HVCAA Hospital Veterinรกrio e Centro de Acolhimento Animal
TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR 1 Paola Silva de Castro Orientador (a) : Adriana Leal 2020
Centro Universitário Central Paulista / UNICEP
Sumário O Tema - 1 Área com Justificativa - 7 Programa de necessidades - 23 Referência de programa - 31 Referências projetuais - 34 Projeto - 45 Referências - 59 Anexos - 62
O Tema
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O Tema O trabalho se desenvolve acerca da temática de um Hospital Veterinário e Centro de Acolhimento Animal (HVCAA) para São Carlos e região, local onde poderão ser atendidos gratuitamente animais de pequeno porte para população de baixa renda, sobretudo aqueles assistidos por programas de inclusão social, tais como Bolsa Família, Renda Mínima, Renda Cidadã ou outro programa equivalente. O hospital e centro atenderão também ao restante da população, na medida em que houver disponibilidade, ou com a cobrança de valores reduzidos que auxiliem na manutenção dos espaços. O Centro de Acolhimento será utilizado para resgate de animais abandonados, onde serão resgatados, tratados, vacinados, castrados e encaminhado para adoção. Hoje na cidade de São Carlos possuímos várias clínicas veterinária (Clínica Veterinária Serra Negra, Clínica Veterinária Melhor Amigo São Carlos, Clínica Veterinária Samvet, entre outras),além do Hospital Veterinário do Centro Universitário Central Paulista (UNICEP) que possui valores bem reduzidos para a população, porém nenhum destes gratuito, prejudicando a população de baixa renda, pois os custos mínimos para se manter os animais é caro, o que acaba elevando taxa de abandono de animais em todo o país. Existem duas ONGs (Arca de São Francisco e Patrulha Animal) que auxiliam com lares temporários e até cuidam de alguns animais, porém não dão conta por serem muitos e não terem infraestrutura adequada e quaisquer ajuda pública.
Imagem 1 - Gasto mensal por tipo de Pet - Fonte: G1
Segundo dados de uma pesquisa feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2014 o Brasil possui cerca de 30 Milhões de animais abandonados, sendo 10 Milhões de Gatos e 20 Milhões de Cães.
Segundo Reichmann (2000), devido aos hábitos inadequados de manutenção, à procriação descontrolada e a deterioração da qualidade de vida ocorridas em certas comunidades humanas, o excessivo número de animais domésticos, sobretudo cães e gatos, passou a constituir um grave problema, tornando-os indesejados e gerando o abandono. (PAULA,2012)
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A revista americana “Journal of Applied Animal Welfare Science” realizou uma pesquisa em 12 abrigos questionando o real motivo do abandono de cães e gatos . As pessoas poderiam votar em mais de uma opção, sendo assim a somatória total ultrapassa os 100%.
Observando o gráfico repara-se que o três maiores motivos para o abandono dos cães são :Destrutivo dentro de casa, seguido de Sujar a Casa e Destrutivo fora de Casa.
GRÁFICO 1: PORCENTAGEM DE ANIMAIS ABANDONADOS. FONTE: ANDA, 16. SET. 2014.
Observando o gráfico repara-se que o três maiores motivos para o abandono dos gatos são : Sujar a casa, seguido de Agressivo com as pessoas e Destrutivo dentro de Casa.
GRÁFICO 2: PORCENTAGEM DE ANIMAIS ABANDONADOS. FONTE: ANDA, 16. SET. 2014.
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De acordo com Santana, no período de 1981 a 1988, a Organização Mundial da Saúde - OMS, em parceria com a Sociedade Mundial para a Proteção de Animais - WSPA, realizaram uma pesquisa, como parte de um projeto no combate à raiva humana e canina nos países em desenvolvimento, chegaram à conclusão de que os programas de eliminação de cães, em que cães errantes são capturados e sacrificados, são ineficazes e caros. (PAULA, 2012) A partir destes resultados, a OMS publica em 1992, novas recomendações que enfatizam entre outras medidas, a adoção de um programa preventivo para o controle animal que inclui um conjunto de ações: Legislação específica, Educação da população, Esterilização, Vacinação antirrábica maciça, Registro, Identificação obrigatórios e Acompanhamento das colônias de animais que sobrevivem nas ruas . (SOUZA, 2011)
Os cães encontrados na rua vem das situações de abandono, fugas, entre outras problematizações. Aquisição seguida de abandono, abandono por mudança da família, fuga de cães já com moradias, cães que moram em terrenos baldios, construções abandonadas, pátios e recebem quaisquer auxílio da comunidade, e de nascimentos na rua.
Os cães e gatos domiciliados, semi domiciliados e os errantes apresentam maior risco na transmissão de zoonoses pelo convívio mais estreito com o ser humano, constituindo um sério problema de saúde pública nas cidades, e isso se agrava em virtude do acelerado grau de reprodução e proliferação desses animais, o que tornam, extremamente ineficazes todas as medidas amparadas no método de captura e extermínio. (PAULA, 2012).
Uma pesquisa feita pelo IBGE em 2013 e publicada pela revista Veja, aponta que o número de Cães e Gatos tem superado o número de Crianças nas famílias brasileiras. A cada 100 Famílias, 44 têm animais domésticos e 36 têm filhos pequenos. Na mesma pesquisa foi mostrado que 52 milhões de famílias têm algum animal de estimação, em contrapartida 46 milhões têm crianças com até 14 anos de idade. (REVISTA VEJA,2015)
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Estatísticas no Estado Foram feitos comparativos pela Agência de Notícias de Direito dos Animais (ANDA) com cidades do estado de São Paulo ( São Carlos não está inclusa na pesquisa), entre elas algumas que possuem densidades populacionais semelhantes à de São Carlos, os resultados foram: Marília com 216.745 habitantes (IBGE 2010) possui mais de 60 mil animais; destes, 3 mil encontram-se em situação de abandono. Presidente Prudente, com 207.610 habitantes, estima-se 52 mil animais; destes 2,6 mil estão em situação de abandono. São Carlos possui uma população de 251.983 habitantes, com base na estimatíva do IBGE de 2019, não sendo muito a mais que as cidades citadas, porém não possui números concretos de animais abandonados, tendo como dados somente estimativa das ONGs e Canil Municipal, num total de aproximadamente 800 animais abandonados que estão em posse desses locais, faltando ainda os dados dos que estão nas ruas ou em alguma outra instituição. O Departamento de Defesa e Controle Animal da prefeitura de São Carlos, segundo o Jornal Primeira Página em 2014, afirma que foram recebidas 2200 denúncias de maus tratos, revelando a importância da conscientização das cidades abrangendo os animais. Para melhor entendimento do funcionamento de um canil, foi feita uma vista ao Canil e Gatil Municipal de São Carlos, segundo o Assistente Administrativo, Marcelo Aparecido Geromini, o local hoje possui em torno de 330 animais (130 cães, 180 gatos e 20 animais de grande porte). O canil fica numa área afastada da cidade, o terreno foi doado pela prefeitura (terreno antes pertencente à Universidade de São Paulo (USP), que foi cedido à prefeitura possibilitando a construção do Canil e gatil do município). O espaço é dividido em setores, canil, gatil, pasto, assim como o setor administrativo e área para atendimento à população. Os animais que chegam lá passam por avaliação, são castrados e disponibilizados para adoção. Infelizmente grande parte são mais velhos, o que acaba caindo a procura em comparação aos filhotes. O local é custeado apenas pela prefeitura e doações de verbas de vereadores. Para adotar é necessário assinar um termo de compromisso e apresentar alguns documentos. Após a doação são feitas visitas surpresas na casa do adotante para saber como está o animal, uma ficha qualquer é escolhida e a visita é feita. Em entrevista realizada no dia 29 de Outubro de 2019, Geromini relatou que a maioria abandona ou porque está doente, está velho, não enxerga mais e até mesmo ninhada de filhotes, que em torno de uns 15-20 são resgatados por mês e que pode ser considerada a mesma quantidade de adoção por mês.
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Ă rea com Justificativa
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Área com Justificativa O terreno adequado para a implantação de um canil necessita respeitar vários fatores, segundo a FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), que são : A) Áreas que possuam lençol freático profundo; B) A área do terreno deve ser suficiente para garantir o acesso e manobra de caminhão de médio porte; C) Distante de áreas densamente povoadas, de forma a evitar incômodo à vizinhança; D) Abastecido de energia elétrica, água e instalações telefônicas, de forma a atender à demanda; E) Considerar acréscimo mínimo de 100% à área de construção, para efeito de cálculo da área do terreno; F) Distante de fontes de poluição sonora; G) De fácil acesso à comunidade para a qual a instituição prestará seus serviços por vias públicas em condições permanentes de uso; H) Distante de mananciais e áreas com risco de inundação; I) Dispor de rede de esgoto apropriada ou outra forma de destino tecnicamente viável, evitando a contaminação ambiental. Para hospitais veterinários, segundo o código sanitário do Estado de São Paulo, no Capítulo XXIII Estabelecimentos Veterinários e Parques Zoológicos, Artigo 271 , regulamenta que os hospitais, clínicas e consultórios veterinários, e adestramento destinados ao atendimento de animais domésticos de pequeno porte, são permitidos dentro do perímetro urbano, desde que o local seja autorizado pela autoridade municipal e que seja satisfeita as exigências do regulamento e suas Normas Técnicas Especiais. Analisando os itens exigido e as especificidades da cidade de São Carlos, foi escolhido um terreno na Zona de Ocupação Condicionada - Zona 2,localizado na Avenida Getúlio Vargas que tem acesso direto com a Rodovia Washington Luís,sendo fácil acesso para a maior parte da cidade e também fácil acesso da região. No momento não possui nenhuma construção no local, o mesmo é utilizado as vezes para montagem de circos. O terreno possui uma área de 216.619,10 mt².
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Terreno localizado na Vila Lutfalla. Rua: Av. GetĂşlio Vargas
5 Figura 1 - Google Maps
Terreno escolhido
Figura 1- Google Maps
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Mapa de Zoneamento
Figura 2: Zoneamento da Cidade de SĂŁo Carlos - Prefeitura Municipal
Terreno escolhido
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Mapa de Usos Incômodos De acordo com o Plano diretor de São Carlos, o lote escolhido para o projeto se enquadra em uma área compatível para a implantação das atividades incômodas 2 (NR), na seção II, Art. 143: atividades geradoras de incômodo ao ambiente urbano incompatíveis com o uso residencial, sendo restritas à determinadas regiões e devendo ser previstas e implantadas medidas mitigadoras específicas. O Art.144 prevê que as atividades são listadas como incômodas se seguirem alguns aspectos, como: I - Poluição sonora, geração de impacto no entorno próximo pelo uso de máquinas, veículos de propaganda, utensílios ruidosos, acessórios de autos, aparelhos sonoros ou similares, estabelecimentos comerciais e industriais, ou concentração de pessoas ou animais em recinto aberto ou fechado. O projeto proposto se enquadra na CS1 - Comércio ou serviço geradores de ruídos e/ou materiais particulados na atmosfera, devendo atender às seguintes medidas mitigadoras previstas no Art. 159: I - Adequação dos níveis de ruídos emitidos pela atividade, atendendo ao disposto na legislação vigente; II - Adequação dos equipamentos que produzam “choque ou vibração”, por meio de fixação em bases próprias e adequadas, evitando-se incômodos à vizinhança e atendendo as normas da ABNT - NBR 10.273/88; III - Desenvolvimento de métodos para evitar emissão de material particulado e odores; IV - Cumprimento da legislação ambiental nos âmbitos federal, estadual e municipal vigentes; VI - Implementação do número de vagas com estacionamento, áreas de carga e descarga, áreas de acesso para pedestres devidamente sinalizados, através do atendimento das diretrizes fornecidas pelos órgãos públicos competentes e do atendimento ao Código de Obras do Município; VII - Cumprimento de toda legislação urbanística municipal vigente e Código Sanitário Estadual; VIII - Execução e implementação de projeto de isolamento acústico do estabelecimento em conformidade com a legislação que regula a poluição sonora e atenda às normas da ABNT-NBR 10.151/87 e 10.15/87.
Figura 3: Mapa de Usos Incômodos - Prefeitura Municipal
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Mapa de Relação com os esquipamentos semelhantes HVU - Hospital Veterinário Unicep
12 M IN
7 MIN
16 MIN
C an il
e
G at il M un ic ip al
ASF- Arca de São Francisco
Figura 4- Relação das clínicas veterinárias e canil com o terreno escolhido. Google Maps - Adaptação própria
O hospital possui fácil acesso tanto pela cidade quanto pelas rodovias, podendo até atender a uma demanda regional visto que não há registros de Hospitais Veterinários na região, sendo o mais próximo em São Paulo.
Caminho do terreno escolhido ao ASF Caminho do terreno escolhido ao Canil e Gatil Caminho do terreno escolhido ao HVU
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Mapa Viário
Figura 5- Distância das cidades em relaçaõ ao terreno escolhido. Google Maps - Adaptação própria
A ideia é atender cidades num raio de até 70 km de São Carlos (Ao Norte, Sul, Leste e Oeste) tais como, Descalvado (38km), Porto Ferreira (53km), Itirapina (32,8km), Brotas (64,8km), Ribeirão Bonito (39,7km), Dourado (52,3km), Água Vermelha (21,3km), Santa Eudóxia (42,6km), Ibaté (22,4km), Rio Claro (56,7km).
Dourado, Ribeirão Bonito, Brotas, Itirapina Porto Ferreira Água Vermelha, Ibaté, Santa Eudóxia Brotas, Itirapina, Rio Claro Terreno proposto
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Uso de Solo
Gabarito das Edificações
Escala 1:10.000
Escala 1:10.000
Terreno Escolhido
1 Pavimento
Terreno Escolhido
2 Pavimentos
Vazios
Comercio / Serviço
Residencial Unifamiliar
Industrial
Vazios
Vazio com vegetação
Outros Edifícios de uso privado
Mais que 7 pavimentos
Residencial Multifamiliar
Outros Edifícios de uso privado
3 à 4 Pavimentos sem Elevador
N
N
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Mobilidade
O lote se encontra em uma área predominantemente com construções de um pavimento, porém a grande parte da área de comércio e serviços, são lotes com pé direito duplo, por se tratarem de galpões. No seu entorno poucas são as construções de dois ou mais pavimentos, e poucos terrenos vazios. Por ser uma área com predomínio industrial, o local é agitado durante o dia e tranquilo durante a noite. No bairro encontramos um asilo
chamado “Núcleo Guardiões do amor – Cantinho de luz” e o Grupo de Escoteiros de São Carlos, 251 DP.
A área escolhida se localiza na Avenida Getúlio Vargas, que é ligada diretamente à Rodovia Washington Luiz, permitindo o acesso a outros municípios e mais facilidade para bairros distantes da cidade. Não há muitos pontos de ônibus próximo ao terreno, no bairro, por exemplo, não há nenhum. O mais próximo fica na Avenida Getúlio Vargas. A Avenida é bem movimentada, tendo que se pensar em outra entrada para cargas grandes.
Escala 1:10.000
Área Permeável
Trajetória Solar
Árvores
Vento Predominante
Ponto de Ônibus
Terreno Escolhido
Sentido da Via
N
Escala 1:4.800 18
E
869
868
866
867
865
864
863 862
861
860
859 858
857
856
855
F
870
Latina
D
C 871
Terreno de Projeto
872 873 874 875
633,35 m
B
Terreno de Projeto Dedé centro de repintura
Residencial Portal do Sol Meninão Auto Peças
Auto Mecânica São Carlos
Inco
5,00 m
B
Latina
Corte AA Escala : 1:2800
635,40 m A
Corte BB Escala : 1:2800
Terreno de Projeto
Inco
Meninão Auto Peças
Inco
10,00 m
A
876
316,90 m
E
Corte CC Escala : 1:1800 877
Escoteiros São Carlos
N
D
16,00 m
C
F
361,50 m
Terreno Proposto Corte DD Escala : 1:1600
Escala de Distância
Latina
Concessionária Fly Ford
12,00 m
Planta baixa Escala : 1:3600
Terreno de Projeto
462,00 m
-
+
Corte EE Escala : 1:1800
Latina
Meninão Auto Peças
Escoteiros São Carlos
5,00 m
Inco Terreno de Projeto
448,00 m
Corte FF Escala : 1:1200
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Figura 7: Em frente ao Terreno. Fonte: Acervo pessoal - Vista 3
Figura 4: Terreno Escolhido. Fonte: Google Maps
Figura 5: Ao lado do Terreno. Fonte: Acervo pessoal - Vista 1 Figura 6: Vista em frente do Terreno. Fonte: Acervo pessoal - Vista 2
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Programa de Necessidades
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Considerando as legislações e recomendações indicadas, o Hospital Veterinário contará com atendimento 24 horas por dia, o local terá toda a estrutura de um local para atendimento emergencial e não emergencial. Contará com Consultórios, Recepção, Sala de Espera, Salas de cirurgia, Sala de Raio-X, Ambulatório, Setor de internação, Vacinação, Ultrassonografia, entre outros. O Centro de Acolhimento Animal trará toda a estrutura para o acolhimento e bem estar de animais abandonados e maltratados. Após o resgate, eles serão encaminhados para o Hospital Veterinário onde terão primeiramente atendimento médico, dando os primeiros auxílios, depois serão encaminhados para o Centro de Acolhimento Animal, onde serão acomodados, tratados e encaminhados à adoção, onde terão um conforto e uma área exclusiva para eles até serem adotados. Os animais que precisarem, passarão pelo atendimento veterinário, e, depois serão alocados para sua estadia enquanto não receberem um lar definitivo. O local visa trazer bem estar aos animais, garantindo que sejam tratados os danos físicos ou psicológicos sofridos. O Hospital atenderá animais de todos os portes, já o Centro de Acolhimento abrigará apenas animais de pequeno porte, transferindo os de grande porte para o Canil e Gatil Municipal já existente na cidade. Um abrigo é um local que tem como dever de cuidar de um número considerável de cães e gatos que foram abandonados, sofrendo maus tratos e/ou morando nas ruas, servindo como um local de abrigagem até a adoção deles para um lar definitivo, cuidando do animal, garantindo que quaisquer danos físicos ou psicológicos que tenham sido sofridos sejam tratados, garantindo seu bem estar. Para a criação de um abrigo para animais, existem normas e leis que regulamentam esse tipo de projeto, dando as diretrizes para as dimensões e acomodações do mesmo. b) Centro de controle de zoonoses e fatores biológicos de risco – Tipo 2 (CCZ2) Para população de 100.000 a 500.000 habitantes. Desenvolve atividades de controle de populações animais, entomologia e controle de vetores. É referência para municípios de menor porte; (FUNASA-2003)
São Carlos se enquadra na CCZ2 (Centro de controle de zoonoses), no qual atende toda a demanda populacional da cidade de São Carlos e cidades vizinhas, caso necessário. A FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) possui um quadro de áreas estimada para cada ambiente na construção desse equipamento, o qual será seguido. (Anexos 1 à 4)
Tabela de Zoonoses e Canil. Fonte: FUNASA
A localização no terreno deve obedecer aos seguintes critérios: a) Vistoriar e conferir as medidas do terreno indicado, antes de iniciar o projeto de arquitetura; b) A construção deverá estar orientada de modo a permitir condições adequadas de ventilação e iluminação naturais; c) Verificar condições de ventos predominantes, a fim de evitar a dispersão de odores. Essa medida visa a evitar incômodos aos funcionários e vizinhos; d) Os blocos das UCZs (Unidade de Controle de Zoonoses) devem distar, no mínimo, 10 metros das divisas e 10 metros entre blocos; e) O terreno deve ser murado até a altura de 2m, de forma a impedir a fuga de animais; f) A UCZ deve possuir acessos que possibilitem o rígido controle de entrada e saída dos animais, facilidade de isolamento dos mesmos e a otimização dos trabalhos, tanto técnicos como administrativos. Deve-se evitar a existência de múltiplos acessos, recomenda-se apenas dois acessos: - Acesso principal para pessoal administrativo e corpo técnico, para visitantes que transportem animais e procurem os serviços da unidade; - Acesso secundário para abastecimento da unidade, para entrada de animais e para saída de carcaças de animais. (FUNASA, 2003).
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Bloco de controle animal Para a circulação, deve-se apresentar largura superior ou igual a 1,80m. O edifício deverá dispor dos seguintes equipamentos:
Bloco técnico-administrativo •
Recepção/hall - Local destinado ao atendimento do público, incluindo atividades de triagem, registro do animal e pagamento de taxas; prever balcão para atendimento;
•
Secretaria - Local destinado aos serviços administrativos;
•
Documentação/Telefonia - Local destinado à guarda dos arquivos e serviços de telefonia;
•
Diretoria - Local destinado à direção do UCZ, composto por sala de diretor com sanitário anexo e sala de reunião.
•
Sala de técnicos - Local destinado aos técnicos responsáveis pelos programas desenvolvidos na UCZs; para efeito de dimensionamento considerar quatro técnicos por sala;
•
Sala de vacinação - Local destinado à vacinação de animais de pequeno porte, com acesso direto ao exterior da edificação por abrigo coberto, destinado à espera do público acompanhado de animais.
•
Laboratório de entomologia - Local destinado às atividades de microscopia;
•
Sala de operadores de campo - Local destinado à permanência dos operadores de campo, quando na UCZ.
•
Sanitário para funcionários Feminino e masculino;
•
Sanitário para público Feminino e masculino;
•
Copa - Prever bancada em inox com cuba, instalação para fogão e geladeira;
•
Área de serviço - Local com tanque e interligado à copa, com previsão de armário para guarda do material de limpeza em uso; prever local para botijão de gás;
Canil Recomendações gerais: • fechar com alambrado a parte superior do canil coletivo a 2,10m de altura; • executar as divisórias entre os canis coletivos e a circulação interna da edificação com perfil de 3/8 sobre • mureta de alvenaria de 1m de altura; • prever portas com 2,10m de altura que abram para fora dos canis, facilitando o manejo de animais; • prever boa ventilação e iluminação natural para todos os canis, considerando o odor e a umidade do local; • prever canaletas com grelhas para escoamento dos dejetos e sobras de ração, evitando-se o sistema fechado de esgoto; • prever circulação interna para serviços e externa para público; • prever bebedouros e comedouros em todos os canis. • Prever comanda a ser acionada externamente, nas portas que interligam os canis coletivos; • As portas dos canis para a circulação, nas dimensões de 80x1.20m, devem abrir para fora; • Prever a separação física de cães machos e fêmeas, contando com três módulos para cada gênero e interligados entre si,resultando em um conjunto de seis módulos. (FUNASA, 2003).
Canis Coletivos • • • • •
•
Refeitório - Local destinado à refeição dos funcionários. Prever local para esquentar marmitas e mesas e cadeiras para refeição;
•
Depósito de material de limpeza - Local destinado à guarda de material de limpeza a ser utilizado no bloco técnicoadministrativo.
Dimensionar cada módulo considerando área mínima de 0,50m² por cão, alojando no máximo 30 cães em cada canil coletivo. A área de cada módulo não deverá ser inferior a 4m² Prever boa iluminação e ventilação natural; Prever canaletas com grelhas para escoamento de dejetos na maior dimensão; A parte superior dos canis deverá ser fechada com alambrado, na altura de 2,10m; Considerar caimento no piso, em direção às grelhas de escoamento. (FUNASA, 2003).
Canis individuais Os canis individuais são destinados à permanência de cães apreendidos, removidos, em processo de adoção ou em observação. • Dimensionar cada módulo considerando área mínima de 1,20m² e altura mínima de 1,20m. Os módulos não devem ser superpostos e a observação deve ser feita pela parte frontal e pela parte superior; • Portas com altura de 0,60m e altura de 1,20m abrindo para fora; • Fechar a parte superior dos canis individuais com alambrado. (FUNASA, 2003).
(FUNASA, 2003).
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Canis individuais de Observação
Sala de Eutanásia
Os canis individuais de observação são destinados à observação de cães com suspeita de raiva. Devem ser isolados e localizados em área próxima às salas de eutanásia e necropsia. • • • • • • • •
É o ambiente destinado à prática de eutanásia, em cães e gatos.
• •
Prever acesso restrito aos funcionários da UCZ; A área mínima de um canil individual é de 1,20m²; Prever boa iluminação e ventilação natural; As portas de 0.60mx1.20m devem abrir para fora; Prever canaletas com grelhas para escoamento dos dejetos, na maior dimensão; Parte superior dos canis fechado com alambrado, na altura de 1,20m; Considerar caimento no piso, em direção às grelhas de escoamento; Prever ponto de água.
Acesso restrito aos funcionários; Localizar estrategicamente, próximas aos canis coletivos e individuais, de modo a facilitar a movimentação dos animais. (FUNASA, 2003).
Depósito de Rações Ambiente destinado ao armazenamento de rações a serem usadas nos canis e gatis.
(FUNASA, 2003).
Canis individuais de adoção
• • • •
Prever ventilação natural, sem umidade; Prever estrados de madeira; Prever prateleiras; Prever bancada de apoio. (FUNASA, 2003).
São canis para a permanência de animais destinados ao programa de adoção. • • • • • • •
Prever fácil acesso ao público de modo a não interferir nas atividades internas ao UCZs; A área mínima por canil individual é de 1,20m² Prever boa iluminação e ventilação natural; Prever canaletas com grelhas para escoamento dos dejetos, na maior dimensão; As portas de .60x1.20m devem abrir para fora; Considerar caimento no piso, em direção às grelhas de escoamento; Prever ponto de água. (FUNASA, 2003).
Gatil coletivo Ambiente destinado à permanência de gatos apreendidos e/ou em isolamento. Para dimensionamento do ambiente considerar o número de gaiolas individuais a serem abrigadas em prateleiras. • • •
Prever prateleiras para colocação de gaiolas individuais; Prever porta com altura de 2,10m abrindo para fora do ambiente; Prever ponto de água;
Depósito de Material de Limpeza •
Ambiente destinado à guarda do material a ser usado na limpeza da umidade, como máquina de limpeza, e também material de campo empregado na captura dos animais. (FUNASA, 2003).
Área de Serviço • • • •
Prever tanque; Prever armário para material de limpeza em uso. Sanitário/Vestiário Feminino e masculino – para atender aos funcionários do bloco canil/gatil.
O número de peças será calculado em função do número de funcionários, na unidade de controle animal. (FUNASA, 2003).
(FUNASA, 2003).
O Projeto deve seguir as propostas de tamanho e disposição dos ambiente indicados pela FUNASA. (Anexo 5 ao 15)
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Compreende-se por hospital veterinário o estabelecimento destinado ao atendimento de animais para consulta, tratamento médico, cirúrgico e internação de animais: funciona durante as 24h do dia. De acordo com Art. 6º do Capítulo II – Das instalações do Manual de Responsabilidade Técnica e Legislação (p.265), sãoconstituídos como dependências, instalações, recintos e partes dos estabelecimentos veterinários: •
sala de recepção e espera: destina-se à permanência dos animais que aguardam atendimento; deve ter acesso diretamente do exterior; sua área mínima deve ser 10,00m, sendo a menor dimensão no plano horizontal não inferior a 2,50m; o piso dever ser liso, impermeável e resistente a pisoteio e desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até altura de 2,00m;
•
sala de consultas: destina-se ao exame clínico dos animais; deve ter acesso direto da sala de espera; sua área mínima deve ser 6,00m, sendo a menor dimensão no plano horizontal não inferior a 2,00m; o piso deve ser liso, impermeável e resistente a pisoteio e desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2,00m;
•
sala de curativos: destina-se à prática de curativos, aplicações e outros procedimentos ambulatoriais; obedece às especificações para a sala de consultas;
•
sala de cirurgia: destina-se à prática de cirurgias em animais; a sua área deve ser compatível com o tamanho da espécie a que se destina, nunca inferior a 10,00m, sendo a menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2,00m; o piso deve ser liso, impermeável e resistente a pisoteio e desinfetantes; suas paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2,00m; o forro dever ser de material que permita constantes assepsia; não deve haver cantos retos nos limites parede-piso e parede-parede; as janelas devem ser providas de telas que impeçam a passagem de insetos; seu acesso deve ser através de antecâmara; antecâmara: compartimento de passagem; sua área mínima deve ser 4,00m, sendo a menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2,00m; o piso deve ser liso e impermeável; as paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2,00m; conterá pia para lavagem e desinfecção das mãos e braços dos cirurgiões; poderá conter armários;
•
•
sala de esterilização: destina-se à esterilização dos materiais utilizados nas cirurgias, nos ambulatórios e nos laboratórios; seu piso deve ser liso e impermeável, resistente a desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até o teto; sua área mínima de 6,00m, sendo menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2,00m; deve ser provida de equipamento para esterilização seca e úmida;
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sala de coleta: destina-se à coleta de material para análise laboratorial médico veterinário; sua área mínima deve ser 4,00m, sendo a menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2,00m; o piso e as paredes devem ser impermeabilizados;
•
sala para abrigo de animais: destina-se ao alojamento de animais internados; nela se localizam as instalações e compartimentos de internação; seu acesso deve ser afastado das dependências destinadas à cirurgia e laboratórios; o piso deve ser liso e impermeabilizado, resistente ao pisoteio e desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2,00m; deve ser provida de instalações necessárias ao conforto e segurança dos animais e propiciar ao pessoal que nela trabalha condições adequadas de higiene e segurança ao desempenho; suas dimensões devem ser compatíveis com o tamanho das espécies a que se destina; deve ser provida de dispositivos que evitem a propagação de ruídos incômodos e exalação de odores; deve ser provida de água corrente suficiente para a higienização ambiental; o escoamento das águas servidas deve ser ligado à rede de esgoto, ou, na inexistência desta, ser ligado à fossa séptica com poço absorvente; as portas e as janelas devem ser providas de tela para evitar a entrada de insetos;
•
sala de radiografias: deve ter dimensão compatível com o tamanho da espécie a que se destina; suas especificações de proteção ambiental e individual devem obedecer à legislação vigente para radiações;
•
sala de tosa: destina-se ao corte de pelos dos animais; sua área mínima deve ser 2,00m; o piso deve ser impermeável, liso e resistente a desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2,00m;
•
sala para banhos: deve ter piso impermeável e resistente a desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2,00m; a banheira deve ter paredes lisas e impermeáveis; o escoamento das águas servidas deve ser ligado diretamente à rede de esgoto, sendo o da banheira provido de caixa de sedimentação; a área mínima dever ser 2,00m;
•
sala para secagem e penteado: deve ter piso liso, impermeável e resistente aos desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até 2,00m de altura;
•
canil: o compartimento destinado ao abrigo de cães; deve ser individual, construído em alvenaria, com área compatível com o tamanho dos animais que abriga e nunca inferior a 1,00m; as paredes devem ser lisas, impermeabilizadas de altura nunca inferior a 1,5m; o escoamento das águas servidas não poderá comunicar-se diretamente com outro canil; em estabelecimentos destinados ao tratamento de saúde pode ser adotado o canil de metal inoxidável ou com pintura anti-ferruginosa, com piso removível; em estabelecimentos destinados ao adestramento e/ou pensão pode ser adotado o canil tipo solário, com área mínima de 2,00m, sendo o solário totalmente cercado por tela de arame resistente, inclusive por cima;
•
gaiola: a instalação destinada ao abrigo de aves, gatos e outros animais de pequeno porte; deve ser construída em metal inoxidável ou com pintura anti-ferruginosa; não pode ser superposta a outra gaiola nem o escoamento das águas servidas pode comunicar-se diretamente com outra gaiola;
(Manual de Legislação do sistema CFMV/CRMVs. Resolução no1015, novembro de 2012.) (Manual de Legislação do sistema CFMV/CRMVs. Resolução no1015, novembro de 2012.) 28
•
jaula: o compartimento destinado ao abrigo de animais que oferecem risco a pessoas; sua área e volume devem ser compatíveis com o tamanho do animal que abriga; o sistema de limpeza deve ser adequado à eficiência e segurança; nos estabelecimentos de exposição ao público (zoológicos, feiras, e outros) deve estar afastado deste no mínimo 1,50m;
•
fosso: o compartimento destinado ao abrigo de animais silvestres proporcionando-lhes condições ambientais semelhantes às de seu habitat natural; sua área deve ser compatível com o número e espécies de animais que abriga; o vão que o separa do público deve ter distância e altura que impeçam, com segurança, a fuga de animais; o escoamento das águas servidas deve ligar-se diretamente à rede de esgotos ou, na inexistência desta, deve ser ligado a fossa séptica provida de poço absorvente; o sistema de limpeza deverá oferecer total segurança ao pessoal;
•
viveiro: instalação destinada ao abrigo de aves e répteis; deve ter área e volume compatíveis com as espécies que abriga, de modo a evitar que os animais possam sofrer lesões por restrição aos seus movimentos naturais;
•
baia: compartimento destinado ao abrigo de animais de grande porte (equinos, bovinos, e outros); sua área deve ser com patível com o tamanho dos animais que abriga, nunca inferior a 10,00m, sendo a menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 3,00m, com p direito mínimo de 3,00m; o piso deve ser resistente ao pisoteio e a desinfetantes, provido de escoamento de águas servidas ligado diretamente a rede de esgotos ou a canaleta coletora externa provida de grade protetora;
•
boxe ou casela: a instalação destinada à permanência de animais por período restrito de tempo (ordenha, curativo, exposição e outros); sua área deve ser compatível com a espécie que abriga e a finalidade de seu uso;
•
estábulo: recinto cercado de alvenaria, provido de cobertura, destinada ao abrigo de gado vacum;
•
cocheira: dependência destinada ao abrigo de equinos; pode constituir-se por uma série de baias ou boxes;
•
pocilga: um recinto cercado de alvenaria, provido de cobertura, destinado ao abrigo de suínos;
•
curral: um recinto cercado de mourões e arames, ou alvenaria, destinado ao recolhimento de gado vacum;
•
abrigo para resíduos sólidos: destina-se ao armazenamento de resíduos sólidos gerados no estabelecimento enquanto aguardam a coleta; deverá ser dimensionado para conter o equivalente a três dias de geração; as paredes e pisos deverão ser de material resistente a desinfetantes e impermeabilizados; sua área mínima deve ser 1,00m; deve ser provido de dispositivos que impeçam a entrada e proliferação de roedores e artrópodes nocivos, bem como exalação de odores; sua localização deverá ser fora do corpo do prédio principal; o armazenamento de resíduos infectantes deverá ser feito em separado dos resíduos comuns;
•
esterqueira: destina-se ao armazenamento das fezes geradas no estabelecimento para posterior aproveitamento; deverá ser hermeticamente fechada e provida de dispositivos que evitem a entrada e proliferação de roedores e artrópodes, bem como a exalação de odores. (Manual de Legislação do sistema CFMV/CRMVs. Resolução no1015, novembro de 2012.)
De acordo com o Art. 10 - Pag. 269, as instalações mínimas para funcionamento de hospital veterinário são I - sala de espera; II - sala de consultas; III - centro cirúrgico, constando de: a) sala de esterilização de materiais; b) antecâmara de assepsia; c) sala de cirurgias com equipamento completo para anestesia geral e ressuscitador; d) sala de registro e expediente; e) serviço de radiologia;
f) cozinha; g) local adequado para abrigo dos animais internados; h) compartimento de resíduos sólidos; i) sanitários e vestiários.
29
30
ReferĂŞncia de Programa
31
32
Referência de programa Hospital Veterinário Público - São Paulo- Sp Unidade Tatuapé Hospital Veterinário
Tietê Rio
Criado no município de São Paulo, em julho de 2012, a primeira unidade do hospital veterinário público faz parte das ações da Coordenadoria Especial de Proteção a Animais Domésticos. A unidade é totalmente custeada pela Prefeitura de São Paulo e administrada pela ANCLIVEPA-SP. O Hospital conta com : 5 centros cirúrgicos, 20 consultórios, esterilização de materiais, sala de Raio-X, sala de Ultrassom, 2 salas de emergência, 4 enfermarias, Ambulatório de Doenças infectocontagiosas, Internação e Almoxarifado Na Equipe médica o Hospital possui 72 Funcionários de apoio e 39 Veterinários. Especialidades atendidas no local : Clínica Médica, Oftalmologia, Cirurgia de Tecidos Moles, Ortopedia, Anestesiologia, Radiologia, Ultrassonografia, Cardiologia, Odontologia, Endocrinologia, Intensivismo, Infectologia, Dermatologia. (ANCLIPEVA 2017)
33
ReferĂŞncias Projetuais
34
Referências Projetuais Hospital Veterinário Canis Mallorca - Palma, Ilhas Baleares, Espanha Estudi E. Torres Pujol Situado em Palma, Espanha, o edifício é um hospital veterinário de 1538.02m², projetado por Esteve Torres Pujol em 2014, localizado em uma zona intermediária da cidade,entre a industrial e a residencial. O programa do hospital apresenta consultórios, canis e salas cirúrgicas, além de espaços de apoio e armazenamento como depósito de material de limpeza e estoque. É disposto de uma forma modular e funcional, obtendo espaços mais flexíveis e conectando áreas com relações entre si. Sua estrutura é metálica com pilares nas extremidades do edifício, possibilitando uma planta livre, com vedações em vidro e “steel frame” com travamento térmico. A estrutura é aparente assim como as instalações, facilitando manutenção e limpeza. O projeto é intrigante em sua totalidade, desde os materiais empregados até sua disposição das salas e equipamentos.
35
Fachada convidativa e bem iluminada. Fachadas foram projetadas seguindo uma ordem marcada pelas necessidades de luz e ventilação que cada espaço necessitava.
A estrutura é composta por pilares metálicos e soldados de forma composta com a chapa metálica e concreto armado.
Um dos desafios do projeto foi aproveitar a luz natural para as salas de cirurgia, espaços normalmente fechados e carentes nesse tipo de iluminação. Para isso, foram dispostas claraboias orientadas para Norte, que permitem a entrada de luz difusa sem interferir, nem incomodar. As fachadas estão revestidas no térreo, produzindo no edifício uma lâmina com textura e brilho diferentes e que facilita a manutenção contínua derivada de seu uso. (ARCHDAILY)
36
Subsolo Subsolo
Planta Primeiro Pav.
Planta Primeiro Pav.
Planta Térreo
Planta Cobertura Planta Térreo
Corte
Administração
Banho e Tosa
Circulação Horizontal
Indução/ Recuperação
Observação
Sala Cirúrgica Acesso Funcionários
Guarda Gaiolas
Área Multiuso
Loja / Recepção
Escovação
Canil e Gatil
Rampa para veículos
Estar Funcionários
Apoio/Armazenagem
Estacionamento
W.C
Circulação Veículos
Circulação vertical
Espera
Consultórios
Pilares Metálicos
Área Serviço - Privada Área de Atendimento Área Pública
Planta Cobertura
A Leitura desse projeto auxiliou no entendimento da estrutura de um Hospital veterinário e também no entendimento da distribuição dos espaço, contribuindo para a construção do programa de necessidades.
Acesso Público
37
Hospital Veterinário Cães e Gatos 24hrs - Osasco, São Paulo, Brasil Estúdio Brasil Arquitetura
2
Localizada na cidade de Osasco, o Hospital Veterinário é uma reforma do Estúdio Brasil Arquitetura em 2001, mas o prédio existe desde 1980. O local oferece atendimento 24h, tendo uma estrutura completa, contando com diversos tipos de exames, atendimentos, cirurgias, internação e até banho e tosa. A estrutura do local é concebida de concreto armado e metal. O local conta com o atendimento de 35 médicos Veterinários em alternados horários.
2
3
3
1
1
Pavimento térreo
2
2
3
3
1
1
1
Pavimento térreo Inferior
A Leitura desse projeto auxiliou no entendimento da distribuição dos espaço, contribuindo para a construção do programa de necessidades.
Estrutura
Endoscopia
Acesso
Laboratório
Jardim Interno
Praça de Eventos
Circulação Horizontal
Estar Funcionário
Observação
Loja
Sala Curativo
Sala Raio X
Café
Banho e Tosa
Recuperação
Canil e Gatil
Rampa para veículos
Edificação Existente
Câmera Fria
Apoio/Armazenagem
Estacionamento
Sala Cirurgica
W.C
Circulação Veículos
Circulação vertical
Pediatria
Recepção / Espera
Consultórios
Farmácia
Ultrassom
Primeiro Pavimento
Escovação
38
2
2
3
3
1
1
Pavimento térreo Inferior Pavimento térreo
Segundo Pavimento Estrutura
Endoscopia
Acesso
Laboratório
Jardim Interno
Praça de Eventos
Circulação Horizontal
Estar Funcionário
Observação
Loja
Sala Curativo
Sala Raio X
Café
Banho e Tosa
Recuperação
Canil e Gatil
Rampa para veículos
Edificação Existente
Câmera Fria
Apoio/Armazenagem
Estacionamento
Sala Cirurgica
W.C
Circulação Veículos
Circulação vertical
Pediatria
Recepção / Espera
Consultórios
Farmácia
Ultrassom
Escovação
Segundo Pavimento
Área Serviço - Privada
Primeiro Pavimento
Área de Atendimento Área Pública
39 Corte 1
Corte 2
Corte 3
40
Canil e Gatil Municipal - São Carlos, São Paulo, Brasil
Imagem 1 - Implantação Canil e Gatil
41
Figura 2:Pasto para Equinos - Fonte: Mariane Zanotti
Figura 4:Pasto para bovinos - Fonte: Mariane Zanotti
Figura 3:Baia para animais de grande porte - Fonte: Mariane Zanotti
Figura 5: Canil - Fonte: Mariane Zanotti
42
Figura 6: Canil para animais em tratamento Fonte: Mariane Zanotti
Figura 8: Canil - Fonte: Mariane Zanotti
Figura 7: Canil - Fonte: Mariane Zanotti
Figura 9: Canil e canil de espera para animais adotados Fonte: Mariane Zanotti
43
Figura 11: Gatil - Fonte: Mariane Zanotti Figura 10: Berçårio Gatil - Fonte: Mariane Zanotti
Figura 13: Gatil - Fonte: Mariane Zanotti
Figura 12: Gatil - Fonte: Mariane Zanotti
44
Projeto
45
46
O estudo do projeto se deu através do programa de necessidades definido por normas e juntamente com as referências projetuais, foi definido um fluxograma das funções e sua disposição no lote escolhido. A intenção é que o HVCCA seja capaz de abrigar todos os cães e gatos remanejados do antigo canil municipal, e mais 200 cães e 200 gatos pelo menos.
Bloco Administrativo
Bloco Saúde Animal
Bloco Controle Animal
Secretaria Administração Telefonia Diretoria Sala de Monitoramento Sala de Manutenção Copa Vestiário Área de Serviço Sanitários Refeitório Descanso
Recepção Sanitários Vacina Consultórios Pesagem Estoque Conservação Laboratório Cirurgia Preparo Animal Eutanásia Necropsia Raio-X Lavagem Esterilização Farmácia Antecâmera Paramentação Vestiário Sala de Espera Internação
Depósito Ração Quarentena Recepção Canil Gatil Depósito Mat. Limpeza Área de Serviço Depósito Mat. de Campo Abrigo Resíduos Sólidos Solário
N
BLOCO ADMINISTRATIVO
ESTACIONAMENTO
INTERAÇÃO
BLOCO SAÚDE ANIMAL
Acesso Público Acesso Restrito à Funcionários
BLOCO CONTROLE ANIMAL 47
Partido Arquitetônico O partido arquitetônico se deu de forma a afastar o canil e gatil da via de acesso principal por ser uma via movimentada e aproveitar o bosque que possui atrás do terreno para diminuir a poluição sonora e os odores, a rotação do edifício conforme a sua insolação e vento predominante e também da intenção de acolhimento no espaço. Essa proposta foi possível alocando o edifício mais para o final do terreno de forma rotacionada e perto do bosque, também foi possivel paisagismo que será trabalhado de forma que reduza os ruídos e amenize os odores e traga a sensação de acolhimento ao espaço. A entrada principal fica localizada na Avenida Getúlio Vargas, assim como o estacionamento; e a secundária - por acesso de carga e descarga na rua Marcílio Antônio Ferreira.
Vento Predominante
Bloco Saúde Animal Bloco Administrativo
N
Bloco Controle Animal
48
Fluxograma Bloco Administrativo
DIRETORIA
DOCUMENTAÇÃO E TELEFONIA
INTERAÇÃO CÃES E GATOS
EXTERIOR
SECRETARIA
RECEPÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
BLOCO SAÚDE ANIMAL
SALA DE MONITORAMENTO
BLOCO CONTROLE ANIMAL
REFEITÓRIO
VESTIÁRIO/ BANHEIRO
COPA
ÁREA DE SERVIÇO
DESCANSO SALA DE MANUTENÇÃO Refere-se à ligação com um setor diferente do apresentado no fluxograma . Referem-se ao setor apresentado no fluxograma.
Acesso Pavimento Superior Acesso Público com Autorização
Referem-se ao setor diferente apresentado no fluxograma.
Acesso Público Acesso Restrito à Funcionários
49
Fluxograma Bloco Saúde Animal
Refere-se à ligação com um setor diferente do apresentado no fluxograma .
EXTERIOR
BLOCO ADMINISTRATIVO
SANITÁRIO
Referem-se ao setor apresentado no fluxograma.
SALA ESPERA/ ACOMPANHAMENTO
RECEPÇÃO
Referem-se ao setor diferente apresentado no fluxograma.
Acesso Público com Autorização
PESAGEM
Acesso Público
CONSULTÓRIO
ESTOQUE
Acesso Restrito à Funcionários
VACINA CONSERVAÇÃO
LABORATÓRIO SALA CIRURGICA
INTERNAÇÃO
ANTECÂMERA EUTANÁSIA
PREPARO ANIMAL
RAIO-X NECROPSIA
LAVAGEM
FARMÁCIA 50
ESTERILIZAÇÃO
ENTRADA E SAÍDA DE EMERGÊNCIA
BLOCO CONTROLE ANIMAL
Fluxograma Bloco Controle Animal BLOCO SAÚDE ANIMAL DEP. MATERIAL LIMPEZA
DEPÓSITO RAÇÃO
DEPÓSITO RAÇÃO
RECEPÇÃO
EXTERIOR
QUARENTENA
ÁREA DE SERVIÇO DEP. MATERIAL CAMPO
Referem-se ao setor apresentado no fluxograma.
GATIL
CANIL
Acesso Público com Autorização Acesso Público
Referem-se ao setor diferente apresentado no fluxograma.
Acesso Restrito à Funcionários Refere-se à ligação com um setor diferente do apresentado no fluxograma .
51
Topografia O terreno possui uma topografia de 2m de desnível, o qual foi pouco modificado para receber a edificação. A entrada principal fica no nível mais baixo, permitindo acesso direto pelo pedestre na Avenida Getúlio Vargas, a entrada secundária fica na rua Marcílio Antônio Ferreira, a qual será utilizada apenas para carga e descarga. 874
875 874
874
874
875 875 875
N
Topografia Modificada - Adaptação Própria Escala: 1: 2000
N
Topografia Original - Adaptação Própria Escala: 1:2000
52
Esquema Estrutural No Sistema Estrutural foi proposto estrutura de concreto, de maneira tradicional pilar e viga. Os pilares têm dimensão de 20cmx20cm e as vigas do edifício principal uma dimensão de 20cmx50cm, os pilares têm distância de 5m entre cada um. Na cobertura usou-se laje protendida e telhas Fotovoltaicas pensando na diminuição de gastos de energia. As vedações internas são de drywall – gesso acartonado e parte externas placas cimentícias. A vedação interna foi pensada de modo que não dificultasse possíveis alterações de ambientes. Para a ventilação foi pensado em ventilação Zenital, visto o hospital não permite que todos os espaços tenham uma iluminação e ventilação natural, então foram empregados vidros e cobogós.
Modulação de 5 em 5m Vigas em concreto 20x50 cm
Pilares em concreto 20x20 cm
53
Implantação A disposição dos edifícios foi pensada de maneira com que o canil e gatil ficasse próximo ao bosque. Na entrada principal há acesso direto ao pedestre e ao veículo. Na entrada secundária tem-se acesso carga/descarga no edifício de serviços localizado próximo ao canil. Para compor o terreno será proposto um paisagismo com árvores em torno do terreno para diminuir o ruído do canil e ainda trazer aconchego e alegria para quem chega ao hospital e um parque de interação dos animais logo em frente á entrada do hospital. O piso externo foi pensado no intertravado, permitindo maior permeabilidade do solo. Ajudando na iluminação e ventilação, foi empregado o uso de vidros e cobogós. A inclinação do terreno natural é favorável para o trânsito de pedestres sem a necessidade de acessos por escadas. Para o posicionamento do edifício foi levado em conta a insolação e os ventos predominantes Nos locais onde foram colocados, as rampas de pedestres ficaram com uma inclinação de 4% e de automóveis de 7%. G H
Av. Getúlio Vargas
Acesso de veículos Acesso de pedestre
C
D E
F
B
A
Acesso restrito de funcionários Acesso carga e descarga
B A
C
D E F
N
G
Implantação Escala: 1:1900 54
Marcílio Antônio Ferreira
H
C
D
Planta Baixa 8
1
5.00m
2.40m
12
12
F 10.00m
13
13
13
13
15.00m
6
14
7 9
4
3
20
15
19
16
1.55m
2.25m
27
3.50m
13
13
13
13
13
13
25 23
18 3.00m
C
17 13
5.00m
15- Laboratório Microbiologia 16- Conservação 17- Sala de Raio-X 18- Diagnóstico Imagem 19- Sala Cirúrgica 20- Vestiário 21- Paramentação 22- Antecâmera 23- Farmácia 24- Esterilização 25- Eutanásia 26- Necropsia 27- Internação 28- Jardim de Iverno
4 5.00m
3
A
2 7
26 5.00m
E
Planta Baixa Térreo Escala: 1:240 1- Secretaria 2- Administração 3- Diretoria 4- Telefonia 5- Sala de Monitoramento 6- Sala de Manutenção 7- Recepção 8- Pesagem 9- Sala de Espera atendimento / Acompanhante 10- Vacina 11- Estoque 12- Banheiro 13- Consultórios 14- Laboratório Patologia Animal / Clínica
24
2.40m
D
5
6
2.40m
11
3.00m
9 28
4
3.00m 3.25m
6
5
22
10
7.95m
5 A
19
21
B
Pilares Estruturais
F
4.25m
5.00m
2 B
E
15.00m
5.00m
D
2.40m
5.00m
C
6
C
1
D
1- Descanso 2- Copa 3- Lavanderia 4- Banheiro 5- Vestiário 6- Refeitório 7- Jardim de Inverno Pilares Estruturais
55
1,40 m 2,88 m
2,50 m
3,00 m
2,50 m
2,08 m
3,00 m 3,00 m1,00m
Corte AA Escala: 1:360
7,00m
2,70 m
1,40m
2,10 m
0,50 m
Corte CC Escala: 1:210
Corte BB Escala: 1:360
4,00m
2,50 m
2,40 m
0,60 m
2,10 m
0,15 m
Corte DD Escala: 1:210
Corte FF Escala: 1:210
2,00m
3,00m
7,00m
Corte EE Escala: 1:210
2,00m
3,00 m
7,00m
Corte GG Escala: 1:400
Corte HH Escala: 1:400
56
Fachada Hospital
Perspectiva entrada principal
57
Perspectiva Hospital
58
Perspectiva entrada carga e descarga
ReferĂŞncias
59
60
Referências A CASA AGORA É DOS CÃES E NÃO DAS CRIANÇAS. VEJA, 04.jun.2015. Disponível em: < https://veja.abril.com.br/entretenimento/acasa-agora-e-dos-caes-e-nao-das-criancas/> Acesso em: 30.set.2019. ANCLIVEPA. Disponível em: <http://anclivepa-sp.com.br/2015/anclivepa-social/hospital/> Acesso em: 30.set.2019. CÓDIGO SANITÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Lei nº 10.083, de 23 de setembro de 1998. Edipro, São Paulo, 10ª Edição, 2014. ANDA - Agência de Notícias de Direito dos Animais. Disponível em: < https://anda.jusbrasil.com.br/noticias/100681698/brasil-tem-30milhoes-de-animais-abandonados> Acesso em: 11.mar.2020. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Manual de Legislação do sistema CFMV/CRMVs. Resolução nº1015, de 9 de novembro de 2012
ESTUDIO ARQUITETURA BRASIL. Disponível em : <http://estudiobrasilarquitetura.blogspot.com/2009/04/clinicaveterinaria-caes-e-gatos-osasco.html> Acesso em: 11 de Novembro de 2019 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: < https://www.ibge.gov.br/> Acesso em: 30.set.2019. SEBRAE - Como montar uma clínica veterinária. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/como-montar-umaclinicaveterinaria,57ecd181c0ed0510VgnVCM1000004c00210aRCRD> Acesso em: 30.set.2019. HOSPITAL VETERINÁRIO CANIS MALLORCA. Ano 2014. Arquitetos: Estudi E. Torres Pujol. Palma, Espanha. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/763528/hospital-veterinario-canis-mallorca-estudi-e-torres-pujol> Acesso em: 30.set.2019. PAULA, Silvana Aparecida De. Política Pública De Esterilização Cirúrgica De Animais Domésticos, Como Estratégia De Saúde e De Educação. 2012. Monografia de especialização - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2012. PLANO DIRETOR DE SÃO CARLOS. Disponível em: <http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/utilidadepublica/plano-diretor.html> Acesso em: 10 de Novembro de 2019 PROJETOS FÍSICOS DE UNIDADE DE CONTROLE DE ZOONOSES E FATORES BIOLÓGICOS DE RISCO. Funasa, Diretrizes.Brasília, 2003. SOUZA, M.F.A. Controle de Populações Caninas: considerações técnicas e éticas. Revista Brasileira de Direito Animal – Vol 6, N 8 (jan/junh 2011) – 39 Salvador, BA: Evolução, 2011. Disponível em:<http://www.abolicionismoanimal.org.br/revistas/revista_direito_animal8.pdf>. Acesso em 30.set.2019.
TGI CASA, Mariane Zanotti, Unicep, São Carlos, 2019. Disponível em: <https://issuu.com/marianezanotti/docs/tgi_ii_casa_mariane_zanotti> Acesso em: 20.jan.2020
61
Anêxos
62
Anexo 1_Quadro de Áreas. Fonte: FUNASA - Adaptação Própria.
Anexo 2_Quadro de Áreas. Fonte: FUNASA - Adaptação Própria.
Anexo 3_Quadro de Áreas. Fonte: FUNASA - Adaptação Própria.
Anexo 4_Quadro de Áreas. Fonte: FUNASA - Adaptação Própria.
63
Anexo 5_ Proposta para Sala de Vacinação. Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 6 _Proposta para Laboratório de Entomologia. Fonte: FUNASA, 2003.
64
Anexo 7_Proposta para Laboratório de Entomologia. Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 8_Proposta para Laboratório (Zoneamento) . Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 9 _Proposta para Laboratório de Diagnóstico de Zoonozes. Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 10_Proposta para Canis Coletivos . Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 11_Proposta para Canil de Observação . Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 13_Proposta para Canil de Adoção . Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 12_Proposta para Sala de Necropsia. Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 15_Proposta para Gatil Coletivo. Fonte: FUNASA, 2003.
Anexo 14_Proposta para Sala de Ração. Fonte: FUNASA, 2003.
65