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Julho/2009 - Ano XXXIV - nº 327

O celibato dos padres: repressão, egoísmo ou amor Página 2

A Igreja Católica segundo Danuza Leão e Felipe Aquino Página 3

Uma casa e um carro: Projeto Católicos somos uma família Página 8

A namorada do Papa João Paulo II Página 10

Entrevista com Dom Claudio Hummes sobre o Ano Sacerdotal Página 15

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02 Editorial

A Palavra do Pastor

Sacerdócio, sinônimo de serviço A Igreja Católica comemora em 2009/2010 o Ano Sacerdotal, recordando os 150 anos da morte de São João Maria Vianney. Somos convidados a rezar pelos sacerdotes, para que vivam santamente seu ministério e também para que Deus suscite muitas vocações sacerdotais em nossas comunidades. O Jornal Elo não poderia deixar de dar ênfase especial à essa convocação do Santo Padre, por isso, o tema central da edição deste mês é o sacerdócio. Ressaltamos a você leitor que a Palavra do Pastor, de Dom Redovino, esclarece alguns questionamentos sobre o celibato dos padres. Embora este assunto já tenha sido debatido amplamente, é sempre bom aprendermos mais com alguém que fundamenta sua argumentação na Palavra de Deus. A Igreja não está imune às críticas, muitas vezes infundadas e inverídicas, isto percebemos no artigo de Danuza Leão. Seu ataque à Igreja parece mais um desabafo de alguém, que querendo falar de felicidade, demonstra a infelicidade própria daqueles que não experimentaram a alegria de um encontro pessoal com Deus. Em contrapartida o professor Felipe Aquino, muito sabiamente, defende a Igreja, sem contudo, denegrir a imagem de Danuza por saber ser ela imagem e semelhança de Deus. Padre Crispim também apresenta um tema bastante polêmico no que diz respeito à Igreja, de modo especial na questão da canonização do Papa João Paulo II, que tentaram impor como empecilho, sua amizade com uma mulher judia. Sabemos, ser este fato, mera especulação daqueles que querem denegrir a imagem da Igreja, de sua santidade e a própria imagem dos padres, que como qualquer ser humano tem o direito de ter amigos. Meu canto com Maria esclarece-nos que todo batizado é chamado ao serviço, à doação de si mesmo ao próximo, como o fez Maria, modelo para todo sacerdote e todo cristão. No quadro Palavra de Vida somos instigados por Chiara Lubich a fazer a experiência do desapego, de confiarmos no amor e na Providência Divina que cuida de nós e supre nossas necessidades. Não deixe de ler o Testemunho de Vida, com ele percebemos que medidas simples geram efeitos surpreendentes, de modo especial junto aos jovens. Cada encontro proposto pelos Círculos Bíblicos são incentivos àqueles que, trilhando os passos do Mestre, dão continuidade a sua missão. Miriam Pina de modo objetivo e esclarecedor orienta sobre a necessidade do espírito criativo que deve existir entre os cônjuges, a fim de viverem um casamento feliz e sem monotonia. O entrevistado do mês é o cardeal Dom Cláudio Hummes e o tema da entrevista é, sem dúvida, o Ano Sacerdotal. Esta é uma matéria imperdível, uma vez que trata não só do ministério sacerdotal daqueles que já o abraçaram, mas também daqueles que, nos seminários, preparam-se para futuramente abraçá-lo ou não, conforme a descoberta da vocação. Caro leitor, o Elo está repleto de notícias, convites e outras novidades sobre a diocese e a Igreja. Aproveite este instrumento valioso, que, com dedicação, lhe preparamos mensalmente. E não deixe de rezar pelos sacerdotes, de modo especial, os de nossa diocese. Pe. Alex Gonçalves Dias

Expediente ELO Órgão Informativo da Diocese de Dourados Julho / 2009 - Ano XXXIV - nº 327 Diretor: Pe. Alex Gonçalves Dias Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Telefone: (67) 3422-6910 / Fax: (67) 3422-6911 www.diocesedourados.com.br E-mail: elo@diocesedourados.com.br Tiragem: 20.600 exemplares Impressão: Diário MS

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O celibato dos padres: repressão, egoísmo ou amor?

Dom Redovino Bispo Diocesano

Em junho de 1525, o ex-monge Martinho Lutero casou com a ex-freira Catarina von Bora. De acordo com suas palavras, «assim como não está em meu poder deixar de ser homem, também não está em meu poder ficar sem mulher. O mesmo princípio vale para a mulher. Não se trata de livre escolha ou decisão, mas de algo necessário e natural. Quem é homem tem de ter uma esposa, e quem é mulher tem de ter um marido». Ao comentar a palavra de Jesus – «há pessoas que não casam pelo Reino de Deus» (Mt 19,12) –, Lutero afirma que «elas existem, mas são raras. Ninguém deve tomar a iniciativa de seguir por este caminho, senão unicamente por um chamado especial de Deus, ou seja, que sinta a graça de Deus tão forte dentro de si, que o mandamento “crescei e multiplicai-vos” não lhe diga respeito». Contudo, depois de ter feito a experiência do casamento, Lutero percebeu que, se não houver uma maturidade humana e cristã, ele não resolve nenhum dos problemas afetivos e sexuais que inquietam as pessoas, tanto que muitas delas casam e descasam sem nunca encontrar a solução das angústias existenciais que as atormentam: «A vida matrimonial não é assunto para brincadeira ou curiosidade atrevida, mas algo excelente e matéria de divina seriedade. O casal precisa conviver em amor e concórdia, para que um queira o outro de coração e com fidelidade integral. Onde houver esse cuidado, a castidade será espontânea, e não uma obrigação imposta». Podemos concordar ou discordar de muitas das afirmações do líder da Reforma, menos de uma delas, inculcada desde as primeiras páginas da Bíblia: «Não é bom que o ser humano fique sozinho» (Gn 2,18). Mas, será que esta palavra de Deus se refere sempre, ou somente, ao cônjuge? Há casados que se sentem sozinhos, na mais profunda solidão... De outro lado,

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são milhões as pessoas que se realizaram plenamente no celibato. A resposta é outra: quem realiza o homem, criado à imagem de um Deus que é comunhão, é sempre e somente o amor. Quanto mais ele for verdadeiro, maior a realização humana. Se os laços do sangue não são sempre suficientes para garantir e perpetuar essa união, muito menos o serão o instinto sexual e a carência afetiva. É o que pensa também o Papa Bento XVI: para não se identificar com repressão e egoísmo, o celibato precisa ser alimentado por um amor sem medidas: «O sacerdote deve conhecer verdadeiramente Deus a partir de dentro e, assim, levá-lo aos homens. Este é o serviço prioritário que a humanidade atual busca e precisa. Se se perde esta centralidade de Deus na vida sacerdotal, esvaziase pouco a pouco também o zelo pela missão. No excesso das coisas externas, falta o centro que dá sentido a tudo e o reconduz à unidade. O celibato pode ser compreendido e vivido só por essa orientação de fundo. As razões pragmáticas, a referência à maior disponibilidade, não são suficientes. Esta maior disponibilidade de tempo poderia facilmente tornar-se uma forma de egoísmo, que se poupa aos sacrifícios e às fadigas exigidas pelo aceitar-se e suportar-se reciprocamente no matrimônio; poderia até levar a um empobrecimento espiritual, a uma dureza do coração. O verdadeiro fundamento do celibato está contido apenas na frase: Tu, Senhor, és a minha herança e a minha taça (Sl 16, 5)». Como se percebe, para Lutero e Bento XVI o celibato é feito para quem consegue dizer com o coração: «Deus me basta para ser feliz!». Eles fundamentam suas palavras na doutrina de São Paulo, para quem a única razão do celibato é a «dedicação integral ao Senhor, sem outras distrações» (1Cor 7,35). Mas isso só acontece quando se busca um conhecimento vital de Deus – e não apenas teórico e abstrato –, a exemplo de Jó, que repetia, depois de longos anos de sofrimento: «Antes, eu conhecia o Senhor apenas por ouvir dizer. Agora, porém, o vejo com meus próprios olhos» (Jó 42,5). Se faltar este contato íntimo com o Senhor, é mais prudente seguir o conselho de São Paulo: «Se não consegues conter-te, casa, pois é melhor casar do que queimar» (1Cor 7,9). Em todo o caso, o amor a Deus e aos irmãos deve ser, no mínimo, tão forte quanto são as exigências da carne e as tentações da sociedade atual – umas e outras cada dia mais acentuadas e sorrateiras. Foi essa realidade que levou o cardeal Carlos Maria Martini, arcebispo emérito de Milão, a afirmar com a sabedoria que a experiência lhe concedeu: «Esta forma de vida é muito exigente; ela pressupõe profunda religiosidade, uma vida comunitária sadia, uma personalidade forte e, sobretudo, vocação ao celibato».

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Opiniões que fazem opinião

Meu canto com Maria!

A Igreja Católica segundo Danuza Leão e Felipe Aquino Danuza Leão critica... «Eu estudei em colégio de freiras, e posso falar de cadeira dos recreios que perdi aos sete, oito anos, ajoelhada no milho na capela, para pagar meus pecados. Isso não é sadismo em alto grau? Fico tentando lembrar que pecados seriam esses. Teria falado na hora de aula? Teria comido um pedaço de sobremesa antes do almoço? Teria deixado de fazer algum dever? E as freiras ainda nos induziam a fazer sacrifícios, tipo deixar de comer uma mariola ou uma paçoca por amor a Deus. Sacrifício, a palavra que define a Santa Igreja Católica. E a missa obrigatória em todos os domingos e dias santificados? Depois disso, igreja, para mim, só em excursão turística – e, assim mesmo, só algumas. É possível considerar o desejo sexual um pecado, um orgasmo um pecado, ter relações sexuais, mesmo de casais casados na igreja, sem outra intenção, a não ser a de procriar, um pecado? E, ao considerar quase tudo que dá prazer um pecado, não dá para perceber o quanto as mentes católicas são doentes e malvadas? Os sacrifícios, tão cultuados entre os católicos – cordas apertando a cintura, debaixo do vestido, até sangrar, eram um grande sinal de amor a Deus. Mas o que deve acontecer naqueles conventos e seminários, com aquele monte de moças e rapazes com seus hormônios explodindo, mas tendo que seguir o sentido contrário ao da natureza para amar a Deus sobre todas as coisas, isso é segredo, e jamais saberemos o que lá se passa – mas minha mão no fogo eu não boto. Será que são todos castos? Dos padres pedófilos se fala um pouquinho, mas logo o assunto é esquecido. E da excomunhão dos médicos que fizeram o aborto na menina de nove anos estuprada não vou nem falar, porque tudo já foi dito.

Para a Santa Madre Igreja, quanto mais se sofre, mais se tem direito ao reino dos céus. Quem tiver uma doença grave será recompensando, se for cego, surdo, mudo e paralítico é considerado um santo, praticamente, e ai dos que são felizes, dão risadas e gostam da vida. Estes estão condenados às trevas do inferno. Para ser um católico de verdade é preciso sofrer, e quanto mais, melhor. Como têm prestígio as carolas vestidas de preto, com um véu na cabeça e um terço na mão, falando que este mundo está perdido (e levando um pratinho de biscoitos para os padres). Perdido está quem não aproveitou esta vida e nunca ouviu falar em felicidade, pois o que vem depois, ninguém sabe direito. Pelo menos, ninguém voltou pra contar. Mas também me revoltam as invenções praticadas em nome de Deus, das mais banais às mais revoltantes. Quem pode, em sã consciência, jurar amor “até que a morte nos separe?” Quem faz uma jura dessas é hipócrita, porque até as crianças do jardim-de-infância sabem que a vida não é assim. Mas do que os cardeais gostam mesmo é dos paramentos, das vestes de brocado, dos cálices de ouro, dos tronos incrustados de pedrarias, do luxo das igrejas de ouro, dos quadros mais preciosos deste mundo e de dar declarações absolutamente inúteis, tipo “o papa está muito preocupado com a fome no mundo”, como se essa preocupação resolvesse alguma coisa. Esse papa, aliás, que veste Armani e sapatos vermelhos de Prada. Se o Vaticano se desfizesse de metade de seus tesouros, é bem possível que não houvesse mais fome no mundo. Fui batizada, crismada e fiz a primeira comunhão, mas não cheguei a ponto de me casar no religioso, e não me incomodaria nem um pouco se fosse excomungada». Danuza Leão (Folha de São Paulo, 15/03/2009)

...e o Professor Felipe Aquino defende «Danuza, com muito respeito gostaria de lhe escrever. Que você não se importe de ser excomungada, não me surpreende, falta-lhe o dom da fé, mas dizer que se a Igreja vendesse os seus bens acabaria com a fome no mundo, isso é demais. Você sabia que o Vaticano é proibido de vender a menor peça do Museu do Vaticano, uma vez que o Direito Internacional o proíbe, por ser o Vaticano apenas o guarda disso tudo, segundo o Tratado de Latrão, assinado com a Itália, em 1929? Você sabe qual é o tamanho do Vaticano? Apenas 0,44 km quadrados; não cabe nem um campo de aviação. Aliás, sabe quantos aviões tem o Papa? Zero! E ele é um Chefe de Estado. Existe algum que seja tão carente? Fiquei arrepiado com tanta bobagem e preconceito que você destilou em sua matéria. Como você, eu também estudei em colégio católico, salesiano, graças a Deus; e assistia a missa todos os dias, graças a Deus, e ainda hoje a assisto todos os dias, graças a Deus; é a grande alegria do meu dia: o Sacrifício do Calvário que nos salva. Você despreza o seu Batismo e a sua Crisma; eu quero lhe dizer que o único diploma que eu tenho coragem de expor na parede do meu escritório é a minha certidão de Batismo; ele me abriu as portas do céu, me deu a graça de ser membro de Cristo, da Igreja, herdeiro do céu. O resto vai ficar na terra.

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Estudei física e matemática, fiz mestrado na Universidade Federal de Itajubá e doutorado no ITA em Ciências Aeroespaciais, quase vinte anos, sempre eleito por meus pares. Digo isso para você saber que não sou um ignorante, que faz da religião uma fuga, ou da Igreja um escudo de proteção; sou católico convicto. O que lhe faltou, Danuza, infelizmente, foi ter conhecido a Igreja mais a fundo, mais de perto; faltou a você, e a tantos que hostilizam a Igreja, nossa Mãe, Corpo místico de Cristo, estudar um pouquinho de teologia: cristologia, história da Igreja, escatologia, mariologia, dogmática, exegese bíblica, hermenêutica, liturgia, moral, mística. Se você tivesse estudado um pouquinho disso tudo, se os seus conhecimentos de Religião não ficassem apenas do tamanho do seu vestidinho de primeira Comunhão, tudo seria diferente em sua vida; e você não estaria pisando tanto e maldosamente na Igreja que Cristo fundou para a nossa salvação; mas ainda é tempo... O que de melhor seus pais bondosos lhe deram foi a fé, não a jogue fora. A vida terrena passa, o corpo se extingue, a velhice chega, a morte se aproxima, mas a alma sobrevive; cuide dela. Jesus disse: “De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma?”. Com muito respeito e carinho, Felipe Aquino

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Servos, como Maria No dia 19 de junho passado, festa do Sagrado Coração de Jesus, iniciouse na Igreja, um tempo especial: o Ano Sacerdotal. Por esta ocasião, somos convidados a refletir, e convocados a rezar por aqueles que, como Maria, deram seu sim e tornaram-se colaboradores efetivos de Deus, na implantação do seu Reino. É difícil abordar o tema “sacerdócio” sem nos reportar à Maria. Foi ela a serva por excelência. Com nobreza sem igual, colocouse a serviço do Pai, dedicou-se inteiramente ao seu plano de amor, não questionou que sacrifícios estariam implícitos na missão de ser a mãe do Salvador. A grandiosidade da missão de Maria é quase um paradoxo se a compararmos com a resposta dada a Deus: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,37). Pelo sim de Maria, nova Eva, a humanidade resgata sua dignidade perdida. É por seu intermédio que nós, mesmo sendo pecadores, recobramos o livre acesso ao Paraíso. O fato de ter sido escolhida para gerar o Filho do Altíssimo em seu ventre não garantiu à Maria condições especiais de vida, não recebeu privilégios extraordinários de Deus, pelo contrário, passou privações, sofreu perseguições, enfim, provou das adversidades próprias de qualquer ser humano. Maria não esperou ser servida, mas pôs-se a servir, conforme nos revelam algumas passagens da Sagrada Escritura. Somos, pois, chamados a refletir, neste Ano Sacerdotal, a respeito da nossa vocação de sacerdotes, de servos de Deus. Porém, o colocar-se a serviço não requer necessariamente, que sejamos ministros ordenados, pois todo batizado é por excelência constituído Sacerdote, profeta e Rei, para estar a serviço da Igreja, na pessoa do próximo. Se queremos viver nosso batismo, precisamos ser como Maria, agir como ela agiu, colocando-nos a serviço do outro com gratuidade e alegria. Aprendamos com ela a servir e a não querer apenas ser servidos, assim nos ensinou seu Filho. Não nos esqueçamos de que toda missão implica em renúncia, dedicação e sacrifício. A recompensa nos vem do Senhor. Cada pessoa pode viver bem seu sacerdócio, independente do estado de vida ao qual foi chamada. Que Maria nos ajude a servir ao Pai do jeito certo, do seu jeito, com humildade, alegria e amor. Pe. Marcos Roberto P. da Silva Av. Marcelino Pires, 8.500 Dourados - MS Fone: (67) 3902-1120


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04 Testemunho de Vida

Palavra de Vida

“Vendei vossos bens e dai o dinheiro em esmola. Fazei para vós bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói” (Lc 12, 33).

Esporte e Religiosidade

Chiara Lubich

Você é jovem e sente a exigência de uma vida ideal, sem meias medidas, radical? Ouça o que diz Jesus. Ninguém nesse mundo lhe pede tanto como Ele. Você está tendo a oportunidade de demonstrar sua fé e sua generosidade, seu heroísmo. Você é adulto e anseia por uma existência séria, comprometida, embora sem perder a segurança? Ou então já é idoso e deseja viver seus últimos anos confiando-se a alguém que não engana, sem preocupações desgastantes? Também para você é válida essa frase de Jesus. De fato, no Evangelho ela é precedida por uma série de recomendações nas quais Jesus nos convida a não nos preocuparmos com o que deveremos comer e vestir, exatamente como as aves do céu, que não semeiam, e os lírios dos campos, não tecem. Você deve, portanto, eliminar do seu coração toda e qualquer agitação com as coisas terrenas, porque o amor do Pai por você é bem maior do que pelas aves e pelas flores, e Ele mesmo cuida de você. O Evangelho, no seu conjunto e em cada uma de suas palavras, é um pedido aos homens de tudo aquilo que são e que têm. Antes da vinda de Cristo, Deus não pedia tanto assim. O Antigo Testamento considerava a riqueza terrena como um bem, uma bênção de Deus. E, se ele prescrevia dar esmola aos necessitados, era para obter a benevolência do Todo-poderoso. Mais tarde, no judaísmo, a idéia da recompensa na outra vida já se tornara mais comum. De fato, um rei respondeu da seguinte maneira a alguém que o acusava de esbanjar os seus bens: “Meus antepassados acumularam tesouros para essa terra, enquanto eu acumulei tesouros para o céu”. Ora, a originalidade da frase de Jesus está no fato de pedir a você o dom total, pede-lhe tudo. Quer que você seja um filho livre, sem preocupações em relação ao mundo, um filho que se apoia somente nele. Pois a riqueza é um obstáculo enorme para você, ela ocupa o seu coração, enquanto Ele quer ter todo esse espaço disponível para si.

Daí, portanto, a recomendação: se você não pode se desfazer materialmente dos bens, devido a obrigações para com outras pessoas, ou porque a sua posição o obriga a se apresentar de modo mais requintado, isso não o dispensa de se desapegar espiritualmente dos bens e de ser um simples administrador deles. Assim, ao mesmo tempo que lida com a riqueza, você ama os outros e, administrando-a em função deles, você prepara um tesouro que a traça não corrói e o ladrão não rouba. Você tem certeza de que deve ficar com todos os seus bens? Ouça a voz de Deus que fala no seu íntimo; peça conselho, se não souber decidir. Você verá quantas coisas supérfluas encontrará entre os seus bens. Não fique com elas. Dê, dê para quem não possui. Coloque em prática a frase de Jesus: “Vendei... e dai”. Assim você encherá as “bolsas que não se estragam”. É lógico, para viver no mundo, é necessário interessar-se também pelo dinheiro, pelas coisas materiais. Mas Deus quer que você se ocupe e não que se preocupe. Ocupe-se daquele mínimo indispensável para viver de acordo com a sua situação, conforme as suas condições. Quanto ao mais: o papa Paulo VI era realmente pobre. Uma demonstração disso foi o modo como ele desejou ser sepultado: num pobre caixão, “na terra nua”. Pouco antes de morrer havia dito a seu irmão: “Faz tempo que eu preparei as malas para aquela viagem tão exigente”. Pois bem, é isso que você deve fazer: preparar as malas. Nos tempos de Jesus talvez as malas se chamassem de bolsas. Prepareas dia após dia. Procure enchê-las com aquilo que pode ser útil para os outros. Você só tem realmente aquilo que dá. Lembre-se de quanta fome existe no mundo. Quanto sofrimento. Quantas necessidades… Ponha nessas malas também todo gesto de amor, toda obra em favor dos irmãos. Faça essas ações por Ele. Diga-Lhe, do fundo do coração: por Ti. E faça-as bem, com perfeição. Elas estão destinadas ao céu, permanecerão para a eternidade.

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Meu nome é José Alexandre Barbosa, sou professor de Educação Física há 20 anos na Escola Municipal Maria da Rosa Antunes da Silveira Câmara. Trabalho com alunos de 3º ao 9º ano do Ensino Fundamental, participo da Comunidade Boquim de Louvor - Capela Nossa Senhora do Rosário. Durante esses anos de trabalho com crianças e adolescentes, constatei que a existência de vários problemas comportamentais, surgem em decorrência da desestrutura familiar e a ausência de religiosidade na vida dos alunos e de seus familiares. Cheguei a esta conclusão quando me deparei com uma turma composta por vinte e dois alunos dos quais dezoito não moravam com os pais e, somente seis tinham a presença do pai e da mãe em casa. Outro dado surpreendente era que muitos nunca frequentaram uma igreja, muito menos catequese, ou outro grupo religioso e nem recebido o Sacramento do Batismo. A partir destas situações percebi que poderia aliar a prática esportiva com a religião, surgiu então, o CRISTOBALL com o objetivo de evangelizar os atletas participantes por

meio do conhecimento da Palavra de Deus, através de pregações, orientações, aconselhamento e louvor, levando-os a compreender a importância da religião em suas vidas e de seus familiares, oportunizando a convivência social, orientando-os para a preservação do meio ambiente, através da coleta e apresentação de lixo reciclável, bimestralmente; desta forma, contribuindo para a formação integral do aluno. Outra finalidade do projeto é ajudar os demais professores regentes, colaborando para o bom desempenho do aluno em sala de aula, para que o mesmo adote, diariamente, atitudes de solidariedade, cooperação e respeito ao próximo. Hoje, sinto-me feliz em poder contribuir com a escola, professores e esse grupo de alunos que permanece há 3 anos no Projeto CRISTOBALL, espero que do mesmo, possa surgir líderes que venham evangelizar suas gerações. Sei que toda semente é boa, cabe a cada um preparar bem o solo, neste sentido podemos fazer a diferença e levar a Palavra de Deus a todos. Iniciei esta atividade a partir de um projeto que poderei disponibilizar aos que desejam conhecer melhor as etapas deste trabalho executado com dedicação e amor, na escola onde trabalho.

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Círculos Bíblicos para o mês de Julho 1º Encontro - “Por obediência ao Pai, Jesus partiu para a missão”. PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Bíblia, velas, flores, (símbolos à escolha). Os cantos ficam a critério do grupo.

animadores, catequistas, membros da equipe de liturgia, nos coordenadores de movimentos e pastorais... Onde mais?

PALAVRAS DE BOAS VINDAS: (alguém da casa). Queremos acolhê-los nesta casa, nossa família se alegra com a presença de cada um. Sejam bem vindos (a) para juntos celebrarmos a Palavra do Senhor e a vida.

TODOS: Senhor, ajuda-nos a transformar as dificuldades, em caminhos de crescimento e solidariedade.

ANIMADOR: A Igreja nos convida a celebrarmos Jesus Cristo que sofreu a rejeição na sua própria terra, porque se apresentou como um trabalhador, filho de carpinteiro. Foi rejeitado porque seus contemporâneos não viram nele nada de extraordinário. Iniciemos este encontro fraterno em nome da Trindade: Pai, Filho e Espírito..... LEITOR 1: O tema central do nosso encontro, refere-se a vida de Jesus, que por obediência ao Pai partiu em missão. Refere-se também à vocação, ao chamado de Deus aos Apóstolos, aos profetas, aos discípulos, e a todos nós, filhos e filhas amados do Pai. LEITOR 2: Nos textos bíblicos, verificase que Jesus também encontrou muitas dificuldades para realizar a missão, mas sua comunhão com o Pai, através da oração, o sustentou fiel ao projeto de Deus. TODOS: Por obediência a Jesus queremos ser discípulos missionários. LEITOR 3: Se Jesus na sua missão passou por dificuldades, também nós devemos descobrir o valor pedagógico de cada tribulação e desafios. Estas, longe de serem empecilhos à missão são fontes de crescimento, momentos de graça para crescer na fé. LEITOR 4: Jesus, na sua terra, foi motivo de escândalo porque propôs um novo jeito de viver a religião, a vida social, econômica, política... LEITOR 5: Na nossa experiência como Diocese de Dourados, a partir da formação de Pequenas Comunidades, sentimos, como Jesus, as dificuldades de imprimir mudanças. LEITOR 6: Às vezes, a resistência à mudança está nos próprios padres, nos irmãos, nos agentes de pastoral, nos JULHO.P65

ANIMADOR: Deus se manifesta na fraqueza e na fragilidade do ser humano, assim verificamos nas nossas comunidades. Quando estamos abertos a ação do Espírito Santo, as quedas e provocações não são motivos de escândalo, mas oportunidades de crescimento, de perdão e acolhida.

e a admiração, e o ceticismo e o escândalo pelo que Jesus fez. Essa rejeição que se dá no fim de sua vida pública, em Jerusalém, quando é conduzido à morte. Muitas vezes a rotina, a convivência e o dia-a-dia costumam insensibilizar as pessoas para a realidade, maravilhosa, que as rodeia. O texto bíblico diz que Jesus “não pôde fazer ali milagre algum”. Os milagres não são gestos espetaculares para os curiosos satisfazerem a sua curiosidade, eles não se realizam num clima de incredulidade. Sem fé não se pode falar em milagre, é uma resposta e, ao mesmo tempo, um apelo de fé. PARA RELFETIR E PARTILHAR:

LEITOR 7: Em nossas comunidades, onde encontramos pessoas, muitas vezes incompreendidas, que sejamos instrumentos de Deus para animá-las a recomeçar e seguir a caminhada, olhando as atitudes de Jesus e não a causa do tropeço.

Em sua opinião, por que Jesus foi rejeitado? Hoje, por que, algumas pessoas não acolhidas? Como eu contribuo para acolher ou rejeitos os membros da comunidade, as propostas da Igreja? MOMENTO DE ORAÇÃO:

ANIMADOR: A própria Bíblia nos ajuda perceber que a vida humana tem problemas. Mas Deus, através dos patriarcas, profetas e, sobretudo, de Jesus nos chama a conversão, apesar da nossa dureza de coração ILUMINAÇÃO BÍBLICA: Marcos 6, 1-6 Proclamar o Evangelho pausadamente. Se necessário, duas vezes. Fazer um instante de silêncio para reflexão pessoal. Motivar a partilha da mensagem. Concluir com a reflexão que segue for preciso. REFLEXÃO: Jesus fazendo uso do direito que todo israelita adulto tinha, entra em dia de sábado na sinagoga e se põe a ler e a comentar a Escritura. Os habitantes de Nazaré ficam admirados. De onde lhe vem tudo isso? É uma reação normal. É justamente a interrogação que Jesus queria suscitar e em torno do qual gira todo o Evangelho de Marcos. O seu espanto termina em escândalo e incompreensão, Jesus vai abalando e transformando o nosso modelo de compreender e de viver. Por isso, Jesus é rejeitado pelos seus próprios concidadãos. Quem é esse homem que abala nossas categorias? A perplexidade os leva bem perto do mistério: Deus está invisivelmente presente em Jesus, manifestando-se através da sua Palavra e ação.Esse incidente em Nazaré manifesta um duplo aspecto: o assombro 5

ANIMADOR: Alimentados pela Palavra de Deus e questionado pela partilha, vamos elevar a Deus nossas preces.

perceber que toda mudança positiva que desejamos, começa em nós. Rezemos PRECES: Espontâneas ANIMADOR/A: Rezemos confiantes, de mãos dadas, a oração que Jesus nos ensinou e podem também rezar uma dezena do terço. BÊNÇÃO FINAL ANIMADOR/A: Preparemo-nos para acolher a benção de Deus, que nos convida, em Jesus, a seguir os seus passos, porque Ele é o caminho que nos conduz para Deus, a verdade que nos liberta e a vida que nos enche de alegria e paz. ANIMADOR/A: Que Deus, Pai de Jesus e nosso, abençoe-nos hoje e sempre. TODOS: Amém! ANIMADOR/A: Uma feliz e abençoada semana a todos. Combinar local, data e hora do próximo encontro.

LEITOR 8: Para que iluminados pelo Espírito Santo, possamos, em nossa fraqueza e fragilidade, ser instrumentos nas mãos do Pai para a construção de uma nova sociedade fundada nos valores evangélicos. Rezemos.... Todos: Senhor, dai-nos a graça da conversão.... LEITOR 9: Para que Jesus nos ensine que sua pequenez, pobreza e humildade nos revelam como o ser humano pode se encontrar com Deus e ser dom para os irmãos. Rezemos..... Para que a Palavra refletida nos leve a acolher o chamado do Pai, para sermos discípulos missionários de Jesus Cristo, e como tal anunciar, pelo testemunho de nossa vida seu Reino de amor, justiça e paz. Rezemos Um jornalista perguntou a Madre Tereza de Calcutá: “O que fazer para o mudar o mundo”, ela respondeu: “Meu irmão, quando você e eu mudarmos, o mundo ficará melhor”. Que Jesus, nos ajude a

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COLABORANDO COM AS PEQUENAS COMUNIDADES: Pedir que a cada reunião, reze uma Ave-Maria pelos padres da diocese, já que na festa do Sagrado Coração de Jesus, o Papa abriu o Ano Sacerdotal (nosso bispo também), que vai até a festa do Nosso Padroeiro em 2010. Rezar durante o ano todo.


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2º Encontro - “Jesus envia os Apóstolos em missão”. PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Bíblia, velas, sementes, sandálias, bastão e outros símbolos à escolha. (Cantos a escolha)

TODOS: Fazei-nos discípulos missionários da Palavra

LEITOR 10: Para que nossas comunidades, alimentadas pela Palavra superem o medo, o individualismo e as divisões que impedem a promoção dos valores que geram vida para todos. Rezemos...

PALAVRAS DE BOAS VINDAS: (alguém da casa). Esta casa quer ser a sua casa e nela sejamos acolhidos como filhos e filhas, muito amados, do mesmo Pai...

LEITOR 11: Dia 16 de julho de 1930, o Papa Pio XI, declarou Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. Para que o povo brasileiro seja discípulo missionário de Jesus Cristo, e como Maria saiba respeitar e defender os direitos dos pequenos, pobres e sofredores. Rezemos

ANIMADOR: Como os 12 Apóstolos, também nós, pelo batismo, fomos chamados e enviados para evangelizar, através da Palavra e do testemunho da nossa vida. Invoquemos a Trindade Santa, Cantando... LEITOR 1: A missão de Jesus, enviado pelo Pai, alarga-se na missão dos discípulos enviados pelos Filho, chamados a se tornaram filhos e filhas do mesmo Pai. LEITOR 2: A missão divina de Jesus procede do amor infinito do Pai, a missão humana dos discípulos e missionários procede do amor igualmente infinito de Jesus, que ama suas ovelhas e oferece sua vida por elas. TODOS: A missão dos discípulos e discípulas deve ter as marcas de Jesus. LEITOR 3: Deus chama a si aqueles que Ele quer, para levarem adiante a sua missão de anunciadores do Reino. LEITOR 4: Os 12 de ontem continuaram a missão de Jesus, os discípulos de hoje, também levam a Boa Notícia da Salvação a todos os povos. LEITOR 5: Assim como os Apóstolos, os discípulos de hoje, que aceitam o convite de Jesus, devem fazê-lo, sem prerrogativas de poder, prestigio ou riqueza. Os missionários vivem o desprendimento dos bens materiais e de si mesmo. LEITOR 6: Eles não impõem ensinamentos, mas propõem livremente ao mundo a experiência concreta do que significa ser seguidor de Jesus Cristo, promovendo a responsabilidade pessoal e comunitária. TODOS: Senhor, dai-nos o dom do desprendimento e a coragem renunciarmos a nós mesmos por causa do Reino. LEITOR 7: O discípulo missionário, nem sempre encontra ambiente favorável para JULHO.P65

e

Preces espontâneas ANIMADOR/A: Rezemos confiantes, de mãos dadas, a oração de Jesus. Pai nosso... (cantando) a missão, mas nem por isso deixa de levar a diante sua tarefa. LEITOR 8: Ele sabe que recebeu a bênção de Deus e a força do Espírito para vencer os males que atormentam a vidas das pessoas. ANIMADOR: Escutemos a Palavra de Deus que vai ser proclamada, para que ela nos ajude a compreender a missão de Jesus, dos Apóstolos e a nossa como discípulos missionários. (Canto...). ILUMINAÇÃO BÍBLICA: Marcos 6, 7-13 Proclamar o Evangelho pausadamente. Se necessário duas vezes. Fazer um instante de silêncio para reflexão pessoal. Motivar a partilha da mensagem e o efeito da Palavra meditada e partilhada no encontro anterior. Concluir com a reflexão que segue se necessário. REFLEXÃO: Neste relato, o grupo dos Doze é enviado em missão. Mas devemos lembrar que, antes de ser enviado, o grupo fora constituído por Jesus, em primeiro lugar, “para que ficassem em sua companhia” e que depois fossem “enviados a pregar”, com o poder de expulsar os demônios. Agora devem empreender uma segunda fase do programa: são enviados por Jesus para evangelizar com autoridade, para converter e livrar o povo dos demônios que dominavam o homem. Para essa missão, recebem instruções concretas que conservam seu sentido e valor em qualquer tempo e lugar: devem ir sem nenhuma garantia de segurança. 6

Os enviados que confiarem mais em seus próprios meios e equipamentos do que na força da mensagem a comunicar, perdem a sua credibilidade. O que podemos extrair de mais profundo das instruções pastorais de Jesus? Basicamente, ele quer contarnos que a evangelização deve ser feita livremente. Desvinculada de qualquer outra coisa, como possessões, pessoas ou deveres, que poderiam constituir-se em um obstáculo à credibilidade de sua missão. Como viajantes que hoje estão aqui e depois lá, elas devem ser os anunciadores do Reino; percorrer o mundo testemunhando a grande novidade de um Deus-amor. PARA RELFETIR E PARTILHAR: Qual é a missão dos discípulos e discípulas de Jesus hoje, na nossa Igreja da Diocese de Dourados? Qual a missão da Pequena Comunidade?

BÊNÇÃO FINAL ANIMADOR/A: Ó Deus, vossa Palavra foi nosso alimento neste encontro. Dai-nos, portanto, a graça de que ela nos ajude a crescer e seja nossa força na caminhada como discípulos missionários. ANIMADOR/A: Ó Deus da Paz volte para nós a sua face e nos faça andar sempre por bons caminhos. TODOS: Amém! ANIMADOR/A: O Deus cheio de amor acompanhe-nos e nunca nos deixe sem abrigo, para repousarmos das fadigas da caminhada. TODOS: Amém ANIMADOR/A: Deus nos abençoe e nos acompanhe sempre.

MOMENTO DE ORAÇÃO: ANIMADOR: O discípulo ou é missionário ou não é discípulo; o missionário ou discípulo ou não é missionário. O discípulo é aquele que ouve o Mestre e o missionário é aquele que ouviu do Mestre. Na mesma pessoa coexiste o discípulo e o missionário. PRECES: LEITOR 9: Que a Igreja, conduzida pelo Espírito Santo continue com coragem a missão de evangelizar para que o povo tenha vida e Vida em Abundância. Rezemos... 1/7/2009, 11:26

COLABORANDO COM AS PEQUENAS COMUNIDADES: Pedir às pessoas que têm bíblia para lerem, aos poucos, a Carta de São Paulo aos Filipenses. Quando todos concluírem a leitura, procurar partilhá-la.


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A Igreja é Notícia

Carta da CNBB aos padres do Brasil Brasília - DF, 21 de maio de 2009 Amados presbíteros do Brasil, “Dou graças ao meu Deus, cada vez que me lembro de vós nas minhas orações por cada um de vós. É com alegria que faço minha oração, por causa da vossa comunhão no anúncio do evangelho...” (Fl 1,3-5a). Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, dia de oração pela santificação do clero, por ocasião da abertura do Ano Sacerdotal, convocado por S. Santidade o Papa Bento XVI, nós Bispos do Brasil, queremos manifestar nossa profunda gratidão a todos os presbíteros que diuturnamente se colocam a serviço do Povo de Deus. Não obstante as fragilidades, reconhecemos o grande dom de Deus na vida e no ministério dos presbíteros do Brasil. Fazemos nossas as palavras do Cardeal Cláudio Hummes no 12º Encontro Nacional de Presbíteros: “de modo geral, são homens dignos, bons, homens de Deus, admiráveis, generosos, honestos, incansáveis na doação de todas as suas energias ao seu ministério, à evangelização, em favor do povo especialmente a serviço dos pobres e dos marginalizados, dos excluídos e dos injustiçados, dos desesperados e sofridos de todo tipo, deles nos orgulhamos, os veneramos e amamos realmente, com claro

reconhecimento do trabalho pastoral que realizam”. Neste Ano Sacerdotal, que se estende de 19 de junho de 2009 a 19 de junho de 2010, desejamos que seja dinamizada a Pastoral Presbiteral, a fim de que venha a ser verdadeiro instrumento de comunhão entre os presbíteros, auxiliando-os nas mais diversas circunstâncias. Para tal sugerimos as indicações, divulgadas pela CNBB, para o Ano Sacerdotal. O Ano Sacerdotal seja espaço para intensificar e promover a santificação dos sacerdotes e ajudá-los a perceberem cada vez mais a importância do seu papel e de sua missão na Igreja e na sociedade contemporânea. Ao celebrarmos os 150 anos da morte de São João Batista Maria Vianney, o Santo Cura D’Ars, invocamos sua proteção e inspiração para a vivência do tema do Ano Sacerdotal “fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”. Dom Geraldo Lyrio Rocha Arcebispo de Mariana Presidente da CNBB Dom Luiz Soares Vieira Arcebispo de Manaus Vice-Presidente da CNBB Dom Dimas Lara Barbosa Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro Secretário Geral da CNBB

Fronteira realiza seminário Em Foz do Iguaçu/PR, nos dias 19 e 20 de junho, realizou-se um seminário visando a discussão do tema: “ Acordo de Resistência para Nacionais dos Estados partes do MERCOSUL: desafios e possibilidades”. O evento reuniu cerca de 80 lideranças dos Estados do Mato Grosso do Sul e Paraná/Brasil e de diversos Departamentos do Paraguai.

Ao final do seminário, os participantes concluíram que embora os desafios existam, é possível percorrer caminhos de integração e buscar alternativas para garantia dos direitos básicos dos migrantes, proporcionando espaços de convivência,solidariedade e valorização das diferenças.

Pastoral da Juventude e Universitária Em Campo Grande, dia 23 de maio, seis universidades de cinco dioceses, partilharam suas experiências, sonhos e dificuldades. O Encontro foi proporcionado pela CNBB Oeste 1, com o intuito de vislumbrar metas e caminhos para uma ação mais efetiva no Regional, como: Divulgar as atividades da Pastoral Universitária – PU; Projetos de extensão e ensino para acadêmicos, trazendo profissionais cristãos de áreas diversas para palestras e

mesas redondas. Foi um início que despertou esperança. Já a Pastoral da Juventude, teve sua reunião regional, dia 31 de maio, em Campo Grande. Presentes cinco dioceses e o assessor Regional e Nacional, dom Eduardo Pinheiro da Silva e do jovem Tiago, da PJ Nacional. Na ocasião foi formada a Equipe de Coordenação Regional: Wlakes (CGr), Natanael (Coxim), Everton (Dourados), Júlio (Três Lagoas).

Mutirão de Comunicação Aproxima-se a data do Mutirão de Comunicação América Latina e Caribe. “Processos de Comunicação e Cultura Solidária”. Dias 12 a 17 de julho de 2009, Porto Alegre/RS. A América Latina e o Caribe vivem uma profunda mudança de época. As transformações políticas e econômicas geram oportunidades e desafios, contudo, não se mostram eficazes na diminuição das diferenças sociais de nossa região e na inclusão dos que perderam o sentido de pertença a uma

Congresso Regional Catequético “ Nosso Coração arde quando Ele fala, explica as escrituras e parte o pão” (Lc 24,32-35). Em Campo Grande, o Regional Oeste I, realizará no período de 17 a 19 de julho deste ano, o Congresso Regional Catequético. O objetivo geral é “dar novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o discipulado”. A ação evangelizadora da Igreja “deve ser resposta consciente e eficaz para atender as exigências do mundo de hoje com indicações programáticas concretas, objetivos e métodos de trabalho, formação e valorização dos agentes e a procura dos meios necessários que permitam que o anúncio de Cristo chegue às pessoas,

É possível reduzir em mais de 70% a morte súbita de bebês. Para isso: - Coloque o seu bebê para dormir de barriga para cima. - Amamente: até o 6º mês dê somente leite materno.

- Não fume e nem deixe que fumem dentro da sua casa, principalmente durante a gestação e na presença de crianças pequenas. - Não agasalhe demais o bebê. - Deixe fora do berço travesseiros, brinquedos, almofadas e outros objetos fofos. Informações www.pastoraldacrianca.org.br

Fórum de Segurança Pública com Cidadania A CNBB Oeste 1, em parceria com a OAB, deu vida ao Fórum de Segurança Pública com Cidadania – FORSEP. Formado por entidades da sociedade civil, o Fórum é continuidade e maneira de concretizar ações permanentes da Campanha da Fraternidade deste ano. Sua missão é desenvolver processos e espaços participativos da sociedade civil, com atividades

voltadas à prevenção da violência e superação de conflitos. Quer favorecer ações especificas para a definição de políticas públicas para o efetivo envolvimento dos cidadãos no processo de construção de uma cultura de paz. O Fórum é de âmbito estadual e no momento está elaborando o Regimento Interno.

60 mil ao redor de São Pedro, em Manaus Com o tema “São Pedro nos fortalece com a paz e o fruto da justiça”, a procissão de São Pedro levou às ruas da capital do Amazonas, onde estão dois diáconos da Diocese de Dourados, mais de 60 mil fiéis, dia 29 de junho. A procissão do santo padroeiro dos

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modele as comunidades e incida profundamente na sociedade e na cultura mediante o testemunho dos valores evangélicos” (DA 371). O Congresso Regional Catequético deve situar a catequese no seio da Pastoral Orgânica e de Conjunto, de modo que a dimensão bíblicocatequética esteja presente em todos os serviços pastorais como parte integrante da ação evangelizadora. Na caminhada da Igreja, no cumprimento de sua missão profética, na busca de novos caminhos com todas as “forças vivas”, na construção de uma sociedade mais humana, justa e solidária, contamos com a integração de todas as pastorais, movimentos e serviços neste momento de comunhão.

Dormir de barriga para cima é mais seguro!

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sociedade. Os meios e processos de comunicação têm um papel fundamental na aceleração da mudança deste cenário e na distribuição de conhecimento. Este mutirão de comunicação tem como objetivo promover espaços de diálogo sobre os processos de comunicação à luz da cultura solidária, na construção de uma sociedade comprometida com a justiça, a liberdade e a paz. Acesse: www.muticom.org

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pescadores aconteceu às 15h pelo centro da cidade. A romaria, que completa 60 anos de tradição, continuou por via fluvial, passando pela comunidade de São Pedro e retornando por volta das 17h30 ao Porto da Panair.

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08 A Diocese em Revista

Encontrão Catequético A Comissão de Animação BíblicoCatequética da diocese de Dourados, no dia 24 de maio, domingo da Ascenção do Senhor, realizou o Encontrão Diocesano de Catequese, com o tema: “Catequese, Caminho para o Discipulado”. O evento reuniu aproximadamente 1500 catequistas dentre os quais, muitas religiosas de diversas congregações, procedentes das 48 paróquias da diocese. O casal Coordenador Regional da Catequese, Maria Aparecida e Manoel, também estiveram presentes. O assessor do encontro Dom Eduardo, bispo auxiliar de Campo Grande abordou o tema “Iniciação Cristã”, que é uma das preocupações atuais da catequese. A Celebração Eucarística, presidida por Dom Redovino e concelebrada por Dom Eduardo e

vários presbíteros da Diocese foi o ponto alto do encontro. Agradecemos a todas as Paróquias, párocos, catequistas, equipes de trabalho, Secretaria de Educação, Escola Imaculada Conceição, que contribuíram para a realização deste evento.

Festa da Padroeira Rainha dos Apóstolos

A Paróquia Rainha dos Apóstolos, no Isidro Pedroso, viveu momentos intensos de oração e alegria por ocasião da festa da Padroeira. De 22 a 30 de maio aconteceu a novena, que contou

com a participação fervorosa dos fiéis, culminando no dia 31 com a festa de Pentecostes. As missas foram presididas por padres de outras paróquias ou foranias, convidados especialmente para cada dia da novena, e concelebradas pelo pároco Pe. Alex. O clima de devoção e amor a Nossa Senhora predominou ao longo de todos os dias da novena, afinal, por ela recebemos de Deus, nosso maior tesouro: Jesus, presença viva em nosso meio. Todas as comunidades pertencentes à paróquia estiveram presentes nas celebrações e na grandiosa quermesse, que proporcionou muita alegria e interação fraterna.

Assembleia Pastoral da Pessoa Idosa Nos dias 13 e 14 de junho, no IPAD, realizou-se a Assembleia da Pastoral da Pessoa Idosa. Após as palavras de acolhida, apresentação dos coordenadores e agentes que atuam em nove paróquias da diocese de Dourados, prosseguiu-se com um momento de espiritualidade e reflexão sobre a missão da Igreja hoje, a partir da proposta do documento de Aparecida. O documento deixa bem claro que a primeira condição para assumir corajosamente a missão, é o encontro pessoal com o Senhor e que todos somos chamados à comunhão com Jesus e com a Igreja, atuando em sintonia. Na seqüência, comentou-se sobre as diretrizes Pastorais da Diocese 2009-2012. Houve a apresentação dos relatórios gráficos das comunidades, paróquias e diocese, sendo que até o 4º trimestre 2008 obtivemos o seguinte quadro: cerca de 163 líderes capacitados e atuantes, 1.337 idosos acompanhados e média de 1007 famílias visitadas mensalmente. Dentre as líderes e coordenadoras, registramos uma, que participa de outra comunidade cristã. Durante a assembleia, houve eleição do

conselho administrativo, sendo três titulares: Vagner James Pereira , Ivone Gotardi, Wagner Lemes dos Santos. e três suplentes: Enedina Gotardi, Geni Maria dos Santos e Ivanilde dos Santos Lemos. Até o presente momento, a Pastoral da Pessoa Idosa, está sendo coordenada pela Irmã Graciema Parizzotto, da Congregação de São José, a quem a diocese e Coordenação Diocesana de Pastoral, manifesta gratidão pela dedicação e cuidado com as vidas e famílias em situação de fragilidade. Conheça outras ações e beleza desta pastoral acesse: www.pastoraldapessoaidosa.org.br

Uma casa e um carro Na tarde do dia 21 de junho, Romaria do Sagrado Coração de Jesus, aconteceu o sorteio do projeto “Católicos Somos uma Família”, realizado em prol do Mosteiro das Irmãs Clarissas e da Rádio Coração. A ganhadora foi a senhora Vera Carmem Jacques, da Paróquia São José de Ponta Porã, que recebeu como prêmio uma casa e um carro, ambos no valor de $70.000,00. As passagens para Madri, Espanha, para a Jornada Mundial da Juventude em 2011, saíram para dois jovens, um que vendeu mais cupons, Gabriel Fernandes de Souza Costa e Nayara Wegner Souza, sorteada entre os

demais. Parabéns aos ganhadores e organizadores, um agradecimento a todos que colaboraram para que este projeto se realizasse.

10ª Romaria Diocesana do Sagrado Coração de Jesus

Segundo os registros dos relatos históricos, o povo de Deus sempre teve o costume de realizar festas. Por exemplo, a festa das tendas, que recordava quando o povo saiu do Egito rumo à terra prometida. Durante o tempo em que estiveram peregrinando, eles acampavam em tendas, donde surge a origem da festa. Esta para o judeu, recorda a peregrinação do povo no deserto, a situação de dependência total em relação a Deus e de liberdade completa em relação ao criado, cuja experiência ele fez durante o Êxodo.

A 10ª Romaria Diocesana do Sagrado Coração de Jesus, foi uma verdadeira festa dos cristãos católicos da Diocese de Dourados, comemorando o padroeiro da Diocese, dedicada ao Coração de Jesus. O cristão que tem sede de Deus, vem ao Seu encontro para beber da fonte da água viva e, a exemplo do povo de Deus que no deserto, faz Romaria, procissão, recordando o itinerário que cada cristão deve trilhar na vida rumo à Pátria definitiva. Neste ano de 2009, a Romaria, comemorando o patrono da Diocese de Dourados, foi bonita e muito bem organizada. Oxalá, seja possível comemorar anualmente com representantes de todas as Paróquias, pertencentes a esta Diocese, para que se possa dizer juntos numa só voz, num só espírito e num só coração: “Jesus manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso”, que este esteja disposto a obedecer e cumprir todo o vosso querer.

Festa de Corpus Christi em Dourados Missa, presidida por Dom Redovino Rizzardo,cs e concelebrada por vários sacerdotes, uma multidão de fiéis demonstrou sua fé, no Senhor Eucarístico acompanhando a procissão pelas ruas da cidade, rezando e cantando. Em frente à Catedral, Dom Redovino abençoou a todos com o Santíssimo Sacramento. Os paroquianos da forania de Dourados envolveram-se de maneira significativa na grande festa do Corpo de Deus. Além do tríduo preparatório resgatando o Tema do Ano Catequético, durante o dia, desde muito cedo prepararam os tapetes para que Jesus Eucarístico fosse reverenciado. Após a Santa

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A Diocese em Revista

Coleta para as vítimas das enchentes

CEBs, ecologia e missão Nos dias 21 a 25 de julho de 2009, em Porto Velho/Rondônia , será realizado o 12º Interclesial das Comunidades Eclesiais de Base. O tema principal de reflexão é: “CEBs: Ecologia e Missão. “Do Ventre da Terra, o grito que vem da Amazônia.” A Diocese de Dourados participará, enviando 50 delegados, dentre os quais, sacerdotes, religiosas e leigos comprometidos

com a caminhada das comunidades. No dia 17 de julho às 18 h30, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Dourados, Dom Redovino Rizzardo, abençoará e enviará os representantes de nossa diocese.

Conclusão do Ano Paulino Durante o Ano Paulino, fomos convidados, a conhecer um pouco mais as motivações e a espiritualidade que animaram este após-tolo. Embora se considerasse “o menor dos Apóstolos” Paulo foi o maior organizador de comunidades.

A Diocese de Dourados e Paróquia São Paulo Apóstolo convidam você, sua família e comunidade para o encerramento do Ano Paulino, que se realizará no dia 05 de julho de 2009, em Ivinhema/MS. A programação consta de festiva Celebração Eucarística, às 9h na matriz, presidida por Dom Redovino, seguida de Benção e colocação dos quadros novos da Via sacra.

Encontro das Pastorais Sociais A Equipe de Coordenação Diocesana das Pastorais Sociais lembra aos Agentes que se dedicam à missão neste campo ou que sentem o chamado à este serviço aos irmãos necessitados que, dias 28 a 30 de agosto, conforme calendário construído coletivamente, haverá encontro de formação, partilha e encaminhamentos. Será realizado

no IPAD, com início dia 28 às 18h e término domingo dia 30, com almoço. Sua presença é expressão de compromisso, solidariedade e empenho para a construção de novas formas de convivência e transformação da realidade que nos cerca. Aguardamos você!

Capela Ecumênica no Shopping A Sociedade Douradense, dispõe de uma Capela Ecumênica no Shopping Avenida Center. Entre outros momentos de culto em louvor a Deus, destacamos a Celebração Eucarística semanal, às terças-feiras, às

18h30 e, diariamente no mesmo horário, os movimentos e pastorais dinamizam a reza do terço. Deus tem bênçãos especiais para você. Participe, convide seus amigos/as, leve sua família.

5ª Feira das Sementes Crioulas Em Juti, Mato Grosso do Sul, dia 05 de julho deste ano, realizar-se-á a 5º Feira de Sementes crioulas, e produtos orgânicos. O evento é promovido por diversas entidades, que além, de oportunizar a troca solidária de diferentes sementes crioulas, entre os produtores que desenvolvem a

agricultura familiar, também oferecem espaço de comercialização de produtos orgânicos para toda a sociedade. Durante o dia, serão proferidas palestras aos participantes e visitantes sobre os seguintes temas: sementes, produtos orgânicos, integração e solidariedade.

Infância e Adolescência Missionária Todos os dias se ouve falar do surgimento de novos grupos de Infância e Adolescência Missionária (IAM). A “família” está se expandindo. Graças a Deus! No entanto, veem o apelo para formação cada vez mais aprimorada de Assessores (as) que os acompanhe. Por isso, a Direção Nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), incentiva e promove “Encontros de Formação para Assessores da Infância Missionária” (EFAIM) nas diversas regiões do País. Haverá o EFAIM (2º Nível) no Regional Oeste 1 e eleição da nova Coordenação da

Infância Missionária, de 31 de julho à 02 de agosto, no ITEO – Rua Abílio Barbosa,169 – Bairro São Francisco – Campo Grande/ MS. Participam Assessores (a) da Infância Missionária, que tenha completado 16 anos. Levar Bíblia, caderno, roupa de cama e objetos de uso pessoal, subsídios da IAM, instrumentos musicais, cantos, dinâmicas e experiências. Despesas de hospedagem e alimentação serão de R$ 45,00 e as inscrições deverão ser feitas até dia 25/07/09. Maiores informações: Cúria Diocesana (67) 3422-6910 – Rosinha.

3421-7877 3427-0111

Na eminência do sofrimento dos irmãos nordestinos, vítimas das enchentes ocorridas no mês de maio, onde inúmeras famílias perderam tudo, inclusive alguns membros; a Diocese de Dourados, através da Cáritas Diocesana, realizou uma campanha para arrecadar fundos. Foram 17 as paróquias que fizeram uma coleta no final das missas, arrecadando um total de R$ 18.409,70 (dezoito mil, quatrocentos e nove reais e setenta centavos). Este total já foi enviada à Cáritas Nacional, que utilizará nos diversos projetos de reconstrução da vida daquelas famílias. Outras

Catequese com adultos Nos dias 31, 1º e 2 de agosto estará em Dourados, ministrando curso sobre Iniciação Cristã, na Escola Catequética Maria de Nazaré, padre Domingos Ormondes, do Rio de Janeiro. Este curso

para a Celebração dos Sacramentos”, publicado em 2003: 1. No intuito de fortalecer a pertença à comunidade cristã, a confirmação seja administrada na paróquia onde residem os candidatos. 2. Na celebração, os crismandos e familiares se apresentem com vestes simples, dignas e decentes, de modo que o clima que se respire no templo seja de respeito mútuo, naturalidade e oração. 3. Siga-se a liturgia estabelecida. Quem o desejar, pode recorrer ao folheto preparado pelo semanário “O Domingo”. Observem-se as normas do tempo litúrgico (nas solenidades e nos domingos de Advento, Natal, Quaresma e Páscoa as leituras e as orações são próprias). 4. Cuide-se que a ação dos fotógrafos não prejudique o recolhimento da celebração e a atenção dos fiéis. Evite-se fotografar ou filmar durante a proclamação da Palavra, a homilia, a consagração e a distribuição da comunhão.

Formação Permanente Estimados Sacerdotes, diáconos, religiosas e religiosos! Tenho a alegria de convidá-los a participar do encontro de formação permanente, que a Diocese realiza todos os anos, na última semana de agosto. Neste ano, o tema será: “PASTORAL DA COMUNICAÇÃO”, em seus aspectos: litúrgico e social. O curso terá a assessoria do PE. Atílio Hartmann, SJ, de Porto Alegre/RS, uma autoridade no assunto e será realizado no IPAD (que já poderá oferecer algumas melhorias, graças à colaboração de várias paróquias).

Terá início às 18 horas do dia 24, segundafeira, e seu término está previsto para o dia 27, quinta-feira, com o almoço. Quero também informá-los que o Pe . Atílio aceitou dar o mesmo conteúdo aos leigos de nossas paróquias que se sentem chamados a aprimorar a comunicação social e litúrgica. Para eles, o encontro iniciará na sexta-feira à noite, dia 28, e terminará no domingo ao meio dia. Agradecendo a todos pelo amor e abnegação com que levam adiante a própria missão na vinha do Senhor, saúdo-os com amizade. Dom Redovino Rizzardo,cs

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é aberto a todos, principalmente aos catequistas de jovens e adultos. Faça sua inscrição nas paróquias ou Cúria Diocesana com antecedência. Maiores informações pelos fones 3422-1514 ou 9971-6012.

Bispo suspende padrinhos da crisma Em carta enviada a todas as paróquias no dia 2 de junho, Dom Redovino comunica que, após ouvir o parecer do Conselho Presbiteral, ficam extintas a função e a presença de padrinhos e madrinhas de crisma em todas as comunidades diocesanas, a partir do dia 4 de abril de 2010, solenidade da Páscoa do Senhor. Dois foram os motivos que levaram o bispo diocesano a tomar essa medida. Primeiramente, porque os fiéis recebem o sacramento da crisma numa idade em que os padrinhos e madrinhas pouco ou nada influem sobre a caminhada cristã do afilhado ou afilhada. Em segundo lugar, porque os critérios que levam à escolha de padrinhos e madrinhas, não poucas vezes, são mais sociais do que cristãos, sendo freqüentes os casos em que são convidados casais de segunda união ou de religião diferente, quando não ateus e de vida não edificante. Na mesma carta, Dom Redovino lembra algumas orientações apresentadas pelo “Diretório

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iniciativas particulares de católicos se deu através do envio direto por depósito bancário. A Cáritas é uma instituição da Igreja Católica que ajuda no serviço da caridade, solidarizando-se e contribuindo para ameninar o sofrimento das populações mais necessitadas e promovendo o desenvolvimento das populações carentes. Um projeto importante que a Cáritas desenvolve naquela região, é a construção de um milhão de cisternas para amenizar os efeitos da seca, agora, por ironia da natureza precisa trabalhar para amenizar os efeitos das chuvas.

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10 Conversa com o Leitor

Carta do Leitor

Pergunte e responderemos!

Crispim Guimarães Coordenador Diocesano de Pastoral

É verdade o que diz a imprensa, que o Papa João Paulo II manteve um relacionamento há vários anos com uma mulher judia? Solenir – Catedral, Dourados Bem, esta notícia começou a circular, sobretudo nos sites e em jornais da imprensa escrita do mundo inteiro. O nome da suposta namorada do Papa João Paulo II é Wanda Poltawska, polonesa, tem 88 anos, médica psiquiatra. A razão deste interesse repentino da imprensa está no fato de que Poltawska publicou muitas das cartas que recebeu de João Paulo II, algo que a imprensa quis transformar em escândalo, como se escrever cartas a uma mulher denotasse um caso amoroso. As cartas simplesmente fazem parte de uma intensa correspondência trocada entre Poltawska e o Papa ao longo de 55 anos. Os dois se conheceram logo depois da II Guerra Mundial, tornaram-se amigos e colaboraram juntos em numerosas iniciativas. O Papa não poderia ter amigas? Tinha tantas outras e outros! Poltawska se tornou membro do Conselho Pontifício para a Família, órgão do Vaticano, consultora do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde e membro da Academia Pontifícia para a Vida, algo óbvio para alguém que é competente na área e que era conhecida de João Paulo II. O que está provado é que nada passou de uma amizade transparente, que todos conheciam. Uma amizade que teve extraordinária visibilidade em 1984, quando Poltawska havia sido objeto de um milagre por intercessão do Padre Pio, por meio da solicitação de Karol Wojtyla. A história se remonta a 1962. Portadora de um tumor, ela estava a ponto de morrer.

Os médicos não lhe davam esperanças. Wojtyla, jovem bispo, depois Papa, encontrava-se em Roma para o Concílio. Foi informado e escreveu imediatamente uma carta ao Padre Pio, pedindo-lhe que rezasse por aquela mulher. Onze dias depois, no dia 28 de novembro, a mulher que tinha o tumor foi curada de repente, antes de entrar na sala de cirurgia. Um verdadeiro e chamativo milagre, testemunhado pelos médicos. As cartas, segundo as más línguas, poderiam impedir a beatificação do saudoso Papa, mas precisamente porque não há nada a esconder, e porque são cartas belíssimas, de uma riqueza espiritual e humana comovente, somente demonstram a grandeza do coração de Karol Wojtyla, o imenso amor que tinha naquele seu coração, gigantesco, precisamente porque amava com o amor de Deus todas as pessoas. O que ficou comprovado é que padres, bispos e até Papas, são homens, que têm amizades e que estas podem ser sadias. O problema não era a amizade do Papa com uma mulher ou com qualquer outra pessoa, mas o problema é da sociedade doente que não consegue vislumbrar relacionamentos saudáveis. É próprio de uma sociedade fanática, ver atos imorais em tudo, exatamente àquilo que acusam a Igreja de fazer: impor pecados na cabeça do povo. Não foi a Igreja que viu pecados em relacionamentos sadios, mas a sociedade que diz não ser preconceituosa, foi ela que achou ser algo estranho e até pecaminoso um consagrado ter amizades. Interessante, não?

Funcionárias da Livraria Damasco

O Jornal Elo, é um meio de comunicação, que contribui principalmente conosco, que participamos da Infância e Adolescência Missionária, o qual nos cede espaço para divulgarmos a missão. Como secretária diocesana e do Regional da Infância e Adolescência Missionária, incentivo a leitura de todo o Jornal ELO pela garotada e adolescentes nos grupos da Infância e para com suas famílias. “Ler o Jornal ELO é adquirir conhecimentos ricos e belos”. Rosinha. Secretária Diocesana e do Regional da Infância e Adolescência Missionária.

Sinto-me orgulhosa de fazer parte da Igreja Católica. Percebo o quanto é viva e dinâmica no seu modo de evangelizar, anunciando por diferentes meios de comunicação a mensagem da Palavra, da vida e da missão de Jesus. Parabenizo a equipe do Jornal ELO pelos avanços na qualidade das matérias, reflexões e notícias, possibilitando a mim e a tantos outros leitores um amplo conhecimento da caminhada da nossa Igreja. Maria Lucia – Dourados

“O Elo é uma importante forma de integração entre a Igreja e a comunidade. Através dele é possível estar atualizado quanto a projetos, atividades, eventos e datas comemorativas. Possui conteúdo interessante e atual com linguagem e visual atrativos.” Ivanir Gema Zanella

O jornal ELO é um informativo que tem acompanhado a mentalidade de nossos leitores ao longo do tempo dando a eles orientações, catequese e subsídios para reuniões nos lares e comunidades. Acredito que é importante todas as famílias obterem ao menos um exemplar, mantendo assim um “ELO” com a Diocese através das informações ali contidas. Sou leitora assídua e recomendo a todos que se interessarem por uma leitura informativa e edificante com a religião e com a vida em comunidade. Cecília de Almeida - Dourados

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Gostamos do Jornal ELO, pois mostra como nossa Igreja é rica em movimentos e pastorais. Através dele sabemos dos acontecimentos da diocese e da Igreja. O interessante é que o Jornal sempre procura a opinião dos leitores.

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3º Encontro - “Jesus teve compaixão da multidão sedenta de vida”. PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Palavra de Deus, folhagem, água, pão,vela, outros a critério do grupo PALAVRAS DE BOAS-VINDAS: (alguém da casa) Nossa família hoje, está mais feliz pela presença de cada um/a que aqui está para o encontro de irmãos/ãs. Sintam-se bem e tenhamos a graça de nos fortalecer como filhos/as do mesmo Pai.

LEITOR/A 1: Na opção pelos pobres e na defesa da terra, da água, da vida. LEITOR/A 2: Do ventre da terra, profanada pelo latifúndio depredador nos chega o clamor dos povos indígenas e do povo sem-terra. LEITOR/A 1: Dos nossos campos e das nossas cidades nos chega o clamor por justiça, partilha e paz.

ANIMADOR/A: Irmãos/ãs, reunimo-nos como discípulos e discípulas de Jesus para alimentar a fé e recobrar nossas forças na missão. Invoquemos a presença do Deus Trindade: Pai,Filho e Espírito Santo. Amém.

LEITOR/A 2: Animados pelo Espírito do ressuscitado sob a proteção de Maria, a Mãe e com tantas testemunhas de vida e de martírio, seguiremos a caminhada, como Igreja de Jesus, nas lutas e na esperança do reino.

LEITOR/A 1: Coloquemos nas mãos de Deus nosso cansaço e também nossa vontade de trabalhar sempre mais pelo reino da vida.

TODOS: AMÉM!

LEITOR/A 2: Como Igreja em comunhão, rezemos a oração do 12º Encontro Interclesial das CEBs, o qual está ocorrendo nesta semana em Porto Velho / Rondônia. Rezemos, em dois coros, para que esse encontro traga novo ânimo e vigor às comunidades cristãs.

LEITOR/A 3: Nosso encontro apresenta como ideia central a numerosa multidão e a compaixão de Jesus. Somos convidados a olhar para Jesus e seguir seus passos. LEITOR/A 4: A atividade missionária de Jesus continuada pelos discípulos era intensa, não havia tempo livre para eles. LEITOR/A 5: Como seguidores de Jesus, somos convidados a anunciar a misericórdia de Deus a todos os povos para que cada ser humano experimente a compaixão manifestada a nós através de Jesus Cristo. TODOS: Ainda assim, reservavam momentos para a oração e para o descanso. LEITOR/A 6: Isso é de suma importância para não cair no ativismo exagerado e esgotar as forças do corpo e do espírito

pastores para que cuidem do seu rebanho, o qual, muitas vezes, se encontra desorientado e disperso. Preparemos nosso coração para acolher a Palavra do Evangelho, cantando. ILUMINAÇÃO BÍBLICA: Marcos 6,30-34 Proclamar o Evangelho pausadamente, deixar momento de reflexão pessoal e convidar para a partilha. Se necessário concluir com a reflexão que segue: A situação dos discípulos não é tranquila, porque o povo era numeroso, era como ovelhas sem pastor. O fenômeno das multidões que se agrupam em torno de um mestre não é raro na história do mundo. Olhando ao nosso redor, é fácil reconhecer o povo que se reúne, em busca de respostas existenciais para sua própria vida. O pastor, preocupado com a situação de abandono e fome de suas ovelhas, não as deixa sozinhas. Ao contrário, ordena aos apóstolos que providenciem o necessário para matar a fome daquela gente. Mas humanamente seria impossível, a resposta dos discípulos deixa isso bem claro. Jesus estava com seu coração em perfeita sintonia com a vida do homem. Ele é o Bom Pastor que reúne as ovelhas desgarradas e as conduz às pastagens tranquilas. Os gestos e as palavras de Jesus evocam os da última ceia e convidam a ver nesse banquete do deserto uma antecipação da Eucaristia. Para nos revelar seu amor por nós, não encontrou outro meio senão adotar um coração humano: fez-se homem. A grande lição da multiplicação dos pães é que Jesus nos ensina a partilhar. Talvez não consigamos multiplicar milagrosamente o pão, mas podemos partilhar milagrosamente aquilo que temos com aqueles que pouco ou nada tem. PARA REFLETIR E PARTILHAR

LEITOR/A 7: Em sua sabedoria, ao deparar-se com a condição dos seres humanos, Deus tem conhecimento da precariedade da existência humana.

LEITOR/A 1: Deus da vida e do amor, Trindade Santa, a melhor comunidade: queremos acolher vossa palavra, partilhar a eucaristia, assumir a missão na comunidade eclesial e no movimento popular. LEITOR/A 2: Somos as CEBs do Brasil, seguidores e seguidoras de Jesus em missão profética, ecumênica e transformadora. JULHO.P65

LEITOR/A 8: O Evangelho nos aponta a necessidade de um esforço para conciliar ação e oração, para não perder o sentido da missão. LEITOR/A 9: Movido de compaixão, Deus envia-nos seu Filho Jesus que manifesta o seu rosto misericordioso. Em Jesus que se doa no serviço a humanidade, compreendemos que Deus está perto de nós e nos resgata. ANIMADOR/A: Deus ama com carinho seu povo. Por isso suscita profetas e 11

1. “,,, e de todas as cidades acorreram a pé para onde iam.”Tenho corrido atrás de Jesus, seja qual for a circunstância? Ás vezes é preciso humildade. Sou humilde? MOMENTO DE ORAÇÃO ANIMADOR/A: No início do encontro rezamos a oração pelo 12º Interclesial de CEBs que está se realizando em Porto Velho/Rondônia. Neste momento, queremos continuar nossa unidade com os delegados/as que estão participando do encontrão. LEITOR/A 1: Na primeira parte do Evangelho que refletimos, percebemos que os discípulos, após o retorno da missão, se 1/7/2009, 11:26

reuniram com o Mestre e lhe contaram tudo o que tinham feito e ensinado. Para que o Senhor nos ajude a termos a alegria dos discípulos, rezemos. TODOS: Senhor, ajuda-nos sermos testemunhas da tua presença em nós. LEITOR/A 2: Para que os delegados do 12º Encontrão das Comunidades Eclesiais de CEBs, possam retornar às suas comunidades com novo impulso e animação missionária. rezemos. TODOS: Senhor, ajuda-nos sermos testemunhas da tua presença em nós. LEITOR/A 3: Senhor que, a prática da misericórdia, leve-nos a superar todas as divisões para que a paz seja fruto da reconciliação e da justiça, rezemos. TODOS: Senhor, ajuda-nos sermos testemunhas da tua presença em nós. LEITOR/A 4: Senhor, sensíveis às diferentes realidades humanas, saibamos aproximarnos dos pequenos e excluídos, manifestando-lhes vosso amor e compaixão, rezemos. TODOS: Senhor, ajuda-nos sermos testemunhas da tua presença em nós. Obs: Outros necessidade.

pedidos

conforme

BÊNÇÃO FINAL ANIMADOR/A: O verdadeiro missionário/ a é aquele que serve a seus irmãos na gratuidade, fazendo-se solícito às suas necessidades. A revelação é fruto do amor de Deus que, em todo o tempo, procura aproximar-se da humanidade. E neste momento, Deus se aproxima de nós com sua bênção. Acolhamos, dizendo: Abençoenos Deus Todo Poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. TODOS: Amém! Obs: Combinar, local, data e horário do próximo encontro. COLABORANDO COM AS PEQUENAS COMUNIDADES: Não esquecer que o grupo de família, círculo bíblico, pequena comunidade é uma grupo de fé e vida, portanto, visitar os pobres e doentes é uma ação de todo batizado.


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4º Encontro - “Jesus nos ensina o valor da partilha” conservará na unidade que é o aspecto central da vida cristã. LEITOR/A 4: Enquanto cristãos, somos convidados por Jesus,a superar as divisões humanas e nos empenham para viver nossa missão, sendo sinal do amor generoso e gratuito de Deus. LEITOR/A 5: Nossa reflexão de hoje, nos convida a perceber que Jesus nos ensina o valor da partilha. PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Bíblia, flores, pão, frutas, outros a critério do grupo PALAVRAS DE BOAS VINDAS: (alguém da casa) Com alegria os acolhemos em nosso lar para este encontro de irmãos. Desejo que todos possam estar a vontade e tenhamos um encontro maravilhoso, na paz e no amor do Senhor. ANIMADOR/A: Irmãos, hoje o Senhor nos ensina a lição da partilha e nos convida a sermos testemunhas de sua Palavra. Sintamo-nos todos em sua presença e nos comprometamos com Ele no combate à fome. Iniciemos cantando...em Nome do Pai, em Nome do Filho, em Nome do Espírito Santo.... LEITOR/A 1: Rezemos a oração do Espírito Santo suplicando para que ele nos acompanhe e oriente em todos os momentos da nossa vida.

TODOS: Senhor, ajuda-nos a sermos solidários e acolhedores. LEITOR/A 6: Dados das pesquisas atuais nos afirmam que um por cento (1%) da população mundial, detém quarenta por cento(40%) das riquezas do planeta. LEITOR/A 7: No Brasil, a renda de uma pessoa rica é 25 a 30 vezes maior que a de uma pessoa pobre. Aqui, um por cento(1%) dos mais ricos se apropria do mesmo valor que os (50%) cinqüenta mais pobres. LEITOR/A 8: Na sociedade de hoje, percebe-se um modelo econômico vigente que torna alguns muito ricos e outros pobres demais. TODOS: A Palavra de Deus nos aponta o caminho da partilha e da fraternidade.

TODOS: Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da Terra. OREMOS: Deus que instruístes os corações de vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo espírito e gozemos sempre de sua consolação, por Cristo Nosso Senhor.Amém.

LEITOR/A 9 :A Palavra de Deus é fonte inesgotável de amor. Quem dela beber terá sempre disposição para partilhar até mesmo o pouco que tem.

LEITOR/A 2: Ser cristão, é saber partilhar o pão da vida e o pão da mesa. Hoje, a ganância sonda nosso coração e nossa mente.

ANIMADOR/A: Ouvindo a Palavra de Deus e sendo obedientes a ela, encontraremos solução para problemas que ás vezes parecem não ter saída. Deixemos que a Palavra encontre lugar em nosso coração e em nossa vida. Preparemo-nos para receber a mensagem cantando..... Não só de pão vive o homem..ou outro à escolha.

LEITOR/A 3: Sem partilha a vida cristã é estéril. Portanto, nós que somos cristãos devemos sempre fundamentar nosso relacionamento no amor. TODOS: Somente o amor, que é o próprio Cristo Senhor, nos JULHO.P65

LEITOR/A 10: Além de nos ensinar a partilhar a Palavra nos ajuda a permanecer no amor e nos conserva unidos na missão de Jesus. Sustentados por esta Palavra, conseguiremos levar adiante a tarefa de sermos sinais do amor generoso de Deus.

ILUMINAÇÃO BÍBLICA – JOÃO 6,1-15

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Proclamar o texto pausadamente, se necessário duas vezes. Convidar para momento de silêncio e reflexão pessoal ...a seguir deixar tempo para conversar sobre a leitura e destacar mensagem. Se necessário concluir com a reflexão que segue: Nesse relato, o evangelista procura destacar o conhecimento sobre-humano de Jesus. Ele aparece como o Senhor. Toda a situação está sob o seu controle: e ele sabe perfeitamente o que tem que ser feito. Jesus toma a iniciativa a todo o momento e se adianta à necessidade. O relato de João é como uma parábola em ação que pretende destacar a finalidade pela qual Jesus veio a este mundo. Desaparecem os aspectos humanos, como a compaixão pela multidão que não come há muito tempo e se encontra desfalecida. São os evangelhos sinóticos que apresentam a dimensão mais “humanitária” do relato. A multidão seguia a Jesus porque via os sinais do que ele fazia aos enfermos. Os discípulos deduzem que Jesus seja um profeta semelhante a Moisés e querem fazê-lo rei. Mais do que a multiplicação dos pães, teria que falar da multiplicação do “pão”. É evidente que o interesse do narrador não está centrado no fato em si, mas no seu significado. Na mente do evangelista, o milagre deve ser considerado como sinal que aponta para outro pão que pode saciar todo tipo de fome. PARA REFLETIR E PARTILHAR: 1. “... subiu a um monte e ali se sentou com seus discípulos.” Jesus gastava tempo com os seus: alimentava-os, e os orientava naquilo que precisavam. Como discípulos missionários de Jesus, seguimos seu exemplo?

TODOS: Senhor, ajuda-nos a sermos solidários e fraternos. LEITOR/A 2: Senhor, como Igreja, devemos ser sinal de abundância dos dons divinos e da partilha do pão com os pobres. Ajuda nossas comunidades a nunca perder de vista os pobres e necessitados. TODOS: Senhor, ajuda-nos a sermos fraternos e solidários. LEITOR/A 3: Rezemos pelas organizações que combatem a fome e a miséria para que sejam sinal de partilha sincera e que os países ricos não pensem apenas em si, mas sejam solidários com os necessitados. TODOS: Senhor, ajuda-nos a sermos solidário LEITOR/A 4: Pelas comunidades que procuram partilhar o pouco que possuem entre os que mais precisam e pelas pessoas generosas que não medem esforços para fazer o bem. TODOS: Senhor, ajuda-nos sermos fraternos e solidários. Obs: acrescentar outros pedidos conforme necessidade do grupo. BÊNÇÃO FINAL ANIMADOR/A: Jesus mandou que os discípulos organizassem o povo para que todos usufruíssem do alimento e nada fosse desperdiçado. Eis aí uma lição para nós: Que o Evangelho de hoje nos ensine e oriente sempre mais a trabalhar organizados e unidos. Que o Senhor Deus todo-poderoso, nos livre sempre das adversidades e derrame sobre nós sua bênção, torne nossos corações atentos à sua Palavra, a fim de que transbordemos de alegria Divina. Amém. ANIMADOR/A: Abençoe-nos Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Amém.

MOMENTO DE ORAÇÃO ANIMADOR/A: Jesus nos questiona a respeito da falta de alimento, realidade cotidiana de tantas famílias. Alimentando a multidão, Jesus nos mostra que temos necessidade de aprender a partilhar com os irmãos. TODOS: Senhor, ajuda-nos a sermos fraternos LEITOR/A 1: O gesto de Jesus de multiplicar o pão para os que têm fome nos mostra seu grande amor e nos incentiva a nos dirigir a Ele e com a certeza de sermos ouvidos. 1/7/2009, 11:26

Combinar local, data e horário do próximo encontro. COLABORANDO COM AS PEQUENAS COMUNIDADES: Que o grupo da Pequena Comunidade se organize para visitar durante uma semana do mês, os visinhos, como se tivesse realizando uma pequena missão popular, para manter vivo o espírito missionário. Na casa visitada, rezar, ouvir as necessidades espirituais das pessoas, fazer preces e se possível, abençoar a casa.


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Psicologia e Família

Lar, doce lar

Pais ausentes

Thalita Portela

O fato dos pais trabalharem fora de casa, muitas vezes, é apontado como um dos motivos que levam à falhas na educação dos filhos. No entanto o que gera problemas na educação das crianças não é o fato dos pais trabalharem fora, mas a maneira como se comprometem com a educação de seus filhos. Pais podem estar fisicamente próximos de seus filhos durante a maior parte do dia, mas podem não estar afetivamente disponíveis a eles, não conversam, não

Saudade do tempo de noivado

brincam, pelo contrário, brigam e gritam a maior parte das vezes que se dirigem à criança. Por outro lado, existem famílias que, mesmo estando a maior parte do dia longe de seus filhos, conseguem manter um relacionamento próximo, afetuoso e se envolvem na educação das crianças. A presença dos pais sempre se fez necessária na educação dos filhos. E, hoje, o que se vê são crianças carentes, que se encontram perdidas entre a internet, televisão e videogames. Participe da vida de seu filho.

Só para Crianças

Amigos que fazem inveja A história aconteceu na Grécia antiga. Um tirano condenou o jovem Dámon à morte por ele ter-se negado a servi-lo como os outros faziam. Contudo, antes de cumprir a pena, o jovem pediu licença ao tirano para ir à sua cidade, do outro lado do país, a fim de se despedir da família e resolver alguns assuntos. Pítias, o seu melhor amigo, ofereceu-se logo para ficar preso no seu lugar até que Dámon voltasse. O tirano concordou, com a condição de que, se chegasse após o dia e a hora fixada, Pítias iria ser morto no lugar de Dámon. Ao ver-se livre, Dámon partiu a galope até que desapareceu no horizonte. Os dias passavam e Pítias, preso numa masmorra, era objeto de gozação dos condenados: - Estúpido! Bem feito! Pensas que o teu “amiguinho” vai voltar? Ele está aproveitando a vida em teu lugar. O dia fatídico chegou. Às primeiras horas da manhã, os guardas amarraram Pítias e levaram-no na presença do tirano. Este, depois de rir mais uma vez, ordenou que se cumprisse a sentença. Quando o carrasco estava quase deixando cair o machado

sobre o pescoço do jovem, ouviram-se uns gritos que, de longe, pediam para parar. Era Dámon que chegava extenuado e sem forças. Infelizmente aconteceram vários contratempos pelo caminho que acabaram atrasando tanto sua chegada a ponto de temer pela vida do seu amigo. Gastara todo o dinheiro que levara na compra de um cavalo que galopou tanto até cair morto. Daí fez o resto do caminho correndo a pé, mas por fim alcançou o seu objetivo, chegando no momento da execução. Os dois amigos abraçaram-se e choraram de alegria. O tirano, impressionado por esse gesto, perdoou-lhes, manifestando inveja por eles terem encontrado um tesouro tão grande: a amizade. Dámon e Pítias passaram para a história como exemplo de amizade desinteressada. ‘’Não há melhor amigo do que aquele que dá a vida pelo seu amigo” (Jesus).

Recanto da Juventude

As tribos urbanas Rodeadas de códigos e normas, estudadas por sociólogos e psicólogos, mal entendidas por muitos, crescendo e se multiplicando, mudando hábitos, costumes e práticas sociais, estão as tribos urbanas, que podem ser caracterizadas como um fenômeno juvenil dos grandes centros e que, dia após dia, ampliam sua atuação e aumentam seus adeptos. Do que se trata? Estamos acostumados a ver jovens “normais” em nossas paróquias. O máximo do diferente é alguém com um corte de cabelo não comum, ou com uma calça jeans toda rasgada, ou ainda, jovens com roupa de cor exótica e cheios de correntes, pulseiras, botons, anéis etc. Isso não parece preocupar. No máximo, causa espanto e é motivo de gozação. Cedo ou tarde este fenômeno da juventude moderna chegará até nós. É importante que conheçamos as razões de tal fenômeno para

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sabermos agir diante dele. Punks, Skinheads, Rappers, White Powers, Clubbers, Grunges, Góticos. Estes são apenas alguns grupamentos juvenis, chamados pelos sociólogos de “tribos urbanas”. A origem de todas essas manifestações parece ser a contestação. A violência, a apatia, desleixo, a festa e a anarquia são as formas de contestação do mundo pós-moderno, dizem os sociólogos. Não entramos nos pormenores de cada tribo, mas é bom que a Igreja esteja atenta, não teremos sempre famílias certinhas, segundo os nossos moldes, se as quisermos temos que acolher estas novas manifestações e conscientizá-las, de modo que, conhecendo-se e conhecendo os processos, possam fazer escolhas pelos valores do Evangelho, caso contrario, não demorará muito, só nos restará um grupo de idosos nas fileiras das nossas igrejas.

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Miriam Pina Amo muito meu marido e ele também me ama; mas, nossa convivência não é nada fácil. Toda vez que algo está errado, eu sempre procuro mostrar para ele, porém ele prefere se isolar por trás de um muro de silêncio e começa a fazer o papel de vítima. Isso me deixa maluca! Tenho saudades do tempo do nosso noivado. Naquela época éramos felizes e não tínhamos preocupações. O que podemos fazer para brigar menos e para ser mais unidos? Uma leitora

Sua avaliação sobre o período do noivado é partilhada por muitas pessoas: nessa fase do amor é muito mais fácil que exista compreensão entre os dois, e de forma muito mais espontânea. E por quê? Vários fatores contribuem para isso. Os noivos, por exemplo, têm muito menos responsabilidades em comum. Eles têm mais tempo para estar juntos e cultivar o relacionamento e, desse modo, tentar conhecer melhor um ao outro. Além disso, entender o outro se torna mais fácil; quase sempre, um escuta o que o outro diz, numa atitude de favorável receptividade. Por que, então, depois do casamento o efeito da mágica tende a desaparecer? E será mesmo inevitável que desapareça? É verdade que tanto o marido quanto a mulher passam a viver presos aos compromissos do dia-a-dia. Mas, se não tentarem de tudo para renovar o relacionamento a cada dia que passa, a convivência pode ficar cada vez mais difícil. Conversando sobre isso com alguns casais, vieram à tona algumas idéias que nos parecem bastante úteis. Encontrar tempo para estar juntos. Ajuda bastante ter em mente que um relacionamento não se faz apenas de eventos. Não se pode negar que faz bem fazer um programa diferente de vez em quando: sair sozinhos para jantar fora, passar o fim de semana num recanto sossegado, viajar... Por outro lado, parece-me um pouco arriscado depender apenas disso para estreitar os laços da unidade do casal. Um relacionamento se faz de 24 horas por dia. Nem sempre é necessário sentar e dizer: “Pronto, agora vamos ter um diálogo”. A vida do dia-a-dia esconde mil oportunidades de fortalecer a relação entre marido e mulher. Não precisa ficar à espera de um tipo “ideal” de conversa enquanto o tempo vai passando e construindo muros de incomunicabilidade. Por incrível que pareça, pode-se descobrir poesia, ternura, cuidado pelo outro, até em fazer juntos a lista de compras do supermercado, em combinar quem passa no banco ou na padaria,

quem pega as crianças na escola ou quem leva o filho ao dentista. Continuar a expressar o amor um pelo outro concretamente. Pode-se fazer isso com palavras ou com o silêncio que a ocasião pede; com gestos de ternura que sabemos que agrada o outro — escrever uma mensagem carinhosa, preparar um jantarzinho especial num dia de semana comum, fazer uma surpresa qualquer — e mil outras manifestações de afeto que uma imaginação motivada pelo desejo de amar consegue inventar. Não permitir que o conflito bloqueie a comunicação. Toda vez que surgem decepções, insatisfação, conflitos, é importante saber ouvir o que o outro tem a dizer. Mas deveria também se tornar natural dizer ao outro o que não está bem, sem outras pretensões que não sejam o seu bem e a recomposição da unidade eventualmente rompida. A verdade lançada no rosto do outro, de forma inadequada, pode causar problemas maiores e aumentar as tensões no relacionamento. Para ser instrumento de libertação e de conquista da paz, a verdade deve ser sempre fruto do amor pelo outro. A esse respeito, algumas atitudes, entre tantas outras, que você pode ir descobrindo no dia-a-dia, têm provado ser realmente úteis: ser específicos e mencionar somente os fatos, sem ir além deles, sem julgar as intenções do outro, nem atacar a sua personalidade; reconhecer os próprios limites; colocar-se no lugar do outro; preservar a afeição e a estima pelo cônjuge e, especialmente, a boa vontade em entender o seu caráter; perdoar-se e recomeçar. Viver juntos em harmonia e ajudar um ao outro a se realizar como pessoa é uma das tarefas que exigem mais empenho na vida conjugal. Por esta razão, eu diria que, além do amor natural pelo cônjuge, nós temos necessidade de desenvolver o que chamamos de “arte de amar”. Cada casal é único e deve descobrir por si o que melhor se adapta às suas exigências e quais as estratégias a adotar ao longo do caminho do amor. Entretanto, a troca de experiências com casais mais maduros pode ser também de grande utilidade. Não podemos deixar de mencionar que o próprio sacramento do Matrimônio confere ao marido e a mulher uma graça especial para a realização da unidade do casal. Mas, para que essa graça possa ser eficaz e produza frutos, é indispensável a colaboração de cada um dos cônjuges, no sentido de dar sempre mais espaço à presença e à ação de Deus em sua vida.

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14 Fique por dentro

Resolva a Cruzadinha! Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância. (Jo 10,10)

Caça-Palavras AMOR CARINHO AMIZADE IRMÃO

FÉ SENHOR PAI NOSSO AMIGOS

Agenda Diocesana Ø 01 – Visita de Dom Redovino aos padres e irmãs de Fátima do Sul; missa com o povo; encontro com o CPP. Ø 02 – Visita de Dom Redovino ao pároco e irmãs de Juti; missa com o povo; encontro com o CPP. Ø 03 – Visita de Dom Redovino aos padres e irmãs de Caarapó; missa com o povo; encontro com o CPP. Ø 04 – Visita de Dom Redovino aos salesianos e às irmãs vicentinas de Indápolis; missa com o povo; encontro com o CPP. Ø 05 – Encerramento do Ano Paulino, em Ivinhema. Ø 07 – Reunião da Coordenação diocesana de Pastoral Ø 09 – Visita de Dom Redovino ao pároco de Glória de Dourados; missa com o povo; encontro com o CPP. Ø 10 – Visita de Dom Redovino aos padres de Deodápolis; missa com o povo; encontro com o CPP. Ø 12 – Crismas em Indápolis e na Vila Vargas. Ø 13 – Encontro do Clero diocesano, na Chácara da Diocese. Ø 14 – Visita de Dom Redovino ao pároco e irmãs de Vicentina; missa com o povo; encontro com o CPP. Ø 15 – Encontro de Dom Redovino com os padres e irmãs da Forania de Fátima do Sul. Ø 17 – Celebração do Envio dos participantes do 12º Intereclesial de CEBs. Ø 17/19 – Congresso Catequético do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande Ø 18/19 – Crismas em Mundo Novo Ø 20/25 – Curso de Formação de Agentes de Pastoral, no IPAD Ø 21/25 – 12º Intereclesial de CEBs, em Porto Velho. Ø 25/26 – Crismas em Naviraí Ø 27 – Visita de Dom Redovino aos freis e irmãs da Paróquia São José Operário (Dourados); missa com o povo; encontro com o CPP. Ø 28 – Visita de Dom Redovino aos padres da Paróquia Bom Jesus (Dourados); missa com o povo; encontro com o CPP. Ø 29 – Visita de Dom Redovino aos padres, diácono e irmãs da Paróquia São Carlos (Dourados); missa com o povo; encontro com o CPP. Ø 30 – Visita de Dom Redovino aos padres, diáconos e irmãs da catedral; missa com o povo; encontro com o CPP. Ø 31 – Visita de Dom Redovino aos padres e diácono da Paróquia Nossa Senhora do Carmo; missa com o povo; encontro com o CPP.

Datas significativas do mês 1 03 – Primeira sexta-feira do mês: Dia de orações pela Diocese 1 05 – 14º Domingo Comum – Dia internacional do cooperativismo 1 09 – Santa Paulina – Aniversário da ordenação presbiteral de Dom Redovino 1 11 – São Bento 1 12 – 15º Domingo Comum

1 16 – Nossa Senhora do Carmo 1 17 – Dia da Proteção às Florestas 1 19 – 16º Domingo Comum 1 20 – Dia Internacional da Amizade 1 25 – São Cristóvão – Dia do Motorista 1 26 – 17º Domingo Comum – São Joaquim e Sant’Ana: dia do idoso e dos avós 1 31 – Santo Inácio de Loiola

Padres Aniversariantes Nascimento 11. Pe. Adelmo Cagliari, psdp 17. Pe. Teodoro Benitez 17. Diác. Lourival Centurião Marcelino 24. Pe. José Zanatta 25. Frei Tito Ogawa, ofm 26. Pe. Bruno Rippel, svd 27. Pe. Francisco Israel Pontes Brito

Ordenação 02. Pe. Clarindo Redin, sac

02. Pe. Pedro Alves Mendes 03. Pe. Gervásio Pivetta, sac 09. Pe. Ilvo Santo Roratto, sac 17. Pe. Luiz Carlos de Oliveira e Silva, podp 18. Pe. Olivo Baldi, cs 19. Frei Mateus Rothmann, ofm 24. Pe. Antônio Marinho 26. Frei Bernardo Dettling, ofm 26. Frei Érico Renz, ofm 31. Frei Ernesto Wiederholt, ofm

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Entrevista

Entrevista do cardeal Dom Claudio Hummes sobre o Ano Sacerdotal No dia 19 de junho, o Papa Bento XVI inaugurou o Ano Sacerdotal, com o tema: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”. Sobre o assunto, o Cardeal Claudio Hummes, OFM, prefeito para a Congregação do Clero, concedeu a seguinte entrevista a “Zenit”, órgão de comunicação católico. Qual é o principal objetivo do ano sacerdotal? Será um ano jubilar pelos 150 anos da morte de São João Maria Vianney, mais conhecido como Cura de Ars. Esta é a oportunidade, mas o motivo fundamental é que o Papa quer dar aos sacerdotes uma importância especial e dizer quanto os ama, quanto os quer ajudar a viver com alegria e com fervor sua vocação e sua missão. Esta iniciativa do Papa acontece num momento de grande expansão de uma nova cultura. Hoje domina a cultura pós-moderna: relativista, urbana, pluralista, secularizada, laicista, na qual os sacerdotes devem viver sua vocação e sua missão. O desafio é entender como ser sacerdote neste novo tempo, não para condenar o mundo, mas para salvar o mundo, como Jesus, que não veio para condená-lo, mas para salvá-lo. O sacerdote deve fazer isso de coração, com muita abertura, sem “demonizar” a sociedade. Deve estar integrado nela com a alegria missionária de querer levar as pessoas desta sociedade a Jesus Cristo. É necessário dar uma oportunidade para que todos orem com os sacerdotes e pelos sacerdotes, convocar os sacerdotes a orar, fazê-lo da melhor maneira possível na sociedade atual e também, eventualmente, tomar iniciativas para que os sacerdotes tenham melhores condições para viver sua vocação e sua missão. É um ano positivo e propositivo. Não se trata, em primeiro lugar, de corrigir os sacerdotes. Há problemas que sempre devem ser corrigidos e a Igreja não pode fechar os olhos, mas sabemos que a grande maioria dos sacerdotes tem uma grande dignidade e adere ao seu ministério e à sua vocação. Dão sua vida por esta vocação que aceitaram livremente. Lamentavelmente, existem os problemas dos quais nos inteiramos nos últimos anos relativos à pedofilia e outros delitos sexuais graves, mas, no máximo, talvez cheguem a 4% do clero. A Igreja quer dizer aos 96% restantes que estamos orgulhosos deles, que são homens de Deus e que queremos ajudá-los e reconhecer tudo o que fazem como testemunho de vida. Por que o Papa apresenta São João Maria Vianney como modelo dos sacerdotes? Porque há muito tempo é o padroeiro dos párocos. Faz parte do mundo do presbítero. Queremos também estimular as nações e conferências episcopais ou igrejas

locais para que escolham algum sacerdote exemplar de sua área, apresentá-lo ao mundo e aos jovens. Homens e sacerdotes que sejam verdadeiramente modelos, que possam inspirar e renovar a convicção do grande valor e da importância do ministério sacerdotal. Para o senhor, como sacerdote, qual é o aspecto mais belo de sua vocação? Esta pergunta me faz recordar um fato de São Francisco de Assis. Ele disse uma vez: “Se eu encontrasse pelo caminho um sacerdote e um anjo, saudaria primeiro o sacerdote e depois o anjo. Por quê? Porque o sacerdote é quem nos dá Cristo na Eucaristia”. Isto é o mais fundamental e maravilhoso: o sacerdote tem o dom e a graça de Deus para ser ministro deste grande mistério da Eucaristia. Depois, temos também o sacramento da Reconciliação. Jesus disse: “A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados”. Veio para reconciliar o mundo com Deus e os seres humanos entre eles. Há muitas outras ações, como a evangelização, o anúncio da pessoa de Jesus Cristo morto e ressuscitado, de seu reino. O mundo tem direito de saber e conhecer Jesus Cristo e tudo o que significa seu Reino. Este é um ministério específico do sacerdote, que compartilha com os bispos e com os leigos, que anunciam a Palavra para levar as pessoas a um encontro intenso e pessoal com Jesus Cristo. Como o senhor acha que deve ser a formação do seminarista? Que aspetos não podem faltar? A Igreja fala de quatro dimensões que devem ser cultivadas pelos candidatos. Em primeiro lugar, a dimensão humana e afetiva: sua natureza, sua dignidade e uma maturidade afetiva normal. Isso é importante porque é a base. Depois, a dimensão espiritual. Hoje nos encontramos diante de uma cultura que já não é nem cristã nem religiosa. Portanto, é ainda mais necessário desenvolver bem a espiritualidade nos candidatos. Em terceiro lugar, a dimensão intelectual. É necessário estudar filosofia e teologia para que os sacerdotes sejam capazes de falar e de anunciar Jesus Cristo

e sua mensagem hoje, sem medo do diálogo entre a fé e a razão humana. Por fim, obviamente, a dimensão pastoral, ou seja, deve-se preparar estes candidatos para serem pastores no mundo de hoje. Contudo, os sacerdotes devem ter não só uma preparação, mas também um estímulo forte para não se limitar a oferecer seu serviço àqueles que vem para vê-los, mas também para sair em busca das pessoas que não vão à Igreja, sobretudo daqueles batizados que se afastaram porque não foram suficientemente evangelizados. Que atividades especiais serão realizadas neste ano, tanto para os jovens como para os próprios sacerdotes? Haverá iniciativas no âmbito da Igreja universal, mas o ano do sacerdote deve ser celebrado também nas dioceses e nas paróquias, porque os sacerdotes são os ministros do povo e devem incluir as comunidades. As dioceses devem impulsionar iniciativas tanto de aprofundamento como de celebração, para levar aos sacerdotes a mensagem de que a Igreja os ama, respeita, admira e se sente orgulhosa deles. O senhor poderia falar-nos dos desafios que um sacerdote enfrenta nesta sociedade tão antirreligiosa? Em primeiro lugar, a Igreja, através de seus formadores, deve fazer uma seleção muito rigorosa dos candidatos. Depois, é necessário ter uma boa formação na dimensão humana, intelectual, espiritual, pastoral e missionária. É fundamental recordar que o sacerdote é discípulo de Jesus Cristo e estar seguro de que tenha tido este encontro pessoal e comunitário intenso com Jesus Cristo, que lhe tenha dado sua adesão. Gosto de repetir que os sacerdotes não são importantes só pelo aspecto religioso dentro da Igreja. Desempenham também um grandioso trabalho na sociedade, porque promovem os grandes valores humanos, estão muito perto dos pobres com a solidariedade, a atenção pelos direitos humanos. Creio que devemos ajudá-los para que vivam esta vocação com alegria, com muita lucidez e também com coração, para que sejam felizes, dado que se pode ser feliz no sacrifício e no cansaço. Ser feliz não está em contradição com o sofrimento. Jesus, na cruz, sofria tremendamente, mas era feliz, porque sabia que o fazia por amor e que isto tinha um sentido fundamental para a salvação do mundo.

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As Pequenas Comunidades na Comunidade Santo André da Catedral Francisco: “Irmãos e irmãs até agora pouco fizemos. É, pois hora de recomeçarmos”.

Partilhamos com leitores e leitoras do Jornal ELO, a experiência de caminhada das pequenas comunidades na Comunidade Santo André, paróquia mãe Nossa Senhora da Conceição, Catedral. Com a celebração da Eucaristia pelo então recém sagrado bispo diocesano, Dom Teodardo Leitz (in memorian), no dia 20 de junho de 1971, nascia a comunidade. Desde os primórdios que esta comunidade tinha como base a formação de círculos bíblicos, grupos de novenas de natal. Por duas vezes aconteceram as Santas Missões Populares pregadas pelos padres capuchinhos e redentoristas, respectivamente. Por ocasião do Jubileu 2000 anos de Jesus Cristo, a igreja no Brasil elaborou o Projeto Ser Igreja no Novo Milênio, com uma longa programação de três anos (1997-1999), na diocese de Dourados foram introduzidas as Santas Missões Populares tendo os leigos e leigas os principais protagonistas. A comunidade assumiu este projeto assim como muitas paróquias na diocese. Com assessoria do padre Otair Nicoletti, sacerdote que acompanhava a comunidade, juntamente com aproximadamente 50 pessoas leigas no ano de 2000 realizaram três etapas das Santas Missões Populares, assim como no ano seguinte. Em 2002 e 2003 aconteceu a 2ª fase, o retorno às casas. Quando estávamos planejando a 3ª fase, pós missões, nos anos 2004 e 2005, em sinal de comunhão e unidade com a igreja diocesana e paroquial paralisamos esta fase, para juntos recomeçar com a diocese que por ocasião do jubileu acabara de lançar o Projeto das Santas Missões Populares. Houve os encontros retiros nos anos 2006 e 2007 e em julho e dezembro as visitas missionárias no território paroquial. Em 2008, novamente chega o maior desafio: o que fazer no pósmissões, foi quando retomamos o projeto paralisado em 2004, que era o fortalecimento e criação redes de pequenas comunidades. Impulsionados pela VI Conferência de Aparecida, pelas novas Diretrizes da CNBB e pelo Plano Diocesano de Pequenas Comunidades. Como dizia São JULHO.P65

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Uma comunidade missionária será fruto de lideranças missionárias Formou-se uma coordenação central para planejar as ações, encontros de formações com lideranças e animadores de grupos de reflexões, terços, capelinhas existentes. Começamos a partir das Novenas de Natal no ano passado. Menciono uma experiência de um grupo de circulo bíblico, que durante as novenas dividiram em cinco subgrupos e hoje perseveram três deles. Outra ação foi a setorização do território da comunidade em quatro setores, com o a ideia e apoio do pároco, Padre Rubens, acontece desde maio (2ª terça-feira de cada mês) uma missa num determinado setor. A experiência está valendo a pena, aproximadamente 70 pessoas tem participado da missa, vivenciando o estar próximo do outro, de poder conversar, confraternizar-se após as celebrações, partilhando a vida e os dons. A última missa, no setor três foi presidida pelo coordenador de pastoral da diocese, Pe. Crispim, concelebrada pelo pároco, Pe. Rubens. Mensalmente acontece um encontro com animadores (as) de pequenas comunidades para avaliar e planejar a caminhada, receber os materiais (ELO), trocar experiência. Em fevereiro houve um Encontro sobre o Apóstolo Paulo, assessorado pelo Pe. Clarindo Redin, de Glória de Dourados e já programado dois encontros (22 e 23 de agosto e 12 e 13 de setembro) sobre Bíblia com assessoria da Amélia, CEBI - Campo Grande. A coordenação dos ministros extráordinários já designou para cada setor três ministros da eucaristia para auxiliar as pessoas que visitam as famílias novas ou que se mudam; mães grávidas; crianças recém nascidas; casais de noivos; doentes; enlutadas; desempregadas, etc. Cada comunidade (setor) é chamada a descobrir e integrar os talentos escondidos e silenciosos, com os quais o Espírito presenteia os fiéis(DA, 162). Acreditamos que as pequenas células vivas e entrelaçadas são janelas que se abrem na igreja para receber novos ares, impulsionados pelo Espírito Santo. Com elas surgem uma pastoral aberta, peregrina, que vai ao encontro de suas ovelhas. Não aquela fechada nas salas dos centros pastorais, daquela que fica esperando os fiéis. Conclamamos principalmente às lideranças adormecidas, a fazer esta experiência, reservando uma hora por semana para levar a palavra de Deus a seus vizinhos. Evangelizar é fazer as pessoas gostarem mais da Igreja e amarem mais a Jesus. Enfim, não existe comunidade pobre que não possa fazer missão. Existe comunidade pobre, exatamente porque não faz missão! Comece a fazer o que é necessário, depois o que é possível e de repente estará fazendo o impossível. (São Francisco de Assis)

Pequenas Comunidades em Caarapó No dia 23 de maio de 2009, no centro de formação da Igreja Matriz de Caarapó, houve formação com os animadores das pequenas comunidades, onde se recordou a identidade das pequenas comunidades e logo após partilha de como está a caminhada dos diversos grupos nas comunidades ( capelas). Percebeu-se as várias formas de trabalhar as pequenas comunidades. Há grupos que leem o Evangelho, do dia seguido de uma pequena partilha, terminando com o terço, mas boa parte dos grupos utilizam o Jornal Elo. Tem uma comunidade que visita e anima as quadras que ainda não tem animadores. Um trabalho marcante tem sido a oração semanal no presídio. No mesmo encontro tirou-se um bom tempo para a rica experiência da leitura Orante da Bíblia, para buscar beber da fonte. Conclusão: se não houver encontros mensais para rezar, estudar e planejar, alguns animadores podem desanimar e/ou até parar. Esses encontros mensais são momentos marcantes, pois percebe-se a riqueza da presença e atuação das pequenas comunidades na Paróquia. Se as pequenas comunidades são realmente prioridade na Diocese, deve-se dar tempo e espaço às mesmas, do contrario, não passará de documento.

Forania de Dourados promove encontro de Pequenas Comunidades No dia sete de junho, a Forania de Dourados realizou na Paróquia São João Batista, um encontro para agentes de pastoral, voltado para a formação de Pequenas Comunidades. Com aproximadamente 100 agentes, a programação constou de espiritualidade, retrospectiva da caminhada desde 2004. No Campo formativo, a Leitura Orante da Bíblia e uma introdução a São Paulo e seus escritos. Ainda houve reuniões por paróquias para detectar as principais necessidades a serem enfrentadas nas próximas etapas. Três paróquias da Forania, sentindo algumas dificuldades, convidaram à Equipe Diocesana de Formação das Pequenas Comunidades para que faça semanas intensas e um acompanhamento mais elaborado no segundo semestre. Assim, durante alguns dias, semanas e até meses, a depender da programação, a Equipe das Pequenas Comunidades fará reuniões e formação com os diversas agentes de pastorais nas paróquias que solicitaram.

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