Na educação infantil: a musica como melodia pedagogica

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[NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A MÚSICA COMO MELODIA PEDAGÓGICA] Autoria: Danielle Queiroz Função: Diretora pedagógica Instituição: CMEI Profª Antônia Fernanda Jalles (CMEIAFJ) Município: Natal (RN)

A formação do eixo Assim se faz música foi realizada no dia 07 de outubro de 2016, tendo como participantes 16 professoras e 22 estagiárias. As responsáveis pela formação foram Danielle Queiroz (diretora pedagógica), Joraida Freitas e Cléa Alves (coordenadoras pedagógicas). A formação foi organizada objetivando refletir acerca da importância da música na Educação Infantil, do fazer pedagógico lúdico, desafiador, musicalizado; bem como o ambiente enquanto possibilitador do fazer, por meio da diversidade musical, O evento ocorreu da seguinte forma: recepcionamos a equipe com música, ao som do violão de Sr. Gaúcho, um pai que faz show em barzinhos e eventos à noite. Temos excelente relacionamento com as famílias, e estes, sempre estão colaborando no cotidiano escolar. Após o momento de acolhimento, convidamos o grupo para participar de uma dinâmica, que evidenciou os diversificados ritmos, como: axé, música clássica, MPB, forró, lambada, rock, ciranda. Solicitamos que circulassem, dançassem, sentissem a música, o ritmo. Em alguns momentos, orientávamos, pedindo que fechassem os olhos, se abraçassem, dançassem com pares etc. Concluímos a oficina com uma ciranda, onde utilizamos um paraquedas gigante, formando um grande círculo, movimentando-nos de acordo com os comandos da ciranda/música, até que todos ficassem embaixo do paraquedas e dessem um grande abraço coletivo. Em seguida, solicitamos que ficassem descalços para passarmos pelo jardim sensorial gigante (temos na lateral do CMEI), até chegarmos em uma praça encantada (temos no CMEI uma praça com geladeiras e fogão com livros de literatura. Iniciamos comunicando ao grupo que iriam ouvir uma história, e durante a contação, passaríamos por uma floresta das sensações e musicalidade. Enquanto dialogávamos, explanando o que iríamos vivenciar, distribuíamos instrumentos musicais. A história contada chama-se “A floresta dos sons que encantam” (história criada pelo grupo de professores/as no momento do planeamento semanal. O critério para a construção da mesma foi ter sons da natureza-musicalidade). No momento que íamos caminhando no jardim sensorial, o grupo se inseria dentro deste universo de imaginação, criação, ludicidade, musicalidade. Nas partes da história que falava de chuva, por exemplo, a pessoa que estava com o pau de chuva movimentava-o fazendo o barulho da chuva.


Para chegar ao destino (praça encantada), tínhamos que conseguir passar pelos desafios existentes no jardim sensorial, o qual possuía uma ponte, um lago com jacaré, animais, cachoeira etc. Ao chegarmos à praça, provocamos um diálogo acerca da importância da música, como utilizá-la, porque utilizá-la, para que, como a música está sendo trabalhada em cada sala/no CMEIAFJ. Reportamo-nos às vivências anteriores, às vivências iniciais da formação, à música na vida de cada um, sempre nos reportando aos conhecimentos teóricos já estudados anteriormente, no suporte teórico recebido dos materiais do Paralápracá. Estes nos dão a base teórica e sugestões de vivências essenciais para o aperfeiçoamento do fazer pedagógico. Após as discussões, tivemos o intervalo musical. Enquanto acontecia o lanche, o Sr. Gaúcho enchia de magia e alegria com um show no violão. Este momento também fortaleceu ainda mais a compreensão do grupo acerca da importância de termos a parceria/vínculos com as famílias. Dando continuidade, convidamos todos para o pátio para iniciarmos a vivência “refletindo o texto”, onde se formou cinco GT, cada um com um encaminhamento para elaborar uma ação pedagógica e apresentar para o grande grupo. Os grupos tiveram diversificados materiais e textos reflexivos acerca da importância de compreendermos como e para quê trabalhar a música com as crianças. Em seguida, fomos para a “Disco Jalles à fantasia”. Os participantes dançaram, se divertiram, brincaram, voltaram a ser criança (foi gratificante perceber a entrega do grupo, a musicalidade/corporeidade). A música “invadiu” a alma de cada um, possibilitando a entrega de todos. Para finalizar, convidamos o grupo para se deslocar para outro ambiente (todos resistiram e solicitaram continuar dançando na Disco Jalles. Muito legal!). Mediamos o último momento: “Avaliação tela musical”, no espaço com lembrancinhas para cada participante, convidando-os para construir uma tela musical em formato de um violão gigante. Cada participante deixou uma mensagem e ilustrou uma parte do violão, evidenciando as impressões que a formação do eixo Assim se faz música proporcionou. Observamos que o grupo conseguiu perceber a música como linguagem, expressão do povo.





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