Propriedade e Conceção: Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza – AZORINA, S.A. Conteúdos: Direção Regional do Ambiente | Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza – AZORINA, S.A. Parques Naturais dos Açores | Universidade dos Açores Fotografia: [1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 11, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 22] ©PHSilva // siaram.azores.gov.pt [9 e 10] Ivan Verdoodt - Parque Natural do Pico | [12] Nélson Moura | [8] Isabel Areosa | [19] Nuno Rodrigues | [20,21] Pedro Casimiro Design e Ilustrações: Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza – AZORINA, S.A. Iniciativa: Governo Regional dos Açores Todos os direitos reservados © 2017
ÍNDICE Parque Natural de Terceira
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Rede de Observação de Aves dos Açores
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Centro de Visitantes da Furna de Enxofre
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Dia Europeu dos Parques Naturais
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Dia Mundial do Ambiente
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Menção Honrosa da Vinha do Pico
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Muros de pedra seca, um mundo à parte
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Rede Hidrometeorológica dos Açores
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10 anos de informação SRIR
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Estrelinha-de-Santa-Maria
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Reserva Natural da Serra de Santa Bárbara
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e Mistérios Negros
Trilho de decida à Caldeira
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Agenda Parque Aberto
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Numa região insular, como é o caso do arquipélago dos Açores, a gestão dos recursos hídricos e a prevenção face aos impactos das alterações climáticas só é possível através de um conhecimento detalhado e atempado do ciclo hidrológico. É, pois, fundamental compreender e analisar o comportamento dos meios hídricos, por isso, é essencial a obtenção de registos meteorológicos, hidrológicos e udométricos. Com base neste propósito o Governo dos Açores reforçou e alargou a todas as ilhas a rede hidrometeorológica, um projeto premiado em 2013 pelos “Green Project Awards Portugal”. A automatização das estações hidrometeorológicas e a teletransmissão dos dados, em tempo real, permite que entidades envolvidas na proteção civil, bem como qualquer cidadão, tenham acesso a informação atualizada, fundamental para a defesa de pessoas e bens em caso de intempéries, assim como para fins pessoais, profissionais e científicos. A operacionalização de uma rede hidrometeorológica à escala regional é uma mais valia na monitorização dos recursos naturais, em particular dos recursos hídricos, retratando o esforço na capacidade de prevenção e resposta, dotando assim, o território açoriano de ferramentas de monitorização que permitam a mitigação de fatores de risco, como as cheias e os movimentos de massas. Ao longo de 2017, ficará concluído o alargamento da rede hidrometeorológica automática, dotando o arquipélago de 99 estações hidrométricas, udométricas, meteorológicas e limnigráficas automáticas, mostrando, ainda, que os Açores estão na linha da frente nos domínios do conhecimento e da inovação tecnológica.
Diretor Regional do Ambiente
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PARQUE NATURAL DA TERCEIRA A ilha Terceira exibe o maior e mais equilibrado complexo de áreas naturais inalteradas dos Açores, que se distribuem desde o nível do mar até à zona de montanha. As grandes manchas de vegetação natural presentes na ilha representam a quase totalidade dos habitats nativos do Arquipélago, onde estão incluídas cerca de 80% das espécies endémicas dos Açores. Com o objetivo de preservar e promover o uso sustentável deste valioso
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Na Terceira encontra-se 80% das espécies endémicas dos Açores
património natural, foi criado o Parque Natural da Terceira, em abril de 2011, que engloba 20 áreas terrestres e marinhas classificadas segundo as categorias da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). As Reservas Naturais da Serra de Santa Bárbara e Mistérios Negros, do Biscoito da Ferraria e Pico Alto e da Terra Brava e Criação das Lagoas são áreas com quase nenhuma intervenção humana, e apresentam grande diversidade de espécies, habitats e ecossistemas protegidos.
Os Monumentos Naturais do Algar do Carvão e das Furnas do Enxofre distinguem-se pela sua singularidade geológica.
tro Ribeiras destaca-se pela presença de espécies e habitats protegidos de vegetação costeira, o Planalto Central e Costa Noroeste integra áreas importantes para a criação de efeito tampão em torno das áreas melhor preservadas, enquanto que os terrenos encharcados do Pico do Boi constituem ecossistemas marginais das zonas húmidas características da zona.
Das sete Áreas Protegidas para a Gestão de Habitats ou Espécies, a Ponta das Contendas e os Ilhéus das Cabras constituem importantes habitats para a nidificação de aves marinhas protegidas, a Matela possui uma mancha de vegetação relíquia da floresta natural primitiva de baixa altitude, o Biscoito das Fontinhas possui um grande número de artrópodes endémicos, a Costa das Qua-
As sete Áreas Protegidas para a Gestão de Recursos incluem a Caldeira de Guilherme Moniz, cuja presença de espécies e de habitats naturais protegidos (matos macaronésicos e turfeiras) assegura a recarga dos principais aquíferos da ilha, e seis áreas marinhas (Quatro Ribeiras, Costa das Contendas, Ilhéus das Cabras, Cinco Ribeiras, Baixa da Vila Nova e Monte Brasil) com habitats na-
turais associados a elevada biodiversidade da fauna marinha. As Vinhas dos Biscoitos constituem uma Área de Paisagem Protegida de elevado valor estético e produtivo, resultante da interação continuada entre o Homem e a Natureza. A contemplação, interpretação e usufruição deste vasto património pode ser efetuada com recurso aos serviços e equipamentos disponíveis, como o Centro de Interpretação da Serra de Santa Bárbara, a Loja do Parque de Angra do Heroísmo, o Circuito de Visitação das Furnas do Enxofre, os painéis de interpretação colocados em pontos de interesse e os percursos pedestres oficiais. Sónia Alves Parque Natural de Terceira
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REDE DE OBSERVAÇÃO DE AVES DOS AÇORES (ROA) O Arquipélago dos Açores permaneceu durante muito tempo fora dos circuitos ornitológicos de viajantes amantes da observação de aves, nacionais ou internacionais. Com uma reduzida biodiversidade, aproximadamente 37 espécies e subespécies nidificantes regulares, os Açores eram vistos como um destino pouco apetecível para a prática deste tipo de atividade. Atualmente, a realidade é diferente. A (re)descoberta do potencial ornitológico da Região na observação de aves neárticas e paleárticas, elevou o Arquipélago a um dos melhores destinos europeus para a observação de aves, e a divulgação e valorização dos seus endemismos e diversidade de aves marinhas têm contribuído para aguçar a curiosidade de centenas de turistas/ observadores que visitam as ilhas todos os anos.
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Esta atividade, também designada pelo estrangeirismo Birdwatching, cresce anualmente, sendo que muitas empresas e guias começam a apostar na diversificação da sua oferta turística ao incluírem este tipo de atividade nos seus serviços. É no sentido de conciliar e compatibilizar o crescimento da observação de aves com a sustentabilidade e preservação da avifauna, que o Instituto do Mar da Universidade dos Açores, em parceria com a Direção Regional do Ambiente (DRA), iniciou, em janeiro de 2016, o projeto Rede de Observação de Aves (ROA). Com este projeto produziu-se um Código de Boas Práticas para a Observação de Aves nos Açores que, para além de alertar para os aspetos da má conduta na observação e potenciais
consequências na avifauna insular, sugere várias recomendações na prática da atividade, em terra e no mar. Este código foi discutido e apresentado aos diferentes intervenientes durante o workshop de Boas Práticas em Turismo Ornitológico, realizado na Horta em abril de 2016. O projeto ROA visou ainda, capacitar agentes do turismo no segmento da Observação de Aves, promovendo cursos teórico-práticos nas ilhas do Faial e Pico, conduzidos por especialistas regionais e ornitólogos, onde participaram mais de 30 formandos com diferentes percursos e perspetivas. De momento, o projeto ROA encontra-se na fase final de execução. O seu último contributo será a produção de conteúdos que divulguem o património ornitológico das ilhas. Foram criados vários folhetos e o primeiro Guia de Roteiros Interpretativos para a Observação de Aves nos Açores está em preparação. Neste guia serão mencionadas as particularidades ornitológicas de cada ilha, escolhidos os melhores locais para observar aves, entre outros aspetos relevantes. Para cada ilha será proposto um roteiro que guiará o visitante à (re)descoberta das aves dos Açores e dos seus habitats. Esta será, assim, a melhor forma de terminar um projeto de sucesso, que resultou de uma parceria proveitosa entre duas instituições regionais interessadas e motivadas na promoção e salvaguarda de um tesouro regional único, as aves dos Açores. Cristina Perry Nava Departamento de Oceanografia e Pescas Universidade dos Açores
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CENTRO DE VISITANTES DA FURNA DO ENXOFRE
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A Furna do Enxofre consiste numa imponente caverna lávica de natureza basáltica, cuja origem está associada à erupção de lavas fluidas do tipo havaiano, situada no interior da caldeira da ilha Graciosa. Apresenta um diâmetro de aproximadamente 200 metros e uma altura de cerca de 50 metros e caracteriza-se pelo seu teto em forma de abóbada, onde se desenvolvem duas fendas que permitem a comunicação da estrutura com o exterior. Devido ao colapso parcial do teto, o chão é incli-
nado em direção a um lago com cerca de dez metros de profundidade, ocupando a parte mais profunda da cavidade. Apesar de ter sido descoberta no sec. XV, a primeira visita registada foi em 1831 pelo Padre Jerónimo Emiliano de Andrade, seguindo-se vários historiadores, geólogos, zoólogos e, inclusivamente, o Príncipe Aberto I do Mónaco, em 1879, e dois Presidentes da República Portuguesa. A Furna inspirou vários autores como Vitorino Nemésio e João de Melo a escreverem sobre a mesma, dada a sua invulgaridade e impressionante beleza. De forma a facilitar o acesso aos visitantes da Furna, foi inaugurada em 1939 a primeira escadaria em forma de caracol com mais de 180 degraus e 37 metros de altura e, em 1953, ficou concluído o túnel rodoviário que daria acesso aos veículos automóveis até ao interior da Caldeira. No ano seguinte, aquando da grande seca sofrida na ilha, a edificação do túnel da Caldeira possibilitou à população graciosense abastecer-se da água que se encontrava no lago existente na Furna do Enxofre. Em 2008, deu-se início às obras do Centro de Visitantes da Furna do Enxofre (CVFE), tendo sido finalizadas em abril de 2010. A construção do CVFE surge
no âmbito de um projeto do Governo Regional dos Açores, cofinanciado pela União Europeia. A revitalização do espaço exterior à Furna do Enxofre e a criação de um local para receber os visitantes, teve como objetivo controlar o seu acesso, garantindo a sua conservação e o fornecimento de informação à população sobre este recurso natural, reconhecido como o maior vulcão ativo com um interior visitável do mundo. Com o aumento do número de turistas, em dezembro de 2002, surgiu a necessidade de se instalar um sistema de monitorização de gases, alerta e alarme, uma vez que no seu interior existe uma importante área de desgaseificação difusa onde é essencialmente libertado CO2 de modo permanente, impercetível e que pode atingir níveis elevados prejudiciais à saúde. De forma a evitar acidentes relacionados com a inalação deste gás, na área de receção do Centro existe um monitor que disponibiliza os dados sobre a qualidade do ar no interior da Furna, garantindo a segurança de todos os seus visitantes.
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No ano da inauguração do Centro, a Furna foi escolhida como um dos 21 locais finalistas do concurso Sete Maravilhas de Portugal, na categoria de Grutas e Cavernas. Esta é considerada como um dos mais importantes geossítios para a im-
plementação de estratégias de conservação e ações de valorização no âmbito do Geoparque Açores. Aliada à estratégia regional de valorização do património natural da Região dos Açores, o Centro promove anualmente diversas atividades de sensibilização ambiental para a população. Concertos dentro da Furna, descidas em rappel, oficinas de Natal, exposições culturais e até um presépio vivo, foram algumas das atividades promovidas, que contaram com uma adesão de participantes muito significativa. A Furna do Enxofre constitui um local único, não só para os amantes da natureza, mas também para quem pretende visitar locais diferentes dentro da Região com acentuado interesse geológico e cultural. O visitante poderá visitar o CVFE e usufruir de visita guiada pelas 10h30, 14h30 ou 15h30 na época baixa (de 1 de outubro a 31 de maio, aberto de terça a sexta das 10h00 às 17h00 e aos sábados das 14h00 às 17h30) e pelas 11h30, 15h00 ou 16h30 na época alta (de 1 de junho a 30 de setembro, aberto todos os dias das 10h00 às 18h00) ou se preferir, realizar uma visita autónoma, desde que estejam asseguradas as condições de segurança.
Sandra Lourenço Parque Natural da Graciosa
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DIA EUROPEU DOS PARQUES NATURAIS O que é um Parque Natural? Podemos definir Parque Natural como uma área protegida através de leis nacionais, europeias ou internacionais, com paisagens predominantemente naturais e seminaturais com interesse nacional. A criação destas áreas tem como objetivo a conservação da flora e fauna existentes, bem como incentivar o uso sustentável dos recursos naturais de forma a potenciar o bem-estar das populações vindouras. Na Região Autónoma dos Açores, existe uma Rede Regional de Áreas Protegidas | 10
que contempla a gestão de todas as áreas protegidas dos Açores, subdividida por nove Parques Naturais de Ilha. A área total abrangida pela classificação dos nove Parques Naturais é de 1 810 246,83 hectares. À semelhança do Dia Mundial do Ambiente, o Dia Europeu dos Parques Naturais pretende consciencializar a população local para a conservação dos espaços de interesse ecológico, bem como ajudar a conectar a população ao ambiente que lhes é mais próximo. Estabelecido em 1999 pela EUROPARC
e comemorado a 24 de maio, este dia proporciona anualmente uma variedade de atividades e eventos organizados em todas as Áreas Protegidas da Europa. A data marca precisamente o dia em que foi fundado o primeiro Parque Nacional da Europa, na Suécia em 1909. Todos os anos, os Parques Naturais de Ilha promovem várias atividades, como passeios ecológicos, remoção de espécies invasoras, passeios de barco pelas áreas marinhas protegidas, entre outras. Em 2015, os Parques lançaram tra-
vel bugs (geocaching) e em 2016 apresentaram o vídeo Odisseia nos Açores e a Aplicação Móvel dos Parques Naturais. Em 2017, em parceria com a Azores Airlines, oferecem vouchers de entrada nos Centros Ambientais dos Açores, no dia 24 de maio, aos passageiros que viajem para o Arquipélago. Isabel Areosa Departamento de Educação Ambiental e Conservação da Naturesa AZORINA, S.A.
com s a o s s e p s a r Conecta a Natureza. po, m a c o n u o , e Na cidad r o d a u q e o a s o dos pol
DIA MUNDIAL DO AMBIENTE O Dia Mundial do Ambiente, estabelecido desde 1972 pela Assembleia Geral das Nações Unidas durante a abertura da Conferência de Estocolmo, é celebrado anualmente no dia 5 de junho. A comemoração tem como objetivo consciencializar, sensibilizar, informar e mobilizar todas as comunidades do mundo para a conservação do ambiente, bem como reforçar a importância que este representa para o ser humano. Problemas como o aquecimento global, perda de biodiversidade, crescimento da população mundial, consumo excessivo e não sustentável de matérias-primas, poluição ou a violação da vida selvagem são alguns dos temas anualmente discutidos. Todos os anos é escolhido um tema geral que serve de base para a preparação de diversas ações de mobilização dos cidadãos em todo o mundo em prol do ambiente. Connecting people to Nature - Conectar pessoas com a Natureza, foi o tema escolhido pelas Nações Unidas para 2017 e tem como objetivo aproximar as pessoas à natureza, levando todos os cidadãos a
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pensar de que forma, onde e como se relacionam e dependem dela. O valor da natureza para o ser humano é inestimável: desde os oceanos, às florestas, aos solos que controlam os gases responsáveis pelos efeitos de estufa, aos alimentos que nos chegam à mesa e ao bem-estar que sentimos ao subir as montanhas mais altas do mundo. Este ano, saia de casa e celebre a natureza. Visite o Parque Natural da sua ilha, descubra as zonas verdes, os trilhos, as lagoas, as cascatas e as caldeiras. Observe as árvores, os animais e as paisagens culturais que abundam em todas as ilhas. Plante uma árvore ou esteja simplesmente atento aos pormenores das flores do seu jardim. Faça um piquenique mas não se esqueça de trazer o lixo que fizer consigo. Num mundo cheio de tarefas e deveres, disponha de tempo para se conectar verdadeiramente com o ambiente que o rodeia. Vamos cuidar da natureza, para que esta possa cuidar de nós. Isabel Areosa Departamento de Educação Ambiental e Conservação da Naturesa AZORINA, S.A.
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A candidatura ao Green Project Awards do projeto “Regime de apoios financeiros para a reabilitação e manutenção da paisagem tradicional da cultura da vinha em currais, na Paisagem da Cultura da Vinha do Pico – Património Cultural”, foi promovida através da Direção Regional do Ambiente e Parque Natural do Pico, em junho de 2016.
MENÇÃO HONROSA DA VINHA DO PICO
A Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, classificada como Património Mundial da UNESCO, ocupa uma área total de 987 hectares, envolvida por uma zona tampão com 1924 hectares. Uma área desta dimensão, relativamente à da ilha, é reflexo da representatividade da atividade vitivinícola no Pico, que teve o seu início com a chegada dos povoadores no século XV. A área de vinha agrega as videiras e uma espantosa rede de longos muros de pedra, erguidos para as proteger do vento e da água do mar. As videiras encontram-se plantadas em extensos campos de lava, de extrema beleza natural e paisagística.
REABILITAÇÃO DA PAISAGEM DA CULTURA DA VINHA DO PICO DISTINGUIDO COM MENÇÃO HONROSA NOS GREEN PROJECT AWARDS 2016
Associada ainda a esta paisagem existem elementos de biodiversidade e de geodiversidade notáveis, com particular destaque para a existência de espécies endémicas de flora e fauna e geossítios do Geoparque Açores, classificado como Geoparque Mundial da UNESCO.
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Aquando da sua classificação, em 2004, esta paisagem mostrava graves indícios de abandono, sendo que a área de pro-
dução de vinha diminuía ano após ano, e os produtores de uma forma geral caracterizavam-se por idade avançada, ou seja, incapazes de continuar com tais tarefas agrícolas. Assim, o Governo dos Açores lançou, no mesmo ano, os primeiros sistemas de incentivo à reabilitação e à manutenção da paisagem tradicional da cultura da vinha em currais, abrangendo, inicialmente, apenas as áreas classificadas, alargando depois em 2008, às áreas situadas na zona tampão. O sucesso deste sistema de apoio é notório e evidencia-se pelo facto de a área em produção ter aumentado de cerca de 120 hectares em 2004, para mais de 750 hectares, dentro dos próximos dois anos. Passados 12 anos conseguiu-se inverter a tendência do abandono da cultura da vinha, transformando-a numa paisagem viva e polo dinamizador da economia local. O processo de reabilitação e manutenção da cultura tradicional da vinha em currais foi distinguido com uma menção honrosa na 9ª edição do Green Project Awards, na categoria “Mar, Agricultura e Turismo”. O Green Project Awards é um projeto internacional, com edições em Portugal, no Brasil e em Cabo Verde, promovido em parceria com os Governos locais. Este conta com uma rede internacional representativa dos principais setores e áreas de atividade, que visam:
A cerimónia de entrega dos prémios decorreu no dia 23 de janeiro na Fundação de Serralves, na cidade do Porto, e contou com a presença do diretor Regional do Ambiente, Hernâni Jorge, e do diretor do Parque Natural do Pico, Paulino Costa.
Premiar e reconhecer as boas práticas em projetos que promovam o desenvolvimento sustentável; Dar visibilidade às entidades, empresas, pessoas e/ou instituições que identificaram uma oportunidade no apoio e promoção da sustentabilidade;
Na sequência desta distinção, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores aprovou, por unanimidade, um “Voto de Saudação” no plenário do dia 16 de fevereiro, enaltecendo que “este reconhecimento premeia a capacidade e esforço dos vitivinicultores da ilha do Pico, os mais antigos e os mais novos que se associaram a esta atividade, conferindo também maior notoriedade aos extraordinários vinhos que têm sido produzidos. São eles o motor de recuperação e preservação da nossa identidade cultural, transformando ou revitalizando a paisagem da ilha, dando-lhe uma nova vida que consiste numa espantosa rede de longos muros de pedra, que correm desde a costa ao interior da ilha, em currais, canadas e jeirões, ganhando espaço de plantio e ao mesmo tempo capacidade de proteção do vento e do mar, tudo isto num harmonioso e rendilhado único no mundo.”
Envolver os jovens, tanto a nível individual como a nível associativo, condicionando os seus comportamentos e atitudes, adotando e criando práticas sustentáveis; Reforçar a sustentabilidade com vista a uma repercussão positiva no comportamento dos cidadãos e decisores em geral, fazendo da inovação e eficácia um caminho para a sustentabilidade.
Manuel Paulino Costa Diretor do Parque Natural do Pico
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MUROS DE PEDRA SECA
UM MUNDO À PARTE
Com o objetivo de incentivar dinâmicas e políticas de educação ambiental nas escolas açorianas, num processo inerente à educação básica, os Parques Naturais dos Açores disponibilizam anualmente uma oferta educativa escolar denominada Parque Escola. Este plano de ações é aperfeiçoado todos os anos letivos e consiste num conjunto de propostas que pretendem ser um complemento ao currículo escolar dos estabelecimentos de ensino, em termos de educação para a “açorianidade” e, mais especificamente, na valorização e promoção da conservação dos recursos naturais endógenos dos Açores. No ano letivo em curso, uma das atividades do Parque Natural de São Jorge designa-se “Muros de Pedra Seca, um mundo à parte” , tendo como objetivo dar a conhecer a geodiversidade, a biodiversidade e a vertente patrimonial associada a estas construções humanas em rocha vulcânica, que serviam de divisórias e sebes entre campos agrícolas, e que atualmente, separam as pastagens. Na dinamização desta ação recorre-se a um muro de pedra seca, em pequena escala, e a algumas fotografias destas estruturas de diferentes locais de São Jorge. Por entre as pedras encontram-se algumas das espécies de fauna e flora mais frequentes nestes ambientes. A atividade funciona como um jogo de adivinha “Quem é quem?”, no qual as crianças tentam descobrir a espécie escondida, de uma forma diferente e lúdica, observando as suas características mais relevantes.
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As imagens fotográficas dos muros com características diferentes, em forma de construção e dimensão, permitem uma explicação sobre o ordenamento do território, dos recursos naturais e usos do solo entre os diversos locais, nomeadamente, entre fajãs e planaltos da ilha. Para complementar esta sessão, é realizada a atividade prática “Tixa, a lagartixa”, que consiste na construção de uma lagartixa a partir do recorte e dobragem de papel reutilizado. Todas as lagartixas são colocadas no seu ambiente, no muro de pedra seca, e regista-se o momento em fotografia. No final, cada aluno leva a sua lagartixa para casa, promovendo os conhecimentos adquiridos. Os resultados das sessões são muito gratificantes, uma vez que o produto final se reflete na curiosidade e interesse demonstrado pelos participantes, tanto pelos alunos como pelos professores. A maioria dos intervenientes passa a observar os nossos muros com uma nova perspetiva, contemplando-os agora, como um reflexo da geodiversidade local, da biodiversidade açoriana e como património importante no ordenamento do território.
Marta Bettencourt Parque Natural de São Jorge
REDE HIDROMETEOR DOS AÇORES Para uma gestão eficaz da água dos Açores, promoção do planeamento integrado dos recursos hídricos regionais e implementação de medidas de requalificação, conservação e correção da rede hidrológica, torna-se fundamental aprofundar o conhecimento do ciclo hidrológico, bem como compreender e analisar o comportamento dos meios hídricos, sendo para tal, essencial a obtenção de registos meteorológicos, hidrológicos e udométricos através da implementação de uma rede de monitorização – rede hidrometeorológica. A rede hidrometeorológica implementada pelo Governo dos Açores, englobava até 2009 uma rede hidrológica manual constituída por 18 estações hidrométricas, distribuídas em São Miguel e no Pico, 22 estações udométricas, cuja função é a medição da pluviosidade, distribuídas em São Miguel, Pico, Flores e Corvo, e três postos meteorológicos com telemetria em São Miguel (Furnas, Sete Cidades e Santana).
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As limitações que condicionavam a medição sistemática e fidedigna de informação de base para a aferição das disponibilidades hídricas, destacando-se a inadequabilidade às características hidrológicas da Região, nomeadamente a torrencialidade dos regimes fluviais, a sua distribuição espacial e a difícil acessibilidade às estações para recolha manual de dados, determinaram a necessidade de reestruturação da rede hidrometeorológica.
Consequentemente, em 2010, procedeu-se à implementação de uma rede que permitisse obter informação sobre parâmetros fundamentais para a gestão integrada dos recursos hídricos regionais, a qual também inclui critérios de gestão dos riscos de inundações, e para o cumprimento do normativo nacional e comunitário. Na Região, as situações de inundação mais frequentes são originadas, na sua maioria, por cheias rápidas que, pelas caracterís-
ticas que apresentam, são de difícil previsão, e a sua ocorrência repentina torna muito difícil uma ação reativa baseada em sistemas de alerta. Não obstante, os dados hidrometeorológicos constituem informação de base para modelos preditivos, os quais configuram uma medida de mitigação dos fatores de risco (cheias e movimentos de massa), permitindo às entidades envolvidas na proteção civil e outras agirem em defesa das populações, infraestruturas e ambiente. A rede hidrometeorológica automática, com teletransmissão de dados, engloba 53 estações estrategicamente distribuídas por quatro ilhas do arquipélago, designadamente: Santa Maria com três hidrométricas e três meteorológicas, São Miguel com 15 hidrométricas, 16 udométricas, seis meteorológicas e seis limnigráficas; Pico com uma meteorológica e duas limnigráficas; e Flores com uma limnigráfica.
CORVO
FLORES
FAIAL
ROLÓGICA A seleção inicial das estações limnigráficas assentou no critério de classificação das lagoas “Vulneráveis”, ao abrigo da Diretiva Nitratos, assim como na Lagoa do Fogo para continuidade dos dados históricos desta lagoa, totalizando nove estações limnigráficas. Posteriormente, esta rede foi estendida a seis lagoas distribuídas pelas ilhas do Corvo, Flores, Pico e São Miguel.
GRACIOSA TERCEIRA SÃO JORGE
Ao longo de 2017, ficará concluído o alargamento da rede hidrometeorológica automática com teletransmissão de dados, em tempo real, num total de 40 estações abrangendo as ilhas do grupo central e ocidental. No cômputo geral, os Açores ficarão dotados de 99 estações automáticas, distribuídas pelas nove ilhas.
PICO SÃO MIGUEL
A automatização das estações e teletransmissão de dados online permite a qualquer cidadão o acesso à informação
atualizada para fins pessoais, profissionais e científicos, contribuindo para uma gestão participada e cidadania. Em 2013, a plataforma online da Rede Hidrometeorológica dos Açores foi vencedora do 1º prémio da categoria de Information Technology do Green Project Award. Dina Medeiros Direção Regional do Ordenamento do Território ( DROT
Os dados hidrometeorológicos estão disponíveis no portal dos recursos hídricos, no endereço http://servicos.sram.azores.gov.pt/ morhi/, e a respetiva distribuição espacial, no Sistema Regional de Informação da Água (SRIA) com o endereço http://sig.sram.azores.gov.pt/SRAM/site/SRIA/.
SANTA MARIA
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10 ANOS
DE INFORMAÇÃO SRIR SISTEMA REGIONAL DE INFORMAÇÃO SOBRE RESÍDUOS
Que quantidades de resíduos produzimos na Região Autónoma dos Açores? Como são geridos os resíduos urbanos e setoriais nas nossas ilhas? O destino final adequado dos resíduos depende somente de soluções locais, inter-ilhas ou fora da Região?
As respostas a estas questões são dadas anualmente pela análise e tratamento da informação estatística recolhida pelo Sistema Regional de Informação sobre Resíduos (SRIR). O SRIR foi criado pelo anterior Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores, na medida A3.P1.M1 “Conceção, implementação e divulgação do SRIR: Desenvolvimento de meios eficientes de divulgação”. Atualmente, vigora o Plano Estratégico de Prevenção e Gestão de Resíduos dos Açores – PEPGRA. A informação é um dos instrumentos fundamentais para alcançar os objetivos definidos ao nível das políticas ambientais e respetivo cumprimento das normas e regulamentos técnicos em vigor. As estatísticas sobre resíduos devem permitir a existência de informação credível e abrangente, possibilitando a monitorização de um sistema e consequente melhoria na tomada de decisão sobre essa realidade. | 18
O SRIR é atualmente uma plataforma eletrónica de referência e estratégica para a gestão regional da informação no âmbito do planeamento, licenciamento, gestão, monitorização, regulação e fiscalização em matéria de resíduos. Até final de fevereiro de cada ano comprometem-se, produtores e operadores, nos termos definidos na legislação aplicável, à submissão de cerca de 850 mapas de registo. O SRIR permite também que declarem os destinos licenciados, tais como, operadores de gestão de resíduos e entidades responsáveis pelos sistemas de gestão dentro da Região, ou com extensão de atividade nas ilhas.
Passados 10 anos da sua implementação é conhecido o panorama regional da gestão de resíduos, fruto da declaração de registo de produção e gestão de resíduos de cerca de 1300 utilizadores, mediante o modelo operativo disponibilizado a entidades e estabelecimentos. As melhorias na plataforma potenciaram uma escala gradual de informação fidedigna e completa. A informação e apoio a todos os utilizadores do SRIR é fundamental na posição estratégica da Região Autónoma dos Açores, no panorama do setor anível nacional e europeu. Divisão de Resíduos Direção Regional do Ambiente
150 000
145 000
140 000
135 000
130 000
125 000
Quantidade (t)
120 000 Ano
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2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
139 566
139 718
143 417
147 161
146 092
137 714
138 989
136 269
131 641
131 704
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ESTRELINHA-DE-SANTA-MARIA As ações antropogénicas têm um impacto negativo na biodiversidade insular dos Açores, muitas das vezes de forma indireta e não mensurável. A alteração de uso do solo, sobretudo pela substituição de áreas de floresta natural na ilha de Santa Maria, é vista como a principal ameaça da sua única subespécie endémica passeriforme, a estrelinha-de-Santa-Maria (Regulus regulus sanctaemariae). Conhecida e classificada na década de 60, Charles Vaurie distinguiu a Regulus regulus sanctaemariae das restantes subespécies de Regulus regulus dos Açores por apresentar um bico mais longo, coloração mais pálida nas partes esbranquiçadas do corpo e menos brilhante na sua coloração amarela e castanha, com
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maior destaque nos tons de verde-azeitona. Estudos recentes demonstraram que a população encontrada em Santa Maria é significativamente diferente das outras subespécies açorianas e apresenta dialetos próprios, à exceção de um, que é partilhado apenas com São Miguel, a ilha vizinha mais próxima. Este facto demostra que esta população descende de indivíduos com origem na parte oriental de São Miguel, em oposição às populações do grupo central que descendem de indivíduos da parte ocidental. Perante a sua distribuição reduzida, a estrelinha-de-Santa-Maria é protegida por legislação regional, sob a transposição nacional de diretivas internacionais no âmbito das normas gerais de proteção das aves e dos seus habitats.
Embora não seja o passeriforme mais abundante na ilha, esta é uma ave que ocorre em todos os habitats florestais e com uma representação muito baixa ou inexistente em ambientes humanizados. Este comportamento demonstra capacidade de adaptação às alterações na composição dos diversos habitats naturais. Além disso, as evidências do estudo demonstraram que a presença de vegetação endémica influencia positivamente a existência e abundância desta ave, uma vez que na presença de espécies como a urze (Erica azorica), a faia-da-terra (Morella faya) e o pau-branco (Picconia azorica), registou-se a presença da estrelinha-de-Santa-Maria. Fatores abióticos, tais como a altimetria, a acentuação do declive dos terrenos e a perturbação, também explicam a variação da densidade desta subespécie dentro de cada habitat.
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Perante a vulnerabilidade da estrelinha-de-Santa-Maria, torna-se crucial a concretização de medidas práticas à mitigação dos impactos gerados pela fragmentação e destruição do seu habitat. Porém, é importante não só manter e substituir progressivamente as áreas de floresta exótica por espécies vegetais nativas, como manter as pequenas propriedades com sebes (linha de árvores e arbustos, planta-
dos de forma a formar uma barreira ou marcar a delimitação de uma certa área) constituídas por vegetação endémica, numa faixa que potencie a dispersão da estrelinha em Santa Maria, mesmo nos locais com maior atividade humana. É importante que o interesse na conservação desta espécie esteja em sintonia com o interesse politico e social. É igualmente relevante que as áreas com maior potencial para a conservação da estrelinha sejam vistas como um recurso favorável para o desenvolvimento do ecoturismo em Santa Maria, favorecendo não só a preservação da espécie, mas também a atividade económica local. Nélson Moura Vigilante da Natureza Parque Natural de Santa Maria
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RESERVA NATURAL DA SERRA DE SANTA BÁRBARA E MISTÉRIOS NEGROS Com 1586,99 hectares e integrada no ponto mais alto da ilha Terceira, a 1021 metros de altitude, a Reserva Natural da Serra de Santa Bárbara e Mistérios Negros, inclui uma das maiores e mais bem preservadas manchas de vegetação natural dos Açores, apresentando grande diversidade de espécies, habitats e ecossistemas protegidos. A Serra de Santa Bárbara e Mistérios Negros, classificada em 1988 como Reserva Florestal Natural Parcial, integrou em 2011 o Parque Natural da Terceira (Decreto Legislativo Regional n.º 11/2011/A, de 20 de abril) como Reserva Natural, reconhecendo-se assim, do ponto de vista conservacionista, o valor natural desta área de excelência. O interior da caldeira constitui uma Reserva Integral de acesso restrito.
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Esta área integra a Zona Especial de Conservação (ZEC) da Serra de Santa Bárbara e Pico Alto, no âmbito da Rede Natura 2000, que é uma rede ecológica de áreas classificadas com a finalidade de assegurar a conservação das espécies e dos habitats mais ameaçados, contribuindo para deter a perda de biodiversidade na Europa e que resulta da implementação
da Diretiva Aves (relativa à conservação de aves selvagens) e da Diretiva Habitats (relativa à conservação de habitats e de espécies da fauna e flora selvagens).
As zonas mais elevadas deste maciço, caracterizadas pela ocorrência de ventos fortes, elevada pluviosidade e humidade relativa do ar (aproximadamente 98%), incluem a denominada “zona de O maciço da Serra de Santa Bárba- nevoeiros”, onde o fenómeno de interra abrange toda a zona oeste da ilha e seção das gotículas de água pela vecorresponde a um estratovulcão ativo, getação aumenta substancialmente o encimado por uma potencial hídrico do dupla caldeira de colocal. Vislumbra-se lapso, com 16 km2 de assim uma paisagem Nesta reserva área e 150 metros de natural pristina de “flonatural estão profundidade, parcialresta-de-nuvens”, uma mente preenchida por das formações vegepresentes mais de domos traquíticos. Nos tais mais raras e va100 endemismos seus flancos ocorrem liosas, dominada pela vários alinhamentos de fauna e de flora emblemática gimnosde domos e espessas pérmica (planta vascudos Açores. escoadas traquíticas, lar com semente não como são exemplo os protegida pelo fruto) Mistérios Negros, situendémica dos Açores, ados no flanco este, relacionados com o cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), a erupção histórica de 1761. Estes do- associada a uma grande diversidade mos, em forma de cúpula, formaram-se de outras plantas vasculares autóctopela acumulação de lavas com elevada nes, tais como a uva-da-serra (Vacciviscosidade e encontram-se separados nium cylindraceum), o azevinho (Ilex uns dos outros, apresentando vertentes azorica), a urze (Erica azorica) e o louro declivosas e uma crosta superficial cons- (Laurus azorica). Inúmeros briófitos cotituída por fragmentos rochosos irregu- brem o solo encharcado contribuindo lares e angulosos de cor negra. para a absorção, retenção e purificação
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da água e formando um complexo de zonas húmidas, onde ocorrem variados tipos de turfeiras dominadas por espécies de esfagno (Sphagnum spp). Os fetos Culcita macrocarpa, Blechnum spicant e Woodwardia radicans também estão bem representados no estrato subarbustivo destas florestas. Nos Mistérios Negros, a cobertura vegetal muito incipiente denota a sua extrema juventude. Começam a instalar-se as espécies das associações vegetais presentes na zona envolvente, pioneiras no processo de colonização, tais como a rapa (Calluna vulgaris) e a urze (Erica azorica). Na base deste alinhamento de domos, acumulações de materiais de projeção favoreceram o desenvolvimento de diversas zonas húmidas de que são exemplo os pequenos charcos conhecidos por “Lagoinhas do Vale Fundo” e as comunidades de rapa (Calluna vulgaris) sobre Sphagnum spp. A zona mais baixa deste local apresenta uma vasta área de turfeiras mais ou menos perturbadas pela ação antrópica, marginais à Lagoa do Negro, que com esta desempenham um papel importante na regulação dos recursos hídricos. Na Reserva Natural da Serra de Santa Bárbara e Mistérios Negros estão representados quinze habitats protegidos referidos no Anexo I da Diretiva Habitats, sete dos
quais são considerados como prioritários para a conservação da natureza na Europa. Dentre eles estão os charcos temporários, com grande diversidade de espécies associadas (ex. Isoetes azorica, Erica azorica, Calluna vulgaris, Sphagnum spp., Juniperus brevifolia, Laurus azorica e Ilex azorica). Nesta Reserva Natural estão presentes mais de 100 endemismos de fauna (principalmente de invertebrados) e de flora dos Açores. São exemplos a aranha-das-copas (Acorigone acoreensis), a aranha-lobo (Pisaura acoreensis), o inseto Cedrorum azoricus azoricus, o musgo Breutelia azorica e o feto Dryopteris azorica. Das espécies herbáceas é de realçar a labaça (Rumex azoricus), a Tolpis azorica, a angélica (Angelica lignescens), a erva-leiteira (Euphorbia stygiana) e a alfacinha (Lactuca watsoniana). Das espécies arbóreas, para além das já mencionadas, encontra-se ainda o sanguinho (Frangula azorica), o folhado (Viburnum treleasei) e a ginjeira-brava (Prunus azorica). Das aves residentes destacam-se as subespécies endémicas de passeriformes tais como, o tentilhão (Fringilla coelebs moreletti), a estrelinha (Regulus regulus inermis), a toutinegra (Sylvia atricapilla atlantis) e a lavandeira (Motacilla cinerea patriciae) e de outras aves, como o milhafre (Buteo buteo rothschildi) e o pombo-torcaz-dos-Açores (Columba palumbus azorica). 17
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Contemplar, interpretar e usufruir Antes de partir à descoberta desta Reserva Natural e restantes áreas do Parque Natural da Terceira, comece por visitar o Centro de Interpretação da Serra de Santa Bárbara, localizado na base da vertente sul da Serra. Neste, ficará a conhecer o vasto património natural das áreas protegidas. A rede de estradas e caminhos existentes levá-lo-á a contemplar de perto esta riquíssima área, sendo um dos principais pontos de interesse, o cume da Serra de Santa Bárbara. É ainda possível observar uma grande parte da ilha, assim como avistar outras ilhas do grupo central. Se pretender um contacto mais próximo com os elementos naturais presentes, deverá realizar os percursos pedestres que passam nesta reserva. O percurso pedestre dos Mistérios Negros (PRC1TER), cujo grande atrativo é a observação dos domos que dão o nome ao trilho, começa e termina junto à Lagoa do Negro e Gruta do Natal, passando pelas Lagoinhas de Vale Fundo e pelo Pico Gaspar. No percurso da Serreta, encontrará a meio a Lagoinha, uma pequena lagoa rodeada por um bosque de cedros, cujo ponto mais alto alcança uma vista da costa noroeste da ilha. Outro ponto de destaque deste percurso é a Ribeira do Além, em vale encaixado e profundo, com os seus taludes repletos de vegetação natural. 18
Sónia Alves Parque Natural de Terceira
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TRILHO DE DESCIDA À CALDEIRA PA R Q U E N AT U R A L D O FA I A L
O acrónimo EDEN (European Destinations of Excellence) designa os Destinos Europeus de Excelência, uma iniciativa promovida pela Comissão Europeia que tem por objetivo fomentar modelos de desenvolvimento turístico sustentável, divulgar destinos em crescimento e promover o intercâmbio de boas práticas. Atualmente, a rede de Destinos EDEN é constituída por 64 destinos de 22 países, sendo considerada a maior rede de destinos sustentáveis da Europa e uma das maiores do mundo.
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O Parque Natural do Faial é membro desta rede desde 2011, ano em que foi atribuído o Prémio EDEN no tema “Turismo e Reabilitação de Locais Físicos”, precisamente pelo investimento feito na reconstrução de locais degradados como são exemplo o Farol dos Capelinhos e o Centro de Visitantes do Jardim Botânico do Faial. Mais recentemente reedificou-se a Casa dos Dabney e contruiu-se o Aquário do Porto Pim sobre a ruína da primeira fábrica da baleia existente na ilha do Faial.
O prémio EDEN Innovation Prize 2016 foi entregue durante o 11º encontro da rede de Destinos EDEN que decorreu em Malta, em outubro passado, e distinguiu os destinos que demonstrassem iniciativas concretas e inovadoras em três categorias: Experiência na Natureza; Comunicação; e Participação de Hóspedes. O Parque Natural do Faial concorreu à primeira categoria com o “Trilho acompanhado de descida à Caldeira do Faial”, tendo arrecadado o primeiro prémio. Nesta categoria concorreram sete outros destinos EDEN: Wild Taiga, na Finlândia, Naturpark Ötscher-Tormäuer, na Áustria, Kaposvar e Zselic area, na Hungria, Zuid Limburg na Holanda, Waimes, na Bélgica, e finalmente Mincio Park e Sistema Fluviale Nera Velino, ambos em Itália.
na, que deve por isso ser controlada de forma a não perturbar os valores naturais existentes.
A Reserva Natural da Caldeira do Faial é uma área protegida reconhecida internacionalmente, onde habitats e espécies únicas e ameaçadas encontram abrigo da perturbação humana. Reserva Natural da Classe I da IUCN, área Ramsar e Natura 2000 são algumas das classificações internacionais da Caldeira. Sete dos nove habitats prioritários dos Açores estão ali presentes, assim como dois terços das espécies endémicas de plantas vasculares. Este valor natural elevado é ainda mais privilegiado por ser uma das mais belas paisagens dos Açores: uma imensa cratera de um vulcão de dois quilómetros de diâmetro e profundidade média de Conjugar a conservação da natureza e o 400 metros. Até recentemente, os trilhos turismo nem sempre é uma ação de fácil pedestres da Caldeira não estavam deconcretização, esvidamente ordepecialmente se as nados e tem sido experiências mais um granParque Natural do Faial realizado fascinantes se ende esforço pelo vence o prémio “EDEN Parque Natural do contrarem nas áreas protegidas Innovation Prize 2016”na Faial no sentido de com elevado grau ordenar, proteger categoria de experiência e manter esta área de condicionantes à presença humaprotegida. na natureza
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Este não é um trilho de caminhada comum. Ao descer a parede vertical da Caldeira, temos a oportunidade de observar algumas das plantas e animais mais raros da Terra e as incríveis e invulgares características geológicas do interior de uma gigantesca cratera vulcânica. A descida ao fundo da Caldeira dura cerca de 3h30m e tem um elevado grau de dificuldade.
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Dada a necessidade de preservar os valores naturais presentes, com destaque para a singularidade geológica, biológica e paisagística, foi criada uma Portaria para regulamentar o acesso ao interior da Reserva A Reserva Natural Natural (Portaria da Caldeira do nº 42 / 2011, de 8 Faial é uma área de junho de 2011). Nos termos deste protegida reconhecida
internacionalmente
regulamento, a capacidade máxima deste trilho é de 12 visitantes, acompanhados por um guia certificado e num máximo de três descidas por dia. Foi criado um código de conduta e ministrado em 2016 um curso de certificação de guias com 120 horas de formação. Na sua última edição, atingiu-se um número recorde de nove prestadores locais de guias de visitação que estão agora autorizados a incluir o trilho no seu portfólio de atividades turísticas. Durante o ano de 2016, desceram à base da Caldeira 181 pessoas, de 13 nacionalidades, organizados em 46 grupos, operados por oito empresas do Faial e do Pico, o que constituiu um número recorde. A monitorização destas visitas evidencia que o impacto não é significativo, ao mesmo tempo que várias ações de controlo de plantas invasoras foram desenvolvidas no local, mostrando assim que a conservação da natureza e o turismo são possíveis de gerir de forma sustentável e com o benefício das empresas locais e do meio ambiente. João Melo e Pedro Casimiro Parque Natural de Faial
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TORNE-SE PARCEIRO DOS PARQUES NATURAIS DOS AÇORES E CONTRIBUA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA REGIÃO
Aplicável a instituições públicas ou privadas, singulares ou coletivas, com ou sem fins lucrativos, que desenvolvam atividade dentro dos limites geográficos dos Parques Naturais.
Parque Aberto Neste quadrimestre os Parques Naturais prepararam novas atividades, em todas as ilhas e para todas as idades. Nos meses de maio, junho e julho comemoram-se efemérides importantes a nível ambiental: o Dia Internacional da Diversidade Biológica, a 22 de maio, o Dia Europeu dos Parques Naturais, a 24 do mesmo mês, o Dia Mundial do Ambiente, a 5 de junho e finalmente o Dia Nacional da Conservação da Natureza, a 28 de julho. Como o verão se aproxima, o Parque Aberto disponibiliza diversas atividades outdoor, como percursos pedestres, sessões de yoga ao ar livre, passeios de barco para observação da biogeodiversidade envolvente, entre muitas outras. Para os mais novos, estão preparadas diversas atividades e oficinas de férias de verão. Deste modo, proporcionaremos momentos lúdicos de interação com a Natureza e momentos de aprendizagem através da visita aos Centros Ambientais. O Parque Aberto contempla também um conjunto de atividades direcionadas para grupos fechados e organizados, mediante marcação prévia. Para solicitar uma destas atividades deverá contactar o Parque Natural da respetiva ilha. Convidamos todos os leitores a consultar a presente proposta de ações e a associarem-se, na missão de tornar o Ambiente dos Açores cada vez mais sustentável.
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maio graciosa
sao miguel
PRODUTOS “GRACIOSOS”
TRILHO PEDESTRE DA SERRA DEVASSA
flores TRAPOS PARA QUE VOS QUERO
Workshop com partilha de ideias sobre a utilização de tecidos e roupas usados e elaboração de acessórios com estes recursos, para promoção da sua reutilização. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 4 mai. DIA: 6 // 14h00 LOCAL: Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão CONTATO: parque.natural.flores@azores. gov.pt
TRILHO PEDESTRE FAJÃ DO CONDE - CAVEIRA
Percurso pedestre, com interpretação sobre a bio e geodiversidade existente, com destaque para a Fajã do Conde, primeiro local da ilha a ser povoado. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 17 mai. DIA: 27 // 13h30 LOCAL: Fajã do Conde - Caveira (ponto de encontro no Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão) ORGANIZAÇÃO: Serviço de Desporto das Flores CONTATO: parque.natural.flores@azores.
Visita guiada ao Centro. Exposição e degustação de produtos locais para promoção da cultural da ilha. DIA: 31 // 09h30 LOCAL: Centro de Visitantes da Furna do Enxofre
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terceira
gov.pt
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OBSERVAÇÃO DE AVES MARINHAS
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CHÁ NO BOQUEIRÃO
Degustação de chás de ervas aromáticas com explicação das suas propriedades. Sugere-se que os participantes levem a sua caneca, como forma de participação sustentável. Entradas gratuitas no Centro com destaque para a nova exposição permanente. DIA: 13 // 14h00 LOCAL: Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão CONTATO: parque.natural.flores@azores. gov.pt
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corvo NO LITORAL DO PARQUE
Percurso pedestre para dar a conhecer os elementos geológicos e a vegetação envolvente. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 19 mai. DIA: 21 // 14h30 LOCAL: Largo do Ribeirão ORGANIZAÇÃO: Parque Natural do Corvo | CNE PARCERIA: SPEA CONTATO: parque.natural.corvo@azores. gov.pt 2
1
Observação do ritual de acasalamento dos garajaus na Área Protegida para a Gestão de Habitats e Espécies da Ponta das Contendas, com explicação da bioecologia desta espécie. Aconselha-se os participantes a levar os seus binóculos. Caso seja necessário serão disponibilizados alguns pares para partilha. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 18 mai. DIA: 20 // 10h00 LOCAL: Ponta das Contendas (ponto de encontro na Baía das Mós) PARCERIA: Junta de Freguesia de São Sebastião CONTATO: parque.natural.terceira@azores. gov.pt
Percurso pedestre circular com início junto à Lagoa do Carvão e travessia pelas diversas lagoas implantadas no maciço das Sete Cidades. Interpretação da paisagem observada ao longo do trilho, para promoção do conhecimento e a valorização da bio e geodiversidade local e sensibilização da conservação dos recursos naturais. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 9 mai. DIA: 13 // 10h00 LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Sete Cidades (ponto de encontro na entrada da Lagoa do Carvão) CONTATO: parque.natural.smiguel@ azores.gov.pt
DO POMAR AO PRATO COM SAÚDE!
Workshop de confeção e degustação de refeições saudáveis e remédios naturais, com seleção de ingredientes do Pomar, para dar a conhecer o papel da alimentação saudável e das ervasaromáticas na saúde. Cada participante deverá trazer uma colher e uma tigela de loiça. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 11 mai. DIA: 14 // 09h30 LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Furnas (ponto de encontro no parque de estacionamento das Caldeiras da Lagoa das Furnas) PARCERIAS: Fernanda Botelho | Dra. Raquel Anjos | Associação Ecológica Amigos dos Açores CONTATO: parque.natural.smiguel@ azores.gov.pt
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1,5€
santa maria UMA JORNADA DE YOGA, MEDITAÇÃO E SOM
Explicação da formação do geossítio Barreiro da Faneca e a sua importância no âmbito da conservação da natureza. Prática de yoga, meditação e relaxamento, orientada pela instrutora Mandy Brinkley. Os participantes devem levar tapete de yoga. Valor da inscrição: 5€ para crianças, 15€ para adultos DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 22 mai. DIA: 23 // 18h00 LOCAL: Barreiro da Faneca ORGANIZAÇÃO: Mandy Brinkley CONTATO: info@yogaazores.org 5€
15€
1h30
junho flores GINÁSTICA NO PARQUE
Prática de exercício físico, orientada pela instrutora Márcia Sousa, numa área protegida do Parque Natural, para promoção da atividade física na natureza. DIA: 17 // 14h00 LOCAL: Parque de Merendas de Ponta Delgada ORGANIZAÇÃO: Parque Naatural das Flores | Márcia Sousa PARCERIAS: Câmara Municipal de Santa Cruz | Junta de Freguesia de Ponta Delgada
sao jorge MINI TRILHO DO MORRO DE CASTELO BRANCO
Percurso pedestre com interpretação ambiental da bio e geodiversidade locais, das histórias do Morro e das áreas circundantes. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 4 jun. DIA: 8 // 10h00 LOCAL: Morro de Castelo Branco PARCERIA: Geoparque Açores CONTATO: parque.natural.faial@ azores.gov.pt 2
1h
SUBIDA AO VULCÃO DOS CAPELINHOS COM UM GEÓLOGO
Realização e interpretação do trilho pedestre do Vulcão dos Capelinhos, para promoção do património geológico local. Aconselha-se os participantes a levar água e protetor solar. Ação realizada no âmbito da Semana Europeia de Geoparques. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 29 mai. DIA: 3 // 15h00 LOCAL: Vulcão dos Capelinhos (ponto de encontro no Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos) PARCERIA: Geoparque Açores CONTATO: pnfaial.vulcaodoscapelinhos@ azores.gov.pt 2,2
1h30
PEDALAR NO PARQUE
Passeio de bicicleta com interpretação ambiental, para promover a prática de exercício físico na natureza. Os participantes deverão levar as suas bicicletas. Idade mínima recomendada: 12 anos. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 15 jun. DIA: 17 // 10h00 LOCAL: Lagoa do Negro CONTATO: parque.natural.terceira@azores. gov.pt
gov.pt | 295 403 860 1h30
pico faial
CONHECER O ILHÉU DO TOPO
Passeio de barco com apresentação e interpretação das áreas protegidas do Parque Natural, nomeadamente o Ilhéu do Topo, e da biodiversidade local. Os participantes devem levar lanche, água, protetor solar e chapéu. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 2 jun. DIA: 3 // 09h00 LOCAL: Ilhéu do Topo (ponto de encontro no cais da Calheta) PARCERIAS: MarAzores - Sal & Sonhos CONTATO: parque.natural.sjorge@azores.
terceira
SENTIR O PICO
Festival que relembra as tradições e costumes da ilha. Realização de diversas atividades, nomeadamente chamarritas, provas de vinhos, noite de fados, pesca desportiva e ações de limpeza de resíduos. DIAS: 9, 10 e 11 LOCAL: Lajido de Santa Luzia ORGANIZAÇÃO: ACIP
AVENTURA FRINGE: FURNA VERMELHA
Visita guiada à Furna Vermelha, para promoção dos recursos naturais da ilha. Os participantes devem levar lanterna. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 15 jun. DIA: 17 // 10h00 LOCAL: Furna Vermelha ORGANIZAÇÃO: Miratecarts CONTATO: parque.natural.pico@azores.gov.pt
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25€
graciosa GEOCACHING “TERMAL”
Realização de uma atividade de geocaching com recurso a uma cache “difícil” num sítio pouco visitado pela população local, de modo a fomentar a prática desta atividade e dar a conhecer outros locais da ilha. DIA: 17 // 15h00 LOCAL: Farol do Carapacho PARCERIA: Serviço de Desporto da Graciosa
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sao miguel “MUITAVENTURA” - 3º ANIVERSÁRIO DA LOJA DO PARQUE
Comemoração do Dia da Criança e do Aniversário da Loja do Parque com a dinamização de jogos tradicionais de cariz ambiental, que pretendem sensibilizar para a conservação do património natural. Jogos dirigidos a crianças dos 5 aos 10 anos. DIA: 3 // 13h00 LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Sete Cidades - Loja do Parque da Lagoa das Sete Cidades
3 2h30
6º CONCURSO DE PESCA DESPORTIVA NA LAGOA DAS SETE CIDADES
Concurso de Pesca Desportiva a decorrer nas margens das Lagoas Verde e Azul. Visita à Loja do Parque da Lagoa das Sete Cidades com cerimónia de entrega de prémios aos vencedores. O valor da inscrição inclui almoço. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 8 jun. DIA: 10 // 08h30 LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Setes Cidades - Loja do Parque da Lagoa das Sete Cidades ORGANIZAÇÃO: Associação 7 Maravilhas PARCERIAS: Parque Natural de São Miguel | Direção Regional dos Recursos Florestais | Câmara Municipal de Ponta Delgada | Junta de Freguesia das Sete Cidades CONTATO: a7maravilhas@sapo.pt 18€
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II FESTIVAL DE FIBRAS NATURAIS
Exposição de peças de artesanato regional, elaboradas com fibras naturais, nomeadamente vime, folha de milho, palha de trigo, miolo de figueira e espadana. Entrada livre. DIAS: 16, 17 e 18 // 10h00 - 16h00 LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Furnas - Centro de Monitorização e Investigação das Furnas PARCERIAS: Centro Regional de Apoio ao Artesanato | Junta de Freguesia de Água Retorta e Furnas | Câmara Municipal da Povoação
julho sao miguel EXPOSIÇÃO DE PINTURA- ÊXTASE
Exposição de pintura em aguarela e acrílico, da autoria de Débora Soares, inspirada na Área de Paisagem Protegida das Sete Cidades, para a sensibilização da conservação das áreas protegidas e valorização da arte local. DIAS: 1 a 30 // 09h00 - 16h00 LOCAL: Loja do Parque da Lagoa das Sete Cidades PARCERIA: Pintora Débora Duarte Soares
flores ARTESÃOS NO CENTRO
Mostra de produtos artesanais com o logótipo da Reserva da Biosfera, de artesãos locais, para promoção desta marca e da cultura da ilha. Visitas gratuitas ao Centro. DIA: 8 // 14h00 LOCAL: Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão
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Pernoita na Casa dos Fósseis com peddy paper e atividades interativas sobre os fósseis e as jazidas fossilíferas de Santa Maria, para dar a conhecer a história paleontológica e geológica da ilha. Atividade direcionada para crianças dos 7 aos 12 anos. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 27 jun. DIAS: 30 jun. e 1 jul. // 19h00 - 11h00 LOCAL: Centro de Interpretação Ambiental Dalberto Pombo - Casa dos Fósseis CONTATO: parque.natural.stmaria@ azores.gov.pt 15h
POÇAS DE MARÉ: O QUE ESCONDEM?
Atividade prática para dar a conhecer alguns animais que vivem no mar e os seus comportamentos e sensibilizar para a necessidade de os proteger. Observação in loco de animais que habitam na zona entre marés. Atividade para grupos organizados entre os 5 e os 14 anos. DIAS: 1 a 31 // 10h00 LOCAL: Aquário do Porto Pim CONTATO: parque.natural.faial@azores. gov.pt
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santa maria UMA NOITE NO CENTRO CASA DOS FÓSSEIS
MÚSICA NO CENTRO
Concerto realizado pela Banda Filarmónica Lira Corvense e visita guiada à Atafona e à exposição patente no Centro, para promoção das suas instalações e áreas de atuação junto da comunidade local. DIA: 21 // 21h00 LOCAL: Centro de Interpretação Ambiental e Cultural do Corvo ORGANIZAÇÃO: Parque Natural do Corvo | Banda Filarmónica Lira Corvense PARCERIA: Serviço de Desenvolvimento Agrário Flores e Corvo 1h30
corvo TORNEIO VOLEIBOL DE PRAIA
Torneio de Voleibol de Praia, no geossítio prioritário da Fajã lávica de Vila do Corvo, com o objetivo de promover hábitos saudáveis e a prática desportiva na natureza. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 7 jul. DIA: 9 // 15h00 LOCAL: Praia da Areia ORGANIZAÇÃO: Corvo em Movimento CONTATO: 966 638 396
ENTRE O MAR E O FOGO
Percurso interpretativo na área envolvente do Centro para dar a conhecer o Vulcão dos Capelinhos e a história desta parte da ilha antes da erupção de 1957/58. Realização de jogos relacionados com a geologia, consoante a idade das crianças. Atividade para grupos organizados entre os 5 e os 14 anos. DIAS: 1 a 31 // 10h00 LOCAL: Porto do Comprido | Vulcão dos Capelinhos (ponto de encontro no Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos) PARCERIA: Geoparque Açores CONTATO: pnfaial.vulcaodoscapelinhos@azores.gov.pt
O PASSEIO DOS DABNEY
faial DESCIDA À CALDEIRA
Descida à Caldeira, para observação de caldeiras de colapso e da evolução de espécies endémicas sem a intervenção humana. Transmissão de conhecimentos sobre a bio e geodiversidade locais. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 25 jul. DIA: 29 // 10h00 LOCAL: Caldeira do Faial (ponto de encontro no estacionamento da Caldeira) PARCERIAS: Junta de Freguesia de Castelo Branco | Geoparque Açores CONTATO: parque.natural.faial@azores. gov.pt 3
3h30
Circuito interpretativo pedestre na Área de Paisagem Protegida do Monte da Guia, para dar a conhecer alguns aspetos da biodiversidade existente e o património cultural, social e económico da família Dabney. Atividade para grupos organizados entre os 5 e os 14 anos. DIAS: 1 a 31 // 10h00 LOCAL: Casa dos Dabney CONTATO: parque.natural.faial@azores. gov.pt 2
1h30
VEM DESCOBRIR O JARDIM
Peddy paper alusivo à flora do Jardim para promover o contato direto com a natureza. Atividade para grupos organizados entre os 5 e os 14 anos. DIAS: 1 a 31 // 10h00 LOCAL: Jardim Botânico do Faial CONTATO: pnfaial.jardimbotanico@ azores.gov.pt 1h30
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A NOSSA TERRA ESCULTURAS NA AREIA
Realização de jogos e esculturas na areia, para dar a conhecer aspetos importantes da bio e geodiversidade da ilha. Atividade direcionada para grupos organizados com idade entre os 4 e os 12 anos. DIAS: 3 a 31 (de 2ª a 6ª) // 10h00 LOCAL: Praia de Porto Pim CONTATO: pnfaial.ecoteca@azores. gov.pt 1h30
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faial O TEU PLANETA TAMBÉM É A TUA TERRA
Recolha de beatas de cigarros na zona envolvente e areal de Porto Pim e decoração de cinzeiros de praia para distribuir aos banhistas, com o intuito de sensibilizar para os impactes ambientais provocados por estes resíduos. Atividade para grupos organizados entre os 4 e os 12 anos. DIAS: 3 a 31 (de 2ª a 6ª) // 10h00 LOCAL: Praia de Porto Pim CONTATO: pnfaial.ecoteca@azores. gov.pt
OCEANEYE - PASSEIO NOTURNO
Passeio de barco para observação da biodiversidade marinha noturna na área envolvente da ilha do Pico, com explicação de algumas características das espécies encontradas. Valor da inscrição: crianças até aos 13 anos - 20€ / adultos - 25€. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 5 jul. DIA: 8 // 21h00 LOCAL: Ponto de encontro no porto da Madalena PARCERIA: OceanEye CONTATO: parque.natural.pico@azores. gov.pt
FÉRIAS NA CALDEIRA
Realização de atividades diversas, entre as quais jogos, puzzles, peddy papers e atividades experimentais sobre vulcões, direcionadas para crianças a partir dos seis anos, que pretendem dar a conhecer, de uma forma lúdica, a geologia da ilha. DIAS: 1 a 31 // 10h00 - 18h00 LOCAIS: Caldeira da Graciosa e Centro de Visitantes da Furna do Enxofre PARCERIA: Geoparque Açores CONTATO: parque.natural.graciosa@ azores.gov.pt
1h30
pico YOGA NA “ALMA DO PICO”
Realização de uma aula de yoga para promover a prática de exercício físico na natureza. Os participantes devem levar um tapete de yoga ou toalha. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 30 jun. DIA: 4 // 18h00 LOCAL: Alma do Pico (ponto de encontro nos Bombeiros da Madalena) PARCERIA: Alma do Pico CONTATO: parque.natural.pico@azores. gov.pt 5€
1
20€ 25€
terceira
sao miguel YOGA PARA TODOS NO CMIF
Comemoração do 6º aniversário do CMIF. Aula de yoga na margem da Lagoa das Furnas para promoção da harmonia entre o Homem e a natureza. Visitas gratuitas ao Centro. Os participantes devem levar tapete de yoga. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 28 jun. DIA: 1 // 10h30 LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Furnas (ponto de encontro no Centro de Monitorização e Investigação das Furnas) ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de São Miguel | Conservatório Regional de Ponta Delgada PARCERIA: Astutos CONTATO: pnsmiguel.cmif@azores. gov.pt
PERCURSO PEDESTRE INTERGERAÇÕES
OBSERVAÇÃO DE AVES
Observação e identificação de aves migratórias na plataforma costeira das Lajes do Pico, a fim de sensibilizar sobre a importância do local para o repouso destas espécies. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 19 jul. DIA: 22 // 09h00 LOCAL: Lajes do Pico (ponto de encontro na antiga Escola Secundária das Lajes) PARCERIA: OceanEye CONTATO: parque.natural.pico@azores. gov.pt
Realização de um percurso pedestre, no âmbito da comemoração do Dia Mundial dos Avós, dedicado a avós e netos, para promoção da prática de exercício físico na natureza e o contacto entre gerações. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 24 jul. DIA: 26 // 10h00 LOCAL: Fajã da Serreta (ponto de encontro no Miradouro do Raminho) CONTATO: parque.natural.terceira@azores. gov.pt
1h30 2h30
YOGA NAS MARGENS DA LAGOA DAS SETE CIDADES
Aula de yoga na Lagoa das Sete Cidades, orientada pela monitora Sandra Neto, para promoção da prática de exercício físico na natureza e sensibilizar para a conservação do património natural. Os participantes devem levar tapete de yoga. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 30 jun. DIA: 2 // 10h00 LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Sete Cidades (ponto de encontro na Loja do Parque da Lagoa das Sete Cidades) PARCERIA: Monitora Yoga - Sandra Neto CONTATO: pnsmiguel.setecidades@ azores.gov.pt
santa maria TRILHO DA COSTA NORTE
Percurso pedestre com interpretação ambiental, a fim de identificar a flora e fauna endémicas e dar a conhecer, através da observação in loco, a importância dos geossítios e a história geológica da ilha. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 13 jul. DIA: 15 // 13h30 LOCAL: Trilho da Costa Norte (ponto de encontro no Cristóvão Colombo, à frente da sede dos Escravos da Cadeínha) PARCERIAS: Associação Escravos da Cadeínha | Geoparque Açores CONTATO: parque.natural.stmaria@ azores.gov.pt 9
4h
agosto
JFontes©ImagDOP/UAz
SUBIDA AO VULCÃO DOS CAPELINHOS
TRILHO ENTRE MONTES
Percurso interpretativo onde será abordada a formação do vulcão submarino do Monte da Guia e do vulcão subaéreo do Monte Queimado, bem como a história cultural deste local desde o século XVIII. Aconselha-se os participantes a levar água e protetor solar. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 5 ago. DIA: 7 // 09h00 LOCAL: Monte da Guia e Monte Queimado (ponto de encontro no parque de estacionamento do Monte da Guia) PARCERIA: Geoparque Açores CONTATO: parque.natural.faial@azores.
Percurso interpretativo do trilho pedestre do Vulcão dos Capelinhos, para promoção do património geológico local. Aconselha-se os participantes a levar água e protetor solar. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 9 ago. DIA: 11 // 09h00 LOCAL: Vulcão dos Capelinhos (ponto de encontro no parque de estacionamento do Monte da Guia) PARCERIAS: Junta de Freguesia de Castelo Branco | Geoparque Açores CONTATO: parque.natural.faial@azores.
SUBIDA AO PICO TIMÃO
Subida à mais recente erupção vulcânica da ilha, para promover a prática de exercício físico na natureza e transmitir informações sobre a bio e geodiversidade locais. DIA: 12 // 10h00 LOCAL: Tanque (ponto de encontro na Praça Fontes Pereira de Melo) ORGANIZAÇÃO: Serviço de Desporto da Graciosa
gov.pt
gov.pt 2,4 3,3
sao jorge DESCIDA À CALDEIRA DO FAIAL
gov.pt
REGATA ECOLÓGICA
Oficina de construção de barcos com recursos a materiais reutilizáveis, a fim de sensibilizar para a redução e reutilização de resíduos. Realização de uma regata nas poças de maré da Fajã do Ouvidor, com os barcos elaborados, para dar a conhecer este geossítio e a biodiversidade envolvente. Atividade dirigida para crianças dos 4 aos 12 anos. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 16 ago. DIA: 17 // 16h00 LOCAL: Casa do Parque de São Jorge | Fajã do Ouvidor PARCERIA: Geoparque Açores CONTATO: parque.natural.sjorge@azores. gov.pt
3
terceira
3h30
2h30
Descida à Caldeira com transmissão de conhecimentos sobre a biodiversidade endémica e geodiversidade locais e suas evoluções. Aconselha-se os participantes a levar água e protetor solar. Idade mínima recomendada: 12 anos. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 7 ago. DIA: 9 // 09h00 LOCAL: Caldeira do Faial (ponto de encontro no parque de estacionamento do Monte da Guia) PARCERIAS: Junta de Freguesia de Castelo Branco | Geoparque Açores CONTATO: parque.natural.faial@azores.
3h30
sao miguel
santa maria
MERGULHA NA COSTA NORTE
BRINCAR COM O SAMMY NA AREIA
graciosa
faial
Briefing no Porto de Santa Iria e saída de barco para a prática de snorkeling, com interpretação da biodiversidade marinha observada e abordagem a outras caraterísticas da Área Protegida. Os participantes devem saber nadar e levar vestuário de banho, máscara de mergulho e protetor solar. Atividade direcionada para famílias com crianças a partir dos 10 anos. Horário das saídas de barco - Grupo 1: 08h30 | Grupo 2: 09h30. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 3 ago. DIA: 5 // 08h30 LOCAL: Área Protegida de Gestão de Recursos da Ponta do Cintrão-Ponta da Maia (ponto de encontro no Porto de Santa Iria) PARCERIAS: Futurismo Azores Adventures | CIBIO da Universidade dos Açores CONTATO: parque.natural.smiguel@azores.
Jogo de perguntas e respostas sobre o filme “As aventuras de Sammy - A Passagem Secreta” e a diversidade biológica, para promoção de conhecimentos sobre a biodiversidade marinha e a importância da sua preservação. Atividade direcionada a crianças dos 6 aos 14 anos, no âmbito do programa Bandeira Azul da Europa. DIAS: 1, 2, 3 e 8 // 14h00 LOCAIS: 1 - Praia Formosa | 2 - São Lourenço | 3 - Baía dos Anjos | 8 - Baía da Maia
3
gov.pt
VERÃO NO PARQUE AVENTURA NO PARQUE NATURAL
Realização de percursos pedestres por áreas do Parque, visitas às Furnas do Enxofre ou a outros geossítios, para promoção da bio e geodiversidade locais. Atividades direcionadas a grupos organizados de ocupação de tempos livres, mediante marcação prévia. DIAS: 31 de julho a 4 de agosto LOCAL: Áreas do Parque Natural PARCERIA: Geoparque Açores CONTATO: parque.natural.terceira@azores. gov.pt
TRILHO DA COSTA SUL
3h30
DO CENTRO AOS ANANASES DE SANTO ANTÓNIO
Comemoração do 1º aniversário do CICA com passeio pedestre até à Plantaçâo de Ananases de Santo António. Ação de plantação de tocas e brolhos e degustação de ananás em fresco. Visitas gratuitas ao Centro e degustação de granizado de ananás. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 22 ago. DIA: 23 // 10h00 LOCAL: Centro de Interpretação da Cultura do Ananás e Estufas de Santo António (ponto de encontro no CICA) PARCERIAS: Part’Ilha - Associação de Cultura e Desenvolvimento Local, AC | Plantação de Ananases de Santo António | Profrutos CONTATO: pnsmiguel.centroananas@azores. gov.pt
8
Percurso pedestre realizado no âmbito do 33º Festival Maré de Agosto, com explicação da importância dos fósseis e geossítios da ilha para a história dos Açores. Será disponibilizado transporte para os participantes desde a Praia Formosa até ao início do trilho. Idade mínima recomendada: 12 anos. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 18 ago. DIAS: 19 // 14h00 LOCAL: Trilho da Costa Sul (ponto de encontro na Praia Formosa, junto à Ermida de Santo Amaro, às 13h30) PARCERIAS: Associação Cultural Maré de Agosto | Geoparque Açores CONTATO: parque.natural.stmaria@azores. gov.pt 7
4h
anual
flores DO VELHO SE FAZ NOVO
Oficina de reutilização de materiais. Elaboração de cestas feitas de jornais e caixas forradas com materiais diversos, para incentivar a prática da reutilização. LOCAL: Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão
são jorge EXPLORAR A RESERVA DA BIOSFERA
Palestra sobre as Reserva da Biosfera das Fajãs de São Jorge que inclui divulgação das particularidades da ilha, nomeadamente sobre a fauna e flora terrrestre e marinha, geologia e estatuto de conservação/classificação. Esta ação poderá ser complementada com um percurso pedestre.
*
terceira
PARQUE NATURAL DE SÃO JORGE - DE A a Z
Dinamização de um jogo de tabuleiro didático que aborda de forma divertida o Parque Natural de São Jorge com palavras de A a Z.
CHÁS E INFUSÕES DAS ILHAS
Apresentação e degustação de infusões de plantas autóctones e/ou endémicas. Explicação das suas propriedades e benefícios. LOCAL: Centro de Interpretação da Serra de Santa Bárbara
TESOUROS DO PARQUE
Visita guiada à Casa do Parque de São Jorge. Ação complementada com atividade prática de acordo com a faixa etária. LOCAL: Casa do Parque de São Jorge
VEM ENCONTRAR UM TESOURO NA NATUREZA
Realização de um peddy paper, com tarefas, sobre a história natural da ilha Terceira. LOCAL: Centro de Interpretação da Serra de Santa Bárbara
TECER A MANTA
Oficina de reutilização de materiais, onde são utilizadas técnicas tradicionais de tecelagem da Ilha de São Jorge. LOCAL: Casa do Parque de São Jorge
* por marcação
VEM CONHECER E PLANTAR UMA ENDÉMICA NO CENTRO
Sessão de sensibilização sobre a flora endémica dos Açores e plantação de algumas das espécies abordadas. LOCAL: Centro de Interpretação da Serra de Santa Bárbara PARCERIA: Serviço Florestal da Terceira
sao miguel VASOS E FLOREIRAS ECOLÓGICOS
Visita ao Pomar. Oficina de elaboração e decoração de vasos e floreiras com utilização de materias reciclados. Apanha e plantação de aromáticas produzidas em regime de agricultura biológica. O material concebido será pertença dos participantes. LOCAL: Pomar (ponto de encontro no parque de estacionamento das Caldeiras da Lagoa das Furnas)
JOGOS TRADICIONAIS NA NATUREZA
À DESCOBERTA DAS TARTARUGAS DOS AÇORES
Palestra que pretende sensibilizar e dar a conhecer as diversas espécies de tartarugas que passam pelos mares dos Açores, dando especial atenção às ameaças a que estas estão sujeitas nas suas grandes rotas de migração.
Realização de jogos tradicionais na natureza. LOCAL: Centro de Interpretação da Serra de Santa Bárbara
MICROSCOPIA PARA TODAS AS IDADES
Sessão informativa e atividade prática de microscopia. Recolha e observação de amostras de água da Lagoa das Furnas. LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Furnas - Centro de Monitorização e Investigação das Furnas
PEDDY PAPER NA MATA JARDIM JOSÉ DO CANTO
Peddy-paper na Mata Jardim José do Canto e visita guiada ao Centro de Monitorização e Investigação das Furnas. LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Furnas - Centro de Monitorização e Investigação das Furnas ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de São Miguel
UM PASSEIO NO VALE ENCANTADO DAS FURNAS
VISITA AO ANTIGO POMAR DAS CALDEIRAS DAS FURNAS
Visita guiada ao Pomar das Caldeiras das Furnas. Degustação de infusões de ervas aromáticas e sumos de fruta. LOCAL: Pomar (ponto de encontro no parque de estacionamento da caldeiras da lagoa das Furnas)
Percurso pedestre interpretativo pelo Vale das Furnas. Reconhecimento da bio e geodiversidade da Área de Paisagem Protegida das Furnas. Visita guiada ao Centro de Monitorização e Investigação das Furnas. LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Furnas - Centro de Monitorização e Investigação das Furnas