Passeio cultural pelo cinturão verde

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[PASSEIO CULTURAL PELO CINTURÃO VERDE] Autoria: Raquel Mandu da Silva Função: Coordenadora Pedagógica Instituição: CMEI Ruth Braga Quintela Município: Maceió (AL)

Nosso CMEI desenvolveu um projeto com as crianças sobre o meio ambiente, com o intuito de introduzir noções de consciência ambiental e proporcionar-lhes condições para observarem e conhecerem o lugar onde vivem. Entendemos que nada melhor que o contato real com o meio ambiente, a natureza, as plantas, animais, para proporcionar às crianças uma aprendizagem significativa. Levamos as crianças a um passeio no parque ecológico Cinturão Verde da Braskem, localizado na cidade de Maceió, capital de Alagoas, Avenida Assis Chateaubriand, bairro do Pontal da Barra. Lá, a entrada é gratuita, mas é preciso agendar a visita com 15 dias de antecedência, pelo site da própria empresa. No Cinturão Verde há inúmeras atrações – espaço ideal para levar crianças. O parque oferece trilhas curtas, que proporcionam vista para árvores como: Pau-brasil, Ipês de todas as cores, Craibeiras (a árvore símbolo de Alagoas) e outras belíssimas. Há, também, vários animais que foram resgatados e cuidados pelo instituto, tais como: macacos-prego, jabutis, jacarés, cotias, coelhos, e também aves, como: o pavão, a ema, o gavião, o picapau, os urubus etc. Iniciamos fazendo a trilha junto com um guia, que durante o percurso fazia várias paradas, dando explicações de tudo que víamos, questionando as crianças sobre os cuidados com o meio ambiente e respondendo perguntas em torno das curiosidades das mesmas. No caminho nos deparamos com um formigueiro, todos queriam ver bem de perto como era, agacharam-se observando o movimento das formigas, enquanto o guia explicava a função da formiga no solo e como elas viviam. Ao continuar, uma criança falou: - Vou pular para não pisar e matar as formiguinhas. Enquanto duas professoras conversavam, um menino falou: - Tia, faça silêncio! Você está atrapalhando, os bichos vão se assustar! Avistamos umas cutias embaixo das árvores, e eles gritaram: - É um esquilo! - É um rato grande! Chegamos no final da trilha, local onde ficavam a maioria dos animais e aves; todos estavam eufóricos, uns correram para observar os coelhos. Uma criança falou:


- Coelhos não são só brancos? E comem cenoura? Havia vários coelhos, alguns brancos e outros mais escuros, cinza e marrom. Também tinham frutas como melancias, bananas e alface para alimentá-los. Quando o pavão abriu as asas ficaram encantados e perguntaram: - Por que ele faz isso? A professora respondeu que era porque eles queriam acasalar, e faziam isso para chamar a atenção da fêmea. - Ele quer namorar com a Laíse? Laíse estava perto do pavão, para sair na foto com o pavão, então ele imaginou que o animal queria conquistá-la. Avistaram os urubus e foram aproximando-se... - Por que eles ficam aqui? O guia explicou que eles tinham a função de limpar o ambiente comendo restos de seres mortos, e que vinham ali para descansar e namorar; caíram na risada, uma criança virou pra mim e perguntou: - Urubu namora? Falei que todos os animais namoram do seu jeito, todos gostam de carinho. Foi muito gratificante ver a felicidade no rosto de cada criança e perceber que houve realmente um aprendizado significativo para os alunos, e para nós professores, pois a partir dessa experiência apaixonante, compreendemos o quanto é importante oferecer atividades que levem às crianças a refletirem sobre as ações praticadas no cotidiano, para que possam aprender a amar e respeitar tudo o que está a sua volta, e dessa maneira, desde cedo, ter respeito e responsabilidade com a natureza.




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