Relatório de Gestão
Senhores Acionistas,
Dando cumprimento às normas legais e estatutárias, vem o Conselho de Administração submeter à vossa apreciação, o Relatório de Gestão e Contas da Cobelba - Sociedade de Construção Civil, SA, referentes ao exercício de 2018.
I. Apresentação da Empresa
A COBELBA – SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL, SA., hoje reconhecida como uma empresa de referência no mercado da construção, conta com um vasto portfólio de obras nos mais diversos setores. Desde 1989 que faz do empreendedorismo, rigor e dinamismo máximas que orientam a filosofia de ação da empresa. Um caminho sólido que aliado ao seu crescimento, permitiu o desenvolvimento e qualificação de todos os recursos humanos que acompanham o dia-a-dia da empresa, sendo atualmente o testemunho vivo de uma empresa competitiva e em expansão.
Ao longo da sua trajetória a Cobelba desenvolveu projetos para empresas privadas e entidades públicas, nos mais diversos setores, nomeadamente, na execução de obras de construção ou remodelação de espaços destinados a escritórios, restauração, serviços, indústria, habitação e outros fins.
II. Enquadramento Macroeconómico
Em termos gerais, o enquadramento externo da economia portuguesa permaneceu favorável em 2018. A economia mundial continuou a expandir-se a um ritmo sólido, num quadro de manutenção de condições favoráveis nos mercados financeiros e de trabalho e de níveis relativamente elevados da confiança dos agentes económicos das principais economias avançadas.
Ao longo do ano, assistiu-se, contudo, à materialização de alguns riscos negativos anteriormente elencados, nomeadamente um aumento do protecionismo comercial e focos de turbulência financeira em certas economias emergentes mais vulneráveis, num quadro de norma-
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A Cobelba, empresa de referência no mercado da construção, competitiva e em expansão.
lização da política monetária nos EUA e de um menor apetite ao risco pelos investidores internacionais. Neste contexto, o crescimento do PIB mundial em 2018 denotou uma menor sincronização entre países.
Em 2018 a taxa de crescimento económico a nível global deverá posicionar-se num valor próximo de 3,6%, com o contributo positivo das melhores condições do mercado de trabalho, não obstante o abrandamento do crescimento dos investimentos e do comércio mundial e, bem assim, das condições mais restritivas dos mercados financeiros. As estimativas de crescimento apontam para uma taxa nos EUA em linha com o esperado, mas também para um crescimento inferior ao previsto na China, na Zona Euro e no Japão.
Na Zona Euro, a evolução das quatro maiores economias foi determinante para um acentuado abrandamento do crescimento da atividade económica face ao ano transato (de 2,5% para 1,9%). A procura interna continua a sustentar o crescimento e as condições financeiras favoráveis têm permitido os investimentos para expansão da capacidade produtiva em alguns países. Do lado das exportações assistimos a uma redução do crescimento à medida que as incertezas do comércio mundial aumentam.
No que se refere à economia portuguesa, as proje ções apontam para uma taxa de crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,1%, acompanhando o abrandamento do crescimento da procura interna e das exportações, mesmo com o mercado de trabalho a continuar a responder positivamente. Relativamente aos preços, a taxa de inflação, medida pela variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor, foi de 1,4% em 2018.
Produto Interno Bruto *
Índice Harmonizado de Preços no Consumidor *
O setor da Construção está em recuperação.
Taxa de variação, em percentagem * Fonte: Banco de Portugal
Taxa de variação, em percentagem 3,0 2,0 1,0 0,0 -1,0 -2,0 -3,0 -4,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 -1,0 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 (P) (P) (P) 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 (P) (P) (P) 14 Cobelba Relatório e Contas 2018
As taxas de juro do Euro em 2018 mantiveram os valores historicamente baixos dos anos anteriores, tendo a Euribor 6 meses vindo a baixar gradualmente face aos valores já negativos de final de 2017.
O Setor da Construção está em recuperação, a qual tem de ser acompanhada por um processo de modernização e de valorização das profissões. A escassez de mão-de-obra especializada constitui um obstáculo à atividade.
De acordo com a AICCOPN – Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas, em 2018 o montante total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos em Portugal diminuiu 11% em relação ao ano anterior, mas apesar da quebra nas obras públicas, a Reabilitação Urbana registou um crescimento robusto. Para 2019, o setor da construção e do imobiliário prevê um aumento de 4% na produção total.
III. Atividade desenvolvida em 2018
Fundada em Portugal na década de 80, a Cobelba adotou uma estratégia centrada no rigor técnico e rapidez de resposta, garantindo através da orientação permanente para o cliente, a sua satisfação, o fornecimento de soluções integradas e sustentáveis e sempre orientadas no sentido do cumprimento das exigências. O foco da sua atividade centra-se em Portugal Continental e posteriormente, iniciou a internacionalização para os restantes países, nomeadamente Espanha e Roménia.
Taxa de
Em percentagem
Em percentagem 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 1,680 1,460 1,240 1,020 0,800 0,580 0,360 0,140 0,080 -0,300 15
Desemprego *
Euribor 6 meses *
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 (P) (P) (P) 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
O foco de atividade da Cobelba centra-se em Portugal.
Relatório de Gestão
Factos Relevantes
A atividade da Cobelba, em Portugal, durante o ano revela uma atuação muito dinâmica e confiante com o volume de negócios da empresa a ultrapassar os 42 milhões de euros. As vantagens competitivas da empresa como a rapidez de resposta, know-how técnico de produção, flexibilidade produtiva, binómio qualidade/preço, capacidade de inovação/criação de soluções, prestação de serviço ao cliente com qualidade, funcionaram como pontos fortes, potenciando a rentabilidade e o crescimento da Empresa. A condição financeira da Cobelba e os resultados apresentados são fatores de orgulho, que demonstram capacidade de implementar novas soluções e estratégias de gestão eficazes.
A Informa D&B, que é especialista em conhecimento sobre o tecido empresarial e produz informação essencial, credível e inovadora para fundamentar as decisões dos seus clientes, distinguindo as melhores empresas em crescimento, solidez financeira e transparência de gestão, atribuiu o Rating 1 à Cobelba, o que comprova a sua notável solidez.
Resultado do sucesso no mercado, a Cobelba aposta continuamente em ferramentas que acompanhem o crescimento da sua atividade, acompanhando a evolução da tecnologia. E neste sentido, a Cobelba implementou em 2018 uma aplicação para o controlo e informatização das entradas/saídas em obra de Trabalhadores e Equipamentos. A utilização desta ferramenta de trabalho interativa, capaz de integrar os vários setores, como a produção, a gestão e os recursos humanos, incluem a implementação de um sistema de ponto digital através da leitura de um QR Code, permitindo aumentar consideravelmente a velocidade de circulação da informação e a informatização, de forma eficaz, de todos os circuitos e processos de trabalhos usados na empresa.
Mas a Cobelba não irá ficar por aqui, sendo que está previsto para 2019 o desenvolvimento de mais três projetos relacionados com a marcação de férias, aluguer de equipamentos e relatórios de auditorias internas, potenciando assim a produtividade da Empresa.
Com o propósito de aumentar a notoriedade da empresa, a estratégia de comunicação foi repensada e planificada tendo havido uma melhoraria e reforço da sua presença digital, ao nível de Facebook, LinkedIn e website, que permitiram aumentar a visibilidade da empresa. É sabido que existe uma necessidade de alinhar os objetivos propostos com a estratégia digital atual, redesenhando uma estratégia capaz de reposicionar a COBELBA em termos digitais que se coadune com a valia da marca.
Madrid
Bucareste Lisboa
Maia
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% Adjudicações/Propostas
Política Comercial
Em 2018, a Cobelba apresentou propostas a clientes, no montante de 320.465 Milhões de Euros (303.120 Milhões de Euros no ano anterior) e registou adjudicações de 45.808.058 Euros (face a 47.446.665 Euros em 2017), o que representa um incremento de 5.66% do valor respondido em termos de concursos e sendo um ano semelhante ao ano anterior. Tal como já foi mencionado em Relatórios anteriores, o ano de 2018, espelha o bom período que a economia do país atravessa, onde se verifica uma tendência para vários investimentos nas diversas áreas de negócio. No entanto a Cobelba optou mais uma vez pelo crescimento ponderado, focando-se em obras “alvo” e para um “leque” de clientes habituais, permitindo assim dar continuidade à “fidelização” dos clientes habituais e angariação pontual de clientes com potencial a médio/longo prazo, através da prestação de um serviço de qualidade, respondendo às solicitações, com o rigor e específicidade própria de cada projeto, obtendo desta forma a satisfação dos clientes, para que estes voltem a solicitar novos trabalhos.
A evolução das propostas apresentadas e adjudicações aceites, nos últimos exercícios, foi a seguinte:
14,29% 2018 2017 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00%
% Adjudicações/Propostas Adjudicações/Propostas 300 M€ 250 M€ 200 M€ 150 M€ 100 M€ 50 M€ 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Propostas Adjudicações 206,1 148,7 166,2 157,6 178,7 237,6 261,0 303,1 320,5 32,4 27,0 18,6 15,5 24,8 36,5 28,8 47,4 45,8 Propostas Unidade: M Euros Adjudicações 11,02% 15,37% 13,86% 9,81% 11,22% 18,15% 15,72% 15,65% 17 Relatório de Gestão
Produção
Pela sua dimensão realçamos as seguintes obras, cuja execução se iniciou, prosseguiu ou concluiu durante o exercício em análise:
Tipo
Edifício Serviços / Comércio
Descrição
Empreitada de Remodelação e Ampliação do El Corte Inglês de Lisboa
Empreitada de Remodelação de Max Mat de Paredes
Empreitada de Construção das Lojas Sfera no Centro Comercial Forum Almada, no Forum Montijo e no Arrábida Shopping
Empreitada de Construção das Lojas Worten no Centro Comercial Forum Coimbra e no Centro Comercial Vasco da Gama
Empreitada de Remodelação de Zara Dolce Vita Tejo
Empreitada de Construção da Loja Sports Direct de Viana do Castelo
Edifício Serviços / Escolas
Edifício Serviços / Escritórios
Edifício Serviços / Retalho Alimentar
Empreitada de Construção do Pavilhão GimnoDesportivo e Piscina do Colégio Efanor
Empreitada de Remodelação Edificio 1F, 1G e 1K na SONAE
Empreitada de Remodelação do Continente da Amadora
Empreitada de Construção do LIDL em Vagos e em Leça da Palmeira Empreitada de Construção do Continente Bom Dia em Fiães Empreitada de Remodelação do Continente de Vila do Conde Empreitada de Construção do Continente Bom Dia do Sobral Monte Agraço
Empreitada de Remodelação do E.Leclerc de Famalicão Empreitada de Remodelação do Continente de Viseu
Edifício Serviços / Hospitalar
Edifício Serviços / Lazer
Empreitada de Remodelação da Clínica Wells do Centro Comercial Colombo e Vasco da Gama
Empreitada de Construção do Ginásio Pump no Saldanha
Localização
Lisboa
Paredes
Várias
Várias
Lisboa
Viana do Castelo
Matosinhos
Maia
Lisboa
Várias
Santa Maria da Feira
Vila do Conde
Lisboa
Famalicão
Viseu
Lisboa
Lisboa
18 Cobelba Relatório e Contas 2018
Tipo
Edifício Serviços / Automóvel
Edifício Serviços / Restauração
Descrição
Empreitada de Construção de M. Coutinho na Areosa
Empreitada de Remodelação Restaurante Ikea de Loures
Empreitada de Construção de Restaurante Tapisco de Henrique Sá Pessoa
Empreitada de Construção de Restaurante Sala de Corte no Cais do Sodré
Empreitada de Remodelação do Restaurante Laje na Praça do Comércio
Empreitada de Construção de Restaurante Vitaminas, Wok to Walk, Talho do Mercado e Talho Burguer no MAR Shopping Algarve
Empreitada de Construção do Restaurante Coyo Taco
Edifício Serviços / Shopping
Empreitada de Construção e Ampliação do Centro Comercial NorteShopping
Empreitada de Demolição e Adaptação dos Cinemas do Fórum Aveiro para loja FNAC
Empreitada de Remodelação de Mall, Instalações Sanitárias, Winter Garden e Escadas Rolantes no Alameda Shop&Spot
Edifício Serviços / Hoteleiros
Infraestruturas
Empreitada de Remodelação da Quinta de Ventozelo no Alto Douro Empreitada de Remodelação do Edificio Alojamento Gran Cruz
Empreitada de Construção da rede Pluvial CPC
Localização
Rio Tinto Lisboa Porto Lisboa
Lisboa Loulé Lisboa
Matosinhos
Aveiro
Porto
Vila Real Porto
Santarém
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Norte Shopping Porto
Colégio Efanor Matosinhos
O volume de negócios consolidado do Grupo Cobelba e para que se tenha uma perspetiva global da atividade fixou-se, em 2018, nos 43.168.675 Euros (2017: 51.056.094 Euros), representando um decréscimo de 15% em relação ao ano anterior, explicado essencialmente pela diminuição de atividade das participadas.
A Cobelba cresceu de uma forma sustentada, podendo hoje afirmarse que contribuiu positivamente para o crescimento da construção privada. O volume de negócios da Cobelba cresceu mais de 70% em 5 anos, com a manutenção, em 2018, do elevado volume de negócios da Cobelba SA (Portugal), atingindo os 42.157.053 Euros (2017: 43.405.107 Euros). Em conjunto, novos clientes e projetos, permitiram elevar as vendas, compensando o desempenho da prestação realizada em Espanha e Roménia onde se registou uma redução significativa da atividade.
A par ticipada – Cobelba Construcciones y Reformas, SL (Espanha), atingiu os 47.684 Euros (2017: 44.074 Euros), ou seja, manteve o decrescimento previsto nos últimos anos, tendo o volume de negócios sido residual. Face ao aumento da procura no mercado interno, houve um desinvestimento expetável no mercado Espanhol.
A Roménia, apresentou-se em 2015 como um mercado emergente, mas com um nível de interesse superior, nomeadamente com o convite pelo Grupo Sonae de construção de um Shopping. A Cobelba, no contexto de um Grupo com um perfil cada vez mais internacional, onde a promoção da mobilidade dos colaboradores desempenha um papel
O volume de negócios da Cobelba cresceu mais de 70% em 5 anos.
Volume de Negócios 60 M € 50 M € 40 M € 30 M € 20 M € 10 M € 0 M € 2014 2015 2016 2017 2018 34,74 M€ 43,86 M€ 53,95 M€ 51,06 M€ 43,17 M€
Cobelba Sociedade de Construção Civil, SA – Portugal Cobelba Construcciones y Reformas, SL – Espanha
Cobelba Construction, SAS – França Cobelba Construction, SRL – Roménia
Facturação Total Consolidada 26, 34 1, 59 6, 31 4, 23 32, 07 0,32 6,85 0,92 11,39 30,02 43,41 42,16 0,57 13,19 10,54 1,95 0,04 0,05 0,18 0,03 0,69 2,14 7,74 24 Cobelba Relatório e Contas 2018
Monte da Ervilha SA - Portugal
Volume de Negócios por Zona Geográfica
central, aproveitou a oportunidade aceitando o duplo desafio de resposta às necessidades dos mercados/ negócios e de detenção do know-how técnico. Conforme expetável e escrito nos relatórios anteriores, a Cobelba SRL, que atua na Roménia, contribui em 2018 com 27.222 Euros (2017: 176.783 Euros), indo de encontro ao objetivo inicial de não prosseguir com a atividade, estando a faturação relacionada com Pós-Venda da Empreitada de Construção do Parklake Shopping Center.
De referir que as empresas Espanhola e Romena foram constituídas para fazer face a solicitações de clientes portugueses, que reduziram a sua atividade nestes mercados, tendo a Cobelba inerentemente reduzido também a sua atividade.
O volume de negócios interno aumenta em detrimento do mercado internacional.
A participada Monte da Ervilha Residences – Promoção Imobiliária, S.A (Portugal), que contribuiu para o volume de negócios do grupo, de acordo com a percentagem de detenção de 46%, atingiu um volume de negócios de 2.140.000 Euros (2017: 690.000 Euros), tendo a empresa alcançado o objetivo proposto de conclusão da comercialização do empreendimento residencial de luxo.
A partir do ano 2017 em França, constatou-se que o nível de atividade se situava bastante abaixo do objetivo mínimo requerido para a obtenção positiva de rentabilidade e para o equilíbrio dos custos de estrutura. Neste contexto e pelo facto de não ser considerado um mercado atrativo, foi importante desinternacionalizar, diminuindo a interação com este mercado, cessando a sua atividade internacional em França. Contudo, a Administração tem em consideração todas as implicações que poderão advir daí e neste sentido reformulou as estratégias competitivas para manter o equilíbrio no mercado doméstico e simultaneamente repensar a competição internacional, de forma a melhorar a performance e consolidar a sustentabilidade empresarial. Neste sentido, o volume de negócios interno aumenta em detrimento do mercado internacional.
70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
2015 2017 2016 2018 25 Relatório de Gestão
Centro
Norte Sul
O mercado “core” em termos de dimensão e de “turnover” (receita) é Portugal e neste sentido a Administração irá seguramente apostar neste mercado, onde a Cobelba é já uma referência.
Face a níveis elevados de exigência, quer ao nível dos custos quer ao nível de cumprimentos de prazos, a Cobelba procura alcançar a redução dos riscos e incertezas a que está exposta. As frequentes mudanças de ordem política, económica, social, organizacional e comportamental sentidas nos diversos mercados onde a Empresa exerce a sua atividade, exigem a existência de estratégias de eliminação e/ou antecipação dos impactos desses riscos e incertezas.
A análise do risco de crédito é conseguida preventivamente, antes da exposição ao risco pelo recurso a entidades fornecedoras de informação e perfis de risco de crédito que permitam fundamentar a decisão de concessão de crédito. É desenvolvido um trabalho de identificação e seleção mais criteriosa de clientes e definição de estratégias de gestão do risco, com vista à implementação de procedimentos de controlo que o diminuam para um nível aceitável. É fundamental que se analisem as propostas, adotando procedimentos que permitam, eficaz e eficientemente, aferir o risco das operações e a melhor forma de o colmatar. A implementação contínua desta estratégia tem contribuído, de forma decisiva, para a solidez e sustentabilidade do Grupo. A Empresa não está exposta ao risco financeiro
A Cobelba colabora com clientes como o Grupo Sonae, El Corte Inglês, Gran Cruz , United Colors of Benetton, Auchan, Hospital dos Lusíadas, Ikea, Auto Sueco, McDonald’s, Scania, as mais diversas instituições bancárias, Vila Galé, Sociedade Central de Cervejas, Falopin Hotéis, Grupo Multifood, Sociedade de Gestão e Investimento Imobiliário das Amoreiras, Grupo Luz Saúde / Hospor, Sociedade Hoteleria Seoane, Grupo Inditex, Grupo E.Leclerc, CBRE, Lidl, Cin, entre outros. A colaboração com grupos económicos reconhecidos internacionalmente, permite uma maior visibilidade e consolidação da Cobelba no mercado da construção. A atual carteira da Cobelba, fiel e diversificada, é uma das mais valias da Organização.
A Empreitada de Expansão do Centro Comercial Norteshopping explicam a liderança do segmento Shopping na carteira de Obras da Cobelba.
O segmento Retalho Alimentar conforme já é habitual, continua com uma posição de destaque, representando 20.36% do volume de negócios. A Empreitada de Construção Civil e Instalações Hidráulicas Continente Bom Dia do Sobral Monte Agraço, a Empreitada de Execução do LIDL de Vagos e do LIDL de Leça da Palmeira, a Empreitada de Remo-
A colaboração com grupos económicos reconhecidos internacionalmente, permite uma maior visibilidade e consolidação da Cobelba no mercado da construção.
26 Cobelba Relatório e Contas 2018
delação do Continente da Amadora e do Continente de Vila do Conde, entre outras, contribuíram para o peso deste setor.
Volume de Negócios por Setor de Atividade 2018
Shopping — 25,34%
Retalho Alimentar — 20,36%
Comércio — 18,15%
Restauração — 7,15%
Hoteleiro — 6,88%
Escritórios — 6,57%
Escolar — 6,02%
Ramo Automóvel — 4,02%
Habitação — 3,13%
Lazer — 1,09%
Infra Estruturas — 0,86%
Hospitalar — 0,29%
Industrial — 0,14%
O ano 2018 foi analogamente dinâmico em relação ao retalho, tendo sido marcado pela retoma das estratégias de expansão por parte de vários retalhistas. Habilmente a Cobelba continua a focalizar-se neste segmento Comércio, uma vez que é neste nicho onde se assiste a uma maior abundância de negócios e a Cobelba detém elevados ganhos de notoriedade. A Empreitada de Remodelação e Ampliação do El Corte Inglês de Lisboa, a Empreitada de Remodelação de Max Mat de Paredes, a Empreitada de Alteração de Loja Zara no Dolce Vita Tejo em Lisboa e a Empreitada Geral das Lojas Sfera no Fórum Almada e Montijo, exemplificam o peso e importância deste setor.
A Empreitada de Remodelação da Quinta de Ventozelo no Alto Douro, a Empreitada de Remodelação de Edifício para Alojamento na Ribeira e a Empreitada de Execução de Empreendimento em Marechal Saldanha no Porto, foram algumas das obras contempladas no setor da Hoteleiro (Turismo) e da Habitação
25,34% 0,29%0,14% 0,86% 1,09% 4,02% 3,13% 6,02% 6,57% 6,88% 7,15% 18,15% 20,36% 27 Relatório de Gestão
A percentagem alcançada no setor da Restauração, foi em parte devido às obras executadas para o Grupo Multifood, em várias zonas do País, nomeadamente o Restaurante Vitaminas, Wok to Walk, Talho do Mercado, Talho Burguer, Sala de Corte, Restaurante Laje e Pedro V, entre outros. A Empreitada de Remodelação Restaurante Ikea em Loures e a Empreitada de Remodelação do McDonald’s no Almada Drive também justificam o peso deste setor.
O gráfico permite obter uma imagem global do contributo de cada um dos setores de atividade para o volume de negócios da Cobelba e a adjudicação da Empreitada de Remodelação do Edifício 1F, 1G e 1K na SONAE na Maia fundamenta parte do segmento Escritórios
A Empreitada de Construção do Pavilhão Gimnodesportivo e Piscina do Colégio Efanor em Matosinhos explicam o peso do segmento Escolar e a Empreitada de Construção das Novas Instalações
M. Coutinho na Areosa, Rio Tinto justificam o segmento Ramo Automóvel, durante 2018.
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Quinta de Ventozelo Douro
Sistema de Gestão de Qualidade, Ambiente e Segurança
O setor da Construção Civil em particular, exige que as organizações adotem elevados padrões de qualidade e segurança, bem como medidas eficazes de controlo ambiental. A Gestão de Qualidade, Segurança e Ambiente na Cobelba continuam por isso mesmo, a ser fatores de diferenciação para um desenvolvimento sustentável dos seus negócios.
A Cobelba encontra-se certificada, desde 2006, pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER) para toda a atividade da Empresa sendo o seu âmbito: “Construção Civil e Obras Públicas”, na vertente da Qualidade (ISO 9001:2015 – Certificado de Conformidade nº 2006/ CEP.2829), tendo posteriormente requerido a certificação integrada em Segurança e Saúde (NP4397:2001/OHSAS 18001-2000 – Certificado de conformidade nº 2011/SST.0299 e Ambiente (ISO 14001:2015 – Certificado de conformidade nº 2011/AMB.0549).
Durante o ano de 2018, as práticas desenvolvidas pela empresa, quer em obra quer nas suas instalações fixas, foram melhoradas tendo por base os aspetos de segurança, de qualidade e ambientais significativos, bem como os requisitos legais, identificados pela empresa.
A Cobelba continua a apostar na formação, acolhimento/sensibilização do Sistema Integrado por forma a informar e motivar todos os colaboradores, à implementação de ações de minimização de riscos e dos aspetos ambientais mais relevantes, incluindo subcontratados, com influência nos resultados da obra e na satisfação dos nossos clientes e partes interessadas.
Deste modo, durante o ano de 2018 foram realizadas ações de acolhimento/informação e formação a novos colaboradores no âmbito da segurança e ambiente em obra/escritório, incluindo formação específica, tendo sido abordados os seguintes temas: trabalhos em altura; extinção de incêndio e emergência; meios de alerta e alarme; manuseamento e movimentação de cargas e como atuar em caso de acidentes e/ou incidentes; montagem, utilização e desmontagem de andaimes; utilização de EPI´s; gestão ambiental/separação de resíduos; alcoolémia; cargas e descargas; utilização de equipamentos de trabalho; ruído e vibrações; utilização e manuseamento de produtos químicos; quedas ao mesmo nível; 1ºs socorros – reciclagem para as equipas de intervenção; entre outras.
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Foram emitidos relatórios semanais de visitas técnicas às obras onde são verificados os trabalhos em curso e onde se incluem ações a corrigir, quando aplicável, que são posteriormente verificadas.
Ao longo do ano foram estabelecidas e implementadas novas metodologias e ações no terreno que visavam a melhoria da gestão de resíduos produzidos (ao nível da triagem e na seleção de destinos de valorização em detrimento dos de eliminação, etc.) e a minimização de consumos.
Foram atingidos os objetivos associados aos processos do Sistema de Gestão. Conforme nossa prática e metodologia foram realizadas auditorias internas e externas, por forma a serem empreendidas um conjunto de ações de melhoria, com efeitos positivos no desempenho da organização.
Em todas as suas vertentes de negócio, a Cobelba tem vindo a seguir linhas orientadoras definidas, no sentido da redução da exposição da empresa a riscos decorrentes de impactos ambientais, aumento das condições de segurança e cumprimento das normas relativamente à segurança dos trabalhadores, especialmente nas obras e de forma a prevenir acidentes de trabalho.
O desempenho tem sido positivo no sentido em que a cultura de segurança dos trabalhadores tem sido enriquecida, refletindo-se em maior aceitação das regras implementadas e disponibilidade de colaboração por parte de todos os intervenientes.
Constata-se que a classificação, referente ao ano de 2018 de acordo com os critérios internacionalmente definidos, é de “MÉDIO” para o Índice de Frequência (IF), bem como para o Índice de Gravidade (IG).
Resumo de Sinistralidade de 2014 a 2018 IG 1,07 IF 57,11 2018 IG < 0,5 0,5 a 1 1 a 2 > 2 Classificação Muito Bom Bom Médio Mau IF < 20 20 a 40 40 a 60 60 a 100 Índice de Frequência Índice de Gravidade IF IG IG 1,07 0,02 0,25 0,88 0,47 IF 57,11 17,92 25 31,83 27,25 2018 2017 2016 2015 2014 Índice de Frequência Índice de Gravidade IF IG 30 Cobelba Relatório e Contas 2018
Índices de Sinistralidade Laboral
Fazendo a comparação com os últimos anos, é notório a diminuição de ambos os Índices, até ao ano de 2017, que foi um ano de excelência, ao contrário do que aconteceu no ano 2018, houve um aumento considerável em ambos os Índices.
O objetivo para o ano de 2019 é voltarmos a obter os valores dos Índices do ano 2017, através do reforço de Ações de Formação / Sensibilização específicas aos nossos Colaboradores.
Devido a todos os esforços já citados, a taxa de mortalidade nas obras da Cobelba até à data sempre foi nula e os índices de sinistralidade são considerados bons quando comparadas com as taxas que são conhecidas do setor de atividade.
Continua a ser um desafio para a Cobelba a capacidade de executar as suas tarefas e cumprir os seus objetivos fazendo sempre melhor e com qualidade, acreditando que o segredo do sucesso está focalizado na satisfação dos nossos Colaboradores e Clientes.
31 Relatório de Gestão
Ikea Loures
Clínica Dr. Wells Colombo
IV. Análise Económica e Financeira da Empresa
O capítulo seguinte permite a análise da evolução da situação económico-financeira da empresa, com vista a determinar as suas competências, capacidades e potencialidades para que sejam adotadas estratégias competitivas. A perspetiva será de continuação do crescimento gradual do volume de negócios e resultados, tendo em conta o seu equilíbrio financeiro, técnico de produção e dos meios humanos.
Rendimentos
A principal componente de Rendimentos está associada à rubrica de “Vendas e Prestação de serviços” situando-se em 2018 nos 42.16 milhões de euros (2017: 43.41).
A rubrica de ganhos e perdas em empresas associadas contribuiu positivamente para o resultado, em 2018, com 104.624 Euros (2017: contribuiu negativamente em 101.521 Euros). O valor é composto essencialmente pelo efeito positivo da aplicação do Método de Equivalência Patrimonial, nos resultados das participadas, nomeadamente na Cobelba SL e Monte da Ervilha, tendo o mesmo sido compensado pelo efeito negativo da aplicação do MEP na participada Cobelba SRL.
A rubrica Outros Rendimentos, é o resultado obtido essencialmente em descontos de pronto pagamento concedidos a fornecedores, ganhos obtidos em alienações de imobilizado e juros obtidos em depósitos bancários, tendo estas três rubricas contribuído com 161.185 Euros para a componente Outros Rendimentos (2017: 75.755 Euros).
Gastos
Em linha com o decréscimo do volume de negócios em 2018, os custos associados à atividade operacional da Empresa diminuíram 3.62% face ao ano transato, com as componentes que registaram decréscimos a compensarem as restantes (Custos Com Pessoal e Materiais).
Rendimentos Vendas e Serviços Prestados Gastos 2017 2018 ∆ -2,88% 45 M€ 40 M€ 35 M€ 30 M€ 25 M€ 20 M€ 15 M€ 10 M€ 5 M€ 0 M€ 0,20 M€ 0,15 M€ 0,10 M€ 0,05 M€ 0,00 M€ -0,05 M€ -0,10 M€ Ganhos/Perdas Imputados de Subsidiárias Subsídios à Exploração Outros Rendimentos e Ganhos 2017 2018 ∆ +241,43% 45 M€ 40 M€ 35 M€ 30 M€ 25 M€ 20 M€ 15 M€ 10 M€ 5 M€ 0 M€ 2017 2018 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas Pessoal Fornecimentos e Serviços Externos Outros Custos ∆ -3,62% 6,29 4,44
0,14 0,20 4,79 4,58 28,32 31,80 35 Relatório de Gestão
Resultados Financeiros
Os Resultados Financeiros apresentam uma variação favorável face ao ano anterior e referem-se a juros dos contratos de Leasing em vigor.
EBITDA e Resultado Líquido
O resultado operacional antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade (EBITDA) ascendeu, em 2018, a 2.927.609 Euros (2017: 2.479.039 Euros), representando um acréscimo de 18%, justificado principalmente pelo decréscimo dos custos com Fornecimentos e Serviços Externos e pelo efeito positivo da rubrica perdas imputadas de subsidiárias, fruto dos investimentos de expansão realizados. Conforme é possível analisar, a Empresa apresenta um notável desempenho ao longo do exercício, com um crescimento sustentado da sua atividade operacional. Fruto desta excelente performance operacional e financeira, o Resultado Líquido do Exercício de 2018, fixou-se nos 1.884.189 Euros (2017: 1.487.787 Euros).
Juros e Gastos Similares Suportados
3,37 2,99 2,50 -0,49 EBITDA 2016 2017 2018
EBITDA 2017 2018 0 € -0,500 € -1,000 € -1,500 € -2,000 € -2,500 € -2,420 -1,630 3,50 M€ 3,00 M€ 2,50 M€ 2,00 M€ 1,50 M€ 1,00 M€ 0,50 M€ 0,00 M€ -0,50 M€ -1,00 M€ 2,48 2,93 2,10 2,55 1,49 1,88
Resultado Líquido do Exercício -0,61 -0,67 36 Cobelba Relatório e Contas 2018
Resultado Operacional Imposto sobre o rendimento do período
Ativo, Passivo e Capitais
Ao nível do Ativo, a variação respeita ao decréscimo de ativo não corrente, resultado particularmente do efeito negativo do método de equivalência patrimonial.
A mais expressiva variação ao nível do Passivo ocorre na diminuição das dívidas correntes a terceiros (Fornecedores).
No que se refere aos Capitais Próprios estes apresentam uma ligeira redução determinada pelos Ajustamentos e Outras Variações no Capital Próprio das participadas.
O quadro seguinte permite obter uma imagem global dos bons rácios de solidez financeira que a empresa apresenta nos últimos anos. Em termos de rácios económicos, a Empresa é evidentemente um grupo cada vez mais sólido do mercado português.
A Cobelba continua a ser distinguida pelo 11º ano consecutivo com o estatuto de PME Líder (20082018) e tendo obtido, conforme o cumprimento de alguns critérios, o estatuto de PME Excelência (2009, 2010, 2012, 2014, 2015 e 2016). Esta distinção, filtrada por exigentes critérios de atribuição, evidencia a solidez económico-financeira da Empresa, subjacente numa gestão estratégica orientada para a competitividade e para o crescimento sustentado.
A Empresa não tem quaisquer dívidas em mora ao Estado, Segurança Social e a Outros Entes Públicos.
214,95% 251,58% 55,62% 53,41% 55,13% 58,11% 225,10% 209,37% 12,39 14,20 37 Ativo, Passivo e Capitais 30 M€ 25 M€ 20 M€ 15 M€ 10 M€ 5 M€ 0 M€ Ativo Passivo Capital Próprio 25,26 11,34 13,93 2017 2018 Rácios Financeiros 2018 2017 2016 2015 0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% Rácio Liquidez Geral Rácio Autonomia Financeira
26,58
Relatório de Gestão
V. Proposta de Aplicação de Resultados
O Resultado Líquido do Exercício de 2018, positivo, no valor de 1.884.188,82 Euros, resulta do facto de nos termos das normas contabilísticas aplicáveis, ter sido reconhecido como gasto nas contas do exercício, o valor de 632.235,77 Euros como montante afeto a atribuição de lucros, propõe o Conselho de Administração a seguinte aplicação:
Para distribuição, a título de gratificações, o valor já incluído no próprio Resultado Líquido
Para Dividendos a distribuir
Para Reservas Livres
VI. Perspetivas para o exercício de 2019
A economia mundial deverá continuar uma trajetória de crescimento da atividade, embora em ritmo menos acelerado, correspondendo a uma convergência da economia para o seu potencial. Com o regresso à normalidade das condições monetárias e financeiras e o abrandamento do comércio mundial, esperam-se crescimentos moderados tanto ao nível mundial como na Zona Euro. As medidas restritivas ao comércio internacional, nomeadamente o aumento das tarifas sobre as importações dos EUA oriundas da China, e a saída do Reino Unido da União Europeia, poderão afetar negativamente o crescimento do comércio mundial e levar ao adiamento de decisões de investimento. Para os EUA e para a Zona Euro é expectável que as taxas de crescimento do PIB em 2019 se situem, respetivamente, em 2,7% e 1,8%.
No que diz respeito à economia portuguesa mantém-se a perspetiva de um crescimento estável em torno dos 2% para os próximos dois anos, sustentado no aumento da procura interna e na contribuição das exportações para a recuperação da economia. A redução da taxa de desemprego e o aumento dos salários contribuirão para o crescimento do consumo privado e para um ligeiro aumento da inflação nos próximos anos. Estima-se igualmente uma recuperação do investimento empresarial, um forte incremento no investimento imobiliário e uma continuidade na evolução positiva do mercado de trabalho.
Para 2019 e 2020, o Banco de Portugal prevê um crescimento médio do Produto Interno Bruto de respetivamente 2,1% e 1,8% e da procura
632.235,77 Euros
900.000,00 Euros
984.188,82 Euros
38 Cobelba Relatório e Contas 2018
Com um Grupo diversificado, com capacidades e competências transversais, a intenção da Cobelba no seu plano estratégico é manter o seu sólido crescimento.
interna de 2,4% e 2,2%. Quanto à inflação, esperam-se 1,4% e 1,5% para os próximos dois anos.
Após um crescimento estimado de 3,5% na produção do setor da Construção em 2018, as previsões apontam para uma ligeira aceleração do seu ritmo de produção, antecipando-se um acréscimo real de 4,0% na atividade do Setor em 2019. As perspetivas de evolução futura na vertente da construção de edifícios mantêm-se positivas, com os dados disponíveis quanto a licenciamento, quer relativos a edifícios habitacionais, quer os referentes à construção de edifícios não habitacionais, a apontarem todos para a manutenção de elevados níveis de produção. O segmento da construção de edifícios será o mais dinâmico em 2019, com um crescimento real previsto de 5%, essencialmente assente no dinamismo da vertente residencial, que deverá registar um acréscimo de 7,5%.
Face à evolução positiva do investimento estimado para 2019, a Cobelba perspetiva, com reservado otimismo, um equilíbrio e até melhoria do seu volume de negócios com a concretização de alguns destes investimentos.
A atividade futura encontra-se sustentada numa carteira de obras, que é cada vez mais diversificada e que ultrapassa os 55 milhões de Euros de obras adjudicadas para realização nos próximos meses. Com um Grupo estruturado, com capacidades e competências transversais, a intenção da Cobelba no seu plano estratégico é manter o seu sólido crescimento.
VII. Eventos Subsequentes
Em 2019 e até à data de aprovação de contas de 2018 não se registaram quaisquer eventos que requeiram menção no Relatório de Gestão ou ajustamentos ou divulgações das Demonstrações Financeiras.
VIII. Considerações Finais
Expressamos o nosso agradecimento a todas as entidades públicas e privadas que connosco colaboram, nomeadamente, os clientes, fornecedores, bancos e Entidades Oficiais. Ao Fiscal Único e à Mesa da Assembleia Geral pelo empenho que sempre demonstraram no exercício das suas funções, bem como aos colaboradores da empresa que através da sua competência e sentido de responsabilidade muito contribuíram para a prossecução dos objetivos desta.
Maia, 26 de Março de 2019
39 Relatório de Gestão
Anexos
Anexo ao Relatório de Gestão
Demonstrações Financeiras
Anexo às Demonstrações Financeiras
Relatório e Parecer do Fiscal Único
Cer tificação Legal de Contas
Alojamento Gran Cruz Porto
Casa Lisboa
Nome
Filomena Maria Almeida Azevedo Gonçalves Barbosa
Carlos Filipe Almeida Azevedo Gonçalves Barbosa
Rui Pedro Almeida Azevedo
Gonçalves Barbosa
José Manuel Gonçalves Moreira Ramos Abel
Anexo ao Relatório de Gestão
(Montantes expressos em Euros)
Em cumprimento do disposto no n.º 5 do Art. 447º do Código das Sociedades Comerciais, em 31 de Dezembro de 2018, os Órgãos Administração e Fiscalização, possuíam as seguintes ações:
— Filomena Maria Almeida Azevedo Gonçalves Barbosa, 370 ações de valor nominal de 500 Euros, representando 37 % do Capital Social;
— Carlos Filipe Almeida Azevedo Gonçalves Barbosa, 290 ações de valor nominal de 500 Euros, representando 29 % do Capital Social;
— Rui Pedro Almeida Azevedo Gonçalves Barbosa, 290 ações de valor nominal de 500 Euros, representando 29 % do Capital Social;
— José Manuel Gonçalves Moreira Ramos, 25 ações de valor nominal de 500 Euros, representando 2.5 % do Capital Social;
— Abel Domingues, 25 ações de valor nominal de 500 Euros, representando 2.5 % do Capital Social;
Em cumprimento do n.º 4 do Art 448º do Código das Sociedades Comerciais, a lista de acionistas que na data de encerramento do exercício social de 2018, são titulares de pelo menos um décimo, um terço, ou metade do Capital Social, são:
Domingues Nº Ações 370 290 290 25 25 % 37 29 29 2,5 2,5 Valor 185.000 145.000 145.000 12.500 12.500 45 Anexos
1. Balanços a 31 de Dezembro de 2018 (Montantes expressos em Euros)
Ativos
Ativo Não Corrente
Ativos fixos tangíveis
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial
Outros Ativos financeiros
Total do ativo não corrente
Ativo Corrente Inventários Clientes
Estado e outros entes públicos Adiantamentos a fornecedores Acionistas / sócios Outros créditos a receber Diferimentos
Caixa e depósitos bancários
Total do ativo corrente
Total do ativo
Capital Próprio e Passivo
Capital Próprio
Capital subscrito
Reservas Legais
Outras reservas
Reserva Especial do montante dos lucros RR
Resultados transitados
Ajustamentos/Outras Variações no Capital
31/Dez/2017 815,017 2,901,659 9 853 3,726,529 14,022 12,965,870 176,818 675 201,282 4,174,437 58,959 5,261,696 22,853,760 26,580,289 500,000 130,849 9,236,644 250,000 1,023,043 1,566,929 12,707,465 1,487,797 14,195,263 41,835 1,710,867 1,752,701 8,897,949 445,569 141,941 1,072,241 74,626 10,632,325 12,385,026 26,580,289
Próprio
líquido do período Total do capital próprio Passivo Passivo Não Corrente Financiamentos obtidos Outras dívidas a pagar Total
passivo não corrente Passivo Corrente Fornecedores Estado e outros entes públicos Financiamentos obtidos Outras dívidas a pagar Diferimentos Total do passivo corrente Total do passivo Total do capital próprio e do passivo Notas 6 8 13 18 13 15 13 13 13 14 4 e 13 16 16 16 16 16 7 e 13 13 13 15 7 e 13 13 14 31/Dez/2018 969,790 1,208,577 15,089 2,193,455 11,982 11,621,309 636,426 2,047,264 74,924 8,676,037 23,067,943 25,261,398 500,000 130,849 10,006,050 250,000 19,687 1,135,083 12,041,669 1,884,189 13,925,857 96,581 2,069,808 2,166,388 6,944,815 444,523 169,732 1,539,677 70,404 9,169,152 11,335,541 25,261,398
Resultado
do
anexo faz parte integrante
Balanço a 31 de Dezembro de 2018 46
O
deste
Cobelba Relatório e Contas 2018
2. Demonstração de Resultados por Naturezas do Exercício findo em 31 de Dezembro de 2018 (Montantes expressos em Euros)
Rendimentos e Gastos
Vendas e serviços prestados
Subsídios à exploração
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
Outros rendimentos Outros gastos Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
de depreciação
amortização
operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período Resultado por ação básico Notas 9 e 17 11 21 18 19 20 22 23 6 24 12 25 2018 42,157,053 35,020 104,624 (6,289,907) (28,316,168) (4,787,807) 161,185 (136,390) 2,927,609 (376,605) 2,551,004 (1,630) 2,549,375 (665,186) 1,884,189 1,884 O
2017 43,405,107 113,875 (101,521) (4,437,971) (31,800,352) (4,580,498) 239 75,755 (195,596) 2,479,039 (378,806) 2,100,233 (2,420) 2,097,813 (610,016) 1,487,797 1,488 47 Anexos
Gastos / reversões
e de
Resultado
anexo faz parte integrante da Demonstração de Resultados por Naturezas a 31 de Dezembro de 2018
3. Demonstração das Alterações nos Capitais Próprios findos em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 (Montantes expressos em Euros)
[R.E.] Lucros Retidos e Reinvestidos 250,000250,000 [R.E.] Lucros Retidos e Reinvestidos 250,0000 250,000 Resultados Transitados 1,023,043(1,003,357) (1,003,357) 19,687 Resultados Transitados 103,043920,000 1,023,043 Outras Reservas 8,465,613 771,032 771,032 0 9,236,644 Outras Reservas 9,236,644 769,406 769,40610,006,50
2017 Posição início período 2017 Alterações no período: Aplicação de resultados Result. líquido do período Result.Integral Operações c/ detentores de capital no período: Distribuições de dividendos Posição Final período 2017 Resul. Líq. do Período 2,499,293 (1,780,902) (1,780,902) 1,487,797 (293,105) (718,391) 1,487,797 Total do Cap. Próp. 13,425,8561,487,797 1,487,797 (718,391) 14,195,263 Cap. Realiz. 500,0000 500,000 Reservas Legais 130,8490 130,849 2018 Posição inicial período 2018 Alterações no período: Aplicação de resultados Result. líquido do período Result.Integral Operações c/ detentores de capital no período: Distribuições de dividendos Outros Posição Final período 2018 Resul. Líq. do Período 1,487,797 (769,406) (769,406) 1,884,189 1,114,782 (718,391) (718,391) 1,884,189 Total do Cap. Próp. 14,195,263 1,884,189 1,884,189 (718,391) (1,435,203) (2,153,594) 13,925,857 Cap. Realiz. 500,000500,000 Reservas Legais 130,849130,849 Ajustamentos Outras Var. no Cap. Próp. 1,477,059 1,009,871 1,009,871 (920,000) 1,566,929 Ajustamentos Outras Var. no Cap. Próp. 1,566,929 (431,847) (431,847) 1,135,083 Notas 1 2 4=2+3 5 6=1+2 +3+5 Notas 1 2 4=2+3 5 6=1+2 +3+5 O anexo faz parte integrante da Demonstração das Alterações
Próprios
31
Dezembro
2018 48 Cobelba Relatório e Contas 2018
nos Capitais
do exercício findo a
de
de
Fluxos
Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Caixa gerada pelas operações
Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento Outros pagamentos / recebimentos
Fluxos das atividades operacionais [1]
Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis
Investimentos financeiros
Recebimentos provenientes de:
Ativos fixos tangíveis
Investimentos financeiros
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares
Fluxos das atividades de investimento [2]
Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento
Recebimentos provenientes de:
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Outras operações de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Juros e gastos similares Dividendos
Fluxos das atividades de financiamento [3]
Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] Caixa
4. Demonstração dos Fluxos de Caixa do Exercício findo em 31 de Dezembro de 2018 (Montantes expressos em Euros)
e
início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período Notas 4 4 2018 45,607,364 (35,301,636) (4,630,973) 5,674,755 (692,474) (1,069,834) 3,912,448 (819,020) (5,236) (824,256) 91,340 431,847 35,020 50,962 609,170 (215,086) 437,000 437,000 (1,630) (718,391) (720,020) (283,020) 3,414,341 5,261,696 8,676,037 2017 37,794,748 (32,979,579) (4,396,267) 418,902 (467,966) (349,735) (398,799) 380,326 (4,995) 375,331 29,028 355,000 113,875 44,328 542,231 917,562 (718,391) (718,391) (718,391) (199,628) 5,461,324 5,261,696
49 Anexos
seus equivalentes no
O
anexo faz parte integrante da Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo a 31 de Dezembro de 2018
Worten Fórum Coimbra
Cobelba – Sociedade De Construção Civil, Sa.
Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2018 (Montantes expressos em Euros)
1. Identificação da Entidade
A COBELBA – SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL, SA. é uma sociedade anónima, com sede na Rua Eng.º Frederico Ulrich, nº 2429, Moreira, na Maia, constituída em 04 de Julho de 1978, inicialmente com a denominação de Irmãos Mota, Lda foi transformada em 8 de Junho de 1989 para a designação Cobelba. O seu objeto consiste na indústria da construção civil e obras públicas, obras de urbanização, águas e saneamento e comércio e venda de imóveis.
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros, dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que a Empresa opera.
O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiro e fluxos de caixa.
2. Referencial Contabilístico
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística, conforme disposições em vigor em Portugal, vertidas no Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2018.
3. Principais Políticas Contabilísticas 3.1– Bases de Apresentação
As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a par tir dos livros e registos contabilísticos, com base no princípio do custo histórico, exceto nas situações abaixo identificadas, por força da aplicação das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.
As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação destas demonstrações financeiras estão descritas abaixo.
51 Anexos
3.2 – Ativos Fixos Tangíveis
Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009, data da transição para as NCRF, encontram-se registados ao custo de aquisição, reavaliados de acordo com as disposições legais.
Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e de eventuais perdas por imparidade acumuladas.
Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem quando é provável que benefícios económicos futuros fluirão para a empresa e o custo pode ser fiavelmente mensurado. Os custos de assistência diária do bem, custos de conservação e reparação, são reconhecidos como gasto no período em que são suportados.
Após os bens se encontrarem disponíveis para uso, as depreciações são calculadas tendo por base a quantia depreciável dos bens pelo método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
Anualmente são efetuadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em ativos fixos tangíveis e, sempre que existam, é determinada a sua quantia recuperável. Sempre que a quantia escriturada dos ativos fixos tangíveis excede a sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício, exceto se o ativo estiver escriturado pela quantia revalorizada, sendo a perda por imparidade, neste caso, tratada como decréscimo de revalorização. A reversão das perdas por imparidade ocorre quando, subsequentemente, se verifique um aumento no valor recuperável do ativo e é reconhecida nos resultados, a não ser que o ativo esteja escriturado pela quantia revalorizada sendo, neste caso, tratada como um acréscimo de revalorização.
Descrição do Bem Anos de Vida Útil Edifícios e outras Construções 5 a 50 Equipamento Básico 3 a 10 Equipamento de Transporte 3 a 10 Equipamento Administrativo 3 a 10 Outros Ativos Fixos Tangíveis 3 a 10 52 Cobelba Relatório e Contas 2018
Um item do ativo fixo tangível é desreconhecido aquando da sua alienação ou quando não se esperam benefícios económicos futuros decorrentes da sua utilização ou alienação. Qualquer ganho ou perda decorrente do desreconhecimento do ativo, determinado pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada do ativo na data de alienação/ abate é reconhecido em resultados como “outros rendimentos e ganhos” ou “outros gastos e perdas”.
3.3 — Locações
Os contratos de locação são classificados como locações financeiras, quando são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo, ou como locações operacionais quando não são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do bem sob locação. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.
Nos contratos de locação financeira o contrato é registado como um ativo e passivo pelo menor entre o justo valor da propriedade locada e o valor atual das rendas vincendas. Os ativos são subsequentemente depreciados de acordo com a política estabelecida pela empresa para os ativos fixos tangíveis. A componente de gasto financeiro incluída na renda é imputada aos resultados do período a que respeita. Os pagamentos efetuados no âmbito de uma locação operacional são reconhecidos como gasto numa base linear durante o prazo da locação.
3.4 — Investimentos Financeiros
Entidades subsidiárias são entidades controladas pela Empresa, sendo que entende-se existir controlo quando a Empresa tem o poder de definir as políticas financeiras e operacionais de uma entidade, de forma a obter benefícios derivados das suas atividades. Os investimentos em subsidiárias são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajus-
tadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte da Empresa nos ativos líquidos das correspondentes entidades. Os resultados da Empresa incluem a parte que lhe corresponde nos resultados dessas entidades.
É feita uma avaliação dos investimentos financeiros quando existem indícios de que o ativo possa estar em imparidade, sendo registadas como gastos na demonstração dos resultados, as perdas por imparidade que se demonstre existir. Quando a participação da empresa nas perdas de uma associada iguala ou ultrapassa o investimento na associada (incluindo outras contas a receber a longo prazo), a empresa descontinua o reconhecimento da sua parte de perdas adicionais, exceto se a empresa tiver incorrido em obrigações legais ou construtivas ou feito pagamentos a favor da associada. Os ganhos não realizados em transações com subsidiárias são eliminados proporcionalmente ao interesse da Empresa nas mesmas, por contrapartida da correspondente rubrica do investimento. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não resulte de uma situação em que o ativo transferido esteja em imparidade.
3.5 — Instrumentos Financeiros a) Outros Créditos a Receber
As contas a receber são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal. Uma conta a receber encontra-se em imparidade quando existe evidência objetiva de que a empresa não irá receber os montantes em dívida tendo em conta as condições originais da conta a receber.
A perda por imparidade traduz-se na diferença entre a quantia escriturada e a quantia que se espera vir a ser recuperável. O montante da perda por imparidade apurado é reconhecido nos resultados do período quando existe evidência objetiva de que a quantia escriturada já não é recuperável.
b) Caixa e Depósitos Bancários
53 Anexos
Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
Estes ativos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal.
c) Outros Investimentos Financeiros
Os outros ativos financeiros, que correspondem a aplicações desmobilizáveis no curto prazo, são reconhecidos pelo respetivo custo e desreconhecidos quando expiram os direitos de receber os respetivos fluxos de caixa ou quando a empresa transferiu para outra parte todos os riscos significativos e benefícios inerentes à posse do ativo financeiro. Os outros ativos financeiros, detidos para negociação ou ao justo valor através dos resultados, são subsequentemente mensurados pelo justo valor. Quaisquer ganhos ou perdas decorrentes de alterações no justo valor dos ativos financeiros são reconhecidos nos resultados do período em que ocorrem.
Na determinação do justo valor a empresa baseia-se nos preços correntes de mercado sempre que estão disponíveis cotações de mercado. Quando não existem cotações de mercado disponíveis a empresa determina o justo valor através da utilização de técnicas de valorização as quais incluem transações recentes entre partes não relacionadas, outros instrumentos financeiros substancialmente idênticos, análise de fluxos de caixa descontados, entre outros.
Em cada data de balanço a empresa verifica a existência de evidência objetiva de imparidade e reconhece qualquer perda por imparidade apurada nos resultados do período. Quando, subsequentemente, se verifica que a perda por imparidade diminuiu ou já não existe, a empresa procede à sua reversão nos resultados do período, exceto quando a perda por imparidade se relaciona com instrumentos de capital próprio, não sendo a reversão, nestas situações, permitida.
d) Financiamentos Obtidos
Os financiamentos obtidos são registados no passi-
vo ao custo amortizado.
Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos designadamente, comissões bancárias, imposto de selo e outras, assim como os encargos com juros e despesas similares, são reconhecimentos pelo método do juro efetivo em resultados do exercício ao longo do período de vida desses financiamentos. As referidas despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a deduzir à rubrica de “Financiamentos obtidos”.
3.6 – Rédito
O rédito apenas é reconhecido quando é provável que os benefícios económicos associados à transação irão fluir para a empresa.
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido pelo seu justo valor, líquido de impostos e descontos, quando os riscos e as vantagens inerentes à propriedade dos bens são transferidos para o comprador.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento dos serviços prestados à data do balanço.
O rédito dos contratos de construção é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber e compreende a quantia inicial de rédito acordada no contrato e as variações no trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos do contrato (até ao ponto que seja provável que resultem em rédito e possam ser fiavelmente mensurados).
Sempre que for possível estimar com fiabilidade o desfecho de um contrato, o rédito do contrato e os custos do contrato associados ao contrato de construção são reconhecidos como rédito e gastos respetivamente com referência à fase de acabamento da atividade do contrato à data do balanço. Uma perda esperada no contrato de construção é reconhecida imediatamente como um gasto do período. A fase de acabamento de um contrato é determinada pela proporção dos custos do contrato incorridos no trabalho executado até à data face aos custos estimados totais do contrato. Quando o desfecho de um contrato de construção não pode ser estimado
54 Cobelba
Relatório e Contas 2018
com fiabilidade, o rédito é reconhecido até ao ponto em que seja provável que os custos do contrato incorridos serão recuperáveis.
3.7 – Subsídios do Governo
Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que a empresa cumprirá as condições a eles associadas e de que irão ser recebidos.
Os subsídios do governo não reembolsáveis relacionados com ativos são inicialmente reconhecidos nos capitais próprios sendo subsequentemente imputados numa base sistemática como rendimentos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.
Os subsídios do governo para compensação por gastos ou perdas já incorridos ou para a finalidade de dar suporte financeiro imediato à entidade sem qualquer futuro custo relacionado são reconhecidos como rendimento do período em que se tornarem recebíveis.
Os subsídios do governo reembolsáveis são contabilizados como passivos.
3.8 – Provisões
São constituídas provisões somente quando a empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, sempre que seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser fiavelmente mensurado.
O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.
As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.
3.9 – Custos de Empréstimos Obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gasto de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
3.10 – Inventários
Os inventários são registados ao menor de entre o custo e o valor líquido de realização. O valor líquido de realização representa o preço de venda estimado deduzido de todos os custos estimados necessários para a concluir os inventários e para efetuar a sua venda. Nas situações em que o valor de custo é superior ao valor líquido de realização, é registado um ajustamento (perda por imparidade) pela respetiva diferença.
O método de custeio dos inventários adotado pela Entidade consiste no custo médio ponderado.
3.11 – Imposto sobre o Rendimento
O imposto sobre o rendimento do período engloba o imposto corrente e o imposto diferido.
O imposto corrente é estimado com base no valor esperado a recuperar ou a pagar às autoridades fiscais. A taxa legal de imposto usada para calcular o montante é a que se encontra em vigor à data de balanço.
O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria coletável resultantes de gastos ou rendimentos não
55 Anexos
relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos.
Os ativos e passivos por impostos diferidos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um ativo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis assim como os benefícios fiscais dão também origem a impostos diferidos ativos.
Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.
Os ativos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de relato.
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas directamente nos capitais próprios. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capitais próprios, não afetando o resultado do exercício.
3.12 – Juízos de Valor Críticos e Principais Fontes de Incerteza Associada a Estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras anexas em conformidade com o SNC foram efetuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conheci-
mento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
Os principais juízos de valor e estimativas efetuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram as seguintes:
Vidas úteis dos ativos fixos tangíveis Imparidade de contas a receber Especialização do rédito das prestações de serviços
3.13 – Especialização de Exercícios
A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respetivo recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas como ativos ou passivos.
3.14 – Acontecimentos Subsequentes
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.
4. Fluxos de Caixa
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário e depósitos bancários imediatamente mobilizáveis, à ordem e a
56 Cobelba Relatório e Contas 2018
prazo (de prazo inferior ou igual a três meses).
O montante apresentado em caixa e depósitos bancários, em 31 de Dezembro de 2018 e 2017, decompõe-se do seguinte modo:
Fluxos de Caixa
5. Alterações de Políticas Contabilísticas e Correção de Erros
Alteração de Politica Contabilística
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2018 não ocorreram alterações nas Politicas Contabilísticas face às efetuadas no exercício anterior.
Alteração em estimativas contabilísticas
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2018 foram corrigidos os valores referentes ao investimento na participada Monte da Ervilha, SA por contrapartida de resultados transitados.
Correção de erros
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2018 não ocorreram existiram correção de erros materiais de exercícios anteriores.
Caixa Numerário Depósitos bancários Depósitos à ordem Outros depósitos bancários Caixa e Depósitos bancários 31 de Dezembro de 2018 1,600 2,434,437 6,240,000 8,676,037 31 de Dezembro de 2017 2,300 64,396 5,195,000 5,261,696 57 Anexos
Lidl Leça
da Palmeira
6. Ativos Fixos Tangíveis
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2018 e de 2017, o movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Ativo Bruto
Terrenos
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento transporte
Equipamento administrativo
Ativos fixos tangíveis em curso
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Terrenos
Edifícios e outras construções Equipamento
As amortizações do exercício, no montante de 376.605 Euros (378.806 Euros em 2017), foram registadas na totalidade na rubrica “Gastos de depreciação e amortização’’.
Total
Equipamento transporte Equipamento administrativo Total Ativo Líquido Ativo Bruto Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento transporte Equipamento administrativo Ativos fixos tangíveis em curso Total Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento transporte Equipamento administrativo Total Ativo Líquido Saldo Inicial 484,416 1,400,383 1,566,963 510,284 174,909 4,136,955 Saldo Inicial 474,443 1,252,991 1,097,655 496,849 3.321.938 815.017 Saldo Inicial 484,416 1,368,647 1,470,533 505,036 174,909 4,003,542 Saldo Inicial 468,623 1,158,092 901,090 485,093 3,012,898 990,644 Aquisições 2,500 135,051 380,609 17,455 535.615 Depreciações do exercício 6,999 97,172 260,886 11,549 376.605 Aquisições 35,945 162,709 5,248 203,901 Depreciações do exercício 5,820 99,109 262,121 11,756 378,806 Alienações (17,822) (275,797) (230,913) (8,094) (532.625) Perda por imparidade do exercício 0 Alienações (4,209) (66,279) (70,489) Perda por imparidade do exercício 0 Transferências e Abates 0 Transferências e Abates (17,822) (275,249) (227,270) (8,047) (528.388) Transferências e Abates 0 Transferências e Abates (4,209) (65,556) (69,766) Saldo Final –469,094 1,259,637 1,716,659 519,646 174,909 4,139,945 Saldo Final 463,620 1,074,914 1,131,270 500,352 3.170.155 969.790 Saldo Final 484,416 1,400,383 1,566,963 510,284 174,909 4,136,955 Saldo Final 474,443 1,252,991 1,097,655 496,849 3,321,938 815,017
básico
Dezembro
31 de
de 2018
31 de Dezembro de 2017
60 Cobelba Relatório e Contas 2018
7. Locações Locações financeiras
Em 31 de Dezembro de 2018 a empresa possui equipamento básico e equipamento de transporte em regime de locação financeira cujo contrato compreende uma opção de compra no final do contrato. A quantia escriturada dos ativos detidos através de um contrato de locação financeira ascendeu a 42.998 Euros e 223.315, respetivamente.
Os futuros pagamentos mínimos das locações financeiras em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 são detalhados conforme se segue:
8. Partipações Financeiras
Em 31 de Dezembro de 2018, a Cobelba detinha uma participação de 97,50% no capital da sociedade COBELBA Construcciones y Reformas SL, uma participação de 46% no capital da sociedade MONTE DA ERVILHA RESIDENCES – Promoção Imobiliária, SA, e uma participação de 80% no capital da Cobelba SRL, conforme se evidencia:
Partes Capital Empresas Sede Vigo, Espanha Bucareste, Roménia Maia, Portugal % Cap. 97.50% 80.00% 46.00% Ativid. Const. Civil Const. Civil Prom. Imobiliária Participação Directa no Cap. Próprio 1,009,564 79,619 155,168 1,244,351 Resultado do exercício 600 -5,463 235,671 230,809 Total Ativo 1,167,303 124,384 389,084 1,680,771 Total Proveitos 49,465 29,957 2,140,000 2,219,421
Pagamentos Até um ano Entre um e cinco anos Pagamentos mínimos da locação não canceláveis 31 de Dezembro de 2018 169,732 96,581 266,313 31 de Dezembro de 2018 Grupo Cobelba Construcciones y Reformas SL Cobelba SRL Monte da Ervilha Residences — Promoção Imobiliária SA 31 de Dezembro de 2017 141,941 41,835 183,775
61 Anexos
Os investimentos em subsidiárias são registados pelo método de equivalência patrimonial.
9. Contratos de Construção
Nas obras em que os desfechos do contrato de construção foram fiavelmente estimados, os réditos dos contratos e os custos dos contratos associados aos contratos de construção foram reconhecidos como réditos e gastos respetivamente com referência à fase de acabamento da atividade do contrato à data do balanço. De acordo com o método de percentagem de acabamento a empresa acresceu rendimentos no valor de 1.825.109 Euros. Relativamente aos contratos de construção em curso à data do balanço, foram reconhecidos como réditos a totalidade dos custos incorridos como gastos do período. Assim, os gastos foram iguais aos réditos nas obras em que não existem condições de determinar com fiabilidade a percentagem de acabamento e o resultado do contrato à data do balanço, tendo a empresa ado o método do lucro nulo, pelo valor de 147.873 Euros.
10. Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
Garantias
Em 31 de Dezembro de 2018, a Empresa tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas a clientes, por imposições contratuais, no montante de 8.226.539 Euros (2017: 7.491.446 Euros).
11. Subsídios do Governo e Apoios do Governo
Em 2018 a empresa obteve subsídios no âmbito do Projeto de Qualificação e Internacionalização Portugal 2020, no valor de 35.020 Euros (2017: 113.875 Euros), estando a empresa a cumprir as condições definidas para a sua atribuição.
12. Impostos sobre o Rendimento
O gasto com impostos sobre o rendimento dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 é detalhado conforme se segue:
Imposto corrente e ajustamentos:
Imposto corrente do período
Gasto com impostos sobre o rendimento 31 de Dezembro de 2018 665,186 665,186 665,186 31 de Dezembro de 2017 610,016 610,016 610,016 62 Cobelba Relatório e Contas 2018
A reconciliação entre o resultado antes de imposto e o gasto com impostos sobre o rendimento do período é como segue:
Resultado antes de impostos
Impostos sobre o rendimento apurado à taxa normal
13. Instrumentos Financeiros
13.1 Categorias de instrumentos financeiros
As categorias de ativos e passivos financeiros em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 são detalhadas conforme segue:
Ativos Financeiros
Cx. e dep. bancários (Nota 4)
31 de Dezembro de 2018 2,549,375 507,635 63,908 93,643 665,186 665,186 31 de Dezembro de 2017
Derrama Tributação autónoma Gasto com impostos sobre o rendimento
Clientes Outros investimentos financeiros Adiantamentos a fornecedores Acionistas / Sócios Outros créditos a receber Custo/Custo Amortizado 8,676,037 8,676,037 11,625,728 15,089 2,047,264 13,688,081 22,364,118 Perdas por imparidade acumuladas 4,419 4,419 4,419 Quantia escriturada líquida 8,676,037 8,676,037 11,621,309 15,089 2,047,264 13,683,662 22,359,699 31 de Dezembro de 2018 Custo/Custo Amortizado 5,261,696 5,261,696 12,970,289 9,853 675 201,282 4,174,437 17,356,536 22,618,232 Perdas por imparidade acumuladas 4,419 4,419 4,419 Quantia escriturada líquida 5,261,696 5,261,696 12,965,870 9,853 675 201,282 4,174,437 17,352,116 22,613,812 31 de Dezembro de 2017 2,097,813 458,173 53,308 98,535 610,016 610,016 63 Anexos
Disponibilidades:
Ativos financeiros ao custo:
13.2 Outros Créditos a Receber
Em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 a rubrica “Outros Créditos a Receber” da Empresa apresentava a seguinte composição:
Passivos Financeiros Passivos Financeiros ao custo: Fornecedores Financiamentos obtidos Outras contas a pagar 31 de Dezembro de 2018 6,944,815 266,313 3,609,485 10,820,613 31 de Dezembro de 2017 Correntes Pessoal Outros devedores Devedores por acréscimos de rendimentos Quantia Bruta 46,933 24,248 1,976,083 2,047,264 2,047,264 Imparidade Acumulada –––––Quantia escriturada líquida 46,933 24,248 1,976,083 2,047,264 2,047,264 31 de Dezembro de 2018 Imparidade Acumulada –––––31 de Dezembro de 2017 8,897,949 183,775 2,783,107 11,864,831 Quantia Bruta 43,961 44,081 4,086,396 4,174,437 4,174,437 Quantia escriturada líquida 43,961 44,081 4,086,396 4,174,437 4,174,437 64 Cobelba
Relatório e Contas 2018
13.3 Outras Dívidas a Pagar
Em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 a rubrica “Outras Dividas a Pagar” apresentava a seguinte composição:
14. Diferimentos
Em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 as rubricas do ativo corrente e do passivo corrente ‘‘Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
31 de Dezembro de 2017
Correntes Fornecedores – Com Caução e Depósitos Correntes Fornecedores de Investimentos Credores por acréscimos de gastos Pessoal Outros Credores Quantia Bruta 2,069,808 2,069,808 906,706 632,236 735 1,539,677 3,609,485 Quantia Bruta 1,710,867 1,710,867 979 438,962 632,236 845 1,073,022 2,783,889 Imparidade Acumulada ––––Quantia escriturada líquida 2,069,808 2,069,808 906,706 632,236 735 1,539,677 3,609,485 31 de Dezembro de 2018 Imparidade Acumulada ––––Diferimentos Diferimentos Ativos: Seguros Diferimentos Passivos: Rendimentos a reconhecer 31 de Dezembro de 2018 74,924 74,924 70,404 70,404 Quantia escriturada líquida 1,710,867 1,710,867 979 438,962 632,236 845 1,073,022 2,783,889 31 de Dezembro de 2017 58,959 58,959 74,626 74,626 65 Anexos
Não
15. Estado e Outros Entes Públicos
Em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 as rubricas “Estado e Outros Entes Públicos” apresentavam a seguinte composição:
Imposto
Sobre o rendimento das pessoas coletivas — Imposto a pagar
Sobre o rendimento das pessoas singulares
Sobre o valor acrescentado Contribuições para a Segurança Social
A Empresa não tem quaisquer dívidas em mora quer ao Estado, quer a Outros Entes Públicos.
16. Instrumentos de Capital Próprio
Capital subscrito
Em 31 de Dezembro de 2018, o capital social da Empresa, totalmente subscrito e realizado, ascende a 500.000 Euros e era composto por 1.000 ações com o valor nominal de 500 Euros cada.
Resultados transitados
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2018, a rubrica sofreu a variação expressa no Ponto 5 do Anexo no montante de 750.000 Euros e o remanescente foi referente às perdas relacionadas com a extinção da participada Cobelba SAS
Reserva legal
De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2018, a rubrica não apresentou qualquer movimento, visto que o valor constante em reservas legais (130.849 Euros) já representa 20% do capital.
31 de Dezembro de 2017
Ativo ––636,426 –636,426 Ativo –203 176,616 –176,819 Passivo 213,473 161,444 –69,606 444,523 Passivo 240,761 147,19 –57,613 445,569 66
Contas 2018
31 de Dezembro de 2018
Cobelba Relatório e
Outras reservas
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2018, esta rubrica apresentou a seguinte variação:
17. Rédito
O rédito reconhecido pela Empresa, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2018 e em 2017 é detalhado conforme se segue:
Saldo 31 de Dezembro de 2017 Variação na Aplicação do resultado líquido de 2017 31 de Dezembro de 2018 Valor 9,236,644 769,406 10,006,050 31 de Dezembro de 2017 Mercados Mercado Interno Mercado Intracomunitário Vendas 63,178 –63,178 Juros e rendimentos similares 5,862 –5,862 31 de Dezembro de 2018 Prestação de serviços de Construção (nota 10) 42,091,888 1,986 42,093,874 Vendas 57,237 –57,237 Juros e rendimentos similares 8,853 –8,853 Prestação de serviços de Construção (nota 10) 43,349,031 (1,162) 43,347,869 67 Anexos
MCoutinho Rio Tinto
Alameda Shopping Porto
18. Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas
Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 foram determinados como se segue:
Descrição
Descrição
19. Fornecimentos e Serviços Externos
A rubrica ‘‘Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 é detalhada conforme se segue:
Inventários iniciais Compras Inventários Finais Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Matérias Primas, Subsidiárias e de Consumo 4,555 4,447,437 14,022 4,437,971 Total 4,555 4,447,437 14,022 4,437,971 31 de Dezembro de 2018
Inventários iniciais Compras Inventários Finais Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 31 de Dezembro de 2017 Matérias Primas, Subsidiárias e de Consumo 4,555 6,297,334 11,982 6,289,907 Total 4,555 6,297,334 11,982 6,289,907 72 Cobelba Relatório e Contas 2018
20. Gastos com o Pessoal
A rubrica ‘‘Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 é detalhada conforme se segue:
Remuneração dos Orgãos Sociais Remunerações do pessoal Encargos sobre remunerações Seguros de ac. trabalho e doenças prof.
Vigilância e segurança Honorários Conservação e reparação Ferramentas e utensílios de desgate rápido Material de escritório Artigos para oferta Electricidade Combustíveis Água Deslocações e estadas Transportes de mercadorias Rendas e alugueres Comunicação Seguros Despesas de representação Limpeza, higiene e conforto Outros fornecimentos e serviços 31 de Dezembro de 2018 25,020,622 414,769 21,360 282,242 102,892 173,183 204,525 27,546 66,011 27,857 277,624 15,262 274,438 43,840 970,052 37,571 143,496 97,052 95,369 20,458 28,316,168 31 de Dezembro de 2017 28,231,108 453,259 45,329 289,906 87,568 146,285 182,911 33,806 68,374 20,246 259,987 23,718 397,501 57,418 1,032,806 32,823 145,269 136,419 143,691 11,928 31,800,352
Descrição Subcontratos Trabalhos especializados Publicidade e propaganda
Descrição
Gastos de ação social Outros 31 de Dezembro de 2018 332,700 3,724,905 596,853 84,429 13,251 35,670 4,787,807 31 de Dezembro de 2017 323,652 3,608,857 537,075 76,655 10,918 23,341 4,580,498
73 Anexos
O
número médio de colaboradores ao serviço da Empresa durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2018 ascendeu a 124 (2017: 113).
21. Ganhos / Perdas Imputadas de Subsidiárias, Associadas e Empreendimentos Conjuntos
A decomposição da rubrica ‘‘Ganhos / perdas imputados de subsidiárias” em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 é conforme se segue:
22. Outros Rendimentos
A decomposição da rubrica ‘‘Outros rendimentos” em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 é conforme se segue:
Descrição
Rendimentos suplementares
Descontos de pronto pagamento obtidos
Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros Juros obtidos:
Sinistros
Outros 31 de Dezembro de 2018 –31,703 18,591 96,222 5,862 8,807 161,185
Depósitos em instituições de crédito
31 de Dezembro de 2017 30,398 (131,919) (101,521) Descrição Rendimentos Ganhos
Associadas Gastos e Perdas em Subsidiárias, Associadas 31 de Dezembro de 2018 108,994 (4,370) (104,624) 31 de Dezembro de 2017 600 35,468 6,061 24,766 8,853 6 147,629 74 Cobelba Relatório e Contas 2018
Subsidiárias,
23. Outros Gastos
A decomposição da rubrica ‘‘Outros Gastos’’ nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 é detalhada conforme se segue:
Comissões e encargos similares:
A rubrica ‘‘Impostos’’ respeita essencialmente a encargos anuais suportados com imposto de selo, com o imposto único de circulação e com taxas, nomeadamente a emissão do Alvará da Empresa.
24. Juros e Gastos Similares
Os Gastos e Perdas de Financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 são detalhados conforme se segue:
Descrição Impostos Descontos de pronto pagamento concedidos Gastos e perdas em investimentos não financeiros Outros: Donativos Quotizações Multas não fiscais
Garantias Bancárias Outros Serviços Bancários Outros gastos financeiros 31 de Dezembro de 2018 55,477 1 23,120 –912 6,626 36,122 4,709 9,424 136,390 31 de Dezembro de 2017 103,294 100 2,522 36,945 1,306 188 37,501 4,048 9,692 195,596 Descrição Juros suportados: Locações financeiras Outros 31 de Dezembro de 2018 1,618 12 1,630 31 de Dezembro de 2017 2,362 58 2,420 75 Anexos
25. Resultado por Ação
O resultado por ação dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2018 e de 2017 foi determinado conforme se segue:
Descrição
Resultados: Resultado líquido do período
26. Partes Relacionadas
Em 31 de Dezembro de 2018 e 2017, a Empresa apresentava as seguintes participações subsidiárias, as quais, conforme referido na Nota 3.4 se encontram registadas pelo método da equivalência patrimonial:
Empresa
Cobelba Construction, SRL
Cobelba Construcciones y Reformas, SL Monte da Ervilha Residences — Promoção Imobiliária, SA
Número de ações Número médio ponderado de ações em circulação Resultado por ação básico 31 de Dezembro de 2018 1,884,189 1,000 1,884
31 de Dezembro de 2018 80.00% 97.50% 46.00% 31 de Dezembro de 2017 80.00% 97.50% 46.00% Percentagem de Participação 31 de Dezembro de 2017 1,487,797 1,000 1,488 76
Cobelba Relatório e Contas 2018