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Yara Tupynambá
1932 Montes Claros, Minas Gerais
Pintora, gravadora, desenhista, muralista e professora;
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Iniciou em 1950 estudos com o pintor Alberto da Veiga Guinard, estudou gravura com Misabel Pedrosa em 1954, e se aperfeiçoou com Oswaldo Goeldi no RJ; Cursou Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Minas Gerais, e passou a lecionar gravura na mesma; Preferia a madeira, e o preto e branco à cartela de cores; nas telas à óleo pintava congados, cavalhadas e violeiros Fabrica ela mesma tintas vinílicas.
Foi convidada a fazer um mural sobre Inconfidência Mineira naReitoria da UFMG, inaugurado em 1969 e medindo 40 x 4 m; Tornou-se diretora da Escola de Artes Visuais da universidade; Realizou diversos murais para residências, estabelecimentos comerciais e órgãos públicos na década de 70, e produziu um painel polêmico para a Igreja Matriz da cidade de Ferros, chamado “A árvore da vida”, retratando Adão e Eva nus;
Elaborou também desenhos sobre arcas e baús, que traziam cenas de época e brasões, através de sua pesquisa sobre as pinturas do século XVIII em igrejas de Ouro Preto e Sabará; Yara liderou o Atelier Vivo, na Bienal Nacional de São Paulo, em 1974, no qual mostrou pesquisa realizada na área educacional e com estandartes;
Foi para Nova York após receber bolsa de estudos do Pratt Institute; Em 1987, fundou o Instituto Yara Tupynambá, que até hoje realiza exposições, elabora projetos de conservação e promove cursos em diferentes ofícios artísticos;
Já foi escolhida por várias vezes como destaque das artes e recebeu inúmeros prêmios e medalhas por suas contribuições artísticas.
Foi incluída em diversos livros sobre a arte brasileira, além dos sobre a sua obra;
De sua autoria, publicou “Sabará”, com Henrique Leal, “Artesanato brasileiro”, e “Muralismo”; Em 2019, na Errol Flynn Galeria de Arte, realizou uma exposição que reuniu mais de 100 de seus trabalhos: “Yara Tupynambá – Uma vida na arte –Obras de 1957 a 2019”, abrangendo seus diversos ciclos artísticos
Imagem: A árvore da vida”,