TXDWUR VH HQFRQWUDP FRQĂ€nadas Ă ĂĄrea de Sagres/Cabo de SĂŁo Vicente do qual se destaca o Tojo-de-Sagres. Mais informaçþes em: Guia 200 plantas SW Alentejano & Costa Vicentina
Arqueologia
O passado da Vila do Bispo remonta hĂĄ, pelo menos, 33 mil anos. Os mais antigos vestĂgios da presença humana, conhecidos em toda a PenĂnsula IbĂŠrica nomeadamente em Vale do Boi (Budens) diferenciam esta regiĂŁo quanto Ă sua monumentalidade DUTXHROyJLFD Existem centenas de menires para serem observados, alguns destes considerados dos mais antigos da Europa. Destacam-se o menir do PadrĂŁo (Raposeira) e o trilho megalĂtico do Monte dos Amantes (Vila do %LVSR 3DUD FRPSOHWDU HVWD YLVLWD DUTXHROyJLFD WRUQD VH REULJDWyULD D SDVVDJHP SHOD Praia da Boca do Rio (Budens) e da Praia do Marinhal (Sagres) para contemplar os abundantes vestĂgios da presença da civilização romana nesta regiĂŁo. Mais informaçþes em: www.vila-do-bispo -arqueologica.blogspot.pt
HistĂłria Monumental
Na terra de SĂŁo Vicente e do Infante D. Henrique, gentes da Igreja, da nobreza, reis e militares, monumentalizaram para sempre as paisagens de Vila do Bispo, legando-nos elegantes edifĂcios religiosos, como a ermida medieval de Guadalupe (Raposeira) e a Igreja barroca de Vila do Bispo, mas tambĂŠm fortalezas como a de Sagres e atĂŠ um dos mais DQWLJRV H SRWHQWHV IDUyLV GR 0XQGR ORFDOL]Ddo no Cabo de SĂŁo Vicente (Sagres). Desde o sĂŠc. IV a.C. que a regiĂŁo ĂŠ denominada de “Sagradaâ€?. Autores clĂĄssicos da Antiga GrĂŠcia batizaram esta importante esquina do Mundo como Promontorium Sacrum, ou VHMD ´3URPRQWyULR 6DJUDGRÂľ ² 6DJUHV Mais informaçþes em: www.cm-viladobispo.pt
MunicĂpio de Alcoutim
Desperta a memĂłria do contrabando Nos dias 24, 25 e 26 de março de 2017, o municĂpio de Alcoutim apresenta a 1ÂŞ edição do Festival do Contrabando,exibindo um programa cultural e artĂstico entre Portugal e Espanha. A recriação remonta ao intervalo entre as dĂŠcadas de 40 a 60, assim como da atividade local e fronteiriça, que ĂŠ patrimĂłnio imaterial da regiĂŁo e que importa afirmar na sua identidade
Antes de falarmos do festival ĂŠ inevitĂĄvel relembrar o tempo em que o povo cruzava o rio com mercadoria vinda de Espanha... A travessia do rio Guadiana e as migraçþes entre Alcoutim e Espanha fazem parte da nossa histĂłria. Como Alcoutim estĂĄ situada numa zona transfronteiriça tornava-se uma regiĂŁo apetecĂvevel para o contrabando. 0XLWDV SHVVRDV Ă€-
zeram desta atividade uma arte e uma forma de vida. Para alĂŠm dos bens comerciais, traziam conhecimentos culturais e artĂsticos que estavam vedados aos portugueses. O contrabando ultrapassava a fronteira da componente econĂłmica e pretendemos realçar a troca de experiĂŞncias e de cultura que ocorria na altura, e homenageando as pessoas que arriscavam a vida para poder subsistir. A quem pertence a organização do Festival do Contrabando? Somos os grandes promotores com a colaboração do Ayuntamiento de SanlĂşcar de Guadiana. Este evento estĂĄ integrado no Programa 365 ALGARVE, Programa de Valorização ArtĂstica e Promoção do TerritĂłrio da Secretaria de Estado do Turismo e da Secretaria de Estado da CulWXUD H FRQWD FRP R Ă€QDQFLDPHQWR GR 7Xrismo de Portugal e o apoio da RegiĂŁo de Turismo do Algarve e da Direção Regional de Cultura do Algarve. O Festival do Contrabando cruza culturas e aproxima gentes e povos. EstarĂŁo presentes algumas individualidades do mundo acadĂŠmico? Sim. Era inevitĂĄvel convidar algumas personalidades como Rafael CĂĄceres Feria ĂŠ Dr. em Antropologia Social pela Universidade de Sevilha e professor do Departamento de Antropologia Social, Psicologia BĂĄsica y SaĂşde PĂşblica de la Universidade Pablo de Olavide de Sevilha; LuĂs Filipe Maçarico, escreveu “MemĂłrias do Contrabando em Santana de Cambasâ€?, Catarina Valença Gonçalves, fundadora da empresa SPIRA, Doutora em HistĂłria de arte Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa, (e que criou vĂĄrias rotas de turismo patrimonial como a rota dos tons de mĂĄrmore, pica chouriço e rota dos compadres, para alĂŠm de organizar a Feira do PatrimĂłnio). Pretendemos
Osvaldo Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal de Alcoutim
HVWLPXODU PRPHQWRV GH UHĂ H[mR H GH GHEDte sobre esta atividade. O municĂpio de Alcoutim tem a particularidade de organizar atividades culturais fora da ĂŠpoca de verĂŁo... Primamos por promover a nossa regiĂŁo nĂŁo sĂł no verĂŁo, quando temos mais DĂ XrQFLD WXUtVWLFD FRPR QR LQtFLR GD primavera, altura em que Alcoutim ĂŠ um verdadeiro postal natural. O IV Festival das Caminhadas decorrerĂĄ nos dias 8 e 9 de abril de 2017 e promete continuar a dar a conhecer o PatrimĂłnio Cultural e Natural de Alcoutim, enquanto que o Festival GastronĂłmico “Sabores da Serra ao Rioâ€?, evento anual, que se realiza em duas ĂŠpocas, no mĂŞs de Abril a edição de primavera, e em novembro a edição do outono. (VWH ~OWLPR UHĂ HWH D FXOWXUD JDVWURQymica da regiĂŁo atravĂŠs da apresentação dos pratos tĂpicos da regiĂŁo e integrarĂĄ uma atividade no Festival do Contrabando.
Festival do Contrabando
O Serviço de Turismo da Câmara Municipal de Alcoutim faz a sinopse de apresentação do Festival do Contrabando: Guerras, ditaduras, fome, fraco:
As Guerras, ditaduras, fome, fraco sustento da população, a pobreza a crescer em ambas margens do Guadiana‌ caracterizam a vida de um povo junto à fronteira. Homens e mulheres de tipo rude, calado, leal, violento, traiçoeiro ou generoso, dedicam-se ao contrabando, arriscando as suas vidas, aventuram-se transportando mercadorias pela noite escura, caminhando por barrancos, escondendo-se da lei, procurando olhares de cumplicidade das gentes locais, arriscando as suas vidas. Aromas de cafÊ, amêndoa, tabaco, sons de acordeão e fandangos, estórias de paixþes alÊm fronteira, azåfama nos mercados rurais da serra, combinaçþes secretas QDV WDEHUQDV GD UHJLmR RULJLQDP FRQà Ltos onde se misturam sentimentos, interesses e sonhos. As sacas pesadas que carregam às costas não transportam só mercadorias que passam a fronteira ‌ levam sonhos, fantasias e a ambição de uma vida melhor. O contrabando Ê memória coletiva, intemporal, e regressa à região com a importância que se atribui ao património cultural, a identidade social conquista uma dinâmica original envolta na arte e cultura.
Artes
Academia de MĂşsica de Lagos
“Somos uma escola com protagonismo na ĂĄrea das formaçþes musicaisâ€? Fundada em 27 de Maio de 1986 por D. Maria Boulain Fogaça, a Academia de MĂşsica de Lagos apresenta-se como uma instituição de reconhecido contributo para a sociedade, tendolhe jĂĄ sido atribuĂdas a Medalha de MĂŠrito Cultural, concedida pela Secretaria de Estado da Cultura em setembro de 1993, a Medalha de MĂŠrito Municipal, grau prata, concedida pela Câmara Municipal de Lagos em outubro de 2002 e o TrofĂŠu Infante de Sagres para a ĂĄrea da Cultura, concedido na I Gala O ALGARVE, Grupo Lena Comunicação, em 2009 no Casino de Vilamoura – Algarve. JosĂŠ AntĂłnio Viegas de Sousa Gonçalves, homem de profundas convicçþes e de craveira erudita e marcante do ponto de vista cultural, ĂŠ quem dirige esta instituição que hoje se subdivide em quatro escolas de mĂşsica (Lagos, PortimĂŁo, Lagoa e LoulĂŠ) e possui um corpo discente de 1166 alunos e um corpo docente de 92 professores. Na sua opiniĂŁo, qual a importância da MĂşsica no desenvolvimento dos jovens? HĂĄ aspectos Ăşnicos que efetivamente sĂł podem ser adquiridos pela via da mĂşsica. Podem haver outras modalidades, onde se adquire disciplina e alguma capacidade de memorização, mas estas nĂŁo aliam currĂculo, ganho cultural e o enriquecimento da pessoa, como sĂł a mĂşsica o pode fazer. Temos, por exemplo, turmas especialmente dedicaGDV j P~VLFD DWUDYpV GR FKDPDGR HQVLQR DUtĂstico especializado da musica em regime articulado (patrocinado a 100% pelo MinisWpULR GD (GXFDomR TXH VLJQLĂ€FD D DUWLFXOD-
um voto de reconhecimento e louvor do Bernando Sassetti por sermos dos poucos agentes culturais a lembrarem-se de que existem compositores em Portugal. 3RU ÀP WHPRV DLQGD D SUHRFXSDomR GH SULvilegiar a região, ou seja, nas nossas encomendas de obras privilegiamos as músicas tradicionais algarvias, as vozes, a história da presença årabe, o acordeão e os respetivos temas tradicionais.
JosÊ António Viegas de Sousa Gonçalves
ção entre o regime de ensino regular do quinto ao 12Âş ano com o ensino artĂstico especializado da mĂşsica . SĂŁo turmas que se destacam nĂŁo sĂł na mĂşsica mas em todas as disciplinas do programa de ensino. Constituem turmas de referĂŞncia cujos alunos compĂľem a maioria dos quadros de honra, por exemplo. Dir-se-ĂĄ que sĂł vĂŁo para a mĂşsica RV Ă€OKRV GH GRXWRUHV PDV QmR FRUUHVSRQGH j verdade, pois o ensino artĂstico especializado da mĂşsica em articulado ĂŠ um ensino que ĂŠ extensivo a todos os alunos que preencham as condiçþes regulamentadas pelo MinistĂŠrio da Educação. Em termos cognitivos, hĂĄ diferenças, entĂŁo. Sim, o conhecimento atravĂŠs da dedicação, atenção e memorização e da associação com JRVWR SHOD LQWHUSUHWDomR GD P~VLFD DOLDGD j QHFHVViULD FRQFHQWUDomR WUD]HP j FULDQoD um verdadeiro enriquecimento e hĂĄbitos TXH DSOLFDGRV jV FLrQFLDV H[DWDV FRPR SRU exemplo as matemĂĄticas e as ciĂŞncias fazem dos alunos do ensino artĂstico alunos de referĂŞncia em todas as disciplinas. Estas crianças distinguem-se pela disciplina, resultados acadĂŠmicos e pela cultura, adquirindo um gosto diferente pelas artes. A Academia de MĂşsica de Lagos tem vindo a distinguir-se por vĂĄrias razĂľes.
Pode falar-nos sobre elas? NĂłs somos uma escola com protagonismo na ĂĄrea das formaçþes musicais e conjuntos orquestrais. PossuĂmos formaçþes de muito boa qualidade quase compostas por alunos virtuosos e alguns professores. Temos uma orquestra clĂĄssica (OCDA), cujo responsĂĄvel ĂŠ o Prof. e Mestre JoĂŁo Pedro Cunha, Orquestra de Sopros do Algarve (OSA), sob a responsabilidade Prof. e Mestre JoĂŁo Rocha, Orquestra de Sopros Juvenil (NFL-Nova Filarmonia de Lagoa), sob a direção dos Prof.s Tiago Fialho e Pedro Coutinho, Orquestra de PercussĂŁo (OPA), dirigida pelo Prof. Vasco Ramalho, Orquestra de Guitarras (1001 Cordas-Orquestra Algarvia de Guitarras) sob a direção do Prof. Paulo GalvĂŁo), Camerata Musical do Algarve, sob a direção do Prof. JoĂŁo Rocha, vĂĄrias Orquestras de Câmara sob a direção do Prof. e Mestre JoĂŁo Pedro Cunha, formaçþes de mĂşsica antiga e vocais. Temos ainda uma outra vertente que ĂŠ a tradição de encomendarmos anualmente, no mĂnimo, uma obra a um compositor portuguĂŞs. NĂŁo conhecemos nenhuma associação no paĂs que tenha esta prĂĄtica. PossuĂmos no nosso espĂłlio a obra encomendada ao compositor e pianista Bernardo Sassetti e que foi interpretada em estreia por ele e pelo MĂĄrio Laginha com a Orquestra ClĂĄssica do Algarve. Na altura recebemos
Promovem, assim, muitos eventos culturais? Sim, produzimos cerca de 400 eventos por ano. Temos programas culturais comparticiSDGRV Ă€QDQFHLUDPHQWH SHOD 'LUHomR *HUDO das Artes/MinistĂŠrio da Cultura, contratos programa com algumas Câmaras Municipais, e desenvolvemos muitas atividades curriculares e extracurriculares com professores e alunos. Estamos em vĂŠsperas de realizar no Algarve o 66.Âş TrofĂŠu Mundial de $FRUGHmR TXH WUDUi j UHJLmR RV PHOKRUHV LQtĂŠrpretes do acordeĂŁo a nĂvel mundial e um jĂşri composto por 34 elementos oriundos de todo o mundo. Este acontecimento terĂĄ lugar entre os dias 26 Setembro e 2 de Outubro do presente ano em PortimĂŁo (provas concursais no TEMPO- Teatro Municipal de PortimĂŁo) Lagos, Lagoa e LoulĂŠ (concertos com intĂŠrpretes de acordeĂŁo de referĂŞncia mundial). É importante dar a conhecer os nossos talentos ao mundo? A instrução e a educação pela arte ĂŠ um instrumento universal, uma vez que a sua linguagem ĂŠ verdadeiramente percetĂvel e entendida em todo o mundo. Dir-me-ĂŁo, entĂŁo vamos produzir gente capaz, virtuosa e de mĂŠrito para exportar? Eu dir-lhes-ei que sim. Temos que valorizar o nosso paĂs por via dos movimentos das pessoas de referĂŞncia tĂŠcnica e artĂstica. Valorizam o paĂs e projetam-no. Esta poderĂĄ de fato ser uma das formas de nos fazermos ouvir e tornarmo-nos mais visĂveis no exterior HĂĄ cada vez mais jovens a querer ingressar no estudo da mĂşsica? HĂĄ, mas nem sempre o podem fazer. A limiWDomR Ă€QDQFHLUD LPSRVWD SHOR 0LQLVWpULR GD Educação inviabiliza a muitos milhares de crianças o acesso gratuito ao ensino da mĂşsica. Houve a abertura de um concurso trie-
Academia de MĂşsica de Lagos nal, que teve lugar o ano passado, em que todas as escolas do ensino artĂstico especializado da mĂşsica depositaram sĂŠrias esperanças no sentido de puderem incorporar os DOXQRV TXH HVWDYDP D VHU VXSRUWDGRV Ă€QDQceiramente pelas escolas e incluĂ-los nos contratos dos patrocĂnios com o MinistĂŠrio da Educação mas nĂŁo passou de esperança pois acabou por nĂŁo acontecer. Temos consciĂŞncia de que o ensino da mĂşsica muito caro mas tem tambĂŠm a certeza de que produzimos excelentes cidadĂŁos, disciplinados, culWRV H GH VXFHVVR SHVVRDO DFDGpPLFR H SURĂ€Vsional. Balançando o investimento do Estado com os resultados, seguramente que nĂŁo serĂĄ assim um ensino tĂŁo caro. Ainda hĂĄ aspetos a melhorar na Academia de MĂşsica de Lagos? NĂłs precisamos e procuramos sempre melhorar. Os nossos alunos e os encarregados de educação, na medida da decorrĂŞncia dos anos, vĂŁo-se tornando mais exigentes. Faz parte da evolução. Mas essas exigĂŞncias para serem satisfeitas requerem investimento. O Estado tem que se preocupar com o seu parque escolar, ĂŠ meritĂłrio e necessĂĄrio, mas nĂŁo promove condiçþes para que as Escolas do ensino artĂstico especializado da mĂşsica
acompanhem a evolução e a exigĂŞncia dos Pais e encarregados de educação na melhoria das suas condiçþes de funcionamento. O YDORU TXH QRV SDJD QmR p VXĂ€FLHQWH SDUD TXH nĂłs possamos melhorar as nossas condiçþes GH IXQFLRQDPHQWR 6H R (VWDGR Ă€]HU FRQWDV ao custo de uma escola estatal levando em consideração o investimento imobiliĂĄrio, apetrechamento e manutenção desses equiSDPHQWRV DOLDGR j PDVVD VDODULDO YHULĂ€FDUi que isso representa muito mais dinheiro do que aquele que ĂŠ disponibilizado em sede de contrato de patrocĂnio para as escolas do ensino artĂstico especializado da mĂşsica. Estamos preocupados com o futuro e para alĂŠm da melhoria do funcionamento e das condiçþes dos estabelecimentos de ensino titulados pela Academia tambĂŠm procuramos meios de subsistĂŞncia alternativos com a construção um Hostel em PortimĂŁo com a capacidade para 35 quartos (110 pessoas) e um CafĂŠ Concerto. SerĂĄ uma residĂŞncia artĂstica, completada com um estĂşdio de gravação e auditĂłrio, para alĂŠm de estar localizado paredes meias com o Conservatorio de PortimĂŁo Joly Braga Santos, que servirĂĄ de apoio a quem pretenda estudar e ensaiar. Esta infraestrutura deverĂĄ abrir nos primeiros dias de janeiro 2017.
Dia Mundial do Turismo
Universidade de Coimbra
Universidade de Coimbra cada vez mais procurada pelos turistas Casa de reis, de estudantes e do Conhecimento, a Universidade de Coimbra tem vindo a atrair um nĂşmero crescente de turistas vindos de vĂĄrios pontos nĂŁo sĂł de Portugal, como de todo o mundo. Em junho de 2013, a UNESCO classificou a Universidade de Coimbra – Alta e Sofia como PatrimĂłnio Mundial da Humanidade. Fundada em 1290 por ordem do rei D. Dinis, ĂŠ uma das mais antigas universidades do mundo, com um conjunto histĂłrico e cultural que representa nĂŁo sĂł a identidade de Coimbra, como de todo o paĂs. O antigo Paço Real, casa da primeira dinastia do Reino de Portugal, a Biblioteca Joanina, que deslumbra quem nela entra, com mais de sessenta mil livros dos sĂŠculos XVI, XVII e XVIII, os edifĂcios da reforma Pombalina e o complexo do Estado Novo fazem parte do edificado distinguido e sĂŁo os grandes ex-lĂbris da universidade. Tamanha riqueza histĂłrica atrai, naturalmente, a curiosidade e a visita de milhares de turistas, todos os anos. Por isso, a Universidade de Coimbra elaborou um circuito turĂstico, para que quem a visita, possa conhecer, percorrer e usufruir o mĂĄximo possĂvel do patrimĂłnio que esta encerra. Para perceber a dimensĂŁo que o turismo tem vindo a ganhar na Universidade de Coimbra, o PaĂs Positivo falou com o vice -reitor, LuĂs Filipe Menezes, e com a coordenadora do Turismo, Mercedes Gonçalves. Uma das prioridades foi a de organizar as vĂĄrias zonas de visita, começando o vice-reitor por enunciar “o Museu da CiĂŞncia, um nome que escolhemos para englobar toda a ĂĄrea do Conhecimento que envolve a Universidade de Coimbra e que estĂĄ centrado no ColĂŠgio de Jesus. Este contĂŠm um espĂłlio Ăşnico em Portu-
mos sempre aos visitantes a irem ao Jardim Botânico, cuja entrada Ê gratuita. Para quem quer fazer turismo de qualidade, a Universidade de Coimbra Ê o local ideal. Por isso, pedimos às pessoas que venham com tempo, pois hå muito para ver�.
Mercedes Gonçalves e Luis Menezes
PRESERVAR E INVESTIR NO PATRIMĂ“NIO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
gal, com uma galeria de HistĂłria Natural com cerca de 250 anos, cujas caracterĂsticas se mantĂŞm desde que foi instalado por ordem do MarquĂŞs de Pombal e com um acervo que nĂŁo se encontra em mais nenhum museu do mundo. Graças Ă reabilitação que realizĂĄmos nos espaços, podemos agora receber mais visitas. Neste âmbito, destaco o Gabinete de FĂsica que funcionou como sala de aula, construĂda no sĂŠculo XVIII, com instrumentos da ĂŠpoca muito pouco utilizados e, por isso, praticamente novos -, e a Sala da Eletricidade, do sĂŠculo XIX, que estĂŁo agora disponĂveis Ă visita e que tĂŞm sido verdadeiros sucessosâ€?. Foi intenção da Universidade de Coimbra passar a integrar vĂĄrios espaços no seu circuito turĂstico e, deste modo, criar, como explica Mercedes Gonçalves, “um bilhete geral que permita uma visita mais rica, com a duração de cerca de trĂŞs horas, que inclui o acesso Ă Biblioteca Joanina, Ă Capela de SĂŁo Miguel, ao Paço Real e ainda, ao Museu da CiĂŞncia, que integra o LaboratĂłrio Chimico, uma ĂĄrea mais interativa, o gabinete de FĂsica e a galeria de histĂłria natural. Aconselha-
“Pretendemos desenvolver alguns planos para a promoção turĂstica do Jardim Botânico, onde se encontra uma estufa do sĂŠculo XVIII, que foi agora reabilitada e que tem vindo a receber mais plantas, vindas de vĂĄrios pontos do planeta. No futuro, tencionamos tambĂŠm abrir ao pĂşblico uma zona de canteiros com plantas medicinaisâ€?, refere LuĂs Filipe Menezes. “A UniversidaGH GH &RLPEUD FRP WRGR HVWH HGLĂ€FDGR ID] SDUWH GR HVSyOLR TXH IRL FODVVLĂ€FDGR como PatrimĂłnio Mundial da UNESCO. É nossa obrigação preservĂĄ-lo, mas ĂŠ igualmente nossa obrigação mostrĂĄ-lo ao mundo com qualidade. De hĂĄ quatro anos para cĂĄ, colocĂĄmos em prĂĄtica uma mudança radical que era necessĂĄria. ReabilitĂĄmos a Porta FĂŠrrea e a Capela de SĂŁo Miguel. O projeto para a Sala do Trono de D. Afonso Henriques estĂĄ pronto e as obras vĂŁo arGalerias de HistĂłria Natural
Universidade de Coimbra Paço das Escolas
rancar, em breve. Ou seja, hå uma sÊrie de obras de reabilitação que estão a ser realizadas. O próprio ColÊgio de Jesus vai ser alvo de uma intervenção. Tudo isto só Ê posVtYHO SRUTXH VH SURÀVVLRQDOL]RX R 7XULVPR Temos uma equipa que comanda uma sÊrie de operaçþes que têm vindo a dar frutos e que nos permitiu este ano duplicar o número de visitantes, em relação a 2013. Esperamos, DWp DR ÀQDO GR DQR UHFHEHU PDLV GH PLO turistas�, revela o vice-reitor.
UMA MAIOR CAPTAĂ‡ĂƒO DE TURISTAS
“EstĂĄ a haver um aumento do nĂşmero de turistas. Este ano, notamos um maior movimento de pessoas, tanto de turistas organizados, que vĂŞm atravĂŠs das agĂŞncias, como dos turistas individuais, que vĂŞm em contexto mais familiar e que tomam a iniciativa de nos visitar. Devido Ă s medidas de proteção e preservação da Biblioteca Joanina, em alguns dias alcançamos a sua lotação mĂĄxima . Nesse sentido, estamos a trabalhar para que as pessoas nĂŁo queiram apenas visitar a Biblioteca Joanina e parte do Paço das Escolas, mas que visitem tambĂŠm o museu da CiĂŞncia e o Jardim Botânicoâ€?, sublinha a coordenadora do Turismo. JĂĄ o vice-reitor esclarece que “uma das nossas intençþes para este ano ĂŠ chamar ainda mais o turista interno, visto sermos mais visitados por turistas franceses e brasileiros, do que por portugueses. Temos que dar a conhecer a importância deste espaço para a identidade de Portugal. Foi aqui que o paĂs se tornou independente, foi aqui que nasceu toda a primeira dinastia, Ă exceção de D. Afonso Henriques, foi aqui que viveu a Rainha Santa Isabel, foi aqui que D.
Biblioteca Joanina
JoĂŁo I foi aclamado rei de Portugal, foi por aqui que passaram todas as grandes evoluçþes da nossa sociedade, atĂŠ Ă RepĂşblica, porque esta era a Ăşnica universidade no paĂs, atĂŠ entĂŁo. SĂŁo factos reais que tornam esta cidade muito emblemĂĄtica e apetecĂvel Ă visita, por isso, vamos continuar a divulgar a importância da Universidade de Coimbra na HistĂłria de Portugal.
MunicĂpios Empreendedores
Câmara Municipal de V. N. Foz Côa
Um concelho, dois patrimĂłnios D’Ouro Dos melhores vinhos do mundo, ao mais puro nĂŠctar extraĂdo da azeitona que dĂĄ origem ao mais precioso azeite, passando pela amĂŞndoa, Foz CĂ´a traduz uma lenda viva da harmoniosa e sapiente relação humana com a natureza. Ă€ nobre arte de extracção e laboração do xisto, um Ăcone deste Ăşnico concelho totalmente inserido na RegiĂŁo Demarcada do Douro, associam-se as ancestrais expressĂľes do gĂŠnio criativo humano, materializadas nas gravuras rupestres. Uma vez mais, a harmonia impera entre o legado histĂłrico e a sua preservação, num contexto de modernidade: o Museu do CĂ´a, um dos maiores museus de arqueologia do mundo, enquadra-se na perfeição por entre os socalcos de uma regiĂŁo de extensos olivais, amendoeiras em flor e vinhas a derramar sobre o Douro, ensombradas pela eterna escultura artĂstica perpetrada desde o paleolĂtico na pedra de xisto.
Foz CĂ´a ĂŠ hoje sinĂłnimo de desenvolvimento pela via cultural e artĂstica. Da defesa do patrimĂłnio aos produtos endĂłgenos, a autarquia liderada por Gustavo Duarte tem desenvolvido, ao longo dos Ăşltimos sete anos, um trabalho que visa colocar a regiĂŁo num patamar de excelĂŞncia, apesar dos inĂşmeros obstĂĄculos relacionados com a interioridade. O mais recente exemplo de excelĂŞncia no que concerne ao trabalho desenvolvido pela autarquia prende-se com a HGLĂ€FDomR GR &HQWUR GH $OWR 5HQGLPHQWR de Remo e Canoagem do Pocinho, jĂĄ considerado um Ăcone mundial quer enquanto infraestrutura para os efeitos a que se destina, quer pela sua arrojada arquitectura. O C.A.R.R. do Pocinho, obra do MunicĂpio de Vila Nova de Foz CĂ´a e da autoria do arquitecto Ă lvaro Fernandes Andrade, foi concebido para os atletas de alta competição e assenta em trĂŞs ĂĄreas fundamentais – ĂĄrea social, alojamento e ĂĄrea de treino – ligadas entre si por um edifĂcio de linhas brancas que serpenteia os socalcos do Vale do Rio Douro. Localizado no concelho de Vila Nova de Foz CĂ´a, distrito da Guarda, o CARR insere-se num territĂłrio FODVVLĂ€FDGR GXSODPHQWH FRPR 3DWULPyQLR Mundial da Humanidade pela UNESCO, nomeadamente Gravuras Rupestres e Alto Douro Vinhateiro. Tendo em conta esta importante particularidade, todo o edifĂcio foi projetado com uma grande sensibilidade
e com opçþes arquitetĂłnicas que, por um lado, minimizaram o seu impacto na paisagem e, por outro, permitiram satisfazer RV QRYRV GHVDĂ€RV GH DFHVVLELOLGDGH PRELlidade para todos e de sustentabilidade. O CARR ĂŠ uma obra que impressiona pela sua marcante plasticidade, e que tem estado em destaque em publicaçþes internacionais de referĂŞncia, como a ArchDaily, a Dezeen e no portal Europaconcorsi. VĂĄrios atletas e tĂŠcnicos de seleçþes olĂmpicas jĂĄ consideraram que o Centro de Alto Rendimento de Remo do Pocinho se encontra entre os melhores do mundo para a preparação e formação dos
Gustavo Duarte, presidente da C.M. de Foz CĂ´a
praticantes deste desporto. Esta obra representa mais uma vantagem competitiva para a regiĂŁo, que vĂŞ a sua oferta turĂstica especializada crescer. O CAR serĂĄ nĂŁo sĂł um ponto de atração para desportistas internacionais, mas tambĂŠm mais um marco de vanguarda, num paĂs privilegiado na rota de turismo internacional de arquitetura. A Ăşnica autarquia do paĂs que ostenta dois patrimĂłnios mundiais, as Gravuras Rupestres e o Douro Vinhateiro, tem sabido potenciar os grandes factores distintivos do territĂłrio, o que se tem traduzido na atração de investimentos privados. TambĂŠm no domĂnio do investimento pĂşblico, a Câmara Municipal de Foz CĂ´a tem dado um excelente exemplo, quer atravĂŠs da HGLĂ€FDomR GH LQIUDHVWUXWXUDV GH H[FHOrQcia, quer atravĂŠs da promoção dos seus produtos endĂłgenos, como atesta o nosso guia, o edil local Gustavo Duarte. $ VHQVLYHOPHQWH XP DQR GR Ă€QDO GR atual exercĂcio autĂĄrquico, serĂĄ legĂtimo DĂ€UPDU VH TXH VH SRGHULD ID]HU R MRJR GDV GLIHUHQoDV HQWUH R PXQLFtSLR GH )R] &{D SUp H SyV *XVWDYR 'XDUWHÂŤ Sim, eu estou no segundo mandato e, se fizermos a comparação com quando assumi as funçþes de presidente da Câmara, constatamos com orgulho que temos obra para apresentar. No primeiro mandato, ainda no auge do anterior Quadro
Câmara Municipal de V. N. Foz Côa Museu do Côa e Centro de Alto Rendimento do Pocinho distinguidos mundialmente
ComunitĂĄrio, investimos cerca de 20 milhĂľes em quatro anos, o que correspondeu ao maior investimento realizado no municĂpio, ao que nĂŁo foi alheio tambĂŠm o interesse demonstrado por parte da sociedade civil e do sector privado. Diria que, durante estes sete anos, quer do ponto de vista do investimento pĂşblico, quer privado, o concelho de Foz CĂ´a pode ser considerado um exemplo, o que ĂŠ perfeitamente atestado nos Ăndices publicados, nomeadamente pelo INE. SĂł na agricultura, investimos mais de 50 milhĂľes nos Ăşltimos seis anos, especialmente distribuĂdos pelo sector do vinho. Fazendo um resumo destes sete anos, diria que estamos satisfeitos. Foz CĂ´a deu um salto como hĂĄ muito tempo nĂŁo dava. 2 VHFWRU DJUtFROD DĂ€JXUD VH j SDUWLGD FRPR XP GRV SULQFLSDLV SRWHQFLDLV GR FRQFHOKR GH )R] &{DÂŤ Sim, o futuro deste concelho baseia-se em dois fatores fundamentais: a excelĂŞncia e riqueza dos seus produtos endĂłgenos, nomeadamente o vinho, a amĂŞndoa, o azeite e o xisto, isto para falar apenas nos que tĂŞm maior expressĂŁo econĂłmica. Estamos num concelho onde produzimos dos melhores vinhos do mundo, distinguidos pelas mais prestigiadas revistas mundiais da especialidade e, tambĂŠm por isso, apostamos fortemente em eventos como o Festival do Vinho do Douro Superior, que jĂĄ vai na quinta edição. Por outro lado, temos a vertente do patrimĂłnio e do turismo. Somos um concelho totalmente integrado na RegiĂŁo Demarcada do Douro, que, aliando ainda o patrimĂłnio associado ao CĂ´a, se afirma hoje em grande crescendo em termos turĂsticos. Como costumo afirmar, somos o Ăşnico concelho com dois patri-
mĂłnios mundiais. Como tal, temos vindo a reforçar a aposta na cultura, no patrimĂłnio e na beleza paisagĂstica. E nĂŁo ĂŠ por acaso que, neste momento, hĂĄ aqui muita apetĂŞncia para o investimento. Posso assegurar que tenho muitos investidores interessados em apostar em vĂĄrios sectores no concelho de Foz CĂ´a. Em suma, diria que, aliando patrimĂłnio e produtos endĂłgenos, este concelho tem tudo para acreditar no futuro. )R] &{D p XP PXQLFtSLR DEHQoRDGR SHOD 1DWXUH]D PDV LJXDOPHQWH PROGD GR SRU VXFHVVLYDV JHUDo}HV FRP VDQ JXH VXRU H OiJULPDVÂŤ Sem dĂşvida. E essa homenagem aos antepassados ĂŠ mais do que justa. O prĂłprio Douro Vinhateiro e estes patamares do Douro tĂŞm uma histĂłria milenar. Costumamos dizer que, no Douro, tudo o que conseguimos ĂŠ Ă custa de muito esforço, o TXH HVWi EHP SHUVRQLĂ€FDGR QHVWDV SDLVDgens. (P VLPXOWkQHR D FRQFUHWL]DomR GDV DFHVVLELOLGDGHV DSUR[LPDUDP R PXQL FtSLRÂŤ Neste momento, estamos a cerca de trĂŞs horas de Lisboa, a duas do Porto, a uma de Bragança e a quatro de Madrid‌ Esta proximidade com grandes eixos, fruto da construção de novas acessibilidades rodoviĂĄrias, dotou o concelho de uma certa centralidade que deverĂĄ traduzirse na atração de investimentos. Quem pretender investir hoje em Foz CĂ´a sabe que usufruirĂĄ de factores chave de sucesso como esta nova proximidade e o contĂnuo desenvolvimento que o municĂpio, paulatinamente, tem vindo a evidenciar ao longo dos Ăşltimos anos. E estou certo que teremos ainda muito por onde crescer.
“Aliado ao patrimĂłnio, temos dois edifĂcios que, sob o ponto de vista arquitectĂłnico, merecem uma vista, o Museu do CĂ´a e o Centro de Alto Rendimento do Pocinho. De referir que o C.A.R., entre 400 projetos europeus, foi selecionado como um dos 40 melhores no âmbito do maior prĂŠmio de arquitectura da Europa, patrocinado pela Comunidade Europeia. SĂŁo vĂĄrios os arquitectos e formandos de vĂĄrias universidades europeias que nos tĂŞm solicitado visitas Ă quele espaço e, em breve, receberemos ali 84 arquitectos da NorueJD (VWD REUD IRL LQDXJXUDGD RĂ€FLDOPHQWH QR GLD GH -XOKR SHOR 6U 3UHVLGHQWH GD 5HS~blica mas, desde janeiro, ainda na fase de ensaios do edifĂcio, que recebemos algumas delegaçþes de topo olĂmpico. E foi tambĂŠm com grande satisfação que vimos que a primeira delegação a vir para o Pocinho, a selecção da EstĂłnia, que jĂĄ nos prometeu voltar, FRQTXLVWRX XPD PHGDOKD GH EURQ]H QRV -RJRV 2OtPSLFRV -i WLYHPRV Fi D 6XtoD H WHPRV ainda o Pedro Fraga e o Nuno Mendes, dois atletas portuguesas de topo no remo. As FeGHUDo}HV 3RUWXJXHVDV GH 5HPR H GH &DQRDJHP D SDU GD 87$' GR ,3'- H GR &HQWUR GH SaĂşde fazem parte da ComissĂŁo de GestĂŁo Local do Centro, uma infraestrutura que reSUHVHQWD XP LQYHVWLPHQWR GH PDLV GH PLOK}HV H Ă€FDPRV H[WUHPDPHQWH VDWLVIHLWRV SRU R vermos reconhecido, pelos atletas e pela imprensa especializada, como um dos melhores que existem no mundo. E sendo este um centro de alto rendimento de remo e de canoaJHP QmR HVWi YHGDGR D RXWUDV PRGDOLGDGHV -i WLYHPRV HTXLSDV GH FLFOLVPR H DV HTXLSDV russa e portuguesa de futsal a utilizarem aquela infraestrutura. Em suma, entendemos que o Centro reĂşne todas as condiçþes de topo para acolher atletas de alta competição de inĂşmeras modalidades‌ Por outro lado, temos o Museu do CĂ´a, uma obra que tem sido premiada nacional e internacionalmente. Acredito que esta infraestrutura, inserida em pleno PatrimĂłnio Mundial, sendo o terceiro maior museu em ĂĄrea coberta do paĂs e um dos maiores museus de arTXHRORJLD GR PXQGR H FRP XP SDWULPyQLR ~QLFR HPERUD Mi UHFHED XP Q~PHUR VLJQLĂ€FDtivo de visitantes, poderĂĄ representar ainda muito mais para o concelho e para a regiĂŁo. A verdade ĂŠ que, com estas infraestruturas icĂłnicas, elevĂĄmos muito o nĂvel, o que acarreta muita responsabilidade para os projetos que se avizinham. Temos em agenda alguPDV HGLĂ€FDo}HV TXH EHQHĂ€FLDUmR R WHFLGR HFRQyPLFR ORFDO H D SRSXODomR HP JHUDO H SUHtendemos que tambĂŠm essas se enquadrem nos patamares de excelĂŞncia que temos vindo a evidenciar. 3RU Ă€P JRVWDULD GH VDOLHQWDU TXH IRL UHFHQWHPHQWH DGMXGLFDGD D FRQVWUXomR GR QRYR &HQtro de SaĂşde/sub Serviço de UrgĂŞncias bĂĄsico, obra superior a 1,2 milhĂľes de euros que deverĂĄ iniciar-se me meados de outubro.â€?
Tributo ao Mestre José Rodrigues
Câmara Municipal de Alfândega da Fé
Um município com uma longa história e um futuro promissor Entrevista com Berta Nunes, Presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé Berta Nunes, Presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé
Que principais factores de atratividade turística e económica destacaria no concelho de Alfândega da Fé? Podemos resumir em três elementos fundamentais: natureza, cultura e tradição. São estes três fatores os nossos principais
cartões-de-visita. Os recursos naturais são o nosso activo principal e as paisagens das mais deslumbrantes, são o resultado do trabalho dos homens e mulheres que as foram construindo ao longo dos séculos. Temos todas as potencialidades turísticas oferecidas por um território que oscila entre os 1200 e os 700m de altitude. A cinegética, o turismo ativo e de fruição da natureza encontram aqui condições de excelência. Temos vales, serra, planalto e uma paisagem a sul moldada pela albufeira do baixo sabor. Há também infraestruturas turísticas com grande qualidade, como é o caso do Hotel Spa de Alfândega da Fé, em plena Serra de Bornes. Uma das imagens de marca do concelho, com um SPA suspenso, ao ar livre, oferecendo uma das mais deslumbrantes vistas do Nordeste Transmontano. Começam a surgir unidades de turismo rural com bastante qualidade e diferenciadas como é caso do projeto de Silo-Housing na Eucísia ou das Casas do Bairrinho em Sambade. As antigas escolas primárias, transformadas em alojamentos rurais, são outra das opções disponíveis tendo como a atrativo adicional a possibilidade de se alojar em diferentes aldeias do concelho e assim conhecer melhor o território e a cultura local. Para quem quiser fazer visitas guiadas pode programar junto do nosso Posto de Turismo visitas aos principais pontos de interesse turístico e cultural. Um itinerário possível será iniciar a visita na Casa da Cultura Mestre
José Rodrigues (onde está sedeado o Posto de Turismo), passando pela Torre do Relógio e Vila Velha (onde existiu em tempos um castelo agora desaparecido) visitando no passeio o museu ao ar livre, composto por um conjunto de esculturas e paneis cerâmicos que resultaram de simpósios que reuniram artistas da Cooperativa Árvore, cuja realização só foi possível graças ao empenho do Mestre José Rodrigues. 3DUD ÀFDU D FRQKHFHU PDLV DV QRVVDV WUDGLções e cultura podem passar pelo Centro de Interpretação do Território em Sambade, a maior aldeia do concelho que integra a rede das “Aldeias de Portugal”. Os Santuários e templos concelhios também são motivo de atração. Neste campo destaque para o Santuário de Santo Antão da Barca e Santuário de Cerejais. Por outro lado, temos na agricultura e atividades conexas uma das nossas principais atividades. Temos produtos agrícolas de muita qualidade e um cluster
agrícola na área do azeite, amêndoa, castanha e hortofrutícolas que é também uma oportunidade de investimento. A agricultura e agro-indústria, o turismo e a cultura têm sido os pilares da atratividade do território permitindo-nos reforçar a marca Alfândega da Fé a nível regional e nacional. Que trabalho tem sido desenvolvido pela autarquia no sentido de potenciar essa mesma atratividade, o empreendedorismo e a captação de investimento? Temos procurado criar as condições para impulsionar estes setores entendidos como alavancas para o desenvolvimento concelhio. Sabemos que o caminho passa pela valorização dos produtos endógenos e promoção das marcas identitárias do território. É neste âmbito que se enquadram projetos como o que permitiu já o licenciamento de mais de uma dúzia de pequenas unidades industriais. A ideia passa por dar às pessoas que já produziam queijos, licores, doçaria ou fumeiro a possibilidade de exercerem a atividade de forma legal, licenciando pequenas unidades, muitas das vezes nas próprias casas, adaptando o que já existia às novas exigências legais e associando estes produtos à marca “Terras de Alfândega”. O esforço tem que continuar a SDVVDU SRU FRQVHJXLU D LGHQWLÀFDomR GHVWHV produtos com o território pois todos saímos a ganhar. Estamos a trabalhar no sen-
Câmara Municipal de Alfândega da Fé tido de construir uma cultura de valorização e conhecimento das potencialidades do nosso território, atraindo investimento, LQFHQWLYDQGR RV MRYHQV TXDOLÀFDGRV D GLUHcionar a sua capacidade empreendedora e inovadora para o desenvolvimento do território. Criámos um Gabinete de Apoio ao Empreendedorismo que, em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e apoio da EDP, desenvolve um programa de capacitação e apoio à criação do próprio emprego. Estamos também a trabalhar e cooperar com instituições de
ensino superior noutras áreas, nomeadamente no apoio à produção agrícola local, permitindo a transferência de conhecimento do mundo académico para projetos de dinamização deste setor. Falo da amêndoa, mas também da castanha e cereja, produções com forte implementação local. Temos também um projeto para o alargamento e melhoramento da zona de acolhimento empresarial de modo a atrair novos investimentos, potenciado a sua proximidade a uma das vias de comunicação estruturantes: o IC5.
Mestre José Rodrigues: o legado sempre presente
Defendia e acreditava que a arte era um dos caminhos, talvez o mais importante, para alargar horizontes, quebrar barreiras, promover os territórios e dinamizar as comunidades. Verdadeiro defensor da descentralização cultural, contrariou a tenGrQFLD FHQWUDOL]DGRUD GR SDtV DR DÀUPDU VH FRPR R SULQFLSDO LPSXOsionador de um conjunto de simpósios de escultura em pedra e pintura que aconteceram em Alfândega da Fé entre 2002 e 2005. O seu profundo amor à terra onde tinha as raízes familiares, a sua crença de que a cultura também se fazia acontecer fora dos grandes centros, contribui para enriquecer o património do concelho de Alfândega da Fé, ao mesmo tempo que proporcionava aos munícipes o contacto com o processo de criação artística. Alfândega está hoje, de facto, mais rica e possui um verdadeiro Museu ao ar livre que pode ser visitado a qualquer hora em qualquer dia da Semana. Neste âmbito podem ser visitados dois painéis cerâmicos no Mercado Municipal de Alfândega da autoria de José Rodrigues. Um deles alusivo à origem do topónimo de Alfândega e à lenda fundacional dos “Cavaleiros das Esporas Douradas”, um outro retratando o Santo Padroeiro da Vila: O Mártir S. Sebastião. José Rodrigues colaborou e contribuiu ativamente para a dinamização cultural do concelho. Nome de vulto do panorama cultural nacional, Alfândega da Fé retribui-lhe ao dar o seu nome ao principal polo cultural local: A Casa da Cultura Mestre José Rodrigues. A exposição inaugural deste espaço, projetado pelo Arq. Alcino Soutinho, foi “Cristos” da autoria de José Rodrigues. Após esta, inaugurada a 18 de setembro de 2004, outras se lhe seguiram. José Rodrigues colaborou também com o município ao conceber a medalha do município de Alfândega da Fé, a sua assinatura está também presente numa coleção de chávenas e caixas de porcelana alusivas ao concelho, que estão disponíveis na Casa da Cultura. É também aqui que está patente um Cristo em Bronze, a última obra do escultor a chegar a Alfândega da Fé.
Tributo ao Mestre JosĂŠ Rodrigues
Fundação Bienal de Arte de Cerveira, F.P.
“Para mim, ĂŠ um privilĂŠgio fazer parte desta Instituiçãoâ€? Começou a dar os primeiros passos em 2010 e ĂŠ hoje uma instituição de referĂŞncia incontornĂĄvel para o concelho. Estamos a referir-nos, claro estĂĄ, Ă Fundação Bienal de Arte de Cerveira. Em entrevista ao PP, Nuno Correia, vicepresidente do Conselho de Diretivo, revelou os principais objetivos da FBAC, que honrando a herança deixada pelo Mestre JosĂŠ Rodriguesum dos fundadores-, apresenta grandes projetos para o futuro.
A Fundação Bienal de Arte Cerveira foi inaugurada em 2010. O que ĂŠ que deu origem Ă necessidade da sua criação? A Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) ĂŠ resultado do interesse que houve, no passado, de dar uma orientação estratĂŠgica e de gestĂŁo Ă s Bienais Internacionais de Arte de Vila Nova de Cerveira. 'XUDQWH YiULDV HGLo}HV DV %LHQDLV IRUDP organizadas pela Associação Projeto. De modo a fazer perdurar a qualidade e inovação do evento, tornou-se fundamental proceder a uma renovação, bem como Ă FDSWDomR GH UHFXUVRV Ă€QDQFHLURV DOWHUQDtivos. Neste âmbito, foi reconhecida, em 2010, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira como um instrumento de criação de FRQGLo}HV DGHTXDGDV j SURĂ€VVLRQDOL]DomR e consolidação deste projeto cultural e criativo. O conjunto de intervençþes traduziu-se numa oportunidade para a DGDSWDomR jV PXGDQoDV H DRV GHVDĂ€RV GR IXWXUR QXPD SHUVSHWLYD GH VROLGLĂ€FDomR do cluster das indĂşstrias criativas da RegiĂŁo do Norte, proporcionando o desenvolvimento do setor criativo e artĂstico e a projeção de uma imagem de modernida-
Nuno Correia, vice-presidente da Fundação Bienal de Arte de Cerveira
o concelho e para esta Instituição, posso UHIHULU TXH VmR YiULRV RV YDORUHV H FDUDFWHrĂsticas que herdamos do Mestre. A tĂtulo de exemplo, a abertura de portas a nĂvel de cooperação e a integração em redes, tanto na comunidade artĂstica, local ou em parcerias institucionais, a importância da criatividade e inovação como fator diferenciador que tentamos aplicar na produção artĂstica e cultural, bem como a nĂvel do modus operandi da prĂłpria FBAC. E, como nĂŁo poderia deixar de ser, herdamos a ‘responsabilidade’ e a exigĂŞncia na excelĂŞncia que este evento referĂŞncia para a comunidade a nĂvel sociocultural e econĂłmico representa.
de e qualidade de vida da regiĂŁo. O processo ganhou forma e a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira criou, em 2010, a FBAC, em conjunto com os seguintes fundadores: a Associação Projecto – NĂşcleo de Desenvolvimento Cultural, da DST – Domingos da Silva Teixeira, SA; a Caixa de CrĂŠdito AgrĂcola MĂştuo do Noroeste, CRL; a Universidade do Minho; a Fundação Convento da Orada / Escola Superior Gallaecia; a COOPETAPE – Cooperativa de Ensino, CRL / ETAP do Vale do Minho, Daniel Isidoro Unipessoal Lda. e os artistas Henrique Silva e JosĂŠ Rodrigues. Foi este conjunto de instituiçþes e individualidades de prestĂgio e experiĂŞncia em setores de caUL] WmR GLYHUVLĂ€FDGR TXH WRUQDUDP SRVVtvel a constituição desta Instituição, dando um novo impulso Ă forma como Vila Nova de Cerveira se posicionava estrategicamente no que Ă s Artes diz respeito.
O Mestre JosĂŠ Rodrigues assumiu funçþes de presidente interino do Conselho de Fundadores desde a criação da FBAC, sendo que esta sua ligação Ă Instituição se manteve atĂŠ janeiro do presente ano, altura em que se viu obrigado a renunciar a esta atribuição devido ao seu estado de saĂşde. Devo dizer que o escultor foi sempre um elemento bastante ativo na FBAC e em Vila Nova de Cerveira, tendo sido um dos impulsionadores do epĂteto ‘Vila GDV $UWHV¡ e XPD Ă€JXUD LQFRQWRUQiYHO nĂŁo sĂł pela sua dedicação Ă s Bienais de Cerveira, mas tambĂŠm por tudo aquilo que simboliza e por todo o trabalho que ele prĂłprio desempenhou para promover H DODYDQFDU R FRQFHOKR 6HUi VHPSUH XP tFRQH GDV DUWHV SOiVWLFDV HP 3RUWXJDO H D VXD PHPyULD VHUi SHUSHWXDGD SHODV PDUcas profundas de um legado cultural de excelĂŞncia, do qual ĂŠ testemunha a sua obra.
Fez referência ao Mestre JosÊ Rodrigues, entretanto falecido este mês. O que mais destaca no papel desenvolvido pelo artista na Fundação e tambÊm no concelho?
Quais as caracterĂsticas que a Fundação herdou do Mestre JosĂŠ Rodrigues? $R DVVXPLUPRV HVWD LQGHFOLQiYHO LPSRUWkQFLD H LQĂ XrQFLD GH -RVp 5RGULJXHV SDUD
O Mestre JosĂŠ Rodrigues jĂĄ foi homenageado pela Fundação? JosĂŠ Rodrigues foi homenageado pela Fundação em 2011, na 16.ÂŞ edição da Bienal Internacional de Arte de Cerveira, onde foi mostrado ao pĂşblico uma vertente menos conhecida do autor, o seu WUDEDOKR QD iUHD GD FHQRJUDĂ€D H SHOD $Vsociação Projeto – N. D. C. em 2003, no decorrer da 12ÂŞ edição do certame, onde apresentou uma coleção de esculturas e desenhos com representaçþes de “Cristoâ€?. Em junho deste ano a FBAC decidiu dedicar trĂŞs espaços no FĂłrum Cultural aos trĂŞs grandes instigadores da manifestação artĂstica que ĂŠ a Bienal de Cerveira – Jaime Isidoro, JosĂŠ Rodrigues e Henrique Silva – que contribuĂram para a descentralização cultural, mobilizando a participação ativa de artistas portugueses e estrangeiros. Posso tambĂŠm adiantar que, neste momento, em conjunto com a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira e a Fundação JosĂŠ Rodrigues, estamos a preparar uma homenagem pĂłstuma ao Mestre para 2017,eventualmente no decorrer da XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira (15 julho a 16 setembro). Regressando Ă temĂĄtica da Fundação. Quais sĂŁo os seus principais objetivos? Em traços gerais a Fundação Bienal de Arte de Cerveira possui como objetivos promover a arte contemporânea no plano
Fundação Bienal de Arte de Cerveira, F.P. nacional e internacional, atravĂŠs da programação anual multidisciplinar, da organização das bienais de arte, da gestĂŁo e conservação do acervo da FBAC e do apoio ao empreendedorismo criativo. É nosso intuito desenvolver este espaço cultural de excelĂŞncia criativa nĂŁo apenas a nĂvel nacional, mas tambĂŠm num plano internacional, a captação de novos pĂşbliFR H Ă X[RV WXUtVWLFRV QmR HVTXHFHQGR D componente de investigação e difusĂŁo de FRQKHFLPHQWR FLHQWtĂ€FR H WHFQROyJLFR $SyV FHUFD GH DQRV GH DĂ€QFDGR WUDEDlho e reconhecimento nacional e internacional, a Fundação Bienal de Arte Cerveira apresenta-se como uma entidade que gere, valoriza e promove o patrimĂłnio cultural mĂłvel e a arte contemporânea, criando e dinamizando eventos de diversa natureza e tipologia que visam essencialmente a promoção da arte e da sua prĂłpria coleção. Tratando-se a bienal de Cerveira a bienal mais antiga do paĂs, hĂĄ uma preocupação por parte da Fundação em reinventĂĄ-la em cada edição? Sendo uma Bienal um evento que se caracteriza por dar a conhecer ao pĂşblico o que de melhor se faz em termos de arte contemporânea, efetivamente que a preocupação de trazer algo de novo ao visitante se encontra sempre presente. Fazemos questĂŁo de trabalhar de acordo com o modelo de programa implementado em 1978, aquando da sua primeira edição, apresentando as mais recentes realizaçþes artĂsticas e tendĂŞncias estĂŠticas, quer atravĂŠs da qualidade dos projetos curatoriais, dos artistas convidados e da participação das Universidades, Escolas Superiores e 3ROLWpFQLFRV GDV iUHDV DUWtVWLFDV TXHU atravĂŠs do Concurso Internacional, ao qual concorrem artistas de todo o mundo. De acrescentar que a programação que acompanha o certame ĂŠ multidisciplinar e LQRYDGRUD H FRPSUHHQGH HVSHWiFXORV H concertos, conferĂŞncias e debates sobre temas da atualidade, ateliers e workshops, entre outros. Neste momento, posso adiantar que estamos a estudar uma possĂvel aposta mais forte a nĂvel da Performance, manifestação artĂstica que muito marcou as primeiras ediçþes do evento. Em seis anos de existĂŞncia, que balanço faz do trabalho desenvolvido pela Fundação? 3RVVR DĂ€UPDU TXH DR ORQJR GHVWHV VHLV DQRV p LQGXELWiYHO R FUHVFHQWH WUDEDOKR em termos de oferta cultural, atravĂŠs da sua programação cultural, evitando a sazonalidade que a Bienal de Cerveira ‘ha-
bituou’ o pĂşblico. Mas a meu ver ĂŠ de salientar o trabalho que tem sido desenvolvido atravĂŠs dos Serviços Educativos, que tem contribuĂdo de forma crescente para a captação de novos pĂşblicos, para o envolvimento da comunidade e para a senVLELOL]DomR H GHVPLVWLĂ€FDomR GD DUWH FRQtemporânea. No fundo creio que somos um veĂculo mobilizador cumpridor de uma responsabilidade social global, cuja missĂŁo ĂŠ contribuir para a valorização do ser humano, sob o compromisso de deixar um legado Ă s geraçþes futuras. É sob esta premissa que temos estado a trabalhar ao longo destes seis anos. Enquanto vice-presidente da Fundação, do que ĂŠ que mais se orgulha? Sinto que para mim ĂŠ um privilĂŠgio fazer parte desta Instituição, sendo que o que PDLV PH RUJXOKD p R SURĂ€VVLRQDOLVPR H motivação da equipa, o trabalho que se tem desempenhado em termos de programação cultural e o envolvimento com a comunidade local e instituiçþes parceiras, IDWRUHV TXH VH DĂ€JXUDP HVVHQFLDLV SDUD D forte dinâmica cultural de Vila Nova de Cerveira. Quais sĂŁo as expetativas a mĂŠdio e longo prazo para o trabalho desenvolvido pela Fundação? NC: A internacionalização atravĂŠs da promoção da descentralização da Bienal de Cerveira, com a promoção da itinerância e criação cultural criativas ĂŠ uma das nossas prioridades a mĂŠdio e longo prazo. Por outro lado, a criação de um espaço museolĂłgico/expositivo adequado para D FROHomR H SDUD H[SRVLo}HV WHPSRUiULDV das obras da coleção da FBAC, quer pelo nĂşmero de exposiçþes e atividades, quer pelo nĂşmero de visitas, assume-se como uma ambição, assim como a dinamização e apresentação ao pĂşblico do acervo documental, histĂłrico e cultural. Relativamente ao Museu da Fundação Bienal de Arte de Cerveira que pretendem erguer, qual ĂŠ o espĂłlio em questĂŁo? NC: A Fundação Bienal de Arte de Cerveira conta com uma coleção de cerca de 500 obras, avaliada em mais de um milhĂŁo de euros, representativas das tendĂŞncias da arte contemporânea nacional e internacional, que aumenta todos os anos com as doaçþes dos artistas e com as aquisiçþes que se concretizam no âmbito dos artistas premiados nas diversas bienais. Nomes como JosĂŠ Rodrigues, Henrique Silva, Artur Bual, Albuquerque Mendes, Fernando Lanhas,
Paula Rego, Vieira da Silva, Nadir Afonso, AntĂłnio Quadros, Pedro Cabrita Reis, Rui Anahory, fazem parte do nosso acervo. Pretendemos, assim, desenvolver um trabalho de modernização e dinamização do Museu Bienal de Cerveira, que estimule tambĂŠm a dinâmica cultural do territĂłrio, valorizando a vertente cultural e criativa, tendo por base uma estratĂŠgia distintiva de desenvolvimento turĂstico e a criação e promoção de um patrimĂłnio cultural de excelĂŞncia, com elevado impacto na procura de bens cultuais e captação de fluxos turĂsticos.
Com que ĂŠ que o pĂşblico poderĂĄ contar na prĂłxima edição da Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira? NC: Apesar do programa ainda nĂŁo estar IHFKDGR SRVVR DĂ€UPDU TXH HVWDPRV D WUDbalhar numa Bienal arrojada, com convidados internacionalmente reconhecidos, que privilegia a diversidade cultural, a qualidade artĂstica e uma maior interatividade arte-artistas-visitantes. O espaço pĂşblico e as performances terĂŁo tambĂŠm um papel de destaque na prĂłxima edição desta que ĂŠ a bienal de arte mais antiga do paĂs.
Tributo ao Mestre JosĂŠ Rodrigues
Escola ArtĂstica e Profissional Ă rvore
A referĂŞncia Cultural do Porto Nascida da vontade de um grupo de artistas inconformado com o ensino da arte em Portugal, a Ă rvoreCooperativa de Atividades ArtĂsticas, C.R.L., assumese hoje, como uma escola de referĂŞncia no ensino das expressĂľes plĂĄsticas e do design, tendo as novas tecnologias como ferramenta complementar. JosĂŠ Rodrigues, escultor, desenhador e gravador, foi um dos seus fundadores. Deixa no seu legado uma escola que pretende continuar a apostar no ensino dos jovens artistas nacionais.
A Ă rvore surge da iniciativa de um grupo de artistas que nĂŁo se conformava com o tipo de ensino artĂstico em Portugal. Qual o papel de JosĂŠ Rodrigues neste processo? Em 1963 um conjunto de intelectuais e artistas do Porto, do qual fazia parte JosĂŠ Rodrigues, criava uma cooperativa cultural. É entĂŁo que surge a Ă rvore - Cooperativa de Atividades ArtĂsticas, C.R.L., com o intuito de facilitar o acesso Ă arte e Ă cultura que na altura era oprimida pelo regime salazarista. Na dĂŠcada seguinte iniciaram-se DV SULPHLUDV H[SHULrQFLDV SHGDJyJLFDV FRP D DEHUWXUD GH FXUVRV OLYUHV HP H[SUHVV}HV SOiVWLFDV SURPRomR GH WHUW~OLDV H H[posiçþes, uma vez que nĂŁo era permitido, por lei, fazer muito mais. JosĂŠ Rodrigues ĂŠ um homem importante por ter criado esta escola, a Ă rvore, juntamente com Eduardo Calvetde MagalhĂŁes, Rolando SĂĄ Nogueira e Arnaldo AraĂşjo; era um homem de iniciativa e de uma generosidade imensa.
JosĂŠ Joaquim Rodrigues 1963 - 2016
Francisco Silva, Diretor de Educação de Adultos
Os pilares fundamentais que levaram Ă criação desta escola mantĂŞm-se? O fundamento da escola mantĂŠm-se e evoluiu ao longo dos tempos. Em 1982, foram criadas as Cooperativas de Ensino ArtĂstico Ă rvore I e II. A primeira orientou-se para o ensino superior, a segunda para o ensino nĂŁo superior. Em 1989, a Cooperativa de Ensino ArtĂstico Ă rvore II criou a Escola ArtĂstica e Profissional Ă rvore.No final da dĂŠcada de noventa a Cooperativa de Ensino Ă rvore I, passou a designar-se Cooperativa de Ensino Superior ArtĂstico do Porto (CESAP). A Cooperativa de Ensino Ă rvore II adotou a designação social de Escola das Virtudes - Cooperativa de Ensino Polivalente e ArtĂstico, C.R.L. e passou a ocupar este edifĂcio no Passeio das Virtudes, iniciando um processo de requalificação total das instalaçþes. O processo educativo tambĂŠm sofreu alteraçþes face Ă legislação em vigor. A evolução para cursos mais apelativos foi inevitĂĄvel. Quais os cursos que compĂľem a oferta formativa da Ă rvore? No inĂcio havia apenas trĂŞs cursos. Atualmente recebemos alunos entre os 15 e os 18 anos e disponibilizamos uma oferta formativa mais completa e variada. Os nosVRV FXUVRV SURĂ€VVLRQDLV DOLDP DV H[SUHV-
sĂľes plĂĄsticas Ă s novas tecnologias, dos quais fazem parte o Curso de Desenho Digital 3D; Design de Equipamento; Design GH 0RGD 'HVLJQ *UiĂ€FR $QLPDomR ' H 3D; MultimĂŠdia e o curso de Coordenação e Produção de Moda. No 3Âş ano de cada curso, os estudantes sĂŁo inseridos no mercado laboral com 665 KRUD GH )RUPDomR HP FRQWH[WR GH 7UDEDOKR )&7 H QR Ă€QDO DSUHVHQWDP XPD 3URYD GH $SWLGmR 3URĂ€VVLRQDO 3$3 TXH p DYDOLDGD SRU XP M~UL H[WHUQR j (VFROD A oferta dos estabelecimentos de ensino ĂŠ rica e variada. O que distingue a Escola Ă rvore? Promovemos o rigor e a criatividade. DuUDQWH WRGR R DQR H[LVWHP SURMHWRV D VHU UHDlizados, os alunos andam sempre com maWHULDLV SDUD D H[SHULPHQWDomR H R GHVHQvolvimentode projetos. Foi com este intuito que os fundadores criaram esta escola, para que a criatividade dos nossos alunos nĂŁo fosse comprimida e decepada antes da sua concretização.Os estudantes fazem o )&7 QR WHUULWyULR QDFLRQDO H RV PHOKRUHV vĂŁo para o estrangeiro. A pior nota que eles obtiveram, fora de Portugal, foi de 19 valores (numa escala de 0 a 20). É de louvar o trabalho desenvolvido pelo corpo docente, pela escola e pelos nossos alunos que nos enchem de orgulho e trazem o prestĂgio de que a escola goza.
1DVFH HP /XDQGD D GH 2XWXEUR Ă€OKR de um casal transmontano, natural de Alfândega da FĂŠ. Veio estudar para Portugal, viveu, primeiro, no distrito de Bragança, em casa de familiares, e, posteULRUPHQWH Ă€[RX VH QR 3RUWR FRP R LQtuito de estudar Belas Artes. Concluiu o curso de Escultura em 1963 na Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde foi professor. Em 1968, com os colegas Ă‚ngelo de Sousa, Armando Alves e Jorge Pinheiro, que com ele terminaram o curso com a classiĂ€FDomR Pi[LPD IRUPRX R JUXSR 2V Quatro Vintes. No Porto, onde passou a maior parte da sua vida, fundou e presidiu Ă Cooperativa de Ensino ArtĂstico Ă rvore que, desde 1963, ĂŠ uma referĂŞncia cultural da cidade. 7DPEpP VH OLJRX DR 0LQKR PDLV FRQFUHWDmente a Vila Nova de Cerveira, onde recuperou o convento de SĂŁo Paio e ajudou a promover a Bienal Internacional de Cerveira, instituĂda no ano de 1978. 'HVGH TXH H[SXQKD LQGLYLGXDOmente em vĂĄrias cidade de Portugal e em FLGDGHV FRPR 7yTXLR 3DULV H 0DFDX 'HVGH TXH SDUWLFLSDYD HP H[SRVLçþes coletivas, realizadas em Portugal e no estrangeiro. AlĂŠm da escultura dedicava-se igualmente D RXWUDV H[SUHVV}HV DUWtVWLFDV )D] LOXVWUDção para livros de escritores e poetas. Produz cerâmica e medalhĂstica, tendo chegado a participar no certame internacional FIDEM (1993, 1994, 1995 e 1996). Realiza FHQRJUDĂ€DV HP (VSDQKD H HP 3RUWXJDO com vĂĄrios teatros e com a Câmara Municipal Porto, para quem desenhou o cenĂĄrio GD FHULPyQLD GH FODVVLĂ€FDomR GR 3RUWR FRPR 3DWULPyQLR GD +XPDQLGDGH QDTXHla instituição em 1996. É um dos maiores nomes das artes plĂĄsticas portuguesas. Foram cĂŠlebres as fortes crĂticas ao Cubo da Praça da Ribeira, de 1976, ou ao monumento ao empresĂĄrio, de 1993, duas peças hoje aceites e respeitadas pelos portuenses. Comprou e restaurou uma antiga chapelaria, localizada na Rua da FĂĄbrica Social, em Santo Ildefonso, no Porto, um espaço que usava como atelier hĂĄ cerca de 20 anos e que converteu na Fundação -RVp 5RGULJXHV GRWDGD GH VDODV GH H[SRVLomR H GH XP DXGLWyULR
www.arvore.pt
Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira
Educação para todos, dentro e fora de portas Vila Nova de Cerveira orgulha-se de ter uma comunidade educativa próxima e unida com vista à concretização de um objetivo comum: a formação dos jovens de hoje em prol do progresso de amanhã.
Porque nĂŁo hĂĄ desenvolvimento nas mais GLYHUVDV YHUWHQWHV VHP XPD DSRVWD Ă€UPH H permanente na Educação, o executivo de Vila Nova de Cerveira, liderado pelo Movimento Independente PenCe - Pensar Cerveira, tem vindo a implementar um conjunto de medidas de valorização do ensino, contribuindo para uma formação de qualidade. As crianças e jovens deste concelho altominhoto, nĂŁo sĂł usufruem de boas condiçþes fĂsicas, como de um conjunto de apoios escolares articulados pela total dedicação e partilha de conhecimento do corpo docente e nĂŁo docente, e por uma polĂtica educativa municipal que incentiva a excelĂŞncia da aprendizagem adaptada Ă s dinâmicas atuais e reais. Enquanto parceiro estratĂŠgico e atento Ă s QHFHVVLGDGHV H GLĂ€FXOGDGHV VHQWLGDV SHORV agregados familiares, o MunicĂpio de Vila Nova de Cerveira tem procurado responder Ă s preocupaçþes com soluçþes cĂŠleres, de forma a apoiar o normal processo de ensino e formação dos educandos. Cerveira, conhecida como ‘Vila das Artes’ pela realização da Bienal Internacional de Arte, tem um percurso escolar que tambĂŠm se desenvolve em perfeita conjugação com os parceiros externos do domĂnio artĂstico-cultural e desportivo,
harmonizando a aprendizagem da sala de aula com as experiĂŞncias fora de portas.
Transportes gratuitos do prĂŠescolar ao secundĂĄrio
Promovendo a igualdade de oportunidades no acesso Ă educação, a Câmara Municipal avançou, no ano letivo transato, com o alargamento dos transportes gratuitos a todos os alunos do prĂŠ-escolar ao 12.Âş ano de escolaridade. A medida abrange alunos que frequentam os estabelecimentos de ensino do concelho ou que, por opção, frequentam cursos inexistentes noutros concelhos. “Trata-se de mais um esforço do orçamento municipal para apoiar os alunos e os agregados familiares, constituindo-se como uma ação que procura promover e incentivar os jovens a concluir o ensino secundĂĄrio. Esta medida de combate ao abandono escolar contribui para potenciar a formação dos jovens, tornando-os mais TXDOLĂ€FDGRV H FRPSHWLWLYRV SDUD R PHUFDdo de trabalhoâ€?, assegura a Vereadora da Educação, Aurora ViĂŁes.
Valorização tecnológica dos Centros Escolares
Continuando a apostar na vanguarda tecnológica e na viabilidade do investimento encetado pelos professores – com a distinção como uma Microsoft Showcase School 2015-2016 -, a edilidade adquiriu 35 computadores portåteis para apoiar a criação de laboratórios informåticos nos Centros Escolares. O Presidente da autarquia, Fernando Nogueira, considera este apoio fundamental, porque o acesso global às novas e adequadas ferramentas tecnológicas gera melhorias na aprendizagem e maior qualidade na escolarização.
Refeiçþes escolares saudåveis
No ano letivo 2014/2015, a Câmara Municipal introduziu nos trĂŞs centros escolares do Concelho um novo modelo de gestĂŁo e fornecimento das refeiçþes escolares. A gestĂŁo da cantina passou a ser encargo direto da Câmara Municipal que fornece os alimentos necessĂĄrios, negociados diretamente no mercado local e regional, mediante uma ementa semanal elaborada por uma nutricionista. A atual polĂtica centra-se na qualidade dos produtos alimentares afetos a uma preocupação constante com a saĂşde dos alunos. A Vereadora da Educação explica que o objetivo ĂŠ introduzir uma estratĂŠgia de alimentação saudĂĄvel, com refeiçþes “mais caseiras baseadas em alimentos frescos, reduzindo a quantidade de congelados utilizados, de modo a incentivar as crianças a consumir alimentos saudĂĄveis, levando para casa hĂĄbitos alimentares saudĂĄveisâ€?, assegura Aurora ViĂŁes.
A arte no ensino e o ensino da arte
O Programa Municipal de Educação assume o compromisso, nĂŁo sĂł de aumentar o sucesso escolar das crianças, como tamEpP WRUQDU DV IRUPDo}HV PDLV GLYHUVLĂ€FDdas e mais criativas nas primeiras etapas do percurso educativo, nomeadamente nas ĂĄreas desportiva e artĂstica. Neste sentido, destaque para a aposta numa maior variedade na oferta das AEC’s que alĂŠm da atividade fĂsica e do tradicional ensino de inglĂŞs e da mĂşsica, agrega a interligação da disciplina de expressĂľes numa vertente alargada com dança, teatro e as artes plĂĄsticas, numa terra reconhecida nacional e internacionalmente pelas bienais de arte. $SyV FRQFOXtGD D UHTXDOLĂ€FDomR GH IXQGR da Piscina Municipal, o executivo cerveirense, em estreita colaboração com o Agru-
MunicĂpios Empreendedores
pamento de Escolas, avançou com a implementação de sessþes gratuitas de aprendizagem de natação para cerca de 550 crianças do prÊ-escolar e do 1º ciclo, no âmbito das Atividades Extra Curriculares (AEC’s).
Crianças e jovens desafiados a participar
Na prossecução do ensino das artes associada Ă valorização da identidade local, o MunicĂpio de Vila Nova de Cerveira tem criado condiçþes e atividades para que as crianças possam dar asas Ă imaginação e Ă criatividade, enquanto fator de sociabilidade e aquisição de conhecimentos. O conceito de aprendizagem in loco ĂŠ considerado uma das estratĂŠgias mais estimulantes no sistema educativo e Vila Nova de Cerveira tem dinamizado oportunidades de aprendizagem fora do contexto da sala de aula, na base da “interligação entre a teoria e a prĂĄtica, a escola e a realidadeâ€?, assegura a Vereadora da Educação, Aurora ViĂŁes. AtravĂŠs de um programa anual de atividades lĂşdico-pedagĂłgicas dinamizadas pelo Aquamuseu do rio Minho, Biblioteca Municipal, Convento S. Paio e Fundação Bienal, criam-se relaçþes de proximidade aos espaços culturais, sensibilizando para a sua preservação.
Outras apostas municipais
Valorização do Conselho Municipal de Educação como espaço de diålogo construtivo, fomentando a apresentação de propostas, com a atualização da Carta Educativa e a elaboração do projeto educativo municipal; Alargamento da atribuição de bolsas de estudo aos alunos mais carenciados que frequentem o ensino superior; Aposta na melhoria de infraestruturas educativas para o ensino båsico e secundårio atravÊs da elaboração do projeto de reTXDOLÀFDomR GR FRQMXQWR GH HGLÀFDGR GD Escola EB2,3/S, o qual assenta na adoção GH PHGLGDV GH HÀFLrQFLD HQHUJpWLFD QD EHQHÀFLDomR GDV LQIUDHVWUXWXUDV GDV GLVWLQWDV HVSHFLDOLGDGHV QD HOLPLQDomR GR ÀEURFLmento da cobertura do polidesportivo e em solucionar os problemas de acessibilidade e de segurança ainda existentes.
Empresa Tradicional
Marques Soares
A marca da cidade do Porto “Durante 50 anos o meu pai, Manuel JoĂŁo Barbosa Antunes, foi o lĂder desta empresa. Ele acompanhou e impulsionou a abertura de novas secçþes e lojas por todo o paĂs e foi fundamental para o sucesso da Marques Soares.â€? Paulo Antunes, Administrador da Marques Soares, S.A. Em entrevista ao PaĂs Positivo, Paulo Antunes esclarece a origem e relembra a histĂłria da empresa. Fala-nos do legado deixado Ă terceira geração destas famĂlias pelo seu avĂ´ Manuel JosĂŠ Soares Antunes com AntĂłnio JosĂŠ Marques Pinho e pelo seu pai, Manuel JoĂŁo Barbosa Antunes, que dedicou a sua vida, cerca de 50 anos, Ă frente dos negĂłcios da Marques Soares.
mos a secção da cosmĂŠtica. AlĂŠm disso, tĂnhamos catĂĄlogos de tecidos que enviĂĄvamos para a casa das pessoas, via correio, para que estas pudessem escolher e encomendĂĄ-los; esse envio era feito para todo o paĂs, incluindo as Ilhas dos Açores e da Madeira. Hoje, nĂŁo comercializamos tecidos, mas temos uma parceria com uma loja, na qual os nossos clientes podem comprar os tecidos e nĂłs fazemos a parte da confeção. A evolução do mercado e as novas tendĂŞncias levaram a que a Marques Soares se dedicasse ao comĂŠrcio de moda e pronto-a-vestir, quer nas suas lojas quer atravĂŠs de catĂĄlogos enviados pelo correio e loja online. Foi a evolução de mercado (referida anteriormente) que levou Ă abertura de novas secçþes e lojas? Durante 50 anos o meu pai, Manuel JoĂŁo Barbosa Antunes, foi o lĂder desta empresa. Ele acompanhou e impulsionou a abertura de novas secçþes e lojas por todo o paĂs e foi fundamental para o su-
A histĂłria da Marques Soares remonta ao sĂŠculo XX e surge atravĂŠs da uniĂŁo de duas famĂlias? Exatamente! Os sĂłcios fundadores foram AntĂłnio JosĂŠ Marques Pinho e Manuel JosĂŠ Soares Antunes, meu avĂ´, que juntaPHQWH FRP RV VHXV Ă€OKRV 0DQXHO $OEHUto Marques Pinho e Manuel JoĂŁo Barbosa Antunes, meu pai, constituĂram a sociedade MARQUES SOARES. Em 1960 abriram a primeira loja no Porto. Qual foi o ramo de negĂłcio que lançou a Marques Soares? O negĂłcio começou com o comĂŠrcio de tecido a metro, no espaço onde hoje te-
Manuel JoĂŁo Barbosa Antunes, acionista fundador da Marques Soares
cesso da Marques Soares. Hoje estamos presentes em quase todo o paĂs: aqui no Porto com duas lojas, em Braga, Aveiro, SantarĂŠm, Beja, Vila Real e Évora. Novamente devido Ă s exigĂŞncias do mercado, abrimos uma loja no outlet de Vila do Conde e outra na Maia, no nosso armazĂŠm, e disponibilizamos o nosso catĂĄlogo em papel e online. O meu pai via a abertura das novas lojas como uma forma de levar a Marques Soares a todo o paĂs e a todas as pessoas. Queria chegar aos nossos clientes (que jĂĄ encomendavam por catĂĄlogo e posteriormente online) e pretendia, alĂŠm disso, aumentar a abrangĂŞncia atraindo novos clientes nessas localidades. A forma como a Marques Soares se posiciona no mercado ĂŠ um dos fatores de manutenção do seu sucesso e longevidade? O crescimento da Marques Soares sempre foi feito de forma sustentada, por isso ĂŠ que perdura. A nossa forma de estar ĂŠ caraterizada pela prudĂŞncia, quanWLĂ€FDPRV PXLWR EHP RV FXVWRV GDPRV um passo de cada vez e cada um deles ĂŠ bem ponderado e estudado ao detalhe. Para alĂŠm disso, devemos o sucesso do nosso crescimento ao trabalho desenvolvido pelos fundadores, ao facto de termos uma carteira de clientes muito boa e Ă€HO H DR DFRPSDQKDPHQWR SHUVRQDOL]DGR que fazemos questĂŁo de prestar a todos os nossos clientes. O aumento de secçþes da loja do Porto começou porque os clientes nos pediam outro tipo de produtos e quando os começåvamos a disponibilizar eles aderiam massivamente. Abrimos a secção de desporto e a adesĂŁo superou o expectĂĄvel, depois com a abertura da secção de Ăłtica tivemos a mesma aceitação e fomos, basicamente, satisfazendo os pedidos dos nossos clientes Ă medida que estes nos solicitam novos produtos e serviços. A localização e a arquitetura da loja do Porto ĂŠ um chamariz para os clientes? UsufruĂmos de uma localização privilegiada, mas gostĂĄvamos de ter mais lojas do segmento da Marques Soares nas
imediaçþes. A zona estĂĄ fantĂĄstica, abriram algumas lojas de vestuĂĄrio nas proximidades, mas precisĂĄvamos de mais, de mais movimento diurno e de mais moda nas ruas envolventes. O Porto estĂĄ na moda e o turismo tem ajudado a animar as ruas, nos dias de hoje temos muitos clientes estrangeiros a fazer compras na Marques Soares. O restaurante Size ĂŠ para uso dos nossos clientes, com exceção do perĂodo noturno que abrimos mediante a reserva da sala que tem capacidade para receber cerca de cinquenta pessoas. É incontornĂĄvel referirmo-nos Ă memĂłria do seu pai, Manuel JoĂŁo BarERVD $QWXQHV 'H TXH IRUPD GHĂ€QLria a sua liderança? O meu pai foi um grande lĂder e tinha um sentido comercial Ăşnico, era um verdadeiro comerciante. Sabia o que era o comĂŠrcio, nunca esquecia a posição que o cliente ocupa em relação ao negĂłcio. 'HĂ€QLD D SRVLomR GR PHX SDL FRPR XPD pessoa que estava aqui para servir o cliente! Sabia o nome de todos os funcionĂĄrios e de muitos clientes. Apesar de hoje ser a terceira geração que gere a Marques Soares, o meu pai analisava e dava sempre a sua opiniĂŁo antes de se tomar alguma decisĂŁo importante. ,QYHVWLPHQWR p D SDODYUD TXH GHĂ€QH o futuro da Marques Soares? O investimento no negĂłcio determina a continuidade do nome Marques Soares, mas neste momento nĂŁo vou revelar onde vamos investir futuramente. A Marques Soares faz parte e ĂŠ uma marca da cidade do Porto. Vamos continuar a investir nos nossos clientes, na marca Marques Soares, na continuidade dos nossos 300 funcionĂĄrios e na manutenção das nossas lojas.
Setembro 2016 | Edição Nº97
Seixal, um concelho onde as tradições se mantêm vivas e o futuro se constrói com passos firmes
MunicĂpios Empreendedores
Câmara Municipal do Seixal
Seixal, o miradouro de Lisboa No ano em que comemora 180 anos do concelho, Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal recebe a equipa do PaĂs Positivo a fim de apresentar os seus projetos e ambiçþes para o concelho que representa desde Outubro de 2013.
O concelho do Seixal teve um “boomâ€? populacional na dĂŠcada de 70. Quais os fatores que levaram a este crescimento? TornĂĄmo-nos um concelho de referĂŞncia nacional, quer em termos populacionais, quer na dimensĂŁo social e econĂłmica logo apĂłs o 25 de abril. Hoje somos o 15Âş concelho do paĂs e o 2Âş da penĂnsula de SetĂşbal em termos populacionais, com cerca de 160 mil habitantes e uma ĂĄrea de 95 km² de superfĂcie. EvoluĂmos de um concelho rural para industrializado essencialmente devido Ă localização da Siderurgia Nacional (1961) e da ponte sobre o Tejo (1966). O crescimento populacional deveu-se a estes fatores e a outros como a proximidade
com a capital, a melhoria das acessibilidades, da oferta da rede de transportes pĂşblicos e de habitação a preços mais acessĂveis. O conjunto de unidades fabris, onde estĂĄ localizada a Companhia de LanifĂcios da Arrentela, a fĂĄbrica de cortiça Mundet, junto Ă baĂa do Seixal e os edifĂcios da seca de bacalhau na Ponta dos Corvos, tambĂŠm foram grandes impulsionadores do desenvolvimento econĂłmico e populacional do concelho. Esta dinâmica de crescimento deu origem, em 1993, Ă elevação, quer da vila do Seixal quer da vila de Amora, Ă categoria de cidades, assim como da povoação de Corroios Ă categoria de vila e FernĂŁo Ferro a Freguesia.
Considera a ĂĄrea econĂłmica um pilar para o desenvolvimento do concelho do Seixal? Considero a ĂĄrea de desenvolvimento econĂłmico como fundamental, isto porque sabemos que qualquer concelho sĂł tem dinâPLFD SDUD Ă€[DU D SRSXODomR H PDQWHU D DWUDtividade se tiver ofertas de emprego, princiSDOPHQWH GH HPSUHJR TXDOLĂ€FDGR 1HVWH sentido, o executivo tem trabalhado para que o concelho do Seixal se mantenha como um territĂłrio atrativo para o investimento empresarial e industrial. O nosso ex-lĂbris ĂŠ a Siderurgia Nacional do Seixal que apesar GDV GLĂ€FXOGDGHV GRV DQRV H FRQVHJXLX resistir e modernizou-se. Hoje ĂŠ uma empreVD GH YDQJXDUGD TXH SURGX] R DoR VXĂ€FLHQWH para fornecer toda a PenĂnsula IbĂŠrica. Junto Ă S. N. Seixal existem cerca de 400 hectares de terreno disponĂvel, em perfeitas condiçþes para acomodar mais investimento. Neste sentido aliamo-nos a outros dois municĂpios: Almada e Barreiro e com o proprietĂĄrio dos terrenos, que ĂŠ a empresa estatal BaĂa do Tejo, para que estes terrenos possam ser rentabilizados e disponĂveis para alocar
Câmara Municipal do Seixal res, com um investimento de 2 milhĂľes de HXURV H YmR PRGLĂ€FDU WRGRV RV HVSDoRV S~blicos desta zona. Esta intervenção associaGD j UHJHQHUDomR H UHTXDOLĂ€FDomR GH YiULRV edifĂcios, podem vir a constituir uma oferta diferenciada para o turista que quer mais do que visitar uma capital europeia, que prefere ver a outra margem, o nĂşcleo histĂłrico, apreciar a paisagem atravĂŠs da travessia de barco ou simplesmente ler um livro Ă beira-rio sem sem incomodado com ruĂdos da normal movimentação de uma capital europeia.
Joaquim Santos, Presidente da Câmara Municipal do Seixal indĂşstrias, empresas de logĂstica e serviços e empresas tecnolĂłgicas. A marca “Lisbon South Bayâ€? foi criada pelos municĂpios de Seixal, Almada e Barreiro com o intuito de promover estes concelhos a nĂvel internacional e captar investimento para novos projetos imobiliĂĄrios e industriais. No Seixal dispomos de cerca de 400 hectares de ĂĄrea disponĂvel para receber investimentos industriais, de logĂstica e de serviços. O Seixal ĂŠ um concelho que historicamente, começou por ser rural e evoluiu para o concelho industrial que ĂŠ nos nossos dias. Nesta nova fase, no sĂŠculo XXI, queremos acentuar nossa matriz de concelho industrial e tecnolĂłgico; de nos assumirmos como um concelho produtivo ao nĂvel da regiĂŁo metropolitana e que possa ajudar o QRVVR SDtV D ID]HU IDFH DR GpĂ€FH GH SURGXção nacional e de exportaçþes. O turismo tambĂŠm faz parte dessa estratĂŠgia de desenvolvimento? O turismo nĂŁo tem muita expressĂŁo no concelho do Seixal e nĂłs, executivo municipal, decidimos que deveria ser uma ĂĄrea prioritĂĄria com vista Ă promoção do nosso concelho. O Seixal, ao longo dos sĂŠculos, sempre foi um concelho ligado ao trabalho, Ă vida dos trabalhadores e da sua população, ao abastecimento de mercadorias para a capital H DR Ă X[R PLJUDWyULR GDV SHVVRDV
Hoje temos peças singulares que nos diferenciam das ofertas turĂsticas mais comuns. A proximidade que temos com Lisboa; a frente ribeirinha sui generis e a baĂa que ĂŠ um miradouro para Lisboa onde podemos apreciar as vistas desde BelĂŠm, Ponte 25 de Abril Ă Ponte Vasco da Gama e temos um nĂşcleo histĂłrico Ăşnico em frente Ă capital. Todas estas premissas tornam evidente a necessidade de apostar no turismo no concelho GR 6HL[DO $V REUDV GH UHTXDOLĂ€FDomR TXH HVtamos a promover no nĂşcleo histĂłrico, abrangem uma ĂĄrea de cerca de seis hecta-
A nĂĄutica de recreio ĂŠ um braço da aposta no turismo? A nĂĄutica ĂŠ mais uma expressĂŁo do que foi a nossa gĂŠnese, ou seja, a ligação ao rio e Ă construção naval e jĂĄ começåmos a trabalhar nesse campo. EstĂĄ a funcionar um pequeno nĂşcleo de nĂĄutica, que dispĂľe de 200 lugares para acolher as embarcaçþes de recreio, que pretende chamar os nautas nacionais e estrangeiros que chegam de barco e querem visitar Lisboa. Vamos começar a construção de outro pontĂŁo na Amora para termos ainda mais oferta e futuramente teremos na Arrentela. A promoção do Seixal como porto de recreio vai satisfazer um nicho de mercado que ainda nĂŁo encontrou resposta para as suas necessidades de alojamento e restauração perto da metrĂłpole, mas sem ter as caraterĂsticas do turismo de massas. HĂĄ algum projeto que gostasse de ver realizado durante o seu mandato? Gostava que fosse colmatada uma necessidade antiga dos seixalenses na ĂĄrea da saĂşde, que ĂŠ a construção de um hospital. O concelho do Seixal tem, como referi, 160 mil habitantes e nĂŁo tem praticamente cuidados hospitalares, somos servidos pelo Hospital Garcia de Orta que, por sua vez, serve quase o triplo da população. No Seixal somos servidos por um SAC - Serviço de Atendimento Complementar que funFLRQD DWp jV KRUDV VH KRXYHU DOJXPD XU-
gĂŞncia apĂłs essa hora tem de se recorrer aos serviços do Hospital Garcia de Orta. O que solicitamos aos nossos governantes e ao Sr. Ministro da SaĂşde ĂŠ que seja construĂda uma unidade complementar ao Hospital Garcia de Orta, destinada Ă consulta externa e com uma urgĂŞncia 24 horas que permita UHVROYHU FHUFD GH GDV VLWXDo}HV TXH DJRra sĂŁo encaminhadas para a unidade hospitalar principal. Trata-se de um investimento de 60 milhĂľes de euros, em vez dos 30 milhĂľes que seriam necessĂĄrios para a ampliação do atual hospital, mas que nĂŁo resolveria o problema, ou dos 200 milhĂľes de euros que seriam necessĂĄrios para a construção de um novo hospital semelhante ao Garcia de Orta. O projeto de construção desta unidade de saĂşde no Seixal foi aprovado pelo atual Ministro da SaĂşde, mas passados quase dois anos o projeto ainda nĂŁo foi revisto, nĂŁo foram adjudicadas as especialidades e o concurso para a obra ainda nĂŁo foi lançado. Este investimento elevaria a qualidade de vida da nossa população e aumentava a taxa de empregabilidade do concelho. Se o projeto avançar hoje creio que sĂł em 2020 teremos um hospital no Seixal. Por isso ĂŠ urgente que se possa avançar com a sua construção. Recentemente reuniu com Adalberto Campos Fernandes, Ministro da SaĂşde. Qual foi o resultado desse encontro? A reuniĂŁo correu muito bem e foi foi anunciado (pela Administração Regional de SaĂşde de Lisboa e Vale do Tejo) que se pretende avançar com a candidatura a fundos europeus para a construção do novo Centro de SaĂşde de Corroios. Creio que esta ĂŠ a decisĂŁo adequada por ser prioritĂĄria para resolver as necessidades no acesso aos cuidados de saĂşde sentidas pela população. Nesta reuniĂŁo foram ainda abordadas as temĂĄticas relativas Ă construção do hospital no concelho do 6HL[DO H R 6U 0LQLVWUR UHDĂ€UPRX D LQWHQomR da sua concretização, com a respetiva inclusĂŁo no Orçamento de Estado para 2017.
“O concelho do Seixal pode e vai continuar a ser um pĂłlo agregador de indĂşstrias e de inovação, nĂŁo sĂł pela centralidade que tem em relação Ă ĂĄrea metropolitana de Lisboa, como pelas caraterĂsticas singulares do seu territĂłrio.â€?
Acção Social
Santa Casa da Misericórdia do Seixal
Saúde e educação para todos Fundada há 55 anos com o intuito (no contexto das “Obras de Misericórdia”) de dar resposta a carências básicas como a de possibilitar o banho diário de uma população pobre e com inúmeras carências, a Santa Casa da Misericórdia do Seixal mantém-se fiel à sua génese com valências na prestação de saúde à população seixalense. A equipa do País Positivo entrevistou Edison Dias, médico e Provedor da Santa Casa da Misericórdia há cerca de 30 anos.
A Santa Casa da Misericórdia do Seixal existe há 55 anos e surge através de um projeto inovador para a altura. Pode falar-nos da sua origem? O aparecimento desta instituição deveuse a um projeto nacional, da década de cinquenta, que pretendia prestar assistência à saúde materno-infantil, uma vez que existia um número muito elevado de mortes perinatais e havia a necessidade de eliminar este fenómeno. Para isso o projeto de assistência materna ao domicílio, nos concelhos fora dos grandes centros urbanos e aqui na criação de instalações, construídas e equipadas, para receber essa valência. Contudo, embora
as instalações da Santa Casa mantenha todo o seu interior adequado ao projeto inicial, mas que na realidade nunca funcionou com tal. Estas instalações começaram a ser utilizadas para prestar cuidados assistenciais e de enfermagem, de banhos e de serviço de ambulância e mais tarde passou a ser Centro de Saúde do Seixal. Entretanto passamos a ser duas entidades diferentes a funcionar no mesmo edifício: uma parte foi cedida ao serviço público (Centro de Saúde/ Delegação de Saúde) e na outra funcionavam os serviços de enfermagem e de medicina das 08Horas até às 24 horas e serviço de psi-
“O aparecimento desta instituição deveu-se a um projeto nacional, da década de cinquenta, que pretendia prestar assistência à saúde materno-infantil, uma vez que existia um número muito elevado de mortes perinatais e havia a necessidade de eliminar este fenómeno.”
Santa Casa da MisericĂłrdia do Seixal Edison Dias, Provedor da Santa Casa da MisericĂłrdia do Seixal
quiatria durante a manha com extensĂŁo do Hospital Miguel Bombarda, onde entre outros exerceu clinica o Dr. AntĂłnio Lobo Antunes (escritor e psiquiatra). Fomos uma referĂŞncia, na ĂĄrea da saĂşde do concelho do Seixal, nas dĂŠcadas de sessenta, setenta e oitenta. O concelho cresceu, os serviços de saĂşde tambĂŠm e passaram para outras zonas fora do limite da freguesia do Seixal. A aposta na saĂşde estĂĄ na gĂŠnese da Santa Casa da MisericĂłrdia do Seixal. Ainda existem carĂŞncias e esse nĂvel? Sempre fomos dinâmicos e mantemos a tradição de estarmos ligados Ă ĂĄrea da saĂşde atĂŠ aos dias de hoje. O concelho do Seixal tem carĂŞncias de respostas para a população idosa e por isso temos, desde hĂĄ alguns anos, um projeto de construção de uma unidade de Cuidados Continuados. O projeto estĂĄ aprovado, temos o terreno cedido pela autarquia, mas as alteraçþes politicas e DV GLĂ€FXOGDGHV Ă€QDQFHLUDV GRV ~OWLPRV DQRV Ă€]HUDP FRP TXH D REUD QmR DYDQçasse. Apesar destes constrangimentos continuamos com vontade de avançar com esta obra, contamos com o apoio da autarquia e da comunidade. Estamos convictos de que ĂŠ uma necessidade imperiosa para um concelho com cerca de 160 mil habitantes que hoje tem uma população jovem, mas que daqui a alguns anos vai ter ainda mais carĂŞncias neste tipo de resposta, no apoio Ă população idosa e de outras dependĂŞncias. Acredita que ĂŠ necessĂĄrio criar uma unidade hospitalar no concelho? 5DWLĂ€FDPRV H UHDĂ€UPDPRV D QHFHVVLGDGH de ser criado um hospitalar no Concelho
do Seixal, tal qual a Câmara Municipal tem vindo a solicitar ao governo central. $ H[SORVmR GHPRJUiĂ€FD H D ORFDOL]DomR central do concelho sĂŁo motivos que jusWLĂ€FDP HVWH LQYHVWLPHQWR SDUD DOpP GH aliviar os serviços do hospital Garcia de Orta que estĂŁo claramente esgotados. Os Cuidados de SaĂşde PrimĂĄrios (Centro de SaĂşde/ Unidades SaĂşde Familiares), o Hospital e Unidades de Cuidados Continuados formam um triângulo necessĂĄrio a resposta das necessidades da SRSXODomR GR GHVWD iUHD JHRJUiĂ€FD H OLmĂtrofes. “ O sonho comanda a vida “. Tem conhecimento se a Câmara Municipal do Seixal tem vindo a unir esforços nesse sentido? A Santa Casa da MisericĂłrdia e a Câmara Municipal tĂŞm as melhores e as mais frutĂferas relaçþes que ĂŠ possĂvel ter como entidades aglutinadoras e de apoio aos
cidadãos. Tenho conhecimento de que decorreu uma reunião entre o Sr. Ministro da Saúde e o Sr. Presidente da Câmara do Seixal, na qual a construção do Hospital do Seixal foi abordada e parece que vai ter um desenvolvimento positivo jå em 2017. Insistimos hå mais de 10 anos de que o concelho do Seixal necessita de alargar a sua rede de apoio aos cuidados de saúde e o executivo camarårio concorda e apoia-nos nesta pretensão. Para alÊm da saúde, quais as valências que a Santa Casa da Misericórdia disponibiliza à população seixalense? O acento tónico e histórico desta instituição Ê a saúde, mas não se esgota aqui e voltamo-nos para a criança. Começåmos por disponibilizar apoio alimentar nas escolas do primeiro ciclo (neste momento esse apoio Ê da responsabilidade das autarquias), mante-
mos o apoio ao nĂvel do processo educativo com educadoras e de auxiliares como complemento ao horĂĄrio escolar das 07:30h atĂŠ Ă s 19:30h. A valĂŞncia da creche familiar que recebe crianças dos 0 aos 3 anos de vida em casa de amas e os centros comunitĂĄrios que dĂŁo algumas respostas em zonas mais complexas do concelho do Seixal. Temos dois centros, um no norte e outro a sul do concelho que apoiam cerca de 200 famĂlias cada um, mas sempre centrados no apoio Ă criança com o intuito de cortar o ciclo da pobreza e (re)educar e ensinar a lutar por um futuro melhor. Tem aumentado o nĂşmero de pessoas que procuram o vosso apoio, nomeadamente ao nĂvel alimentar? Os centros comunitĂĄrios apoiam um nĂşmero mĂŠdio de famĂlias (200 em cada), mas hĂĄ sempre mais pessoas que recorrem a nĂłs e que se torna quase impossĂvel contabilizar. Tentamos manter uma relação prĂłxima com algumas empresas locais, das quais saliento a DELPHI que canaliza o excesso das suas cantinas para os centros comunitĂĄrios e adquirem refeiçþes extra para nos ajudar a alimentar muitas famĂlias carenciadas.
SERVIÇOS CLINICOS Consultas Clinica Geral Otorrinolaringologia Oftalmologia Ortopedia Psicologia Enfermagem
Acção Social
Santa Casa da MisericĂłrdia de Mogadouro
O que seria de Mogadouro sem esta “Casaâ€?‌ É “sĂłâ€? o maior empregador do municĂpio de Mogadouro, contando com 220 profissionais ao seu serviço e servindo diariamente 615 utentes. Com um legado de cinco sĂŠculos de existĂŞncia, a Santa Casa da MisericĂłrdia de Mogadouro continua hoje a reinventar serviços e respostas nas ĂĄreas da saĂşde e da acção social, num concelho com uma dispersĂŁo geogrĂĄfica assinalĂĄvel (nove vezes mais extenso do que Lisboa), assegurando uma prestação altamente qualificada a quem mais necessita. TambĂŠm por isso, os tĂŠcnicos ao serviço da instituição percorrem diariamente uma distância equivalente ao trajecto entre Mogadouro e Paris‌ Tudo isto para assegurar uma resposta de excelĂŞncia e muito prĂłxima das populaçþes, assegura em entrevista JoĂŁo Henriques, Provedor da Santa Casa da MisericĂłrdia de Mogadouro‌
JoĂŁo Henriques, Provedor da Santa Casa da MisericĂłrdia de Mogadouro
Assimetrias gritantes
Embora este movimento das MisericĂłrdias esteja estendido a todo o paĂs, o mesmo parece fazer muito mais sentido no Interior, territĂłrios votados ao isolamento, ao envelhecimento das populaçþes e desprezado em termos polĂticos face ao Litoral. Tudo isto parece valorizar o papel das MisericĂłrdias nestes territĂłrios de baixa densidade‌ Sim, temos um papel muito importante‌ Mas o Estado vai ter que resolver algumas das cirFXQVWkQFLDV TXH SRGHP FRQVLGHUDU VH LQMXVWLoDV TXH VH UHĂ HFWHP QD SUHVWDomR GH VHUYLoRV SRU parte das nossas instituiçþes. E concretizo com um exemplo: os acordos com a Segurança Social para o apoio domiciliĂĄrio representam rigorosamente o mesmo valor estando a fazer apoio domiciliĂĄrio em Lisboa, no Porto, em Coimbra ou em Mogadouro‌ Mogadouro tem XPD iUHD GH LQĂ XrQFLD GH NP R TXH FRUUHVSRQGH D FHUFD GH QRYH YH]HV D iUHD GR FRQFHOKR GH /LVERDÂŤ 0DV WHPRV PLO KDELWDQWHV R TXH VLJQLĂ€FD TXH D GHQVLGDGH SRSXODFLRQDO p PXLWR EDL[D H SDUD ID]HUPRV XP FLUFXLWR GH DSRLR GRPLFLOLiULR FRP XWHQWHV WHPRV TXH SHUFRUUHU GLDULDPHQWH NP ( UHFHEHPRV ULJRURVDPHQWH R PHVPR TXH UHFHEH RXWUD HQWLGDGH TXH WHQKD XWHQWHV QXPD UXD Mais: devemos ser das poucas entidades que, ainda no apoio domiciliĂĄrio, faz a entrega de refeiçþes duas vezes por dia, com a entrega do almoço e do lanche em horĂĄrio diferente do jantar, da ceia e do pequeno-almoço, com dois menus igualmente distintos, o que duplica o Q~PHUR GH TXLOyPHWURV TXH ID]HPRVÂŤ &RP D PHVPD FRPSDUWLFLSDomR SRU SDUWH GD 6HJXUDQoD 6RFLDO UHODWLYDPHQWH DR TXH RXWURV ID]HP HP PHWURV HQWUHJDQGR XPD UHIHLomR TXH deverĂĄ servir o almoço e o jantar dos seus utentes‌ E continuarei a fazĂŞ-lo enquanto puder! Porque, enquanto puder oferecer serviços de qualidade aos meus utentes, nĂŁo retirarei o que quer que seja. E como sĂŁo comparticipadas essas prestaçþes de serviços? De duas formas: por este acordo com o Estado, que ĂŠ igual para qualquer entidade, independentemente do territĂłrio e por uma parte da reforma do utente. Ora, sabendo que os utentes do distrito de Bragança tĂŞm, em mĂŠdia, praticamente metade da reforma mĂŠdia nacional, somos duplamente prejudicados. E sabemos que a UniĂŁo das MisericĂłrdias tende a pugnar pelos territĂłrios onde as suas representadas tĂŞm mais força mas esta ĂŠ uma questĂŁo que vai ter que se resolver, sob pena de as 0LVHULFyUGLDV GR ,QWHULRU RQGH ID]HP HIHFWLYDPHQWH PDLV IDOWD DFDEDUHP SRU GHĂ€QKDU ( LJnoram que, todos os dias, as viaturas da Santa Casa da MisericĂłrdia de Mogadouro percorUHP R FRUUHVSRQGHQWH D XPD YLDJHP HQWUH 0RJDGRXUR H 3DULV 6mR FHUFD GH NP SRU GLD
HĂĄ nove anos, assumiu o desĂgnio de gerir uma instituição secular, que assume hoje um papel predominante QR FRQFHOKRÂŤ 'HVDĂ€R R D UHYLVLWDU DV raĂzes da Santa Casa da MisericĂłrdia de Mogadouro‌ A Santa Casa da MisericĂłrdia de Mogadouro transporta um historial de cinco sĂŠculos de existĂŞncia. Foi o Papa Pio IV quem autorizou em bula a criação desta instituição que, verdadeiramente, iniciou a sua missĂŁo mais visĂvel com a criação do Hospital da MisericĂłrdia, entretanto extinto, a construção de um outro Hospital e de um infantĂĄrio. Posso
DĂ€UPDU TXH RV ~OWLPRV DQRV FRUUHVSRQGHP DR SHUtRGR GH PDLRU LQFUHPHQWR DĂ€Umando-se hoje como a maior entidade do FRQFHOKR GH 0RJDGRXUR 7HPRV FRODERUDGRUHV H FKHJDPRV D XWHQWHV HP WRGDV DV QRVVDV UHVSRVWDV VRFLDLV 6LJQLĂ€FD TXH WRFDPRV HP FHUFD GH SRU FHQWR GD SRSXODção do concelho. Sou provedor hĂĄ nove anos. Quando entrei, a MisericĂłrdia tinha 98 funcionĂĄrios e, neste perĂodo, mais que duplicĂĄmos este indicador, ao mesmo tempo que aumentĂĄmos as nossas respostas sociais. CriĂĄmos uma unidade de cuidados continuados, duas empresas de inserção (uma es-
O contacto com a natureza e o convĂvio intergeracional
Provedor, professor e autarca‌ por missão
Lecciona, exerce actividade polĂtica e ainda se dedica a esta missĂŁo ao serviço da Santa Casa‌ O que o leva a abraçar esta causa hĂĄ nove anos, sabendo tratar-se de uma tarefa nĂŁo remunerada e que representa, invariavelmente, mais dissabores do que alegrias? Ordenando por tempo dedicado a cada uma das actividades, diria que ocupo o meu tempo da forma inversa Ă que mencionou. Todo o meu tempo livre (entre as aulas e a actividade autĂĄrquica) ĂŠ dedicado Ă MisericĂłrdia. Lecciono a tempo inteiro e a atividade autĂĄrquica ocupa-me agora menos tempo jĂĄ que nĂŁo estou a tempo inteiro ou parcial porque nĂŁo tenho qualquer tipo de pelouro. É Ăłbvio que, na MisericĂłrdia, nĂŁo tenho qualquer tipo de remuneração, assim como me dĂĄ bastantes dores de cabeça‌ Mas tudo isso ĂŠ compensado com o sorriso dos idosos e das crianças, que nos agradecem ou nos dĂŁo um beijo com que traduzem agradecimento. O meu vencimento ĂŠ essa tradução do sorriso e agradecimento dos utentes. É prĂĄtica desta instituição medir e avaliar o Ăndice de satisfação dos utentes? Sim, temos essa prĂĄtica. Fazemos inquĂŠritos de satisfação, vamos ouvindo as pessoas, produzimos boletins informativos periĂłdicos que dĂŁo conta Ă população e aos IrmĂŁos do que foi feito e, como tal, somos uma instituição aberta ao exterior. Mantemos tambĂŠm atualizado o site da instituição e asseguramos a publicação mensal da Newsletter. Basta GL]HU TXH PDLV GH SRU FHQWR GD SRSXODomR GH 0RJDGRXUR VmR ,UPmRV GD 0LVHULFyUGLD R TXH VLJQLĂ€FD TXH PDLV GR TXH DEHUWD D LQVWLWXLomR p HVFUXWLQDGD
tufa e uma lavandaria), uma loja social, uma creche, um novo lar‌ Em suma, chegamos hoje a mais gente, tendo mais respostas sociais e mais colaboradores. Que respostas sociais possui hoje a Santa Casa da MisericĂłrdia de Mogadouro? Temos trĂŞs estruturas residenciais para pessoas idosas: uma em Bruçó, de dimenVmR UHGX]LGD TXH VHUYH XWHQWHV D 6mR JoĂŁo de Deus (84 utentes), em Mogadouro, e outra, em funcionamento hĂĄ dois anos, a SĂŁo JoĂŁo Baptista, uma infra-estrutura de topo em termos de referĂŞncias modernas ao nĂvel da prestação deste tipo de serviços, equipada com piscina, hidromassaJHP MDF~]L EDQKR WXUFR VDXQD PHGLDWHca, capela, enormes espaços de lazer, quartos com uma dimensĂŁo muito assinalĂĄvel, com varandas interiores e quintais exteriores que cada um pode cuidar‌ Trata-se de XP JUDQGH HVWUXWXUD SDUD UHVLGHQWHV que atesta tambĂŠm o crescimento que temos evidenciado. Temos ainda o serviço de apoio domiciliĂĄrio, que sai de MogaGRXUR H GH %UXoy TXH VHUYH FHUFD GH utentes, temos centro de dia em duas estruturas residenciais, uma unidade de cuidados continuados de longa duração e manutenção para 24 utentes, uma creche para 34 crianças, uma creche familiar com QRYH DPDV TXH VHUYH DWp FULDQoDV XP HQVLQR SUp HVFRODU FRP FDSDFLGDGH SDUD crianças, um CATL, uma estufa de produtos hortĂcolas que produz uma boa parte do que consumimos e uma lavandaria que funciona como empresa de inserção e presta igualmente serviços Ă MisericĂłrdia e ao exterior. AtravĂŠs da Cantina Social
mantemos assegurado apoio alimentar, RIHUHFHQGR UHIHLo}HV D SHVVRDV QHFHVVLtadas por dia. A Loja Sol garante gratuitamente apoio ao nĂvel de vestuĂĄrio e outros EHQV D FHUFD GH IDPtOLDV FDUHQFLDGDV Como avalia a relação da Santa Casa da MisericĂłrdia de Mogadouro com a Câmara Municipal? Todas as MisericĂłrdias deveriam ter um parceiro como a Câmara Municipal de Mogadouro. A tĂtulo de exemplo, esta autarquia isenta do pagamento de ĂĄgua toGDV DV ,366 GR FRQFHOKR FRP RV Ă€QV D TXH se destinam, o que se traduz numa enorme ajuda. E, em tudo o que sĂŁo investimentos comparticipados por fundos comunitĂĄrios, a Câmara ĂŠ sempre parceira das IPSS QD SDUWH QmR Ă€QDQFLDGD 3RUWDQWR D 0LVHricĂłrdia nĂŁo tem que se queixar da sua Câmara, antes pelo contrĂĄrio. Quais sĂŁo as suas principais apostas para o futuro? O compromisso da MisericĂłrdia de Mogadouro corresponde a uma resposta social de excelĂŞncia, onde o interesse dos idosos, das crianças e dos mais carenciados assume o patamar de maior relevância. Nesta PHVPD VHQGD R IXWXUR DĂ€JXUD VH XP GHVDĂ€R GH HVSHUDQoD H GH RWLPLVPR D QRVVD aposta serĂĄ prolongada na ĂĄrea da assistĂŞncia Ă s demĂŞncias. Tendo em conta que no concelho, no distrito e em todo o paĂs a ĂĄrea das demĂŞncias representa uma enorme carĂŞncia nos cuidados de VD~GH DRV PDLV LGRVRV FRP WDLV SDWRORJLDV estamos jĂĄ a preparar uma nova resposta social, digna e assertiva, para cuidar de todas as pessoas necessitadas desta valĂŞncia.
Apoio Domiciliårio - 1300 km por dia para garantir um serviço de qualidade No sorriso dos utentes, a melhor recompensa
Telemedicina
Associação Portuguesa de Telemedicina
Telemedicina: uma ferramenta imprescÃndivel para a saúde Com a evolução da medicina e da tecnologia, era impossÃvel não juntálas. A telemedicina é um dos frutos dessa união e da intenção de levar mais longe a prestação de cuidados de saúde. O PaÃs Positivo entrevistou Eduardo Castela e Fernando Mota, representantes da Associação Portuguesa de Telemedicina, para perceber as mais-valias desta ferramenta.
(GXDUGR &DVWHOD p PpGLFR GLUHWRU GR 6HUYLoR GH &DUGLRORJLD 3HGLiWULFD GR &HQWUR +RVSL WDODU H 8QLYHUVLWiULR GH &RLPEUD &+8& H SUHVLGHQWH GD $VVRFLDomR 3RUWXJXHVD GH 7H OHPHGLFLQD $37 'XUDQWH R VHX SHUFXUVR SURÀVVLRQDO YHULÀFRX D HYROXomR H LPSOH PHQWDomR GD WHOHPHGLFLQD HP 3RUWXJDO $FRPSDQKDGR SRU )HUQDQGR 0RWD PHPEUR GD GLUHomR GD $37 OLJDGR jV WHFQRORJLDV GD LQIRUPDomR QD HQWUHYLVWD DR 3DtV 3RVLWLYR FRPHoD SRU UHYHODU R VHX SDUHFHU TXDQWR DR HVWDGR HP TXH D WHOHPHGLFLQD VH HQFRQWUD ´$WXDOPHQWH D WHOHPHGLFLQD HVWi D PH[HU RXWUD YH] +RXYH XP SHUtRGR GH HVWDJQDomR H DJRUD HVWi QRYDPHQWH D JDQKDU YLGD FRP QRYDV QRUPDV H SHVVRDV LQWHUHVVDGDV e SUR YiYHO TXH Vy DJRUD D WXWHOD SHUFHED TXH p XPD IHUUDPHQWD LPSRUWDQWH SDUD R 6HUYLoR 1DFLRQDO GH 6D~GH VREUHWXGR SDUD PDQWHU DV SRSXODo}HV QR LQWHULRU GR SDtV LQFOXLQGR RV PpGLFRV TXH WUDEDOKDP HP UHJL}HV PDLV LQyVSLWDV 'HYLGR DRV IRJRV j HPLJUDomR H j
Eduardo Castela e Fernando Mota
GHVHUWLÀFDomR Ki DSHQDV DOJXQV UHVLVWHQWHV QR QRVVR LQWHULRU $ WHOHPHGLFLQD SRGH VHU SDUWH GD VROXomR GR SUREOHPD DR À[DU DV SHVVRDV H RV PpGLFRV 4XHP YLYH QXPD WHUUD HP TXH QmR Ki PpGLFRV VHQWH VH LQVHJXUR 3RU LVVR D WHOHPHGLFLQD p XPD IHUUDPHQWD LQHYLWiYHO 0HVPR SDtVHV GHVHQYROYLGRV FRPR D 1RUXHJD D 'LQDPDUFD H R &DQDGi SRU H[HPSOR XWLOL]DP GLDULDPHQWH D WHOHPH GLFLQD µ
O TRABALHO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TELEMEDICINA
)XQGDGD HP D $VVRFLDomR 3RUWXJXHVD GH 7HOHPHGLFLQD WHP FRPR PLVVmR DSRLDU LPSOHPHQWDU H GLQDPL]DU D QtYHO QDFLRQDO D SUiWLFD UHJXODU GD WHOHPHGLFLQD QDV VXDV Yi ULDV YHUWHQWHV WHOHFRQVXOWD WHOHXUJrQFLD WH OHIRUPDomR H WHOHFRQVXOWDGRULD GH IRUPD D SRWHQFLDOL]DU DV VXDV SULQFLSDLV YDQWDJHQV &RQWXGR R WUDEDOKR GR PpGLFR (GXDUGR &DVWHOD QHVWH kPELWR p Mi GH GpFDGDV 1HVVH VHQWLGR TXDQWR j DWHQomR GDGD SHORV VXFHVVL YRV JRYHUQRV D HVWD SUiWLFD DÀUPD TXH ´À QDOPHQWH DTXHOHV TXH QRV JRYHUQDP DFRU GDUDP SDUD D WHOHPHGLFLQD DOJR TXH Mi ID]H PRV Ki PDLV GH YLQWH DQRV &RPHoDPRV D LPSOHPHQWi OD HP H DJRUD SRGHPRV GL ]HU TXH QRV HQFRQWUDPRV QXPD IDVH GH HVWD ELOL]DomR 7HPRV D UHJLmR FHQWUR GR SDtV D ID ]HU WHOHPHGLFLQD FRQQRVFR H DWp RV 3$/23
3DtVHV $IULFDQRV GH /tQJXD 2ÀFLDO 3RUWX JXHVD $ QRVVD LQWHQomR DR FULDU D DVVRFLDomR HUD D GH SUHVWDU DSRLR DR *RYHUQR H DR 0LQLV WpULR GD 6D~GH SDUD R HVWXGR H XWLOL]DomR GD WHOHPHGLFLQD &RP VHGH HP &RLPEUD SRGH PRV GL]HU TXH Mi VRPRV LQWHUQDFLRQDLV GHYL GR D FRQWDUPRV FRP D FRODERUDomR GH SURÀV VLRQDLV GH RXWURV SDtVHV &RPR )HUQDQGR 0RWD H[SOLFD ´D DVVRFLDomR VXUJH QD VHTXrQFLD GD H[SHULrQFLD FRQWLQXD GD UHDOL]DGD QR &+8& SHOR 'U (GXDUGR &DVWHOD TXH WHP YLQGR D LPSOHPHQWDU D WHOH PHGLFLQD GHVGH HVVH SROR SDUD YiULDV UHJL}HV GR SDtV $R FRQWUiULR GH RXWURV FDVRV DTXL D SUiWLFD GH WHOHPHGLFLQD Mi HQWURX QR $'1 GRV SURÀVVLRQDLV DOJR TXH DLQGD QmR DFRQWH FHX HP QHQKXPD RXWUD SDUWH GR SDtV $ QtYHO GH GLUHomR HVWDPRV D ID]HU XP HVIRUoR PXLWR JUDQGH QR VHQWLGR GH QRV SRGHUPRV DÀUPDU WDPEpP GH RXWUDV IRUPDV QRPHDGDPHQWH DWUDYpV GD HODERUDomR GH HVWXGRV VREUH D UHD OLGDGH GD WHOHPHGLFLQD HP 3RUWXJDO 3RGHUH PRV SRUWDQWR YLU D IRUQHFHU jV HQWLGDGHV RÀ FLDLV GR SDtV SHUVSHWLYDV DFDGpPLFDV IXQGD PHQWDGDV H LQGHSHQGHQWHV GH PRGR D DSRQ WDUPRV FDPLQKRV SDUD D SUiWLFD GD WHOHPHGLFLQD TXHU QR SDtV TXHU QRV 3$/23 RQGH H[LVWH XPD DSHWrQFLD HQRUPH H XP ORQ JR FDPLQKR D SHUFRUUHU 6H D WHOHPHGLFLQD p XP LQVWUXPHQWR GH DSUR[LPDomR GH TXHP SUHFLVD SDUD D SUHVWDomR GH FXLGDGRV HQWmR WHP TXH VHU XPD SUiWLFD FRQWLQXDGDµ
A APOSTA NA TELEMEDICINA PARA A EQUIDADE NA SAÚDE
4XDQGR TXHVWLRQDGRV VREUH R TXH IDOWD VHU FRQFUHWL]DGR SDUD TXH D WHOHPHGLFLQD VHMD ODU JDPHQWH LPSOHPHQWDGD H SUDWLFDGD )HUQDQ GR 0RWD QmR KHVLWD ´$ IRUPDomR DFDGpPLFD $ )DFXOGDGH GH 0HGLFLQD GD 8QLYHUVLGDGH GD %HLUD ,QWHULRU p D SULPHLUD TXH HVWi D LQWUR GX]LU QR VHX SODQR GH HVWXGRV D UHODomR FRP D WHOHPHGLFLQD (VWH p XP GRV SULPHLURV DV SHWRV HVVHQFLDLV SDUD TXH D WHOHPHGLFLQD SDV
VH D VHU XPD SUiWLFD GLiULD GRV SURÀVVLRQDLV GH VD~GH Mi TXH p IXQGDPHQWDO D VXD DGHVmR 2 WUDEDOKR GD $VVRFLDomR 3RUWXJXHVD GH 7H OHPHGLFLQD LQFLGH SRU LVVR QD IRUPDomR DR UHDOL]DUPRV SDOHVWUDV IRUPDo}HV H ZRU NVKRSV 2XWUR VLQDO SRVLWLYR SDUD R GHVHQ YROYLPHQWR GD WHOHPHGLFLQD p D SUHVHQoD GR VHFUHWiULR GH (VWDGR $GMXQWR H GD 6D~GH )HU QDQGR $UD~MR QD VHVVmR GH DEHUWXUD GR 9 (QFRQWUR 1DFLRQDO GH 7HOHPHGLFLQD 'XUDQWH DOJXQV JRYHUQRV KRXYH XPD FHUWD DXVrQFLD GH LQWHUHVVH SRU DTXLOR TXH p XPD H[FHOHQWH SUiWLFD TXH FRQIHUH HTXLGDGH j SUHVWDomR GH FXLGDGRV GH VD~GH (VWH DFDERX SRU VHU XP LQGLFDWLYR GH XPD DEHUWXUD GLIHUHQWH PDLV IDYRUiYHO j WHOHPHGLFLQD
V ENCONTRO NACIONAL DE TELEMEDICINA
2UJDQL]DGR SHOD $VVRFLDomR 3RUWXJXHVD GH 7HOHPHGLFLQD QR GLD GH VHWHPEUR YDL GH FRUUHU R 9 (QFRQWUR 1DFLRQDO GH 7HOHPHGLFL QD QR 0XVHX GH &RQtPEULJD HP &RQGHL[D D 1RYD 6RE R PRWH ´7HOH 6D~GH YHWRU HV WUDWpJLFR GR 616 $FHVVLELOLGDGH TXDOLGDGH GRV FXLGDGRV H VXVWHQWDELOLGDGHµ YiULRV QR PHV GD VD~GH GH 3RUWXJDO YmR UHXQLU VH $OpP GLVVR D $37 H D &kPDUD 0XQLFLSDO GH &RQGHL[D YmR DSURYHLWDU R HYHQWR SDUD ID]HU KRPHQDJHP DR 'U $QWyQLR $UQDXW FRP GHV FHUUDPHQWR GH XPD SODFD TXH ÀFDUi LPSODQ WDGD QR LQWHULRU GR 0XVHX GH &RQLPEULJD ´3HUDQWH D QHFHVVLGDGH GH GLQDPL]DU D WHOH PHGLFLQD IRPRV EXVFDU GXDV SHUVSHWLYDV SDUD HVWH HYHQWR D SUHVSHWLYD GD iUHD GH SUHVWDomR GH FXLGDGRV H D SHUVSHWLYD GRV GH FLVRUHV FRPSOHPHQWDQGR FRP D TXHVWmR GD OLWHUDFLD H IRUPDomR H FRP XPD YLVmR VREUH D VRFLHGDGH (VSHUDPRV QR ÀP GR HQFRQWUR WHU XPD QRomR VREUH R TXH p TXH RV GHFLVRUHV TXHUHP ID]HU R TXH p TXH RV SUHVWDGRUHV DFKDP TXH GHYH VHU IHLWR SDUD GDt VHUHP UHWL UDGDV FRQFOXV}HV VREUH R FDPLQKR GD WHOHPH GLFLQD HP 3RUWXJDOµ UHPDWD )HUQDQGR 0RWD
Centro de Telemedicina Prof. Doutor MĂĄrcio Navalho
Telemedicina
A exelĂŞncia aliada Ă qualidade de serviço “Funcionamos com um corpo clĂnico de topo, fornecendo um trabalho altamente diferenciado e em que a excelĂŞncia de Serviço ĂŠ a nossa principal marca.â€?
Quais sĂŁo os serviços que o Centro de Telemedicina Prof. Doutor MĂĄrcio Navalho presta e de que forma tem vindo a realizar um trabalho diferenciador, no mercado Nacional? O Centro de Telemedicina Prof. Doutor MĂĄrcio Navalho presta Serviços de Teleradiologia, ou seja, efetua Ă disWkQFLD UHODWyULRV GH 7RPRJUDĂ€D &RPSXWRUL]DGD RX 5HVsonância MagnĂŠtica, em regime de rotina ou de UrgĂŞncia. Funcionamos com um corpo clĂnico de topo, fornecendo um trabalho altamente diferenciado e em que a excelĂŞncia de Serviço ĂŠ a nossa principal marca. &RPR FDUDFWHUL]D D HTXLSD GH SURĂ€VVLRQDLV GR Centro de Telemedicina Prof. Doutor MĂĄrcio Navalho? Os MĂŠdicos do nosso Centro foram selecionados entre os mais diferenciados sub-especialistas do PaĂs, contando o Centro com diversos MĂŠdicos Doutorados e com SHUĂ€O $FDGpPLFR TXH FRRUGHQDP DV HTXLSDV 1mR H[LVWHP 0pGLFRV 5DGLRORJLVWDV JHQHUDOLVWDV QR QRVVR *UXSR 7RGRV RV H[DPHV VmR HQFDPLQKDGRV GH DFRUGR FRP D iUHD GH GLIHUHQFLDomR UHFHEHQGR DVVLP XPD FRQVXOWDdoria privilegiada: Sistema MĂşsculo-EsquelĂŠtico, MediFLQD 'HVSRUWLYD 1HXURUUDGLRORJLD 5DGLRORJLD $EGRPLQDO 5DGLRORJLD 3pOYLFD 5DGLRORJLD 3HGLiWULFD 6LVWHPD &DUGLRYDVFXODU 5HVVRQkQFLD 0DPiULD ,PDJLRORJLD GH Pescoço. A quem dedicam os vossos serviços? Para que tipo de entidades/clientes se direcciona o Centro? 2V QRVVRV 6HUYLoRV VmR H[FOXVLYDPHQWH GHGLFDGRV D XP segmento Prime de Mercado, ou seja ConsultĂłrios e ClĂQLFDV 3ULYDGDV H *UXSRV 3ULYDGRV GH 6D~GH 6mR FOLHQWHV exigentes, que pretendem um Serviço fortemente persoQDOL]DGR H VHP IDOKDV DRV TXDLV RIHUHFHPRV XPD DWHQomR DR FOLHQWH ~QLFD QR SDQRUDPD 1DFLRQDO H XPD TXDOLdade MĂŠdica sem paralelo nesta ĂĄrea de negĂłcio, a preços fortemente competitivos. Quais sĂŁo as mais-valias dos serviços prestados pelo Centro de Telemedicina Prof. Doutor MĂĄrcio Navalho? De que forma o Centro se destaca, nomeadamente, na Teleradiologia? O benefĂcio com o nosso Serviço ĂŠ bem patente logo QD HQWUDGD QR PHVPR TXH QmR WHP TXDLVTXHU FXVWRV 1mR H[LVWH LJXDOPHQWH TXDOTXHU SDJDPHQWR REULJDWy-
rio ou uma quantidade mĂnima de exames. O cliente paga apenas pelos relatĂłrios solicitados e efetuados. O nosso sistema informĂĄtico funciona com os mais elevados padrĂľes de segurança, encontrando-se toda D LQIRUPDomR GHYLGDPHQWH HQFULSWDGD 2V QRVVRV 0pdicos sub-Especialistas encontram-se sempre contactĂĄveis e temos uma equipa de Helpdesk disponĂvel 24H por dia todos os dias do ano. Mas a qualidade ĂŠ a QRVVD PDLRU SUHRFXSDomR H R QRVVR SULQFLSDO FRPSURmisso com o cliente. Na verdade conseguimos maxiPL]DU SRXSDQoDV HP WRGRV RV SRQWRV GD FDGHLD GH valor, deixando intocada a qualidade do acto MĂŠdico e conseguindo assim um Serviço que representa uma enorme mais valia a preços fortemente competitivos. 6RPRV DVVLP XPD H[FHOHQWH RSomR FRP R REMHWLYR GH complementar a equipa MĂŠdica local, dando resposta HP iUHDV HVSHFtĂ€FDV GH GLIHUHQFLDomR FRPR SRU H[HPSOR QD 5HVVRQkQFLD 0DJQpWLFD FRPSOH[D TXHU FREULQGR necessidades de rotina por exemplo por ausĂŞncias ou impedimentos temporĂĄrios da equipa MĂŠdica local, auxiliando em perĂodos de sobrecarga de trabalho, dando UHVSRVWD D H[DPHV FRP SUD]RV DSHUWDGRV RX UHODWDQGR H[DPHV UHDOL]DGRV HP KRUDV FRQVLGHUDGDV LQFyPRGDV RX PHVPR Ă€V GH VHPDQD ,JXDOPHQWH GDPRV UHVSRVWD imediata em carĂĄcter de urgĂŞncia. O Centro de Telemedicina Prof. Doutor MĂĄrcio Navalho actua nĂŁo sĂł no mercado nacional, como no internacional. A que paĂses e entidades chegam os vossos serviços? Faz parte da vossa estratĂŠgia de crescimento outros paĂses/mercados por conquistar? $ QRVVD (PSUHVD SRVLFLRQRX VH GHVGH D VXD JpQHVH FRP o objetivo de exportar Serviços de Teleradiologia e toda a estrutura foi desde o nascimento adaptada nesse sentido: desde a plataforma tecnolĂłgica a toda a equipa MĂŠGLFD H QmR 0pGLFD HP TXH WRGRV RV HOHPHQWRV IXQFLRQDP REULJDWRULDPHQWH TXHU HP 3RUWXJXrV TXHU HP ,QJOrV Ă XHQWH 6RPRV DVVLP QHVWH PRPHQWR R PDLRU H[portador Nacional de Serviços de Teleradiologia, com SUHVHQoD HP PHUFDGRV WmR GLYHUVRV FRPR $QJROD LOKDV %DKDPDV RX $]DUEHLMmR 7HPRV FRQWDFWRV GLiULRV H QHJRFLDo}HV HP FXUVR FRP 3DtVHV FRPR ÉIULFD GR 6XO 5HLQR 8QLGR %UDVLO *DQD 0DUURFRV %pOJLFD RX %DQJODGHVK (QFRQWUDPR QRV HP HVWUDWpJLD GH H[SDQVmR DWLYD SDUD QRYRV PHUFDGRV GH HOHYDGR YDORU DFUHVFHQWDGR TXH QmR poderemos divulgar nesta fase por motivos de estratĂŠgia Empresarial. Por onde passa o futuro do Centro de Telemedicina Prof. Doutor MĂĄrcio Navalho? $ QRVVD (PSUHVD WHP FUHVFLGR GH IRUPD RUJkQLFD H PXLto sustentada, oscilando mesmo com perĂodos de crescimento exponencial, fruto do trabalho de uma equipa dinâmica, fortemente empenhada e orientada para o su-
FHVVR GRV QRVVRV FOLHQWHV 3UHYHPRV D FRQWLQXDomR GD H[SDQVmR QR PHUFDGR 1DFLRQDO H ,QWHUQDFLRQDO FRPR UHVXOWDGR GD DQJDULDomR GH QRYRV FOLHQWHV H LJXDOPHQWH WUDGX]LQGR D DPSOLDomR GH VHUYLoRV H GH XQLGDGHV FRQWUDWDGDV GHQWUR GH *UXSRV TXH VmR FOLHQWHV DWXDLV 3UHWHQGHPRV FRQWLQXDU D HVWDEHOHFHU FRP RV QRVVRV FOLHQWHV XPD SDUFHULD HVWUDWpJLFD SDUD D TXDOLGDGH HP 5DGLRORJLD DĂ€UPDQGR JOREDOPHQWH D H[FHOrQFLD GD QRVVD HTXLSD H GR QRVVR WUDEDOKR
Mobilidade
Câmara Municipal de Torres Vedras
Torres Vedras promove “mobilidade para todosâ€? Entre os dias 16 e 22 de Setembro, a Câmara Municipal de Torres Vedras levou a cabo a nova edição da Semana Europeia da Mobilidade. Em entrevista ao PaĂs Positivo, o presidente da autarquia falou das maisvalias desta iniciativa vanguardista que estĂĄ a tornar Torres Vedras num municĂpio “cada vez mais inclusivo.â€?
6RE R DXVSLFLRVR PRWH ´0RELOLGDGH 6XVWHQWiYHO H ,QWHOLJHQWH 8P ,QYHVWLPHQWR SDUD D (XURSDÂľ D HGLomR GD 6HPDQD (XURSHLD GD 0RELOLGDGH SURPRYLGD SHOD &kPDUD 0XQLFLSDO GH 7RUUHV 9Hdras decorreu nos passados GLDV D GH VHWHPEUR mostrando, mais uma vez, que a autarquia estĂĄ na vanJXDUGD QR TXH FRQFHUQH j PRELOLGDGH DR GHVHQYROYLPHQWR VXVWHQWiYHO H j SUHRFXSDomR DPELHQWDO “Pretendemos proporcionar XP PL[ GH PRELOLGDGH como eu costumo
dizer, de vĂĄrias componentes cujo objetivo Ă€QDO p D PRELOLGDGH SDUD WRGRV 8PD PRELOLGDGH LQWHJUDGD XWLOL]DQGR RV WUDQVSRUWHV S~EOLFRV RV FLUFXLWRV SHGRQDLV H DV QRVVDV ´$JRVWLQKDVÂľ H[SOLFRX &DUORV %HUQDUGHV DXWDUFD GH 7RUUHV 9HGUDV $ 6HPDQD (XURSHLD GD 0RELOLGDGH IRL XP SURMHWR TXH D &kPDUD 0XQLFLSDO GH 7RUUHV Vedras abraçou sem reservas e que se tem YLQGR D FRQVROLGDU QRPHDGDPHQWH DWUDYpV GR 3ODQR (VWUDWpJLFR GH 'HVHQYROYLPHQWR 8UEDQR FXMRV REMHWLYRV SDVVDP SRU DSHUIHLoRDU DV DFHVVLELOLGDGHV LQWUD H LQWHU UHJLRQDLV H IRPHQWDU XP VLVWHPD GH WUDQVSRUWHV S~EOLFRV TXH VDWLVIDoD DV QHFHVVLGDGHV GH PRELOLGDGH GD SRSXODomR H GRV YLVLWDQWHV ´7RUUHV 9HGUDV p KRMH XP WHUULWyULR FRP FHUFD GH PLO KDELWDQWHV VHQGR TXH PLO YLYHP QD FLGDGH PDV GR SRQWR GH YLVWD UHJLRQDO D FLGDGH SURSRUFLRQD D SUHVWDomR GH VHUYLoRV PXLWR UHOHYDQWHV 'HVWH PRGR D PRELOLGDGH p XP WHPD LPSRUWDQWH QD PHGLGD HP TXH SDUD DOpP GD GHVORFDomR FDVD WUDEDOKR WUDEDOKR FDVD WDPEpP HVWDPRV DWHQWRV jTXLOR TXH p D YLYrQFLD GD SUySULD FLGDGHÂľ DĂ€UPRX R DXWDUFD DFUHVFHQWDQGR TXH KRMH D urbe “estĂĄ ordenada do ponto GH YLVWD GR HVWDFLRQDPHQWRÂľ “Todo o perĂmetro urbano estĂĄ WDULIDGR D XP SUHoR ORZ FRVW GH WULQWD FrQWLPRV KRUD H FULDPRV WDPEpP XP conjunto de EROVDV GH
Carlos Bernardes, Presidente da C. M. de Torres Vedras
HVWDFLRQDPHQWR SHULIpULFR SDUD DV SHVVRDV SRGHUHP YLU SDUD R WUDEDOKR RX ID]HU DV compras e estacionarem a sua viatura a cusWR ]HUR¾ (P SDUDOHOR 7RUUHV 9HGUDV FRQWD DLQGD FRP ´GRLV SDUTXHV GH HVWDFLRQDPHQWR GH JUDQGH FDSDFLGDGH WDPEpP D WULQWD FrQWLPRV KRUD¾ H p GHWHQWRUD GH XP SURMHWR LQRYDGRU HP 3RUWXJDO D XWLOL]DomR GR ´WRNHQ¾ XPD PRHGD TXH p FRORFDGD QR SDUFyPHWUR RX VHMD ´R FRPHUFLDQWH FRPSUD R ´WRNHQ¾ SRU TXLQ]H FrQWLPRV j HPSUHVD PXQLFLSDO H HVWD SRU VXD YH] FRÀQDQFLD RV RXWURV TXLQ]H FrQWLPRV SHOR TXH R FRPHUFLDQWH SRGH GDU R ´WRNHQ¾ DR VHX FOLHQWH D FXVWR ]HUR¾ ´6mR LQVWUXPHQWRV LPSRUWDQWHV SDUD D GLQDPL]DomR GR SUySULR FRPpUFLR¾ DÀDQoRX R SUHVLGHQWH
Uma cidade mais inclusiva
$ SDU GH XP FRQMXQWR GH DWLYLGDGHV O~GLFDV TXH LQWHJUDUDP HVWH SURJUDPD QRPHDGDPHQWH HP HVSDoRV S~EOLFRV TXH IRUDP UHTXDOLÀFDGRV FRPR R &KRXSDO H R HQFHUUDPHQWR DR WUkQVLWR GH XPD GDV DYHQLGDV MXQWR ao Parque Verde para que os visitantes puGHVVHP XVXIUXLU GR HVSDoR GH XPD IRUPD GLIHUHQWH H[SORUDQGR D UHODomR HQWUH D YHUtente urbana e a vertente verde, a autarquia DSUHVHQWRX GXDV JUDQGHV DSRVWDV $ SULPHLUD DVVHQWRX QR GHVHMR GH FKHJDU D WRGRV ´3UHWHQGHPRV TXH 7RUUHV 9HGUDV VHMD XPD FLGDGH FDGD YH] PDLV LQFOXVLYD¾ H[SOLFRX &DUORV %HUQDUGHV UHIHULQGR VH DR SURMHWR GHVHQYROYLGR QR kPELWR GR RUoDPHQWR participativo e que visa introduzir as passaGHLUDV DFHVVtYHLV SDUD FLGDGmRV FHJRV H GH EDL[D YLVmR HP ORFDLV HVWUDWpJLFRV 6HUi UHDOL]DGD D PDUFDomR GH XPD IDL[D SHUSHQGLFXODU DR FHQWUR GD SDVVDGHLUD QR SDVVHLR HP SDYLPHQWR GLIHUHQFLDGR GH PRGR D SRVVLELOLWDU RV LQYLVXDLV H GH EDL[D YLVmR LGHQWLÀFDU D SDVVDGHLUD $ VHJXQGD DSRVWD LQFLGH QD DPSOLDomR GD UHGH GDV ´$JRVWLQKDV¾ (VWH SRSXODU VLVWHPD GH DOXJXHU GH ELFLFOHWDV S~EOLFDV GH 7RUUHV 9HGUDV QXP FODUR WULEXWR FLFOLVWD WRUULHQVH
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Fortes apostas na Cultura e no Desporto
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Câmara Municipal de Santarém
Mobilidade
Referência na mobilidade, ambiente e turismo O envolvimento dos cidadãos e das mais variadas entidades levaram ao sucesso das atividades propostas pela Câmara Municipal de Santarém no âmbito da “Semana Europeia da Mobilidade.” Foram várias as propostas da autarquia. A semana teve início com uma exposição fotográfica “Aves do Ribatejo” do filho da terra, José Freitas, que se encontra patente na Sala de Leitura Bernardo Santareno até ao dia 16 de outubro e da Exposição “Life Ecotone” a contemplar na Casa do Ambiente até ao dia 14 do mesmo mês. Entrevista a Inês Barroso, Vereadora da Proteção Ambiental da Câmara Municipal de Santarém.
O município de Santarém comemorou a “Semana Europeia da Mobilidade” com várias propostas... As atividades comemorativas da “Semana Europeia da Mobilidade” começaram no dia 16 de setembro com a abertura da exposição “Aves do Ribatejo” da autoria de José Freitas, no dia seguinte foi realizado o percurso pedestre de interpretação ambiental: “Tejo Alive” das Portas do Sol até às Caneiras. A associação Scalabitrilhos promoveu a atividade “Bike Work – A pedalar para o trabalho”, (uma ação de sensibilização para que os munícipes assumam que podem realizar a deslocação para o seu local de trabalho de bicicleta) e também organizou um cir-
cuito de BTT em Santarém. O Dia europeu sem carros deixou a Praça do Município limitada ao tráfego automóvel e o encerramento da “Semana Europeia da Mobilidade” decorreu na Casa do Ambiente, com o “Fórum Energia - Apresentação da Estratégia Ambiente & Desenvolvimento 20+”, no âmbito do Pacto de Autarcas, um compromisso europeu. Sendo Santarém um município muito dinâmico na área do ambiente e da mobilidade é seguro depreender que já têm projetos a iniciar brevemente? Estamos na fase de conceção de muitos trabalhos e de revisão do PDM-Plano Diretor Municipal para que este possa ser aprovado em breve e para que possamos iniciar alguns projetos o mais brevemente possível. Já temos definidas algumas rotas pedestres e cicláveis, para além da passagem dos caminhos de Fátima e de Santiago de Compostela no nosso concelho. Na cidade disponibilizamos o serviço de “bike sharing” com estacionamentos espalhados pela cidade, mas ainda limitados à zona plana da cidade. O PEDU – Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, apresentado recentemente pelo executivo municipal, define claramente a continuidade da ciclovia para mais uma zona da cidade. O turismo é uma das prioridades do executivo? O facto de termos um território vastissímo de lezírias leva-nos a estimular três vertentes intimamente associadas: uma é o turismo cultural associado à biodiversidade, como o das espécies de aves e do cavalo; as outras vertentes (que são duas numa) são gastronomia e o Festival Na-
Maria João G. Narciso Cardoso é licenciada em Engenharia do Ambiente pela Universidade de $YHLUR H FRP XP SHUFXUVR SURÀVVLRQDO GH VXFHVVR GH DQRV QD DXWDUTXLD GH 6DQWDUpP e como Chefe da Equipa Multidisciplinar de Ação para a Sustentabilidade (EMAS) que explana a importância do projeto “Reabilitar troço a troço”, do “Tejo Alive” e do seu reconhecimento público: O Município de Santarém criou uma unidade orgânica (EMAS) dedicada às questões de ambiente e sustentabilidade a qual lidero desde janeiro de 2013 com a missão de posicionar os recursos naturais e os serviços dos ecossistemas como fatores de competitividade do território. Inverter a trajetória de perda de recursos naturais bem como da qualidade de vida que todos ambicionamos para habitar, trabalhar e lazer é um desígnio que assumimos com a conceção e a capacidade de implementação de políticas públicas ambientais, distinguindo o Município como visionário em projetos de ambiente e sustentabilidade. O reconhecimento recente da UM Cidades como Município do ano 2016 na Região Alentejo e Ribatejo mas também, a notoriedade dos projetos de sustentabilidade ambiental nomeadamente o RTT (Reabilitar troço a Troço), Ideias do Antigamente Promovem o Ambiente - o Bunho, Projeto de Cooperação para a Sustentabilidade da Atividade Pecuária na região e a valorização do rio Tejo com o percurso ambiental TEJO ALIVE programado para a SEM2016, permitem demonstrar a aposta feita na capacitação das pessoas e na criação de uma rede de parceiros estratégicos que permitem uma gestão integrada das políticas públicas ao nível da governação local. O TEJOALIVE é um projeto que estamos a iniciar na SEM no âmbito da Estratégia Local para a Sustentabilidade dos Recursos Hídricos e que impulsa um novo ciclo de abordagens centrado na participação pública, pretendendo o envolvimento e compromisso com um projeto de valorização do rio Tejo com foco na biodiversidade que simultaneamente reabilite e produza riqueza local com a mobilização uma economia local forte que se pode desde já alavancar com restaurantes e gastronomia de rio, dormidas, pesca desportiva , birdwatching, saúde e bem estar! cional de Gastronomia do qual a Câmara Municipal de Santarém é a entidade organizadora. Este evento tem uma enorme projeção nacional e desafiámos as empresas da restauração a inovar com os
Presidente da Câmara com Vereadora e José Freitas
produtos agroalimentares típicos da nossa região para criarem novos pratos gourmet. Pretendemos ter uma oferta turística, cultural e gastronómica única e de referência nacional.
Mobilidade
Figueira de Sousa
Na vanguarda dos Transportes e da Mobilidade
João Figueira de Sousa
Entrevista a João Figueira de Sousa, sócio fundador da empresa, e a Maria João Silveira, diretora de projetos.
nossa forma de trabalhar e nas soluções propostas. É interessante constatar que hoje estamos num patamar de maior consciência acerca dos diferentes desafios associados à mobilidade, que não são só uma tema de uma semana mas que são também uma preocupação dos técnicos e políticos com responsabilidades na gestão das cidades e nas políticas de transportes. Finda, recentemente, a Semana Europeia da Mobilidade e, numa altura, em que a importância de uma mobiliGDGH HÀFLHQWH H VXVWHQWiYHO p FDGD YH] mais reconhecida, de que forma a Figueira de Sousa – Planeamento de 7UDQVSRUWHV H 0RELOLGDGH GHÀQH R seu método de atuação, nos vários projetos que realiza? João Figueira de Sousa (JFS) - Nos diferentes projetos que executamos, a nossa abordagem tem sempre em conta encontrar soluções adequadas para satisfazer as necessidades de deslocação das populações, articulando-as com outras áreas com as quais a mobilidade e os transportes têm uma associação estreita, como o urbanismo e o ordenamento do território, o ambiente e a energia. Depois de um período caraterizado pelo esforço de infra estruturação, os novos desafios passam sobretudo pelo “software” ou seja, pela organização dos serviços, pela potenciação da inovação e das novas tecnologias nos transportes, e por mudanças de comportamentos no que se refere à forma como nos deslocamos. Nesse sentido, é fundamental o envolvimento dos responsáveis políticos e técnicos, e a sensibilização das pessoas para os desafios que se colocam à mobilidade. É muito gratificante quando os clientes verificam esta nossa postura e se revêm na
Enquanto consultora nos domínios dos transportes e da mobilidade, qual é o ponto de situação que a empresa faz do estado do país, no que toca a estes parâmetros? JFS - Depois de tantos anos de trabalho e experiência em todo o território nacional, percebemos que ao longo das duas últimas décadas houve um progresso assinalável: assimilamos melhor estas preocupações e trabalhamos muito mais soluções de mobilidade mais sustentáveis. Mas a realidaGH p GLYHUVLÀFDGD H WDQWR HQFRQWUDPRV municípios com soluções fantásticas ao nível da mobilidade, como outros que ainda têm algum caminho a percorrer. O progresso é visível, mas há ainda algumas lacunas. Nem sempre é fácil perceber, por exemplo, como em alguns territórios ou regiões mais urbanas ainda existam problemas de articulação entre os modos de transporte, falta integração bilhética e tarifária ou inexistência de sistemas de informação ao público. São sobretudo condicionantes que resultam de debilidades ao nível do planeamento, da organização e da regulação do sector dos transportes. Nesse sentido, como é que a Figueira de Sousa – Planeamento de Transportes e Mobilidade procura ser pioneira, no setor? No fundo, em que aspetos se diferencia, na busca
de uma mobilidade cada vez mais eficaz e moderna? JFS - Em primeiro lugar, temos uma equipa dinâmica, motivada e dotada das competências necessárias e, sobretudo, com uma grande preocupação em estar atualizada. É essencial determos conhecimento das melhores práticas do que se faz noutras cidades e regiões, onde as soluções de mobilidade sustentável estão mais desenvolvidas. Seguimos as orientações europeias nestes domínios e temos sempre uma grande preocupação em adaptar as soluções que propomos às espeficidades dos municípios e das regiões onde trabalhamos. Em segundo lugar, a melhor forma de começar um trabalho, passa por conhecer bem o terreno, para procurar as soluções que melhor se ajustam a esse território, pelo que o trabalho de campo é muito importante. Outro aspeto relevante é o envolvimento, quer ao nível político, quer ao nível técnico no desenvolvimento dos projetos. É fundamental perceber as expectativas e as orientações das políticas públicas dos decisores e envolver os dirigentes e quadros técnicos nas diferentes fases de desenvolvimento dos projectos. Outra preocupação prende-se com a importância de apresentarmos propostas e projectos exequíveis, que contribuam efectivamente para melhorar a realidade dos municípios ou regiões onde trabalhamos e promover a qualidade de vida das pessoas. Planear e gerir a mobilidade acarreta o domínio de conhecimento e de uma equipa multidisciplinar. De que forma a Figueira de Sousa – Planeamento de Transportes e Mobilidade combina e organiza estes dois alicerces? JFS - Somos uma equipa multidiscipli-
nar, com formações diversificadas, pois o trabalho assim o exige. Contamos com colaboradores qualificados e experientes das áreas do planeamento territorial, da engenharia, dos sistemas de informação geográfica, da economia, do ambiente e da regulação, o que nos permite executar um trabalho rigoroso, e que são a chave do sucesso dos nossos projetos. Até que ponto a Figueira de Sousa – Planeamento de Transportes e Mobilidade está envolvida com a mobilidade urbana e empresarial? Até que nível ajuda na criação de cidades mais acessíveis e sustentáveis? Maria João Silveira – A questão da mobilidade urbana não pode ser dissociada das necessidades das empresas instaladas, nos vários territórios. Muitas dessas empresas têm claramente necessidades muito específicas de mobilidade dos seus empregados ou clientes que não se resolvem no âmbito das soluções mais globais abordadas nos planos de mobilidade urbana sustentável. Há aqui questões de pormenor que carecem de uma abordagem mais específica, ao nível das empresas e/ao nível dos grandes pólos de concentração empresarial, responsáveis pela geração e atracção de um grande volume de deslocações. Nesse sentido nos Planos de Mobilidade Empresarial trabalhamos com as empresas, públicas ou privadas, na identificação dos constrangimentos e dos custos generalizados associados à mobilidade dos seus funcionários ou clientes, percebendo quais são as preocupações e apresentando as soluções mais eficientes ao nível do transporte público, gestão da mobilidade, promoção da partilha de viatura, entre outras, articulando-as com o planeamento que fazemos das nossas cidades e do sistema de transportes.
cool.office Porto
Porque trabalhar deve ser cool
Com o surgimento do Cool.Office Porto, o empreendedor jĂĄ pode facilmente materializar as suas ideias e implementar o seu negĂłcio.
$FDEDUDP VH DV EDUUHLUDV Ă€QDQFHLUDV DVVRFLDdas Ă aquisição de um imĂłvel ou ao aluguer a preços proibitivos. Se, a estas barreiras, associarmos a dispensa de contratação de quadros administrativos, equipamentos de comunicação e informĂĄticos e uma localização SHUIHLWD HQWmR WHPRVÂŤ R &RRO 2IĂ€FH 8P FRQFHLWR TXH SULYLOHJLD R FRZRUNLQJ H D SDUWLlha de serviços, situado num edifĂcio centenĂĄrio em pleno centro do Porto, totalmente remodelado e preparado com as mais recenWHV WHFQRORJLDV GH HVFULWyULRV 2 &RRO 2IĂ€FH p um moderno espaço de trabalho partilhado, localizado numa das mais antigas ruas do Porto, a Rua Costa Cabral, entre as Antas e a Areosa. O acesso ĂŠ fĂĄcil e rĂĄpido com estacionamento gratuito nas imediaçþes para quem se transporta em viatura prĂłpria e com transportes pĂşblicos Ă porta. Especialmente vocacionado para empreendedores, freelancers, artistas, pequenas e mĂŠGLDV HPSUHVDV VXFXUVDLV H Ă€OLDLV GH TXDOTXHU UDPR GH DWLYLGDGH R &RRO 2IĂ€FH 3RUWR RIHUHce todas as condiçþes necessĂĄrias para o sucesso do seu negĂłcio. O mentor deste inovador projeto ĂŠ LuĂs Silva, um jovem engenheiro licenciado em engenharia mecânica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. ApĂłs uma enriquecedora experiĂŞncia de Erasmus que lhe concedeu a oportunidade de vivenciar
GLIHUHQWHV UHDOLGDGHV R SHUFXUVR SURĂ€VVLRQDO passou por empresas como a PT Inovação ou a Vortal, onde exerceu funçþes de programador, de analista funcional e de gestor de projetos de inovação. Volvidos 12 anos sobre a experiĂŞncia ao serviço do Grupo PT, LuĂs Silva acolhe uma nova experiĂŞncia focalizada no mercado autĂĄrquico com o desenho e desenvolvimento de plataformas de desmaterialização de serviços e gestĂŁo documental. Basicamente, recorda, a solução passava por fornecer um novo sistema de informação interno para todos os serviços do municĂpio, com um portal de atendimento web aos munĂcipes. Terminado este ciclo, LuĂs Silva iniciaria o seu pĂŠriplo pelo empreendedorismo, oferecendo soluçþes web, como sites institucionais e outras soluçþes online, como lojas e comĂŠrcio electrĂłnico. Um dos marcos que recorda dessa altura consistiu na produção de uma solução web para o Turismo de Cascais, o Living in Cascais, dedicada Ă promoção do concelho e Ă venda de habitaçþes de alto valor no mercado internacional. É precisamente nesta fase de mudança, coincidente tambĂŠm com um reposicionamento face ao mercado alvo, agora mais abrangente, que LuĂs Silva sente a necessidade de procurar um escritĂłrio prĂłprio. Frustrado face Ă oferta existente relativamente a critĂŠrios co-
mo localização ou conceito, LuĂs Silva encontra no actual edifĂcio, na Rua Costa Cabral 2075, o espaço ideal para desenhar o seu conFHLWR &RRO 2IĂ€FH XP PRGHOR GH VHUYLoRV partilhados que serve qualquer empresĂĄrio que pretenda desenvolver uma ideia e implementar um negĂłcio. Desde os serviços mais bĂĄsicos, como a constituição de uma morada, de um serviço de atendimento personalizado por telefone, Ă porta ou via web (email e chat), passando pela partilha de equipamentos. Como explica LuĂs Silva, TXHP VH LQVWDOD QR &RRO 2IĂ€FH SDJD DSHQDV uma mensalidade, tendo acesso a todos estes serviços administrativos, aos equipamentos, a salas de reuniĂŁo, internet, ĂĄgua, energia elĂŠctrica e aquecimento e a um posto de trabalho, que poderĂĄ ser um escritĂłrio individual ou em sala partilhada a tempo inteiro ou o que designamos como escritĂłrio virtual, tratando-se de uma utilização menos frequente.
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0DLV HFRQyPLFR Ă H[tYHO H SURGXWLYR 9HQKD conhecer o seu novo posto de trabalho! Uma secretĂĄria individual com cadeira ergonĂłmiFD EORFR GH JDYHWDV iJXD OX] LQWHUQHW :L Ă€ e limpeza. Tudo incluĂdo! E ainda acesso Ă s salas de reuniĂľes, serviços de secretariado e de atendimento telefĂłnico, acesso 24h, imSUHVVRUD SURĂ€VVLRQDO FRSD H HVSDoR DR DU OLYUH 1R &RRO 2IĂ€FH 3RUWR HQFRQWUDUi R HVSDço ideal para desenvolver a sua actividade SURĂ€VVLRQDO 3DUD XPD XWLOL]DomR SRQWXDO dia 8â‚Ź; 1 semana 32₏‌
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Pedro GuimarĂŁes, Ready Mind, Professor de Desenho TĂŠcnico ´(QFRQWUHL DTXL QR &RRO 2IĂ€FH XP HVSDoR SULYLOHJLDGR SDUD SURMHWDU WRGD D SDUWH ItVLFD GR PXQGR GD DUTXLWHWXUD H GR GHVLJQ %DVLFDPHQWH p XPD RĂ€FLQD TXH SUHWHQGR DEULU QR IXWXUR D WRGRV RV TXH SUHWHQGDP YLU para aqui construir as suas maquetes. Por enquanto, e uma vez que apenas me encontro aqui instalado hĂĄ quatro meses, trabalho na ĂĄrea das estruturas para lojistas, colaborando na realização de montras dinâmicas para a Will Creative Consulting. Procurei um espaço fĂsico que reunisse condiçþes para arrancar com este SURMHFWR H R &RRO 2IĂ€FH p XP HVSDoR PXLWR DJUDGiYHO FRP HVSDoR DR DU OLYUH LQWHUHVVDQWH H TXH SULYLOHJLR 3RU RXWUR ODGR p IXQGDPHQWDO EHQHĂ€FLDU GR DSRLR DGPLQLVWUDWLYR H GD SDUWLOKD GH VHUYLoRV R DFHVVR j LQWHUQHW e outros de que aqui dispomos. Comecei aqui do zero, tenho vindo a trabalhar por conta prĂłpria e serĂĄ uma relação para durar.â€? 2 &RRO 2IĂ€FH WHP DLQGD FRPR FOLHQWHV GH UHIHUrQFLD D 1XWULFRQFHSW %2/' ,QWHUQDWLRQDO 3D\$V8*\P 6RQDH 6PDUW/XQFK 2PNQHH 0DOWD 9RFDFLRQDO &HQWHU HQWUH RXWURV
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CLEPUL - Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Ao serviço da investigação e da sociedade Entrevista a Ernesto Rodrigues, director do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
O CLEPUL é um centro de investigação com uma longa história. Pode referir as suas principais caraterísticas e factores em que se destaca, no panorama nacional? (UQHVWR 5RGULJXHV (5 &/(38/ VLJQLÀFD &HQWUR GH /LWHUDWXUDV GH ([SUHVVmR 3RUWXJXHVD GDV 8QLYHUVLGDGHV GH /LVERD VLJOD TXH PDQWLYHPRV D SDU GD QRYD GHVLJQDomR &HQWUR GH /LWHUDWXUDV H &XOWXUDV /XVyIRQDV H (XURSHLDV GD )DFXOGDGH GH /HWUDV GD 8QLYHUVLGDGH GH /LVERD HP KRPHQDJHP DR IXQGDGRU -DFLQWR GH 3UDGR &RHOKR TXH R FULRX HP 6RPRV SRLV XP GRV FHQWURV PDLV DQWLJRV GR SDtV H GRV PDLV FRQFRUULGRV LQWHJUDQGR FHUFD GH LQYHVWLJDGRUHV PHWDGH GRV TXDLV GRXWRUDGRV H GHVWHV PHWDGH VmR HVWUDQJHLURV GLVWULEXtGRV SRU YiULRV SyORV GD 8QLYHUVLGDGH )HUQDQGR 3HVVRD QR 3RUWR j 8QLYHUVLGDGH GD 0DGHLUD GD 8QLYHUVLGDGH $EHUWD j 8QLYHUVLGDGH &DWyOLFD GH $QJROD %HQJXHOD H j )HGHUDO GH 6HUJLSH QR %UDVLO 7HPRV SURWRFRORV FRP RLWR HQWLGDGHV HVWUDQJHLUDV H QDFLRQDLV ,QLFLDOPHQWH GHGLFDYD VH D HVWXGRV GH 6RFLRORJLD GD /LWHUDWXUD DEULQGR R QRYR PLOpQLR FRP HQWUH RXWDV LQLFLDWLYDV R 'LFLRQiULR GH 3HUVRQDJHQV GD 1RYHOD &DPLOLDQD GLULJLGR SRU 0DULD GH /RXUGHV )HUUD] $ SRXFR H SRXFR HVSHFLDOL]RX VH HP LQYHVWLJDo}HV TXH UHTXHUHUDP FRRUGHQDo}HV SUySULDV /LWHUDWXUD H &XOWXUD 3RUWXJXHVDV &XOWXUDV H /LWHUDWXUDV $IULFDQDV GH /tQJXD 3RUWXJXHVD 0XOWLFXOWXUDOLVPR H /XVRIRQLD /LWHUDWXUD H &XOWXUD HP ,QWHU$UWHV ,QWHUFXOWXUDOLGDGH ,EHR (VODYD %UDVLO 3RUWXJDO &XOWXUD /LWHUDWXUD 0H-
mória; Metamorfoses da Herança CultuUDO HQÀP 7UDGLo}HV 3RSXODUHV 3RUWXJXHVDV JUXSR TXH UHVXOWD GD DEVRUomR GR &HQWUR GH 7UDGLo}HV 3RSXODUHV 0DQXHO 9LHJDV *XHUUHLUR FRP QRWiYHLV SURYDV GDGDV GHVGH ORJR SRU LQWHUSRVWD 5HYLVWD /XVLWDQD H WUDEDOKRV GH -RmR 'DYLG 3LQWR &RUUHLD $FUHVFHP HVWUXWXUDV FRPR JDELQHWHV H ODERUDWyULRV )XQGDPHQWDO p WRGDYLD R DFRPSDQKDPHQWR GH PHVWUDQGRV H GRXWRUDQGRV EHP FRPR D DEHUWXUD GH FRQFXUVRV SDUD EROVHLURV DFDEiPRV GH HOHJHU PXLWR ~WHLV QRV SUy[LPRV VHLV PHVHV GH SURJUDPD ÀQDQFLDGR SHOD )&7 &RP LQLFLDWLYDV GLiULDV HP YiULRV ORFDLV GR SDtV H QR HVWUDQJHLUR H FULDGRU GH DOJXQV GRV PDLV LPSRUWDQWHV FRQJUHVVRV LQWHUQDFLRQDLV R &/(38/ p XP DOIREUH GH LQYHVWLJDomR FULDomR DUWtVWLFD H UHVXOWDGRV duradouros. Quais têm sido os principais frutos deste centro de investigação? (5 ² ,QGHSHQGHQWHPHQWH GH WUDEDOKRV TXH Vy RV RLWR JUXSRV FLWDGRV H RV JDELQHWHV RX ODERUDWyULRV DGVWULWRV SRGHP OHYDU D FDER FXPSUH VDOLHQWDU LQLFLDWLYDV WUDQVYHUVDLV FRPSURPHWHQGR GH]HQDV GH QRPHV H PDUFDQWHV SDUD D FXOWXUD QDFLRQDO FRP SURMHFomR QR H[WHULRU 2 PHOKRU H[HPSOR p D 2EUD &RPSOHWD GR 3DGUH $QWyQLR 9LHLUD HP YROXPHV QR &tUFXOR GH /HLWRUHV FRRUGHQDGD SRU -RVp (GXDUGR )UDQFR H 3HGUR &DODIDWH GR &HQWUR GH )LORVRÀD GD QRVVD )DFXOGDGH HP FXUVR GH HGLomR QR %UDVLO (P SUHSDUDomR HVWi XP 'LFLRQiULR GH 9LHLUD DOpP GH DQWRORJLD GR -HVXtWD D VHU WUDGX]LGD QXPD YLQWHQD GH SDtVHV 6HP SUHMXt]R GRV LQ~PHURV WtWXORV HP SDSHO TXH DVVLQDPRV HVWDPRV D FRORFDU UHYLVWDV H EDVHV GH GDGRV RQOLQH ELEOLRJUDÀD GR FRQWR OLWHUDWXUD RUDO WUDGLFLRQDO 0DFKLQD 0XQGL tQGLFHV GD %URWpULD« DOpP GH YROXPHV GH DFWDV H FROHFo}HV GRFXPHQWDLV EUDVLOHLUDV VRE D pJLGH GH )UDQFLVFR $OYHV H 9DQLD &KDYHV (P UHVSRQVDELOL]iPR QRV SRU PHWDGH GRV DUWLJRV HP UHYLVWDV FRP ERD SHUFHQWDJHP GH LQGH[DGDV FDVR GH 1DYHJDo}HV HGLWDGD HP SDUFHULD FRP D 3RQWLItFLD
Professor Doutor Ernesto Rodrigues, diretor do CLEPUL
8QLYHUVLGDGH &DWyOLFD GR 5LR *UDQGH GR 6XO VXEVFULWRV SHORV GH] FHQWURV GD )DFXOGDGH $OpP GDV UHYLVWDV FLWDGDV WHPRV /HWUDV &RP Q9LGD ,EHUR6ODYLFD *ROSH G·$VD H &/(38/ HP 5HYLVWD TXH ID] R EDODQoR PHQVDO GR FHQWUR Mi FRP Q~meros online. Há algum grande projeto que o CLEPUL esteja a desenvolver? (5 ² 2EUDV 3LRQHLUDV GD &XOWXUD 3RUWXJXHVD FRRUGHQDGDV SRU -RVp (GXDUGR )UDQFR H &DUORV )LROKDLV 'H IDFWR QRV YROXPHV D HGLWDU YDPRV HQFRQWUDU XQV WtWXORV VLJQLÀFDQGR FDGD XP D SULPHLUD REUD QXPD HVSHFLDOLGDGH /LQJXtVWLFD 3HGDJRJLD 0HGLFLQD $UTXLWHFWXUD HWF De que forma o CLEPUL tem fomentado a relação e colaboração com os países lusófonos? (5 ² 2 LQWHUFkPELR GH SURIHVVRUHV SDUD FXUVRV FRQIHUrQFLDV H HP REUDV GH FRODERUDomR WHP VLGR SULPDFLDOPHQWH FRP R %UDVLO GRQGH QRV FKHJDP WDPEpP SyV GRXWRUDQGRV $SURYHLWR SDUD UHIHULU R QRVVR DSRLR DR YROXPH GH KRPHQDJHP j 3URIHVVRUD &OHRQLFH %HUDUGLQHOOL ÀJXUD PDLRU GD OLWHUDWXUD SRUWXJXHVD DOpP $WOkQWLFR TXH IH] DQRV HP $JRVWR $ HGLomR H FROyTXLRV HVWHQGHP VH D DXWRUHV GH 0RoDPELTXH H $QJROD DQLPDGRV VHMD SRU )iWLPD 0HQGRQoD GD 8QLYHUVLGDGH (GXDUGR 0RQGODQH 0DSXWR H UHFHQWH 3UpPLR -RVp &UDYHLULQKD VHMD SRU $QD 3DXOD 7DYDUHV FRRUGHQDGRUD GH /LWHUDWXUDV H &XOWXUDV $IULFDQDV GH /tQJXD 3RUWXJXHVD $ &iWHGUD ,QIDQWH 'RP +HQULTXH SDUD RV (VWXGRV ,QVXODUHV $WOkQWLFRV H D *OREDOL]DomR 8QLY $EHUWD QRVVD SDUWLFLSDGD HVWi D UHFXSHUDU DV UHODo}HV FRP &DER 9HUGH DWHQXDGDV GHVGH D VDtGD GH $OEHUWR &DUYDOKR DQWLJR GLUHFWRU GR &/(38/ (X PHVPR RULHQWHL DV GXDV SULmeiras teses de doutoramento de timo-
UHQVHV H VREUH 7LPRU QD 8QLYHUVLGDGH GH /LVERD Tem sido uma preocupação do CLEPUL a abertura à sociedade? (5 ² 'HVGH VHPSUH H PDLV DJRUD QR HVStULWR GD QRYD HTXLSD PLQLVWHULDO H GD )&7 $OpP GH H[SRVLo}HV FROyTXLRV FRQJUHVVRV DSUHVHQWDomR GH SURJUDPDV WHOHYLVLYRV HWF FRP TXH DWUDLU S~EOLFRV GHQWUR RX IRUD GD )DFXOGDGH WHPRV HTXLSDV RX YROXQWiULRV FRQYLGDGRV SDUD HVFRODV GR HQVLQR EiVLFR H VHFXQGiULR TXH WDPEpP VHGX]LPRV HP SDVVHLR GH 9HUmR SHOD /LVERD OLWHUiULD 6mR LPSRUWDQWHV RV SURWRFRORV FRP DXWDUTXLDV H DVVRFLDo}HV RX FRQIUDULDV TXH QRV VROLFLWDP DSRLR 2 ~QLFR FHQWUR SUHVHQWH SHOD VHJXQGD YH] QR )HVWLYDO /LWHUiULR ,QWHUQDFLRQDO GH ÐELGRV VRPRV QyV FRP R (VSDoR &/(38/ $OpP GD SUHVHQoD GD HTXLSD GH HVWXGRV DIULFDQRV QDV HVFRODV WHPRV HVWXGLRVRV H DUWLVWDV GR (VWDGR GR $PDSi $PD]yQLD GH H[SRVLomR IRWRJUiÀFD GH 0DULD -RmR &RXWLQKR 6LPLRQ &ULVWHD GH SDOHVWUDV GH -RUJH &RXWR 0DULD $GHOLQD $PRULP H 7HUHVD 0DUWLQV 0DUTXHV HVWD VREUH 'DYLG 0RXUmR )HUUHLUD QRV DQRV GD VXD PRUWH $ PDJQLWXGH GR &RQJUHVVR ,QWHUQDFLRQDO 2USKHX RUJ GH $QQDEHOD 5LWD 'LRQtVLR 9LOD 0DLRU FRP H[WHQVmR DR %UDVLO /LOLDQ -DFRWWR H HGLomR HP YROXPH H[LJLX UHFRUUHU D IXQGDo}HV &&% H &DVD )HUQDQGR 3HVVRD $ )XQGDomR (QJ $QWyQLR GH $OPHLGD 3RUWR RQGH WDPEpP RFRUUHX HVVH FRQJUHVVR HVWi HP YLDV GH HGLWDU DV FRPXQLFDo}HV 5HJXODUPHQWH D )1$& &RORPER H RXWUDV LQVWkQFLDV DFROKHP LQLFLDWLYDV DEHUWDV D WRGRV ( VHUHPRV XP GRV UDURV FHQWURV FRP XP SUpPLR GH DOFDQFH LQWHUQDFLRQDO R 3UpPLR -RUJH GH 6HQD SRU TXH VH UHVSRQVDELOL]DP 0DUJDULGD %UDJD 1HYHV H 0DULD ,VDEHO 5RFKHWD FRQQRVFR JUDWRV D XP PHFHQDV DQyQLmo.
Nova Sede da Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte
Arquitectura
O TEU ESPAÇO Cowork _ Norte 41° A OASRN disponibiliza no seu edifĂcio o “Cowork – Norte 41°â€?, onde ĂŠ possĂvel alugar um espaço de trabalho a preços reduzidos.
A combinação da preservação histĂłrica FRP D HĂ€FLrQFLD HQHUJpWLFD HP HGLĂ€FDGR H[LVWHQWH H D LQWURGXomR GH QRYRV REMHFWLYRV IXQFLRQDLV H FRQVWUXWLYRV UHĂ HFWHP QRYRV GHVDĂ€RV H VLQHUJLDV SDUD D 2$651 Com a construção da Nova Sede da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos, no Porto, surge a possibilidade de disponibilizar espaços para o dia-a-dia de trabaOKR GRV SURĂ€VVLRQDLV GH DUTXLWHFWXUD H GH outras ĂĄreas relacionadas. LOCALIZAĂ‡ĂƒO Nas instalaçþes da Nova Sede da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Norte (OASRN) e do Norte41°: centro de arquitectura, criatividade e sustentabilidade na rua Ă lvares Cabral n.Âş 144, 4050-040 Porto HORĂ RIO DE FUNCIONAMENTO 2 KRUiULR GH IXQFLRQDPHQWR GR &RZRUNB1RUWH ƒ p GH VHJXQGD D VH[WD IHLUD GDV K jV K H ViEDGR GDV K jV K OBJECTIVOS Candidatos/destinatĂĄrios Para as modalidades de Cowork_Norte41° podem candidatar-se os seguintes utentes: PHPEURV HIHFWLYRV GD 2$651 DUTXLWHFWRV FRP TXRWDV HP GLD SULRULWiULR HVWDJLiULRV HVtudantes de arquitectura, sendo todas as candidaturas alvo de anĂĄlise e parecer por parte da OASRN.
Sala do Arquitecto $ 6DOD GR $UTXLWHFWR p XPD VDOD QREUH LQWHJUDGD QR HGLItFLR GD 2$651 'HGLFDGD SDUD XVR H[FOXVLYR H JUDWXLWR GRV PHPEURV GD 2UGHP GRV $UTXLWHFWRV SUHWHQGH VHU XP DSRLR j DFWLYLGDGH SURÀVVLRQDO GR DUTXLWHFWR FRQVWLWXLQGR XP HVSDoR SDUD UHXQL}HV FRP SDUFHLURV FOLHQWHV H DSUHVHQWDomR GH SURMHFWRV Cada utilizador, tem direito a 2 (duas) horas por mês gråtis para utilização desta sala, mediante marcação prÊvia. Após a utilização das 24 (vinte e quatro) horas por ano gråtis måxiPDV RX GDV GXDV KRUDV PHQVDLV FDGD XWLOL]DGRU ÀFD FRQGLFLRQDGR DRV YDORUHV TXH FRQVtam na tabela de preços. Inscriçþes da Sala do Arquitecto: www.norte41.org
A Nova Sede da OASRN para alÊm dos seus serviços administrativos passa assim a incluir um novo conceito de trabalho onde a interacção entre colaboradores, associados e comunidade serå uma constante. Num momento em que o contexto econóPLFR H SURÀVVLRQDO p GHOLFDGR H HVWi VXMHLWR a alteraçþes constantes, a exigência de encontrar um espaço próprio para concreti]DU QRYRV SURMHFWRV IDFH jV RVFLODo}HV GR mercado são cada vez mais prementes. O Cowork_Norte41° Ê um espaço onde se SRGHP FUX]DU SURMHFWRV TXH WHUmR FHUWDPHQWH UHSHUFXVV}HV DR QtYHO SURÀVVLRQDO WUD]HQGR GHVDÀRV H VLQHUJLDV UHOHYDQWHV QRPHDGDmente, a interacção com outros colegas e/ou SURÀVVLRQDLV GH RXWUDV iUHDV D SDUWLOKD GH conhecimentos, uma gestão de tempo de traEDOKR PDLV HÀFD] R DFHVVR D PHOKRUHV FRQGLçþes de espaço e com custos reduzidos. Inscriçþes: www.norte41.org
SERVIÇOS BASE O espaço Cowork_Norte41° integra: – Sala com 130m2 e capacidade måxima para 27 pessoas – Espaços de trabalho individuais, equipados com mesa, cadeira e bloco de gavetas pessoal, com chave de segurança, iluminação e tomadas elÊctricas – Instalaçþes com sistema de aquecimento e de ar condicionado, protegidas por alarme ² ,QWHUQHW WHOHIRQH iJXD HOHFWULFLGDGH – Salas de reuniþes – Serviço de recepção e encaminhamento de chamadas e clientes – Gestão de correspondência – Limpeza diåria – Acesso ao serviço de bar ² $FHVVR DRV VHUYLoRV GH UHSURJUDÀD
Nova Sede da Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte
Outubro, mĂŞs da Arquitectura O dia mundial da Arquitectura comemora de Outubro. JĂĄ ĂŠ habitual que esta comemoração se prolongue por todo o mĂŞs, em todo o territĂłrio dos Arquitectos (Zona Centro e Norte de Portugal), com diversos programas, debates, exposiçþes, o prĂŠmio Fernando TĂĄvora (que marca o arranque destas comemoraçþes) e muitas outras actividades. Uma das caracterĂsticas distintas deste mĂŞs ĂŠ a amplitude das vĂĄrias entidades que colaboram, organizam e executam programas para promover a consciĂŞncia da importância da arquitectura como interesse pĂşblico Este ano, a Secção Regional Norte da Or ! Ăşltimos anos, promove a comunicação e o
" ! nais e a comunidade. O debate sobre a cidade, a habitação, o pla ! tectura (com temas como a desregulação ! # " ! #$
! laboral, etc.); a mostra de excelência da arquitectura nacional em termos acadÊmicos, % ! # # & " $ ' * & + # & / " & 0 1 % # & 2 # em termos de segurança contra incêndios; 3 4 $ 1 #$ 5& Excel para arquitectos; Instalaçþes tÊcnicas,
meios e equipamentos de segurança; Coordenação de segurança na construção â&#x20AC;&#x201C; pro4 " 60! 7 8 60 9 : #$ <= 2 "4 $ $ 4 encontrar soluçþes para uma regiĂŁo (e um paĂs) mais agradĂĄvel, mais saudĂĄvel, mais sustentĂĄvel e economicamente competitiva. Este ano, a Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos conta ainda com um novo espaço a Nova Sede de todas as arquitectas e todos os arquitectos. Um exemplo arquitectĂłnico que transpĂľe no seu ambiente construĂdo, um percurso de mais de 100 anos de valores cĂvicos que, continua
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Clåudia Costa Santos, Presidente da Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte.
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-$? =4@?) $9# 9 4 ? 9 $49@# 9@ ? $ @4]= $# =4@ \@^ _@ > 4 = GAL Reabilitação e Intervençþes no PatrimĂłnio M! <B y* } fÂ&#x192; <Y '@@ } ! 3 Entrada livre; inscrição obrigatĂłria.
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