DESIGNICE Conteúdo com o melhor do Design
Claude Garamond Tudo Sobre o primeiro especialista em gravação de punções
Fotografia As melhores dicas para uma fotografia subaquática perfeita
Photoshop CS6 Um dos Softwares mais usados agora muito melhor em 3D
Mauricio de Souza Tudo o que você ainda não sabia sobre um dos maiores ilutradores do Brasil www.degnice.com.br
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SUMÁRIO
04 Claude Garamond Tipografia
www.designice.com.br Diretor Geral Rangel Sales
06Maúricio de Souza Ilustração
Editor: Pâmela Félix Equipe de Arte Fabricio Firbida Kelly Silva Lucas Pereira
08Claude Garamond Eco Design
Assitente Comercial: Rodrigo Silva Gerente de Marqueting: Flavio Reis Projeto Gráfico: Brava Design
10 Design de Interiores Design
Circulação: Gisele Cristina Thiago Reis Elisio mendes Patricia Duarte Diretor Comercial: Roberto Ramos Para Anunciar (31) 3366-6633 comercial@revistadesignice.com.br Atendimento ao Leitor (31)3444-8855 leitor@@revistadesignice.com.br Assinaturas (31) 6655-4789 Impressão: Ibep Distribuição: VIP
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Designice é uma publicação mensal da Designice Edtora LTDA. Belo Horizonte Rua da Bahia, 895, Sion 30320-458 Fone (31) 2587-9875
12Photoshop CS6 Tecnologia
14 Fotografia Subaquática Fotografia
16 Pâmela Karine Portfólio
20 Impressão Offset Processos
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O primeiro especialista de gravações de punções
Claude Garamond
TIPOGRAFIA
Garamond disse de si próprio que já com a idade de 15 anos tinha gravado um jogo de punções. Em 1510 começou a sua aprendizagem na oficina de Antoine Augereau, gravador de punções, tipógrafo e impressor em Paris. Na primeira metade do século XVI, muitos impressores integravam já todas as etapas da elaboração de um livro — desde o desenho gráfico até à encadernação e à comercialização. (Se bem que os livreiros tivessem já adquirido o estatuto de grandes
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capitalistas). Claude Garamond foi o primeiro que se especializou no desenho e na gravura de punções para tipos móveis, como serviço prestado a outros impressores, que apenas fundiam os caracteres com as matrizes compradas. As referências tipográficas de Garamond (ou Garamondius, como ele próprio se chamava) incluíam pioneiros como Sweynheym e Pannartz, Erhard Ratdolt, Nicolas Jenson, Henri, Robert e Charles Estienne,
Ludovico Vicentino degli Arrighi, Giovanantonio Tagliente e Giovanbattista Palatino — mestres conhecidos pela sua excelência caligráfica ou tipográfica.Admirou e copiou os trabalhos do veneziano Aldus Manutius e do seu gravador de punções, o bolonhês Francesco Griffo, insistindo na claridade do desenho, em generosas margens de página, em qualidade da composição, em excelente papel e em cuidada impressão.A partir de 1550, Claude Garamond gravou os seus punções de letras romanas e refez as
suas itálicas, que desenhou segundo os caracteres de Simon de Colines. Jean de Gagny, chanceler da Universidade da Sorbonne, encorajou-o a fazer as suas próprias itálicas. As primeiras itálicas tipográficas, letras condensadas e pouco inclinadas, de clara inspiração caligráfica, tinham sido desenhadas e gravadas por ¬ Francesco Griffo para as edições de pequeno formato de Aldus Manutiuss. Simon de Colines adoptou-as em França a partir de 1528, baseando-se nos desenhos publicados por Ludovico Vicentino degli Arrighi. Depois de um primeiro matrimónio com a filha do fundidor e impressor Pierre Gaultier, Garamond casou-se de novo, com Ysabeau Le Fèvre. Esta aliança fê-lo proprietário duma casa na nobre Rue Saint Denis. Se bem que Garamond parece ter tido algumas dificuldades em viver apenas do seu mister de gravador de punções, o sucesso dos seus caracteres de imprensa assegurou a prosperidade da sua oficina. Caracteres gregos, «monuments historiques» Depois de uma década na qual os tipos de Garamond alcançaram grande aceitação, Garamond fez contrato em 1540 com Pierre Duchâtel, conselheiro do rei François I, acordando fornecer-lhe os punções de três espécies de caracteres gregos, cobrindo o editor Robert Estienne os custos. O que mais tarde viria a ser conhecido por Grec du Roi foram letras que Garamond criou a partir dos desenhos do célebre calígrafo cretense Angelos Vergetios, «notre écrivain en grec», como o chamava o monarca François I. Garamond morreu provavelmente em 1561.
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MAURICIO DE SOUZA
ILUSTRAÇÃO
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Um cartunista que dispensa apresentações. Basta dizer as palavras mágicas Turma da Mônica e lá se vão as incontáveis recordações das histórias dos amigos da menininha baixinha, dentuça, de vestido vermelho e coelhinho azul na mão, que há 40 anos fazem parte da vida de milhões de crianças e da memória de muita gente grande. Mauricio nasceu em 1935, na pequena cidade de Santa Isabel, município com menos de 50.000 habitantes no estado de São Paulo, mas sua família logo se mudou para Mogi das Cruzes. Passou parte da infância na capital paulista, onde seu pai trabalhou como radialista. Enquanto estudava, trabalhou em rádio, no interior, onde também ensaiou números de canto e dança. Ainda em Mogi começou a fazer suas ilustrações em jornais da cidade, mas era na capital que o car-
tunista enxergava a possibilidade de apresentar seus trabalhos aos jornais de maior circulação e às grandes editoras. A oportunidade de publicar seus desenhos não veio fácil. O mercado não
estava tão aberto assim ao trabalho de um desenhista que iniciava sua carreira àquela época. Interessante o fato de, apesar de seus desenhos não terem sido aceitos, Mauricio foi convocado para uma vaga de repórter policial no jornal Folha da Manhã. Em 1959 deixou-se levar pelo traço e apresentou sua primeira série de quadrinhos ao jornal onde trabalhava. A tirinha trazia o cãozinho azul Bidu e seu dono Franjinha. Tirinhas aceitas e publicadas, a partir daí foram dez anos de colaboração em variados jornais e inúmeros personagens criados. Além da galera que vive aprontando pelo Bairro do Limoeiro, surgiram, entre outros, Chico Bento, a Turma do Penadinho,Horácio, Raposão, Astronauta e a Turma da Mata, com o ilustre elefante verde Jotalhão. Assumindo seu espírito empreendedor, Mauricio lançou as revistas em quadrinhos da Turma da Mônica nas bancas com tiragem inicial de 200 mil exemplares. Dois anos depois já estavam no mercado as revistas
do Cebolinha, seguida por Cascão, Magali e Chico Bento. A qualidade dos quadrinhos aliada ao tino para os negócios do cartunista proporcionou a tradução das historinhas para 14 idiomas - o sucesso da turminha já está presente em mais de 40 países - e rendeu inúmeros licenciamentos de produtos, animações, programas para a TV e filmes. Um bom exemplo da internacionalização daTurma da Mônica é experiência de inserção no mercado chinês. O material didático de um programa de alfabetização com 180 milhões de crianças chinesas foi produzido a partir das historinhas da Turma.A inserção de novos personagens dá frescor às historinhas que, além do viés educativo, aborda questões da hora. Entre as experiências de sucesso estão os personagens inspirados no Rei Pelé, em Ronaldinho Gaúcho e Luca – um menininho que é cadeirante. Em 2008, o autor inovou e lançou a Turma da Mônica Jovemcom os personagens crescidos em versão mangá.
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ECO DESIGN
ECO DESIGN
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Design de mãos dadas com a consciência ambiental O conceito EcoDesign, o design feito com consciência ambiental, foi criado pela Philips para o desenvolvimento sustentável de seus produtos. Cinco focos principais, chamados Green Focal Areas, guiam a criação desses produtos: peso, uso de substâncias tóxicas, consumo de energia, reciclagem e descarte final, e embalagem. Para a produção de lâmpadas há um foco extra: tempo de vida útil. Green Flagships é a definição para uma família de produtos ou um determinado produto que segue os critérios de EcoDesign. É como um atestado de que o produto cumpre com sua responsabilidade pela preservação do meio ambiente, após passar por procedimentos de verificação. Apenas os produtos aprovados em pelo menos duas Green Focal Arease que mostram um desempenho satisfatório quanto à duração de seu ciclo de vida são considerados Green Flagships. Todas as divisões de produto cumprem o compromisso de desenvolver no mínimo um produtoGreen Flagship por ano.
Em 2004, foram lançados 21 produtos do gênero, como o Ultra-som Amigável-iU22, que é 22% mais leve que se antecessor e usa 82% menos mercúrio em sua composição. Reduz em 37% o consumo de energia, usa 20% menos embalagem e 30% de seu peso total é feito de material reciclável. No ano de 2005, chegaram ao mercado mundial 50 produtos Green Flagship. Sistemas Médicos – é possível medir o impacto ambiental durante toda a vida útil desses produtos, desde seu desenvolvimento até a destinação final. Os equipamentos têm concepção voltada ao meio ambiente e são inovadores para o mercado de saúde. As novidades nessa área são equipamentos de ressonância magnética que contam agora com novos padrões, com melhor qualidade de imagem e maiores possibilidades de uso dos aparelhos. O modelo Panorama 1.0T garante ao paciente mais conforto, enquanto o sistema SmartExam melhora o desempenho do operador em até 30%. O produto pesa 58% menos que os concorrentes e usa 14% menos energia. Aparelhos Domésticos e Cuidados Pessoais – com o foco na redução de peso dos produtos e avanços expressivos neste segmento, a linha de aparelhos domésticos e cuidados pessoais destaca-se por utilizar embalagens feitas com material reciclado que são mais leves que de modelos concorrentes ou anteriores. Relaxamento e revitalização – o aparelho para bronzeamento artificial Innergize também pode servir como um aquecedor individual, criando uma sensação de bem-estar no usuário. Graças ao design que prima pelo peso reduzido, o aparelho pode ser dobrado e guardado em locais com pouco espaço.
20 watts dura o dobro e gasta 50% menos energia que a maioria das outras opções no mercado
Eletrônicos de Consumo – o consumo de energia dos produtos ao longo de sua vida útil é responsável por cerca de 80% do impacto ambiental. Para reduzir este índice, o EcoDesign estipula uma redução mínima de 10% no consumo de energia para que o produto seja um Green Flagship. Qualidade da Imagem – o televiso FlatTv 37PF7320A oferece uma qualidade de imagem superior com a mais inovadora tecnologia de LCD e PixelPlus. Este aparelho de 37 polegadas gasta 39% menos energia e 24% menos material para embalagem do que o similar concorrente. Iluminação – os focos da preocupação com o desenvolvimento de produtos de Iluminação incluem maximizar a eficiência no uso de energia, diminuir a emissão de gás carbônico, aumentar o ciclo de vida útil dos produtos e diminuir a necessidade de manutenção. Entre as prioridades, está a redução do uso de substâncias perigosas ao meio ambiente, como o mercúrio. Iluminação Focada – as lâmpadas Mini MasterColorÒ são indicadas para iluminação focal, de fachadas ou trabalhos arquitetônicos. Utilizam um novo patamar de tecnologia, para obter desempenho superior, ter vida útil prolongada e ter mais eficiência em termos energéticos do que outras lâmpadas halogênicas. O modelo de
Integração e Inovação – o módulo semicondutor BGY 504 possui um amplificador de potência, comutador para antena e power loop para telefones móveis. Esta integração facilita o design de produtos. Assim, eliminamos o uso de 14 componentes externos, além de diminuirmos o tamanho da placa de circuitos internos em 36% em relação ao modelo anterior. O produto consome 25% menos energia, tem peso 18% menor e utiliza 33% menos material para embalagem
Linha de lâmpadas
ECO MASTER recebe selo verde
Lançada em 2005 e desenvolvida pela Philips no Brasil, a linha de lâmpadas e reatores Philips Eco MASTER recebeu, em novembro de 2006, o selo Green Flagship, conferido pela matriz da Companhia na Holanda. As lâmpadas fluorescentes tubulares Philips Eco MASTER utilizam combinações de materiais nobres que proporcionam melhor eficiência luminosa e maior vida útil. A linha também é considerada ambientalmente responsável porque não utiliza solventes para sua cobertura de pó fluorescente, possui a menor quantidade de mercúrio do mercado, com a exclusiva tecnologia de cápsula – que só é rompida com a partida inicial da lâmpada – e não utiliza chumbo no vidro. O posicionamento da lâmpada está em linha com a política ambiental da empresa de desenvolver produtos que economizam energia e causam menor impacto ao meio ambiente.
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Designe de Interiores
DESIGN
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Tudo sobre a Profissão Bacharelado em Designe de Interiores
Design de Interiores é a melhor opção? É a arte de planejar e arranjar ambientes de acordo com padrões de estética e funcionalidade. O profissional harmoniza, em um determinado espaço, móveis, objetos e acessórios, como cortinas e tapetes, procurando conciliar conforto, praticidade e beleza. Planeja cores, materiais, acabamentos e iluminação, utilizando tudo de acordo com o ambiente e adequando o projeto às necessidades, ao gosto e à disponibilidade financeira do cliente. Administra o projeto de decoração, estabelece cronogramas, fixa prazos, define orçamentos e coordena o trabalho de marceneiros, pintores e eletricistas. Pode projetar salas comerciais, residências ou espaços em locais públicos. Esse profissional costuma trabalhar como autônomo, mas pode atuar também como funcionário de empresas especializadas em decoração e design de interiores ou, ainda, como consultor em lojas de móveis. Dúvida do Vestibulando Qual a diferença entre fazer um Bacharelado e um Tecnólogo? O bacharelado tem muitas disciplinas em comum com o curso de Arquitetura e Urbanismo e forma profissionais para atuar sobretudo com projetos, além da parte decorativa. Os cursos tecnológicos, por sua vez, são voltados mais para a decoração. Ao optar por um deles, preste atenção no foco do curso, que pode ser decoração e paisagismo ou design de móveis e ambientes O mercado de trabalho O mercado está em alta para bacharéis e tecnólogos. Isso graças à boa fase econômica do país, que elevou a renda da população. “Há uma explosão no número de casas populares e edifícios para a classe média em todo o país. São residências pequenas, por isso os móveis têm de ser bem planejados. É uma questão de necessidade, não mais um luxo. Portanto, trata-se de um público novo que começa a demandar a mão de obra do designer de interiores”, explica Cristina Elizabete Silva Ragaini, coordenadora do curso tecnológico da UMC. Nesse caso, os maiores empregadores são as lojas de móveis planejados. O mercado considerado “de luxo” também continua a gerar oportunidades para
o profissional que trabalha por conta própria. Uma das maiores demandas vem da área corporativa, em que o designer é requisitado para elaborar andares inteiros de escritórios e salas de reuniões. Já os escritórios de decoração contratam com frequência o especialista em projetos para atender às necessidades de lojas, bares, restaurantes, hotéis, pousadas, clínicas, hospitais e escolas. “A hotelaria é uma área que, graças ao potencial turístico do Brasil, ainda vai crescer muito por todo o país e demandar o trabalho do designer de interiores”, diz Jéthero Cardoso de Miranda, coordenador do bacharelado do Belas Artes. Além das capitais de negócios, como Rio e São Paulo, as outras também devem registrar aumento de demanda, sobretudo na Região Nordeste. Outra área que promete crescimento é a de projetos de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais. “Teatros, cinemas, condomínios residenciais e comerciais precisam se adaptar, e tudo isso implica alteração de projeto de interiores”, explica Cardoso de Miranda. Fabricantes e montadoras de automóveis também contratam o profissional para desenvolver volantes e estofados. Salário inicial: R$ 2.250,00 (fonte: prof. Jéthero de Miranda, do Belas Artes). O curso Há poucos cursos de bacharelado no país. É grande a ênfase na parte prática, com atividades a mão livre e o uso de recursos da informática. Boa parte da carga horária é dedicada ao desenvolvimento de projetos, com aulas de perspectiva e desenho artístico e arquitetônico, assim como de técnicas de instalação e iluminação.
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Photoshp CS6
TECNOLOGIA
Photoshop CS6 Beta tem ênfase em vídeos e elementos 3D Nesta quinta-feira (22/03), a Adobe pegou o público de surpresa ao divulgar a primeira versão de testes do Photoshop CS6. Aberto para download gratuito, a nova versão do famoso editor de imagens chega a sua nova versão beta com novidades significativas. Começando pela área de trabalho, agora repaginada e com aspectos semelhantes aos atuais Adobe Premiere e Adobe After Effects, o CS6 mostra com o seu novo design a ponta do iceberg do que será um dos seus novos focos: os vídeos. Para os usuários que já estão acostumados com edição de imagens, o novo Photoshop virá com ferramentas simples – e melhoradas – para edição de vídeo e elementos 3D. Atenta ao mercado, a Adobe insere as funcionalidades de edição de vídeo pensando no grande número de câmeras e celulares que gravam vídeos em alta qualidade. Segundo Zorana Gee, gerente de produto da Adobe, em declaração para o site Cnet: “Pesquisas mostraram que muitas pessoas (entre eles profissionais e entusiastas de fotografia) estavam deixando seus vídeos de lado por não saberem o que fazer com eles” A grande má notícia da versão beta do Photoshop CS6 é que ela não possui o tão esperado recurso Image Deblurring. A inovadora ferramenta permitiria tirar borrões e corrigir imagens desfocadas. Apesar de ser testado em um computador com capacidade superior a média (12GB de Ram e uma placa de vídeo NVIDIA Quadro 2000), foi perceptível que o novo programa trabalha com muito mais leveza que a versão anterior. Ao contrário do que muitos possam pensar, trabalhar com vídeo no Photoshop CS6 não é nenhuma complicação para aqueles que já estão acostumados com edição de imagens. À primeira vista, está claro que a Adobe manterá seus editores profissionais (Adobe Premiere e After Effects) para usuários mais avançados. As ferramentas de vídeos do novo Photoshop servem apenas para pequenas correções de cor, inserção de novas trilhas e ajustes simples.
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Primeirias impressões do Photoshop CS6 O TechTudo testou algumas ferramentas e viu que a facilidade está explícita para quem já tem um pouco de conhecimento na ferramenta. Abaixo um exemplo de correção e alteração de cor em vídeo, apenas usando ferramentas e efeitos aplicáveis às layers do Photoshop. Ainda na edição de vídeos, bastaram apenas dois efeitos nas layers para que nós alterássemos a cor de todo o vídeo ou fosse aplicado em pequenos clipes, feitos com recortes simples na timeline localizada na área de trabalho. Já a edição de elementos 3D exige um pouco mais de prática, mas nada que impossibilite o uso daqueles que são entusiastase querem se aventurar em ferramentas 3D. A parte interessante é trabalhar com elementos tridimensionais, ao mesmo tempo em que edita uma fotografia. Tudo isso usando apenas um programa e área de trabalho. Edição de elementos 3D, função adicionada na versão beta do Photoshop CS6 (Foto: Reprodução) Nova versão recupera arquivos fechados Quem nunca sofreu com a queda de energia ou um acidental chute na tomada? Para usuários de outros programas, entre eles o Office, o susto não era tão grande, já que muitos destes programas recuperavam automaticamente arquivos fechados inesperadamente. Enquanto trabalhávamos com elementos 3D para esta matéria, o Photoshop CS6 inesperadamente travou e fechou. Antigamente isto seria motivo para o choro de muitos designers, que já viram seus trabalhos irem para o lixo após uma queda de energia. No entanto, para nossa surpresa, ao reiniciar a versão CS6 do programa, fomos agraciados com a recuperação de todos os arquivos com suas respectivas últimas alterações. Preços e previsão de lançamento Apesar de já estar disponível para download gratuito, a versão CS6 deve ser lançada apenas no segundo semestre de 2012. Já o preço deve variar entre US$ 699 (versão padrão) e US$ 999 (versão estendida), o equivalente a R$ 1265,19 e R$ 1808,19. Para os que já possuem a versão CS5 e optarem pela atualização, os preços serão – respectivamente – US$ 199 e 399, o que equivale a R$ 360,19 e R$ 722,19.
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Fotografia Subaquática
FOTOGRAFIA
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As melhores dicas para uma fotografia Subaquática perfeita Como usar uma máquina fotográfica sub aquatica? As fotografias subaquáticas são um tipo de arte realizada dentro da água, sendo que o objetivo principal desse tipo de fotografia é registrar momentos raros da natureza que ocorrem embaixo da água. Algumas fotos saem em uma qualidade ruim, fato esse que a maneira em que as fotos devem ser tiradas influencia e muito no resultado final de cada eventual clique. Existem algumas dicas fundamentais para se tirar fotografias subaquáticas, sendo que existem as câmeras especializadas e alguns tipos de câmeras convencionais é possível usar aplicativos que especializam a mesma para tal. Instruções O que você precisará? Para se conseguir tirar fotos subaquáticas é necessário ter alguma câmera para efetuar o trabalho, seja profissional ou não. É importante saber o que será fotografado, sendo que é essencial saber o que se quer fotografar, é lógico que as fotos inusitadas são bacanas, só que caso não seja possível chegar até elas, nada do que um bom plano antes de encarar o mar, rio, ou seja lá qual seja o seu terreno. Uma boa dica de plano pode ser escolher objetos ou peixes a serem fotografados, como por exemplo, saber se vai se fotografar um peixe, ou até mesmo as paisagens naturais. Antes de a pessoa sair mergulhando
por ai, é importante frisar que esse cidadão deve ter uma boa técnica de mergulho para que consiga conciliar o nado com as fotos, fato esse que para iniciantes pode ser um caos, mas nada que bons treinos não possam resolver. Um dos maiores problemas de quem tira foto embaixo da água, é o fato de muitas fotos perderem o contraste e as cores verdadeiras conforme o mergulhador adentra água abaixo, fato esse que pode ser evitado se forem tomadas algumas medidas básicas. Uma boa dica, é que quando for tirar uma foto, posicione o mais próximo o possível do objeto que será fotografado, para evitar as tão famosas perdas horizontais de cor. Caso a fotografia saia em má qualidade mesmo assim, use um flash reparador para destacar novamente as cores perdidas com a profundidade. Existe a distancia focal, que faz com que a noção de espaço seja perdida quando se está dentro da água, só que felizmente, todas as câmeras modernas tem um aparelho que destaca o foco, não deixando essa distorção de realidade tão visível. As câmeras convencionais costumam não conseguir adentrar na água por mais de dez metros, fato esse que é facilmente quebrado pelas câmeras subaquáticas, por isso, se o individuo quer fotos de maior qualidade, é importante que ele arranje uma Profissional Subaquática. Existem várias adversidades que devem ser combatidas pelos fotógrafos subaquáticos, mas nada de monstruoso, e esses problemas são melhor combatidos, caso se escolha um profissional para ajudar no inicio. Fora que, nada que uma boa série de treinamentos, não faça com que o mergulhador chegue a excelência em tirar fotos em baixo da água.
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PORTFÓLIO
Pâmela Félix Pâmela Félix é uma designer de 21 anos, nascida e criada em Belo Horizonte / MG. Com curso profissionalizante em Designe Gráfico e Web Designer na escola S.O.S Computadoes, Estudande de Comunicação Visual no SENAI - MG , como caracteristica é extrovertida, esforçada ,comunicativa, forrozeira de coração e geminiana de nascença. Está a procura de trabalhos que a desafiem. Abaixo Segue o seu Portólio com os trabalhos realizados no CECOTEG/ SENAI MG.
Imagem com utilização de máscaras de camada para deixar somente o fundo em preto e branco feito no Photosho CS5.
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pamkfs@yahoo.com.br
Imagem c CS5 e efeit
Imagem produzida a partir de uma foto tirada na rua para Téc. de aplicação de imagem.
Trabalho realizado para criação do cartão de visitas de uma cafeteria no Coreldraw x5.
com utilização de máscaras no Photoshop to overlay nas moedas.
Imagem feita no Photosho CS5 com utilização de máscaras de camada com efeito overlay.
Trabalho realizado em sala de aula no CorelDraw X5 para criação de uma convite de aniversário de criança..
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PORTFÓLIO 18
Montagen de uma peça gráfica para uma marce de relógio no Photoshop CS5 com utilização de mascaras de camada e efeito de espelho
Montagen de uma peça gráfica da Nívea no Photoshop CS5 com utilização de mascaras de camada, efeito transparente.
Imagem feita no Photosho CS5 com utilização de máscaras de camada
Imagem com White Balace alterado.
Trabalho de criação de um folder com o tema Nerd realizado no CorelDraw X5.
Imagem Vetorizada no CorelDraw X5 com gradiente no fundo.
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IMPRESSÂO OFFSET
PROCESSOS
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Uma das formas de impressões mais utilizadas Uma das formas mais utilizadas para impressão é o sistema offset. Utilizado para impressões de grande e média quantidade, o offset oferece uma boa qualidade e é feito com grande rapidez. Entenda como funciona o processo mais utilizado na indústria gráfica atualmente. O offset é um dos processos de impressão mais utilizados desde a segunda metade do século XX. Ele garante boa qualidade para médias e grandes tiragens, além de imprimir em praticamente todos os tipos de papéis além de alguns tipos de plástico (especialmente o poliestireno). O que é uma impressão offset? A expressão “offset” vêm de “offset litography” (literalmente, litografia fora-do-lugar), fazendo menção à impressão indireta (na litografia, a impressão era direta, com o papel tendo contato direto com a matriz). O offset é um dos processos de impressão mais utilizadosA offset é ideal para grandes quantidades de impressos pois o papel corre pela máquina, e precisa de nenhuma intervenção humana enquanto o processo é feito. Mas não pense que o humano não têm utilidade nessa hora. Pelo contrário, a máquina precisa de vários ajustes durante a impressão, seja na quantidade de tinta e água ou seja na hora em que um impresso for ter mais de uma cor. “E como um impresso por offset pode ter mais de uma cor, se no cilindro apenas vai uma?”. Oras, caro leitor, isso é simples: como os impressos são geralmente feitos com o sistema CMYK (ou “Europa”) de cores, cada cor é impresso separadamente. Utilizando-se das retículas (como eu expliquei no artigo sobre o que significava CMYK), todas as cores
são impressas separadamente e mais tarde nossos olhos é que vão ver a cor planejada O que é litografia? Desenvolvido em fins do século XVII, foi muito utilizada no século seguinte na Europa, especialmente para impressão de partituras musicais, gravuras e até mesmo livros e revistas. Quando criada, a litografia se utilizava de uma matriz de pedra polida pressionada contra o papel, com os elementos para reprodução registrados na pedra por substâncias gordurosas. Quando umedecida com tinta, a gordura que tinha na figura absorvia a tinta. Em seguida, a pedra era “lavada” com água para tirar a tinta desnecessária. O que sobrava era a tinta grudada na gordura que tinha a forma desejada. Em seguida, era só pressionar o papel contra a pedra que a tinta imprimia no papel. Anos mais tarde, a litografia passou a ser em metal, podendo ter uma forma cilíndrica e tornando o processo rotativo, dando origem à litografia industrial. Quando a blanqueta foi introduzida entre a matriz e o suporte (a mídia no qual a informação era impressa, o papel por exemplo), surgiu o offset. A litografia é utilizada hoje para fins artísticos. Por que a litografia não é tão usada quanto a offset? Não sairía mais barato? Tecnicamente, não. A inclusão da blanqueta no processo offset evita os borrões e excesso de tinta que um sistema de impressão direto cilíndrico (como a litografia cilíndrica) podem dar. A blanquenta ao encostar na chapa absorve a tinta melhor, e permite que nem toda a tinta seja
transferida ao papel. Se o papel for muito fino, por exemplo, a tinta em excesso pode enrugar a folha ou até mesmo atravessar a folha. Além do mais, o atrito entre a borracha e o papel é melhor do que entre o metal e o papel. Tente passar um objeto metálico por cima do papel; viu como ele desliza facilmente? Já a borracha, não. Ou seja, o papel está mais propenso a borrar quando impresso direto da chapa do que quando impresso pela blanqueta. Como o offset funciona? O offset faz uma impressão indireta: ou seja, a imagem não é impressa direta no material (neste artigo, vou usar o papel como exemplo). Isto acontece pois a superfície da chapa onde está a imagem é lisa e teria pouca fricção com o material – o que iria deixar tudo borrado. Primeiro: pega-se uma chapa metálica que é preparada para se tornar foto-sensível. A área que é protegida da luz acaba atraindo gordura – neste caso, a tinta – enquanto o restante atrai apenas água – que não chega no papel.
Segundo: a chapa é presa em um cilindro. Esse cilindro vai rolar por um outro menor que contem a tinta – que pode ser da cor ciana, magenta, amarela ou preta. A tinta vai “colar” na imagem, enquanto o restante fica em “branco”. Terceiro: um cilindro com uma blanqueta de borracha rola em cima do primeiro cilindro (com a chapa já pintada). A blanqueta vai absorver melhor a tinta além de proporcionar uma melhor fricção ao papel. Agora, a imagem está impressa na blanqueta. Quarto: o papel passa entre o cilindro com a blanqueta e um outro cilindro que vai fazer pressão. Assim a imagem é transferida da blanqueta para o papel. Ou seja, a chapa imprime na blanqueta que imprime no papel. Como a chapa é produzida? As chapas podem ser produzidas por fotogravura com a utilização de fotolitos ou por gravação digital. Na produção por fotogravura, a chapa de alumínio virgem é colocado na gravadora, ou prensa de contato sob o
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IMPRESSÂO OFFSET
PROCESSOS
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fotolito. O fotolito é como se fosse uma transparência positiva de uma das quatro cores (CMYK). O fotolito, aderido a chapa por vácuo, é exposto a luz por algum tempo. A luz possibilita que as imagens do fotolito sejam impressas na chapa – essa etapa chama-se gravação ou sensibilização. Nesta etapa, a luz “amolece” a emulsão na chapa. Tudo que foi exposto a luz, irá passar a atrair a umidade, enquanto a área que não foi exposta “endurece” e passa a atrair gordura (neste caso, a tinta). Em seguida, a chapa é lavada com químicos específicos que irão reagir com as áreas expostas à luz tanto quanto com as áreas não expostas, etapa que leva o nome de revelação. Quais são os tipos de impressoras? Na impressão offset, as impressoras podem ser planas ou rotativas. Isso quer dizer que pode utilizar folhas soltas (planas) ou bobinas de papel (rotativas). O sistema de bobinas, por exemplo, é utilizado na indústria da produção de jornais por ser muito mais rápido – em média 30.000 cópias por hora – porém a qualidade é menor que nas impressoras offset planas, que por sua vez são mais usados para imprimir cartazes, livros, folhetos, folders, etc. Existem também impressoras rotativas de alta qualidade, disponíveis apenas em gráficas muito grandes e usada principalmente para impressão de revistas de alta tiragem. CMYK é a abreviação para as cores ciano, magenta, amarelo e preto. O termo advêm do inglês “Cyan“, “Magenta“, “Yellow” e “Key” (ou “chave”). O acrônimo CMYK têm a letra “K” no final em vez de “B” (para “black“) por dois motivos: um deles é por causa que, no passado a chapa que continha a cor preta era chama de “key plate” ou “chapa chave” pois era geralmente a chapa com maior detalhe artístico ou “informações chave”. O segundo motivo é para que seja evitado a confusão com o outro modelo de cor popular – o RGB. RGB significa “Red, Green, Blue” (vermelho, verde, azul) e é como monitores e TVs representam a cor. E embora o termo “key” não seja mais usado hoje em dia, para evitar confusão com a letra “B” do RGB, o acrônimo CMYK continuou inalterado.
C M Y K