HVCAA Hospital Veterinรกrio e Centro de Abrigo Animal
1.1 Apresentação 1.2 O Abandono de animais no Brasil 1.3 O abandono e a adoção na pandemia 1.4 O abandono de animais em São Carlos 1.5 Considerações iniciais sobre os equipamentos
2. Área com Justificativa 1.1 Localização e Área de Intervenção 1.2 Leitura de possíveis áreas para a implementação de um Hospital Veterinário 1.3 Mapa de Zoneamento 1.4 Mapa de Uso e Incômodos 1.5 Mapa de Relação com os equipamentos semelhantes 1.6 Mapa Viário 1.7 Uso de Solo 1.8 Gabarito das Edificações 1.9 Mobilidade
3. Referência de Programa 1.1 Normas e Dimensionamento
4. Referências Projetuais 1.1 Hospital Veterinário Público - São Paulo- Sp Unidade Tatuapé 1.2 Hospital Veterinário Cães e Gatos 24hrs 1.3 CASA- Centro de Acolhimento e Saúde Animal 1.4 Hospital Veterinário Santa Catarina-Fantin Siqueira Arquitetos
Sumário
1. O Tema
5. Partido Arquitetônico 1.1 Estratégias Projetuais e Partido Arquitetônico 1.2 A Proposta - Programa de Necessidades 1.3 Fluxograma Bloco Administrativo 1.4 Fluxograma Bloco Saúde Animal 1.5 Fluxograma Bloco Controle Animal 1.6 Topografia 1.7 Solução estrutural e materialidade 1.8 Implantação
6. O Projeto 1.1 Esquema Estrutural 1.2 Implantação
7. Referências 8. Anexos
O trabalho se desenvolve acerca da temática de um Hospital Veterinário e Centro de Acolhimento Animal (HVCAA) para São Carlos e região, local onde poderão ser atendidos gratuitamente animais de pequeno porte para a população de baixa renda, sobretudo aqueles assistidos por programas de inclusão social.
Atualmente, há no total 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos no País, que fica em 4º lugar no ranking de população de animais de estimação.
O Tema
Apresentação
A proposta parte de algumas dimensões relevantes sobre o tema: por um lado, as estatísticas de abandono de animais e a falta de acesso aos serviços veterinários, em especial por parte da população de baixa renda, mas por outro lado, a partir de uma dimensão de saúde pública, considerando a necessidade de ampliar as formas de controle dos animais de ruas e proliferação de zoonoses. Considerando ainda o crescimento dos animais de pequeno porte nos domicílios do país, a necessidade de ampliação do acesso a determinados tratamentos e cuidados veterinários, e a intensificação do abandono e maus-tratos durante a pandemia do coronavírus, o hospital e centro deverão atender também ao restante da população, na medida em que houver disponibilidade, ou com a cobrança de valores reduzidos que auxiliem na própria manutenção dos espaços. O Centro de Acolhimento será utilizado para resgate de animais abandonados, onde serão tratados, vacinados, castrados e encaminhados para adoção.
Imagem 1- Unidades de Vigilância de Zoonozes no Brasil. Fonte: Revista de Arquitetura IMED
O abandono de animais no Brasil Segundo dados de uma pesquisa feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2014 o Brasil possui cerca de 30 milhões de animais abandonados, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. No País, 44,3% dos 65 milhões de domicílios possuem ao menos um cachorro e 17,7% ao menos um gato, de acordo com dados da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2013).
Imagem 2- Ranking mundial de população de animais de estimação. Fonte: Abinpet
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Apesar das alegrias proporcionadas pelos animais de estimação, Schultz (2009) ressalta que os pets também dão trabalho, gastos e alguns incômodos, exigindo tempo disponível. Como consequência destas dificuldades são encontrados casos de maus-tratos e abandonos, quadro que tem se agravado atualmente, em função do desemprego, diminuição de renda e outros problemas ocasionados pela pandemia do coronavírus (GARCIA, 2020). O número real desses animais abandonados é pouco preciso e não oficiais. Algumas fontes dizem que existem cerca de 200.000 cães e gatos somente na capital de São Paulo, enquanto outras fontes dizem que são mais de 1 milhão de animais vivendo nas ruas, praças e parques (FRIDA, 2013). Um estudo internacional realizado em 2010 aponta como principais razões de abandono de cachorros e gatos: ninhadas inesperadas (14%), mudança de casa (13,7%), fatores econômicos (13,2%), perda de interesse pelo animal (11,2%) e comportamento problemático do animal de estimação (11%). Entre os motivos menos frequentes estão: fim da temporada de caça (10,2%), alergia de algum membro da família (7,7%), nascimento de um filho (6,4%), internamento ou morte do proprietário (3,5%), férias (2,6%) ou o medo de pegar toxoplasmose durante a gravidez (2,4%) (MY AFFINITY 2010). De acordo com a Lei Federal dos Crimes Ambientais 9.605/98, abandonar animais é crime e cabe ao poder público implantar políticas de conscientização pública para a preservação do meio ambiente. Mais recentemente foi sancionado um projeto de lei (PL 1.095/2019) que prevê o aumento de punição para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais (SANTOS, 2020).
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O problema do abandono dos animais deve ser considerado também no que diz respeito à saúde pública. Como relatam Batista e Farias (2016, p. 15), agravos e doenças provenientes de desequilíbrios ambientais, “como também da domesticação de animais, têm afetado seres humanos e animais” e, por isso, “surgiram normas e leis direcionadas ao controle da população animal, bem como às suas zoonoses”. Os cães e gatos domiciliados, semi domiciliados e os errantes apresentam maior risco na transmissão de zoonoses pelo convívio mais estreito com o ser humano, constituindo um sério problema de saúde pública nas cidades, e isso se agrava em virtude do acelerado grau de reprodução e proliferação desses animais, o que tornam, extremamente ineficazes todas as medidas amparadas no método de captura e extermínio. (PAULA, 2012) Os programas de controle, captura e sacrifícios também têm sido objeto de pesquisa e discussão. Por isso, as legislações têm sido revistas e outras medidas têm sido adotadas a partir de um conjunto de ações: legislação específica, educação da população, registros, acompanhamento de animais, campanhas de vacinação etc. (SOUZA, 2011)
O abandono e a adoção na pandemia No Brasil a taxa de abandono é alta. Dos 140 milhões de animais, entre cães, gatos, peixes, aves, répteis e pequenos mamíferos, 5% vivem em condições de vulnerabilidade, de acordo com o Instituto Pet Brasil, o que corresponde a cerca de 4 milhões de animais e tem piorado com a COVID-19. Se a pandemia de coronavírus mudou a paisagem urbana das grandes cidades, deixando ruas de todo o país vazias, por outro aumentou o número de animais domésticos abandonados. Seja pela crise, pelo medo de que cães e gatos transmitam o coronavírus ou pela mudança de vida causada pela pandemia, mais donos de animais de estimação estão se desfazendo dos seus outrora melhores amigos. (G1, 2020)
A falta de informação também fez com que várias pessoas abandonassem seus animais pelo medo de transmissão da doença.
Na entrevista dada à Folha de São Paulo, Mara relatou também que as abordagens mudaram, as pessoas estão impondo que se as ONGs não resgatarem os animais vão para a rua. "O abandono acarreta em prejuízos para a saúde pública, já que pode ocorrer um aumento nos casos de zoonoses, como a raiva, a leishmaniose, esporotricose, verminoses, entre outras", ressalta a médica veterinária Kellen Oliveira, presidente da Comissão Nacional de Bem Estar Animal do CFMV e professora da Universidade Federal de Goiás.
O abandono de animais em São Carlos Não foram encontrados dados específicos sobre o abandono de animais na cidade de São Carlos ou em sua região. Tomando como parâmetro pesquisas realizadas pela Agência de Notícias de Direito dos Animais (ANDA), é possível estimar um número a partir da comparação de cidades do Estado de São Paulo com população semelhante Imagem 4- Animais abandonados. Fonte: ONG Cão sem fome/ BBC O abandono de animais não se justifica em nenhuma hipótese. Quando alguém abandona seu animal de estimação sob a desculpa do novo coronavírus que nos acomete, na verdade está enxergando uma parte muito pequena do problema que causa”, completa Merlo. O especialista lembra que um animal que fica na rua à própria sorte vai precisar buscar comida, estará livre de cuidados e aí pode sim transmitir doenças. “É o caso das zoonoses, como a leptospirose, a giardíase e a raiva, por exemplo”, informa. “Além disso, um animal solto pode ainda gerar um acidente de trânsito”, alerta. (Merlo,2020)
Além do medo da COVID-19, as pessoas estão abandonando pelo elevado número de desemprego, pelo isolamento, diminuição da renda mensal, por términos de casamentos devido ao distanciamento social, ou até mesmo por mudanças de residências e não estando aptos à levá-los "Achamos que é porque todos os familiares estão em casa, em ambiente antes tranquilo e que passou a ser difícil suportar, e culpam os bichos, e o que percebemos é que o animal muda de comportamento quando o ritmo da casa muda", apontou Mara Moscoso,50, diretora da ProAnimal.
Marília, com 216.745 habitantes (IBGE 2010), possui mais de 60 mil animais; destes, 3 mil encontram-se em situação de abandono. Presidente Prudente, com 207.610 habitantes, apresenta uma estimativa de 52 mil animais, com 2,6 mil em situação de abandono. Estimativas de organizações não governamentais e do Canil Municipal de São Carlos indicam um número aproximado de 800 animais abandonados que estão em posse desses locais. Considerando os dados das cidades mencionadas e a existência de animais abandonados nas ruas e em outras instituições, é possível indicar um contingente de mais de 2 mil animais em abandono na cidade. O Departamento de Defesa e Controle Animal da Prefeitura de São Carlos, segundo o Jornal Primeira Página em 2014, afirma que foram recebidas 2200 denúncias de maus tratos, revelando a importância da conscientização das cidades abrangendo os animais. São Carlos possui várias clínicas veterinárias particulares, além do Hospital Veterinário do Centro Universitário Central Paulista (UNICEP) que possui valores bem reduzidos para a população. No entanto, nenhum destes atendimentos é gratuito, o que inviabiliza o acesso à população de baixa renda, pois os custos mínimos para se manter os animais são significativos, o que contribui para elevar a taxa de abandono de animais.
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Duas ONGs (Arca de São Francisco e Patrulha Animal) e um grupo (Pró Animal) têm uma atuação importante em São Carlos, auxiliando com lares temporários e cuidando de uma parte dos animais, porém não dão conta dado o elevado número de abandonos e por não terem infraestrutura adequada e quaisquer ajuda pública. Uma vista ao Canil e Gatil Municipal de São Carlos em 29 de outubro de 2019, permitiu compreender os espaços e acrescentar algumas informações para o trabalho. A entrevista realizada ao Assistente Administrativo Marcelo Aparecido Geromini, indicou que o local abriga cerca de 330 animais (130 cães, 180 gatos e 20 animais de grande porte).
No que diz respeito às adoções, Jo afirmou que a procura é grande, mas que o número é muito baixo se comparado aos resgates. Em média a cada dez cães que são resgatados dois acabam ficando e elas acabam não conseguindo doar. Atualmente ela abriga em sua casa cerca de 16 cães por conta da dificuldade de adoção. Além disso, muitos dos animais acabam sendo devolvidos. Com a pandemia cresceu o número de adoções, mas Maria José teme que com a volta da rotina habitual muitas pessoas vejam que não estão aptos ou não possuem tempo suficiente para os cuidados com os animais.
O canil está localizado numa área afastada da cidade, em terreno doado pela prefeitura. O espaço é dividido em canil, gatil, pasto, assim como o setor administrativo e área para atendimento à população. Os animais que chegam lá passam por avaliação, são castrados e disponibilizados para adoção. Infelizmente os animais mais velhos, que constituem grande parte dos animais presentes no local, têm sido desconsiderados para adoção, já que a preferência é para filhotes. O local é custeado apenas pela prefeitura e doações de verbas de vereadores. Ainda segundo Geromini cerca de 15 a 20 animais são resgatados por mês, número compatível com a quantidade de adoções no mesmo período. Em outra perspectiva, em entrevista concedida em agosto de 2020, Maria José (Jo como é conhecida), que participa do Grupo Pró Animal, contou que a realidade é bem complicada, visto que os abandonos são altos e o grupo muitas vezes acaba não dando conta de tantos resgates, pela falta de um local adequado para alocar os animais e visto também que o custeio dos gastos vem apenas de arrecadações, rifas, feiras entre outras ajudas.
Imagem 5- Animais abandonados. Fonte: ONG Cão sem fome/ BBC
Nesse sentido, justifica-se a necessidade de implantação de um local adequado para o resgate e acomodação destes animais em abandono na cidade, além de um hospital que possa abranger os cuidados necessários para a cidade e região.
Considerações iniciais sobre os equipamentos Para o entendimento das necessidades da proposta, sobretudo no que diz respeito a um hospital veterinário, foi necessário uma investigação a partir de projetos semelhantes, mas também em normas e legislações vigentes.
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Assim, além das normas e legislações que nortearam a definição do programa de necessidades da pesquisa, o artigo das autoras complementam algumas informações necessárias. Vale salientar também que o trabalho de Zanotti (2019), defendido junto ao UNICEP, foi fundamental para a compreensão da complexidade de um projeto desta natureza.
Localização e Área de Intervenção De acordo com Batista e Farias (2016), a localização de um Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) “deve proporcionar facilidade de estacionamento, carga e descarga e acessibilidade à comunidade do município onde estiver instalado”.
D) Abastecido de energia elétrica, água e instalações telefônicas, de forma a atender à demanda; E) Considerar acréscimo mínimo de 100% à área de construção, para efeito de cálculo da área do terreno; F) Distante de fontes de poluição sonora; G) De fácil acesso à comunidade para a qual a instituição prestará seus serviços por vias públicas em condições permanentes de uso; H) Distante de mananciais e áreas com risco de inundação; I) Dispor de rede de esgoto apropriada ou outra forma de destino tecnicamente viável, evitando a contaminação ambiental. Ainda de acordo com dados dispostos pela FUNASA, São Carlos se enquadra na CCZ Tipo 2, categoria que comporta a demanda populacional da cidade de São Carlos e cidades vizinhas somadas (100.000 a 500.000 habitantes) (FUNASA, 2003). O Código Sanitário do Estado de São Paulo, no Capítulo XXIII Estabelecimentos Veterinários e Parques Zoológicos, Artigo 271 , regulamenta que os hospitais, clínicas e consultórios veterinários, e adestramento destinados ao atendimento de animais domésticos de pequeno porte, são permitidos dentro do perímetro urbano, desde que o local seja autorizado pela autoridade municipal e que seja satisfeita as exigências do regulamento e suas Normas Técnicas Especiais. Considerando as legislações mencionadas e o Plano Diretor de São Carlos, em especial o seu zoneamento e o mapa de usos incômodos, foi realizada uma investigação acerca de possíveis áreas para implantação do projeto na cidade. A pesquisa resultou num total de sete áreas compatíveis, cujas vantagens e desvantagens foram comparadas.
Área com Justificativa
Como explicitaram Batista e Farias (2016), em artigo apresentado ao VII Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Efidício Hospitalar, “a arquitetura das unidades de controle de zoonoses (UCZ) requer estudos criteriosos, porque possui singularidades e especificidades nos seus espaços”. As autoras catalogaram e organizaram instruções técnicas, buscando auxiliar na elaboração de projetos de arquitetura. No artigo, apresentaram informações que incluem a escolha do terreno, a orientação do edifício, o dimensionamento dos ambientes, a setorização, as instalações necessárias, os materiais de acabamento, além do programa arquitetônico mínimo a ser adotado.
O terreno adequado para a implantação de um canil necessita atender a alguns requisitos indicados pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA): A) Áreas que possuam lençol freático profundo; B) A área do terreno deve ser suficiente para garantir o acesso e manobra de caminhão de médio porte; C) Distante de áreas densamente povoadas, de forma a evitar incômodo à vizinhança;
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Leitura de possíveis áreas para a implementação de um Hospital Veterinário Local 1: Prós -Poderia-se ter muito ruído sem atrapalhar ninguém por ser um lugar distante de habitações. Contra- O local é distante o que talvez não seja de fácil acesso para todos e também não é um local já estruturado. Local 2: Prós- É um local de fácil acesso e já estruturado. Contra - É uma região residencial, podendo ser incômodo um equipamento de tanto ruído visto que o funcionamento do mesmo seria 24 horas. Local 3: Prós- É um local de fácil acesso, visto que é de cara com a pista e já é um local estruturado. Contra - É uma região residencial de classe alta, podendo entrar em conflito com os condôminos, também é distante da classe que Local 4: Prós -Poderia-se ter muito ruído sem atrapalhar ninguém por ser um lugar distante de habitações. Contra- O local é distante o que talvez não seja de fácil acesso para todos da cidade e de fora da cidade, visto que o hospital é de demanda regional e eu moradora da Cidade de São Carlos desconhecia o local.
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Local 5: Prós- É um local estruturado, fácil acesso pela tanto pela rodovia quanto pela cidade, é um bairro mais industrial que habitacional, é próximo a bairros de condições menores, que é para quem o serviço será mais oferecido. Contra - Apesar de ser uma região mais industrial que habitacional o ruído pode acabar atrapalhando moradias perto, visto que hospital teria funcionamento de 24 horas. Local 6: Prós- É um local de fácil acesso pela rodovia, é um local estruturado, é um bairro tanto de moradias quanto de industrias, é próximo aos bairros de baixa renda, que é para quem o serviço será mais oferecido Contra - É uma região residencial, podendo ser incômodo um equipamento de tanto ruído visto que o funcionamento do mesmo seria 24 horas, o seu acesso não é tão bom por ser mais distante e mesmo que o mesmo esteja próximo a população que o mais utilizaria, eles não seriam os únicos, talvez ficando longe para o resto da cidade. Local 7: Prós -Poderia-se ter muito ruído sem atrapalhar ninguém por ser um lugar distante de habitações e por estar na rodovia. Contra- O local é distante o que talvez não seja de fácil acesso para todos e também não é um local já estruturado. Após estudos dos fatores necessários para a implementação de uma hospital veterinário e um centro de abrigo e de analisar as possíveis áreas foi escolhida a área 5 que fica na Vila Lutfalla.
Estatísticas no Estado
Local 1: Região do pedágio para Ribeirão Preto/ LATAM
Local 7: Região entre São Carlos e Ibaté, pouco depois do bairro Jardim Embaré
Local 2: Região Bairro Jockey Clube Local 3: Região dos condomínios Dahma/ Village
Local 4: Região antiga estrada da Babilônia/Chácaras
Local 5: Região Av. Getúlio Vargas/ Vila Lutfalla
Local 6: Região Parque Novo Mundo/ Volkswagem
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Uma análise sobre a área indicou a existência de um terreno apropriado à implantação, localizado na Avenida Getúlio Vargas, que dá acesso à Rodovia Washington Luís. Nesse sentido, além de possuir acesso adequado para uma demanda regional, também possibilita fácil acesso para a maior parte da cidade. Localizado na Zona de Ocupação Condicionada (Zona 2), e com uma área de 216.619,10 m², não possui edificações preexistentes, sendo utilizado ocasionalmente para montagem de circos. De acordo com o Plano Diretor de São Carlos, o lote se enquadra em uma área compatível para a implantação das atividades incômodas 2 (NR): “atividades geradoras de incômodo ao ambiente urbano incompatíveis com o uso residencial, sendo restritas à determinadas regiões e devendo ser previstas e implantadas medidas mitigadoras específicas”. As atividades incômodas incluem a “concentração de pessoas ou animais em recinto aberto ou fechado”. Podendo ser enquadrado como CS1 Comércio ou serviço geradores de ruídos e/ou materiais particulados na atmosfera, deve atender a uma série de medidas mitigadoras, entre as quais valem citar: desenvolvimento de métodos para evitar odores, implementação de projeto de isolamento acústico, implementação de vagas com estacionamento, áreas de carga e descarga, áreas de acesso para pedestres, cumprimeiro da legislação municipal e do Código Sanitário Estadual.
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Além do acesso pela Av. Getúlio Vargas, o terreno se comunica com a rua Marcílio Antônio Ferreira, o que pode facilitar a separação do acesso para carga e descarga: A UCZ deve possuir acessos que possibilitem o rígido controle de entrada e saída dos animais, facilidade de isolamento dos mesmos e a otimização dos trabalhos, tanto técnicos como administrativos. Deve-se evitar a existência de múltiplos acessos, recomenda-se apenas dois acessos: - Acesso principal para pessoal administrativo e corpo técnico, para visitantes que transportem animais e procurem os serviços da unidade; - Acesso secundário para abastecimento da unidade, para entrada de animais e para saída de carcaças de animais. (FUNASA, 2003)
Terreno localizado na Vila Lutfalla. Rua: Av. Getúlio Vargas
Mapa de Zoneamento
Mapa de Usos Incômodos
Figura 2: Zoneamento da Cidade de São Carlos - Prefeitura Municipal Figura 3: Mapa de Usos Incômodos - Prefeitura Municipal
Terreno escolhido
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O projeto proposto se enquadra na CS1 Comércio ou serviço geradores de ruídos e/ou materiais particulados na atmosfera, devendo atender às seguintes medidas mitigadoras previstas no Art. 159:
Mapa de Relação com os esquipamentos semelhantes HVU - Hospital Veterinário Unicep
I - Adequação dos níveis de ruídos emitidos pela atividade, atendendo ao disposto na legislação vigente;
12 M IN
II - Adequação dos equipamentos que produzam “choque ou vibração”, por meio de fixação em bases próprias e adequadas, evitando-se incômodos à vizinhança e atendendo as normas da ABNT - NBR 10.273/88; III - Desenvolvimento de métodos para evitar emissão de material particulado e odores;
Mapa Viário
ASF- Arca de São Francisco 7 MI N
Canil e Gatil Municipal
16 MIN
IV - Cumprimento da legislação ambiental nos âmbitos federal, estadual e municipal vigentes; VI - Implementação do número de vagas com estacionamento, áreas de carga e descarga, áreas de acesso para pedestres devidamente sinalizados, através do atendimento das diretrizes fornecidas pelos órgãos públicos competentes e do atendimento ao Código de Obras do Município; VII - Cumprimento de toda legislação urbanística municipal vigente e Código Sanitário Estadual;
Figura 4- Relação das clínicas veterinárias e canil com o terreno escolhido. Google Maps Adaptação própria Caminho do terreno escolhido ao ASF
Dourado, Ribeirão Bonito, Brotas, Itirapina
Caminho do terreno escolhido ao Canil e Gatil
Porto Ferreira
Caminho do terreno escolhido ao HVU
VIII - Execução e implementação de projeto de isolamento acústico do estabelecimento em conformidade com a legislação que regula a poluição sonora e atenda às normas da ABNTNBR 10.151/87 e 10.15/87.
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Figura 5- Distância das cidades em relaçaõ ao terreno escolhido. Google Maps - Adaptação própria
Água Vermelha, Ibaté, Santa Eudóxia Brotas, Itirapina, Rio Claro Terreno proposto
Não há registros de Hospitais Veterinários na região, sendo o mais próximo em São Paulo. Portanto, a proposta busca atender cidades num raio de até 70 km de São Carlos (Ao Norte, Sul, Leste e Oeste) tais como, Descalvado (38km), Porto Ferreira (53km), Itirapina (32,8km), Brotas (64,8km), Ribeirão Bonito (39,7km), Dourado (52,3km), Água Vermelha (21,3km), Santa Eudóxia (42,6km), Ibaté (22,4km), Rio Claro (56,7km).
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Figura 7: Em frente ao Terreno. Fonte: Acervo pessoal - Vista 3
Figura 4: Terreno Escolhido. Fonte: Google Maps
Figura 5: Ao lado do Terreno. Fonte: Acervo pessoal - Vista 1 Figura 6: Vista em frente do Terreno. Fonte: Acervo pessoal - Vista 2
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Uso de Solo
Gabarito das Edificações
Escala 1:10.000
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Escala 1:10.000
Terreno Escolhido
1 Pavimento
Terreno Escolhido
2 Pavimentos
Vazios
Comercio / Serviço
Residencial Unifamiliar
Industrial
Vazios
Vazio com vegetação
Outros Edifícios de uso privado
Mais que 7 pavimentos
Residencial Multifamiliar
Outros Edifícios de uso privado
3 à 4 Pavimentos sem Elevador
N
N
Mobilidade O lote se encontra em uma área predominantemente com construções de um pavimento, porém a grande parte da área de comércio e serviços, são lotes com pé direito duplo, por se tratarem de galpões. No seu entorno poucas são as construções de dois ou mais pavimentos, e poucos terrenos vazios. Por ser uma área com predomínio industrial, o local é agitado durante o dia e tranquilo durante a noite. No bairro encontramos um asilo chamado “Núcleo Guardiões do amor – Cantinho de luz” e o Grupo de Escoteiros de São Carlos, 251 DP.
A área escolhida se localiza na Avenida Getúlio Vargas, que é ligada diretamente à Rodovia Washington Luiz, permitindo o acesso a outros municípios e mais facilidade para bairros distantes da cidade. Não há muitos pontos de ônibus próximo ao terreno, no bairro, por exemplo, não há nenhum. O mais próximo fica na Avenida Getúlio Vargas. A Avenida é bem movimentada, tendo que se pensar em outra entrada para cargas grandes.
Escala 1:10.000
Área Permeável
Trajetória Solar
Árvores
Vento Predominante
Ponto de Ônibus
Terreno Escolhido
N
Sentido da Via Escala 1:4.800
13
E
869
868
866
867
865
864
863 862
861
860
859 858
857
856
855
F
870
Latina
D
C 871
Terreno de Projeto
872 873 874 875
0,23 m
Dedé centro de repintura
Residencial Portal do Sol Meninão Auto Peças
Auto Mecânica São Carlos
Inco
5,00 m
B
Terreno de Projeto
635,40 m A
A
Corte BB Escala : 1:2800
Terreno de Projeto
Inco
Meninão Auto Peças
876
316,90 m
E
Corte CC Escala : 1:1800
Inco
0,01 m
B
Latina
Corte AA Escala : 1:2800
C
Escoteiros São Carlos
N
D
F
Planta baixa Escala : 1:3600
16,00 m
877
361,50 m
Terreno Proposto Corte DD Escala : 1:1600
Escala de Distância
Latina
Concessionária Fly Ford
Terreno de Projeto
462,00 m
-
+
Corte EE Escala : 1:1800
Latina
Meninão Auto Peças
Escoteiros São Carlos Terreno de Projeto
448,00 m
Corte FF Escala : 1:1200 14
5,00 m
Inco
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De acordo com os dados dispostos pela FUNASA,São Carlos se enquadra na CCZ2 (Centro de controle de zoonoses), no qual atende toda a demanda populacional da cidade de São Carlos e cidades vizinhas, caso necessário. b) Centro de controle de zoonoses e fatores biológicos de risco – Tipo 2 (CCZ2). Para população de 100.000 a 500.000 habitantes. Desenvolve atividades de controle de populações animais, entomologia e controle de vetores. É referência para municípios de menor porte; (FUNASA-2003) A localização no terreno deve obedecer aos seguintes critérios: a) Vistoriar e conferir as medidas do terreno indicado, antes de iniciar o projeto de arquitetura; b) A construção deverá estar orientada de modo a permitir condições adequadas de ventilação e iluminação naturais; c) Verificar condições de ventos predominantes, a fim de evitar a dispersão de odores. Essa medida visa a evitar incômodos aos funcionários e vizinhos; d) Os blocos das UCZs (Unidade de Controle de Zoonoses) devem distar, no mínimo, 10 metros das divisas e 10 metros entre blocos; e) O terreno deve ser murado até a altura de 2m, de forma a impedir a fuga de animais; f) A UCZ deve possuir acessos que possibilitem o rígido controle de entrada e saída dos animais, facilidade de isolamento dos mesmos e a otimização dos trabalhos, tanto técnicos como administrativos. Deve-se evitar a existência de múltiplos acessos, recomenda-se apenas dois acessos: - Acesso principal para pessoal administrativo e corpo técnico, para visitantes que transportem animais e procurem os serviços da unidade; - Acesso secundário para abastecimento da unidade, para entrada de animais e para saída de carcaças de animais.
Como já mencionado o projeto deve atender a normativas específicas, as quais incluem dimensões mínimas e disposição dos ambientes, conforme estipulado pela FUNASA. (Anexo 5 ao 15). Compreende-se por hospital veterinário o estabelecimento destinado ao atendimento de animais para consulta, tratamento médico, cirúrgico e internação de animais, funcionando, portanto, durante as 24h do dia.
De acordo com a resolução nº 1015 de 9 de Novembro de 2012, as instalações mínimas para funcionamento de um hospital veterinário são: I - sala de espera; II - sala de consultas; III - centro cirúrgico, constando de: a) sala de esterilização de materiais; b) antecâmara de assepsia; c) sala de cirurgias com equipamento completo para anestesia geral e ressuscitador; d) sala de registro e expediente; e) serviço de radiologia; f) cozinha; g) local adequado para abrigo dos animais internados; h) compartimento de resíduos sólidos; i) sanitários e vestiários.
(FUNASA, 2003).
Tabela de Zoonoses e Canil. Fonte: FUNASA
Referência de Programa
Normas e Dimensionamento
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Para cada um destes ambientes são previstas especificações, que foram descritas no anexo (16 ao 30)Considerando as legislações e recomendações indicadas, o Hospital Veterinário contará com atendimento 24 horas e prevê a estrutura de um local para atendimento emergencial e não emergencial. O seu programa inclui Consultórios, Recepção, Sala de Espera, Salas de cirurgia, Sala de Raio-X, Ambulatório, Setor de internação, Vacinação, Ultrassonografia, entre outros. O Centro de Acolhimento Animal tem como foco o acolhimento e bem estar de animais abandonados e maltratados. Após o resgate, eles serão encaminhados para o Hospital Veterinário onde terão primeiramente atendimento médico, dando os primeiros auxílios, depois serão encaminhados para o Centro de Acolhimento Animal, onde serão acomodados, tratados e encaminhados à adoção. Aproveitando as condições físicas do terreno, o centro de acolhimento poderá se beneficiar de uma área com bastante vegetação, que deverá promover aos animais, ainda que isolados algum contato com a natureza, enquanto aguardam a adoção. Assim como para os hospitais, os abrigos devem respeitam normas e leis que regulamentam esse tipo de projeto, dando as diretrizes para as dimensões e acomodações do mesmo, conforme descrito nos anexos 16 ao 30.
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Hospital Veterinário
ê Tiet Rio
Criado no município de São Paulo, em julho de 2012, a primeira unidade do hospital veterinário público faz parte das ações da Coordenadoria Especial de Proteção a Animais Domésticos. A unidade é totalmente custeada pela Prefeitura de São Paulo e administrada pela ANCLIVEPASP. O Hospital conta com : 5 centros cirúrgicos, 20 consultórios, esterilização de materiais, sala de Raio-X, sala de Ultrassom, 2 salas de emergência, 4 enfermarias, Ambulatório de Doenças infectocontagiosas, Internação e Almoxarifado (ANCLIPEVA,2017)
Referências Projetuais
Hospital Veterinário Público - São Paulo- Sp Unidade Tatuapé
Na Equipe médica o Hospital possui 72 Funcionários de apoio e 39 Veterinários. Especialidades atendidas no local : Clínica Médica, Oftalmologia, Cirurgia de Tecidos Moles, Ortopedia, Anestesiologia, Radiologia, Ultrassonografia, Cardiologia, Odontologia, Endocrinologia, Intensivismo, Infectologia, Dermatologia. (ANCLIPEVA 2017)
19 23
Hospital Veterinário Cães e Gatos 24hrs Osasco, São Paulo, Brasil Estúdio Brasil Arquitetura 2
2
3
3
1
1
1
Pavimento térreo Inferior Primeiro Pavimento 2
Localizada na cidade de Osasco, o Hospital Veterinário é uma reforma do Estúdio Brasil Arquitetura em 2001, mas o prédio existe desde 1980. O local oferece atendimento 24h, tendo uma estrutura completa, contando com diversos tipos de exames, atendimentos, cirurgias, internação e até banho e tosa. A estrutura do local é concebida de concreto armado e metal. O local conta com o atendimento de 35 médicos Veterinários em alternados horários.
3
3
1
1
Pavimento térreo
A Leitura desse projeto auxiliou no entendimento da distribuição dos espaço, contribuindo para a construção do programa de necessidades.
20
2
Estrutura
Endoscopia
Acesso
Laboratório
Jardim Interno
Praça de Eventos
Circulação Horizontal
Estar Funcionário
Observação
Loja
Sala Curativo
Sala Raio X
Café
Banho e Tosa
Recuperação
Canil e Gatil
Rampa para veículos
Edificação Existente
Câmera Fria
Apoio/Armazenagem
Estacionamento
Sala Cirurgica
W.C
Circulação Veículos
Circulação vertical
Pediatria
Recepção / Espera
Consultórios
Farmácia
Ultrassom
Escovação
21
2
2
3
3
1
1
Pavimento térreo Inferior Pavimento térreo
Segundo Pavimento
22
Estrutura
Endoscopia
Acesso
Laboratório
Jardim Interno
Praça de Eventos
Circulação Horizontal
Estar Funcionário
Observação
Loja
Sala Curativo
Sala Raio X
Café
Banho e Tosa
Recuperação
Canil e Gatil
Rampa para veículos
Edificação Existente
Câmera Fria
Apoio/Armazenagem
Estacionamento
Sala Cirurgica
W.C
Circulação Veículos
Circulação vertical
Pediatria
Recepção / Espera
Consultórios
Farmácia
Ultrassom
Corte 1
Escovação
Segundo Pavimento
Área Serviço - Privada Área de Atendimento
Primeiro Pavimento
Área Pública
Corte 2
Corte 3
CASA - Centro de Acolhimento e Saúde AnimalBrasil, São Paulo, São Carlos Mariane Zanotti Pergolados como forma de conexão entre os prédios e sombreamento
Cobogó ajudando na iluminação e ventilção Proposta apresentada por Mariane Zanotti como trabalho final de graduação, consiste no projeto de um hospital veterinário e um centro de acolhimento animal. Com uma área de 3252.87m², foi localizado em uma zona intermediária da cidade,entre a industrial e a residencial, bem próximo ao terreno escolhido para a proposta aqui discutida. O programa do hospital apresenta consultórios, canis e salas cirúrgicas, espaços de apoio e armazenamento como depósito de material de limpeza e estoque e também um auditório para palestras. É disposto de forma que os prédios estejam conectados, seja por caminhos ou pergolados. Sua estrutura foi resolvida pelo concreto pré moldado, em um sistema modular de 6x6m no Hospital e no auditório e 5x5m no Canil, possibilitando uma planta livre, com vedações em Drywall revestido com Lã de Vidro nas paredes externas e gesso acartonado nas paredes internas.
Caminhos como forma de conexão entre os prédios
Hospital Veterinário
Auditório
Canil/Gatil e Depósitos
Área de interação animal
23
Recepção
Copa / Cozinha
Varanda
Vestiário
Endoscopia
Sala Cirurgica
Preparo Animal
Circulação
Espera
Refeitório
Diretoria
Acesso
Laboratório
Raio -X
Banho e Tosa
Canil
Sanitários
Descanso
Entrada Restrita de Func.
Lab. Microbiologia
Necropsia
Antecâmera / passagem
Auditório
Dep. mat. Limpeza
Consultórios
Sala Técnica ( Ar condicionado Central)
Eutanásia
Paramentação
Circulação/ Estar
Área de Serviço
Vacina
Entrada Controle Animal
Depósito de resíduos sólidos
Conservação
Terraço / Jardim
Sala para técnicos
Laboratório Patologia Clínica
Diagnóstico Imagem
Vestiário
24
Administração
Laboratório Patologia Animal
Internação
Quarentena
Estoque
Acesso Restrito Funcionário Solário Gatil Depósito de Ração
Esterilização / Lavagem Depósito Material de Campo
Depósito de Material de limpeza
Recepção
Copa / Cozinha
Varanda
Vestiário
Endoscopia
Sala Cirurgica
Preparo Animal
Circulação
Espera
Refeitório
Diretoria
Acesso
Laboratório
Raio -X
Banho e Tosa
Canil
Sanitários
Descanso
Entrada Restrita de Func.
Lab. Microbiologia
Necropsia
Antecâmera / passagem
Auditório
Dep. mat. Limpeza
Consultórios
Sala Técnica ( Ar condicionado Central)
Eutanásia
Paramentação
Circulação/ Estar
Área de Serviço
Vacina
Entrada Controle Animal
Depósito de resíduos sólidos
Conservação
Terraço / Jardim
Sala para técnicos
Laboratório Patologia Clínica
Diagnóstico Imagem
Vestiário
Administração
Laboratório Patologia Animal
Internação
Quarentena
Estoque
Depósito de Material de limpeza
Acesso Restrito Funcionário Solário Gatil Depósito de Ração
Esterilização / Lavagem Depósito Material de Campo
25
Hospital Veterinário Santa Catarina Fantin Siqueira Arquitetos Infelizmente não foram encontradas muitas informações sobre o projeto, não se sabe se foi construído, o projeto é intrigante em seu exterior, de forma retangular com partes curvas, conseguindo conciliar na planta vãos de conexões de um canto ao outro sem a menor obstrução e sem cansaço para quem tenha que utiliza-lo. O projeto utiliza bastante da ventilação natural e também é composto por vidros.
Vãos Livres
26
Dentre as principais diretrizes adotadas para o partido arquitetônico, podem-se mencionar: o afastamento do canil e gatil da via de acesso principal, aproveitando o bosque localizado na face sul do terreno, de modo a reduzir a poluição sonora e os odores ocasionados pelos animais. O bloco do hospital foi disposto de maneira a aproveitar a melhor insolação e ventos predominantes e se afastar o quanto possível da Av. Getúlio Vargas, dando maior privacidade ao hospital e configurando uma praça de boas-vindas à população.
Um acesso secundário, na rua Marcílio Antônio Ferreira, permite a separação de carga e descarga, assim como a coleta de lixo. Sua localização libera o terreno para o passeio de pedestres em torno de hospital e do bloco de adoção, comunicando-se diretamente com os acessos restritos do hospital e com o canil e gatil, e respectivo depósito. No hospital, a recepção e a sala de espera se colocam como um eixo de circulação o mais aberto possível, dando acesso ao bloco de adoção. Para isso, foi pensada uma iluminação zenital, que deve penetrar o mezanino e também se articular aos canteiros com vegetação que humanizam o espaço da sala de espera
O acesso principal localiza-se na Av Getúlio Vargas e compreende o acesso de pedestres, ambulâncias e ao estacionamento de visitantes e funcionários. .
Vento Predominante Bloco Saúde Animal Bloco Administrativo
Para a ventilação, quando possível foi adotada a ventilação natural, com uma ventilação cruzada no bloco da sala de espera, tornando este espaço mais salubre, condição necessária para este espaço de concentração de pessoas e animais. Para o funcionamento de alguns ambientes do hospital a ventilação e iluminação artificiais tornamse obrigatórias.
N
Bloco Controle Animal
O paisagismo busca contribuir para a redução de ruídos e odores, mas sobretudo trazendo uma sensação de acolhimento ao espaço. Será essencial para a configuração das praças criadas em torno do hospital e do bloco de adoção.
Partido Arquitetônico
Estratégias projetuais e partido arquitetônico
27
A PROPOSTA Programa de Necessidades
Bloco Saúde Animal
Bloco Controle Animal
Recepção Sanitários Vacina Consultórios Pesagem Estoque Conservação Laboratório Cirurgia Preparo Animal Eutanásia Necropsia Raio-X Lavagem Esterilização Farmácia Antecâmera Paramentação Vestiário Sala de Espera Internação
Depósito Ração Quarentena Recepção Canil Gatil Depósito Mat. Limpeza Área de Serviço Depósito Mat. de Campo Abrigo Resíduos Sólidos Solário
Bloco Administrativo
O programa de necessidades foi definido pela observação das normas e considerando as referências projetuais adotadas. A intenção é que o HVCCA seja capaz de abrigar todos os cães e gatos remanejados do antigo canil municipal, e mais 200 cães e 200 gatos pelo menos.
Secretaria Administração Telefonia Diretoria Sala de Monitoramento Sala de Manutenção Copa Vestiário Área de Serviço Sanitários Refeitório Descanso
N
BLOCO ADMINISTRATIVO
ESTACIONAMENTO
INTERAÇÃO
BLOCO SAÚDE ANIMAL BLOCO CONTROLE ANIMAL
28
Acesso Público Acesso Restrito à Funcionários
Fluxograma Bloco Administrativo
DIRETORIA
DOCUMENTAÇÃO E TELEFONIA
INTERAÇÃO CÃES E GATOS
EXTERIOR
SECRETARIA
RECEPÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
BLOCO SAÚDE ANIMAL
SALA DE MONITORAMENTO
BLOCO CONTROLE ANIMAL
REFEITÓRIO
VESTIÁRIO/ BANHEIRO
COPA
ÁREA DE SERVIÇO
DESCANSO SALA DE MANUTENÇÃO
Refere-se à ligação com um setor diferente do apresentado no fluxograma . Referem-se ao setor apresentado no fluxograma.
Acesso Pavimento Superior Acesso Público com Autorização Acesso Público
Referem-se ao setor diferente apresentado no fluxograma.
Acesso Restrito à Funcionários
29
Fluxograma Bloco Saúde Animal EXTERIOR
BLOCO ADMINISTRATIVO
SANITÁRIO
SALA ESPERA/ ACOMPANHA MENTO
RECEPÇÃO
Refere-se à ligação com um setor diferente do apresentado no fluxograma . Referem-se ao setor apresentado no fluxograma.
PESAGEM
Referem-se ao setor diferente apresentado no fluxograma.
CONSULTÓRIO
ESTOQUE Acesso Público com Autorização
VACINA CONSERVAÇÃO
Acesso Público
LABORATÓRIO SALA CIRURGICA
Acesso Restrito à Funcionários
INTERNAÇÃO
ANTECÂMERA EUTANÁSIA
PREPARO ANIMAL
RAIO-X NECROPSIA
LAVAGEM
FARMÁCIA 30
ESTERILIZAÇÃO
ENTRADA E SAÍDA DE EMERGÊNCIA
BLOCO CONTROLE ANIMAL
Fluxograma Bloco Controle Animal BLOCO SAÚDE ANIMAL DEP. MATERIAL LIMPEZA
DEPÓSITO RAÇÃO
DEPÓSITO RAÇÃO
RECEPÇÃO
EXTERIOR
QUARENTENA
ÁREA DE SERVIÇO DEP. MATERIAL CAMPO
GATIL
Referem-se ao setor apresentado no fluxograma.
CANIL
Acesso Público com Autorização Acesso Público
Referem-se ao setor diferente apresentado no fluxograma.
Acesso Restrito à Funcionários Refere-se à ligação com um setor diferente do apresentado no fluxograma .
31
Topografia O terreno possui uma topografia de 2m de desnível, o qual foi pouco modificado para acomodar a edificação e facilitar a acessibilidade. A entrada principal fica no nível mais baixo, permitindo acesso direto pelo pedestre na Avenida Getúlio Vargas. A inclinação do terreno natural é favorável para o trânsito de pedestres sem a necessidade de acessos por escadas. Nos locais onde foram colocados, as rampas de pedestres ficaram com uma inclinação de 4% e de automóveis de 7%. 874
875 874
874
874
875 875 875
N
Topografia Modificada - Adaptação Própria Escala: 1: 2000
N
Topografia Original - Adaptação Própria Escala: 1:2000
32
Solução estrutural e materialidade Com sistema tradicional pilar/viga de concreto, a estrutura foi resolvida a partir de um sistema modular, com distância entre pilares de 5 metros. Os pilares têm dimensões de 20x20cm e as vigas 20cmx50cm de todos os blocos. Para ampliar o espaço da recepção e sala de espera, as vigas foram reforçadas, ficando 20x100cm, eliminando alguns pilares e deixando livre a passagem. Na cobertura usou-se laje protendida e telhas fotovoltaicas pensando na diminuição de gastos de energia. As vedações internas são de drywall – gesso acartonado e parte externas placas cimentícias.
Maquete Estrutural Depósito e Espaço Adoção Esc : 1:130
Maquete Estrutural Canil e Gatil Esc : 1:140
33
Maquete Estrutural Hospital Veterinรกrio Esc : 1:200
34
Implantação A disposição dos edifícios foi pensada de maneira com que o canil e gatil ficasse próximo ao bosque. Na entrada principal há acesso direto ao pedestre e ao veículo. Na entrada secundária tem-se acesso carga/descarga no edifício de serviços localizado próximo ao canil. Para compor o terreno será proposto um paisagismo com árvores em torno do terreno para diminuir o ruído do canil e ainda trazer aconchego e alegria para quem chega ao hospital e um parque de interação dos animais logo em frente á entrada do hospital.
Os pisos externos, intertravados, buscam uma maior permeabilidade do solo, que é complementada pelos espaços permeáveis onde não há circulação de pessoas, animais e veículos.
Acesso de veículos Acesso de pedestre Acesso restrito de funcionários Acesso carga e descarga
N
Implantação Esc : 1:1200
35
D
Planta Baixa
6
C
12
12
13
13 14 5
7
4
5
4
6,40
2,40
15
19
21
3,00
19
16
2
6
20 B
B
2,80
9
1
2
B
8 5,00
8
8
10,20
3,00
5,50
3
22 4
10 A
A
9 11
6
13
13
13
2,60
18 D
23
17
24
25
2,34
5,00
2,00
5
27
A
7 2,50
26 4,80
1 1
1
Planta Baixa Térreo Escala: 1:240
36
6
2,40
C
1- Secretaria 2- Administração 3- Diretoria 4- Telefonia 5- Sala de Monitoramento 6- Sala de Manutenção 7- Recepção 8- Pesagem 9- Sala de Espera atendimento / Acompanhante 10- Vacina 11- Estoque 12- Banheiro 13- Consultórios 14- Laboratório Patologia Animal / Clínica
4
7
A
2,00
3
4
5
11,70
5
15- Laboratório Microbiologia 16- Conservação 17- Sala de Raio-X 18- Diagnóstico Imagem 19- Sala Cirúrgica 20- Vestiário 21- Paramentação 22- Antecâmera 23- Farmácia 24- Esterilização 25- Eutanásia 26- Necropsia 27- Internação
Pilares Estruturais
B
1,90
1,50
2,40
5,00
D
C
8.10
9,80
D
Planta Baixa Pav. Superior Escala: 1:240 1- Descanso 2- Copa 3- Lavanderia 4- Banheiro 5- Vestiário 6- Refeitório 7- Banheiro Pne 8- Lanchonete Pilares Estruturais
C
G 12,60
E
3
2
3
2
3
3
1
10,60
1
2
1,80
Pilares Estruturais 1 Planta Baixa Depósito Escala: 1:240 I
G
E
Planta Baixa Depósito Escala: 1:240
1- W.C 2- Espaço para Exposição 3- Circulação
1- W.C 2- Pratileiras 3- Circulação
4,60
1,55
4 1
1 4
3 H
Planta Baixa Espaço Adoção Escala: 1:240
9,80
1,80
3 1,80
1
10,60
1,80
12,60
3
1- Gatil 2- Canil 3- Circulação 4- Quarentena 5- Solário
4 2,30
Pilares Estruturais 3
4 14,80
1,70 3,20
2
2
3 3,70
2
2
2
2
2 7,40
2,20
9,80
2,40 4,60
Pilares Estruturais
H
2
H
2
H
F
F
2
5,00
5
5
14,80
I
37
3,00m
4,50 m
7,50m
2,92 m
10,50m
Corte AA Esc : 1:360 1,50m
2,00m
Corte CC Esc : 1:240
2,50 m
2,34 m
2,50 m
2,10 m
2,50 m
Corte BB Esc : 1:360
38
Corte FF Esc : 1:120
0,60 m
4,02 m
Corte EE Esc : 1:120
Corte DD Esc : 1:240
4,30m
4,30m
2,30m
3,00m
Corte GG Esc : 1:240
4,50m
3,00m
Corte HH Esc : 1:240
Corte II Esc : 1:120
39
40
A EPIDEMIA DE ABANDONO DOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO NA CRISE DO CORONAVÍRUS.BBC, 30.jul.2020. Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53594179/> Acesso em: 03.ago.2020. A 'epidemia de abandono' dos animais de estimação causada pela crise do coronavírus. G1 30.jul.2020. Disponível em: < https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/07/30/aepi demia-de-abandono-dos-animais-de-estimacao-causada-pelacrise -do-coronavirus.ghtml > Acesso em: 03.ago.2020. ANCLIVEPA. Disponível em: <http://anclivepa-sp.com.br/2015/anclivepa-social/hospital/> Acesso em: 30.set.2019. ANDA - Agência de Notícias de Direito dos Animais. Disponível em: <https://anda.jusbrasil.com.br/noticias/100681698/brasil-tem-30milhoes-de-animais-abandonados> Acesso em: 11.mar.2020. Arq Siqueira F. Disponível em: <https://fantinsiqueiraarq.com.br/hospital-veterinario/>. Acesso em: 13.set.2020 BADALOTTI.M.C;SEMBLER.M;MERLO.S.T.Anteprojeto arquitetônico de um centro de controle de zoonoses em ChapecóSC.BBC, 10.jun.2019. Disponível em: < https://seer.imed.edu.br/index.php/arqimed/article/view/3171/2349 > Acesso em: 03.ago.2020.
BATISTA, Lucianne F.; FARIAS, Patrícia M. Arquitetura de unidades de controle de zoonoses. In: VII Congresso Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar. Anais. Salvador, 2016, p. 15-22. Disponível em: <https://docplayer.com.br/55383663Ambientes-de-saude-caminhos-para-a-criatividade-e-inovacao-a-na-i-s-organizacao-e-edicao-antonio-pedro-alves-de-carvalho.html>. Acesso em: 03 ago. 2020. CONJUR. Bolsonaro sanciona lei de proteção a animais e promete corrigir distorção punitiva. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2020-set-29/bolsonaro-sanciona-lei-pro tecao-animais-cria-distorcao> Acesso em: 21.nov.2020. CÓDIGO SANITÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Lei nº 10.083, de 23 de setembro de 1998. Edipro, São Paulo, 10ª Edição, 2014. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Manual de Legislação do sistema CFMV/CRMVs. Resolução nº1015, de 9 de novembro de 2012
Referências
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41 5
MY AFFINITY. Os motivos por trás do abandono de um animal de estimação. 2010. Disponível em: <http://www.affinity-petcare.com/br/os-motivos-por-tras-do-abandon ode-um-animal-de-estimacao>. Acesso em: 03.ago.2020
SCHULTZ, S. Abandono de animais, a dura realidade da vida nas ruas. 16 fev. 2009. Disponível em: <http://www.portalnossomundo.com/site/mais/artigos/abandono.ht ml>. Acesso em: 03.ago.2020
NO BRASIL, 44,3% DOS DOMICÍLIOS POSSUEM PELO MENOS UM CACHORRO E 17,7%, UM GATO.Estado de Minas,28.jul.2016.Disponível em <https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2016/07/28/interna_n acional,788614/no-brasil-44-3-dos-domicilios-possuem-pelo-menos um-cachorro-e-17-7.shtml> Acesso em: 03.ago.2020.
SEBRAE - Como montar uma clínica veterinária. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/como-montar umaclinica-veterinaria,57ecd181c0ed0510VgnVCM1000004c00210 aRCRD> Acesso em: 30.set.2019.
O ABANDONO DE ANIMAIS EM TEMPOS DE PANDEMIA.REVISTA CLINICA VETERINÁRIA, 08.mai.2020.Disponível em: < https://revistaclinicaveterinaria.com.br/blog/abandono-animais-temp os-pandemia/>Acesso em: 03.ago.2020. PARQUE FRANCISCO DE ASSIS, Leis de proteção animal. 2014. Disponível em:<http://www.parquefranciscodeassis.com.br/site/paginas/leis/> Acesso em: 03.ago. 2020. PLANO DIRETOR DE SÃO CARLOS. Disponível em: <http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/utilidade-publica/plano-d iretor.html> Acesso em: 10 de Novembro de 2019 PORTAL EDUCACÃO. O abandono de animais. 09 ago. 2013. Disponível em:<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/cotidiano/o -ab andono-deanimais/49783>. Acesso em 03.ago.2020. PROJETOS FÍSICOS DE UNIDADE DE CONTROLE DE ZOONOSES E FATORES BIOLÓGICOS DE RISCO. Funasa, Diretrizes.Brasília, 2003.
42
SOUZA, M.F.A. Controle de Populações Caninas: considerações técnicas e éticas. Revista Brasileira de Direito Animal – Vol 6, N 8 (jan/junh 2011) – 39 Salvador, BA: Evolução, 2011. Disponível em:<http://www.abolicionismoanimal.org.br/revistas/revista_direito_ animal8.pdf>. Acesso em 30.set.2019. ZANOTTI, Mariane. C.A.S.A. - Centro de acolhimento e saúde animal. Trabalho de Graduação Interdisciplinar. UNICEP, São Carlos, 2019. Disponível em:<https://issuu.com/marianezanotti/docs/tgi_ii_casa_mariane_zanotti > Acesso em: 20 jan. 2020 Vigilância de Zoonoses. MINISTÉRIO DA SAÚDE, 28.ago.2018. Disponível em: < http://www.saude.gov.br/noticias/zoonoses/44152vigilancia-de-zoo noses > Acesso em: 03.ago.2020.
Anexos Anexo 1_Quadro de Áreas. Fonte: FUNASA - Adaptação Própria.
Anêxos
Anexo 2_Quadro de Áreas. Fonte: FUNASA - Adaptação Própria.
43
Anexo 3_Quadro de Áreas. Fonte: FUNASA - Adaptação Própria.
Anexo 4_Quadro de Áreas. Fonte: FUNASA - Adaptação Própria.
44
Anexo 5_ Proposta para Sala de Vacinação. Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 6 _Proposta para Laboratório de Entomologia. Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 7_Proposta para Laboratório de Entomologia. Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 8_Proposta para Laboratório (Zoneamento) . Fonte: FUNASA, 2003.
45
Anexo 9 _Proposta para Laboratório de Diagnóstico de Zoonozes. Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 11_Proposta para Canil de Observação . Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 10_Proposta para Canis Coletivos . Fonte: FUNASA, 2003. Anexo 12_Proposta para Sala de Necropsia. Fonte: FUNASA, 2003.
46
Anexo 13_Proposta para Canil de Adoção . Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 15_Proposta para Gatil Coletivo. Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 14_Proposta para Sala de Ração. Fonte: FUNASA, 2003.
47
Canis individuais de adoção
Sala de Eutanásia É o ambiente destinado à prática de eutanásia, em cães e gatos.
São canis para a permanência de animais destinados ao programa de adoção.
Acesso restrito aos funcionários;
• Prever fácil acesso ao público de modo a não interferir nas atividades internas ao UCZs;
•
A área mínima por canil individual é de 1,20m²;
• •
•
Localizar estrategicamente, próximas aos canis coletivos e individuais, de modo a facilitar a movimentação dos animais. (FUNASA, 2003). Anexo18
Prever boa iluminação e ventilação natural;
Prever canaletas com grelhas para escoamento dos dejetos, na maior dimensão;
•
•
Depósito de Rações Ambiente destinado ao armazenamento de rações a serem usadas nos canis e gatis.
As portas de .60x1.20m devem abrir para fora;
•
Considerar caimento no piso, em direção às grelhas de escoamento;
•
Prever estrados de madeira;
•
Prever prateleiras;
•
Prever ponto de água. (FUNASA, 2003). Anexo 16
•
Prever ventilação natural, sem umidade;
•
Prever bancada de apoio. (FUNASA, 2003). Anexo 19
Gatil coletivo Área de Serviço
Ambiente destinado à permanência de gatos apreendidos e/ou em isolamento. Para dimensionamento do ambiente considerar o número de gaiolas individuais a serem abrigadas em prateleiras. • •
Prever prateleiras para colocação de gaiolas individuais;
Prever porta com altura de 2,10m abrindo para fora do ambiente; •
Prever ponto de água; (FUNASA, 2003). Anexo 17
Depósito de Material de Limpeza •
48
•
Ambiente destinado à guarda do material a ser usado na limpeza da umidade, como máquina de limpeza, e também material de campo empregado na captura dos animais. (FUNASA, 2003).Anexo 18
• •
Prever tanque;
Prever armário para material de limpeza em uso.
Sanitário/Vestiário Feminino e masculino – para atender aos funcionários do bloco canil/gatil.
O número de peças será calculado em função do número de funcionários, na unidade de controle animal. (FUNASA, 2003).Anexo 20
Bloco de controle animal
Canis Coletivos Dimensionar cada módulo considerando área mínima de 0,50m² por cão, alojando no máximo 30 cães em cada canil coletivo. A área de cada módulo não deverá ser inferior a 4m²
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Canil Recomendações gerais:
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fechar com alambrado a parte superior do canil coletivo a 2,10m de altura;
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executar as divisórias entre os canis coletivos e a circulação interna da edificação com perfil de 3/8 sobre mureta de alvenaria de 1m de altura;
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Prever canaletas com grelhas para escoamento de dejetos na maior dimensão;
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A parte superior dos canis deverá ser fechada com alambrado, na altura de 2,10m;
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prever portas com 2,10m de altura que abram para fora dos canis, facilitando o manejo de animais;
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Considerar caimento no piso, em direção às grelhas de escoamento. (FUNASA, 2003).Anexo 23
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prever boa ventilação e iluminação natural para todos os canis, considerando o odor e a umidade do local;
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Prever boa iluminação e ventilação natural;
Canis individuais de Observação prever canaletas com grelhas para escoamento dos dejetos e sobras de ração, evitando-se o sistema fechado de esgoto;
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prever circulação interna para serviços e externa para público;
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Os canis individuais de observação são destinados à observação de cães com suspeita de raiva. Devem ser isolados e localizados em área próxima às salas de eutanásia e necropsia.
prever bebedouros e comedouros em todos os canis.
Prever comanda a ser acionada externamente, nas portas que interligam os canis coletivos;
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Prever acesso restrito aos funcionários da UCZ;
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A área mínima de um canil individual é de 1,20m²;
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As portas dos canis para a circulação, nas dimensões de 80x1.20m, devem abrir para fora;
Prever a separação física de cães machos e fêmeas, contando com três módulos para cada gênero e interligados entre si,resultando em um conjunto de seis módulos. (FUNASA, 2003). Anexo 21
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As portas de 0.60mx1.20m devem abrir para fora;
Prever canaletas com grelhas para escoamento dos dejetos, na maior dimensão;
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Parte superior dos canis fechado com alambrado, na altura de 1,20m;
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Canis individuais • Os canis individuais são destinados à permanência de cães apreendidos, removidos, em processo de adoção ou em observação.
Prever boa iluminação e ventilação natural;
Considerar caimento no piso, em direção às grelhas de escoamento; •
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Dimensionar cada módulo considerando área mínima de 1,20m² e altura mínima de 1,20m. Os módulos não devem ser superpostos e a observação deve ser feita pela parte frontal e pela parte superior;
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Portas com altura de 0,60m e altura de 1,20m abrindo para fora; •
Fechar a parte superior dos canis individuais com alambrado. (FUNASA, 2003).Anexo 22
Prever ponto de água. (FUNASA, 2003). Anexo 24
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A circulação deve ser superior ou igual a 1,80m. O edifício deverá dispor de tais equipamentos:
Bloco técnico-administrativo Recepção/hall - Local destinado ao atendimento do público, incluindo atividades de triagem, registro do animal e pagamento de taxas; prever balcão para atendimento;
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Secretaria - Local destinado aos serviços administrativos;
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Diretoria - Local destinado à direção do UCZ, composto por sala de diretor com sanitário anexo e sala de reunião.
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Sala de técnicos - Local destinado aos técnicos responsáveis pelos programas desenvolvidos na UCZs; para efeito de dimensionamento considerar quatro técnicos por sala; Sala de vacinação - Local destinado à vacinação de animais de pequeno porte, com acesso direto ao exterior da edificação por abrigo coberto, destinado à espera do público acompanhado de animais.
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sala de recepção e espera: destina-se à permanência dos animais que aguardam atendimento; deve ter acesso diretamente do exterior; sua área mínima deve ser 10,00m, sendo a menor dimensão no plano horizontal não inferior a 2,50m; o piso dever ser liso, impermeável e resistente a pisoteio e desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até altura de 2,00m;
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sala de consultas: destina-se ao exame clínico dos animais; deve ter acesso direto da sala de espera; sua área mínima deve ser 6,00m, sendo a menor dimensão no plano horizontal não inferior a 2,00m; o piso deve ser liso, impermeável e resistente a pisoteio e desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2,00m;
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sala de curativos: destina-se à prática de curativos, aplicações e outros procedimentos ambulatoriais; obedece às especificações para a sala de consultas;
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sala de cirurgia: destina-se à prática de cirurgias em animais; a sua área deve ser compatível com o tamanho da espécie a que se destina, nunca inferior a 10,00m, sendo a menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2,00m; o piso deve ser liso, impermeável e resistente a pisoteio e desinfetantes; suas paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2,00m; o forro dever ser de material que permita constantes assepsia; não deve haver cantos retos nos limites parede-piso e parede-parede; as janelas devem ser providas de telas que impeçam a passagem de insetos; seu acesso deve ser através de antecâmara; (Anexo 26)
Laboratório de entomologia - Local destinado às atividades de microscopia; Sala de operadores de campo - Local destinado à permanência dos operadores de campo, quando na UCZ. Sanitário para funcionários Feminino e masculino;
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Sanitário para público Feminino e masculino;
Copa - Prever bancada em inox com cuba, instalação para fogão e geladeira;
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Área de serviço - Local com tanque e interligado à copa, com previsão de armário para guarda do material de limpeza em uso; prever local para botijão de gás; • Refeitório - Local destinado à refeição dos funcionários. Prever local para esquentar marmitas e mesas e cadeiras para refeição;
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Documentação/Telefonia - Local destinado à guarda dos arquivos e serviços de telefonia;
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Compreende-se por hospital veterinário o estabelecimento destinado ao atendimento de animais para consulta, tratamento médico, cirúrgico e internação de animais: funciona durante as 24h do dia. De acordo com Art. 6º do Capítulo II – Das instalações do Manual de Responsabilidade Técnica e Legislação (p.265), sãoconstituídos como dependências, instalações, recintos e partes dos estabelecimentos veterinários:
Depósito de material de limpeza - Local destinado à guarda de material de limpeza a ser utilizado no bloco técnico-administrativo. (FUNASA, 2003). Anexo 25
antecâmara: compartimento de passagem; sua área mínima deve ser 4,00m, sendo a menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2,00m; o piso deve ser liso e impermeável; as paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2,00m; conterá pia para lavagem e desinfecção das mãos e braços dos cirurgiões; poderá conter armários;
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sala de esterilização: destina-se à esterilização dos materiais utilizados nas cirurgias, nos ambulatórios e nos laboratórios; seu piso deve ser liso e impermeável, resistente a desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até o teto; sua área mínima de 6,00m, sendo menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2,00m; deve ser provida de equipamento para esterilização seca e úmida;
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sala de coleta: destina-se à coleta de material para análise laboratorial médico veterinário; sua área mínima deve ser 4,00m, sendo a menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2,00m; o piso e as paredes devem ser impermeabilizados; sala para abrigo de animais: destina-se ao alojamento de animais internados; nela se localizam as instalações e compartimentos de internação; seu acesso deve ser afastado das dependências destinadas à cirurgia e laboratórios; o piso deve ser liso e impermeabilizado, resistente ao pisoteio e desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2,00m; deve ser provida de instalações necessárias ao conforto e segurança dos animais e propiciar ao pessoal que nela trabalha condições adequadas de higiene e segurança ao desempenho; suas dimensões devem ser compatíveis com o tamanho das espécies a que se destina; deve ser provida de dispositivos que evitem a propagação de ruídos incômodos e exalação de odores; deve ser provida de água corrente suficiente para a higienização ambiental; o escoamento das águas servidas deve ser ligado à rede de esgoto, ou, na inexistência desta, ser ligado à fossa séptica com poço absorvente; as portas e as janelas devem ser providas de tela para evitar a entrada de insetos; (Anexo 27)
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sala para secagem e penteado: deve ter piso liso, impermeável e resistente aos desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até 2,00m de altura;
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canil: o compartimento destinado ao abrigo de cães; deve ser individual, construído em alvenaria, com área compatível com o tamanho dos animais que abriga e nunca inferior a 1,00m; as paredes devem ser lisas, impermeabilizadas de altura nunca inferior a 1,5m; o escoamento das águas servidas não poderá comunicar-se diretamente com outro canil; em estabelecimentos destinados ao tratamento de saúde pode ser adotado o canil de metal inoxidável ou com pintura anti-ferruginosa, com piso removível; em estabelecimentos destinados ao adestramento e/ou pensão pode ser adotado o canil tipo solário, com área mínima de 2,00m, sendo o solário totalmente cercado por tela de arame resistente, inclusive por cima;
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gaiola: a instalação destinada ao abrigo de aves, gatos e outros animais de pequeno porte; deve ser construída em metal inoxidável ou com pintura antiferruginosa; não pode ser superposta a outra gaiola nem o escoamento das águas servidas pode comunicar-se diretamente com outra gaiola;
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boxe ou casela: a instalação destinada à permanência de animais por período restrito de tempo (ordenha, curativo, exposição e outros); sua área deve ser compatível com a espécie que abriga e a finalidade de seu uso;
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estábulo: recinto cercado de alvenaria, provido de cobertura, destinada ao abrigo de gado vacum;
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cocheira: dependência destinada ao abrigo de equinos; pode constituir-se por uma série de baias ou boxes;
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pocilga: um recinto cercado de alvenaria, provido de cobertura, destinado ao abrigo de suínos; (Anexo 28)
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jaula: o compartimento destinado ao abrigo de animais que oferecem risco a pessoas; sua área e volume devem ser compatíveis com o tamanho do animal que abriga; o sistema de limpeza deve ser adequado à eficiência e segurança; nos estabelecimentos de exposição ao público (zoológicos, feiras, e outros) deve estar afastado deste no mínimo 1,50m; fosso: o compartimento destinado ao abrigo de animais silvestres proporcionando-lhes condições ambientais semelhantes às de seu habitat natural; sua área deve ser compatível com o número e espécies de animais que abriga; o vão que o separa do público deve ter distância e altura que impeçam, com segurança, a fuga de animais; o escoamento das águas servidas deve ligar-se diretamente à rede de esgotos ou, na inexistência desta, deve ser ligado a fossa séptica provida de poço absorvente; o sistema de limpeza deverá oferecer total segurança ao pessoal;
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viveiro: instalação destinada ao abrigo de aves e répteis; deve ter área e volume compatíveis com as espécies que abriga, de modo a evitar que os animais possam sofrer lesões por restrição aos seus movimentos naturais;
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baia: compartimento destinado ao abrigo de animais de grande porte (equinos, bovinos, e outros); sua área deve ser com patível com o tamanho dos animais que abriga, nunca inferior a 10,00m, sendo a menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 3,00m, com p direito mínimo de 3,00m; o piso deve ser resistente ao pisoteio e a desinfetantes, provido de escoamento de águas servidas ligado diretamente a rede de esgotos ou a canaleta coletora externa provida de grade protetora; ( Anexo 29)
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curral: um recinto cercado de mourões e arames, ou alvenaria, destinado ao recolhimento de gado vacum;
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abrigo para resíduos sólidos: destina-se ao armazenamento de resíduos sólidos gerados no estabelecimento enquanto aguardam a coleta; deverá ser dimensionado para conter o equivalente a três dias de geração; as paredes e pisos deverão ser de material resistente a desinfetantes e impermeabilizados; sua área mínima deve ser 1,00m; deve ser provido de dispositivos que impeçam a entrada e proliferação de roedores e artrópodes nocivos, bem como exalação de odores; sua localização deverá ser fora do corpo do prédio principal; o armazenamento de resíduos infectantes deverá ser feito em separado dos resíduos comuns;
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esterqueira: destina-se ao armazenamento das fezes geradas no estabelecimento para posterior aproveitamento; deverá ser hermeticamente fechada e provida de dispositivos que evitem a entrada e proliferação de roedores e artrópodes, bem como a exalação de odores. (Anexo 30)