Trabalho final de graduação - Arquitetura e Urbanismo

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Trabalho nal de graduação de Arquitetura e urbanismo Centro Universitário Barão de Mauá Danilo Pallandri Alves Orientador: Henrique Telles Vichnewski



A minha noiva Laila, ao meu irmão Lucas e ao meu sogro Renato, pelo tempo que deixamos de estar juntos... Aos meus pais, Ismar e Maria Carolina, a eles todos os créditos... Dedico.

AGRADECIMENTOS Ao Prof. Me. Henrique Telles Vichnewski, pela dedicação nas correções e orientações nesse periodo de aprendizado, pela paciência e por toda inspiração que me suscita. A Profª. Dra. Valéria Eugência Garcia, por toda organização, didática, dedicação e paciência que me ensinou e me serviu de inspiração. Seu auxílio no momento de maior necessidade foi fundamental para me possibilitar a formação. A Profª. Dulce Maria de Paula Fonseca Palladini pelo carinho, orientação, coerência e inspiração. A Profª. Dra. Ruth Cristina Montanheiro Paolino e ao Prof. Me. Flávio Cesar Mirabelli Marchesoni por terem ministrado a primeira aula de arquitetura que participei como discente. Por tudo que aquela aula despertou em mim, o meu muito obrigado. Aos colegas de graduação que tornaram um período árduo e de alta dedicação em algo divertido e próspero. Em especial, o meu agradecimento ao amigo e irmão que a graduação me presenteou, Leonardo Lanfredi Nunes.


SUMÁRIO Quadro Teórico

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Levantamento, análise e sistematização de dados Referências projetuais Programa de necessidades Anteprojeto 69 Biibliograa 69

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01 INTRODUÇÃO

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Segundo Sassoli (2013) “Preservar a história de uma nação é garantir que sua identidade não se perca perante o tempo. A cada época vivida, a sociedade passa por transformações importantes que a direciona rumo à atualização de sua cultura, modo e estilo.” No presente trabalho, cará evidente o objetivo de reinserir o Solar Francisco Murdocco na dinâmica urbana do município, através do projeto de restauro arquitetônico e o novo uso que lhe foi atribuído. Ainda com o projeto, foi elaborado um plano de gestão da conservação do Solar que usando de suas características individuais e valores históricos visa conservar e auxiliar na manutenção do edifício.

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02 QUADRO TEÓRICO

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PROBLEMÁTICA De acordo com SOLÁ MORALES (2006) “Todo problema de intervenção é sempre um problema de interpretação de uma obra de arquitetura já existente, porque todas as formas de intervenção que surgem sempre são maneiras de interpretar o novo discurso que o edifício pode produzir.” Precisamos então interpretar que a restauração é, antes de tudo, um problema metodológico antes de se tornar técnico, o que também o faz completamente diferente de uma reforma ou retrot, pois o restauro visa entender a preservação como um ato de cultura. Há também a necessidade de compreender que cada projeto de restauro arquitetônico é singular, tratado a partir das características particulares de cada objeto, onde não deve ser passível nenhuma decisão dogmática, por isso a importância crucial do método de restauro.

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PROBLEMÁTICA

Segundo CARSALADE (2011) “A preservação não está na capacidade do bem de permanecer como está, mas na sua capacidade de mudar junto com as mudanças socioculturais.” Logo, precisamos reetir que o bem ou objeto tratado está inserido em um contexto físico, social, e econômico que estão em constantes transformações. Então, a alteração da preexistência é inerente ao bem. Para a prática do restauro arquitetônico, é necessário que o arquiteto consiga um levantamento histórico-crítico para enfrentar os problemas relacionados à preservação, além de entender a relevância do papel da memória e da história, para então criar o quadro conceitual para atuação responsável, e assim, as referências teóricas que devem guiar as atuações práticas.

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OBJETIVOS

GERAL O presente trabalho tem por objetivo desenvolver um projeto de restauração do Solar Francisco Murdocco, visando a reinserção do edifício na dinâmica urbana através da proposta do seu novo uso. ESPECÍFICOS Valorizar o patrimônio histórico e cultural do município, identicando todo valor do Solar e da arquitetura eclética, respeitando sua singularidade e o meio no qual está inserido. Atribuir ao Solar um novo uso, elaborado através do estudo do entorno e das potencialidades encontradas. Elaborar um Plano de Gestão da Conservação do Solar, conceito que associa sua restauração a manutenção, baseado na singularidade do edifício. Desta forma, busco mostrar que a conservação de bens patrimoniais vai além de um extenso estudo para sua restauração, mas também que seja proposto um plano que delegará funções a quem cuidará do bem, seguindo o manual de manutenção que será criado, visando a prolongação do seu tempo de conservação.

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JUSTIFICATIVA

Valorizar a importância do patrimônio histórico e cultural de Ribeirão Preto, através de um projeto de restauro arquitetônico de um de seus imóveis tombados, o Solar Francisco Murdocco, um dos símbolos da arquitetura eclética no município. De acordo com LEMOS (1987), “Os anos de 1917 e 18, aqueles da estagnação total - funcionam no estudo do ecletismo como um divisor de águas. Neles são esquecidos para sempre os estilos neoclássico e neo-renascentista dos primeiros grupos; Tanto os estilos quanto os próprios partidos arquitetônicos. A classe média passa a exigir palacetes isolados e geminados, somente os sobradinhos, que se desenvolveram espontaneamente na década de 20. A partir daqueles anos surge triunfante o neocolonial. E aparece, também, um comportamento ainda não experimentado, um comportamento popular de apropriação e interpretação da arquitetura erudita numa produção homogeneizada.”

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METODOLOGIA

As pesquisas e os procedimentos adotados se fundamentam em levantamentos teóricos, históricos e documentais a m de concluir qual a melhor maneira de preservar o Solar Francisco Murdocco e atribuir-lhe um novo uso, utilizando de levantamentos fotográcos e levantamentos das condições atuais da edicação, além de valorizar a forma metodológica da restauração. Ÿ Pesquisa bibliográca em meio físico e eletrônico com caráter histórico-documental: Utilização de livros, artigos, defesas de doutorados, mestrados e monograas referentes ao tema proposto, restauração em patrimônio histórico. Análise e estudo sobre a arquitetura e evolução dos palacetes, assim como as formas de lhe atribuir novo uso e preservação. Análise e estudo sobre Ribeirão Preto e a importância do patrimônio histórico e cultural da cidade. Pesquisa histórica e documental em arquivos públicos e particulares que apontem as mudanças, crescimentos e alterações sofridas pelo Solar Francisco Murdocco. Pesquisa para diretrizes de intervenção em um patrimônio histórico.

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METODOLOGIA

Pesquisa de campo: Pesquisa, levantamento fotográco, análise e comparação com a planta disponível do Solar a m de delimitar as alterações, marcas do tempo, historicidade e a situação atual do espaço. Realização de registros fotográcos e descrição das tipologias arquitetônicas quanto a seu uso e materialidade. Levantamento do sistema construtivo a partir das imagens e análise de comprometimento da edicação, levantando os danos estruturais, patologias e estado de conservação.

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Compatibilização das informações de campo com as de pesquisa: Compatibilização das informações a m de obter uma melhor leitura do objeto e de sua situação atual para posterior intervenção, através de mapas, fotos antigas e de campo, além de indicação dos usos originais dos ambientes. Foram buscadas imagens do arquivo público de Ribeirão Preto para a análise da historicidade dos espaços e assim, entendimento da relação do ontem com o hoje.

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Foto 01 - Detalhe da Fachada

Fonte: Autor (2020)

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CONTEXTUALIZAÇÃO

A TERRA DO CAFÉ Localizado no estado de São Paulo, o município de Ribeirão Preto, ganhou o título simbólico de Terra do Café, presente inclusive no hino da cidade, por conta do crescimento de sua indústria cafeeira no século XX, que também foi determinante para o crescimento e evolução da cidade.

Mapa 01 - Localização de Ribeirão Preto no estado. Fonte: Google Earth (2020)

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CONTEXTUALIZAÇÃO De acordo com ALVARENGA (2013), “Com a ascenção econômica de Ribeirão Preto no apogeu da agricultura cafeeira nos primeiros anos do século XX, a cidade ganhou destaque não apenas com o setor primário, mas também com o secundário com a chegada das indústrias e no terciário, onde a cidade passou a ter um cenário de riqueza e prosperidade.” Esse desenvolvimento da cidade trouxe diversas empresas em expansão, como por exemplo a companhia Antactica Paulista. A partir desse momento, Ribeirão passou a ter outro aspecto arquitetônico, deixando para trás a herança colonial que era basicamente de caráter rural e começou a receber inovações e sosticações provenientes do ecletismo.

Ainda de acordo com ALVARENGA (2013), “Um dos responsáveis pelo embelezamento de Ribeirão Preto foi o engenheiro Antônio Soares Romeu, responsável pela Diretoria de Obras, onde atuou durante a administração pública de Joaquim Macedo Bittencourt e de João Rodrigues Guião, então prefeitos da cidade. Como engenheiro municipal, Soares Romeu seguiu modelos de civilização em progresso e transformação urbana de de grandes cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, e de duas metrópoles mundias, Paris e Londres, onde o ecletismo entra em cena como o estilo a ser alcançado, proposta extremamente elitista sendo esta cultura própria de uma classe burguesa que dava primazia ao conforto, amava o progresso e e as novidades especialmente quando melhoravam sua condição de vida.”

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CONTEXTUALIZAÇÃO

O QUADRILÁTERO CENTRAL De acordo com FARIA (2010), “Com a cidade se desenvolvendo e ampliando, a área central vai ganhando cada vez mais importância, unindo todos os principais serviços, escritórios de advocacia, consultórios médicos, bancos, tudo isso muito próximo dos grandes solares e palacetes. Ainda no início do século XX, eram quatro as principais praças de Ribeirão Preto, ou melhor, jardins públicos, e todas estavam situadas na região que hoje é chamada de Quadrilátero Central.”

Mapa 02 - Quadrilátero Central de Ribeirão Preto. Fonte: Google Earth (2020)

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CONTEXTUALIZAÇÃO OS PALACETES PAULISTANOS A arquitetura eclética no Brasil foi ganhando força, e a forma de mostrar o poder econômico de cada família. A inuência européia era cada vez mais visível, sobretudo após a revolução francesa e as mudanças que começaram a ocorrer na forma de morar da elite européia. Segundo HOMEM (2010) “Na casa da burguesia francesa, a noção de intimidade associou-se à de conforto, repugnando ao rico a justaposição das desigualdades sociais. Lançou-se mão de soluções arquitetônicas que garantissem o menor número possível de contato com os criados e com as classes menos abastadas. Instituíram-se dia e hora marcados.”

Assim, podemos entender que essa mudança de costumes alteraram o espaço da habitação. Essa mudança se iniciou primeiramente na parte interior, onde os cômodos foram reduzidos e os aposentos pequenos foram ganhando autonomia, como era o espaço do homem, o chamado gabinete. A descoberta de que a luz solar e o calor eram complementares a limpeza, e tão essenciais quanto qualquer conceito básico de sobrevivência também alterou a arquitetura, complementando a noção de conforto e salubridade.

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CONTEXTUALIZAÇÃO Segundo HOMEM (2010), “Solares e palacetes, eram sobrados que constituíam moradias nobres, da elite cafeeira. Onde muitas vezes na parte fronteira da casa térrea, existia uma ocina ou armazém e a moradia cava nos fundos. Eram verdadeiros símbolos da inuência européia cada vez mais presente nas construções paulistas e na sua arquitetura eclética do século XX.”

Essas moradias eram principalmente propriedade de comerciantes abastados, e unia em uma solução compacta e luxuosa, trabalho e moradia. A disposição trazia no térreo as lojas, ocinas, armazéns ou escritórios, e o primeiro andar destinava-se a moradia da família. Quando falamos dos palacetes paulistanos, repetia-se a planta alongada, onde a área de convívio cava na frente e a de repouso no centro. Ao fundo, cozinha e área de serviço. Ainda segundo HOMEM (2010), “Além do número de andares, conferia-se importância ao sobrado pelas dimensões, pelo número de cômodos e até pelas janelas envidraçadas, que eram guarnecidas de balcões feitos com ferro fundido.” O ecletismo foi um veículo estético eciente para a assimilação de inovações tecnológicas de importância. Com os novos recursos, era possível aos arquitetos a adoção de soluções práticas e construtivas de maior complexidade. As moradias já podiam incluir recursos de conforto semelhantes aos das habitações européias da sua época.

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CONTEXTUALIZAÇÃO O SOLAR FRANCISCO MURDOCCO O solar Francisco Murdocco localizado no quadrilátero central de Ribeirão Preto, por trazer consigo uma expressividade muito signicativa dos palacetes paulistanos e também da arquitetura eclética, foi o escolhido para esse projeto de restauro arquitetônico. Construído entre os anos de 1916 e 1920, é um dos raros exemplares do ecletismo do século XX existentes no município. Circundado pelas ruas Florêncio de Abreu, Marcondes Salgado, Américo Brasiliense e São José, o Solar encontra-se instalado em uma importante zona sócio-econômica e cultural da cidade. Desta forma, devido a forte potencialidade, o térreo mantém-se voltado ao comércio e prestação de serviços, sendo ainda um edifício de uso misto com a manutenção de suas características iniciais. Construído para a família Murdocco, o Solar vem resistindo as interpéries do tempo e as intervenções realizadas sem o devido conteúdo metodológico. No início da construção, o espaço comercial era destinado a um armazém, o qual era fonte de renda da família, e compunha o pavimento térreo da edicação. Além disso, foi projetado um mirante na cobertura para apreciação da paisagem e festas ministradas pelos donos.

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03 LEVANTAMENTO, ANÁLISE E SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS 20


O ENTORNO A zona urbana denida como quadrilátero central de Ribeirão Preto, compreendida entre as avenidas Francisco Junqueira, Independência, Nove de Julho e Jerônimo Gonçalves soma aproximadamente 165ha. É caracterizada pelo parcelamento em malha regular de vias, formando quadras com cerca de 90 metros de lado. Nesta área situa-se a maior concentração de atividades da cidade e também as maiores densidades demográcas. No entanto, mesmo denida como uma só área, uma análise um pouco mais próxima revela a presença de um zoneamento de atividades, inclusive relacionado a renda da população. Conforme mostrará o mapa 03 na próxima página é possível distinguir três zonas predominantes: A zona de centralidade de Ribeirão Preto (Ou Hipercentro), a zona de usos e serviços dispersos e baixa densidade residencial e, nalmente, uma zona de uso misto de alta densidade habitacional, mais próxima a avenida Nova de Julho.

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Mapa 03 - Zoneamento funcional na área do quadrilátero central.

LEGENDA Calçadão Área de maior concentração comercial e serviços Centralidade principal Franjas Urbanas Misto de alta densidade Uso de serviços dispersos Solar Francisco Murdocco

FONTE: Prefeitura de Ribeirão Preto (2020).

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Mapa 04 - USO DO SOLO no entorno do Solar Francisco Murdocco A área do solar ca localizada entre o misto de alta densidade e o de serviços dispersos, como podemos avaliar no mapa 4. Com a maioria sendo comércio e serviços, há também a necessidade de se valorizar as instituições privadas, sendo as de grande porte, instituições de ensino.

Solar Francisco Murdocco Vazios Instituições públicas Instituições privadas Residencial Comércio e serviços

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Mapa 05 - GABARITO no entorno do Solar Francisco Murdocco No quadrilátero central há muitos imóveis de até um pavimento e o entorno do Solar apresenta as mesmas características. Porém, seu arredor imediato conta com apenas construções térreas, e apenas do lado direito há um edifício de até seis pavimentos. Logo, é possível destacar o Solar na vista local.

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Mapa 06 - FIGURA FUNDO no entorno do Solar Francisco Murdocco Sendo o quadrilátero uma das áreas mais consolidadas de Ribeirão Preto, há poucos vazios e revela um bairro denso com taxa de ocupação alta na relação edifício/terreno.

Solar Francisco Murdocco (Ocupação) Ocupação

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Mapa 07 - ARBORIZAÇÃO no entorno do Solar Francisco Murdocco Como foi uma das primeiras regiões a se desenvolver, o quadrilátero não alcança a porcentagem de 92% das vias arborizadas conforme dados da prefeitura de Ribeirão Preto. Logo a frente do Solar há uma árvore de grande porte que será mantida.

Solar Francisco Murdocco (Ocupação) Arborização

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Mapa 07 - ARBORIZAÇÃO no entorno do Solar Francisco Murdocco Podemos vericar através da análise das vias, que as locais que circundam o solar tem muita importância como alternativa as coletoras, por ligarem diretamente umas as outras, como a rua São José, onde ca o Solar, que faz ligação direta entre as avenidas Francisco Junqueira e Nove de Julho, duas das principais coletoras da cidade. Algo que valoriza a localização do objeto.

Solar Francisco Murdocco Vias coletoras Vias locais principais

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LEGISLAÇÃO

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TIPOLOGIA As características mais marcantes do ecletismo são a simetria, uma forte representatividade de ostentação e ornamentação de fachadas. Com relação ao Solar, logo na fachada podemos reconhecer o ecletismo do edifício. Composta por ornamentos, frontão e balaustres, ela apresenta um grande número de informações. Decorações e adornos, além de arcos plenos no fundo do Solar e planos clássicos dão o tom a essa obra ímpar da arquitetura eclética.

Foto 2 – Fachada do Solar

Foto 3 – Vista do solar

Fonte: Autor (2020).

Fonte: Autor (2020).

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TIPOLOGIA As escadas laterais apresentam balaustres como guarda corpo, e no teto da varanda que compreende o m da escada há trabalho feito com estuque e uma camada de pintura, esse trabalho gera um efeito tridimensional.

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Foto 4 – Teto da varanda

Foto 5 – Detalhe da escada lateral

Fonte: CONPPAC (2004).

Fonte: CONPPAC (2004).


TIPOLOGIA O Solar apresenta também corrimãos, portões e detalhes em ferro forjado e trabalhado, característica de art noveau. O luxo e o requinte do ferro trabalhado em formas orgânicas mostrava a exigência da sociedade no período estilístico do início do século XX.

Foto 6 – Detalhe do ferro trabalhado

Foto 7 – Fechamento do arco com ferro

Fonte: CONPPAC (2004).

Fonte: CONPPAC (2004).

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TIPOLOGIA Há ainda no Solar, pinturas parietais no teto da sala de jantar e no hall de entrada dos quartos, além de um chafariz no terraço onde há esculturas que remetem aos adornos greco-romanos.

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Foto 8 – Pintura do teto do hall

Foto 9 – Detalhe da escultura do chafariz

Fonte: CONPPAC (2004).

Fonte: CONPPAC (2004).


MATERIALIDADE A edicação embora muito deteriorada pelo mau uso e falta de conservação, conta ainda com muito da materialidade de sua construção, sendo: Pisos hidráulicos, balaustradas nos corrimãos de acesso das escadas, portas e janelas em madeira com fechamento de vidro, instalação hidráuliza e sistema de aquecimento de água. Possui ainda a cobertura impermeabilizada para uso.

Foto 10 – Aquecedor de água.

Foto 11 – Detalhe do piso hidráulico.

Fonte: CONPPAC (2004).

Fonte: CONPPAC (2004)

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MAPEAMENTO DE DANOS Além do abandono por parte da família por não possuir os recursos nanceiros para restauração e manutenção do Solar, há a degradação que se agrava por conta dos inquilinos que não reconhecem a singularidade e aspecto artístico e cultural do edifício. Praticamente todo o Solar está repleto de patologias e danos conforme diagnóstico:

Tabela 1 – Estado de conservação.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO Solar Francisco Murdocco DETALHES O B

RE

R

P

Estrutura Cobertura Vedação Vãos, esquadrias Revestimentos internos Revestimentos externos Fonte: Autor (2020).

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O - Ótimo 100% B - Bom 75% RE - Regular 50%

R - Ruim 25% P - Péssimo 5%


MAPEAMENTO DE DANOS Foto 12 - Detalhe do corrimão da escada

Foto 13 - Detalhe do teto do hall

Podemos observar a colonização biológica formada no guarda corpo, além de desprendimento de tinta no pilar. Fonte: CONPPAC (2004)

Mofo no teto causado pela infiltração. Fonte: CONPPAC (2004)

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Imagem 1 - Principais patologias na fachada.

MAPEAMENTO DE DANOS

Trinca Desprendimento de tinta Desprendimento de partes Inltração

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Colonização biológica


MAPEAMENTO DE DANOS Foto 14 - Detalhe da lateral do Solar

Foto 15 - Fundo do Solar.

Observamos aqui destacamento de partes e colonização biológica na escada. Na parede abaixo temos um ato de vandalismo, a pichação. Fonte: CONPPAC (2004)

Na foto conseguimos verificar colonização biológica além de destacamento de tinta e partes. Fonte: CONPPAC (2004) 37


MAPEAMENTO DE DANOS

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Foto 16 - Detalhe do corrimão

Foto 17 - Detalhe da varanda

Observamos aqui destacamento de partes e tinta, além de colonização biológica. Fonte: CONPPAC (2014)

Podemos observar na foto trincas, destacamento de tinta e partes. Fonte: CONPPAC (2014)


CONHECIMENTO DO BEM

Foto 18 - Pedido de tombamento do Solar. Fonte: Processo de tombamento CONPPAC (2004)

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CONHECIMENTO DO BEM

Foto 19 - Noticação de tombamento do Solar. Fonte: Processo de tombamento CONPPAC (2004)

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CONHECIMENTO DO BEM

Foto 20 - Cadastro Municipal do imรณvel Fonte: Processo de tombamento CONPPAC (2004)

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CONHECIMENTO DO BEM

Foto 21 - Impugnação Fonte: Processo de tombamento CONPPAC (2004)

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CONHECIMENTO DO BEM

Foto 22 - Impugnação Fonte: Processo de tombamento CONPPAC (2004)

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CONHECIMENTO DO BEM

Foto 23 - Impugnação Fonte: Processo de tombamento CONPPAC (2004)

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CONHECIMENTO DO BEM

Foto 23 - Livro do tombo. Fonte: Processo de tombamento CONPPAC (2004)

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CONHECIMENTO DO BEM

Foto 24 - Livro do tombo. Fonte: Processo de tombamento CONPPAC (2004)

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CONHECIMENTO DO BEM

Foto 25 - Livro do tombo. Fonte: Processo de tombamento CONPPAC (2004)

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TEORIAS DO RESTAURO Carta de Veneza (1964) · O conceito de monumento histórico deve envolver também o espaço envolvente e o local onde o objeto está implantado; · Quando for necessário, o restauro deve respeitar os materiais utilizados e todas as partes de diferentes épocas, que não devem ser adulteradas ou destruídas; · As intervenções de restauro devem abranger trabalhos que, em qualquer momento, o objeto sobre o qual atuou se possa despojar da atuação e voltar ao momento anterior à sua realização; · Refere-se a necessidade de uma manutenção periódica dos edifícios e uma atribuição funcional socialmente útil. Restauro Estilístico (1830-1870) · Restituir o objeto a um estado de inteireza que pode jamais ter existido em um dado momento. · Respeito a pureza do edifício.

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04 REFERÊNCIAS PROJETUAIS

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CASA DAS ROSAS

* Localização: Avenida Paulista, 37 - São Paulo - SP * Ano: 1935 * Projeto: Francisco de Paula Ramos de Azevedo * Área construída: 5500m² * Cômodos: 30 O projeto foi realizado para abrigar uma das lhas de Francisco, e foi habitado até 1986 quando foi desapropriado pelo governo do estado de São Paulo. Em 1991 foi inaugurado o espaço cultural Casa das Rosas. Recebeu esse nome pois o local abrigava um dos maiores e belos jardins da cidade. A partir de 2004 a casa se tornou o espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura.

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CASA DAS ROSAS A Casa passou cinco anos , de 1986 até 1991, sendo restaurada. Recuperação da estrutura de telhado da casa principal e edícula; Restauração do telhado de cobertura da casa principal e edícula, executado em chapas metálicas, removendo a camada de corrosão supercial , procedendo a substituição das partes irrecuperáveis , para a execução de tratamento anticorrosivo e adequada pintura do conjunto. Serviços de pintura interna do imóvel nas cores , tonalidades e texturas originais ao imóvel. Execução de redes de esgotos e águas pluviais externas , subterrâneas dimensionadas e executadas segundo as atuais normas técnicas. Fabricação de ladrilhos hidráulicos idênticos aos originais para execução externa do imóvel. Execução da estufa metálica para ores segundo o projeto original. Recuperação de portões e gradis de fachada executando ornatos em latão faltantes

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TÉRREO

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ANDAR ALTO

MANSARDA

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CASA DAS ROSAS

Fotos 25 e 26 - Detalhes internos Fonte: Acervo casa das rosas

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Fotos 27, 28 e 29 - Detalhes externos. Fonte: Acervo casa das rosas

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MUSEU RODIN

R E S TAU RAÇ Ã O N O VO U S O

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* Localização: Salvador, BA. * Ano: 2002 * Projeto: Escritório Brasil Arquitetura * Área: 3055m² O acordo entre os países França e Brasil para a instalação de um Museu Rodin fora da França, surgiu do sucesso das exposições do escultor francês Auguste Rodin no Brasil, ocorridas entre 1995 e 2001. De abril a maio de 1995 as peças estiveram expostas no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro; de junho a julho do mesmo ano, foram exibidas em São Paulo, na Pinacoteca do Estado. Seis anos mais tarde, passaram pelo Museu de Arte da Bahia, em Salvador. Exposições também foram realizadas em Brasília (1996), Recife (2000) e Fortaleza (2000). O artista plástico baiano Emanoel Araújo, então diretor da Pinacoteca de São Paulo por ocasião da exposição de Rodin, e Jacques Vilain, diretor do Museu Rodin de Paris, tiveram a idéia da parceria e a vinda de uma lial do museu para o Brasil, quando Vilain conheceu Salvador. A idéia foi apresentada ao governador da Bahia César Borges e ao Secretário de Cultura Paulo Gaudenzi pelo próprio Emanoel, através de carta enviada em 12 de outubro de 2001:

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Plantas antes da intervenção

MUSEU RODIN

Planta 1º PAV

Planta térreo

Planta 2º PAV

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Plantas após da intervenção

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Detalhes da junção do novo ao velho na implantação da nova circulação vertical do palacete.

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Ligação do novo ao velho

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A relação entre os prédios, ainda que seja de contraposição de dois estilos arquitetônicos, é harmoniosa. Ambos possuem, praticamente o mesmo número de pavimentos e a mesma área; em planta, têm quase o mesmo perímetro; mas, o edifício novo deixa o palacete em destaque, uma vez que se situa atrás dele e possui escala de altura menor.

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05 PROGRAMA DE NECESSIDADES

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O programa de necessidades foi constituído através da análise do entorno do Solar e das potencialidades encontradas

SOLAR FRANCISCO MURDOCCO

SEM USO

INSTITUIÇÕES DE ENSINO

USO DO SOLAR ATUAL

DINÂMICA DIURNA

JUNÇÃO COM A DINÂMICA DIURNA

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SOLAR FRANCISCO MURDOCCO

SOLAR FRANCISCO MURDOCCO

INSTITUIÇÕES DE ENSINO

INSTITUIÇÕES DE ENSINO BARES E RESTAURANTES

JUNÇÃO COM A DINÂMICA DIURNA

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DINÂMICA NOTURNA

JUNÇÃO DAS DINÂMICAS DIURNA E NOTURNA NO SOLAR


HISTÓRIA SOLAR FRANCISCO MURDOCCO

ARTE TECNOLOGIA

INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Diversidade ADMINISTRATIVO

BAR BARES E RESTAURANTES

RESTAURANTE

CAFÉ JUNÇÃO DAS DINÂMICAS DIURNA E NOTURNA NO SOLAR

NOVO USO

NOVA DISTRIBUIÇÃO DO USO

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MEMORIAL JUSTIFICATIVO

Baseado então no programa de necessidades, que valorizou o entorno e o compreendeu, entendo a necessidade do uso do Solar ser em todas as dinâmicas possíveis. Tratando durante o dia das instituições de ensino com acesso ao café, e a noite da movimentada gama de bares e restaurantes do local, se inserindo por completo a dinâmica do quadrilátero e compreensão de seu entorno. O comércio no edifício visa o custeio de sua manutenção. Utilizando da iniciativa privada das instituições, montaremos no edifício uma escola de tecnologia, com cursos especícos. A escola contará também com turmas de ensino sobre diversidade comportamento social, história e arte. Para comportar os estudos será feito um anexo no fundo do casarão onde hoje há apenas uma garagem adaptada. Esse anexo contará com ocina de tecnologia e local de estudos diversos. As pinturas parietais serão mantidas, com restauro pictórico da camada. Os balaustres serão restaurados segundo restauro estilístico.

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06 ANTEPROJETO Restauração, novo uso e Plano de Gestão da Conservação

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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA COM MEMORIAL DESCRITIVO

Janelas com esquadrias em alumínio na cor preta com planos de vidro liso, valorizando a distinguibilidade e também a manutenção da simetria da fachada.

Reconstrução dos balaustres seguindo a proposta do uso do restauro estilístico.

Paredes na cor palha Suvinil.

Todo ornamento em aço restaurado na cor preta


Elevador com paredes de vidro com capacidade para até 6 passageiros ou 450kg, respeitando a NBR 5665 que regulamenta o tráfego em elevadores.A materialidade escolhida visa a distingubilidade materialista

Telha metálica do tipo sanduíche que visa melhorar a climatização e também o ruído no interior da oficina.


RECEPÇÃO DO CAFÉ (TÉRREO)


TERRAÇO


Corrimão em aço

Espelho d’água


Parede da oďŹ cina em bloco de concreto aparente. Piso intertravado drenante







Tinta Azul Naval Suvinil

RECEPÇÃO DO ESCOLA(1º PAV)



PLANO DE GESTÃO DA CONSERVAÇÃO

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PLANO DE GESTÃO DA CONSERVAÇÃO

REPRESENTATIVIDADE ARQUITETÔNICA E URBANA Além de ser um dos raros exemplares da arquitetura eclética do município de Ribeirão Preto, o Solar Francisco Murdocco está inserido no meio urbano mais tradicional da cidade, o quadrilátero central. Possui, inclusive, localização privilegiada, estando circulado pelas vias de ligação às principais avenidas que circundam a área.


PLANO DE GESTÃO DA CONSERVAÇÃO

ANÁLISES FOFA SOLAR FRANCISCO MURDOCCO FORÇAS

OPORTUNIDADES Excelente localização. Auxílio das instituições privadas de ensino Fácil recuperação da estrutura Facilidade de auxílio municipal devido localização e plano de uso Mercado de prestação de serviços desenvolvido no município Planta que permite o uso comunitário e diversificado ETIM (Ensino técnico integrado ao médio) Geração de empregos FRAQUEZAS AMEAÇAS Cobertura com necessidade de constante manutenção e limpeza Vandalizações de edifícios próximos Não há estacionamento no local e nem é viável a construção de um Número de moradores de ruas transitando próximos ao edifício Instabilidade econômica nacional CENÁRIO PROVÁVEL Com a possibilidade de trabalharmos uma instituição privada mas que recebe subssídio governamental, o restauro do solar possibilita a geração de empregos, valorização do patrimônio histórico e cultural, além de servir como um meio de inclusão social, algo que será devidamente cobrado das instituições privadas que terão controle administrativo do Solar.


PLANO DE GESTÃO DA CONSERVAÇÃO

A MUDANÇA DO PAPEL DO SOLAR Com as potencialidades encontradas e a integração do público ao privado no projeto de restauro arquitetônico, o novo uso atribuído ao Solar lhe garante uma grande renovação. Essa renovação passa desde a sua funcionalidade à sua manutenção. O novo acesso ao público e a garantia de uma forma consistente de gestão, atribui ao Solar uma responsabilidade de integração social, além de manter a dinâmica urbana do meio ao qual está inserido. A ressalva da dinâmica interna do Solar, que contará agora com funcionários 24h. Hora trabalhando na parte comercial ou administrativa, hora no meio social e também, por m, na segurança e manutenção do edifício.


PLANO DE GESTÃO DA CONSERVAÇÃO

ATRIBUIÇÕES E FUNÇÕES

PERÍODO

Diário

Diário Diário Diário

AÇÕES

PROCEDIMENTOS Re rar detritos e pó apenas com aspirador. Para a limpeza profunda, u lizar apenas pano Limpeza dos pisos dos espaços úmido e detergente neutro, evitando danos internos no piso porcelanato e também no ladrilho hidráulico. Lavagem com água, sabão neutro e cloro Limpeza dos banheiros a vo. Lavagem com água, sabão neutro e cloro Limpeza da cozinha a vo. Nos peíodos da manhã e tarde, deixar portas Arejamento dos espaços e janelas abertas para circulação do ar no interior do Solar.

RESPONSÁVEL Funcionários da limpeza Funcionários da limpeza Funcionários da limpeza Funcionários do Café.


PERÍODO

AÇÕES

Semanal

Verificação das instalações elétricas

Semanal

Verificação de segurança

Semanal

Verificação hidráulica

Semestral

Avaliação das estruturas

Semestral

Manutenção do elevador

Semestral

Avaliação da cobertura

Anual

Pintura

Anual

Instalações elétricas

Esporádica

Inspeções

PROCEDIMENTOS Observar se há interruptores inoperantes, lâmpadas queimadas. Verificar ainda se há manchas escuras próximas a fiação, interruptores ou caixas de luz. Verificar condição dos balaustres, piso das escadas e segurança dos guarda corpos. Verificar se há vazamentos ou infiltrações nos banheiros, cozinha e oficina.

RESPONSÁVEL

Funcionários do Café. Técnico de manutenção Técnico de manutenção

Verificar se há qualquer tipo de trincas Técnico de aparentes, desgaste dos balaustres ou manutenção qualquer elemento ou material faltante. Verificação de segurança do funcionamento Serviço tercerizado do elevador e manutenção. Verificar a integridade da cobertura, das Técnico de telhas e também efetuar a limpeza das manutenção calhas. Avaliar se há destacamento de tinta, manchas e afins. Efetuar reparos pontuais. Revisão de toda rede elétrica do Solar

Serviço tercerizado Serviço tercerizado

Inspeções pontuais em casos de interpéries Serviço tercerizado do tempo.


PLANO DE GESTÃO DA CONSERVAÇÃO

O objjetivo desse plano é o de garantir que as decisões tomadas para sua manutenção tenham fundamento metodológico e compreendam a singularidade do edifício. Também incentivar a manutenção a longo prazo, identicando e apontando riscos que podem ocorrer caso o manual não seja seguido e as funções devidamente ordenadas. Por m, garantir que futuras intervenções avaliem o material e a designação dos prossionais que conservaram o Solar no seu período de uso anterior.


07 BIBLIOGRAFIA

69


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0,40

0,40

B 0,40 3,00

19,20 3,00

0,40

Área Livre Para Oficinas +0,37

B

0,20

2,50

0,20

0,25

3,55

0,20

D

0,90 x 2,10

2,80

3,55

C

4,65

1,30

±0,00

0,20

1,98

0,40

-0,13

1,30

Área Livre

0,52

2,17

+0,12

3,00

Sanit. P.N.E. Masc.

1,93

0,90 x 2,10

1,20 1,73

0,25

Beiral: 0,75

+0,12 1,20

0,90 x 2,10

2,17

2,15

+0,37

2,40

1,93

1,50

0,90 x 2,10

2,40 x 2,10 Sanit. P.N.E. Fem.

0,40

0,25

0,25

1,20

±0,00

Balcão

4,90

0,20

4,90

11,60

Salão de Convívio

A

1,49

24

23

22

22

20 19

8,60

Salão de Recepção e Convívio

21

21 20 19

18

18

17

17

16

16

15

15

14

14

13

13

12

12

1

1

2

2

3

3

4

4

5

5

6

6

7

7 11

11 8

8 10

Balcão / Recepção

A

B

ESC 1:100

0,65

9

1,09

9

10

Pavimento Térreo

A

24

23


0,40

B 19,20

0,40

0,75

3,00

0,40

0,60 x 0,60

0,60 x 0,60

Alçapão

Alçapão B

2,50

2,81

C 6,25 0,15

1,70

2,50

Sala de Espera

23

4,90

22

0,20

4,90

22

21

21

0,15

20

0,15

20

0,90 x 2,10

18

19

0,90 x 2,10

0,90 x 2,10

18 1

1 17

17

Sala de Aula (Tecnologia)

15

3

Administração

4

4 14

16 3

2 15

2

16

14

6 7 8 10

11 10 9

9

2,39

0,15

4,93

0,15

A

B

ESC 1:100

12

8

Sala de Aula (Artes)

7

3,72

5 11

13 6

12

3,72

5 13

Planta Primeiro Pavimento

A

24

23

19

Sacada

0,15 3,42

24

0,90 x 2,10

1,70

Cozinha

3,42

A

1,70

0,90 x 2,10

17

19

18

21

20

1

0,15

22

2

16

23

3

15

24

13

4,16

5 4

14

6,25

11

D

6

12

Hall

Sacada

0,15

10

7

+3,89

1,70

9

8

2,43

0,20

1,35

0,20

4,16

3,55

2,39


0,40

B 19,20

0,40

0,75

3,00

0,40

0,60 x 0,60

0,60 x 0,60

Alçapão

Alçapão B

9

8

4,82 10 11

C

6 5

12

11,35

1

2

3

4

5

6

7

7

8

6

5

3

4

1

2

8

17

19

1 18

21

20

22

23

2

16

24

3

15

5,51

4

13

+7,79

14

D

7

A

A Terraço

9,90

A

B

Planta Cobertura ESC 1:100


Torre Elevador de Vidro

1,45

0,25

Terraço

Torre Caixa D'água

Alçapão

Alçapão

Sala de Esperas

Recepção e Convívio

CORTE AA ESC 1:100

1,05

3,65

3,85

1,60

5,75

1,00

0,24

Cozinha

0,24

2,20

3,65

Torre Caixa D'água

Convívio


Torre Elevador de Vidro

2,10

11,87

Torre Caixa D'água

3,65

1,55

0,25

Terraço

Cozinha

0,50

1,70

Corte BB ESC 1:100

3,65

3,00

0,80

4,25

5,75

0,25

0,24

1,00

Administração

Recepção e Convívio


Elevação A ESC 1:100


Elevação B ESC 1:100


Elevação C ESC 1:100


Elevação D ESC 1:100


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