Mundo da Criança A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A CRIANÇA Por Maria Inez Colatruglio
O interesse pela leitura deve ser estimulado pelos pais desde o início da vida. As crianças que possuem o hábito de ler são mais sociáveis, sentem-se mais seguras ao falar em público e têm mais facilidade na aprendizagem durante a vida escolar. São mais criativas, possuem um vocabulário mais rico e passam a ter uma visão crítica da sua realidade com grandes possibilidades de transformá-la. Quando os pais têm o hábito de ler em casa, essa atitude serve de estímulo à criança, que se reconhece como leitora e escritora, passando a conviver com a leitura de modo natural, agradável e prazeroso. A contação de histórias é outra atividade importante. É na história que a criança viaja em seus pensamentos, visualiza paisagens em mundos diferentes, ampliando sua visão de mundo.
O contato com os livros, desde a mais tenra idade, pode deixar a criança mais feliz e mais preparada para a vida futura.
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A MÚSICA PARA AS CRIANÇAS Por Renata Almeida
de comunicação.
O trabalho com música nas escolas traz muitos benefícios para as crianças, pois a linguagem musical contribui para a formação da linguagem, por ser uma forma
Ao cantar para uma criança, ela desenvolve inúmeros saberes, dentre eles: coordenação motora; atenção; concentração; percepção sonora e espacial; socialização e afetividade; alfabetização e inteligência; capacidade inventiva e expressividade; racio-
cínio lógico-matemático; estética e inteligência emocional. A criança se relaciona com o mundo por meio do imaginário, sendo assim, a música pode ser utilizada em diversas situações de aprendizagem, por ser dinâmica e interativa, como brincadeiras cantadas, danças, histórias sonorizadas, dramatização, etc.
MORDIDAS NA CRECHE Por Edvirgem Regina N. J. Rodrigues
As mordidas nas creches são situações diárias e os pais se sentem inseguros quando veem seus filhos mordidos. Precisamos entender porque isso ocorre e como lidar com esses casos. Alguns estudiosos explicam que esses fatos acontecem com frequência, pois as crianças, nessa fase, estão no período do conhecimento oral no qual os seus primeiros contatos com o mundo acontecem por meio da boca.
As mordidas, segundos os estudiosos, são uma forma de insatisfação ou de euforia por parte das crianças. Os educadores devem estar atentos e avisar aos responsáveis sobre as mordidas. Nas reuniões de pais ou responsáveis, é importante explicar para os mesmos os motivos que levam as crianças terem esse comportamento e que é uma fase passageira.
RECLASSIFICAÇÃO ÀS AVESSAS Instrumento pedagógico de aceleração escolar sofre disfunção Na semana passada, a reclassificação dos alunos dos oitavos anos duma escola municipal fugiu à regra e desconsiderou o aproveitamento dos estudos dos alunos. Sem terem domínio necessário dos conteúdos de oitavo e nono anos, a unidade escolar baseou-se na conduta disciplinar dos educandos e promoveu os alunos “problema” para o ano seguinte, mesmo alguns não tendo atingido conceito satisfatório na avaliação de quinto ano que realizaram para reclassificação. A medida da EMEF tenta apagar o incêndio causado pelos estudantes nas salas de aula, já que o comportamento deles prejudicava o ensino e a aprendizagem do restante da turma, comprometen-
da unidade e sem contato prévio com os reclassificados, que não foram consultados sobre esta transferência deliberada dos problemas para seu dia a dia. Perguntados depois sobre essa mudança, a maioria disse-se insatisfeita com as transferências, pois sentiram que elas já estão prejudicando o desenvolvimento das atividades propostas pelos professores e o desempenho geral das turmas. Contraditória e problemática desde sua origem, a atitude da unidade
“A reclassificação de turma é aplicada aos alunos em idade ideal avançada ao ano em que estão matriculados e que dominam os conteúdos esperados para o ano”. do o trabalho pedagógico dos professores. Uso de aparelhos celular, música em volume elevado, conversa e gritaria com colegas durante as explicações, além de correria e arremesso de objetos dentro das salas foram alguns casos relatados pelos mestres. A fim de atender ao clamor dos professores sobre a constante impossibilidade de realizarem suas atividades e diminuir os problemas disciplinares recorrentes no cotidiano
escolar não surtiu o efeito esperado nos oitavos anos porque os alunos “problema” deixaram seus discípulos em cada sala e ainda conturbam o trabalho pedagógico; além disso, os transferidos não tiveram seu comportamento disciplinar melhorado apenas pela promoção escolar, vista por eles como um prêmio por mérito. No meio dessa tensão estão os alunos dos nonos anos, reféns de uma situação estrutural jogada em seus colos arbitrariamente. O que fazer, então?
dos oitavos anos, foi dada a justificativa de reduzir a permanência dos estudantes na escola, promovendo-os ao ano seguinte, o que caiu como uma luva para os problemáticos e veio ao encontro do desejo dos educadores de se livrarem dos problemas mal resolvidos por eles durante anos. Do outro lado desta história, porém, estão os alunos dos nonos anos, originários do turno vespertino