Nยบ.1 | SETEMBRO 2016
QUADRIMESTRAL | 250 EXEMPLARES
Propriedade e Conceção: Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza – AZORINA, S.A. Conteúdos: Direção Regional do Ambiente | Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza – AZORINA, S.A. | Parques Naturais dos Açores Fotografia: ©PHSilva // siaram.azores.gov.pt | Parques Naturais dos Açores | GACS | Joana Tavares | João Faleja | Madalena Picanço | Beatriz Branco | pt.freeimages.com | flickr.com | freepik.es Ilustrações: Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza – AZORINA, S.A. | flickr.com Iniciativa: Governo Regional dos Açores Todos os direitos reservados © 2016
ÍNDICE Parque Natural do Faial
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Eco-Escolas nos Açores
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Ano Nacional para combater o Desperdício Alimentar
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A utilização de Sacos de Plástico nos Açores
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Banco de Sementes dos Açores
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Ano Internacional do Entendimento Global
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Centros de Reabilitação de Aves Selvagens
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Ano Internacional das Leguminosas
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Noites nos Centros
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Campanha SOS Cagarro
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Fajãs de São Jorge
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Salvar o teixo dos Açores
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Geocaching nos Parques Naturais
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Rede Regional de Centros Ambientais
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Programa Educativo dos Parques Naturais
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Os Parques Naturais de Ilha constituem a base da organização e da gestão da Rede de Áreas Protegidas dos Açores, existindo um parque natural em cada uma das ilhas do arquipélago, constituídos pelas áreas e sítios protegidos terrestres de cada ilha e, ainda, as áreas marinhas classificadas até ao limite exterior do mar territorial. São 123 as áreas protegidas integradas nos 9 Parques Naturais de Ilha, abrangendo uma área total de 180.247 hectares, dos quais 56.066 hectares em áreas terrestres e 124.181 hectares em áreas marinhas. Assim, a componente terrestre da Rede de Áreas Protegidas dos Açores corresponde a cerca de um quarto do território emerso do arquipélago. Esta vasta rede de conservação da natureza tem como objetivo a proteção e manutenção da diversidade biológica e a integridade dos valores geológicos e dos recursos e valores naturais e culturais que lhe estão associados. Mas a ação dos Parques Naturais de Ilha vai muito para além da gestão da Rede de Áreas Protegidas, cabendo-lhe, designadamente, promover ações de gestão da biodiversidade e de salvaguarda do património natural fora das áreas classificadas, incluindo a monitorização e fiscalização, desenvolver projetos de conservação ex-situ, promover e dinamizar atividades de informação e sensibilização ambientais. É evidente a importância que a Natureza e a sua adequada gestão e conservação tem para a nossa Região, não apenas numa perspetiva conservacionista, mas antes pela promoção da utilização sustentável dos recursos, potenciando o desenvolvimento económico e a melhoria do bem-estar das populações, o que tem obtido vasto reconhecimento nacional e internacional. Nos últimos anos implementamos uma rede de centros ambientais e de apoio à visitação que, atualmente, abrangem todas as ilhas, e desenvolvemos um conjunto de ferramentas que permitem um melhor acesso e conhecimento do nosso património natural e cultural, como é o caso do sítio na internet e da aplicação para dispositivos móveis dos Parques Naturais dos Açores. Hoje, com o lançamento da Revista dos Parques Naturais dos Açores, damos mais um passo nesse sentido.
Diretor Regional do Ambiente
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PARQUE NATURAL
DO FAIAL Os Açores são o ponto de encontro de espécies de fauna e flora únicos, provenientes dos continentes e ilhas que os rodeiam, que contam uma história natural de viagens transatlânticas, colonização e sobrevivência. O clima temperado oceânico aqui preserva espécies com milhões de anos e já extintas nos seus locais de origem ao mesmo tempo que molda a evolução para a criação de novas espécies. Estas ilhas enquadram-se num contexto geodinâmico único o que lhes confere uma atividade sísmica e vulcânica relevante originando paisagens sublimes. Tendo a sua génese há 800 000 anos atrás, o Faial viu nascer o mais recente pedaço de território nacional, o Vulcão dos Capelinhos em 1957/58. Esta erupção vulcânica deu então origem a uma paisagem desértica, em tudo contrastando com as florestas húmidas de altitude. Desde a zona costeira com arribas de erosão, fajãs lávicas e dunas cinzentas, às paredes verticais da grande cratera da Caldeira do Faial, a variedade de condições ecológicas traduz-se na multiplicidade de ecossistemas existentes na ilha. A floresta Laurissilva costeira do Varadouro, a vegetação pioneira do Cabeço do Fogo, as florestas de cedro com turfeiras da Caldeira ou os prados naturais de altitude e ribeiras do Brejo, são habitats preciosos, aos quais estão associadas espécies de fauna e flora únicos no mundo, tais como aves, morcegos, artrópodes, entre outros.
Em termos de geodiversidade, o Faial, conta ainda, com seis geossítios notáveis: a Caldeira do Faial, o Graben de Pedro Miguel, o Monte da Guia, o Morro de Castelo Branco, a Península do Capelo e o Vulcão dos Capelinhos-Costado da Nau, onde as forças que moldaram as ilhas se revelam na forma e estrutura do solo, das rochas, e consequentemente, da paisagem. O mar que rodeia o Faial é um extraordinário mosaico de cores, sombras, cheiros, sons, silêncios e emoções, sendo emblemático nas formas de vida que suporta, como os cetáceos, as aves marinhas, os tubarões e todos os seus habitantes. Para preservar este valioso património foi criado em 2008 o Parque Natural do Faial, através do Decreto Legislativo Regional n.º 46/2008/A, de 7 de novembro, para que estes importantes valores biológicos e geológicos se perpetuem para as gerações futuras, gerando riqueza e assentes num Desenvolvimento Sustentável. Ao longo dos últimos anos têm sido implementados vários projetos que visam a integração da conservação da natureza (gestão sustentável dos recursos naturais) no usufruto do espaço natural por quem o visita.
Atualmente, o Parque Natural do Faial tem sob sua gestão 13 áreas protegidas, que incluem as paisagens mais emblemáticas da ilha como a Caldeira, o Vulcão dos Capelinhos ou a praia de Porto Pim, quatro Centros Ambientais, três casas de apoio, um serviço educativo, dez trilhos pedestres, dois circuitos interpretativos e vários miradouros para contemplação, incluindo Zonas Húmidas (Sítios Ramsar) e de nidificação de aves (IBA) de interesse internacional, também eles incluídos em áreas protegidas. Nos Açores existem atualmente listados cerca de 8049 taxa, sendo que 400 são endémicos. Apesar deste número de espécies ser baixo quando comparado com outros arquipélagos, a riquíssima história natural e unicidade dos ecossistemas e paisagens obriga a uma gestão com vista à conservação deste valioso património natural. Por isso mesmo, os projetos de conservação da natureza in situ e ex situ, sobretudo na área da flora, têm sido uma das principais prioridades de atuação do Parque Natural do Faial, destacando-se o Banco de Sementes dos Açores, a implementação do viveiro de plantas raras dos Açores e de ações de controlo de espécies invasoras em áreas sensíveis. Estes projetos contribuem para a recuperação de espécies emblemáticas dos Açores que estavam perto da extinção, tais como o teixodos- Açores (Taxus baccata), de que existem apenas quatro indivíduos, a Veronica dabneyi, considerada extinta em 1938, e o não-me-esqueças (Myosotis azorica), espécie que já não é vista na ilha das Flores há mais de uma década. A biodiversidade é essencial para a existência humana e contribui para um ambiente saudável, ar puro e boa qualidade da água. A perda desta biodiversidade é irreparável e acarreta consequências na resiliência e vitalidade dos ecossistemas.
Esta diversidade do Parque Natural do Faial é alvo de admiração e fascínio pelos seus visitantes. Considerado pela Comissão Europeia um Destino Europeu de Excelência (EDEN), no ano 2011, o Parque Natural está repleto de paisagens emblemáticas, aves e plantas únicas, tudo rodeado por um magnífico mar azul, puro e vivo. Todos e cada um destes elementos são boas razões para se demorar e se deixar apaixonar. Aventure-se e disfrute! João Melo Parque Natural do Faial
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ECO-ESCOLAS NOS AÇORES
A educação para o ambiente e para a sustentabilidade tem uma abrangência transversal e transdisciplinar, expressiva em contexto escolar, mas também na sociedade em geral. São muitos os programas, projetos e campanhas de educação ambiental, dirigidos a diferentes públicos-alvo: escolas, municípios, empresas, utentes de zonas balneares, visitantes de áreas protegidas e população residente junto a estas, entre outros. Entre os que se destinam às escolas, destaca-se um dos programas mais antigos, tanto em Portugal como na nossa Região: o programa Eco-Escolas.
O programa Eco-Escolas é um programa internacional da Fundação para a Educação Ambiental (FEE - “Foundation for Environmental Education”), desenvolvido em Portugal desde 1996 pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) e promovido nos Açores desde 1999 pela Direção Regional do Ambiente. Este programa está orientado para a implementação da Agenda 21 ao nível local, visando a aplicação de conceitos e ideias de educação e gestão ambiental à vida quotidiana da escola.
De entre tantos projetos e programas que nasceram nas duas últimas décadas, o Eco-Escolas cresceu e estabeleceu-se. De 1996 a 2000 contava com cerca de 100 escolas galardoadas em Portugal e em 2015 ultrapassou as 1000 escolas, com uma taxa de cobertura de 14% das escolas do país. Nos Açores, o crescimento tem acompanhado a tendência nacional, com uma taxa de cobertura bastante superior à média nacional: 33%. Com 4 primeiras escolas inscritas em 1999, em 2015/16 há mais de 70 escolas açorianas inscritas.
Porque é que este programa se destaca de tantos outros? Para começar, porque lança um importantíssimo desafio: que os alunos sejam envolvidos nos processos de decisão escolares. Os alunos não são apenas recetores de informação, é-lhes dada oportunidade de participar, decidir, promover e executar as ações do programa. Porque é através da participação democrática dos jovens que se formam adultos participativos e envolvidos na sociedade. Outro aspeto relevante é que o Eco-Escolas pode articular-se
facilmente com outros programas na escola e facilitar o seu desenvolvimento, como por exemplo programas de municípios, programas promovidos por ONGA ou outras entidades como Centros de Ciência, campanhas de Educação para a Saúde, Educação do Consumidor, intercâmbios, Jovens Repórteres para o Ambiente, entre tantos outros. Podemos chamar-lhe um programa “guarda-chuva”, pois permite abrigar dentro dele diversos projetos e campanhas que, embora independentes deste também contribuem para o desenvolvimento sustentável local. Por fim, a continuidade: celebram-se este ano 20 anos de Eco-Escolas em Portugal. O Eco-Escolas é um programa voluntário, que pode ser adotado por qualquer escola, desde que se inscreva e que siga a sua metodologia. Inicialmente pensado para escolas de primeiro ciclo, atualmente é já implementado desde o ensino pré-escolar até ao ensino secundário, incluindo o ensino profissional e está a iniciar-se no ensino superior. A correta implementação da metodologia culmina na atribuição de um galardão, a Bandeira Verde. O Galardão é atribuído anualmente, pois o trabalho de educação ambiental deve ser continuado, já que de ano para ano os alunos são diferentes. Sendo um programa internacional, implementado em mais de 49 000 escolas em 62 países, a Bandeira Verde é reconhecida em todo o mundo, como um símbolo de que a escola tem uma gestão em prol do ambiente.
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Mas uma escola não consegue ser uma Eco-Escola sozinha: é essencial que o município se envolva, aliás, é mesmo obrigatório que se comprometa através de uma declaração de interesse em colaborar com a escola. E o professor que assume a coordenação do programa no seu estabelecimento de ensino, também pouco consegue alcançar sozinho: ele é o ponto focal do Eco-Escolas no terreno, sendo da sua responsabilidade a reunião de condições para levar a bom termo a implementação da metodologia proposta, mas para tal, tem de certamente contar com o apoio da direção da escola, dos colegas docentes e restantes funcionários, dos encarregados de educação, autarquias e associações locais e, claro, dos alunos. Na primeira década, o Eco-Escolas solicitou a todas as escolas participantes que trabalhassem anualmente três temas: Água, Resíduos e Energia. Os 3 temas-base mantêm-se, pois há alunos novos todos os anos e continuamos a produzir resíduos e a utilizar água e energia todos os dias. Verifica-se que a abordagem a estes temas tem vindo a progredir e complexificar-se, e que trabalhar só estes temas já não satisfaz àqueles que estão preocupadas com as temáticas da sustentabilidade. Desde então, novos temas têm sido acrescentados, que as escolas abordam e desenvolvem consoante as suas realidades locais (Transportes, Ruído, Agricultura Biológica, Biodiversidade, Geodiversidade, Alimentação Saudável, Alterações Climáticas, entre outros). Hoje em dia percebe-se que todas as temáticas estão relacionadas com o conceito mais amplo de “sustentabilidade”.
O programa Eco-Escolas é coordenado a nível internacional, nacional, regional e de escola. Esta coordenação multinível permite a confluência para objetivos, metodologias e critérios comuns que respeitam a especificidade de cada escola relativamente aos seus alunos e caraterísticas do meio envolvente. Tem o apoio técnico da coordenação nacional – ABAE – e nos Açores também da coordenação regional – Direção Regional do Ambiente e a sua Rede Regional de Ecotecas, integradas atualmente nos serviços educativos dos nove Parques Naturais de Ilha dos Açores. São estas entidades que fornecem formação e acompanhamento ao longo do ano letivo, realizam ações que facilitam a implementação do programa e reconhecem o trabalho desenvolvido, através da atribuição do Galardão e de outros prémios simbólicos à escola, professores e alunos envolvidos. Outro dos aspetos interessantes deste programa é que cada escola passa a pertencer a uma Rede internacional, estimulando o estabelecimento de laços entre as Eco-Escolas, que se tem traduzido na multiplicação de iniciativas onde se cruzam experiências e atividades (seminários nacionais, reuniões regionais, colóquios, iniciativas dos municípios, intercâmbio entre escolas, etc.). Não sendo um programa que apoie financeiramente as escolas, é essencial que estas procurem parcerias com os municípios, empresas e outras organizações. É, portanto, de destacar
todo o trabalho meritório realizado, maioritariamente pelos professores coordenadores, mas também pelos alunos, encarregados de educação e comunidade educativa em geral, que de forma altruísta contribuem em prol do desenvolvimento sustentável e da cidadania ambiental dos açorianos. Para assinalar os 20 anos do Eco-Escolas em Portugal, foi criada a “Rota dos 20” em 2016. Esta Rota é um projeto sobre mobilidade sustentável, que pretende unir diferentes escolas por todo o país. O objetivo é pôr as escolas e os municípios a criarem melhores condições de mobilidade em torno da escola. Pode ser criando condições para ser mais fácil ir a pé ou de bicicleta para a escola, ou partilhar transportes, por exemplo. Está a decorrer durante um ano, em todas as regiões do país. Nos Açores a Rota começou o seu percurso a 20 de janeiro, no concelho de Ponta Delgada, e atravessou todos os municípios açorianos, tendo terminado no Corvo a 13 de junho do mesmo ano. Cada município foi convidado a fazer passar um testemunho pelas escolas do seu território, uma bandeira onde os alunos registaram sugestões e compromissos para melhoraria da mobilidade na escola. No final de cada rota num concelho, as escolas entregaram ao presidente da Câmara um pergaminho
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escrito pelos alunos com as suas sugestões, que se comprometeu por sua vez em concretizar pelo menos uma delas no prazo de um ano. Será, portanto, interessante no próximo ano que voltemos a nossa atenção para esses municípios e que os alunos reconheçam a implementação das suas sugestões. Desenganem-se os que pensam que é simples, fácil e rápido formar valores e mudar atitudes. Há muita coisa feita em 20 anos, mas há muito ainda por fazer. Estão de parabéns todos os envolvidos neste programa: coordenação internacional, nacional, regional, entidades parceiras (demasiadas para mencionar), mas em especial os professores e alunos que voluntariamente abraçam esta missão. “Pensar globalmente, agir localmente”, a máxima da Agenda 21, passou a ser uma fórmula presente em praticamente todos os projetos de educação para o ambiente e para o desenvolvimento sustentável, e não é exceção com o Eco-Escolas. Só refletindo sobre os problemas globais e procurando soluções através da ação local será possível construir uma verdadeira cidadania participativa e um desenvolvimento sustentável. O programa Eco-Escolas pretende continuar a contribuir para uma educação participada e esclarecida, em escolas onde educar é criar cidadãos conscientes e ativos pelo ambiente. www.abae.pt Blog coletivo em http://eco-Escolas-portugal.blogspot.com Facebook: https://www.facebook.com/ecoescolas Grupo de Facebook para Professores Coordenadores Eco-Escolas: https://www.facebook.com/groups/profsecoescolas/ Rota dos 20: www.rotados20.abae.pt http://sig.ecoescolas.abae.pt/ Açores: www.educarparaoambiente.azores.gov.pt Carla Goulart Silva Direção de Serviços da Conservação da Natureza Direção Regional do Ambiente
DESPERDÍCIO ALIMENTAR
ANO NACIONAL COMBATE AO
A Assembleia da República anunciou 2016 como o Ano Nacional para o Combate ao Desperdício Alimentar. Há muitas toneladas de alimentos desperdiçados diariamente, sendo estes deixados a apodrecer por falta de mercado ou por estarem fora do prazo de validade. Sendo o desperdício alimentar uma realidade intensificada não só em Portugal, mas um pouco por todo o mundo, a designação do ano nacional para o combate ao desperdício alimentar pretende consciencializar a população sobre esta realidade, apelando às pequenas mudanças do nosso quotidiano, podendo fazer enormes diferenças não só económicas, mas também sociais. Entre as medidas recomendadas, destaca-se o “incentivo à compra de bens alimentares em mercados de proximidade, nomeadamente no que respeita a produtos perecíveis” e a “fixação de uma percentagem significativa de utilização de produtos alimentares locais, por parte das instituições públicas, designadamente para abastecimento de cantinas públicas (em estabelecimentos de ensino, hospitais, estabelecimentos prisionais, etc.) ”. Ao todo são 15 recomendações que o Governo avança a fim de combater o desperdício alimentar. Em França, o parlamento aprovou em maio uma lei que proíbe as grandes superfícies de deitarem produtos alimentares fora do prazo para o lixo. Os supermercados são assim obrigados a doar estes mesmos alimentos para instituições de caridade. Isabel Ribeiro Departamento de Educação Ambiental e Conservação da Natureza AZORINA, S.A.
A UTILIZAÇÃO DE
SACOS DE PLÁSTICO NOS AÇORES O Decreto Legislativo Regional n.º 10/2014/A, de 3 de julho, cria medidas para a redução do consumo de sacos de plástico e aprova o regime jurídico da taxa ambiental pela utilização de sacos de plástico distribuídos ao consumidor final, adiante designada por Ecotaxa. Este diploma foi alterado e republicado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 13/2015/A, de 27 de abril, e é regulamentado pela Portaria n.º 36/2015, de 31 de março. Sobre cada saco de plástico distribuído ao consumidor final nos estabelecimentos de comércio a retalho incide uma taxa, no valor de 0,04 €. A taxa é obrigatoriamente discriminada na fatura como “taxa sobre saco de plástico” e é feita em separado do eventual preço de venda do respetivo saco de plástico. Sobre a taxa não incide IVA. Os sacos de plástico que se destinem a entrar em contato com géneros alimentí-
cios, abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 62/2008, de 31 de março, estão isentos do pagamento da Ecotaxa. O diploma estabelece ainda algumas regras relativamente à publicidade a constar nos sacos de plástico. Para os sacos de plástico com uma espessura de parede inferior a 50 µm, os chamados sacos de plástico leve, a publicidade é proibida, com exceção do logótipo ou denominação comercial ou social do estabelecimento que fornece o saco. A área ocupada pelo logótipo ou pela denominação do estabelecimento não pode ser superior a 20 % da superfície total do saco. Nos restantes sacos, a publicidade é permitida. Sempre que o saco contenha publicidade, logótipo ou a denominação comercial ou social do estabelecimento, este tem de ter obrigatoriamente uma mensagem de sensibilização, escrita ou gráfica e numa área não inferior a 20 %, ou no caso da publicidade ser superior a 20 % do saco, a mensagem de sensibilização deve ocupar área igual ou superior. De referir
que na determinação da superfície total do saco de plástico não são consideradas as áreas dos foles e das alças ou asas. A mensagem de sensibilização a inserir nos sacos de plástico deve corresponder aos modelos aprovados pelo Despacho n.º 2704/2015, de 14 de dezembro, e disponíveis em http://portaldosresiduos.azores.gov. pt (área destaques). Atualmente as regras dos diplomas mencionados aplicam-se às grandes superfícies comerciais, passando a partir de 1 de abril de 2017 aos restantes estabelecimentos de comércio a retalho dos Açores. Bela Dutra Divisão de Resíduos http://portaldosresiduos.azores.gov.pt Direção Regional do Ambiente
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BANCO DE SEMENTES
S DOS AÇORES Os bancos de sementes são uma ferramenta fundamental para a conservação de espécies de plantas, permitindo a conservação a longo prazo da diversidade genética de um grande número de espécies. O processo envolve a colheita, limpeza, secagem, registo e armazenamento de sementes a baixas temperaturas para a sua futura utilização em ações de recuperação de espécies. Em 2003 é posto em funcionamento o Banco de Sementes dos Açores com o objetivo de preservar 80% das espécies de plantas dos Açores até 2020, e que constitui atualmente a infraestrutura de base a todo o projeto de conservação ex situ das espécies endémicas dos Açores desenvolvido no Jardim Botânico do Faial. Aqui se conservam, a quinze graus negativos, as sementes provenien-
tes das populações selvagens de plantas nativas e endémicas dos Açores, prolongando assim indefinidamente a sua viabilidade. A ideia é que, aconteça o que acontecer na natureza, as espécies estejam preservadas neste local para uso futuro, havendo algumas espécies que têm populações tão pequenas e isoladas que correm efetivamente o perigo de desaparecer. Estudos recentes mostram que no mundo, 1 em cada 5 espécies de plantas está em risco de extinção. Nos Açores, esta proporção pode ser ainda maior. Todo o trabalho seguido no Banco de Sementes segue normas e protocolos definidos internacionalmente e requer de um grande trabalho de preparação e estudo das melhores condições de conservação e resgate das sementes, isto é, estabelecer os protocolos que devem ser seguidos aquando da retirada das sementes do frio para serem
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germinadas. Os dados biológicos recolhidos são vitais para melhor se conhecerem espécies para as quais o desconhecimento é quase total. Em treze anos de projeto, a coleção conta já com oito milhões de sementes, distribuídas por 400 lotes de cinquenta e três espécies de plantas das nove ilhas dos Açores e tem contribuído ativamente para a recuperação de algumas populações de plantas em risco, como sejam as duas espécies de não-me-esqueças (Myosotis azorica e Myosotis maritima) ou o bermim-da-montanha (Silene uniflora subsp. cratericola), uma subespécie que cresce exclusivamente na cratera da montanha do Pico. Para tal tem sido essencial a participação ativa de uma equipa de técnicos de todas as ilhas, que anualmente monitorizam as populações e efetuam a colheita das sementes.
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No ano em que o Jardim Botânico do Faial comemora o seu trigésimo aniversário, está a ser lançado, no âmbito do projeto de conservação ex situ da flora natural dos Açores, um novo projeto de ampliação do Banco de Sementes dos Açores, que passará a dispor de instalações dedicadas e com todas as condições para que o grande objetivo da preservação das espécies dos Açores seja atingido.
Pedro Casimiro Jardim Botânico do Faial Parque Natural do Faial
1. Câmara desidratadora 2. Ensaio de germinação de bafo-de-boi (Ranunculus cortusifolius) 3. Frutos de camarinha (Corela album subsp. azorica)
ENTENDIMENTO GLOBAL ANO INTERNACIONAL
Em 2016 também se celebra o Ano Internacional do Entendimento Global (IYGU). A escolha do tema pretende alertar e consciencializar para a forma como transformamos e consumimos os recursos da natureza, através das nossas ações quotidianas. O objetivo do ano comemorativo centra-se na promoção de um entendimento mundial sobre o impacto das ações a nível local, criando soluções igualmente locais que respondam aos desafios globais atuais, como as alterações climáticas, a segurança alimentar ou as migrações. Sabemos que a forma como culturalmente vemos o mundo, pode alterar a forma como vivemos ou as escolhas que fazemos diariamente. É, portanto, importante percebermos de que forma a nossa cultura e os nossos hábitos quotidianos influenciam a sustentabilidade a nível global. Desta forma, os objetivos do ano internacional do Entendimento Global compreendem 3 elementos fundamentais: a investigação, educação e formação. Investigação a fim de compreender melhor os efeitos mundiais das atividades cotidianas locais, educação para consciencializar a população jovem sobre os resultados das pesquisas em todos os níveis e, finalmente, formação que será proporcionada em cooperação com grandes associados do setor privado para fomentar a sensibilização do público através da imprensa escrita, jogos de computador, redes sociais, plataformas de internet ou programas de televisão. Isabel Ribeiro Departamento de Educação Ambiental e Conservação da Natureza AZORINA, S.A.
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CENTROS DE REABILITAÇÃO DE AVES SELVAGENS
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O que é o CERAS? O CERAS trata-se de uma rede de Centros para a Reabilitação de Aves Selvagens. A rede abrange três centros, localizados nas ilhas de São Miguel, do Pico e do Corvo. Os principais objetivos do CERAS centram-se na recuperação de aves selvagens feridas ou debilitadas, bem como na promoção e sensibilização ambiental da biodiversidade dos Açores.. Como funciona? Quando alguma ave ferida ou debilitada é encontrada, os centros são informados, através da linha SOS Aves, procedendo-se ao res-
gate e ao transporte do animal até ao respetivo centro de ilha. Chegada ao centro, a ocorrência é relatada e atribui-se um número de identificação ao animal. Em seguida, a ave é sujeita a uma avaliação física pelo veterinário de serviço, sendo-lhe prestados os cuidados adequados ao seu recobro. Posteriormente inicia-se o tratamento, adequando-se as medidas a realizar consoante a sua resposta aos medicamentos e reabilitação. O processo de recuperação pode ser eficaz, resultando na sua libertação. No entanto, estas tentativas de recuperação também podem resultar na morte do animal. Nesses casos e sempre que se justifique, é realizada necropsia para averiguar a causa da sua morte. Se as aves estiverem recuperadas e ap-
1.Coruja-das-neves 2. Garajau 3. Cagarro 4. Gaivota-de-patas-amarelas 5. Milhafre
tas para sobreviverem no seu habitat natural, estas são anilhadas e libertadas. O local de libertação é escolhido de forma a maximizar as hipóteses de sobrevivência de cada indivíduo. Qual o papel dos Centro do Pico na Educação Ambiental? O Centro do Pico tem vindo a desenvolver algumas ações de sensibilização com visitas a escolas e através da libertação de aves recuperadas ao seu estado natural com a população. São transmitidos aos participantes alguns conhecimentos básicos da nossa avifauna local e migratória, elucidando e sensibilizando a população, desde a mais tenra idade até aos mais idosos para a importância da preservação das espécies e dos habitats naturais existentes no nosso arquipélago. As visitas de estudo às instalações ocorrem apenas mediante marcação, com um número reduzido de participantes, uma vez que o Centro do Pico não é um espaço aberto ao público. Estas visitas são realizadas de modo a não perturbarem e causarem stress às aves em recuperação. Quais as espécies que o Centro do Pico já acolheu e que problemas mais comuns apresentam? Desde a sua abertura, a 3 de junho de 2015 que o Centro do Pico já recebeu cerca de 400 aves migrantes e residentes, sendo a maioria deste número referente à recolha de cagarros (Calonectris diomedea), provenientes da Campanha SOS cagarro. Das várias espécies que passaram pelo CERAS, destaca-se a nossa 1ª paciente “Alzira”, uma coruja-das-neves (Bubo scandiacus), um pombalete (Fulmarus glacialis), garajaus comuns (Sterna hirundo), milhafres (Buteo buteo rothschildi), um galeirão-comum (Fulicula atra), mochos (Asio otus), gaivota-de-pata s-amarelas (Larus michaellis atlantis), uma mobelha-grande (Gavia immer), uma torda-miúda (Alle alle) e uma galinhola (Scolopax rusticola). As causas mais frequentes de entrada no centro são as quedas das crias do ninho, o atropelamento ou colisão e debilidade (cansaço, subnutridas e desidratadas).
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Qual a percentagem de casos de sucesso? A maior parte das aves recolhidas foram devolvidas ao seu habitat. No entanto, em situações irreversíveis, foi necessário recorrer à eutanásia, evitando mais sofrimento ao animal. Existe atualmente alguma espécie rara, a necessitar de cuidados no Centro do Pico? Das espécies raras que passaram no Centro, tal como referido acima, destaca-se a “Alzira”, uma coruja-das-neves (Bubo scandiacus), que ainda se encontra em tratamento, uma vez que apresenta problemas de voo. Trata-se de uma espécie de climas frios, proveniente do norte dos Estados Unidos, Canadá, Alasca e Norte da Eurásia. No inverno, migram longas distâncias para sul. A “Alzira” é uma fêmea adulta que foi avistada pela primeira vez na ilha das Flores, em junho de 2014. A ave permaneceu sempre na zona da Fajã Grande até ser recapturada em fevereiro de 2015. Aquando da captura apresentava sintomas de fraqueza e não conseguia voar. Foi alimentada e hidratada pelo vigilante da natureza das Flores, tendo sido feita uma tentativa infrutífera de a libertar em março de 2015, uma vez que permaneceu no mesmo local durante 2 dias. Foi então recapturada e enviada para o Centro de Recuperação de Aves do Corvo, permanecendo aí até ser transferida em junho de 2015 para o CERAS do Pico, onde permanece em recuperação até hoje.
Quais os procedimentos que a população deve adotar no caso de encontrarem uma ave selvagem ferida? No caso de encontrarem uma ave a necessitar de cuidados, os procedimentos a adotar são os seguintes: 1) Recolher a ave com uma toalha ou pano envolvendo-a toda, de modo a evitar estímulos visuais e permitir assim um fácil manuseamento do animal protegendo-se de bicadas ou arranhões; 2) Deve ser colocada num caixote, com orifícios para poder respirar. O caixote deverá ser adequado ao tamanho da ave. Se não tiver um caixote deve continuar com a toalha ou pano à volta da ave para limitar os movimentos; 3) Entrar em contato com o Parque Natural da sua ilha ou a linha do SOS Aves: 800 292 800 – que funciona 24 horas, para que procedam à recolha da ave e encaminhem para o Centro de Recuperação de Aves Selvagens mais próximo para avaliação, anilhagem, recuperação ou libertação; 4) Manter a ave num local calmo, escuro e minimizar o tempo de manipulação e contato com as pessoas, até à recolha do animal; 5) Não alimentar nem dar medicação; 6) Registar as informações sobre local e condições em que a encontrou. Ana Faria CERAS do Pico Direção Regional do Ambiente.
DAS LEGUMINOSAS
ANO INTERNACIONAL
O ano de 2016 foi declarado pela ONU como o Ano internacional das Leguminosas. O objetivo é consciencializar e apelar a população sobre o papel importante das leguminosas na busca de alternativas para a proteína animal. Para além da sua riqueza em proteínas, nutrientes e sais minerais, este alimento é um ótimo aliado do meio ambiente, uma vez que a sua produção é muito mais sustentável, comparando com a indústria pecuária. Ainda que em menor quantidade que a carne animal, as leguminosas como o feijão, grão, favas ou lentilhas são uma enorme fonte de proteínas e não só. São também excelentes fontes de fibra, vitaminas do complexo B, muitos minerais e hidratos de carbono. Por serem nutricionalmente tão ricas, este tipo de alimento ajuda na prevenção de diversas patologias como diabetes, obesidade, colesterol e ajuda no combate de alguns tipos de cancro. As leguminosas ajudam ainda a prolongar a sensação de saciedade e aumentam a eficácia do sistema digestivo, melhorando os inchaços provocados pela prisão de ventre. A substituição do consumo de proteínas de origem animal por proteínas de origem vegetal poderá ser uma solução viável para
a sustentabilidade do nosso Planeta, uma vez que a produção de leguminosas resulta numa pegada ecológica muito baixa, especialmente no que respeita às emissões de carbono e no aproveitamento de água. As leguminosas são ainda uma parte importante nos sistemas de rotação de culturas utilizados pelos agricultores, uma vez que ajudam a fixar o azoto no solo, aumentando a qualidade dos solos. Sabia que para produzir um quilo de carne é necessário utilizar 18 vezes mais água do que na produção de um quilo de leguminosas? E que um quilo de carne produz 9.5 kg de CO2 enquanto que as leguminosas geram apenas 0.5 kg de CO2? Isabel Ribeiro Departamento de Educação Ambiental e Conservação da Natureza AZORINA, S..A.
Como órgão governamental responsável pela promoção da educação ambiental nos Açores, os Parques Naturais de ilha realizam durante todo o ano, diversas ações com a comunidade local, incentivando a prática de comportamentos ambientalmente sustentáveis que contribuam para a preservação e gestão sustentável dos recursos naturais dos Açores. Ao longo do ano, os Parques Naturais oferecem, no âmbito do programa Parque Aberto, um vasto leque de atividades para os mais diversos públicos, procurando em cada ação realçar a importância da Conservação da Natureza e o respetivo papel da popula-
ção geral para alcançar a sustentabilidade ambiental. A atividade “Noite no Centro” é um desses exemplos onde os participantes, geralmente crianças e jovens dormem nos Centros Ambientais e só regressam a casa no dia seguinte. Durante o serão e princípio da noite, realizam várias atividades como uma visita guiada e jogos didáticos (adaptada ao público em questão), assistem a um filme relacionado com a temática abordada pelo centro, entre outras atividades práticas e/ou experimentais. De janeiro a agosto de 2016, esta tipologia de atividade realizou-se no
Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, Centro de Visitantes da Furna do Enxofre, Centro de Monitorização e Investigação das Furnas e no Centro de Interpretação Ambiental Dalberto Pombo, abrangendo mais de 70 participantes. O objetivo é continuar a oferecer esta tipologia de ação, que embora com custo de inscrição associado, tem sido bastante participada. Susana Garcia Departamento de Educação Ambiental e Conservação da Natureza, AZORINA, S.A.
CAMPANHA
SOS CAGARRO
Todos os anos, em outubro e novembro, repetem-se as campanhas SOS cagarro. O objetivo prende-se essencialmente na envolvência das populações e entidades no salvamento dos cagarros juvenis encontrados junto às estradas ou perto delas. Os juvenis, encorajados a sair do ninho pela fome, necessitam de ajuda pois ficam em risco de atropelamento ou colisão com objetos luminosos durante as primeiras tentativas de voo. Participe voluntariamente na campanha. O seu início está à “porta”. Por ser uma das espécies de aves marinhas mais relevantes dos Açores ao nível da conservação, o cagarro (Calonectris diomedea) foi escolhido para protagonizar o vídeo “Odisseia nos Açores – A primeira viagem”. Este recurso tem como missão promover os Parques Naturais dos Açores, bem como todas as atividades inerentes a estes. Com diferentes enquadramentos como pano de fundo, o filme Odisseia nos Açores, apresenta a viagem de um cagarro juvenil que sai do ninho pela primeira vez, passando pelos mais emblemáticos locais das ilhas do Arquipélago. O vídeo, pensado ao pormenor, apresenta muitas das componentes que caracterizam os Açores, destacando as componentes turística e ambiental, promovendo muitas das atividades e interesses que podem ser apreciados em todo o Arquipélago. “ (…) A Primeira Viagem” contribuiu ainda para a inovação em termos de difusão de informação, com um formato mais apelativo, dinâmico e holístico. O vídeo “Odisseia nos Açores – A Primeira Viagem” foi produzido de forma a servir transversalmente ao público de todas as idades, podendo ser transmitido nos mais diversos contextos, como escolas, feiras, conferências entre outros eventos, durante todo o ano. Isabel Ribeiro Departamento de Educação Ambiental e Conservação da Natureza AZORINA, S.A.
Vem conhecer a histĂłria do primeiro vĂ´o de um cagarro nos Parques Naturais!
FAJÃS DE SÃO JORGE RESERVA DA BIOSFERA A ilha de São Jorge caracteriza-se pela sua fisiografia comprida e estreita e pelas inúmeras fajãs espraiadas na base das altas arribas, resultado da sua formação geológica. As fajãs são plataformas litorais existentes na base de imponentes arribas sobranceiras que concedem grande particularidade e singularidade à ilha, verificando-se esta unicidade a nível de geodiversidade, da biodiversidade e do património cultural. As fajãs apresentam um microclima que determina a sua procura para o cultivo de alguns géneros alimentícios, como diversos produtos hortícolas e frutícolas, bem como para o turismo, pois são ótimos locais de descanso e relaxamento aliado à vida rural e natural. Com cerca de 70 fajãs contabilizadas, algumas mais desenvolvidas, outras com acesso restrito, destaca-se a Fajã da
Caldeira de Santo Cristo como um dos ex-libris de São Jorge e cenário muito procurado para quem quer usufruir da paisagem, da natureza, do surf e da vida rural de São Jorge. São estes locais (as fajãs) que constituem a grande particularidade diferenciadora da ilha, principalmente, pela relação equilibrada e harmoniosa entre o homem e a natureza e pelas valências únicas, paisagens e biodiversidade. Para além da unicidade das múltiplas fajãs e de uma paisagem já humanizada, São Jorge ainda retém zonas de habitats pouco intervencionados, principalmente nas zonas de maior altitude da ilha e nas de difícil acesso. Assim, nas zonas altas encontram-se diversas comunidades húmidas que são vitais para o equilíbrio hídrico da ilha e habitats naturais de elevada importância ecológica. Nas arribas e
zonas costeiras existem, bem preservadas, bolsas de vegetação natural e endémica com alto valor conservacionista. Estas características intrínsecas de património natural e cultural único e harmonioso de São Jorge permitiram assim o desenvolvimento da candidatura das Fajãs de São Jorge a Reserva da Biosfera (Programa Mab – Man and Biosphere (Homem e Biosfera) da Unesco), tendo sido aprovada por unanimidade e aclamação pelo Conselho Internacional de Coordenação deste, a 19 de Março de 2016, no Peru. A candidatura teve como base os parâmetros científicos e os objetivos de proteção propostos pelo Programa Mab e auxiliaram a definir as 3 zonas que complementam a Reserva da Biosfera, zona núcleo, tampão e transição, tendo como modelo de desenvolvimento a conservação do património ambiental e cultural.
A Reserva da Biosfera das Fajãs de São Jorge corresponde assim a todo o espaço terrestre da ilha de São Jorge e uma área marinha envolvente, cujo limite dista 3 milhas da linha de costa, num total de 98.114,17 ha. O processo de candidatura, conduzido pelo Governo dos Açores e operacionalizado pela Direção Regional do Ambiente, teve o envolvimento de atores locais fundamentais, como os municípios, associações, instituições e personalidades individuais locais. Esta classificação das Fajãs de São Jorge como Reserva da Biosfera vem assim afirmar à escala global o valor da ilha de São Jorge, criando por outro lado um enorme potencial de projeção no exterior e de geração de riqueza, acrescentando valor aos produtos e serviços gerados em São Jorge. Marta Cunha Parque Natural de São Jorge
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SALVAR O TEIXO DOS AÇORES O teixo (Taxus baccata L.), foi em tempos muito abundante nos Açores, tendo inclusive sido relatada a presença de bosques desta árvore por Gaspar Frutuoso, no séc. XVI, em seis ilhas açorianas (Corvo, Flores, Faial, Pico, S. Jorge e S. Miguel). A exploração desta árvore nos Açores para mobiliário luxuoso data de 1450, época em que já era conhecida por ser uma madeira nobre, e prolongou-se até 1760 na ilha do Pico. Atualmente está classificado como “provavelmente extinto” nos Açores, existindo o registo de apenas quatro indivíduos na ilha do Pico, três em estado selvagem e um em cultivo num jardim particular. Acredita-se que o desaparecimento desta espécie esteja ligado à exploração intensiva da sua madeira para construção de mobiliário e habitações,
uso da lenha para combustível e ao fato das suas folhas serem tóxicas para o gado, levando a que as plantas mais jovens desaparecessem por completo logo após a exploração da pecuária ter ganho maior importância nos locais onde o teixo abundaria. Em 2010, um estudo demonstrou que os indivíduos de teixo existentes nos Açores pertencem a uma linhagem ancestral, mais antiga que os restantes presentes na Eurásia e em África, o que torna urgente a conservação desta espécie nos Açores. O Jardim Botânico do Faial, que tem como missão a conservação da flora açoriana bem como a sensibilização da população para a riqueza florística dos Açores, iniciou um pequeno projeto de conservação ex situ, com o objetivo de preservar esta linhagem antiga da eminente extinção, consistindo na obtenção de material vegetativo, propagação e obtenção de novos exemplares arbóreos. Com base nesta informação uma equipa de técnicos do Jardim Botânico do Faial realizou três expedições à ilha do Pico, nos locais onde se encontram os últimos indivíduos desta espécie conhecidos nos Açores, com o objetivo de colheita de estacas.
Já no Viveiro do Jardim Botânico do Faial as estacas foram tratadas e plantadas, seguindo diferentes protocolos de propagação já testados em teixos de outros locais, de forma a serem obtidas as condições ideais de propagação do teixo dos Açores e garantir o maior sucesso dos ensaios. No geral foi possível obter um total de 192 indivíduos enraizados. Estes indivíduos permanecerão em cultivo até atingirem o tamanho ideal, e as características necessárias para resistirem na natureza, após este período as árvores serão reintroduzidas no seu habitat natural. Com este projeto de conservação será possível aumentar grandemente esta população de árvores naturais dos Açores, e assim salvar esta linhagem da extinção. Cátia Freitas Jardim Botânico do Faial Parque Natural do Faial
GEOCACHING NOS PARQUES NATURAIS DOS AÇORES
Geocaching é uma “caça ao tesouro” dos tempos modernos praticada no Mundo inteiro e em pleno crescimento, tendo como base do jogo a procura da geocache (designada por cache – tesouro) em coordenadas específicas. As caches, por norma, são escondidas em locais relevantes, tendo também como objetivo dar a conhecer os espaços privilegiados de uma determinada região. A colocação em áreas protegidas ou em locais onde se destaca o património histórico, cultural e natural, com valores faunísticos, florísticos e paisagísticos relevantes é uma tendência, que traz a promoção dos mesmos e chama a atenção dos seus praticantes para esses valores. Esta atividade decorre ao ar livre e com uma estreita relação com o território e código de conduta associado, em que as regras são definidas, aceites e cumpridas pela comunidade dos praticantes. Um dos objetivos deste código é mostrar que o geocaching é uma atividade am-
bientalmente consciente que promove a conservação e preservação dos locais de procura. É deste modo uma prática que alia o turismo, o desporto e o lazer na natureza, podendo ser articulada com a utilização sustentável das áreas protegidas e usada como um instrumento de sensibilização e promoção ambiental. Neste sentido, e como é uma mais-valia para a promoção dos Parques Naturais dos Açores, estes têm vindo a promover diversas ações que associam a educação e sensibilização ambiental ao geocaching. Com o aumento de praticantes desta modalidade na Região, os Parques Naturais dos Açores sentiram necessidade de se associarem a esta atividade de forma mais relevante e ativa. Esta associação ficou marcada pelo lançamento de 11 travel bugs no dia 24 de Maio de 2015, de forma a assinalar o Dia Europeu dos Parques Naturais.
Os travel bugs, por norma, encontram-se dentro das caches e a cada um está associado uma missão estabelecida pelo seu proprietário. Os travel bugs lançados pelos Parques Naturais dos Açores têm como missão viajarem dentro das ilhas e pelo Mundo de forma a promover o conhecimento dos Parques Naturais dos Açores e a sua Rede Regional de Centros Ambientais. Marta Cunha Parque Natural de São Jorge
REDE REGIONAL
As suas áreas de atuação também incluem outros tipos de educação ambiental. Todos os Centros oferecem um programa educativo, nomeadamente, o programa Parque Escola e o programa Parque Aberto, que são produzidos e dinamizados pelos Centros Ambientais dos respetivos Parques Naturais de Ilha.
DE CENTROS AMBIENTAIS E PARQUES NATURAIS
A Rede de Centros Ambientais dos Açores foi criada pela Direção Regional do Ambiente da Secretaria Regional dos Recursos Naturais, atual Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente. Os equipamentos que a constituem estão integrados nos Parques Naturais de Ilha, e encontram-se sob gestão da entidade AZORINA, S.A. – Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, desde 2011. A inclusão destas estruturas nos Parques Naturais de Ilha iniciou-se em 2010, após a reforma do modelo de classificação e gestão das áreas protegidas dos Açores, iniciado em 2005 e que criou os Parques Naturais de Ilha (2008/2011). Os Centros Ambientais dos Açores integrados nos 9 Parques Naturais são espaços vocacionados para a promoção do conhecimento e valorização do património ambiental açoriano, privilegiando a inter-
pretação ambiental das áreas protegidas onde estão inseridos geograficamente. A Interpretação Ambiental é um processo de educação não-formal, que promove a reflexão e revelação de significados e relações entre as pessoas e a área que estão a visitar. É destinada a pessoas em visitas de lazer, e é a sua informalidade e abordagem personalizada que a distingue de outras formas de educação. Os Parques Naturais de Ilha não estariam divulgados como hoje em dia estão, caso as suas características mais singulares não fossem dadas a conhecer e se não se permitisse aos seus visitantes interpretá-las nos centros ambientais.
1. Centro de Visitantes da Furna do Enxofre | 2. Centro de Interpretação da Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico
No seu conjunto, esta Rede abrange uma grande diversidade de tipologias (centros de interpretação, de investigação e monitorização, de apoio a visitantes, jardim botânico, entre outros) e de temas ambientais, dos quais destacamos o mar (habitats marinhos e espécies marinhas protegidas), a paleontologia (fósseis), a geodiversidade (vulcões, grutas e outras paisagens vulcânicas), a interação homem-ambiente (paisagem da cultura da vinha, fajãs), ecossistemas terrestres e lagunares e espécies de fauna e flora açorianas. Atualmente a AZORINA, S.A. tem a seu cargo a gestão de 18 centros, com presença em todas as ilhas, prevendo-se a abertura de mais 2 equipamentos brevemente.
Alguns deles foram já reconhecidos, nacional e internacionalmente, com prémios e galardões, e em publicações conceituadas. A existência desta Rede tem-se mostrado uma mais-valia em termos de gestão, uma vez que tem permitido uma melhor articulação entre os diversos
3. Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos | 4. Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão
espaços, promovendo a partilha de conhecimento, de boas práticas, de cooperação, de intercâmbio de materiais e de discussão de questões relativas às temáticas dos diversos centros. Mafalda Sousa Departamento de Educação Ambiental e Conservação da Natureza AZORINA, S.A.
PROGRAMA EDUCATIVO DOS PARQUES NATURAIS A Educação para o Desenvolvimento Sustentável tem sido encarada como uma prioridade na Região Autónoma dos Açores. Daí que, e tendo como base o Plano Regional de Sensibilização Ambiental dos Açores (PRESAA), a Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente, através da Direção Regional do Ambiente, em parceria com a Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza – AZORINA, S.A. desenvolvem diversos programas com vista à participação ativa de toda a população na concretização do objetivo geral de desenvolvimento sustentável na Região e a nível global. É através da Rede Regional de Ecotecas dos Açores e da Rede de Centros Ambientais dos Açores, integrados nos 9 Parques Naturais de Ilha dos Açores, que os Programas Parque Escola e Parque Aberto são dinamizados.
PARQUE ABERTO O programa Parque Aberto tem como finalidade divulgar e promover o Património Natural dos Parques Naturais dos Açores por toda a população, através da oferta de ações de promoção, sensibilização e conservação ambientais, científicas e de caráter sociocultural ao longo de todo o ano. Para além do objetivo primordial da educação para a sustentabilidade pretende-se ainda criar uma ligação privilegiada com a comunidade local, incentivando-a que esta se identifique com os seus recursos naturais e princípios de conservação, daí que a maioria das atividades são dinamizadas pelas equipas dos Parques Naturais com a colaboração de parceiros, tais como autarquias, empresas, organizações não-governamentais de ambiente, etc.. O Parque Aberto oferece ainda um conjunto de atividades direcionadas para grupos fechados e organizados, disponíveis de setembro a agosto, mediante marcação prévia. Para solicitar uma destas atividades deverá contactar o Parque Natural da respetiva ilha.
flores
faial
A HUMANIDADE E A BIOSFERA PONTA DELGADAPONTA DA FAJÃ
CAPELINHOS UM VULCÃO DE OPORTUNIDADES
Percurso pedestre entre Ponta Delgada e a Fajã Grande, para interpretação ambiental e cultural dos recursos existentes no trilho. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES 1 de setembro DIA: 4 // 10h30 LOCAL: Fajã Grande (ponto de encontro perto dos balneários) ORGANIZAÇÃO: Parque Natural das Flores | Serviço de Desporto das Flores PARCERIA: Câmara Municipal das Lajes das Flores CONTACTO: Parque.natural.flores@
Apresentação dos novos conteúdos relativos à emigração patentes no Centro, no âmbito do seu 59º aniversário. Conferência sobre o fenómeno migratório nos Açores associado a erupções históricas e sobre o caso específico dos Capelinhos. DIA: 27 // 20h00 LOCAL: Centro de Intrepretação do Vulcão dos Capelinhos ORGANIZAÇÃO: Parque Natural do Faial
azores.gov.pt
4h
corvo NATUREZA E TURISMO TRILHO “CARA DO ÍNDIO”
Percurso pedestre realizado no âmbito do Dia Mundial do Turismo, numa área do Parque Natural, para promover a natureza como recurso turístico da ilha. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES 22 de setembro DIA: 25 // 15h00 LOCAL: Trilho Cara do Índio (ponto de encontro no Largo do Ribeirão) ORGANIZAÇÃO: Parque Natural do Corvo PARCERIA: CNE / SPEA CONTACTO: Parque.natural.corvo@ azores.gov.pt
1h30
pico LIMPEZA NA MONTANHA
Ação de voluntariado de limpeza da reserva natural da Montanha do Pico, realizada com o objetivo de promover a sua preservação, conservação, e manutenção, visando a sua sustentabilidade. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES 17 de setembro DIA: 16 // 9h30 LOCAL: Casa da Montanha ORGANIZAÇÃO: Parque Natural do Pico CONTACTO: Parque.natural. pico@azores.gov.pt
setembro PERCURSO PEDESTRE “LAGOA DO CAPITÃO - SÃO ROQUE”
Percurso pedestre que vai desde a Lagoa do Capitão até à vila de São Roque, para promover a fauna e flora locais, e dar a conhecer a história e cultura do percurso. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES 14 de setembro DIA: 17 // 9h00 LOCAL: Lagoa do Capitão ORGANIZAÇÃO: Parque Natural do Pico PARCERIA: Os Montanheiros | Geoparque Açores CONTACTO: Parque.natural.pico@azores.gov.pt
graciosa
sao miguel
TRILHOS DA GRACIOSA
2ª EDIÇÃO DO SETE CIDADES GREEN TRIATHLON
Realização de um percurso pedestre para divulgação dos trilhos existentes na ilha e da bio e geodiversidade locais. DIA: 30 // 10h30 LOCAL: Praça Fontes Pereira de Melo ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de Graciosa PARCERIA: Geoparque Açores
terceira CISSB DE PORTAS ABERTAS
VINDIMA NO PARQUE
Realização da vindima das vinhas do Parque Natural, para dar a conhecer o método tradicional deste ofício. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES 2 de setembro DIA: A definir // 10h00 LOCAL: Lajido de Santa Luzia ORGANIZAÇÃO: Parque Natural do Pico CONTACTO: Parque.natural.pico@azores.gov.pt
Visita ao gratuita ao Centro, no âmbito da comemoração do seu segundo aniversário, com explicação das diversas valências do Parque Natural. DIA: 3// 10h00 LOCAL: Centro de Interpretação da Serra de Santa Bárbara ORGANIZAÇÃO: Parque Natural da Terceira
ARTE NO VULCÃO
são jorge CENTRO DE PORTAS ABERTAS
O Centro de Interpretação abre as suas portas para assinalar as festas em honra do Santo Cristo na Fajã da Caldeira de Santo Cristo. Visita à exposição, dando especial destaque às tradições e património cultural existente na Fajã. DIA: 3 e 4 // 10h às 13h e das 14h às 16h LOCAL: Centro de Interpretação da Fajã da Caldeira de Santo Cristo ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de São Jorge
Atividade de pintura, direcionada a artistas plásticos e dirigida por Manuel Martins, no interior do Algar do Carvão. Os participantes deverão suprir todo o equipamento que necessitarem, tendo em conta as condições naturais do interior, nomeadamente o gotejar constante e a iluminação existente. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES 17 de setembro DIA: 17 e 18 // 14h30 LOCAL: Algar do Carvão ORGANIZAÇÃO: Os Montanheiros PARCERIA: Parque Natural da Terceira CONTACTO: montanheiros@montanheiros.com // 295212992
Prova desportiva de estafetas que integra as modalidades de ciclismo, atletismo e canoagem na Área de Paisagem Protegida das Sete Cidades. A idade miníma de participação é 16 anos. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES 21 de setembro DIA: 25 // 9h00 LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Sete Cidades - Casa do Parque da Lagoa das Sete Cidades ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de São Miguel PARCERIA: Serviço Desporto de São Miguel | Associação de Ciclismo dos Açores | Clube Desportivo os Metralhas – EB23 Canto da Maia |Junta de Freguesia de Sete Cidades | Associação Portuguesa de Triatlo | Rádio Atlântida | Câmara Municipal de Ponta Delgada | Sportzone | SATA | 7 Cidades Lake Lodge | Restaurante Green Love | Casa D’Ávila | Futurismo | Cresaçor | Associação de Juventude de Candelária | Ecoatlântida |Picos de Aventura | Clube Naval de Rabo de Peixe | Clube Naval de Vila Franca do Campo | Marco Furtado Design and Photography | Cão de Fila Produções CONTACTO: Pnsmiguel.setecidades@azores. gov.pt
outubro flores TENHO UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO. E AGORA?
Sessão de informação sobre os cuidados a ter com os animais de estimação, nomeadamente a importância da vacinação e do chip. Sensibilização para as questões do abandono e castração. DIA: 4 // 21h00 LOCAL: Bar E-Legal ORGANIZAÇÃO: Parque Natural das Flores | Serviços de Desenvolvimento Agrário das Flores e Corvo
DE OLHOS NAS AVES
Saída de campo para observação de aves, orientada por Vincent Legrand, um experiente observador de aves, que anualmente visita o Corvo. Os participantes devem levar binóculos e/ou máquina fotográfica. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 14 DIA: 16 // 14h30 LOCAL: Estrada Leste (ponto de encontro no Largo do Ribeirão) PARCERIA: Vincent Legrand CONTACTO: parque.natural.corvo@
CAPELINHOS UM VULCÃO DE OPORTUNIDADES
Debate público com a participação especial da historiadora Doutora Susana Costa e o geógrafo Doutor João Porteiro com o intuito de refletir sobre o modo como os açorianos conseguem transformar a catástrofe em oportunidade, com abordagem ao caso específico do vulcão dos Capelinhos. Momento musical com Vítor Gomes. DIA: 8 // 15h00 LOCAL: Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos PARCERIA: AJIFA | Geoparque Açores
RECORDAR O CORVO DE OUTROS TEMPOS
Visita guiada, para crianças e seniores, à atafona do Centro com explicação da sua importância para as gerações anteriores. Partilha de vivências antigas. DIA: 4 // 14h00 LOCAL: Centro de Interpretação Ambiental e Cultural do Corvo (ponto de encontro no Lar de Idosos) PARCERIA: Santa Casa da Misericórdia
Comemoração do Halloween. Atividades diversas, incluindo pinturas faciais para as crianças, que devem levar um adereço alusivo à festividade. DIA: 31 // 14h00 LOCAL: Aquário do Porto Pim
pico
azores.gov.pt
O CHÁ DOS AVÓS
corvo
MONSTROS MARINHOS NO AQUÁRIO
faial BIRDWATCHING NO PARQUE NATURAL
Saída de campo, no âmbito do “Eurobirdwatch”, para observação e identificação da avifauna local e migratória em pontos de interesse da ilha. Os participantes deverão levar roupa e calçado confortável, bem como, binóculos (se possuírem). O transporte é da responsabilidade dos participantes. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 30 de setembro DIA: 1 // 9h00 LOCAL: Paisagem Protegida do Monte da Guia (ponto de encontro na Casa dos Dabney) ORGANIZAÇÃO: Parque Natural do Faial | Clube de Observação de Aves da Ilha do Faial CONTACTO: parque.natural.faial@
Visita guiada pelas áreas de plantas aromáticas e medicinais e de culturas tradicionais, com abordagem às propriedades e à sua importância em tempos antigos. Degustação de infusões feitas com plantas do Jardim. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES : 30 de setembro DIA: 4 // 14h00 LOCAL: Jardim Botânico do Faial CONTACTO: pnfaial.jardimbotanico@azores.gov.pt
UMA VISÃO DO PICO POR FOTÓGRAFOS DA ILHA
Inauguração da exposição fotográfica da autoria de Davide Sousa, Jaime de Brum, José Feliciano e Pedro Silva, com fotografias captadas da montanha do Pico. A exposição estará patente até janeiro. DIA: 2 // 16h00 LOCAL: Casa da Montanha ORGANIZAÇÃO: Miratecarts
UMA AVENTURA VERTICAL
CANYONING NO PARQUE
Descida de canyons em desfiladeiros seguindo o curso de uma ribeira, proporcionando uma envolvência com a biodiversidade e geodiversidade existentes. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 15 DIA: 22 // 8h45 LOCAL: Ribeira (ponto de encontro no Largo Jaime Melo, em frente à Ermida de S. João) ORGANIZAÇÃO: Tobogã Azores CONTACTO: parque.natural.faial@azores.gov.pt
azores.gov.pt
Visita a um algar vulcânico, através de rappel, promovendo a prática de atividade física na natureza. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 12 DIA: 29 // 10h00 LOCAL: Algar/Gruta do Canto da Serra (ponto de encontro na Igreja da Candelária) PARCERIA: Os Montanheiros | Geoparque Açores CONTACTO: parque.natural.pico@ azores.gov.pt
terceira
DEIXE A SUA ECO-MARCA NO PARQUE NATURAL
Plantação de espécies autóctones e endémicas no Caminho Rural dos Três Cantos. Os participantes serão orientados pelos técnicos do Parque Natural, sendo-lhes disponibilizado no local o plantio, fornecido pelo Serviço Florestal da ilha, e o material necessário à realização da atividade. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 27 DIA: 29 // 10h00 LOCAL: Caminho Rural dos Três Cantos (ponto de encontro no antigo Tentadero de José Albino, nas proximidades do Pico da Bagacina) PARCERIA: Serviço Florestal da Terceira CONTACTO:
Percurso pedestre interpretativo na zona de altitude da Serra Devassa, para promoção do conhecimento e a valorização da biodiversidade e geodiversidade locais. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 27 DIA: 27 // 10h00 LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Sete Cidades (ponto de encontro na entrada da Lagoa do Canário) ORGANIZAÇÃO: Cresaçor CONTACTO: pnsmiguel.setecidades@ azores.gov.pt
parque.natural.terceira@azores.gov.pt
sao miguel À DESCOBERTA DA BIODIVERSIDADE
Visita interpretativa ao Centro de Monitorização e Investigação das Furnas. Realização de um percurso pedestre, jogos e atividades lúdicas relacionados com a biodiversidade local. Os participantes deverão levar almoço. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 21 DIA: 22 // 10h30 LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Furnas (ponto de encontro no Centro de Monitorização e Investigação das Furnas) CONTACTO: parque.natural.smiguel@azores.gov.pt
4h
TRILHO PEDESTRE DA SERRA DEVASSA
4h 5
santa maria DESCOBRE OS FÓSSEIS ASSOMBRADOS
Comemoração do Halloween, com realização de um jogo de pistas sobre os fósseis marinhos (únicos no contexto açoriano) dirigido a crianças dos 5 aos 10 anos, que deverão levar um disfarce alusivo à festividade. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 28 DIA: 31// 16h00 LOCAL: Centro de Interpretação Ambiental Dalberto Pombo CONTACTO: parque.natural.stmaria@ azores.gov.pt
novembro
flores ARTESANATO EM MIOLO DE HORTÊNSIA
Realização de uma oficina, no âmbito do Dia Internacional das Reservas da Biosfera, sobre o artesanato em miolo de hortência. Evento orientado pela artesã Maria Azevedo, para dar a conhecer esta prática tradicional. DIA: 3 // 18h00 DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 1nov. LOCAL: Antigo mercado municipal ORGANIZAÇÃO: Parque Natural das Flores | Maria Azevedo PARCERIA: Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores CONTACTO: parque.natural.flores@azores.gov.pt
COZINHA SAUDÁVEL
Oficina de comida vegetariana, orientada pelas técnicas do Ecomuseu do Corvo, Sandra Quaresma e Sofia Cascais, no âmbito do Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis, para promoção da preservação do ambiente através da prática de bons hábitos alimentares. Degustação dos pratos elaborados. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 4 nov. DIA: 6 // 14h30 LOCAL: Bar do Centro Cultural Multiusos PARCERIA: Sandra Quaresma e Sofia Cascais | Câmara Municipal do Corvo CONTACTO: Parque.natural.corvo@azores.gov.pt
são jorge
FAJÃS DE SÃO JORGE - RESERVA DA BIOSFERA
Breve apresentação sobre a Reserva da Biosfera das Fajãs da ilha e exibição do documentário “Fajãs de São Jorge”, da autoria de Paulo Henrique Silva. Ação realizada no âmbito do Dia Internacional das Reservas da Biosfera. DIA: 3 // 15h00 LOCAL: Casa do Parque de São Jorge
graciosa GRACIOSA, RESERVA DA BIOSFERA
ANIVERSÁRIO DO CIAB: PROCURA O CACHALOTE
Comemoração do aniversário do Centro, com entradas gratuitas. Apresentação de boas práticas ambientais através da realização do jogo de pistas “Procura o Cachalote”. Atividade dirigida a famílias com crianças a partir dos quatro anos. DIA: 12 // 14h00 LOCAL: Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão
corvo FECHADURAS E BARRETAS TÍPICAS DO CORVO
Visita guiada à oficina do Artesanato, no âmbito do Dia Internacional das Reservas da Biosfera, para observação in loco da construção de uma fechadura típica de madeira, pelo artesão José Mendonça de Inês, e da confeção de uma Barreta típica do Corvo, elaborada pela artesã Inês de Inês. DIA: 5 // 15h00 LOCAL: Casa de Artesanato do Corvo PARCERIA: Artesanato do Corvo
faial MAGUSTO NO JARDIM
Comemoração do Dia de São Martinho com entradas gratuitas no Jardim. Realização de jogos tradicionais para famílias e oferta de castanhas assadas. DIA: 12 // 14h00 LOCAL: Jardim Botânico do Faial
FEIRA DO LIVRO NO CIVC
Apresentação da Feira do Livro, direcionada para crianças, que visa fomentar o gosto pela leitura no público infantil. Realização da hora do conto às 15h00. A feira estará patente no Centro até 30 de dezembro. DIA: 20 //14h00 LOCAL: Centro de Intrepretação do Vulcão dos Capelinhos PARCERIA: Geoparque Açores | Note!
Exposição itinerante sobre a classificação da Reserva da Biosfera da Graciosa, no âmbito do Dia Internacional das Reservas da Biosfera. DIAS: 3 a 30 LOCAL: Serviço de Desenvolvimento Agrário (de 3 a 17) e Unidade de Saúde da Graciosa (de 20 a 30)
terceira PERCORRENDO OS FORTES DE SÃO SEBASTIÃO
Realização do mais recente percurso pedestre da ilha, com interpretação ambiental, para promoção do seu património histórico e natural. Este trilho permite explorar a costa das Contendas, recortada por baías e escarpas. Permite ainda a passagem por vestígios de antigas fortificações de defesa marítima. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 24 nov. DIA: 26 // 9h30 LOCAL: Vila de São Sebastião (ponto de encontro na Estrada Regional junto da Baía das Mós) CONTACTO: Parque.natural.terceira@azores.gov.pt
sao miguel UM PRESÉPIO ENCANTADO
Oficina de reutilização de madeira para elaboração de figuras alusivas à época natalícia, a fim de serem utilizadas na construção do presépio ecológico da Lagoa das Sete Cidades. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 16 nov. DIA: 19 // 9h00 LOCAL: Loja do Parque da Lagoa das Sete Cidades PARCERIA: Junta de Freguesia de Sete Cidades CONTACTO: Pnsmiguel.setecidades@azores.gov.pt
OFICINA DE PRODUÇÃO DE COGUMELOS
Oficina de produção de cogumelos com partilha de informações sobre as melhores técnicas e esporos que poderão ser utilizados nesta prática de cultivo. Este evento irá contar com a presença do produtor local de cogumelos, Jorge Coelho. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 23 nov. DIA: 26 // 10h00 LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Furnas (ponto de encontro no parque de estacionamento da Caldeira da Lagoa das Furnas) PARCERIA: Jorge Coelho CONTACTO: parque.natural.smiguel@azores.gov.pt
santa maria CHÁ NO PARQUE
Encontro, dirigido por Daniela Malanchini, com sessão informativa sobre plantas aromáticas que podem ser usadas para chás, com explicação das suas propriedades. Degustação de algumas receitas previamente confecionadas com este alimento. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 15 nov. DIA: 19 // 17h00 LOCAL: Auditório do Centro de Interpretação Ambiental Dalberto Pombo ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de Santa Maria | Daniela Malanchini CONTACTO: Parque.natural.stmaria@azores.gov.pt
dezembro
flores ECO-OFICINA DE NATAL
Oficina de reutilização para crianças a partir dos seis anos, com materiais como embalagens tetra pack, frascos de vidro, cartão e jornais. DIAS: 27 e 28 // 14h00 LOCAL: Biblioteca Municipal de Santa Cruz das Flores PARCERIA: Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores
são jorge
CAPELINHOS DE PORTAS ABERTAS
Entradas gratuitas com visitas guiadas ao Centro e oferta de chocolate quente. Leitura do conto “Vulcão dos Capelinhos”, adaptado do original, da autoria de António Bulcão, às 15h00. DIA: 18 // 14h00 LOCAL: Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos PARCERIAS: Geoparque Açores | Note!
ECO-OFICINA DE NATAL
Elaboração de postais e decorações de Natal, com materiais reutilizáveis, para promoção da redução e reciclagem de resíduos. Inscrições limitadas. DIAS: 19 a 23 LOCAL: Casa do Parque de São Jorge CONTATO: parque.natural.sjorge@azores. gov.pt
1h30
corvo ECO-OFICINA DE NATAL
Oficina de elaboração de decorações de Natal, com materiais recicláveis, para promover a redução e reutilização de resíduos. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 2 dez. DIA: 4 // 15h00 LOCAL: Centro de Convívio da Santa Casa da Misericórdia PARCERIAS: Santa Casa da Misericórdia | Carin’Artes CONTATO: parque.natural.corvo@azores.
graciosa
ECO-OFICINA DE NATAL
Oficina de criação de decorações de Natal para crianças dos seis aos doze anos, com materiais reutilizáveis, para sensibilização da redução e reciclagem de resíduos. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 16 dez. DIA: 20 // 14h00 LOCAL: Jardim Botânico do Faial CONTATO: pnfaial.jardimbotanico@azores. gov.pt
pico
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faial MÚSICA NA CASA DOS DABNEY
Tarde de música regional alusiva à época natalícia, com a participação dos alunos do Conservatório Regional da Horta. DIA: 10// 14h00 LOCAL: Casa dos Dabney PARCERIA: Conservatório Regional da Horta
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santa maria
ECO-OFICINA DE NATAL
CIADP DE PORTAS ABERTAS: 20 RAZÕES PARA VISITAR DALBERTO POMBO
Oficina de elaboração de prendas ecológicas através de técnicas simples de reutilização e reciclagem. Inauguração do presépio de madeira da Lagoa das Sete Cidades. Os participantes deverão levar materiais como embalagens tetra pack, frascos de vidro, cartão, jornais e outros. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 28 nov. DIA: 1 // 9h00 LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Sete Cidades - Loja do Parque da Lagoa das Sete Cidades PARCERIA: Junta de Freguesia de Sete Cidades CONTATO: pnsmiguel.setecidades@azores.
Realização de um jogo de pistas, em que os participantes terão que procurar as “20 razões para visitar o Centro Dalberto Pombo”. No final, deverão deixar o seu testemunho, acrescentando mais um motivo para visitar o Centro. Entradas gratuitas. DIA: 8 // 19h30 LOCAL: Centro de Interpretação Ambiental Dalberto Pombo
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ECO-OFICINA DE NATAL
Oficina para crianças a partir dos seis anos, de elaboração de decorações de Natal, com materiais reutilizáveis para ornamentar a área envolvente do Centro, promovendo a prática da redução e reciclagem de resíduos. DIAS: 9 a16 // 14h30 LOCAL: Centro de Visitantes da Furna do Enxofre
ECO-OFICINA DE NATAL
Realização de uma oficina de artesanato em folha de milho, para construção de um presépio, dirigida por Alzira e Conceição Neves. Visitas gratuitas à Gruta das Torres. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 28 nov. DIA: 3 // 14h00 LOCAL: Centro de Visitantes da Gruta das Torres PARCERIA: Escola de Artesanato de Santo Amaro CONTATOS: parque.natural.pico@azores.
sao miguel
terceira CANTOS E CONTOS À LAREIRA
Tarde de músicas e histórias de temática ambiental, direcionada a famílias. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES: 15 dez. DIA: 17 // 14h00 LOCAL: Centro de Interpretação da Serra de Santa Bárbara CONTATO: parque.natural.terceira@azores. gov.pt
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ECO-OFICINA DE NATAL
Oficina de criação de decorações de Natal, com materiais reutilizáveis, para fomentar a redução e reciclagem de resíduos. Os participantes deverão levar materiais como embalagens tetra pack, frascos de vidro, cartão, jornais e outros. DIA: 17 // 14h00 LOCAL: Centro de Monitorização e Investigação das Furnas
ECO-OFICINA DE NATAL
Elaboração de prendas ecológicas a partir de materiais reutilizáveis para crianças entre os seis e os doze anos, com o objetivo de estimular a criatividade e sensibilizar para a redução e reciclagem de resíduos. DATA LIMITE DE INSCRIÇÕES:13 dez. DIA: 15 // 16h00 LOCAL: Ecoteca de Santa Maria CONTATO: parque.natural.stmaria@azores. gov.pt.
anual flores DO VELHO SE FAZ NOVO
Oficina de reutilização de materiais. Elaboração de cestas feitas de jornais e caixas forradas com materiais diversos, para incentivar a prática da reutilização. LOCAL: Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão ORGANIZAÇÃO: Parque Natural das Flores
são jorge EXPLORAR A RESERVA DA BIOSFERA
Palestra sobre as Reserva da Biosfera das Fajãs de São Jorge que inclui divulgação das particularidades da ilha, nomeadamente sobre a fauna e flora terrrestre e marinha, geologia e estatuto de conservação/classificação. Esta ação poderá ser complementada com um percurso pedestre. ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de São Jorge
* * por marcação
terceira À DESCOBERTA DAS TARTARUGAS DOS AÇORES
Palestra que pretende sensibilizar e dar a conhecer as diversas espécies de tartarugas que passam pelos mares dos Açores, dando especial atenção às ameaças a que estas estão sujeitas nas suas grandes rotas de migração. ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de São Jorge
PARQUE NATURAL DE SÃO JORGE - DE A a Z
Dinamização de um jogo de tabuleiro didático que aborda de forma divertida o Parque Natural de São Jorge com palavras de A a Z. ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de São Jorge
CHÁS E INFUSÕES DAS ILHAS
Apresentação e degustação de infusões de plantas autóctones e/ou endémicas. Explicação das suas propriedades e benefícios. LOCAL: Centro de Interpretação da Serra de Santa Bárbara ORGANIZAÇÃO: Parque Natural da Terceira
VEM ENCONTRAR UM TESOURO NA NATUREZA
Realização de um peddy paper, com tarefas, sobre a história natural da ilha Terceira. LOCAL: Centro de Interpretação da Serra de Santa Bárbara ORGANIZAÇÃO: Parque Natural da Terceira
TESOUROS DO PARQUE
Visita guiada à Casa do Parque de São Jorge. Ação complementada com atividade prática de acordo com a faixa etária. LOCAL: Casa do Parque de São Jorge ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de São Jorge
TECER A MANTA
Oficina de reutilização de materiais, onde são utilizadas técnicas tradicionais de tecelagem da Ilha de São Jorge. LOCAL: Casa do Parque de São Jorge ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de São Jorge
VEM CONHECER E PLANTAR UMA ENDÉMICA NO CENTRO
Sessão de sensibilização sobre a flora endémica dos Açores, e plantação de algumas das espécies abordadas. LOCAL: Centro de Interpretação da Serra de Santa Bárbara ORGANIZAÇÃO: Parque Natural da Terceira PARCERIA: Serviço Florestal da Terceira
sao miguel VASOS E FLOREIRAS ECOLÓGICOS
Visita ao Pomar. Oficina de elaboração e decoração de vasos e floreiras com utilização de materias reciclados. Apanha e plantação de aromáticas produzidas em regime de agricultura biológica. O material concebido será pertença dos participantes. LOCAL: Pomar (ponto de encontro no parque de estacionamento da caldeiras da lagoa das Furnas) ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de São Miguel
JOGOS TRADICIONAIS NA NATUREZA
Realização de jogos tradicionais na natureza. LOCAL: Centro de Interpretação da Serra de Santa Bárbara ORGANIZAÇÃO: Parque Natural da Terceira
VISITA AO ANTIGO POMAR DAS CALDEIRAS DAS FURNAS
Visita guiada ao Pomar das Caldeiras das Furnas. Degustação de infusões de ervas aromáticas e sumos de fruta. LOCAL: Pomar (ponto de encontro no parque de estacionamento da caldeiras da lagoa das Furnas) ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de São Miguel
MICROSCOPIA PARA TODAS AS IDADES
Sessão informativa e atividade prática de microscopia. Recolha e observação de amostras de água da Lagoa das Furnas. LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Furnas - Centro de Monitorização e Investigação das Furnas ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de São Miguel
PEDDY PAPER NA MATA JARDIM JOSÉ DO CANTO
Peddy-paper na Mata Jardim José do Canto e visita guiada ao Centro de Monitorização e Investigação das Furnas. LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Furnas - Centro de Monitorização e Investigação das Furnas ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de São Miguel
UM PASSEIO NO VALE ENCANTADO DAS FURNAS
Percurso pedestre interpretativo pelo Vale das Furnas. Reconhecimento da bio e geodiversidade da Área de Paisagem Protegida das Furnas. Visita guiada ao Centro de Monitorização e Investigação das Furnas. LOCAL: Área de Paisagem Protegida das Furnas - Centro de Monitorização e Investigação das Furnas ORGANIZAÇÃO: Parque Natural de São Miguel
parquesnaturais.azores.gov.pt