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Leilão Live Online 397 | Antiguidades, Arte Moderna e Contemporânea
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
CEO - Chief Executive Officer
João Thomaz Perestrello Pinto Ribeiro
CFO - Chief Finantial Officer
Sebastião Pinto Ribeiro
CAO - Chief Administrator Officer
Sérgio Seabra de Sousa
ASSEMBLEIA GERAL
Ana Pinto Ribeiro
EQUIPA
DEPARTAMENTO COMERCIAL
Sara de Sousa e Andrade
Mariana Ramirez
DEPARTAMENTO APOIO AO CLIENTE
Mariana Sousa
Rosa Mateus
Alice Faria
RESTAUROS
Ana de Castro
DEPARTAMENTO PERITAGEM E CATALOGAÇÃO
GERAL
PINTURA E OBRAS DE ARTE
João Pinto Ribeiro
Sara de Sousa e Andrade
JOALHARIA E OURIVESARIA
Mariana Ramirez
Henrique Braga (Consultor Joias)
Sofia Ruival (Consultora Ourivesaria)
LIVROS RAROS E MANUSCRITOS
Isabel Maiorca
Tatiana Rodrigues
Pedro Rodrigues
ARMAS ANTIGAS - MILITÁRIA
José Faria e Silva
Dom Vasco Teles da Gama
HERÁLDICA E GENEALOGIA
Lourenço Correira de Matos
NUMISMÁTICA
Helder Cardoso da Silva (Consultor)
Beatriz Abrantes
ANTIGUIDADES E ARTES DECORATIVAS
Ana Isabel Viçoso
Valéria Brites
DEPARTAMENTO FINANCEIRO E ADMINISTRATIVO
Marta Soares
Sara Alves
Carla Figueiredo
DEPARTAMENTO MARKETING, DESIGN, IMAGEM COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA
DESIGN E PAGINAÇÃO
Margarida Leote
MARKETING E COMUNICAÇÂO DIGITAL
Tânia Alegria
FOTOGRAFIA E PRÉ-IMPRESSÃO
Pedro Ramos dos Santos
Jorge Nabais
Luís Resina
DIGITAL SOLUTIONS MANAGER
Diego Felice
CONSULTORIA INFORMÁTICA
José Pinto Ribeiro
RR INFORMÁTICA
Alberto Barata
DEPARTAMENTO LOGÍSTICA E TRANSPORTES
António Marques
Márcia Sousa
Nuno Guerreiro
Bruno Soares
TIPOGRAFIA AGIR DEPÓSITO LEGAL: 0000000
LOTE DE CONTRACAPA 161
PROVENIÊNCIAS
< Antiga Colecção da Duquesa de Palmela
< Antiga Colecção dos Viscondes de Pernes
< Colecção José Palma
< Duques de Palmela até 1969. Maqueses de Monfalim
< Família do escritor Cândido de Figueiredo
027
027
B Manjeese Busto africano
Escultura em madeira Assinada B MANJEESE
Alt. aprox.: 29 cm.
€ 140 / € 300
028
Máscara em madeira esculpida e pintada.
Alt. aprox.. 41 cm.
€ 80 / € 120
025
Grande máscara em madeira esculpida e pintada.
Alt. aprox.: 63 cm.
€200 / € 400
026
Fragmento de cabeça africana (Benin) em terracota. Aplicada em suporte metálico com base em pedra. Gastos e defeitos.
Alt. aprox.: 16 cm.;
Alt. aprox. total: 25,5 cm.
€ 300 / € 600
028
Grande caixa tipo “barretina”, com faqueiro em prata portuguesa, séc. XVIII/XIX, cabos decorados com monograma gravado. Com 12 colheres de sopa, 12 garfos, 12 facas, 2 conchas molheiras de duplo bico, 2 conchas molheiras, 1 concha grande vazada, 1 colher de servir, 1 espátula para peixe, 1 concha para sopa, par de talheres de servir carne. Garfos, facas e talheres de servir carne em metal com cabos em prata. Com marca de Lisboa (L-36.0), datável de c. 1795 a 1803, com marca de ourives .S./R.J (L-598.0), atribuível a Ricardo José de Sousa, citado entre 1764 a 1804. Uma concha molheira com contraste de Lisboa (Javali II),de 833 milésimos, em uso 1887 a 1937; concha para sopa com marca de Lisboa (L-42.0), datável de c.1822 a c.1860, e de ourives JCT (L-419.0), atribuível a José da Costa Torres; facas e talheres de servir carne, algumas sem marcas ou vestígios de marcas, e outras com marca de Lisboa (L-37.0, em uso de 1804 a c.1812, e marca de ourives IB (L-316.0), não identificado. Facas e garfos com marcas muito gastas. faqueiro com defeitos, riscos, oxidações e manchas. Caixa de faqueiro com restauros, defeitos, falhas e faltas. (47)
Peso total aprox. faqueiro: 3604 g.; Dim. aprox caixa: 45 x 29 x 26 cm. € 2.000 / € 4.000
066
Serviço de jantar em porcelana francesa de Limoges, modelo “Roseraie” da “Ancienne Manufacture Royale de Limoges / France”, com decoração floral polícroma e dourada, composto por 10 pratos marcadores com aba em “aubergine”, 24 pratos rasos, 12 pratos de sopa, 21 pratos de fruta, 12 pratos de doce, 1 saladeira, 1 terrina com tampa, 2 escudelas com tampa, 2 travessas e prato de servir. Marcadas e sinais de uso. Junto com toalha e 12 guardanapos brancos, bordados com flores polícromas. (86+13)
Toalha dim. aprox.: 325 x 195 cm. € 1.000 / € 2.000
Marcados. Sinais de uso. (36) Alt. máx. aprox.: 23 cm. € 1.400 / € 2.800
Serviço de copos de pé alto em cristal “Baccarat” modelo “Vega”, incolor e azul, composto por três tamanhos diferentes (12+12+12).
Conjunto de 12 flutes em metal
prateado, alguns marcados “L’ Ecuyer”, Paris. Muitos gastos, defeitos, pequenas diferenças de tamanhos e um pé restaurado (colado). (12) Alt. máx. aprox.: 24,5 cm. € 600 / € 1.200
099
S. José com o Menino, escultura em madeira polícroma e estofada, com resplendor e vara em prata. Menino Jesus com coroa em prata. Ambas as imagens com olhos de vidro. Portugal, séc. XVIII. Sem marcas, ao abrigo do Decreto-Lei 120/2017, de 15 de Setembro - art. 2º, nº 2, alínea c). Gastos, faltas e defeitos. Vara com restauros antigos. Alt. aprox. total: 42,5 cm; Alt. aprox. escultura: 37,5 cm.; Peso aprox.: 64 g. € 800 / € 1.600
100
Nossa Senhora com o Menino Jesus, escultura indo-portuguesa em marfim parcialmente policromado e dourado, século XVIII. Assente sobre base em madeira dourada a ouro fino brunido, de época posterior. Gastos e pequenos defeitos. Alt. aprox.: 20 cm; Alt. aprox. total: 25,5 cm. € 800 / € 1.600
Escultura em madeira policromada, representando Sto António com o Menino Jesus ao colo, tendo um livro a seus pés. Cordão em tecido. Escola peninsular, séc. XVII. Assente em base pintada em tons de verde. Gastos, faltas e defeitos.
Alt. total aprox.: 50 cm. € 500 / € 1.000
110
Colar gargantilha em ouro português de 800 milésimos, composto por vário elementos em forma de aro e 10 contas estriadas. Com contraste do Porto, em uso de 1986 a 2020. Pequenos defeitos e sinais de uso.
Peso total aprox.: 92,3 g.; Comp. aprox.: 43,5 cm. € 3.400 / € 7.000
109 110
114
Relógio de pulso marca Ómega, modelo De Ville ref. 511.204 com movimento mecânico cal.620 e o Nº30023135, caixa formato Cochim com mostrador dourado, em ouro de 750 milésimos rodeada por 34 diamantes talhe brilhante com o peso total aproximado de 1,20 ct e bracelete integrada em ouro de 800 milésimos. Com contraste de Lisboa, em uso de 1938 a 1984 e marca de ourives de Nunes Garrido. Em aparente funcionamento. Sinais de uso e gastos. Peso bruto aprox.: 71,54 g. O Palácio do Correio Velho não se responsabiliza pelo estado de conservação da máquina dos relógios que vende em leilão.
Proveniência: Colecção José Palma
€ 2.200 / € 4.400
3
115
Pulseira maleável em ouro de 800 milésimos com elos de formato rectangular. Com contraste do Porto, em uso de 1938 a 1984.
Caixa para comprimidos em ouro de 800 milésimos, com decoração “riscada”. Com contraste de Lisboa, em uso de 1938 a 1984.
Bule em prata portuguesa, de início do séc. XIX. Corpo decorado com canelura côncava, friso estriado e bojo gravado com brasão Teixeira Coelho. Bico em colo de cisne facetado.
Asa e botão da tampa em pau-santo torneado. Marca do Porto (P-18.0), datável de c.1803 a 1810, marca de ourives MMC (P-512.0), atribuível a Manuel Marques Coelho, conhecido 1792 a 1814. Pequenos defeitos, riscos e gastos.
Menino Jesus de vara crucífera. Escultura em madeira policromada com olhos de vidro, vestes e ornamentos de lantejoulas e fio metálico. Com coroa. Gastos, faltas e defeitos. Alt. aprox.: 30 cm; alt. total aprox.: 44 cm; Peso aprox. da vara e coroa: 80 g. € 500 / € 1.000
161 Nossa Senhora da Consolação
Óleo e folha de ouro sobre carvalho Dim. aprox.: 155 x 88 cm.
Esta pintura representa a Nossa Senhora da Consolação, semelhante à imagem que está a percorrer o caminho até Lisboa, como símbolo da Jornada Mundial da Juventude - Agosto 2023.
Gastos, defeitos e restauros. Não emoldurado. A figura de Nossa Senhora da Consolação que apresentamos para venda, obedece aos símbolos iconográficos reconhecidos para esta representação, tais como as estrelas no manto, sinal da Pureza e Soberania de Maria, e a cruz na testa, herança da iconografia oriental, nomeadamente Bizantina e Russa. Neste caso, Nossa Senhora encontra-se coroada, podendo, ou não, ter-lhe sido aposta posteriormente, pois terá sido coroada como rainha do mundo, pelo Papa em 1829. Fonte: COUTINHO, B.. Xavier, Nossa Senhora na Arte, Porto 1959.
€ 3.000 / € 6.000
Lavanda e gomil D. José em prata portuguesa, do séc. XVIII. Lavanda de bordo recortado e decorado com aletas, concheados, enrolamentos vegetalistas e flores, tendo ao centro gravação de armas, com escudo esquartelado; I Henriques, II Vasconcelos, III Costa, IV Silva. Gomil em forma de elmo invertido, decorado com enrolamentos vegetalistas, aletas, concheados e gravação de grinaldas de flores, de bocal recortado e asa perdida em forma de enrolamento. Com gravação das mesmas armas da lavanda, dentro de uma cartela, junto ao bico. Sem marcas, ao abrigo do Decreto-Lei 120/2017, de 15 de Setembro - art. 2º, nº 2, alínea c). Pequenos defeitos, pequenas amolgadelas e gastos. (2)
Peso aprox. total: 3464 g.; Comp. aprox. Lavanda: 53 cm.; Alt. aprox. gomil.: 36 cm. Chamamos a atenção para a qualidade desta obra, nomeadamente no trabalho do repuxado, o cinzelado e a gravação do brasão.
O Museu da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva tem na sua colecção um gomil de desenho muito semelhante, com marcas do Porto em uso de 1768 a 1784, vindo ilustrado in OREY, Leonor d’, “Ourivesaria”, Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, 1998, pág. 158-159. A semelhança levanta a hipótese desta obra ser da mesma autoria.
Cómoda francesa Luís XV, do séc. XVIII, do “maître ébéniste” Hubert Hansen em madeira folheada a pau-santo e outras madeiras exóticas, com dois gavetões. Tampo recortado, em mármore de brecha em tons de bege, cor-de-rosa e castanho, moldurado por duplo friso com rebaixo, acompanhando as linhas da caixa. Caixa ondulada na frente e nos lados. Decoração embutida aproveitando o contraste e o jogo do veio das madeiras, representando motivos florais entre os quais se reconhecem cravos e outras pequenas flores. Saial recortado decorado com aplicação em bronze dourado com reserva vegetalista e aletas. Cantos com montagens em bronze dourado ao gosto “rocaille” de enrolamentos vegetalistas estilizados, que se prolongam desde o tampo até aos pés terminando em enrolamento vegetalista para fora. Limites inferiores da caixa avivados por fino friso em bronze dourado. Ferragens em bronze cinzelado e dourado de motivos vegetalistas. Com chave. Marcada “ME H. HANSEN”. Interiores em carvalho. Restauros, falhas e pequenos defeitos.
Dim. aprox.: 83,5 x 131,5 x 63,5 cm. Hubert Hansen (? - 5/10/1756), “maîtreébéniste” no reinado de Luís XV, notabilizou-se pela qualidade do mobiliário que produzia, tendo alcançado por isso o grau de mestre a 12 de Junho de 1747. Na sua oficina na rue de Charenton em Paris foram feitas cómodas, armários, cantoneiras, secretárias, toucadores, “commodes à perruques” e pequenas mesas com trabalhos de “marqueterie” e embutidos de grande qualidade. Ainda hoje, as suas obras são muito apreciadas graças à beleza deste trabalho. Pierre Kjellberg na sua obra “Le Mobilier Français du XVIIIe Siècle” refere um par de “encoignures” pertencentes à colecção Espírito Santo, vendidas em leilão em 1955, como um bom exemplo do seu trabalho de “marqueterie” floral, que também podemos apreciar nesta cómoda da antiga colecção do Palácio Ratton em Lisboa. Por favor consultar: KJELLBERG, Pierre - Le Mobilier Français du XVIIIe siècle. Paris: Les Éditions de l’Amateur, 1989, pp. 391, 392 e 393.
€ 6.000 / € 12.000
PAULA REGO
Paula Figueiroa Rego (1935-2022)
GRAÇA SOUZA (Século XX/XXI)
Dim:100cm X 70cm
Verso com detalhes sobre a obra. Não emoldurado
€ 700 / € 1.400
“Inventário de D. João 6º, folhas de partilhas, processo, etc.” Raro documento manuscrito relativo à herança e inventário do espólio do rei D. João VI (1767-1826).
Constituído pelos seguintes principais elementos: texto introdutório sobre a importância dos testamentos régios e procedimentos legais associados; lista de itens que poderão ou não fazer parte das partilhas, distinguindo-se os bens da Coroa dos bens pessoais do rei, redigida por Luís Manuel de Moura Cabral (1763-1847) - magistrado judicial e ministro do Reino em Dezembro de 1826 -, datado de 6 de Abril de 1827; lista de treze questões de itens que deveriam ou não fazer parte das partilhas, assim como uma lista de quesitos associados; texto sobre o estabelecimento e consolidação do contrato de extracção de diamantes, e resenha histórica sobre a descoberta e exploração de diamantes no Brasil, ao longo do século XVIII; lista das jóias da Coroa que se guardavam no cofre do rei, com as respectivas avaliações; listas dos bens que couberam a cada herdeiro, incluindo D. Pedro (17981834), D. Miguel (1802-1866), a infanta Regente D. Isabel Maria (1801-1876), D. Maria da Assunção (1805-1834) e D. Ana de Jesus Maria (1806-1857). “A ponderação de todos os procuradores centrou-se, por fim e exclusivamente, nos direitos dos naturais habilitandos à herança do falecido rei, sendo aceites e considerados como únicos herdeiros, somente [os filhos do rei acima referidos]. Os argumentos apresentados sob ponderação, foram no sentido da exclusão das outras filhas de D. João VI, as duas infantas a viver em Espanha, D. Maria Teresa e D. Maria Francisca. Tal facto traria, como consequência, afastar também quaisquer pretensões da parte da descendência de ambas. Ficaria de fora o entendimento, à volta dos direitos de D. Carlota Joaquina, a qual acabaria por falecer dali a três anos” (LÁZARO, Alice. As Jóias da Coroa e o seu descaminho, Lisbon Press, 2022).
Manuscrito encadernado em pasta de percalina. Pequenas falhas e acidez ocasional. Bom estado.
Pasta constituída por um curioso e raro conjunto de autógrafos de diferentes personalidades da sociedade portuguesa e estrangeira do século XVIII e XIX, incluindo de alguns Reis de Portugal. Inclui: Conde de Basto (1749-1833); Marquês de Chaves (1784-1830); Marquês de Pombal; Conde de Saldanha (futuro duque); Marquesa de Alorna (1750-1839); José de Seabra da Silva (1832-1813); Conde de Tomar (1803-1889); Gomes Freire de Andrade (1757-1817); rei D. José (1714-1777); rei D. João VI (1767-1826); rei D. Miguel (1802-1866); rainha D. Maria II (1819-1853); Infanta Regente D. Isabel Maria (1801-1876); Duque de Palmela (1781-1850); rei D. Luís (1861-1889); Marquês de Loulé (futuro duque); Pina Manique (1733-1805); o compositor Giacomo Meyerbeer (1791-1864); o dramaturgo Manuel Breton de los Herreros (1796-1873), entre outros.
Pasta com etiqueta de inventário “R”. Autógrafos recortados de variados manuscritos e colados em folhas de linhas. Manchas de acidez e marcas de cola.
Manuscrito da obra “Os Meus Serões (Obra póstuma)” de António Pereira Cândido de Figueiredo (1846-1925), redigido cerca de 1919, acompanhado pelo respectivo livro impresso, publicado em Lisboa pela Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira & C.ª (Filhos) em 1928 (322 p.; 19 cm.)
Autobiografia póstuma do escritor, poeta, tradutor e lexicógrafo português, mais conhecido pelo seu “Novo Dicionário da Língua Portuguesa”, publicado primeiramente em 1899, com sucessivas reedições ao longo do século XX. Manuscrito anotado, riscado e corrigido pelo próprio autor. Não encadernado. Primeira folha solta, falhas, manchas de acidez e defeitos.
VHILS, Alexandre Farto (n.1987)