Porteiro, musico e formador

Page 1

[MÚSICO, PORTEIRO E FORMADOR] Autoria: Cely Bastos Função: Professora Instituição: Escola Municipal 19 de Setembro Município: Olinda - PB Município: “OData: ambiente sonoro, assim como presença da música em diferentes e variadas situações do cotidiano

fazem com que os bebês e crianças iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Adultos cantam melodias curtas, cantigas de ninar, fazem brincadeiras cantadas, com rimas parlendas, reconhecendo o fascínio que tais jogos exercem”. (Brasil, 1998. p.51) Nossos momentos de formação do projeto Paralapracá sempre são recheados de muita interatividade. Ao vivenciarmos o eixo Assim se faz música, fomos motivadas a ampliar esta interação, foi aí que surgiu a ideia de convidarmos alguém muito especial em nossa instituição, Everton Correia da Silva, o porteiro do nosso CMEI, que está cursando Bacharelado em música na UFPE [Universidade Federal de Pernambuco]. A reação dele foi de surpresa e alegria, fazendo os seguintes depoimentos: __ “Me senti privilegiado e muito valorizado com o convite da professora para participar da formação para falar sobre música, pois ela poderia ter chamado outra pessoa.” __ “Percebi que esta formação teve um valor bastante significativo para as professoras, pois elas irão aprimorar e passar aquilo que aprenderam para as suas crianças. Acredito que o poder da música irá dar um toque especial e notável na aprendizagem e na convivência entre as crianças. Nessa oficina, Everton apresentou o instrumento musical que ele estuda, que é a “trompa de harmonia”, falou que a trompa é um instrumento da família dos metais e o seu timbre é o mais rico e harmônico, assemelhando-se à voz humana. Mostrou que com a mão direita, que a gente coloca dentro do instrumento, nos é permitido uma enorme variedade de sons. Manuseamos o instrumento e tentamos tocar alguma melodia, mas percebemos que não era tão fácil assim, então resolvemos ouvi-lo. Com muita destreza e habilidade, Everton tocou algumas músicas: My way, 5ª Sinfonia de Tchaikovsky, e como bom nordestino: Que nem jiló, para homenagear Luiz Gonzaga, o rei do baião. Tocou também algumas canções prediletas das professoras, promovendo um momento de muita emoção e encantamento. Para darmos mais vida e envolvimento à nossa formação, dispusemos alguns instrumentos de sopro (flautas), para que as professoras pudessem por a mão na massa. Entre risos, assopros e muitos apitos, todas adoraram, pois foi um momento produtivo e inovador. Segundo as professoras, essa formação as impulsionou a valorizar mais a vivência da música em seu cotidiano, uma vez que a música está inserida na construção do conhecimento da Educação Infantil. Uma das estratégias que mais tem marcado as nossas formações é o experimento - as professoras vivenciam os eixos, se apropriam de referenciais teórico e, com isso, aprendem a valorizá-los em suas práticas pedagógicas.


A convivência de Everton na escola era a melhor possível, pois conseguia interagir com as professoras, com os pais e com as crianças de forma lúdica e bastante divertida. Tocava e cantava cantigas de roda, músicas clássicas, etc., e em alguns momentos, entrava nas salas promovendo alguns sons com o corpo, o que as crianças adoraram. Infelizmente, por questões pessoais, Everton não está mais conosco, ele foi transferido para uma outra escola.

EVERTON TOCANDO


EVERTON E A PROFESSORA FORMADORA CELY BASTOS


OFICINA COM AS PROFESSORAS



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.