O Superman volta a ocupar as telas das principais salas de Curitiba. Uma boa pedida para os fãs.Página 15
PARANÁ DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Diana Ross, cantora norte-americana de soul music, tem show no Teatro Positivo, em Curitiba. Página 15
EM FOCO
CURITIBA, 29 DE JUNHO A 5 DE JULHO DE 2013 - ANO I - Nº 12 - PUBLICAÇÃO SEMANAL
criatividade
Foto: Felipe Stresser
Negócios com
A estratégia de concentrar em uma rua ou bairro lojas do mesmo ramo de atividade ou oferecer produtos e serviços em espaços próximos a áreas de lazer tem dado certo em Curitiba, proporcionando benefícios aos consumidores e comerciantes. Página 6
Em dia com a Fifa A rede hoteleira de Curitiba já tem o número suficiente de camas para atender os turistas durante a realização da Copa do Mundo, no ano que vem. Página 8
CONFIRA NESTA EDIÇĂO: ARTIGOS ....................................... 2 ESPAÇO DO LEITOR ..................... 2 POLÍTICA ...................................... 3 COMPORTAMENTO ................. 4 e 5 ECONOMIA .............................. 6 e 7 CIDADES .................... 8, 10, 11 e 12 CULTURA ............................. 14 e 15 ESPORTES ................................... 16 COLUNISTAS NILSON MONTEIRO ...................... 3 SÉRGIO BASSI ............................. 12
Sem graça nenhuma A velha mania de dar apelido às pessoas pode, na verdade, não ter tanta graça assim. Além de comprometer a autoestima de quem é alvo da brincadeira, esses nomezinhos que colam “que nem chicletes” podem significar imaturidade e falta de respeito. Página 4
Dura tarefa A educação dos filhos é, muitas vezes, uma missão difícil aos pais, que temem frustrar as crianças. No entanto, segundo especialistas, o processo exige que o “não” faça parte desse contexto, afinal o filho vai se tornar o cidadão de amanhã e terá de enfrentar uma série de limitações. Página 12
Pouco saudável Muitos pais incentivam os filhos, mesmo que pequenos, a acessar a internet pelo computador, tablets e celulares, expondo-os a graves riscos de comportamento e de saúde. Página 10
ARTIGOS
Perfil na rede social: ame-o ou deixe-o Márcio Mainardes – Página 2
PREVISÃO DO TEMPO
CURITIBA Pancadas de Chuva
Pancadas de Chuva
Pancadas de Chuva
Sábado 16º 23º Domingo 12º 14º Segunda-feira 5º 9º
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Terça-feira 5º 7º
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Quinta-feira 10º 18º
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Sexta-feira 12º 19º
Informações CPTEC – www.cptec.inpe.br
PARANÁ
EM FOCO
Publicação Hora Extra Comunicação Editor Lucian Haro Redação Ana Ehlert, Caroline Sagaz, Felipe Stresser e Lucian Haro Colunistas Nilson Monteiro Sérgio Bassi Colaboradores Márcio Mainardes Fotos Felipe Rosa e Suellen Lima Comercial Guaracy Ribas Junior Projeto Gráfico e Diagramação Celso Arimatéia Tiragem 30.000 exemplares auditados pela GP Auditores
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PARANÁ EM FOCO CURITIBA, 29 DE JUNHO A 5 DE JULHO DE 2013
> MÁRCIO MAINARDES*
Tão importante como manter um perfil nas redes sociais é saber lidar com ele. Muitos profissionais da comunicação têm encontrado dificuldades na hora de gerenciar perfis na rede mundial de computadores. Dentre elas, a de como se relacionar com os seus interlocutores. Quando se cria um perfil você está sujeito às mais diversas interações dos usuários. Às vezes, replicando suas postagens, em outras, interagindo, e até mesmo fazendo comentários desnecessários ou até agressivos. Quando se é uma figura pública, e as pessoas esperam algo de você, sãos comuns as diversas solicitações no seu perfil de pessoas que você não conhece. O mesmo acontece nos perfis das instituições públicas (governo, câmaras, prefeituras). Nem sempre as solicitações podem ser respondidas de imediato ou o problema tem uma solução satisfatória. Até aqui, tudo normal. As dificuldades começam a surgir quando aparecem usuários para tumultuar. Na maioria das vezes, elas não estão ali para encontrar uma solução, mas para ganhar notoriedade em cima das suas postagens, criar factóides ou até mesmo incitar as outras pessoas a criticar. Muito comum também o internauta não entender a postagem ou distorcer o assunto. Como lidar com essa situação? Pri-
Quando se é uma figura pública, e as pessoas esperam algo de você, sãos comuns as diversas solicitações no seu perfil de pessoas que você não conhece
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do Leitor
meiramente, caso você tenha uma página, como as que existem no Facebook, crie uma política de uso para ela, estabelecendo o que pode e o que não pode naquele espaço. Depois disso decida o que fazer com alguns comentários e usuários, e se for o caso, até mesmo exclua perfis que não tenham identidade comprovada, os chamados “fakes”. É importante frisar que todos os comentários merecem nossa devida atenção. Muitos deles podem ser respondidos de imediato. Nos casos das reclamações é recomendável que a solução seja dada através de outro canal. Interaja com o internauta, informandoo que a reclamação/solicitação será respondida de outra forma (direct mensagem, inbox, e-mail, telefone). Por que isso? Quando você interage com uma pessoa que está com “outras intenções”, além de querer resolver o “seu problema”, muita das vezes acaba criando um “personagem” e dando mais importância a ele do que merece. É bom lembrar que discutir nas redes sociais é como falar alto em um ônibus lotado. Muitas pessoas estarão vendo as postagens, e a tendência delas é se posicionar a favor do mais fraco (instituição X usuário) e agirem em defesa dele. Mantenha-se conectado ao usuário. Ele quer interagir com sua empresa ou se você é um personagem político, é a forma mais atual e prática de conversar com o seu eleitor e prestar contas do seu mandato, além de ouvir sugestões. Caso contrário deixe a rede. *Márcio Mainardes, é publicitário e marqueteiro político
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O Jornal Paraná em Foco é impresso na Grafinorte S.A. Indústria Gráfica e Editora.
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ARTIGOS
Ambulância – SAMU Ambulância – SIATE Hospital Cajuru Hospital de Clínicas Hospital Evangélico Hospital do Trabalhador Hospital Pequeno Príncipe Hospital Angelina Caron Vigilância Sanitária
192 193 3271-3000 3360-1800 3240-5000 3212-5700 3310-1010 3679-8100 3330-4300
Unidades de Saúde 24 horas Centro Municipal de Emergências Médicas Boa Vista 3251-1013 Boqueirão 3217-1201 / 3217-1258 Cajuru 3261-4026 / 3226-1994 Campo Comprido 3373-1332 / 3279-1623 CIC 3314-5061 / 3314-5058 Fazendinha 3314-5112 / 3314-5105 Pinheirinho 3212-1468 / 3212-1457 Sítio Cercado 3378-6405
Bombeiros 193 Defesa Civil Estadual 199 Guarda Municipal 153 Instituto Médico Legal (IML) 3281-5600 Força Verde / Polícia Ambiental 0800-643-0304 Narcodenúncia 181 Ouvidoria das Polícias 0800-410-090 / 3323-7535 Polícia Militar 190 Polícia Civil 197 Polícia Federal 3251-7500 Polícia Rodoviária Estadual 198 / 3281-9000 Polícia Rodoviária Federal 191 / 3535-1910
UTILIDADE PÚBLICA Aeroporto Afonso Pena Copel Detran Previdência Social (INSS) Procon Rodoferroviária Sanepar
3381-1515 0800-510-0116 0800-643-7373 135 0800-411-512 3320-3000 115
A matéria sobre o trabalho voluntário ficou ótima. É bom saber que existem pessoas que se dedicam em levar alegria a quem está passando por momentos difíceis em hospitais. Parabéns aos voluntários. Edgar Celmo Mora no Campo Comprido
A coluna do Sérgio Bassi sobre a circunferência abdominal está maravilhosa, com muita informação e ótimo conteúdo. Leio sempre o jornal para ver suas colunas. Sonia Alvez Mora no Portão
O artigo do Leonardo Cunha ficou muito bom. Uma ótima leitura e com muita informação. Ubiraja Teixaira Mora no Água verde
Acompanho o Paraná Em Foco desde o n° 1 e o considero uma revista semanal, pois as matérias podem ser guardadas e lidas em varias ocasiões. Edgar Prestes Mora em Araucária
Adoro ler as matérias de esporte, pois trazem boas histórias e não apenas notícias sobre futebol, como os outros jornais. Sheilla Bianco Mora no Centro
A volta da pedreira me deixa feliz. Já participei de tantos shows naquele lugar, sem falar no quanto aquele espaço representa para Curitiba. Aline Carraro Mora na CIC Fico muito feliz em saber que a região metropolitana está sendo atendida pelo governo federal. A arrecadação desses municípios é muito pequena e as máquinas doadas ajudarão muito os prefeitos e seus habitantes. Bruna Prestes Mora no Centro Cívico
É bom ver os municípios da região metropolitana serem atendidos e respeitados. Já fazia um bom tempo que eles não recebiam a devida atenção. Thamis Silva Mora em Pinhais
A agenda cultural do jornal é bem atualizada. Sempre dou uma espiadela para ver o que temos de bom na semana. Paulo Andre Souza Mora no Centro
Gosto de acompanhar o jornal, porque traz informação de qualidade. Ruthe Pereira Mora na CIC
Mande suas sugestões, críticas e elogios para leitor@premfoco.com.br
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COLUNISTA
NILSON MONTEIRO* PARANÁ EM FOCO CURITIBA, 29 DE JUNHO A 5 DE JULHO DE 2013
POLÍTICA
Cabelos espetados
Cobrança por tempo utilizado Projeto prevê cobrança pelo tempo em que o carro permanecer nos estacionamentos de Curitiba trata da cobrança de diárias e mensalidades, cujos valores seriam fixados independente da fração base para demais cálculos. O projeto de Carla Pimentel também estabelece multa diária e cassação do alvará de funcionamento, em caso de reincidência, para os estabelecimentos que descumprirem a norma. O valor da multa, conforme o texto, será estipulado pelo Executivo. Antes de ir a plenário, para ser discutido e votado, a proposta será analisada pelas comissões da Câmara.
Foto: Divulgação
Por iniciativa da vereadora Carla Pimentel (PSC), a Câmara de Vereadores de Curitiba vai analisar projeto que prevê a cobrança proporcional ao tempo de permanência dos veículos nos estacionamentos particulares da capital. De acordo com a proposta, a fração da cobrança não deve passar dos 30 minutos na primeira hora de estacionamento. Estabelece ainda que, para cada hora subsequente, o valor não pode passar de 30% do valor da primeira hora. O texto também
Bancos na mira Deputado foi dos vereadores para a cadeia
Jorge Bernardi (PDT)
ra de Vereadores de Curitiba aprovou dois projetos que tratam do tempo de atendimento aos clientes nas agências bancárias de Curitiba. Uma das matérias, de autoria do vereador Jorge Bernardi (PDT), estabelece em 15 minutos o tempo limite de espera para o cliente ser atendido. Atualmente, esse limite é de 20 minutos em dias normais e de 30, na véspera e após os feriados. Por sua vez, o Professor Galdino (PSDB) tem projeto que estipula multa entre R$ 500 a R$ 20 mil para os bancos que deixarem de atender os clientes dentro do prazo determinado pela lei. Para garantir o controle do tempo, a proposta do vereador obriga a agência a fornecer senha impressa, com a hora de chegada e do atendimento. (Com Câmara Municipal de Curitiba)
O deputado Natan Donadon (PMDB-RO) foi preso, na última sexta-feira (28), pela Polícia Federal, em Brasília, após se apresentar ao superintendente do órgão, Marcelo Mosele, em uma parada de ônibus, na área sul da capital federal. A estratégia foi usada pelo parlamentar para evitar o registro da prisão pela imprensa. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato e formação de quadrilha, ele é o primeiro deputado federal preso durante o exercício do mandato, desde a promulgação da Constituição Federal de 1988. Na quinta-feira (27), o PMDB de Rondônia comunicou a expulsão do deputado Donadon, que pode perder o mandato, uma vez que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara abriu o processo de cassação.
O parlamentar foi condenado a 13 anos, quatro meses e dez dias de prisão por desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia, quando era diretor financeiro da instituição. (Com Agência Brasil) Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Durante reunião realizada na última quinta-feira (27), a Comissão de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e Segurança Pública da Câma-
O setor produtivo patronal paranaense, representado pelo chamado G7, que apoia as manifestações de rua, mas condena a violência nelas embutida, anda igualmente preocupado com os sinais desnorteados da economia. De acordo com alguns de seus líderes, neste governo, como nunca se viu na história deste país, não se nota qualquer sinal de política econômica e tudo é feito ao sabor dos fatos. Os empresários admitem: não há gel capaz de domar os cabelos do setor – estão em pé. Iguais ao do Cebolinha.
Caracas é aqui? As centrais sindicais preparam grave geral para o próximo dia 11. A repetirem-se espetáculos venezuelanos, com pugnas entre sindicalistas que apoiam o governo e os milhares de manifestantes que queimam bandeiras de partidos em suas passeatas?
Sebo nas canelas Sob a inspiração dos protestos das ruas, deputados federais e senadores passaram sebo nas canelas, analisam e aprovam propostas estocadas há tempos nas prateleiras do Congresso. A PEC 37 foi enterrada, sem mais delongas, na Câmara, por 430 a 9 votos; na mesma casa a Comissão de Constituição e Justiça aprovou uma PEC, acabando com o voto secreto na análise de cassação de mandatos de deputados e senadores; o Senado aprovou a transformação de crimes de corrupção em hediondos etc.
Sumiço As redes sociais em todo o país e até jornalões perguntam: cadê o Lula? Natan Donadon (PMDB-RO)
* Nilson Monteiro é escritor e jornalista em Curitiba
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COMPORTAMENTO
Condenados por especialistas em comportamento, os antes inofensivos apelidos podem fazer estragos na autoestima da “vítima” dos de casa, como “Jujuzinha” e “Florzinha”, a outros codinomes mais ofensivos que fazem referência, na maioria das vezes, às características físicas das pessoas – geralmente as que elas menos gostam. “GorFoto: Divulgação
Apelidos há às pencas. Por isso é difícil encontrar alguém que não tenha uma pessoa próxima com apelido. Os nomezinhos que pegam ultrapassam a zona da criatividade e vão de chamamentos carinhosos vin-
dinho”, “Careca”, “Narigudo”, “Veio” e “Mula manca” são bons exemplos disso. Aos engraçadinhos, que têm como passatempo favorito inventar apelidos para as pessoas, um alerta: há especialistas que garantem que essa velha mania seja prejudicial à convivência em grupo, tanto dentro de casa, quanto em rodinhas de amigos e no ambiente de trabalho. Segundo eles, a prática é classificada como imaturidade e falta de respeito. A psicóloga Ana Artigas diz que os apelidos precisam ser usados com muita cautela e mesmo os mais bonitinhos, dependendo da situação, podem causar desconforto, quando não constrangimento. “No caso da pessoa que recebe um apelido pejorativo, do tipo ‘Rolha de poço’, ‘Olívia Palito’ e ‘Cabeção’, com certeza ela se sente inferiorizada, humilhada e fica com a autoestima comprometida. Mesmo os apelidinhos carinhosos, que aparentemente não contêm maldade, podem causar uma saia justa em uma reunião de negócios, por exemplo”, afirma. Já a consultora de imagem e etiqueta profissional, Silvana Lages, sustenta que os apelidos não são bem-vindos em nenhuma ocasião. “Eu não vejo com bons olhos essa questão do apelido. Aliás, isso é uma coisa muito grave e muito séria. A gente deve chamar
Foto: Divulgação
O perigo mora na língua
Silvana: “A gente deve chamar a pessoa pelo nome” a pessoa pelo nome”, afirma. De acordo com ela, qualquer coisa diferente disso soa infantil e inconveniente, principalmente dentro de uma empresa. “No ambiente corporativo, as pessoas têm que ser
Ana: “Quem recebe um apelido pejorativo, com certeza se sente inferiorizado, humilhado e fica com a autoestima comprometida”
profissionais. Não há espaço para esse tipo de brincadeira”, assegura. Segundo Silvana, diferente do que muita gente pensa, os chamamentos informais devem ser evitados mesmo fora do ambiente de trabalho. “É uma coisa automática. Às vezes você chama a pessoa por um nome engraçadinho por estar em um happy hour ou em outro momento de descontração fora do setor. Mas quando vê já está chamando ela assim em uma reunião importante”, alerta.
Exceção Indo contra a maré, há quem não se importe com o apelido que recebeu e até o adote como identificação, para a vida toda. É o caso do coordenador técnico de áudio, Eduardo Neves de Lara, 33 anos, que afirma que mesmo os colegas de trabalho não o conhecem pelo nome verdadeiro. Na empresa, ele é o “Susse”. O apelido, que adotou há alguns anos, surgiu de uma gíria muito usada por ele (Fica susse!) e pegou entre os colegas de emprego. “Hoje são poucas as pessoas que sabem o meu nome verdadeiro. Já aconteceu, inclusive, de virem me procurar na portaria e ninguém saber quem era o tal do Eduardo”, diz. O Susse, ou melhor, o Eduardo, diz não se importar nem um pouco com isso. “Eu gosto do meu apelido. Até me apresento para algumas pessoas apenas assim”, revela.
COMPORTAMENTO
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Informalidade X intimidade
Eduardo: “Eu gosto do meu apelido. Até me apresento para algumas pessoas apenas assim”
“Embora muito parecidas na grafia, e mesmo no som, informalidade e intimidade são palavras totalmente diferentes no seu contexto e não podem ser confundidas em uma empresa”, defende a consultora de imagem Silvana Lages. Segundo ela, o nome é muito importante para o sucesso profissional e não pode ser trocado por um apelido, mesmo que carinhoso. “Por isso, quem está interessado em se dar bem no trabalho, precisa pensar de forma estratégica, para fazer do nome a sua marca”, orienta.
Como resolver? Já para quem enfrenta
uma situação complicada no trabalho com relação a apelidos desagradáveis, a especialista dá as dicas de como resolver o problema. O ideal é cortar o mal pela raiz e não dar brecha para esse tipo de brincadeira. Caso ela já tenha começado, a pessoa deve tentar conversar com os autores da brincadeira e pedir que parem. Mas é importante não demonstrar que ficou descontente com isso, porque é ai que agem os colegas ‘malas’, justamente para tirá-lo do sério. Se ainda assim, a chateação continuar, recorra à gerência. É função do gestor, inclusive, ficar atento a esses focos e evitar que eles se alastrem.
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ECONOMIA
Concentração de lojas de um mesmo ramo ajuda a atrair mais consumidores e gera concorrência saudável A comodidade e a certeza de encontrar uma diversidade de serviços e produtos em um mesmo espaço geográfico a céu aberto têm se revelado uma estratégia acertada. É o que ocorre em algumas ruas e bairros de Curitiba, que já viraram uma espécie de marca ou grife. São os casos da Rua Teffé, no bairro São Francisco, e o bairro de Santa Felicidade. A Teffé, há 20 anos, concentra um grande número de lojas de calçados e artigos em couro. Já Santa Felicidade, virou sinônimo de gastronomia italiana e, mais recentemente, da indústria de móveis. Maria de Fátima Borges,
presidente da Associação de Lojistas da Rua Teffé, conta que, ao contrário do censo comum, é a proximidade dos concorrentes o maior atrativo do local. “É exatamente essa variedade o atrativo da nossa região, que funciona como se fosse uma espécie de shopping a céu aberto”, conta. Com cerca de 25 lojas, o espaço oferece opções variadas de calçados, artigos em couro, acessórios, e, há cerca de seis anos, confecções, principalmente infantis. Mária de Fátima conta que os produtos são de primeira linha. De acordo com ela, os preços da região são, em média, 20% menores aos oferecidos em outras lojas, principalmente, das instaladas em shoppings. A concentração das lojas, além da economia de tempo, também oferece preços atrativos aos consumidores de classe média da cidade, que atualmente engloba as clas-
Fotos: Felipe Stresser
Comodidade para vender e comprar
Maria de Fátima: “É exatamente essa variedade o atrativo da nossa região”
Marketing facilitado As facilidades de ter público específico e, desse modo, ajudar na definição da estratégia de marketing são os principais pontos positivos apontados por Walderes Bello, consultora de marketing do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa (Sebrae). “O empresário que escolhe montar um negócio em um cluster (concentração) tem noção mais exata do tipo de consumidor que vai até aquele local”, afirma. Walderes adverte, porém, para a necessidade de buscar a diversificação do atendimento e do tipo de mercadoria. “É importante que o esse empresário não pense apenas em oferecer preço, pois isso irá resultar em uma concorrência predatória”, explica. A consultora cita a loja Par Ideal, da Rua Teffé, que passou a vender sapatos de numeração especial como exemplo. “O lojista precisa agregar algo mais àquilo que irá vender. Deste modo, ele consegue se diferenciar e fortalecer o seu negócio e o da região, solidificando o cluster”, conta. Walderes cita também a necessidade de criar diferenciais para atrair os compradores. Entre os exemplos, cita a vitrine bem arrumada como atrativo. “A vitrine é o convite para o consumidor entrar e ver quais são os diferenciais que a loja oferece”, finaliza.
A Rua Teffé, no São Francisco, concentra lojas de calçados e artigos em couro
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ses B e C, segundo a divisão do estudo IPC Maps sobre consumo. A gerente e supervisora da Par Ideal Calçados, Gilmares Ogg, diz que o público que frequenta a região gosta também de promoções. Para se diferenciar das demais, Gilmares conta que a loja está trabalhando com numeração especial, até 43 para sapatos femininos e 48, masculino. “Aqui, nós temos uma concorrência legal entre os lojistas e a ideia, quando vamos comprar as nossas mercadorias, é ter uma gama maior de produtos para ofertar. Por isso, não compramos a mesma mercadoria, apenas similar”, revela.
Gastronomia Em Santa Felicidade, a presença de restaurantes italianos e a grande diversidade culinária oferecidas pelas casas, tornou a região conhecida em todo o mundo como um polo gastronômico. Ana Lucia
ECONOMIA
Leite Mouro, presidente da Associação da Indústria e de Lojistas de Santa Felicidade, conta que apesar do bairro ainda ter a referência da cozinha italiana, nos últimos anos, várias outras casas se instalaram no bairro. “Quem vem a Santa Felicidade vem em busca da diversidade gastronômica que há na região e não apenas atrás de preços”, conta Ana Lucia. O bairro, antes conhecido também pelo artesanato de vime, nos últimos anos se tornou um polo de lojas de decoração e móveis. Em função de uma nova legislação ambiental, as empresa que antes fabricavam apenas móveis de vime tiveram que se adequar às normas de sustentabilidade que não permitem a exploração predatória da matériaprima. Atualmente, o bairro tem cerca de 50 lojas de móveis e decoração, instaladas ao longo da Avenida Manoel Ribas.
O bairro Santa Felicidade é a mais importante rota grastronômica da capital paranaense
Cluster de lazer: Batel Soho O Batel, ao redor da Praça da Espanha, nos últimos anos tem concentrado um grande número de restaurantes e bares. Esse aglomerado de espaços dedicados ao circuito de gastronomia, compras, serviços e lazer foi “batizado” de Batel Soho. Em novembro de 2007, alguns empreendedores daquela região se uniram e criaram a Associação dos Comerciantes da Região da Praça Espanha (Ascores), que passou a congregar 50 empresários de diversas atividades. Inspirado nos Sohos de Londres, Nova York e Buenos Aires, mais do que um simples circuito de compras, o Batel Soho defende estilo de vida voltado ao
O Batel Soho concentra lojas de decoração, design, moda, restaurantes, cafés, bares e galerias de arte
lazer. Lojas de decoração, design, moda, restaurantes, cafés, bares e galerias de arte fazem da região a opção ideal para quem procura cultura, lazer e diversão caminhando livremente pelas ruas da cidade, longe do stress dos grandes centros de compras. Além das lojas, a Ascores criou uma programação para aproveitar o espaço da Praça da Espanha para movimentar a região nos finais de semana: aos sábados, é desenvolvida programação repleta de atividades culturais. Soho, segundo os integrantes da associação, é reconhecida como sinônimo de lugar descolado, moderno e interessante.
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CIDADES
Cama, mesa e banho
quer ser bem recebido e bem tratado. Por isso, estamos investindo em melhoras”, ressalta. E já que o problema, por aqui, não será a falta de camas, os empresários do setor estão investindo mesmo é na qualificação de seus funcionários. Na rede de hotéis Deville, por exemplo, 112 colaboradores participam de aulas de inglês para estarem “afiados” quando os turistas chegarem. “Oferecemos duas aulas semanais e os participantes fazem uma avaliação para definir o
nível em que irão ingressar. Em algumas unidades temos, também, gestores realizando treinamentos técnico-práticos em inglês”, revela Maria do Carmo Schmidt, diretora de Recursos Humanos da rede. Ainda segundo ela, o Deville não está desenvolvendo ações específicas para a Copa, mas implantou processos em todas as áreas, que, indiretamente, serão úteis na temporada do mundial. ”Nossa visão é de que todas essas ações, feitas ao longo do tempo, contribuirão para o evento da Copa indiretamente. Algumas das nossas unidades já passaram por reformas para melhoria dos nossos serviços e outras estão em andamento”, completa Maria do Carmo.
Curitiba é uma das únicas cidades-sede para a Copa do Mundo com vagas suficientes em hotéis Foto: Everson Bressan
Foto: Divulgação
Sampaio: “A hotelaria curitibana tem crescido não só quantitativa, mas também qualitativamente”
Foto: Rafael Danielewicz
Maria do Carmo: “Estamos desenvolvendo várias mudanças, mas não especificamente focados na Copa”
Foto: Divulgação
tem crescido não só quantitativa, mas também qualitativamente e, com certeza, estará pronta para atender a demanda da Copa do Mundo”, afirma o presidente da FHBA, Alexandre Sampaio. Ainda de acordo com ele, a capital já tem uma boa oferta de hotéis e atende os mais diversos perfis de hóspedes, dos mais ricos aos mais humildes. O secretário municipal da Copa do Mundo, Reginaldo Cordeiro, explica que Curitiba oferece oficinas de capacitação para aprimorar o atendimento no setor hoteleiro. “Sabemos que, atualmente, um destino só se destaca se cuidar da qualidade do serviço ofertado, pois o visitante
Apontada como uma das poucas cidades-sedes da Copa do Mundo a não enfrentar déficit de vagas em hotéis, Curitiba foi considerada pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) um dos três locais, no país, a cumprir as exigências da FIFA para atender os turistas. Os outros são Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com a FHBA, a cidade tem 7.131 quartos disponíveis, o que é suficiente para acolher a demanda do mundial. Já os números do Instituto Municipal de Turismo (IMT), divulgados diretamente pelos hotéis à Prefeitura, apresentam um cenário ainda mais positivo, com 9.738 quartos e 18.034 camas. Esse percentual supera, de longe, as determinações da FIFA - que estabelece que cada cidade-sede tenha, no mínimo, o número de leitos equivalente a 30% dos assentos nos estádios onde serão realizados os jogos. No caso da Arena da Baixada, que terá 43 mil lugares depois de pronta, seriam necessárias aproximadamente 13 mil camas. “A hotelaria curitibana
Cordeiro: “A Copa será uma grande oportunidade para mostrarmos aos visitantes que Curitiba é um destino de qualidade”
Sala de Desembarque Segundo estimativa divulgada recentemente pelo Ministério do Turismo, Curitiba deve receber aproximadamente 508 mil turistas na Copa do Mundo. Atualmente, a cidade é visitada por cerca de 3,7 milhões de turistas por ano. “A Copa será uma grande oportunidade para mostrarmos aos visitantes brasileiros e estrangeiros que Curitiba é um destino de qualidade e que está preparada para recebê-los”, garante o secretário municipal da Copa do Mundo, Reginaldo Cordeiro.
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CIDADES
Assédio tecnológico Com o avanço tecnológico muito rápido, sobretudo nas últimas duas décadas, as crianças já nascem cercadas por esses recursos. E, por consequência, têm acesso cada vez mais cedo a variados aparelhos e ferramentas de comunicação disponíveis em suas casas, como tablets, notebooks e celulares. Diante disso, estudo sobre o uso da tecnologia e internet por crianças e adolescentes brasileiros, realizado pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), em 2012, mostrou que 47% das crianças entrevistadas acessam a internet todos os dias, por meio principalmente de computadores e celulares, para fazer trabalho escolar, visitas à rede social, assistir aos vídeos e brincar com jogos. O pediatra Luiz Ernesto Pujol constata que as crianças estão interagindo cada vez mais cedo com a tecnologia. “Alguns bebês, a partir de 12 meses de idade, já demonstram grande interesse por esses acessos e, alguns mais hábeis, chegam até a automaticamente conseguir o acesso”, diz. Segundo ele, esse é um fenômeno inevitável em decorrência da persistência dos pais ou cuidadores em possibilitar-lhes a manipulação do aparelho. “Infelizmente, em algumas situações, chegam a ‘viciá-los’ nessa atividade com o intuito de, nessa ‘distração’, não terem a natural obrigação de prestarlhes atenção e cuidados, o
Fotos: Felipe Stresser
Cada vez mais cedo, com o consentimento dos pais, as crianças têm acesso às tecnologias e se expõem a graves riscos
Renan usa o computador desde os 2 anos de idade, mas sempre supervisionado pela mãe, a fotógrafa Ester que não é nada bom”, aponta. O uso desenfreado de tecnologia pode causar diversos males às crianças. Pujol alerta que existem riscos para a coordenação motora, devido a repetições à exaustão e até mesmo alterações da coluna, pelo uso prolongado com pos-
tura errada. “Frente à repetição das informações ou desafios (quase sempre simplistas), não existe nada que colabore para o desenvolvimento criativo do usuário. Passeios, esportes, leitura de livros e conversações entre familiares e amigos são formas mais sau-
dáveis de passar o tempo”, recomenda.
Desde cedo Renan, que atualmente tem sete anos, mexe no computador desde os dois anos de idade. Começou com jogos educativos incentivado pelos
pais. “Ele manuseia com facilidade e muito bem o computador, tablet, celular. Na escola, teve média 100 em informática, no primeiro ano. E agora, no segundo, continua com a mesma média”, relata sua mãe, a fotógrafa Ester Ott. Ela conta que, mesmo permi-
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tindo que o filho mexa no computador, controla os horários e o que ele acessa. E garante, com isso, que não deixa a tecnologia substituir as brincadeiras e os exercícios. Da mesma forma Letícia Yared, mãe de Davi e Maria Eduarda (de 10 e 5 anos), cuida do que os filhos acessam pelo computador. “Não acho ruim que eles usem, desde que seja de forma ponderada. Eu não deixo o Davi mexer quando tem provas e precisa estudar. Evito que ele use o computador durante a semana, porém, às vezes, à noite e sempre nos fins de semana, ele mexe”, diz. Letícia reconhece a importância da tecnologia, mas não abre mão de incentivar o hábito da leitura de livros, gibis e revistas. “Acho que o uso constante da internet pode deixar a gente bitolada, levando a ler e escrever errado. Procuro sempre ter livros novos e diferentes para que não se perca essa essência. A Maria Eduarda está em fase de alfabetização, por isso, faço questão que ela veja livros nessa fase”, acrescenta. Ela reconhece que o uso demasiado pode criar vícios: “Por isso, procuro sempre estar atenta aos erros e corrigí-los”, garante.
CIDADES
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Letícia: “Não acho ruim que eles usem, desde que seja de forma ponderada” Mudança de comportamento Pujol chama a atenção dos pais sobre alguns sintomas que a criança pode manifestar devido ao uso constante da tecnologia, como agressivida-
de excessiva, compulsões, fobias, crises histéricas, distúrbios da fala e do sono, sentimentos negativos em relação a si próprio, faltas à escola ou súbito déficit no aproveitamento escolar e mudança de
personalidade (extroversão excessiva ou introversão). “De todas as tecnologias disponíveis, o acesso ao computador é o mais perigoso às crianças e adolescentes, por estarem expostas às mais di-
versas formas de abuso (social, econômico, político e sexual). Por isso, é importante que os pais estejam atentos à mudança de comportamento dos filhos”, recomenda o pediatra.
Cuidados recomendados: Ensinar aos filhos os riscos que correm ao usar a internet para marcar encontros com desconhecidos, fornecerem informações pessoais ou familiares aos “amigos” das várias redes sociais, assim como pormenores de posses familiares; Manter o computador em local de uso comum da residência, limitando o tempo de sua utilização e supervisionando os contatos acessados pelas crianças e adolescentes; Escolher um provedor ou software que ofereça recursos para bloquear áreas não desejadas ou não recomendadas; Jamais enviar fotos suas ou de sua família àqueles que “conhecem” somente através a internet; Os usuários nunca devem se encontrar com aqueles que conhecem apenas pela internet; Não aceitar oportunidade de estudo presencial ou de questionários ou cadastros online; Informar aos pais sobre “conversas virtuais” que os façam sentir-se desconfortáveis, ameaçados ou de linguajar estranho ou de baixo calão;
Pujol: “De todas as tecnologias disponíveis, o acesso ao computador é o mais perigoso”
Lembrar que as pessoas da internet podem ser qualquer um e de qualquer lugar e que nem sempre são o que dizem ser.
COLUNISTA
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SÉRGIO BASSI
* Sérgio Bassi é médico cirugião em Curitiba
CIDADES
O não positivo Impor limites faz parte do processo de educação dos filhos, preparando-os para os desafios que enfrentarão no futuro
Foto: Nilcho Pipin
Todo homem, em certo momento da vida, deverá aceitar o fato de passar por algum episódio de impotência. Quem diz que nunca falhou, significa que ainda não passou por isso ou está mentindo! E broxar também não tem idade para acontecer! Inúmeras são as razões que podem afetar a potência masculina. Estresse e ansiedade são apenas alguns dos fatores mais comuns. A impotência psicogênica é uma das formas mais comuns e que se retroalimenta em um circulo vicioso: “A cada nova falha, o homem fica progressivamente mais ansioso e inseguro para a próxima relação sexual, sendo a ansiedade e insegurança alguns dos fatores determinantes da impotência.” Este fator psicológico que se retroalimenta, piorando a impotência, ocorre mesmo nos casos de impotência de origem orgânica, neste caso, adicionando a causa psicogênica ao problema orgânico, tornando a relação sexual praticamente impossível. Quando mais de dois episódios de impotência ocorrem em sequência, o mais indicado é procurar o auxílio de um médico especializado na área da sexualidade masculina, geralmente um Urologista. Mesmo que o caso seja somente psicogênico, o simples fato de ouvir uma opinião especializada irá confortar e tranquilizar o homem, ajudando-o a perder a ansiedade, insegurança e, por vezes, mesmo o pânico dos próximos atos sexuais. Medicamentos para a ereção, quando bem indicados, podem ser úteis para ajudar o homem a fugir do círculo vicioso de insegurança, na impotência psicogênica. Experimentar a impotência sexual nunca é fácil. A sexualidade é parte importantíssima da vida cotidiana de qualquer homem. Relação sexual para ele é um “ato fisiológico” necessário à homeostase da mente e do organismo! Muitas vezes, uma simples falha pode se transformar num problema conjugal: “O homem inseguro,falhando sucessivamente e a companheira ingenuamente suspeitando da fidelidade do parceiro! O fato torna-se até mesmo hilário, pois o pobre homem não está aguentando nem mesmo a própria companheira, e ela, por insegurança e/ou ingenuidade, rotulando-o de infiel, de homem de muitas mulheres!” Falhou duas vezes sucessivas? Não hesite, procure um médico especialista! Existirá sempre uma orientação ou um tratamento de boa eficácia! Não seja “o homem de muitas mulheres”!
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Os pais sempre querem o melhor para os filhos. E isso começa bem cedo, com a educação, procurando saber o que é correto oferecer para o bem deles, sem ser rigoroso ao extremo, mas também sem se deixar dominar pelos caprichos das crianças. Afinal, impor limites também é função dos pais, inclusive para que elas possam ter bom convívio social adequado e exercer a cidadania, com seus direitos e deveres. No entanto, mesmo prevalecendo as melhores intenções, nem sempre os pais conseguem, por excesso de proteção, ter o êxito esperado e acabam criando filhos que não sabem ouvir um não. O psicólogo Marcos Meier, que foi professor de matemática em um colégio de Curitiba, conta que esse é um dos maiores problemas da educação. “Todo professor sabe quem é o aluno bem-educado e o superprotegido. Nós percebemos. Os alunos criados sem limites são metidos, tratam mal os professores, colegas e funcionários da escola. Agem com imaturidade, são ingênuos e ‘crianções’”, diz. Segundo Meier, esse tipo de comportamento é também percebido nas relações das pessoas na internet. Jovens e adolescente que veem um assunto ou comentário e bloqueiam e excluem os outros, fazem isso porque não sabem lidar com opiniões contrárias a sua. “Por isso, se um pai realmente ama, ele precisa dizer
Meier: “se um pai realmente ama, ele precisa dizer não para o filho”
Foto: Felipe Stresser
A sua ereção falhou? Não se desespere
Lindamar: “a vida vai frustrá-lo, e ele não vai saber lidar com isso depois”
não para o filho, pois, quando crescer, vai ser uma pessoa que não sabe receber crítica do chefe, além de que não vai conseguir ter uma relação profunda com alguém”, analisa. Alessandro Catenaci tem duas filhas, Letícia e Carolina (de 9 e 4 anos, respectivamente), e sabem o quanto é difícil dizer não. “Não é fácil. Ás vezes, influências externas mexem com elas, como uma colega da escola que tem liberdades que elas não têm, ou uma criança que tem celular. Elas ficam querendo um também. Eu tento passar a elas a noção de que não é só pedir”, conta, ao revelar que, o “não” acaba sendo aceito por elas. A psicanalista e psicóloga Lindamar Vendruscolo entende que muitos pais não impõem limites aos filhos porque há uma idealização da infância como um momento feliz, onde tudo é permitido. “Mas frustrar o filho momentaneamente é importante, porque a vida vai frustrá-lo. E ele não saberá lidar com isso depois”, alerta. Para a psicanalista, deixar os filhos se frustrarem é ensinar que ninguém é feliz a toda hora. “Dizer não é suportar desagradar o filho. Isso é difícil, mas é necessário”, ensina. Os pais têm dificuldade de admitir que não sabem dizer não, pois implica em admitir uma falha. Lindamar, no entanto, os tranquiliza, ao dizer que todos os pais falham. Mãe dos adolescentes Rafael e Isadora (de 15 e 18 anos, respectivamente), Jéssika Astete Panza diz que não tem dificuldade de dizer não. “Para mim, é uma questão de negociar. Por exemplo, eu limitei o uso do computador ao meu filho durante a semana. Ele questionou. Eu permiti, mas quando vi que as notas dele caíram, voltei à proibição”, relata. Ela explica que com argumentos e respeito consegue fazer com que os filhos entendam as suas determinações. Lindamar concorda com esse tipo de atitude não devido à força ou autoridade, mas pelo exercício responsável da função de pai ou de mãe.
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CULTURA
Peça coloca em xeque a relação de amizade entre três homens a partir de divergência de opiniões Considerada um dos dez melhores espetáculos de 2012, a comédia “Arte”, que coloca em xeque a amizade masculina, chegou a Curitiba para uma rápida temporada, iniciada ontem (28), que permanece neste sábado, às 21 horas, e se encerra no domingo (30), às 19 horas, no Teatro Guairinha. O texto é da premiada autora francesa Yasmina Reza, que, atualmente, figura entre os maiores nomes da dramaturgia contemporânea mundial. A montagem, com os atores Vladimir Brichta, Marcelo Flores e Claudio Gabriel, é dirigida por Emílio de Mello. A peça, que já foi apresentada na França, Inglaterra, Alemanha e Argentina, entre outros países, cumpriu temporada no Brasil, em 1988, também com elenco de peso: Pedro Paulo Rangel, Paulo Goulart e Paulo Gorgulho. A montagem se vale do humor para questionar a amizade masculina. O desenrolar da trama é marcado por diálogos afiados de três amigos, que sustentam pontos de vistas diferentes. O diretor Emílio de Melo é um dos nomes mais respeitados do teatro. Além de dirigir Sonho de Outono (2009), de Jon Fosse, assinou a direção de dois outros textos de
Foto: André Wanderley
Bom humor no Guairinha
Marcelo Flores, Vladimir Brichta e Claudio Gabriel, na comédia “Arte” Yasmina Reza, O Homem Inesperado (2006) e Deus da Carnificina (2010), este último, ainda em cartaz, lhe valeu a indicação ao 23º Prêmio Shell de Teatro, na categoria de melhor direção. Vladimir Brichta aparece pela primeira vez como produtor teatral. O interesse pela peça surgiu após o ator assistir à montagem em Bueno Aires, na Argentina, onde está em cartaz há mais de dez anos.
Sinopse Sérgio (Claudio Gabriel), Marcos (Marcelo Flores) e Ivan (Vladimir Brichta) têm uma relação de grande amizade, que vai sendo revelada e questionada à medida que se desenvolve uma mera discussão sobre um quadro aparentemente branco comprado na véspera por Sérgio. Um simples quadro monocromático acaba por colorir de sentimentos, emoções e pensamentos a divertida e contun-
dente relação desses três amigos, que são levados a refletir sobre suas vidas e expõem o avesso de suas relações, numa “devoração” crítica crescente que chega ao extremo. Num estilo simples e bastante original, Yasmina Reza revela-se uma grande artesã do não dito, do subentendido e do silêncio musical entre as palavras, buscando exprimir o todo por meio do nada, o trágico através do cômico, o grave através da suavidade.
Serviço: O que: ARTE
Quando: sábado (21hs) e domingo (30/06 19hs)
Local: Guairinha (Rua XV de Novembro, 971, Centro)
Duração: 90 minutos Ingressos: R$ 60 Informações: (41) 3304-7982
CULTURA
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Agenda Cultural SHOWS Geração 80
Os músicos Kiko Zambiachi e Nasi e a banda Kid Vinil têm show neste sábado (29) na Sociedade Abranches, em Curitiba. A apresentação faz parte do evento “Geração 80”. Na ocasião, os artistas cantam e tocam sucessos da década de 80. Ingressos: R$ 70. Informações: (41) 3354-1030.
sa no século XIII. O III Ato do balé “Raymonda” é considerado o destaque desta obra, pois traz ao palco, majestosos figurinos e fortes interpretações com as coreografias de dança a caráter, demi-caráter e clássico. Ingressos: R$ 50. Informações: (41) 3315-0808.
Tangos e tragédias
Chitãozinho & Xororó
A dupla apresenta o show “Do Tamanho do Nosso Amor” no dia 30 de junho, no Teatro Positivo, em Curitiba. No repertório, músicas como “Páginas de Amigos”, “Evidências” e “Pode ser pra valer”, entre outras. Ingressos: entre R$ 150 e R$ 170. Informações: (41) 3317-3107.
Diana Ross
Bolshoi
TEATRO
A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil apresenta o III Ato do Balé Raymonda, neste sábado (29), às horas, no Teatro Positivo, em Curitiba. A história “Raymonda” se pas-
16h30, 19h10 e 21h20; Espaço Itaú de Cinema (Shopping Crystal) - Sexta a quinta: 13h30, 15h30, 17h30, 19h30 e 21h30; UCI Estação - Sexta e sábado: 13h45, 15h45, 17h45, 19h45, 21h45 e 0h; Domingo a quinta: 13h45, 15h45, 17h45, 19h45 e 21h45.
Guerra Mundial Z
A exposição, que pode ser vista até o próximo dia 14, no Centro Cultural Sistema FIEP, em Curitiba, reúne esculturas de Israel Kislansky que contam um pouco da história da fundição artística no Brasil. Entrada Gratuita. Informações: (41) 3271-7656.
Apresentação - Representação A última encenação da peça será neste domingo (30), no Teatro Guaíra. A montagem apresenta os personagens Maestro Pletskaya e o violinista Kraunus Sang. Os dois músicos, que vieram da terra fictícia Sbórnia, realizam um show que traz canções brasileiras e internacionais com bastante irreverência. Ingressos: entre R$ 40 e R$ 80. Informações: (41) 3304-7982.
Mistero Buffo
A temporada da peça termina no domingo (30/06) no Teatro José Maria Santos, em Curitiba. O espetáculo escrito por Dario Fo satiriza histórias inspiradas em passagens da Bíblia: “A Ressurreição e Lázaro”, “O Cego e o Paralítico”, “O Louco e a Morte” e “O Louco aos pés da Cruz”. Ingressos: R$ 20. Informações: (41) 3322-7150.
A Farsa da Mulher do Zebedeu A cantora americana de soul music faz show em Curitiba na próxima terça-feira (2), no Teatro Positivo. A cantora ficou famosa graças ao grupo The Supremes, que ajudou a fundar e no qual cantou durante a década de 1960. Depois de deixar o grupo, Ross teve uma frutífera carreira de sucesso, com canções como “Ain’t no Mountain High Enough”, “Upside Down” e “Endless Love”. Ingressos: R$ 590. Informações: (41) 3315-0808.
Aberta até o próximo dia 11, No Espaço Cultural BRDE - Palacete dos Leões, em Curitiba, a exposição, realizada pela artista plástica Miriam Fischer, reúne obras que propõem um diálogo entre o antes e o depois com a combinação de elementos que se sobrepõem. Entrada gratuita. Informações: (41) 3219-8056.
Fundição Artística no Brasil
Turnê
A turnê “Chorão Eterno” é o show que a Banca apresenta neste sábado (29), às 21h30, no Curitiba Master Hall. O grupo, formado pelos ex-integrantes da banda Charlie Brown Jr, relembra sucessos como “Zoio de Lula”, “Papo Reto”, “Só Os Loucos Sabem”, “Senhor do Tempo”, entre outros. O grupo paulistra Trela participa da abertura do show. Ingressos: entre R$ 30 e R$ 70. Informações: (41) 3248-1001.
Nem só de cor
Em cartaz até o próximo dia 14, no Teatro Regina Vogue, o musical, inspirado em uma peça com o mesmo nome, estreada em 1942, presta homenagem a diversos músicos como Vivaldi, Bach, Mozart e Beethoven. O musical mescla gêneros como samba, reggae e funk, entre outros. Ingressos: R$ 20. Informações: (41) 2101-8292.
O inoportuno
A peça tem apresentações também até o o dia 14 de julho, no Espaço Cultural Falec, em Curitiba. Baseado no texto de Harold Pinter, escrito na década de 60, o espetáculo narra a história dos irmãos Aston e Mick. Tudo estava bem entre eles, até Aston convidar Davies, um mendigo que ele salvou na rua para morar em sua casa. Ingressos: R$ 20. Informações: (41) 3352-2685.
EXPOSIÇÕES
Aberta até 4 de agosto na Casa Andrade Muricy, em Curitiba, a mostra reúne imagens de artistas alemães e traz 10 vertentes da fotografia alemã contemporânea.Entrada Gratuita. Informações: (41) 3321-4798.
CINEMA
O Homem de Aço
O novo capítulo na história do Superman mostra o jovem repórter Clark Kent correndo o mundo atrás de notícias para o Planeta Diário. Quando um problema surge, ele volta para Smallville, sua cidade natal, para aprender mais sobre sua origem. Elenco: Henry Cavill, Amy Adams, Russell Crowe, Diane Lane, Kevin Costner, Michael Shannon, Julia Ormond e Harry Lennix, entre outros. Cinemark Barigüi - Sexta a domingo (legendado, em 3D): 22h10; Cinemark Mueller - Sexta a domingo (legendado, em 3D): 22h10; Cineplus Jardim das Américas - Sexta a domingo (dublado, em 3D): 20h30; Cinesystem Cidade – Curitiba - Sexta a domingo (dublado, em 3D): 21h20; Cinesystem Curitiba - Sexta a domingo (legendado, em 3D): 21h20; Cinesystem Total - Sexta a domingo (dublado, em 3D): 21h20; UCI Estação - Sexta a domingo (dublado, em 3D): 22h20; UCI Palladium - Sexta a domingo (legendado, em 3D): 22h30.
Os Amantes Passageiros
Um voo que sai da Espanha para a Cidade do México abriga diversas tramas paralelas. Elenco:Penélope Cruz, Antonio Banderas, Paz Vega, Blanca Suárez, Lola Dueñas, Cecilia Roth, Javier Cámara e José María Yazpik, entre outros.Cinemark Mueller Sexta e sábado: 12h40, 14h40, 16h40, 18h50, 20h50 e 23h20; Domingo a quinta: 12h40, 14h40, 16h40, 18h50 e 20h50; Cineplex Batel (Shopping Novo Batel) – Sexta a quinta: 14h15, 16h30, 18h35 e 20h30; Cinesystem Curitiba - Sexta a quinta: 14h10,
Gerry Lane é um oficial e repórter das Nações Unidas que se vê no meio de uma guerra mundial contra uma legião de zumbis. Em meio a essa corrida contra o tempo, Lane realiza entrevistas com os sobreviventes na zona de conflito. Elenco: Brad Pitt, Eric West, Matthew Fox, David Morse, Mireille Enos, James Badge Dale, David Andrews, Michiel Huisman e Julian Seager, entre outros.Cinemark Barigüi - Sexta e sábado: 11h40, 14h40, 17h30, 20h20 e 23h; Domingo a quinta: 11h40, 14h40, 17h30 e 20h20; Dublado, em 3D: Sexta a quinta: 16h20; Legendado, em 3D: Sexta e sábado: 11h, 13h40, 19h, 21h50 e 0h30; Domingo a quinta: 11h, 13h40, 19h e 21h50; Quarta e quinta (legendado, em 3D): 22h10; Cinemark Mueller - Quarta (legendado, em 3D): 20h40; Quinta (legendado, em 3D): 18h10 e 20h40; Sexta e sábado: 12h50, 15h30, 18h, 20h40 e 23h30; Domingo a quinta: 12h50, 15h30, 18h e 20h40; Legendado, em 3D: Sexta e sábado: 11h30, 16h30, 19h, 21h30 e 0h10; Domingo a quinta: 11h30, 16h30, 19h e 21h30; Dublado, em 3D: Sexta a quinta: 14h; Cineplex Batel (Shopping Novo Batel) Quinta: 19h10 e 21h20; Sexta a quinta: 14h, 16h20, 18h40 e 21h; Cine Água Verde - Sexta a quinta (dublado, em 3D): 21h10; Cineplus Jardim das Américas - Sexta a quinta (legendado, em 3D): 21h30; Sexta a quinta (dublado, em 3D): 14h, 16h20, 18h40 e 21h10; Cinesystem Cidade - Sexta a quinta (dublado): Quarta e quinta (dublado, em 3D): 19h 6h30, 19h10 e 21h40; Sexta a quinta (legendado, em 3D): 14h30, 17h, 19h30 e 22h; Cinesystem Curitiba - Sexta a quinta (dublado): 16h50 e 21h40; Quarta e quinta (legendado, em 3D): 19h; Legendado, em 3D: Sexta a quinta: 19h30 e 22h; Dublado, em 3D: Sexta a quinta: 14h30 e 17h; Cinesys-
tem Total - Quarta e quinta (dublado, em 3D): 19h; sexta a quinta (dublado, em 3D): 14h30, 17h, 19h30 e 22h; Espaço Itaú de Cinema (Shopping Crystal) - Sexta a quinta (legendado, em 3D): 18h50 e 21h20; UCI Estação - Sexta: 12h15, 14h45, 17h15 e 19h45; Sábado e domingo: 12h15, 14h45, 17h15, 19h45 e 22h15; Segunda a quinta: 12h15, 14h45, 17h15 e 19h45; Quarta e quinta (legendado, em 3D): 21h15; Legendado, em 3D: Sexta e sábado: 13h, 18h e 23h; domingo a quinta: 13h e 18h; Dublado, em 3D: Sexta a quinta: 15h30 e 20h30; Quarta e quinta (dublado, em 3D): 20h10; Legendado, em 3D: Sexta e sábado: 13h45, 18h45 e 23h50; Domingo a quinta: 13h45 e 18h45; Dublado, em 3D: Sexta a quinta: 16h15 e 21h15; UCI Palladium - Sexta (dublado): 14h45, 17h15, 19h45 e 22h15; Sábado e domingo (dublado): 12h15, 14h45, 17h15, 19h45 e 22h15; Segunda a quinta (dublado): 14h45, 17h15, 19h45 e 22h15; Legendado, em 3D. Sexta e sábado: 16h15, 21h15 e 23h45; Domingo a quinta: 16h15 e 21h15; Dublado, em 3D: Sexta a quinta: 13h45 e 18h45; Quarta e quinta (dublado, em 3D): 21h40.
Todo mundo em pânico 5
Um casal tem enfrentado dificuldades desde que voltaram da maternidade com o filho recém-nascido. Os dois decidem instalar câmeras por toda a casa para descobrir o que está acontecendo. Elenco: Lindsay Lohan, Charlie Sheen, Ashley Tisdale, Terry Crews, Mike Tyson, Jerry O’Connell, Kate Walsh, Molly Shannon e Simon Rex, entre outros. Cinemark Barigüi - Sexta e sábado: 11h20, 13h30, 15h40, 17h50, 19h50, 22h e 0h10; Domingo a quinta: 11h20, 13h30, 15h40, 17h50, 19h50 e 22h; Cinemark Mueller - Sexta e sábado: 11h20, 15h40, 20h10, 22h20 e 0h20; Cineplus Jardim das Américas Sexta a quinta (dublado): 13h30, 15h45, 17h45, 19h45 e 21h45; Cineplus Xaxim Sexta a quinta (dublado): 14h15, 16h, 17h45 e 19h30; Cinesystem Cidade - Sexta a quinta (dublado): 14h15, 16h05, 18h, 19h55 e 21h50; Cinesystem Curitiba Sexta a quinta (dublado): 14h, 16h, 18h, 20h e 22h; Cinesystem Total - Sexta a quinta (dublado): 16h10, 18h05, 20h e 21h55; UCI Estação - Sexta e sábado (dublado): 13h, 15h, 17h, 19h, 21h e 23h15; Domingo a quinta (dublado): 13h, 15h, 17h, 19h e 21h; UCI Palladium - Sexta (dublado): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h e 0h; Sábado (dublado): 12h, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h e 0h; Domingo (dublado): 12h, 14h, 16h, 18h, 20h e 22h; Segunda a quinta (dublado): 14h, 16h, 18h, 20h e 22h.
HORÓSCOPO Leão (23/7 a 22/8)
O trabalho é uma área propensa à novidades diante de planos que possuir, especialmente a longo prazo. Momento que será fundamental separar razão e emoção diante de decisões importantes que precisará tomar.
O Sol forma grande trígono com Saturno e Netuno, influência especial para consolidar ideais que há tempos desejava. Também há tendências para realizar ajustes e revisões intensas antes de consolidar.
Touro (21/4 a 20/5) A época do ano é positiva para se envolver com conhecimentos que há tempos tem interesse, algo que será positivo para objetivos profissionais. Há mais chances para tratar assuntos que envolvam documentos.
Gêmos (21/5 a 20/6) O momento é importante para se envolver com objetivos materiais de forma mais intensa. Questões financeiras causarão reflexos ao longo do semestre, por isso é importante evitar pressa ou precipitações.
Câncer (21/6 a 22/7) Uma concentração de influências em seu signo tem deixado sua rotina mais intensa, com expectativas maiores para solucionar problemas e para realizar objetivos. Há tendências para novas motivações no lado pessoal.
Virgem (23/8 a 22/9) Período para mais oportunidades de convivências com grupos e pessoas diferentes em seu cotidiano. Também há propensões para retomar contato com as amizades. Fique mais atento com assuntos amorosos.
Libra (23/9 a 22/10) O momento é positivo para organizar assuntos de seu lar e esclarecer situações que influenciarão sua rotina familiar. Há tendências para imprevistos no trabalho, mas também boas novidades que alterem o ritmo.
Escorpião (23/10 a 21/11) A dedicação aos estudos ou a especializações é propensa a marcar este período, semanal e até mensal. Há mais tendências para revisões de papéis e documentos que envolvam questões materiais.
Sagitário (21/11 a 21/12) Há tendências para posturas mais consumistas. O momento é especial para refletir sobre despesas que são realmente essenciais. Esclarecimentos importantes sobre assuntos antigos da família e da vida amorosa.
Capricórnio (22/12 a 20/1) Envolvimento de maneira mais intensa com responsabilidades do seu cotidiano e com seus relacionamentos. Uma influência favorável à realização de objetivos ao lado de pessoas com quem tem convivência.
CRUZADAS
C O C O
Aquário (21/1 a 19/2) Boa semana para recompor energias com assuntos ligados à espiritualidade e até ações voluntárias. A dedicação a novos ideais profissionais marcará este período. Sua rotina mudar[a em função de novas atividades.
Peixes (20/2 a 20/3) Momento especial para retomar interesses que façam bem as suas emoções. Aproveite para uma reflexão especial sobre sentimentos e também valores pessoais. Retomada de antigos projetos tamb[em são positivos.
Solução:
Áries (21/3 a 20/4)
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PARANÁ EM FOCO CURITIBA, 29 DE JUNHO A 5 DE JULHO DE 2013
ESPORTE
As donas da bola Para Denise Lins do Nascimento, Administradora de empresas e casada há três anos com um jogador de futebol, viver ao lado de um atleta é abdicar da vida. “Você se desapega de tudo por ele”, constata. Antes de se casar, Denise trabalhava em um banco. Porém, teve que abandonar a profissão para acompanhar o marido. “Já morei em diversas cidades e até em países diferentes. Com tanta mudança fica difícil arrumar emprego, exercer uma profissão”, conta. Além de abrir mão de muitas coisas, a esposa de jogador, por causa de sua dedicação, acaba se tornando dependente financeiramente do marido. Denise lembra que esta foi uma das situações mais difíceis que enfrentou, por ter deixado de trabalhar. “Foi difícil entender que eu tinha perdido essa independência”, confidencia. Porém, para a maioria dessas mulheres, o mais complicado é ficar longe da família. Tanto que acabam visitando os pais e irmãos, entre outros parentes, esporadicamente. A Foto: Divulgação
Para muita gente, casar com um jogador é tirar a sorte grande, pois terá uma vida de festa, glamour e dinheiro. Mas será isso mesmo? O Brasil é o país do futebol. E os jogadores normalmente fazem sucesso dentro e fora de campo. O que poucos sabem é que as esposas desses atletas têm grande influência para o sucesso deles na profissão. Camile Pasqualoto, esposa do ex-jogador do Grêmio, Roger, pontuou, em sua tese de pós-graduação em psicologia do esporte, que “mulher de jogador” é profissão. Após entrevistar 11 mulheres de jogadores, ela concluiu que as companheiras trabalham, e muito, administrando o dinheiro, a imagem pública dos maridos e resolvendo todas as necessidades extra-campo. Portanto, a vida de esposa de jogador de futebol não é fácil. É preciso, dizem elas, sabedoria, dedicação, tolerância e paciência, além, de renúncia, para acompanhar os maridos que se deslocam de um local para outro com frequência.
Danna: “tem de ser psicóloga, conselheira, incentivadora, uma pessoa muito positiva”
dor, a saudade e a solidão afetam essas esposas. Além disso, a rotina das viagens, as concentrações e os jogos dos maridos comprometem, às vezes, a relação. Denise diz que, muitas vezes, é necessário dar apoio ao marido após uma derrota. “Mesmo estando tristes, temos que mostrar que somos fortes para apoiá-lo em uma derrota ou em um jogo ruim. Ficamos muitas vezes sozinhas em casa, em uma cidade que nem conhecemos. Isso é ruim, mas devemos pensar que a profissão dos nossos maridos não é comum e, por isso, também não somos”, avalia.
Foto: Divulgação
Mulheres de jogadores de futebol revelam um lado que pouca gente conhece
Juliane: ““Ficamos sozinhas, às vezes, por longos períodos”
Histórias parecidas Para as paranaenses Danna Sitta e Juliane Deyse Cagnini a rotina não é muito diferente da vivida por Denise. Natural de Dois Vizinhos, no interior do Paraná, Juliane é noiva de Leandro Silva, jogador do América Mineiro. Por isso, teve de se mudar para Belo Horizonte, há quatro meses. Para ela, o mais difícil ainda é estar longe da família. “Ficar longe de amigos e família é muito ruim, mas tem que se acostumar. É complicado conviver com pessoas novas em um lugar novo”, conta. Ela ainda cita a questão da solidão. “Com a ausência frequente do marido, é preciso ter muita garra para enfrentar as dificuldades do dia a dia. Ficamos sozinhas, às vezes, por longos períodos”, revela. Já para Danna Sitta, mulher de Edson Sitta, do Paraná Clube, ser esposa do jogador é ser companheira como qualquer outra, mas com alguns diferenciais. “Também tem de ser psicóloga, conselheira, incentivadora, uma pessoa muito positiva”, descreve. Mas, além de abdicar dos sonhos e ser mais que uma
esposa, essas mulheres confessam que, às vezes, são vítimas de preconceitos. “A sociedade acha que toda mulher de jogador é maria chuteira. Que estão casadas por interesse, que a vida é fácil e que normalmente são fúteis. Mas a realidade do futebol é completamente diferente. Os jogadores costumam casar com mulheres batalhadoras. Nós convivemos com a distância, dores e as alegrias e somos a base de uma família. A mídia tem dado ênfase às marias chuteiras, o que podemos ver até mesmo em novelas. Isso acaba distorcendo a real relação que
nós esposas de verdade temos com nossos maridos”, desabafa Danna.
Pontos positivos Mas há compensações pelos sacrifícios, reconhecem as companheiras de jogador de futebol. Danna diz que conhecer novos países e culturas é muito gratificante. “Quando moramos em Portugal, vivi em Guimarães, uma cidade maravilhosa. Acabei me interessando muito pelo lugar e conhecendo a história que me deixou ainda mais encantada. Além disso, fiz muitas amizades, que são para levar para sempre”, conta.
Esposas famosas Com frequência há notícias de romances entre jogadores e mulheres famosas. Mas, como qualquer esposa de jogador, elas também abdicam dos sonhos e da própria vida para seguir os maridos. O caso de Susana Werner, casada com o goleiro da seleção Brasileira, Julio Cesar, é sempre lembrado. A loira deixou sua carreira de atriz e apresentadora para seguir o marido, após se casar em 2002. Outra que abandonou os holofotes foi a irmã de Zezé Di Camargo & Luciano, Luciele. Em 2010, ela se casou com Denílson, que na época jogava na Grécia. Dani Souza, a ex-mulher Samambaia, largou tudo para ir morar com o ex-jogador do Corinthians, Dentinho, que joga no Shakhtar Donetsk, na Rússia.