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amar e Servir Evangelizando
Edição Mensal - Ano 01 - Nº 02
JUNHO/2015 - Exemplar Gratuito
Amar e servir evangelizando
TESTEMUNHO Conheça a história de vida de uma família abençoada por Deus pág.: 12
EMprEgO Uma oportunidade para jovens que querem conquistar o primeiro emprego pág.: 14
aCONTECEU Confira algumas fotos dos eventos que ocorreram em nossa paróquia pág.: 16
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amar e Servir Evangelizando
parOQUial 2015
PASTORAL DA COMUNICAÇÃO
"conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" João 8;32
Horários das Missas Comunidade São Vicente de Paulo
Pároco: Pe. Manfredo José dos Santos Conselho Fiscal: Mitra diocesana Comunidades Paroquiais: Comunidade São Vicente de Paulo - Matriz Comunidade São Tiago Apóstolo Comunidade São Francisco de Assis Pastorais Comunitárias: Pastoral da Família Pastoral da Criança Pastoral do Batismo Pastoral da Catequese Pastoral da Crisma Pastoral dos Vicentinos Pastoral da Juventude Pastoral dos Coroinhas Pastoral da Liturgia Pastoral da Música Pastoral do Idoso Pastoral do Dízimo Pastoral do Catecumenato Ministro Extraordinário da Comunhão
Movimentos Pastorais Comunitários: Apostolado da Oração Movimento Nsa. Sra. de Fátima Grupo de Oração ECC (Encontro de Casais com Cristo) TLC Missão Pastoral AAESP S.S.V.P. Sociedade São Vicente de Paulo
EXpEDiENTE "Revista PARÓQUIA" Direcionada à divulgação do trabalho pastoral das comunidades • Edição: IES Design - Rua Júlio Rebollo Perez,488 Sala 2 2º Andar – CEP: 05538-010 - São Paulo - SP - Tel/Fax: (5511) 2614-6322 • Jornalista Responsável: Luciene Almeida - MTB: 44003 • Redação: Caroline P. Santos/Evilaine Santos de Oliveira/Israel Carllo H. de Carvalho/Julio C. Almeida/ Luciene Almeida/Pamela Ricchetti da Silva/ Vanderson Luiz Martins • Revisão: Luciene Almeida/Evilaine Santos de Oliveira • Tiragem: 1200 exemplares • Produção: ES Design (11) 3739-0230 • Correspondência: Sugestões, dúvidas, trabalhos ou eventos a serem divulgados podem ser encaminhados para: Paróquia São Vicente de Paulo e São Tiago Apóstolo - Sede - Rua Urca, 17 - Bairro São Vicente - CEP 06826-260 - Embu das Artes -São Paulo - SP - Brasil - Tel/Fax: (5511) 4782-5181 • E-mail: secretaria@paroquiasaovicentesaotiago.com.br • Site da Paróquia:www.paroquiasaovicentesaotiago.com.br • Diretor de Publicações da Paróquia São Vicente de Paulo e São Tiago Apóstolo - Pe. Manfredo José dos Santos • Artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos seus autores • Permite-se a reprodução de textos se citada a fonte. • Crédito (Capa): Israel Carllo H. de Carvalho
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Segunda-feira, às 20h Terça-feira, às 20h Sexta-feira, às 20h Sábado, às 8h Domingo, às 9h30 e às 19h 28/6 às 19h Missa de Aniversário de Ordenação do Pe. Manfredo Comunidade São Tiago Apóstolo Quinta-feira, às 19h30 Sábado, às 19h30 Comunidade São Francisco de Assis Quarta-feira, às 19h30 Domingo, às 8h Informações:
(11) 4782-5181 Secretaria da paróquia www.paroquiasaovicentesaotiago.com.br
GALERIA SâoVicente PANELAS - CORTINAS TAPETES - BIJUTERIA ARTIGOS RELIGIOSOS
“Servi ao Senhor com alegria!” Queridos irmãos e irmãs, quando falamos em servir, nem sempre o que vem à nossa mente é alegria. No entanto, Jesus ensinou que servir deve ser o estilo de vida do cristão. Servir não se trata de uma ideia teológica, mas algo que o Espírito Santo coloca no coração humano. Jesus também ensinou aos discípulos sobre a importância de servir ao próximo de uma maneira muito objetiva. Na ocasião, não havia nenhum servo presente para lavar os pés de Jesus e de seus discípulos. O coração dos discípulos estava cheio de orgulho para rebaixar-se a posição de servo, por isso, Jesus se prontificou, lavando os pés sujos e empoeirados de todos. Assim podemos aprender que todas às vezes que desejamos servir ou ofertar algo ao senhor precisamos fazer de coração, com os pensamentos unicamente voltados a Ele, e agir como Ele agiu, amar como Ele amou e servir como Ele serviu. A verdade é que todos nós temos um chamado específico de Deus para servi-lo, Deus é quem concede dons e talentos para cada um realizar sua obra, e assim servi-lo com alegria. Essa alegria é resultado da transformação gerada por Ele em nossas vidas nos proporcionando a verdadeira alegria de viver. O Senhor nos chama para trabalhar na sua obra, todo momento é uma oportunidade, uma ocasião favorável para o aprendizado, aprendamos então, esta lição para nossas vidas: Amar é servir, e servir é ser Feliz. Com carinho, Paz e Bem!
VENHA CONFERIR O MELHOR BAZAR DA REGIÃO
Est. São José, 946 - Jd. Valo Verde - Embu - SP Pe. Manfredo José dos Santos
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Fonte de Luz ‘‘Tudo pode mudar, Pela força da Oração’’
Quarta-feira 19h30 Terço / 20h00 Louvor / 20h30 Pregação JUNHO 2015
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DiZiMiSTa
Por que ser um Dizimista em nossa paróquia? 1- Mais do que uma colaboração, o Dízimo é um gesto de amor, gratidão, fé, partilha, e, sobretudo, agradecimento a Deus. Sabemos que é com esta partilha que a nossa Igreja se mantém viva, já que o Dízimo é um gesto que deve partir de nós para devolver a Deus, com fidelidade, uma parte de tudo aquilo que Ele próprio nos dá. Só assim, a comunidade poderá realizar a missão a partir das três dimensões do Dízimo: Religiosa, Social e Missionária. Senhor, fazei de mim um dizimista consciente, alegre e generoso. 2- O Dízimo é a expressão de nossa gratidão a Deus manifestada na oferta de uma parcela de nossos bens. Dízimo é sacrifício, pois exige a renúncia de algo que conquistamos com nosso trabalho. Dízimo é comunhão: aproxima-nos de Deus e dos irmãos e faz com que não falte o pão na mesa dos menos favorecidos. Senhor, fazei de mim um dizimista consciente, alegre e generoso. 3- O Dízimo nos educa para a gratidão e para a generosidade. Ele nos leva a abrir os horizontes da nossa mente, a abrir o nosso coração e nossas mãos. O Dízimo nos lembra que, além do nosso pequeno mundo, existe uma multidão de irmãos e irmãs, filhos e filhas do
mesmo Pai, precisando de nossa solidariedade. O Dízimo nos ajuda a reconhecer que tudo recebemos de Deus por pura gratidão, e nos leva a partilhar uma pequena parte do muito que recebemos. Senhor, fazei de mim um dizimista consciente, alegre e generoso. 4- “Deus ama a quem dá com alegria. Poderoso é Deus para cumular-vos com toda a espécie de benefícios, para que, tendo sempre em todas as coisas o necessário, vos sobre ainda muito para toda a espécie de boas obras”. (II Cor 9,6-8). Senhor, fazei de mim um dizimista consciente, alegre e generoso. 5- Dízimo é administrar os bens de Deus, que são todos os dons que Ele nos dá: a vida, a saúde, a fé, o tempo, os talentos pessoais e os bens materiais para sustentar a nossa vida. Criados à imagem e semelhança de Deus que é amor, aprendendo com Ele que reparte gratuitamente todos os bens, somos também convidados a repartir os nossos dons. Colocando a serviço de Deus e da sua obra parte do nosso tempo, os nossos talentos e um pouco dos nossos bens materiais, tornamo-nos construtores do Reino de Deus. Senhor, fazei de mim um dizimista consciente, alegre e generoso. Fonte:m.pastoraldodizimopgua.webnode.com.br
ORAÇÃO DO DIZIMISTA Venho, diante do teu altar, entregar-te o meu dízimo. Ele significa o meu amor por ti, por tua casa e também a minha gratidão pelas bênçãos que tenho recebido. Obrigado Jesus, por essa oportunidade, e fazei que minha vida seja toda ela uma oferta agradável a ti. Abençoa o trabalho das minhas mãos e conserve-me sempre na tua santa presença. Amém
Contribua com as obras da Paróquia: Você também pode doar materiais para construção: Ferro, cimento, areia e pedra entre outros. 4
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Dizimistas Aniversariantes do mês Comunidade São Francisco: Antônio Maria de Lima Isaura Maria de Jesus João Honório da Silva Joelma Gomes da Silva Josefa Alexandrina da Silva Luana de Sousa Maria Ferreira alves da Silva Milton Silveira Lima Comunidade São Tiago Apóstolo: Ana Santos do Carmo Guilherme Amaro de Melo Sobrinho Manoel Garcia S. Junior Maria da Conceição Silva Maria de Fátima da Silva Roseli Serafim de M. Freitas Sinval Silva Souza Vanessa da Silva Placedino Comunidade São Vicente de Paulo: Adriana Maria de França Adriana Francisca Moreira Anderson e Fabiana Anselmo Santana Ramos Antônio Ribeiro Mesquita Antônio de Souza Pinto Antônio Mendanha Antônio Mendes Viana Basílio Coelho Queiroz Cristiane N. Silva Débora Pinto Viana Denise Rodrigues Santos Raymundo Douglas Borges das Neves Edith Neri Vianna dos Santos Eliane Vânia dos Santos Grenfell da Silva Eva Luiza da Silva Geralda F. M. Mendanha Gilse Soares Ferreira Gislaine de Souza Farias Janaina Caetano da Silva Jandira Silva de Oliveira Janice dos Santos Rocha Jéssica Aparecida Lima Siqueira Jesumira Nóbrega Silva José Elias da Silva José Olímpio dos Santos Josiane Moraes Sofanello Larissa da Silva Conceição Lourença Bernadette de Sena Maria da Conceição dos Santos Maria da Conceição F. Da Silva Maria das Graças dos Reis A. Pereira Maria de Fátima P. Da Silva Maria Eliete Ribeiro Silva Maria Helena Silva Costa Maria Lucilene M. Ferreira Maria Nice de S. Martins Maria Verônica de Souza Miguel da Silva Matos Mônica Macedo Oliveira Otacílio Cipriano Soares Paulo Roberto Braga Regina Ferreira Torres Rodrigo Toledo Rodrigues Sandra Cristina S. O. Do Nascimento Severina M. Da S. Severiano Sônia P. Vieira dos Santos Zélia Machado Rosa
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Toda Quinta-feira às 20h Adoração ao Santíssimo Na Comunidade São Vicente de Paulo JUNHO 2015
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FaMÍlia
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Casais, vocês foram unidos por Deus. Nada pode separá-los! * Por Pamela Ricchetti
Vocês conhecem histórias de casais que no dia de seu casamento estavam radiantes de alegria e cheios de planos, mas depois de alguns anos ou até meses se separaram dizendo que o amor acabou? Amados, isto é um grande erro. O amor não acaba. Com ou sem problemas ele vai prevalecer porque foi Deus que uniu o homem e a mulher. E como muitos já ouviram falar, o que Deus uniu nada pode separar. A partir do casamento, o casal deve ter em mente que o Espírito do Senhor repousa sobre nós, Ele nos ungiu e consagrou. Mas muitos se esquecem disso e começam se incomodar com os problemas que vão surgindo. Vão relaxando e desacreditando da felicidade entre os dois. Convido os casais a fazerem a seguinte pergunta: “Nós estamos conseguindo tudo o que planejamos e pedimos a Deus?”. Se não estão conseguindo, tem algo que precisa mudar. Homens e mulheres casados têm que viver um para o outro, ou seja, a esposa tem que doar a vida para o marido e o marido doar a vida para a esposa. É algo grandioso e precisa de muito cuidado. Esposos que são arrogantes e conversam gritando, não cuidam do visual, caem no vício, não se importam com o bem de sua amada e não ajudam a sua esposa, decepcionam suas companheiras, bem como o seu casamento. Assim como a planta precisa de água, adubo e sol, da mesma forma é o amor do casal, que deve se amar diariamente para aumentar este amor. Palavras com carinho e um simples elogio ajudam a germinar esta semente. Ao corrigir o seu companheiro, lhe aponte uma qualidade antes e evite discussões, saiba dialogar. Através dele (a) você deve enxergar Deus que está com vocês. Casais se inspirem na família de Jesus que, desde sua origem, passou por grandes lutas: Maria ficou grávida antes de se casar com José, seu prometido esposo, por isso corria risco de ser morta apedrejada, mas ela confiou em Deus e, logo, José foi avisado em sonho de que foi o Espírito Santo que havia concebido. E José fez o que o Anjo lhe pediu, levando Maria para sua casa como sua esposa. Isso foi só o início do que essa família enfrentou. É de se admirar que diante dessas situações difíceis o
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casal não tenha desanimado e nem perdido a confiança em Deus. Quando os problemas surgiam eles confiavam e ficavam atentos aos sinais de Deus, sempre obedecendo à vontade do Senhor, porque sabiam que só Ele poderia ajudar. Por isso, amados deixem Jesus tomar conta da vida conjugal de vocês. Busquem a Deus a todo momento, principalmente nas dificuldades, pois Ele nos uniu e é Ele também que nos dará forças, coragem e tudo o que for necessário para ver a nossa felicidade. Não fuja de Deus, inventando desculpas para não participar da Santa Missa. Jesus instituiu a Eucaristia para estar sempre perto de nós e Ele é a fonte de nossa alegria e todo o bem. Tem dificuldades que vocês vão precisar da ajuda de outros irmãos. Na nossa igreja, temos a Pastoral da Família que está disposta a ajudá-los. Procure a Pastoral da Família nas situações da vida que não estão conseguindo resolver. E não se esqueçam da ORAÇÃO. REZEM JUNTO! Se o (a) esposo (a) não quiser, não deixe de insistir, pois uma hora você consegue! Que Deus abençoe vocês, todos os matrimônios e faça crescer a cada instante o amor que Ele colocou no coração de cada casal. Aproveite esta oração para rezar com a família unida: ORAÇÃO PELA RESTAURAÇÃO FAMILIAR
Senhor, concedei a minha família, a graça de Vos buscar antes de todas as coisas, pois somente assim podemos viver na unidade. Vinde com o Vosso Espírito sobre meu lar e removei os problemas em que nós existam: males do corpo, da alma, do espírito, do coração. Que ajamos como se tudo dependesse de nós, mas certos de que somente por Vossa Graça poderemos, mesmo em meio a sofrimentos, permanecer na Vossa paz. Que sejamos profundamente amigos, ajudemo-nos mutualmente a crescer na prática da fé e reavivemos sempre mais o amor que selamos diante de Vós, num compromisso sagrado e para sempre. Dai-nos saber amar profundamente, como Cristo amou e ama a sua Igreja. Que nos lembremos que o maior presentes que nossos filhos podem receber é o amor que exista entre seus pais. Vinde, Senhor Jesus, restaurai minha família e as famílias do mundo inteiro. Amém.
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Amar e Servir Evangelizando
Capa
Amar e servir evangelizando
No dia 24 junho, Padre Manfredo José dos Santos comemora oito anos de ordenação sacerdotal. Nesta matéria, concedida à revista Paróquia, ele nos conta detalhes de sua jornada, entre outros relatos surpreendentes que marcaram sua vida. *Por Luciene Almeida
PARÓQUIA – Conte-nos um pouco sobre sua infância e como foi sua experiência com Nossa Senhora? Pe. Manfredo - Naquela época, meus pais tinham uma fazenda no vale de Jequitinhonha, em Minas Gerais e certa manhã, eles tinham apartado as vacas que não davam mais leite. Eu, como era um menino muito arteiro, abri a porteira e saí correndo. Enquanto corria na frente, as vacas vinham logo atrás. Não demorou muito eu caí e fui pisado no peito por elas. Lembro que apaguei e quando recobrei a memória minha mãe gritava: “Valei-me São Sebastião e Minha Nossa Senhora Aparecida! Se esse menino não morrer eu vou cumprir a promessa!” No ano seguinte, naquele mesmo lugar em que a vaca havia pisado no meu peito, sem ninguém me mostrar, olhei para o céu e vi uma imagem enorme... vi seu manto e rosto. Fiquei impressionado! Eu atribuí essa aparição a Nossa Senhora da Assunção Aparecida. Ela me olhou e não falou nada, mas era a imagem concreta dela me olhando. Eu fiquei mudo e pasmo, apenas contemplando em silêncio. Guardei esse segredo até o dia em que estava no seminário de Nossa Senhora de Aparecida. Na ocasião, Padre Nivaldo, Reitor colocou a imagem de Nossa Senhora Aparecida no altar e perguntou: “Hoje é um dia mariano. Alguém não teria um testemunho para falar sobre Nossa Senhora?”. Naque-
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le dia, falei pela primeira vez das coisas que me aconteceram e isso me emocionou muito. Revelei coisas que nunca havia falado nem mesmo para minha mãe e, desde então, comecei a divulgar minha experiência pessoal com Nossa Senhora. PARÓQUIA – Houve alguma outra experiência espiritual que marcou sua vida?
Pe. Manfredo – Sim. Em primeiro lugar, foi no dia da minha ordenação, que aconteceu no dia 24 de junho de 2007. Naquele dia, algo sobrenatural aconteceu no Ginásio de Itapecerica da Serra. Tinha quase 10 mil pessoas presentes, pessoas de perto e longe, também comemorávamos 30 anos de Bispo de Dom Emílio atual bispo emérito. Depois da ordenação, o momento mais marcante que vivenciei foi o segundo encontro com Nossa Senhora, em Junho de 2008 quando peguei uma pneumonia séria que afetou meu coração. Sempre que eu estava celebrando me dava uma forte dor no peito. Por isso, fui internado por quatro dias no hospital São Luiz. Lá, fizeram um exame que diagnosticou um AVC Isquêmico, sem derramamento de sangue. No terceiro dia de internação, vi Nossa Senhora parada na frente do meu leito e ela falou comigo. Ela disse assim: “Você não tem nada. É apenas um caroço que logo vai sair”. Voltei a dormir e por volta das 19h levantei para ir ao banheiro porque estava com uma sensação estranha. De repente começou a sair muito sangue
do meu nariz. No dia seguinte também saiu muito sangue. O padre Fausto, que me acompanhava, lembrou na hora: “Está vendo! Nossa Senhora disse que ia sair o sangue e saiu mesmo”. Fiquei muito admirado porque tive certeza de que Nossa Senhora havia me curado, mais uma vez. PARÓQUIA – Como foi a sua vinda para São Paulo?
Pe. Manfredo – Logo que meu pai morreu nossa fazenda foi vendida e minha mãe me levou para morar em Almenara, na casa de uma senhora muito boa chamada dona Laura e seu esposo Omar. Seu irmão era o padre Monsenhor Soares, que me criou dos 10 aos 16 anos. Certo dia, liguei para minha irmã e disse a ela que tinha um sonho de vir morar em São Paulo. Ela concordou e relatou que era uma cidade muito boa para trabalho. Então, em 20 de janeiro de 1990, cheguei aqui. A princípio, estranhei tudo, mas não desisti. Voltei a estudar e a primeira coisa que procurei foi a Igreja. Em 1992 assumi a coordenação do grupo de jovens na comunidade Nossa Senhora Aparecida, Jd. Lídia. PARÓQUIA – Em que momento descobriu que sua verdadeira vocação era o sacerdócio?
Pe. Manfredo - Em 1992 fui convidado por irmã Ofélia a fazer Missão em Justinópolis, Minas Gerais. Foi lá que descobri minha vocação. Eu ainda não sabia se
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simples, me disse: “Vai meu filho. Seja feliz e fiel a Deus”. PARÓQUIA – O que mais te entusiasma na vida religiosa?
queria ser padre, mas antes de vir embora, a irmã me disse: “Você tem vocação para ser padre. Você não gostaria de fazer uns encontros?”. Então, me pediu para fazer um encontro com os Jesuítas, no Ipiranga. Lá, me falaram que teria que estudar uns 15 anos para me ordenar padre. Achei que demoraria muito, pois já estava com quase vinte e dois anos. Procurei então, fazer encontros na Paulus e em 1994, fiz uma experiência no seminário em Araçuaí - MG. Larguei tudo em São Paulo e fui para Minas Gerais. Infelizmente, naquele momento da minha vida, não deu certo devido às circunstâncias. Voltei para São Paulo e em 1998, Dom Emílio, muito acolhedor, abriu as portas da Diocese do Campo Limpo para mim. Em 1999 fiz Propedêutico, Filosofia, Teologia, Ano de Experiência Pastoral e, no dia 24 de junho de 2007, finalmente me ordenei padre. PARÓQUIA – Qual a influência da sua família na sua jornada sacerdotal?
Pe. Manfredo - Minha mãe sempre me incentivou a ir à missa. Todos os domingos ela pegava aquele monte de filhos e levava para a Igreja. No caminho, colhíamos flores para enfeitar o altar. No dia que falei que entraria para o seminário, não impôs nenhum empecilho e, de maneira muito
Pe. Manfredo - O que mais me entusiasma e me motiva na minha vocação é servir a partir da igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, e não a partir das minhas vontades ou de coisas subjetivas. O que me motiva a ser padre é amar a Igreja e não a instituição terrena, mas a divina, que se faz em meio à terrena, com tanta alegria, dor e tantos conflitos. O que me faz ser feliz é acreditar na Igreja Celestial que se faz presente na Igreja da terra. Às vezes sou radical porque procuro dedicar tudo que tenho à Igreja. É como um casamento, eu me casei com a Igreja e minha atenção está voltada para o povo que pertence a Deus. Meu olhar é sempre para a Igreja. Reconheço que deveria olhar mais para os meus irmãos de sangue e minha mãe, mas entendo que a minha família sempre estará em meu coração, presente em minha vida. O que confirma minha vocação é essa vontade de servir, de amar, de saber se doar e ter compaixão. Acredito que, aqueles que mais sofreram gostam de ajudar os que sofrem. PARÓQUIA – Como é a tarefa de direcionar espiritualmente os fiéis?
Pe. Manfredo - Eu falo com eles como se estivesse naquela situação e acabo falando pra mim mesmo. Procuro dar aquilo que é verdadeiro. À luz do que a Igreja pede, ou seja, à luz da palavra de Deus. Assim, procuro orientá-los da melhor forma possível para que se encontrem no caminho da salvação.
nho e percebendo se a vocação escolhida te fará feliz. Ao longo da caminhada você vai se encontrando e se realizando. Pode ser que apareça pedras e espinhos, mas você deve perseverar naquilo que acredita. A vocação não é uma coisa superficial é algo concreto na vida do ser humano. Ela não se faz por um tempo, por um desejo de possuirmos bens, porque desse modo, deixaríamos tudo e recomeçaríamos outra história. A vocação não é um teatro, é uma verdade absoluta na vida de cada um. Ter vocação é saber amar e servir, e neste servir, aprender a se doar. PARÓQUIA – Qual mensagem o senhor deixa aos fiéis no ano missionário?
Pe. Manfredo - Antes de sair em missão, é importante descobrir um modo de servir à Igreja de maneira gratuita e dar nossa contribuição. Nossa Igreja é rica e tem muitos movimentos e pastorais. Então, não basta sair e dizer: “Jesus está aqui”, “Aceita Jesus”... Mas, é importante evangelizar e dar testemunho, apresentando o serviço das pastorais para quem ainda não o conhece. Antes de sermos missionários temos que nos encontrar com Jesus para poder levá-lo de coração. A mensagem que deixo é: que todos colaborem, pois todos têm potencial. Pode ser da maneira mais simples, mas cada um pode colaborar um pouco através das missões. Devemos trabalhar juntos, com o propósito de trazer mais gente para as pastorais, fortalecendo assim, a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
PARÓQUIA – Fale um pouco sobre a experiência de descobrir a verdadeira vocação?
Pe. Manfredo - Esse é um processo pessoal que se descobre trilhando o cami-
As comunidades São Vicente de Paulo, São Tiago Apóstolo e São Francisco aproveitam para felicitar nosso padre por mais um ano sacerdotal. Que Deus lhe abençoe poderosamente e continue dando forças na difícil caminhada de levar a palavra de Jesus por meio da evangelização. Parabéns Padre Manfredo!
Dia 20 de Junho Às 10h
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JUVENTUDE
Aos pés de Jesus *Por William Souza
Por volta das 15 horas da tarde, uma escuridão incomum cobria toda a Terra. Durante alguns minutos tremores tomaram conta de toda superfície. Os pássaros cessaram seu canto, o ar estava como que paralisado, sufocava, era difícil respirar. Sangue, suor, água, lágrimas e areia por toda a parte. O cenário era desolador. O cheiro de morte embrulhava estômagos. O que havia se passado era tão irreal que aqueles que ali estavam ainda não podiam crer. Ele se foi... Ao seu lado, outras duas pessoas também haviam perdido suas vidas. Aos pés das cruzes no alto daquela colina, quatro pessoas permaneceram inertes ao que havia ocorrido. Maria, sua irmã, Maria de Cléofas, Maria Madalena e João. Quase dois mil anos depois, 17 de maio, eram seis e meia da manhã, o ar estava frio, uma brisa gelada passava no seu rosto, quase cortante, ele caminhava sem direção em meio a milhares de pessoas que já se encontravam ali. De algum lugar, uma música surgia, ele conhecia a melodia, embora não conseguisse dis-
tinguir de tão longe. Continuou caminhando, meio atordoado pela noite mal dormida. A música o atraia mesmo de longe, a uma distância de quinhentos metros, continuou caminhando. À medida que se aproximava sentia dentro de si alegria, e quanto mais próximo, maior o desejo de se aproximar. Após alguns minutos descobriu de onde o som vinha, ele vinha do meio de uma tenda montada exclusivamente para a adoração de Jesus Cristo eucarístico. A bela melodia, já conhecida, era tocada por uma jovem, que com seu violão, no meio da manhã, quase de madrugada, aos pés de Jesus sacramentado cantava: “Só por ti Jesus, quero me consumir como vela que queima no altar...”. A cena era belíssima, remontava um momento muito distante, que ocorrera a dois mil anos atrás, quando um punhado de pessoas se juntou aos pés da cruz de Jesus. Uns choravam, outros ficaram em silêncio, e esta cena se repete toda vez que as pessoas têm a coragem e a vontade de se ajoelhar aos pés de Jesus para
adorá-lo e chorar por ele. As placas espalhadas mostravam que o momento de adoração havia começado às duas horas da manhã, equipes se revezavam a cada hora, de forma que a adoração a Jesus eucarístico continuaria ininterrupta por 16 horas seguidas. Os jovens às vezes não sabem e com frequência se esquecem de que alegram o coração de Deus cada vez que se lembram dele, dobrando os joelhos para adorá-lo. Adorá-lo em espírito e em verdade. Jovens aos pés de Jesus, adorando em espírito e verdade, não mais lamentando sua morte, mas adorando e bendizendo pela certeza de sua ressurreição e vida, derramando-se de amor por Ele, como um rio que se entrega ao mar. Neste ano, convidamos todos os jovens a se aproximarem do Corpo de Jesus para que assim possam dedicar a Ele momentos de adoração e de entrega verdadeiras, certos de que nossas vidas se tornarão completas somente quando nos inclinamos para adorar nosso Senhor Jesus.
Qual a importância da Pastoral da Liturgia na Santa Missa?
A pastoral tem enfrentado dificuldades?
liturgia *Por Leide
Nenhuma atividade pastoral pode realizar-se sem referencia à liturgia. Qualquer celebração tem sentido evangelizador e catequético. Toda ação pastoral terá como ponto de referencia a liturgia, na qual se celebra a memória e se proclama a atualidade do projeto de Jesus Cristo (CNBB – Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil). A pastoral da liturgia organiza a comunidade nas preparações e realizações das celebrações. A palavra liturgia vem de duas palavras gregas: LEITON= Povo e ERGON= ação. Por esse motivo além do apoio dos representantes dessa pastoral, é essencial a participação de toda a comunidade, pois quem celebra a liturgia é o próprio povo. Por esse motivo, levantamos as seguintes questões para que possamos conhecer melhor essa pastoral que é tão importante para a igreja.
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Uma das principais importâncias é a organização, pois precisamos estar envolvidos em todos os tempos litúrgicos, providenciando os leitores de cada missa e envolvendo também a liturgia com o Ministério da Música para que haja sempre uma ligação entre os dois no momento da missa.
Como é feita a organização da liturgia?
Na comunidade São Tiago a liturgia foi divida com as outras pastorais, fazendo com que cada uma fique responsável em determinada data de providenciar quem serão os leitores da celebração. Podemos usar como exemplo o 3º domingo do mês. Neste dia quem organiza os leitores é a Pastoral da Catequese. A organização é feita desta forma, pois foi uma maneira de interagir todo o povo dentro da pastoral da liturgia.
Na pastoral dentro da comunidade, não enfrentamos dificuldades, porém sempre precisamos de pessoas que estão dispostas ao serviço da leitura, afinal esta é uma pastoral que conta muito com a participação de todo o povo da igreja.
Se alguém tem vontade de participar da liturgia, o que deve fazer?
Esse passo é bem simples. É só procurar algum coordenador da pastoral, informando o interesse em fazer alguma leitura. Na maioria das vezes, nós entregamos a liturgia para o leitor uma semana antes da missa. Para que a pessoa tenha o conhecimento e se familiarize com a leitura. A Pastoral da Liturgia é do povo. Não podemos deixar dentro de nós a vontade de sempre servir a Deus por medo ou simplesmente vergonha. Por isso, digo a todos que têm vontade de fazer alguma leitura: Tenham apenas coragem, porque Deus vai dar a graça.
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amiguinhosdedeus.com
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Amar e Servir Evangelizando
TESTEMUNHO
Uma história de milagres *Por Luciene Almeida
Natural da cidade do Rio Pardo, em Minas Gerais, José Rodrigues dos Santos considera-se um homem abençoado por Deus. Aos 60 anos de idade, celebra com alegria todas as graças e milagres que obteve ao longo de sua caminhada com Cristo. Sua história começa em 1984, quando veio para São Paulo e conheceu dona Francisca, com quem permanece casado há mais de 30 anos. Desse relacionamento nasceram duas meninas: Érika e Camila. Seus trabalhos na Igreja Católica teve início na comunidade São Tiago, em Embu das Artes, na qual é Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão, desde 2003 até os dias atuais. No ano de 1996, atravessou uma grande tribulação na vida profissional, que trouxe como consequência um AVC, deixando-o paralítico durante 30 dias. “Quem cuidou de mim foi minha esposa. Eu me esforçava muito para melhorar, mas acima de tudo nunca perdi a fé. Aos poucos voltei a andar com dificuldades”, relata. Certo dia, orientado por sua esposa foi visitar um grupo de oração no bairro Santa Emília. Lá ele teve seu primeiro encontro pessoal com Jesus. “Quando a pregadora começou a falar, as palavras dela me tocaram muito. E a partir daquele momento, o que ela falava era Jesus falando comigo. Eu já era católico, mas a minha verdadeira conversão começou ali. Depois daquele dia eu não era mais o mesmo. Passei a ler a bíblia e a praticar a palavra. Eu queria falar para todo mundo do que se passava no meu coração”, recorda. Mas este foi apenas o começo de suas experiências com Deus, pois outro fato extraordinário aconteceu tempos depois de sofrer o AVC. Ele e toda a família estavam viajando para sua terra natal, quando o carro acabou a gasolina na BR Fernão Dias, perto de Belo Horizonte. Segun-
Camila, Francisca, José Rodrigues, Gustavo (neto), Érika e Aldair (genro)
12 JUNHO 2015
do relata, este foi um momento de muita tensão, pois as meninas eram pequenas e o carro estava parado num local sem acostamento, perto de um abismo. José Rodrigues relembra que começou a conversar com Deus para que alguém aparecesse, a fim de ajudá-los. Não demorou cinco minutos e o socorro veio. “Exatamente naquela hora, um carro encostou com dois senhores e eles me atenderam no que eu precisava. Essa ajuda veio do Céu!”, diz. Enquanto ainda se recuperava do AVC, dona Francisca adoeceu e adquiriu três hérnias de disco na coluna. Assim, de cuidadora passou a ser cuidada. A família não esmoreceu na fé e unidos em oração clamaram por um novo milagre. “Pedimos a Deus que enviasse os anjos para a sala de cirurgia porque ela teve que fazer uma operação de alto risco. No mesmo dia, três pessoas foram operadas com este problema, mas infelizmente, duas delas foram parar na cadeira de rodas, somente a Fran se recuperou”, relata emocionado. José Rodrigues é um servo que tem muito a louvar e agradecer a Deus. E, embora esteja atualmente se recuperando de um câncer, ele crê que pela fé em Jesus, já está curado. Aos incrédulos ele recita um versículo que mudou sua vida, numa ocasião em foi sequestrado, ficando por duas horas com uma arma apontada para sua cabeça. “Naquele momento, Deus falou no meu coração, um trecho que gosto de compartilhar: “Não tenhas medo, porque eu o redimi e o chamei pelo nome; você é meu. Quando atravessar a água eu estarei com você, e os rios não o alcançaram, pois eu sou Javé seu Deus... Você é precioso para mim”. Isaías 43, 1 a 4. No dia do sequestro, assim como em todos os dias de sua vida, José Rodrigues relembra com lágrimas nos olhos, que Deus esteve com ele e nada de ruim lhe aconteceu.
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IGREJA
A festa de Corpus Christi Na festa de Corpus Christi, a Igreja revive o mistério da Quinta-Feira Santa à luz da Ressurreição. Também a QuintaFeira Santa conhece a procissão eucarística, com a qual a Igreja repete o êxodo de Jesus do Cenáculo para o monte das Oliveiras. Jesus, naquela noite, sai e entrega-se ao traidor, ao exterminador e, precisamente assim, vence a noite, vence as trevas do mal. Só desta forma, o dom da Eucaristia, instituída no Cenáculo, encontra o seu cumprimento: Jesus entrega realmente o seu corpo e o seu sangue. Atravessando o limiar da morte, torna-se pão vivo, verdadeiro maná, alimento inexaurível para todos os séculos. A carne torna-se pão de vida. Na procissão da Quinta-Feira Santa, a Igreja acompanha Jesus ao monte das Oliveiras: a Igreja, orante, sente um desejo profundo de vigiar com Jesus, de não o deixar sozinho na noite do mundo, na noite da traição, na noite da indiferença de muitos. Na festa de Corpus Christi, retomamos esta procissão, mas na alegria da Ressurreição. O Senhor ressuscitou e precedeu-nos. A procissão da Quinta-Feira Santa acompanhou Jesus na sua solidão, rumo à “via crucis”. A procissão de Corpus Christi, ao contrário, responde de maneira simbólica ao mandamento do Ressuscitado: precedo-vos na Galileia. Ide até aos confins do mundo, levai o Evangelho a todas as nações. Sem dúvida, para a fé,
a Eucaristia é um mistério de intimidade. O Senhor instituiu o Sacramento no Cenáculo, circundado pela sua nova família, pelos doze apóstolos, prefiguração e antecipação da Igreja de todos os tempos. Neste Sacramento, o Senhor está sempre a caminho no mundo. Este aspecto universal da presença eucarística sobressai na procissão da nossa festa. Nós levamos Cristo, presente na figura do pão, pelas estradas da nossa cidade. Nós confiamos estas estradas, estas casas a nossa vida quotidiana à sua bondade. Que as nossas estradas sejam de Jesus! Que as nossas casas sejam para Ele e com Ele! A nossa vida de todos os dias estejam penetradas da sua presença. Com este gesto, colocamos sob o seu olhar os sofrimentos dos doentes, a solidão dos jovens e dos idosos, as tentações, os receios toda a nossa vida. A procissão pretende ser uma bênção grande e pública para a nossa cidade: Cristo é, em pessoa, a bênção divina para o mundo o raio da sua bênção abranja todos nós! Na procissão de Corpus Christi, acompanhamos o Ressuscitado no seu caminho pelo mundo inteiro. E, precisamente fazendo isto, respondemos também ao seu mandamento: “Tomai e comei… Bebei todos” (Mt 26, 26s.). Não se pode “comer” o Ressuscitado, presente na figura do pão, como um simples bocado de pão. Comer este pão é comunicar, é entrar em comunhão com a pessoa do Senhor vivo. Esta
comunhão, este ato de “comer”, é realmente um encontro entre duas pessoas, é deixar-se penetrar pela vida d’Aquele que é o Senhor, d’Aquele que é o meu Criador e Redentor. A finalidade desta comunhão, deste comer, é a assimilação da minha vida à sua, a minha transformação e conformação com Aquele que é Amor vivo. Por isso, esta comunhão exige a adoração, requer a vontade de seguir Cristo, de seguir Aquele que nos precede. Por isso, a adoração e a procissão fazem parte de um único gesto de comunhão; que respondem ao seu mandamento: “Tomai e comei”.
Fonte: Homilia do Papa Bento, na Santa Missa por ocasião da solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, em 26 de maio de 2005.
AGENDA
JUNHO DATA
14/06 20/06 24/06 27/06 28/06
03/07 04/07 12/07 Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ
EVENTO
HORÁRIO
LOCAL
Festa Junina
18h00
Comunidade São Francisco Comunidade São Vicente
Missa da Catequese
10h
Missa de Aniversário de Ordenação do Pe. Manfredo
19h
Comunidade São Vicente
Gincana Catequética
10h
Salão da Comunidade São Vicente
Festa Junina
18h
Comunidade São Vicente
Curso de Batismo
16h
Comunidade São Vicente
Encontro da Pastoral da Criança
13h
Comunidade São Vicente
Festa Junina
18h
Comunidade São Vicente
Festa Junina
18h
Comunidade São Vicente
Batizados
10h30
Comunidade São Vicente
Festa Junina
18h
Comunidade São Vicente
Retiro da Catequese
07h às 14h
Comunidade São Vicente
JULHO
Todo 2° Domingo do mês missa do Dízimo. Ÿ Todas as Quartas - Feiras, Grupo de Oração às 20h. Acesse também no site: Todo 3º Sábado, ás 10h, missa da catequese. Ÿ Todas as Quintas Adoração ao Santíssimo. www.paroquiasaovicentesaotiago.com.br Todo 3° Domingo missa da Juventude. Todo último Domingo do mês missa pelas JUNHO 2015 Famílias.
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Emprego e estudo
Primeiro emprego! doso para com o jovem, resulta em aulas interessantes e participativas.
O Projeto Uirapuru é um programa social apoiado pela Fundação Heydenreich em Taboão da Serra que oferece gratuitamente preparação de jovens para o mercado de trabalho. Nesta formação chamada de Programa de Trabalho Educativo os jovens têm aulas de Tecnologia da Informação, Comunicação Oral e Escrita, Matemática, Comportamento Organizacional e Rotinas Administrativas, além de atividades de incentivo à leitura e palestras com assuntos atuais e de interesse do público jovem.
A duração do curso é de quatro meses e os jovens, que recebem, gratuitamente, lanche e uniforme, têm quatro horas de aulas diárias (manhã: 7:30 às 11:30 ou tarde: 13:30 às 17:30). O programa conta com recursos tecnológicos como projetores multimídia e um computador por aluno, biblioteca, quadra esportiva e uma belíssima área verde. Tudo isso aliado a professores qualificados, experientes e com um olhar cuida-
e 19 anos, ser aluno de escola pública e estar em busca do primeiro emprego. Entrar em contato é muito fácil! Escolha um dos canais de comunicação disponíveis e faça parte também. Tel.:(11)4701-5641 whatsapp (11) 99426-2805 Facebook.com/ProjetoUirapuru www.projetouirapuru.org.br
Os formados passam a compor um banco de jovens talentos e são recomendados às mais de trinta empresas que têm convênio para contratação de Jovem Aprendiz. Quando estão trabalhando, passam a frequentar o Programa de Aprendizagem, atendendo os requisitos da Lei 10.097/00, com cursos validados pelo Ministério do Trabalho. Há formação nas áreas Administrativa, de Importação e Exportação, Recepção e Atendimento a clientes, Comércio em lojas e mercados e Embalagem e etiquetagem.
Quem quiser contribuir para a continuidade desse trabalho também pode doar qualquer valor através do Doe com Paypal, disponível em nosso site.
Durante um ano, além de participarem do curso, são acompanhados no dia a dia em sua primeira experiência profissional. Nos seus quase 8 anos de existência, o Projeto Uirapuru já formou mais de 1.000 jovens e fez o encaminhamento direto de quase 500 para o mercado de trabalho. Para se inscrever é preciso ter entre 15
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ACONTECEU
Crédito de Foto: Pamela Ricchetti
Comunidade São Francisco em oração do Terço no Mês Mariano liturgia
Crédito de Foto: Israel/Carol/Luciene
Crédito de Foto: Israel/Carol/Luciene
Comunidade São Tiago Apóstolo festeja o dia do padroeiro
Crédito de Foto: Julio cesar
Comunidade São Vicente de Paulo / Festa anos 60, 70 e 80
Crédito de Foto:Leyla Rodriguês
Comunidade São Vicente de Paulo / Catequese- 4º Chá para Mulheres
Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) Atua na intermediação entre empregadores e trabalhadores desempregados captando novas vagas de trabalho. Serviços: Seguro Desemprego (agendamento pessoalmente ou pelo telefone 11 4785-3584); Inscrição e encaminhamento para empresas; Captação de vagas com empresas; Emissão de Carteira de Trabalho (1ª e 2ª via). Endereço: Sede da Prefeitura, rua Andronico dos Prazeres Gonçalves, 114, Centro Funcionamento: Segunda a Sexta-feira, das 7 às 16h. Para mais informações: 11 4785-3584 / 11 4704-3521.www.embudasartes.sp.gov.br Documentos necessáriospara atendimento: RG, CPF e Carteira de Trabalho
Fonte: www.embudasartes.sp.gov.br
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