Sau seminário volume final 21 06

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Estudo para implantacao de uma escola montessoriana infantil no municipio de Chapeco



Estudo para implantacao de uma escola montessoriana infantil no municipio de Chapeco

Área das Ciências Exatas e Ambientais Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Seminário em Arquitetura e Urbanismo Professores: André Carrilho, Gabriela Borges e Paula Batistello Docente: Paloma Lanescka Chapecó, junho de 2017



SUMARIO 1. RESUMO....................................................................................................................... 05 2. ASPECTOS INTRODUTÓRIOS .................................................................................... 07 Ÿ Maria Montessori........................................................................................................... 08 Ÿ Educação tradicional x educação montessoriana.......................................................... 08 Ÿ Mapa de centros de educação infantis municipais de Chapecó...................................... 09 3. DEMANDA..................................................................................................................... 11 Ÿ Público alcançado ........................................................................................................ 12 Ÿ Educação para crianças carentes ................................................................................. 13 Ÿ Benefícios da pedagogia montessoriana ................................................................................. 13 Ÿ Mapa de bairros carentes na cidade de Chapecó........................................................... 14 4. LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO DA ÁREA............................................................. 15 Ÿ Localização................................................................................................................... 16 Ÿ Bairro Bom Pastor.......................................................................................................... 17 Ÿ Demanda do bairro ....................................................................................................... 17 Ÿ Levantamento de dados e legislação............................................................................. 18 Ÿ Cortes Terreno ............................................................................................................. 18 Ÿ Cortes Vias .................................................................................................................. 18 Ÿ Terreno ......................................................................................................................... 19 5. CDP - Condicionantes, Deficiências e Potencialidades................................................... 21 Ÿ Mapa do CDP................................................................................................................. 22 7. ESTUDOS DE CASO..................................................................................................... 23 Ÿ Estudo de caso 01......................................................................................................... 24 Ÿ Estudo de caso 02 ......................................................................................................... 28 Ÿ Estudo de caso 03 ......................................................................................................... 31 8. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO........................................................................................ 33 Ÿ Ambiente Escolar Montessoriano - Disposição de salas............................................................. 34 Ÿ Ambiente Escolar Montessoriano - Sala de aula......................................................................... 34 6. CONCEITO E DIRETRIZES ....................................................................................................... 37 Ÿ Mapa Conceitual ........................................................................................................... 38 Ÿ Conceito........................................................................................................................ 38 Ÿ Diretrizes Conceituais ................................................................................................... 39 Ÿ Diretrizes Projetuais...................................................................................................... 39 9 . PA R T I D O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1 Ÿ Setor administrativo....................................................................................................... 42 Ÿ Setor vivência e assistência........................................................................................... 42 Ÿ Setor serviços gerais..................................................................................................... 43 Ÿ Setor área externa ................................................................................................................... 43 Ÿ Setor pedagógico.......................................................................................................... 43 Ÿ Pré dimensionamento total ........................................................................................... 43 Ÿ Implantação ......................................................................................................................... 44 Ÿ Setorização ........................................................................................................................... 45 Ÿ Partido ................................................................................................................................ 45 10. Lista de figuras e imagens..............................................................................................50 11. Referências.................................................................................................................. 51



RESUMO O seguinte ante-projeto tem por finalidade o estudo para implantação de uma escola infantil no município de Chapecó, de caráter público voltado para um bairro carente com grande potencial, tendo o foco do futuro projeto em beneficio as crianças até a fase de alfabetização. O desenvolvimento do trabalho partiu de pesquisas sobre o tema, dando embasamento da necessidade do mesmo nas escolas atuais, seguindo por escolha e levantamento da área de estudo e criação de mapas. Após o conceito escolhido, diretrizes projetuais e estudos de caso chegou-se a um programa de necessidades que visa atender a comunidade. Com intenção em ter aspectos que diferenciem esse projeto educacional de outros demais, viabilizando qualidade de vida a essas crianças. Palavras chaves: Educação, Método Montessori, Chapecó e Arquitetura


Nunca ajude uma crianca em uma tarefa que ela sente que pode realizar sozinha. Maria Montessori


ASPECTOS INTRODUTORIOS 07


MARIA MONTESSORI Para entender IMAGEM 01 - Maria melhor sobre a temática, devemos conhecer Maria Montessori, que foi a criadora do método que leva o seu nome. Inicialmente, seu foco de atenção esteve voltado à educação de crianças com deficiência, e foi a partir dessa experiência que a autora criou um I M A G E M 0 1 f o n t e : www.larmontessori.com/ método de educação o-metodo/ a d e q u a d o ao pré-escolar, que toma por bases gerais as idéias de liberdade, atividade e independência (MONTESSORI, 1965, p.15). Para Montessori, a educação consiste em “colocar o individuo em condições de forjar seu próprio caminho na vida” (ibid.: p. 95). A proposta pedagógica de Montessori se assentou fundamentalmente em princípios científicos advindos da psicologia, sobre os quais desenvolveu nova organização didática e novos instrumentos de trabalho, buscando formas de contemplar demandas singulares dos alunos. (LANCILLOTTI, 2010, p.5).

EDUCACAO TRADICIONAL X EDUCACAO MONTESSORIANA De acordo com a escola MEIMEI, criada em 1970 e segue os métodos montessorianos esses são as principais diferenças entre o Sistema Montessori e Método tradicional de ensino.

08

Niveis Alunos organizados em classes, por idade única. Todos devem estar cumprindo a mesma tarefa, em um tempo estipulado.

Os alunos, numa escola Montessoriana, podem ser agrupados por idades e habilidades misturadas, de três anos: 0-3; 3-6; 6-9.

Materiais O quadro onde o professor Em classes agrupadas, o faz registros e todos devem ambiente é arrumado por anotar. Poucas chances de áreas temáticas, e o aluno debates e tendo o livro tem a liberdade de didático como principal movimentar-se pela sala, instrumento. em busca de sua atividade.

Relacao professor x aluno O professor é o O professor funciona como administrador dos saberes. um facilitador e um guia Não há respeito às para as pesquisas e diferenças de tempo de explorações da criança não aprendizagem, nem estabelecendo um limite atendimento às diferenças quando o aluno segue seu de níveis de interesse. interesse.

Tempo x trabalho Aulas dadas para grandes Há períodos de até 2 horas grupos com aulas de trabalho ininterruptos e expositivas de 45 min, sem as lições devem ser dadas tempo para fixação. em subgrupos de crianças.

Tipos de inteligencia Espera-se que todos tenham o mesmo desempenho.

Todos os tipos de inteligência e estilos de aprendizagem são alimentados. Esse modelo é baseado na teoria das inteligências múltiplas de Gardner. Maria anteviu estas inteligências, propondo ambientes com recursos para aprendizagem.

Relacionamento escola x Familia Geralmente as escolas não percebem as diferenças entre os alunos, até pelo grande número de alunos por turma e os contatos com a família são apenas para apontar problemas.

É Indispensável a participação efetiva da família, para trocas sobre as capacidades e necessidades do aluno.


CENTROS DE EDUCACAO INFANTIL/MUNICIPAIS

N TREVO

Atualmente o município de Chapecó conta com em torno de 36 CEIM’s espalhadas pela cidade, apesar do seu esforço para atingir todas as crianças em todos os bairros, novas escolas são criadas já não atendendo toda a demanda do bairro.

BELVEDERE

VILA RICA

DESBRADOR

DOM GERÔNIMO

ÁGUA SANTA

BOM RETIRO

VILA REAL

ELDORADO

CRISTO REI

LIDER

SANTA PAULINA

BELA VISTA LAJEADO ALVORADA JARDIM EUROPA

PASSO DOS FORTES

PINHEIRINHO

AUTÓDROMO

JARDINS SÃO CRISTÓVÃO

PARAISO ARARAS PRESIDENTE MÉDICI

EFAPI ENGENHO BRAUN SÃO PEDRO

BOA VISTA

MARIA GORETTI JARDIM AMÉRICA

BOM PASTOR PARQUE DAS PALMEIRAS

CENTRO JARDIM ITÁLIA

SAIC FRONTEIRA SUL

SÃO LUCAS

SANTA MARIA

MONTE BELO

PALMITAL ESPLANADA SANTO ANTONIO UNIVERSITÁRIO

QUEDAS DO PALMITAL DOM PASCOAL

SEMINÁRIO

SANTOS DUMONT

RAIOS DE INFLUÊNCIA DE CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

PROGRESSO

CAMPESTRE

VIAS COLETORAS PRINCIPAIS VIAS COLETORAS SECUNDÁRIAS INDUSTRIAL

METROS

FONTE; Elaboração própria. Base Cartográfica: Diretoria de Planejamento Urbano de Chapecó

09


A professora nao pode so ensinar. Ela deve ver dentro da alma, para ajudar a crianca na sua cura. Ela deve formar a personalidade, nao pelo ensino, mas falando a sua alma, ao seu espirito, a sua inteligencia, com compreensao, humildade e respeito.. Maria Montessori

10


DEMANDA 11


PUBLICO ALCANCADO Segundo o MEC, a educação infantil é um direito de todas as crianças, sem requisito de seleção. A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e préescolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. Em geral os critérios de matrícula combinam vários fatores como, por exemplo: índice de vulnerabilidade social; faixa etária da criança; local de moradia; sorteio; atendimento a irmãos, mãe trabalhadora e outros. É obrigatória a matrícula da criança na educação infantil a partir de 4 anos de idade completados em 31 de março do ano que ocorrer a matrícula. Atualmente as escolas infantis de Chapecó seguem a linha de escolas tradicionais, mesmo em escolas infantis que são até 6 anos, eles tem um caráter mais construtivista em algumas características, como a de liberdade da criança dentro da sala, porém a escola Montessoriana defende esse modo de aprendizagem, principalmente na etapa em que a criança está se alfabetizando, portanto meu público alvo será Ensino Infantil e 1.º Ciclo do Ensino Básico – correspondente ao antigo ensino primário - com uma duração de quatro anos (1º a 4º ano); ou de 0-9 anos.

IMAGEM 02 - 0 á 03 anos

IMAGEM 03 - 03 á 06 anos

IMAGEM 04 - 06 á 09 anos

IMAGEM 02-03-04 fonte: www.novaescola.org.br

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EDUCACAO PARA CRIANCAS CARENTES Segundo um artigo publicado em novaescola.org.br por Amanda Polato em Junho 2007. Um grupo de pesquisadores do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), de São Paulo, começou a se questionar, se desigualdades poderiam ser produzidas de acordo com a localização da escola: no centro ou na periferia, ou, mais especificamente, em regiões com alta concentração de pobres, mais heterogêneas e mais ricas. As notas do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) de 2003 mostram, no caso das provas de Língua Portuguesa na 4a série, que a média de desempenho é maior nas áreas centrais. Mostrando a importância em tentar melhorar as condições em escolas públicas que são encontradas em bairros periféricos. IMAGEM 05 - Dificuldades na escola

BENEFICIOS DA PEDAGOGIA MONTESSORIANA Adotar a pedagogia montessoriana pode ser o diferencial na vida de uma criança exposta a desigualdades, já que a partir dos princípios da pedagogia elas aprenderam valores e a ter escolhas feitas por elas próprias. Para Montessori acredita que a escola tem que ser ativa, no sentido que a criança absorve o meio, na noção de silêncio e autocontrole, na progressão (inicialmente o controle de si, em seguida o controle das coisas), o respeito pelos outros, no trabalho que traz a construção da personalidade, na ordem considerada o elemento integrador da personalidade, na utilização de materiais específicos que visam promover a aprendizagem nas diferentes áreas (sensorial, vida prática, Linguagem e Matemática), na concepção do Método Montessoriano, esses materiais são autocorretivos, graduados, isolam as dificuldades e devem ser explorados segundo a lição dos três tempos “informação, reconhecimento e fixação do vocabulário”. (KRAMER, 1993, p.27). Assumir suas escolhas e futuramente saber defendê-las, já que suas decisões traram consequencias, um método que aplica isso desde a infância pode fazer os estudantes questionarem seus futuros atos.

I M A G E M 0 5 f o n t e : www.revistadigital.com.br/2014/03/pisa-2012-61dos-jovens-brasileiros-reclamam-das-condicoesdas-escolas/

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MAPA BAIRROS CARENTES NA CIDADE DE CHAPECO

N

TREVO

Segundo dados de «Distribuição da população por extremos de renda» do IBGE de 2000, de modo que grandes agroindustrias chegaram a cidade as áreas periféricas da cidade foram crescendo, mantendo a área central com uma renda mensal acima da média se comparada a esses bairros.

BELVEDERE

VILA RICA

DESBRADOR

DOM GERÔNIMO

ÁGUA SANTA

BOM RETIRO

VILA REAL

ELDORADO

CRISTO REI

LIDER

SANTA PAULINA

BELA VISTA LAJEADO ALVORADA JARDIM EUROPA

PASSO DOS FORTES

PINHEIRINHO

AUTÓDROMO

JARDINS SÃO CRISTÓVÃO

PARAISO ARARAS PRESIDENTE MÉDICI

EFAPI ENGENHO BRAUN SÃO PEDRO

BOA VISTA

MARIA GORETTI JARDIM AMÉRICA

BOM PASTOR PARQUE DAS PALMEIRAS

CENTRO JARDIM ITÁLIA

SAIC FRONTEIRA SUL

SÃO LUCAS

SANTA MARIA

MONTE BELO

PALMITAL ESPLANADA SANTO ANTONIO UNIVERSITÁRIO

QUEDAS DO PALMITAL DOM PASCOAL

SEMINÁRIO

SANTOS DUMONT

BAIRROS CLASSE BAIXA

PROGRESSO

CAMPESTRE

BAIRROS CLASSE MÉDIA BAIRROS CLASSE MÉDIA/ALTA INDUSTRIAL

METROS

FONTE; Elaboração própria. Base Cartográfica: Diretoria de Planejamento Urbano de Chapecó

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LEVANTAMENTO E DIAGNOSTICO DA AREA 15


LOCALIZACAO

N

Bairros Bairro Bom Pastor Limites Bairros

16


IMAGEM 06 fonte: Google Earth

BAIRRO BOM PASTOR

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IMAGEM 06 fonte: Google Earth

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METROS

A Escola Parque Cidadã Leonel de Moura Brizola atende alunos do ensino fundamental, séries iniciais, e da educação infantil. No ensino fundamental são 354 crianças organizadas em 16 turmas do primeiro ao quinto ano e na educação infantil 232 crianças organizadas em 11 turmas. Por ser uma escola de tempo integral em um bairro carente muitos professores acham o relacionamento professor-aluno complicado, reclamam de agressões tanto verbais quanto físicas. Muitos deles apresentaram quadros de depressão ao longo do tempo. 775 Crianças (senso IBGE 2000)

586 Crianças (atendidos Escola parque cidadã)

189 Crianças (em fila de espera)

Demanda de 200 Crianças

FONTE; Elaboração própria. Base Cartográfica:

Diretoria de Planejamento Urbano de Chapecó

BAIRRO: Bom Pastor POPULAÇÂO: 3.620 habitantes (senso IBGE 2000) FAIXA ETÁRIA ALVO: 0-9 anos, 1.000 habitantes (senso IBGE 2000) PERFIL VIAS: Locais e coletoras PERFIL ENTORNO: Residências de 1 á 2 pavimentos

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LEVANTAMENTO DE DADOS E LEGISLACAO

N ELO ANG RUA

RUA

B

119,6

UAI

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A 160

A 120

SUBSEÇÃO II DAS MACROÁREAS, ÁREAS E UNIDADES TERRITORIAIS QUE COMPÕEM A MACROZONA URBANA - MU Art. 72 A Área Especial de Interesse Institucional - AEIT, corresponde às áreas públicas, demarcadas no Mapa Anexo III, destinada à implantação e manutenção de equipamentos públicos urbanos e comunitários e a execução de projetos, programas e ações previstas neste PDC, sendo permitido índices e parâmetros urbanísticos, previstos na Tabela Anexo III-A ou outros definidos em Lei específica, justificado o interesse público. SUBSEÇÃO IV DOS RECUOS DE AJARDINAMENTO

FI AIOL

Segundo a legislação do Plano Diretor da Cidade de Chapecó o lote de estudo se encontra na macrozona denominada de AEIT - Área Especial de Interesse Institucional;

R

RUA

0

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B

150

METRAGEM TERRENO 8.049M2

250 METROS

FONTE; Elaboração própria. Base Cartográfica:

Diretoria de Planejamento Urbano de Chapecó

CORTES TERRENO Corte BB

FONTE; Elaboração própria. Base Cartográfica:

Art 139 . § 3º Nos lotes de esquina inseridos na AUT, UM, UAM, UFDDB, UFDD1, AEIT, UIC e UMA, fica autorizada a redução de um dos recuos de ajardinamento para 2,00m (dois metros), mantendo-se a dimensão de 4,00m (quatro metros) para a outra testada. Índices e parâmetros urbanísticos Área Taxa de Coeficiente Recuo Número Espeaproveitamento ocupação mín pav cial de básico base torre Interesse Institucional - AEIT 3,6 70% 60% 4 m 8

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Diretoria de Planejamento Urbano de Chapecó

Corte AA FONTE; Elaboração própria. Base Cartográfica:

Diretoria de Planejamento Urbano de Chapecó

CORTES VIAS IMAGEM 07 - Rua Uruguay fonte streetmix IMAGEM 08 - Rua Angelo Aiolfi fonte streetmix


TERRENO

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IMAGEM 09 Imagem terreno fonte Acervo Pessoal

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IMAGEM 10 Imagem terreno fonte Acervo Pessoal

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150

250

METROS

IMAGEM 11 Imagem terreno fonte Acervo Pessoal

FONTE; Elaboração própria. Base Cartográfica: Diretoria de Planejamento Urbano de Chapecó Residência 1 pav Residência 2 pav

Rua pavimentada Rua não pavimentada

O terreno escolhido se encontra no Bairro Bom Pastor em divisa com Bairro São Lucas, entre as ruas Lauro Muller, Rua Ângelo Aiolei e Rua Uruguai, onde nenhuma se encontra pavimentada. Atualmente uma pequena obra foi executada dando lugar a um lugar de coleta de lixo. Deverá ser relocado em algum terreno próximo.

IMAGEM 12 Imagem terreno fonte Acervo Pessoal

IMAGEM 13 Imagem terreno fonte Acervo Pessoal

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Quando uma crianca se sente confiante, ela deixa de buscar a aprovacao dos adultos a cada passo. Maria Montessori

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CDP Condicionantes Deficiencias e Potencialidades 21


MAPA CDP

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DEFICIÊNCIAS Ÿ Declividade: O terreno 1 sofreu uma intervenção, retirando boa parte da terra do local. Ÿ Mata densa no entorno: 2 Apesar do terreno em si haver vegetação rasteira, o entorno há uma plantação de Pinhos o que pode gerar insegurança no local. 3 Ÿ Falta de pavimentação: Na rua local Angelo Aiolfi, não há pavimentação adequada.

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RUA

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CONDICIONANTES Ÿ Área de Unidade Territorial: 1 Área Especial de Interesse Institucional - AEIT, segundo o plano diretor de Chapecó o terreno se localiza em uma área destinada a equipamentos públicos e comunitários. Ÿ Malha Urbana Consolidada: 2 Bairros próximos como São Lucas estão fazendo expansão na cidade. 3 Ÿ Demanda: Uma escola próxima já atende uma parte da demanda atual.

250

2

500

METROS

FONTE; Elaboração própria. Base Cartográfica:

Diretoria de Planejamento Urbano de Chapecó

POTENCIALIDADES Ÿ Acesso: O acesso ao terreno poderá ser feito por transporte público, através da rua Clêvelandia 1 que é uma rua coletora. Ÿ Proximidade com equipamento de saúde: A proximidade ao Centro de Saúde da Familia é 2 necessário para deslocamentos de emergência.

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ESTUDOS DE CASO 23


IMAGEM 15 - Acessos

ESTUDO DE CASO - 01

N

Ficha tecnica: Jardim de infancia em Ribnica Arquitetos: ARHI-TURA d.o.o Localização: Slovenia Área Obra: 4.500 m2 Ano do Projeto: 2014 Capacidade: 400 crianças

Resumo Se tornando o maior jardim de infância na Eslovénia. O projeto ganhou o primeiro prêmio em um concurso de arquitetura e foi desenhado por Bojan Mrežar, Renato Rajnar e Peter Rijavec, tem vinte e quatro espaços com 400 crianças estão brincando e aprendendo nela.

Implantacao O jardim de infância foi feito com o objetivo de se tornar um jogo de ambientes se mesclando a brincadeiras de crianças, as salas destinadas às crianças mais novas quase as abraçam plenamente, enquanto as outras salas, para as idades posteriores, são mais abertas e preparam as crianças para o mundo grande e vasto, quando chegada a hora. Esta tipologia pode ser visível a IMAGEM 14 de cheios e vazios. IMAGEM 14 - Cheios e Vazios N

EDIFICA ÇÕES (cheios) ÁREAS DE CONVIVIO, PA S S E I O PEDESTRE E V I A S (vazios)

IMAGEM 14 - fonte http://www.archdaily.com/573060/ kindergarten-in-ribnica-arhi-tura-d-o-o

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Edificações Estacionamentos

Embarque e desembarque Acesso principal

Acesso secundário

Acesso serviço Caminhos Acesso veículos internos IMAGEM 15 - fonte http://www.archdaily.com/573060/ kindergarten-in-ribnica-arhi-tura-d-o-o Áreas de convívio

Os acessos ao edifício se dão de todos os sentidos, com uma tipologia em forma similar ao U dois jardins centrais funcionam como áreas de convívio. Na IMAGEM 15 de acessos podemos visualizar que o bloqueio visual e auditivo entre essas áreas e aos estacionamentos, carga e descarga e acessos de serviço são feitos pelo próprio edifico.

Planta baixa Analisando a planta baixa pela IMAGEM 16 percebe-se que os arquitetos optaram por separar a grande parte de ambientes administrativos/ serviço em um edifício a parte, cujo os acessos podem ser interno ou externo. Este mesmo edifício contém planta baixa retangular, com subsolo, térreo e primeiro pavimento, todos do mesmo setor, sua aparência moderna por usar diferentes materiais e


ESTUDO DE CASO - 01 Ficha tecnica: Jardim de infancia em Ribnica Arquitetos: ARHI-TURA d.o.o Localização: Slovenia Área Obra: 4.500 m2 Ano do Projeto: 2014 Capacidade: 400 crianças elementos arquitetônicos bem singular ao usado em todo o setor pedagógico do jardim de infância. O setor pedagógico é usufruído de forma em que banheiros compartilhados atendam mais de uma sala, diminuindo custos mas dando certa privacidade as turmas. Salas amplas com orientação das otimizadas separadamente, em função da exposição ao sol, vistas, ruído, etc e com acessos individuais para o exterior e para as áreas de convívio externas que são os protagonistas do jardim de infância. As áreas de convívio internas são inseridas ao longo dos corredores de forma que obtém o máximo de aproveitamento e mantém a tipologia da obra. IMAGEM 16 - Setores em planta N

IMAGEM 16 - fonte http://www.archdaily.c om/573060/kindergart en-in-ribnica-arhi-turad-o-o

Setor pedagógico

Banheiros

Áreas de convívio

Corredores

Acessos Acesso as salas

Setor de serviços/ administrativo

Materiais e itens gerais IMAGEM 17 - Imagem fachada infantil e administrativo

IMAGEM 17 - fonte http://www.archdaily.com/573060/ kindergar ten-in-ribnica-arhi-tura-d-o-o

A inspiração para a fachada do edifício infantil foi encontrada na rede existente de edifícios do centro da cidade, onde as casas individuais, uma por uma, seguem a estrada. Há pequenos espaços entre elas, bem como pequenas diferenças de alturas de telhados. Formam uma longa rede de formas irregulares (IMAGEM 17). Cada casa individual, adaptada às necessidades dos proprietários, difere do vizinho e ainda combina e pertence a uma entidade maior. Os materiais são simples com madeira nas fachadas e no deck, esquadrias metálica com diferentes alturas com cores que dão continuidade ao tom de madeira usado ao longo da fachadas e cortinas em tom escuro para o conforto ambiental dos alunos. Já a fachada do edifício moderno usado para o setor administrativo é concebido como um simples cubo atuando como um contraste ao volume infantil visivelmente diverso. A geometria rígida com um material na cor chumbo funciona como uma base / ponto de partida para os volumes torcidos dos edifícios infantis.

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IMAGEM 20 - Percurso

ESTUDO DE CASO - 01 Ficha tecnica: Jardim de infancia em Ribnica Arquitetos: ARHI-TURA d.o.o Localização: Slovenia Área Obra: 4.500 m2 Ano do Projeto: 2014 Capacidade: 400 crianças Internamente as cores são usadas para separar as áreas por atividades (IMAGEM 18), mas mantendo a mesma ideia das fachadas com materiais e texturas simples conforme IMAGEM 19. IMAGEM 18 e 19 - Imagens internas

N e s s e espaço dedicado as crianças, onde se encontra as áreas de lazer o percurso é delimitado f o r m a n d o d e s e n h o s geométricos perfeitos em meio IMAGEM 20 - fonte http://www.archdaily.com/573060/k a o g r a m a d o indergarten-in-ribnica-arhi-tura-d- c o n f o r m e a o-o IMAGEM 20.

Estetica: Elementos modificadores da arquitetura

IMAGEM 18 e 19 fonte http://www. archdaily.c om/57306 0/kind ergartenin-ribnicaarhi-tura-do-o

As cores usadas, com diferentes tons de madeira dão um contraste com as cores escuras das persianas externas e do beiral do telhado, a temperatura passada por esse jogo de cores e luzes é quente. IMAGEM 21 - Cores

Estetica: Elementos basicos da arquitetura

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A área do jardim foi definida a partir do próprio edifício que forma a barreira, o espaço do terreno na fachada norte é utilizada para estacionamentos, embarque e desembarque, na fachada sul área dos usuários do jardim de infância.

IMAGEM 21 - fonte http://www.archdaily.com/573060/ kindergarten-in-ribnica-arhi-tura-d-o-o


ESTUDO DE CASO - 01 Ficha tecnica: Jardim de infancia em Ribnica Arquitetos: ARHI-TURA d.o.o Localização: Slovenia Área Obra: 4.500 m2 Ano do Projeto: 2014 Capacidade: 400 crianças

Pedagogia A pedagogia do jardim nunca foi especificada, porém a planta mostra que banheiros compartilhados, espaços internos e externos de lazer são valorizados e aberturas dando visibilidade para as crianças, itens pertinentes ao meu projeto. IMAGEM 22 - Janela interna

IMAGEM 23 - Externo

Porém ao longo da análise a planta se mostrou extremamente interessante, o interior e exterior se conectam de modo que cria-se um ambiente IMAGEM 23 - fonte http://www.arc muito rico para hdaily.com/573060/kindergarten-i fornecer à criança n-ribnica-arhi-tura-d-o-o uma diversidade de experiências.

Ÿ Ÿ

Ÿ Ÿ

Pontos positivos e negativos Escolhas de materiais Ÿ Espaços distintos e Fachada que visual distintos, área impermeiam com o administrativa e entorno área pedagogica. Valorização áreas convívio Salas espaçosas com compartilhamento do banheiro

IMAGEM 22 - fonte http://www.archdaily.com/573060/ kindergarten-in-ribnica-arhi-tura-d-o-o

Pertinencias do estudo ao projeto A escolha do estudo de caso, se deu inicialmente pela fachada, como meu terreno se encontra em um bairro residêncial. Assim como o estudo a tipologia, visual e escolhas de materiais foi pensada de modo que não haja uma diferença gritante entre o projeto e o seu entorno.

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IMAGEM 25 - Acessos

ESTUDO DE CASO - 02

N

Estacionamentos

Ficha tecnica: Escola primaria St Mary of Cross Arquitetos: Baldasso Cortese Localização: Austrália Ano do Projeto - 2013 Capacidade: 250 crianças

Áreas de convívio Área de serviços Acessos principais Acessos secundário Acesso veículos Caminhos

Resumo Esta escola representa a primeira etapa de um masterplan que foi desenvolvido no em 2012 e estabelece um precedente arquitetônico e pedagógico. Um processo de desenho inclusivo junto ao Departamento de Educação Católica, à comunidade da Paróquia e à Escola levou a criação de um grande ambiente de aprendizagem interconectado com espaços especializados e áreas de aprendizagem ao ar livre.

Implantacao De acordo com a IMAGEM 24 a edificação, única que desempenha todos os setores está posicionada no centro do lote. Mantendo assim as áreas de convívio, passeio de pedestre e automóveis um espaço seis vezes maior que a edificação. IMAGEM 24 - Cheios e Vazios N

EDIFICAÇÕES (cheios) ÁREAS DE CONVIVIO, PASSEIO DE PEDESTRE E VIAS (vazios)

28

IMAGEM 24 - fonte http://www.archdaily.com.br/br/ 774664/escola-primaria-santa-maria-da-cruz-baldassocortese-architects

Edificações

IMAGEM 25 - fonte http://www.archdaily.com.br/br/77466 4/escola-primaria-santa-maria-da-cruz-baldasso-cortesearchitects

Os acessos de pedestres e veículos ao edifício se dão pela fachada sul, ainda tendo um secundário pela fachada norte, com tipologia do edifício central no lote aparentemente não há bloqueios entre o edifício e o externo. Na IMAGEM 25 de acessos podemos visualizar que a área de serviço se encontra na fachada leste, que pode ser acessada pela área de convívio ou pelas vias. No geral a implantação é um ponto fraco do projeto, não tendo aproveitamento apropriado do terreno, caminhos em torno do edifício e por fim o embarque e desembarque que não é visível.

Planta baixa A planta é realmente o diferencial da proposta, com um desenho intencionalmente irregular como mostra IMAGEM 26 que proporciona uma variedade de espaços internos com grandes aberturas para possibilitar um ambiente de aprendizagem altamente permeável sem perder o sentido de intimidade. A transparência entre os espaços conecta os estudantes e cria um grande sentido de comunidade. Além de fato oferecer um espaço a comunidade, com inclusive cozinha comunitária.


Materiais e itens gerais

ESTUDO DE CASO - 02 Ficha tecnica: Escola primaria St Mary of Cross Arquitetos: Baldasso Cortese Localização: Austrália Ano do Projeto - 2013 Capacidade: 250 crianças IMAGEM 26 - Setores em planta

Os materiais das fachadas externas são placas de ACM nas cores escuras e também placas de madeira castanhas que desempenham um papel fundamental no tratamento acústico, sendo aplicadas nas paredes, pisos e tetos. Além de grandes clarabóias redondas que mantém a circulação de ar e dão movimento ao edifício, há aberturas com estruturas claras e vidros azuis, representados na IMAGEM 28. IMAGEM 28 - Materiais externo IMAGEM 29 - Materiais interno

Implantacao Setor pedagógico

Banheiros

Acessos

Setor de administrativo

Espaço comunidade

Corredores

IMAGEM 26 - fonte http://www.bcarch.net/education-1#/ st-mary-of-the-cross/

Cada espaço de aprendizagem possui acesso direto aos 5 ambientes compartilhados. Muitas conexões em todas as direções amarram o s e s p a ç o s IMAGEM 27 - fonte http://www. i n t e r i o r e s d e bcarch.net/education-1#/st-mary- aprendizagem com of-the-cross/ os exteriores. IMAGEM 27 - Espaço interno

IMAGEM 28 e 29 - fonte http://www.archdaily.com.br/ br/774664/escola-primaria-santa-maria-da-cruzbaldasso-cortese-architects

Internamente as clarabóias da IMAGEM 29 também são protagonistas do projeto, com essa proposta de planta aberta as únicas divisórias entre o setor pedagógico que é totalmente imersivo, são vidros ou materiais permeáveis, dando certa intimidade sem sair da proposta. As cores como branco e a textura da madeira também estão na parte interna da escola deixando apenas cores nos mobiliários.

Estetica: Elementos basicos da arquitetura A área do terreno definida possui uma função fundamental já que a obra está no meio do terreno e precisa ter delimitações, as mesmas são feitas com os caminhos orgânicos formando também um percurso.

29


ESTUDO DE CASO - 02 Ficha tecnica: Escola primaria St Mary of Cross Arquitetos: Baldasso Cortese Localização: Austrália Ano do Projeto - 2013 Capacidade: 250 crianças

As clarabóias que usufruem de total luz natural aos estudantes, além de dar certa identidade ao projeto. Pedagogia IMAGEM 32 - Cores IMAGEM 32 - fonte http://www .bcarch.ne t /education -1#/stmary-ofthe-cross/

IMAGEM 30 - Percurso

A pedagogia da escola foi definida como representação de uma década de pensamento pedagógico e aprendizagem que reúne as ideias atuais na aprendizagem contemporânea, a participação da comunidade, a sustentabilidade e a tecnologia, criando assim uma escola para as crianças do século XXI. IMAGEM 30 - fonte http://www.bcarch.net/education-1#/ st-mary-of-the-cross/

Estetica: Elementos modificadores da arquitetura As cores externas IMAGEM 31 - Cores são também repetidas internamente nos tons de madeira, cores brancas e pisos em cores claras com tons similares aos tons de madeira, suas diferentes cores delimita uma área 'especial' no espaço. Com uma paleta de materiais que proporciona um pano de fundo sereno às coloridas obras dos estudantes e aos móveis; IMAGEM 31 - fonte http://www.archdaily.com.br/br/7746 64/escolaprimaria-santa-maria-da-cruz-baldasso-cortesearchitects

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Pertinencias do estudo ao projeto A escolha do estudo de caso se deu pela planta totalmente permeável, com ambientes compartilhados com criando um espaço de aprendizagem divertido e atrativo para que os estudantes. Pontos positivos e negativos Ÿ Planta aberta Ÿ Ÿ P r o g r a m a necessidades Ÿ Ÿ I n c l u s ã o a comunidade Ÿ Ÿ Ambientes escala

compatível a criança Ÿ Apresentação do projeto criativos e objetivos

Espaços externos sem atrativos Escolhas de materiais externos Mal aproveitamento espaço terreno


IMAGEM 34 - Acessos

ESTUDO DE CASO - 03

N

Edificações

Ficha tecnica: Jardim de infancia Fuji Arquitetos: Tezuka Arquitetos Localização: Tokyo - Japão Area Obra: 1,304.01m2 Conclusão da obra: 2007 Capacidade: 500 crianças

Áreas de convívio Embarque e desembarque Áreas de serviço Acesso principais

Resumo O edifício da escola montessoriana encontrada no Japão é como uma imensa praça, cujo jardim é visualizado de todos os pontos. Não há exclusão da natureza, ao contrário. E o conceito é exatamente o de criar sem excluir, com alegria das risadas e da convivência que nossos tempos modernos acabaram roubando de nossas crianças.

Implantacao Na IMAGEM 33 onde cheios representam edificações e vazios representam outras áreas, o grande diferencial da proposta está na edificação estar em todo o entorno da área de convívio, pensada diretamente para os estudantes. IMAGEM 33 - Cheios e Vazios N

EDIFICAÇÕ ES (cheios) ÁREAS DE CONVIVIO, PA S S E I O D E PEDESTRE E V I A S (vazios) IMAGEM 33 - fonte http://www.tezuka-arch.com/

Acesso serviço

IMAGEM 34 - fonte http://www.tezuka-arch.com/

O jardim de infância montessoriano Fuji se encontra no Japão, onde como se sabe, os espaços são reduzidos, portanto ele se encontra em um quadra onde faz divisa com outro lote, percebe-se pela IMAGEM 34 que suas áreas de serviço se encontram na fachada sul, na fachada principal há o embarque desembarque e acessos principais. A área de convívio pensada para a criança se encontra centralizada, podemos perceber a proporção dela ao edifício que é quase a mesma, o que mostra o cuidado que os arquitetos tiveram com este setor e principalmente o cuidado que tiveram com as árvores, que ganharam várias funções no projeto, com uma planta com total permeabilidade entre a área de convívio e a área interna do edifício, como é possível ver na IMAGEM 35. IMAGEM 35 - Área Convívio

IMAGEM 35 fonte: http://projetosdear quitetura.blog.br/u m-projeto-dearquiteturaescolar-especial/

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Estetica: Elementos basicos da arquitetura

ESTUDO DE CASO - 03

O edifício faz uma barreira com o exterior o formato oval delimita sua área, mantendo o lazer internamente e bloqueando de certa forma o externo,com materiais como vidro onde não há IMAGEM 39 fonte: bloqueio visual. http://www.tezuka-arch.com/ Estetica: Elementos IMAGEM 40 - Cores modificadores da arquitetura Com o conceito de valorização do exterior, como as árvores, o projeto todo tem cores e texturas de diferentes m a d e i r a s , d e s d e o s IMAGEM 40 fonte: móveis aos elementos da http://www.tezukafachada. E a luz também arch.com/ é valorizado no projeto desde as aberturas nos dois sentidos, quanto as clarabóias e espaços abertos ao longo do projeto. Pertinencias do estudo ao projeto A escolha do estudo de caso se deu pelo aproveitamento correto e respeito ao entorno, dos espaços que permeiam a natureza e uma arquitetura que deu espaço para as crianças se apropriarem do local. Pontos positivos e negativos Ÿ Uso de materiais locais Ÿ Na realidade de Ÿ Ergonomia para criança Chapecó, faltaria Ÿ Uso correto da luz externa estacionamentos Ÿ C e n t r o c o m o á r e aŸ Acessibilidade externa. IMAGEM 39 - Bloqueio

Ficha tecnica: Jardim de infancia Fuji Arquitetos: Tezuka Arquitetos Localização: Tokyo - Japão Area Obra: 1,304.01m2 Conclusão da obra: 2007 Capacidade: 500 crianças

Materiais e itens gerais As fachadas para o exterior e as fachadas voltadas a área de convívio interna ao lote são similares como mostra a IMAGEM 36 e IMAGEM 37, com esquadrias em madeira clara e muito vidro, o que da a sensação que o interior e exterior estão conectados. A passarela feita na cobertura do edifício é toda em deck com pequenas clarabóias (IMAGEM 38), toda a escolha de materiais e cores foram pensadas juntamente com a preservação da mata do lote. IMAGEM 36 - Área Convívio

IMAGEM 37 - Árvores

IMAGEM 38 - Clarabóias

IMAGEM 36,37 e 38 fonte: http://www.tezuka-arch.com/

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ORGANIZACAO DO ESPACO 33


AMBIENTE ESCOLAR MONTESSORIANO DISPOSICAO DE SALAS Herman Hertzterger, um arquiteto holandês que projetou diversas escolas montessorianas discursa sobre algumas das suas experiências neste tipo de projeto em seu livro “Lições de Arquitetura” (1991). Sobre seu projeto da Escola Montessori em Delf, Hertzberger (1991) ressalta que as salas de aulas podem ser concebidas como unidades independentes dispostas ao longo de uma “rua coletiva”, na qual ocorrem trocas entre as diferentes turmas e faixas etárias. A demarcação desta “rua coletiva” e das unidades autônomas (sala de aula e banheiro) fica bem evidente na IMAGEM 41.

AMBIENTE ESCOLAR MONTESSORIANO SALA DE AULA O aluno ao adentrar em sua sala de aula, independente em que nível esteja, deve seguir alguns passos para que assim, comece suas atividades. Ÿ 1. Trocar os sapatos e pendurar seu casaco, como demonstra IMAGEM 42, para que nunca utilize os mesmos sapatos que usava no exterior, princípio usado para demonstrar que a sala de aula é seu LAR. Ÿ 2. Levar seu lanche até a cozinha, com auxilio

de algum colega mais velho se necessário, a criança deve levar seu lanche até a geladeira, ou até o armário. IMAGEM 42 - Guardando casaco IMAGEM 43 - Atividades

IMAGEM 41 - Planta baixa em Delf

IMAGEM 42 e 43 fonte: https://www.youtube.com/watch?v=P8Bvymudiyg

IMAGEM 41 fonte: http://hertzbergertca.blogspot. com.br/2009/10/montessori-school-delf.html

O autor afirma que a criança deve sentirse dona daquele espaço dentro da escola Hertzberger (1991): “O exterior da sala de aula pode então funcionar como uma espécie de “vitrine” que mostra o que o grupo tem a “oferecer”. ” Dessa forma há também uma demarcação do espaço de cada turma e da “rua coletiva”

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Ÿ 3. Escolher uma de suas atividades. Ao longo

da sala de aula, estará dispostas diversas atividades, todas separadas com todos os equipamentos necessários para execução. Assim que a criança escolhe com o que gostaria de trabalhar ela leva sua bandeja até a mesa e manipula o tempo que achar necessário. Assim que acaba de usar leva a atividade ao seu lugar de origem, limpando também seu local de trabalho. (IMAGEM 43)


AMBIENTE ESCOLAR MONTESSORIANO - SALA DE AULA Segundo Maria Montessori, as salas devem ser amplas, iluminadas, arejadas, bonitas, divididas em diversos ambientes de trabalho, com móveis feitos especialmente para o tamanho e altura da criança, contendo uma diversidade de materiais interessantes, dispostos ordenadamente, ao alcance pleno da criança, de modo a convidá-la incessantemente ao trabalho e à concentração espontâneos. (MONTESSORI, A Criança, p.14). Algumas salas de aula contém cozinhas A escala de todos os móveis completas, para os alunos após o seus deve ser pensada na criança, lanches, limparem seus utensílios. evitando qualquer dificuldade nesse sentido. As atividades devem estar M a r i a cada uma em Montessori bandejas ou s e m p r e caixas de modo defendeu a que a criança utilização de encontre tudo plantas no que precise ambiente, para executá-la permitindo a e d e p o i s integração da guarda-la sem criança com o dificuldades. meio externo.

IMAGEM 44 Planta baixa fonte: aprendiendo conmontesso ri.com/2016/ 02/como-esun-espaciomontessori.ht ml

Ambientes preparados pelos professores, áreas delimitadas por tapetes ou móveis.Cada ambiente propõe um tipo de atividade, como atividades sensoriais, linguagem, matemática, música etc

35


A primeira tarefa da educacao e agitar a vida, mas deixa-la livre para se desenvolver. Maria Montessori

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CONCEITO E DIRETRIZES 37


MAPA CONCEITUAL

IMAGEM 45 - Conceito

CONCEITO: RESPEITO PELA CRIANCA A criança nasce livre. Se nós a mantivermos livre, ela, como todos os outros seres da natureza, agirá conforme sua capacidade e exigirá do mundo conforme sua necessidade. Se for deixada em liberdade, não irá querer mais do que precisa, não irá rejeitar o pouco de que precisa, irá se comportar como seu ambiente natural permite. (MONTESSORI, 1965, p.15)

IMAGEM 45 fonte: www.tempojunto.com/

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O respeito à natureza da criança vem de duas formas bastante simples : respeito pelo espaço e pelo tempo. O respeito pelo espaço da criança é manifestado pela escolha sábia daquilo que será útil. O respeito pelo tempo da criança é ainda mais simples: basta compreender que o ritmo dela é completamente diferente do seu.


DIRETRIZES CONCEITUAIS IMAGEM 49 - Autoconhecimento IMAGEM 47 - Liberdade IMAGEM 46 - Autonomia IMAGEM 48 - Individualidade com limites

IMAGEM 46 fonte: www.tempojunto.com/

Autonomia: Nascer uma aspiração da qual a criança pode pensar, pode escolher, pode mover-se, pode experimentar uma variedade de coisas que a fascinam, que despertam a sua v e r d a d e i r a curiosidade.

IMAGEM 47 fonte: http://babydicas.com.br/ como-impor-limites-dura nte-a-infancia/

IMAGEM 48 fonte: www.meimeiescola.com.br

Liberdade com limites: A que Montessori se refere em conquistas pessoais ou coletivas que se sucedem no desenvolvimento da criança, tendo como guia um ambiente e um professor preparados.

IMAGEM 49 fonte: ressoma-evolucin .blogspot.com.br/2012

Individualidade: Va l o r i z a r a s preferências das crianças, acreditarem n a s s u a s potencialidades e confiar nas suas capacidades.

Autoconhecimento: O conhecimento de uma situação vivida, a sensibilidade e a percepção do reconhecimento e das representações de papéis no seu cotidiano, através da exploração e da vida prática.

DIRETRIZES PROJETUAIS Escola com senso de sociedade Ÿ Integração com a comunidade Ÿ Salas dispostas como «rua coletiva»

Arquitetura auxilia no ensino Ÿ Iluminação natural e ventilação natural Ÿ Circulação como ambiente de aprendizagem

Escala compatível a criança Ÿ Flexibilidade/ Adaptabilidade Ÿ Ambientes acolhedores Espaços externos incentivam Ÿ Elementos simples, que não desviem o foco Ÿ Materiais, cores e texturas como elemento de identidade

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Nenhuma descricao, nenhuma imagem de nenhum livro podem substituir a vista real das arvores em um bosque com toda a vida que acontece em volta delas. Maria Montessori

40


PARTIDO 41


PRE-DIMENSIONAMENTO DEMANDA: 200 CRIANÇAS em turno integral. Segundo legislação 9394/1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Cinco crianças de até 1 ano por adulto; Oito crianças de 1 a 2 anos por adulto; Treze crianças de 2 a 3 anos por adulto; Quinze alunos de 3 a 4 anos por professor; Vinte e cinco alunos de 4 a 5 anos por professor na pré-escola. Porém a pedagogia Montessoriana defende a importância da relação aluno e professor, dando ênfase em turmas menores com maior atenção para cada individuo. • Materno/Berçário 50 alunos: 10 alunos / 1 professor + 01 auxiliar. • 1º fase 1 – 3 anos 50 alunos: 10 alunos / 1 professor + 01 auxiliar. • 2º fase 3 – 6 anos 50 alunos: 12,5 alunos / 1 professor + 01 auxiliar. • 3º fase 6 – 9 anos 50 alunos:: 16,6 alunos / 1 professor + 01 auxiliar. MÉDIA DE 34 FUNCIONÁRIOS SETOR PEDAGOGIA + 11 SETOR ADMINISTRATIVO E ASSISTÊNCIA MÉDIA DE 12 FUNCIONÁRIOS SETOR DE SERVIÇOS GERAIS TOTAL: 57 FUNCIONÁRIOS + 200 CRIANÇAS = 257

42


PRE-DIMENSIONAMENTO

x5 BERÇÁRIO

10 crianças

x5 1º FASE 10 crianças

x4 2º FASE 12,5 crianças

x3 3º FASE 16,6 crianças

43


IMPLANTACAO Vivência /Assistência 465 m²

Pedagogia 860 m² Área externa 300 m² Serviços Gerais 200 m²

Administrativo 338 m²

0

50

150

FONTE; Elaboração própria. Base Cartográfica: Diretoria de Planejamento Urbano de Chapecó

44

250

METROS


SETORIZACAO

Recepção

ACESSO

SETORIZACAO - setor administrativo Secretária

Sala Reunião

Financeiro

Sant fem/masc

Arq. Morto

Circulação Vertical Lactório

Diretor

Pscicóloga

Circ. Horiz

DML

TÉRREO 45


SETORIZACAO - setor administrativo Sala Professor Sala Professor

Sala Reunião

Sant fem/masc

Sala Professor Sala Professor

Sala Reunião

ACESSO

Circulação Vertical Circ. Horiz

PAV SUP SETORIZACAO - setor vivencia e assistencia

Bwc Fem

ACESSO

Circ. Vert Sala Audio-Visual

Terapia Ocupacional

Lactór.

Circ. Vert Sala Dança e Mus.

Auditório

Circ. Vert

Sala Circuitos

Auditório

Bwc Masc

Auditório

Biblioteca

ACESSO

Copa

PAV SUP

ACESSO

SETORIZACAO - setor servico gerais

Enferm. Circ. Horz DML

ACESSO

Lavanderia

DML

Sant M Sant F

Circulação Vertical Depós. Depós. Sala Mater Mater Equip

Sala Equip

Sala Equip

Vest. Func

Vest. Func

Sala Funcionários

ACESSO

PAV SUP 46


SETORIZACAO - setor pedagogico

Sala 1º F

Sala 1º F

Sala 2º F

BWC

Sala 1º F

BWC

BWC

BWC

Sala Mat.

Sala Sala Mat. 1º F

ACESSO

Sala Espaço Sala 2º F 2º F livre

Sala Sala 3º F 3º F BWC

BWC

Sala Espaço Sala Mat. 1º F livre

BWC

Sala Espaço Sala Mat. livre Mat.

BWC

Circulação Vertical BWC

ACESSO

ACESSO

Sala Sala 2º F 3º F

PAV SUP Sala Maternal = 0-1 ano Sala 1º Fase = 1-3 anos Sala 2 º Fase = 3-6 anos Sala 3 º Fase = 6-9 anos

PARTIDO IMAGEM 51: Interior Adm

REFERÊNCIAS

IMAGEM 50: Setor adm

IMAGEM 50 fonte: Elaboração própria

No interior as referências vem com cores claras, e identidade visual se destaca. No exterior o setor administrativo pode ser acessado pelo acesso principal da rua Angêlo Aiolfi. IMAGEM 51 fonte: www.interiordesign.net/slideshows/detail/8286in-healthcare-design-patients-rule/

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IMAGEM 53: Divisória

REFERÊNCIAS

IMAGEM 52: Setor serviços gerais

IMAGEM 52 fonte: Elaboração própria

Uma barreira visual, similar a imagem 53ficará entre os estacionamentos inferiores e a área aberta para recreação inferior. Barrando o acesso das crianças no estacionamento.

IMAGEM 53 fonte: www.plataformaarquitectura.cl/cl/02-7460/remo delacion-chilevision-elton-leniz-ramirez-y-rodriguez

IMAGEM 54: Setor serviços gerais e setor vivência e assistência

IMAGEM 55: Setor vivência e assistência

IMAGEM 54 fonte: Elaboração própria

IMAGEM 55 fonte: Elaboração própria

REFERÊNCIAS

IMAGEM 56: Auditório

IMAGEM 56 fonte: architizer.com/projects/siclo/#.V7g PO-NzvaQ.pinterest

48

IMAGEM 57: Escalada O setor de vivência e assistência, tem salas com auditórios como imagem 56, que podem ter mais de um uso e salas de terapia ocupacional, dança e música e outras com atividades variadas. O acesso desse setor é pela rua principal a Uruguai, sendo o acesso principal superior, conforme imagem 55. IMAGEM 57 fonte: houzz. com/ideabooks/216047/list/ Little-Boys--Room-Ideas


IMAGEM 59: Grama

IMAGEM 58 fonte: Elaboração própria

REFERÊNCIAS

IMAGEM 58: Setor pedagógico e área externa superior

REFERÊNCIAS Fonte: 61 ww.montessorinature.com/diy-sensoryrugs-for-kids/

IMAGEM 63: Clarabóia REFERÊNCIAS

IMAGEM 62: Setor pedagógico e área externa superior

Fonte: 59 cmgsite.com/projects/gardens/555-fourth-street/

IMAGEM 61: Jardim sensorial

IMAGEM 60: Setor pedagógico e área externa superior

IMAGEM 60 fonte: Elaboração própria

O setor pedagógico e a área externa superior se complementam, as salas de aula terão aberturas para essa área, que terá esse jogo de g r a m a s d e diferente tons e alturas.

IMAGEM 62 fonte: tezukaarch.com/

Nessa área externa também terá d i f e r e n t e s pavimentações como se fosse um jardim sensorial e clarabóias para iluminar a área inferior.

IMAGEM 62 fonte: Elaboração própria

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Lista de figuras e imagens Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ

Imagem 01: Maria .............................................. 08 Ÿ Imagem 02: 0-3 anos ......................................... 12 Ÿ Imagem 03: 3-6 anos ......................................... 12 Ÿ Imagem 04: 6-9 anos ......................................... 12 Ÿ Imagem 05: Dificuldades na escola .................... 13 Ÿ Imagem 06: Imagem google ............................... 17 Ÿ Imagem 07: Rua Uruguay .................................. 18 Ÿ Imagem 08: Rua Angelo Aiolfi ............................. 18 Ÿ Imagem 09: Imagem terreno ...............................19 Ÿ Imagem 10: Imagem terreno .............................. 19 Ÿ Imagem 11: Imagem terreno .............................. 19 Ÿ Imagem 12: Imagem terreno .............................. 19 Ÿ Imagem 13: Imagem terreno .............................. 19 Ÿ Imagem 14: Cheios e Vazios .............................. 24 Ÿ Imagem 15: Acessos .......................................... 24 Ÿ Imagem 16: Setores em planta ........................... 25 Ÿ Imagem 17: Fachada Infantil Administrativo ....... 25 Ÿ Imagem 18: Imagens internas ............................ 26 Ÿ Imagem 19: Imagens internas ............................ 26 Ÿ Imagem 20: Percurso ......................................... 26 Ÿ Imagem 21: Cores ............................................. 26 Ÿ Imagem 22: Janela Interna ................................. 27 Ÿ Imagem 23: Externo ........................................... 27 Ÿ Imagem 24: Cheios e Vazios .............................. 28 Imagem 25: Acessos .......................................... 28 Imagem 26: Setores em Planta .......................... 29 Imagem 27: Espaço interno ............................... 29 Imagem 28: Materiais Interno ............................. 29 Imagem 29: Materiais Interno ............................. 29 Imagem 30: Percurso ......................................... 30 Imagem 31: Cores ............................................. 30 Imagem 32: Cores ............................................. 30 Imagem 33: Cheios e Vazios .............................. 31 Imagem 34: Acessos .......................................... 31 Imagem 35: Área de Convívio ............................ 31 Imagem 36: Área Convívio ................................. 32 Imagem 37: Árvore ............................................ 32 Imagem 38: Clarabóia ........................................ 32 Imagem 39: Bloqueio ......................................... 32 Imagem 40: Cores ............................................. 32

Imagem 41: Planta Baixa em Delf ...................... 34 Imagem 42: Guardando Casacos ..................... 34 Imagem 43: Atividades .................................... 34 Imagem 44: Planta Baixa................................... 35 Imagem 45: Conceito ........................................ 38 Imagem 46: Autonomia ...................................... 39 Imagem 47: Liberdade com limites ..................... 39 Imagem 48: Individualidade ............................... 39 Imagem 49: Autoconhecimento ......................... 39 Imagem 50 : Setor Adm ...................................... 47 Imagem 51 : Interior Adm ................................... 47 Imagem 52: Setor serviços gerais ...................... 48 Imagem 53: Divisória ........................................ 48 Imagem 54 : Setor serviços e vivência e assist.... 48 Imagem 55 : Setor serviços e vivência e assist.....48 Imagem 56: Auditório ..................................... 48 Imagem 57: Escalada ....................... 48 Imagem 58 : Setor pedag e área externa sup ...49 Imagem 59: Grama ................................... 49 Imagem 60 : Setor pedag e área externa sup ..49 Imagem 61: Jardim sensorial ............................. 49 Imagem 62 : Setor pedag e área externa sup..49 Imagem 63: Clarabóia ....................................... 49


Referencia • L A G Ô A , Ve r a . E s t u d o d o S i s t e m a Montessoriano: fundamentado na análise experimental do comportamento. São Paulo: Edições Loyola, 1981. • MONTESSORI, Maria. Dr. Montessori’s Own Handobok. New York: Schocken Books, 1965. Ÿ RÖHRS, Hermann. Maria Montessori. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010 Ÿ Diretora Pedagógica da Meimei Escola. Escola Montessori & Escola Tradicional. Rio de Janeiro: Ebook, 2011 Ÿ LAR MONTESSORI. Blog pessoal. O método. 2013. Disponível em: <http://larmontessori.com/ometodo/>. Acesso em: 28 de feveiro de 2017. Ÿ ARTIGO - Cuidados na infância – Educação e cuidados na primeira infância. MEC. John Bennet, 2011. França: Portal do Mec, 2011 Ÿ ARTIGO - Centro e periferia: desigualdades educacionais. Amanda Polato, 2007. São Paulo: Portal da Nova Escola, 2007 Ÿ HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999 Ÿ KINDERGARTEN IN RIBNICA ARHITURA DO - O . 2 0 1 7 . D i s p o n í v e l e m : <http://www.archdaily.com/573060/kindergar.ten-inribnica-arhi-tura-d-o-o> Acesso em: 11 de abril de 2017. Ÿ ESCOLA PRIMÁRIA SANTA MARIA DA CRUZ BALDASSO CORTESE. 2017. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/774664/escolaprimaria-santa-maria-da-cruz-baldasso-cortesearchitects>. Acesso em: 11 de abril de 2017. Ÿ ST MARY OF THE CROSS. 2017. Disponível em: <http://www.bcarch.net/education-1#/st-mary-ofthe-cross/>. Acesso em: 13 de abril de 2017. Ÿ UM PROJETO DE ARQUITETURA ESCOLAR ESPECIAL. 2015. Dísponível em <http://projetosdearquitetura.blog.br/um-projeto-dearquitetura-escolar-especial/>. Acesso em 11 de abril de 2017. Ÿ TEZUKA. 2007. Dísponível em <http://www.tezukaarch.com/>. Acesso em 13 de abril de 2017



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