Programação de Outono da OSSJC

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ÍNDICE

Abertura

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Outono das Palhetas

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Você Sabia?

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Músicos e Ficha Técnica

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Primeiro Encontro

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Segundo Encontro

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Terceiro Encontro

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TEMPORADA 2016 DA OSSJC

A Orquestra Sinfônica de São José dos Campos (OSSJC) inicia a Temporada de Concertos de 2016, ano que promete novos desafios e muita emoção. A OSSJC contará com a presença de músicos convidados de destaque e prestígio nacional e internacional em suas apresentações. Os tradicionais Piqueniques Sinfônicos no Parque Vicentina Aranha e os Concertos ao Ar Livre nas praças da cidade prometem muitas surpresas para o público. Dando continuidade ao Projeto Educação, a Orquestra e seus Grupos de Câmara visitarão as escolas da rede municipal com Concertos Didáticos, ampliando ainda mais o seu alcance. O projeto também capacitará professores de educação infantil, ensino fundamental e professores de arte, impactando com música milhares de crianças da rede municipal de ensino. A novidade fica por conta da divisão da Temporada Artística em estações do ano, destacando tópicos específicos do universo sinfônico em cada uma delas. Isso possibilitará que o público se aprofunde na descoberta de determinados aspectos do repertório orquestral durante os três encontros de cada estação. 2


Outono das Palhetas

A série Outono das Palhetas apresentará obras como o Concerto para Oboé de Strauss e a Sinfonia Concertante K. 297 de Mozart que destacam a família das madeiras. Três dos quatros solistas convidados da estação são instrumentistas desta família de sonoridade doce e suave: Alexandre Ficcarelli (oboé), Fabio Cury (fagote) e Pedro Robatto (clarinete). Além desses virtuoses, a Orquestra terá a honra de receber no primeiro Piquenique Sinfônico do ano, o jovem e talentoso tenor Jean William. No concerto que irá celebrar os 92 anos do Parque Vicentina Aranha, uma seleção de canções jazzísticas promete surpreender o público. Outro destaque da temporada é a homenagem que a OSSJC prestará ao maestro Francisco Mignone (18971986), cuja morte completou 30 anos em fevereiro. Ao todo, serão executadas quatro peças deste expoente da música clássica brasileira. Acompanhe a OSSJC em encontros marcantes, cheios de emoção e surpresas.

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VOCÊ SABIA?

FAMÍLIAS OU NAIPES ORQUESTRAIS São quatro as famílias ou naipes de instrumentos que compõem uma orquestra: Cordas, Madeiras, Metais e Percussão. Cada família tem suas características. Nas cordas, os músicos produzem o som ao passarem um arco por cordas retesadas, ou mesmo ao dedilharem as mesmas. Já nas madeiras e metais, os sons são produzidos pelo sopro dos músicos. Por fim, dos instrumentos de percussão os músicos obtém o som ao percutirem-nos ou agitá-los. A FAMÍLIA DAS MADEIRAS Madeiras é o nome dado a instrumentos musicais de sopro cujo método de ativação não é a vibração dos lábios, mas sim, a vibração de uma palheta ou a passagem do ar por uma aresta. São responsáveis pela maioria dos solos de sopros e fazem a ligação entre as cordas e os metais, bem como ajudam a manter a afinação de todo o conjunto. Aliás, a nota da afinação de toda a orquestra – o Lá3 – parte de um dos instrumentos do grupo das madeiras: o oboé. Os instrumentos da família das madeiras são: flautas, flautins ou piccolos, oboés, corne inglês, clarinetas, clarinetas baixo ou clarones, fagotes e contra fagotes. Esses instrumentos têm como característica principal a presença de palheta – simples ou dupla. As palhetas utilizadas em instrumentos de sopro são lâminas extraídas do bambú que vibram com a passagem do ar para produzir o som do instrumento. Fonte: www.concertino.com.br Compositor homenageado: Francisco Mignone (1897-1986) Regente, pianista, professor, filho do flautista italiano Alferio Mignone. Considerado fundamental na música clássica, mas com generosa participação na música popular, assinava com pseudônimo de Chico Bororó. Foi membro da Academia Brasileira de Música e fundador do Conservatório Brasileiro de Música. É considerado um dos três maiores compositores do país, ao lado de Villa-Lobos e Lorenzo Fernandez. Compôs cerca de 700 peças. Sua obra é caracterizada por um profundo sentido melódico, a rítmica precisa. Foram abordados os gêneros orquestral, instrumental, camerístico, dramático e sacro. Em conjunto com o amigo e parceiro, Mário de Andrade, compôs a sua maior obra, o bailado Maracatu de Chico Rei. Tinha também uma forte ligação com a família das madeiras, tendo composto diversas valsas e um solo para fagote.

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MÚSICOS E FICHA TÉCNICA

Ficha técnica: Diretor Artístico: Marcello Stasi | Gestora do Projeto: Cláudia Mano | Inspetor/Produtor Cultural: Diego Lourenço | Arquivista: Juliana Silva | Ass. de Produção: Kamila Carla | Auxiliar Cultural: Júlio César Morillas Regente: Marcello Stasi Violino I Isaías Ferreira (spalla) Milton Pires da Silva Júnior (spalla) Cintia Nunes Leite de Camargo Antonio Gustavo Quintanilha Flávio Meyer Guilherme Marcolino Israel de Lima Canova Geovane Marquetti Violino II Gianpietro Saisi* Helio da Silva Martins Junior José Quirino de Souza** Leandro de Carvalho Rosseto Thiago Henrique Alves de Oliveira Diogo Alves Freitas Brito Viola Elinar Araújo * Bruno de Almeida Carlos** Marcio Eli Ribeiro Junior Margareth Yahagi Violoncelo Gustavo Lessa* Thiago Faria ** Daniela Paciello Elton da Silva Araújo Contrabaixo Rafael Figueiredo* Marcelo Bueno Teixeira Marco Antonio Tezju+ Flauta / Flautim Rodrigo Beneducci+* Silas Paulino

Oboé / Corne Inglês Tatiana Batista Mesquita* Heleodoro Morais Clarinete João Francisco Benedito Correia* Francisco das Chagas Santos Junior Fagote Ester Carolina Muniz* Isaac Pedro de Santana Trompa Daniel de Freitas Herreras* Odilon Bueno da Silva Trompete Antonio Cesar Pimenta* João Fontes Neto Bianca Santos+ Trombone Thiago Azevedo+ Agnaldo Gonçalves+ Rodrigo Rocha+ Tuba Gustavo Campos+ Tímpanos e Percussão Leopoldo Ferreira Prado* Natali Calandrin+ Rodolfo Villagio+ Otávio Antoniacci+ * Chefe de Naipe ** Assistente de Naipe + Músico Convidado

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PROGRAMA DA TEMPORADA DE OUTONO Primeiro Encontro Regente: Marcello Stasi Solista: Alexandre Ficarelli (oboé)

23/03 (quarta) 20h - Teatro Municipal Rua Rubião Júnior, 84, terceiro piso – Centro São José dos Campos. ∙ Ingressos Gratuitos: Os ingressos serão distribuídos no Parque Vicentina Aranha a partir do dia 18/03 às 8h até dia 23/03 às 12h. Serão disponibilizados 150 ingressos 1 hora antes do concerto no Teatro Municipal.

Repertório GABRIEL PIERNÉ (1863-1937) Marcha dos Soldadinhos de Chumbo, Op. 14 Nº 6 RICHARD STRAUSS (1864 - 1949) Concerto para Oboé em Ré Maior I. Allegro moderato (attaca) II. Andante (attaca) III. Vivace – Allegro Solista: ALEXANDRE FICARELLI (oboé) BEETHOVEN (1770- 1827) Sinfonia Nº 3 em Mi Bemol Maior, Op. 55, “Eroica” I. Allegro com Brio II. Marcia Funebre. Adagio Assai (C Minor) III. Scherzo. Allegro Vivace – Trio IV. Finale. Allegro molto

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Sobre o Programa Gabriel Pierné (1863-1937) Pierné foi um compositor, organista e regente francês. Escreveu várias óperas, peças corais, sinfônicas e diversas obras de músicas de câmara. Sua composição mais famosa é, provavelmente, o oratório La Croisade des Enfants baseado no livro de Marcel Schwob. A Marcha dos Soldadinhos de Chumbo é parte de uma obra original para piano chamada Album pour mes petis amis (Op. 14), pequenas peças inspiradas em brinquedos de crianças. Richard Strauss (1864 - 1949) É um dos maiores nomes do período de transição entre a era romântica e a moderna. Além de obras sinfônicas e óperas, se empenhou em produzir repertórios para solistas, e um belo exemplar é o seu Concerto para Oboé e Orquestra em Ré Maior, datado de 1945 Embora a disposição dos movimentos desse concerto estabeleça um forte vínculo com a tradição clássica, Strauss demonstra bastante ousadia na maneira como eles se interrelacionam, pois a passagem de um para o outro acontece com fluidez, sem interrupções, fazendo uso de material em comum. Beethoven (1770- 1827) A Terceira Sinfonia, esboçada em 1802 e concluída em 1804, tem uma extensão maior do que qualquer sinfonia até então composta. Cada movimento da Sinfonia desenvolve-se em grande escala, repleto de contrastes e modulações. Para conferir unidade a uma obra tão longa, Beethoven relaciona sutilmente as várias ideias musicais nela contidas e amplia inusitadamente o potencial de desenvolvimento da forma sonata sinfônica. As novidades eram tantas que as primeiras críticas a esta obra empolgante e surpreendente, julgaram-na fatigante, interminável e desconexa! Alexandre Ficarelli - Oboé Paulistano, foi agraciado com o Prêmio Jovens Solistas da OSESP em 1986 e 1988. Em 1989 iniciou seus estudos na Alemanha, na Escola Superior de Música de Stuttgart, concluindo em junho de 1996, graduação e pós-graduação respectivamente. Obteve uma bolsa de estudos da Fundação Vitae. Durante sua estada europeia participou de tournées com a Stuttgarter Kammerorchester, Bachakademie e Bach Collegium Stuttgart, Orquestra Sinfônica do Festival de Schleswig-Holstein e com a Orquestra Filarmônica de Ulm. Foi membro do grupo instrumentalde música contemporânea Camerata Aberta - Emesp, onde atuou desde a sua criação até 2014, participando em concertos no Brasil e no exterior. Ocupa o cargo de primeiro oboé da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo desde setembro de 1996. É docente da USP, onde leciona oboé no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes.

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PROGRAMA DA TEMPORADA DE OUTONO Segundo Encontro Regente: Marcello Stasi Solista: Jean William (tenor)

17/04 (domingo) 10h30 - Parque Vicentina Aranha Rua Eng. Prudente Meireles de Morais, 302. Vila Adyana, São José dos Campos. ∙ Entrada Franca

28/04 (quinta) 20h - Teatro Colinas Shopping Colinas - Av. São João, 2200 - Jardim das Colinas, São José dos Campos. ∙ Venda de Ingressos na bilheteria do teatro e no site: www.bilheteriadigital.com Repertório ALBERTO NEPOMUCENO (1864-1920) Abertura O Garatuja FRANCISCO MIGNONE (1897-1986) Suite Brasileira em 3 movimentos I. Cabana do Pai Zusé II. Modinha III. Batuque Canções jazzísticas na voz do tenor Jean William Incluindo trechos de West Side Story (Bernstein), Porgy and Bess (Gershwiin) e homenagens a Frank Sinatra e à Era de Ouro do cinema americano.

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Sobre o Programa Alberto Nepomuceno (1864-1920) Baseada na obra homônima de José de Alencar, esta peça serviria para abrir uma ópera com o mesmo nome de caráter bem brasileiro e urbano, mas que permaneceu inacabada com o falecimento de seu compositor, Alberto Nepomuceno, conhecido como o pai do nacionalismo na música erudita brasileira, em 1920. Francisco Mignone (1897-1986) Ao voltar de uma temporada de estudos na Europa, Mignone retoma contato com Mário de Andrade. A influência do escritor foi decisiva na adoção do nacionalismo musical por parte de Mignone, muito embora ele já houvesse criado obras de acentuado caráter nacional como a Congada e, usando o pseudônimo de Chico Bororó, tivesse criado uma vasta obra no gênero da música popular. Nas décadas de 30 e 40 cria suas obras mais representativas deste estilo, como a Suíte Brasileira em 3 movimentos. Canções Jazzísticas Na voz do tenor Jean William, ouviremos trechos de dois dos maiores sucessos da Broadway de todos os tempos: Porgy and Bess (George Gershwin, 1935) e West Side Story (Leonard Bernstein, 1957). O clima empolgante dos musicais continua numa homenagem ao célebre cantor norte-americano Frank Sinatra, que estrelou várias produções musicais para o cinema, e numa sequência de canções da Era de Ouro do Cinema Americano, incluindo sucessos dos filmes Cantando na Chuva, O Mágico de Oz, Casablanca e Alta Sociedade. Jean William (tenor) Jean William é formado em canto pela ECA-USP. Apresentou-se em importantes festivais de música onde destaca-se o Festival Internacional de Campos do Jordão. Dono de grande versatilidade musical, conquistou plateias interpretando óperas, recitais, concertos e shows no Brasil, EUA, Argentina, Emirados Árabes, Itália, Portugal, Paraguai, Uruguai e Suíça. Em 2014 lançou seu primeiro álbum intitulado Dois Atos. Apresentou-se na primeira visita do Papa Francisco ao Brasil na orla da praia de Copacabana. Atualmente Jean William se prepara para turnê com seu espetáculo Tonight sob a direção de Eugenia Thereza de Andrade, com grandes clássicos do Jazz e da Broadway.

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PROGRAMA DA TEMPORADA DE OUTONO Terceiro Encontro Regente: Marcello Stasi Solistas: Fabio Cury (fagote) e Pedro Robatto (clarineta)

18/05 (quarta-feira) 20h - Teatro Municipal Rua Rubião Júnior, 84, terceiro piso – Centro – São José dos Campos. ∙ Ingressos Gratuitos Os ingressos serão distribuídos no Parque Vicentina Aranha a partir do dia 13/05 às 8h até dia 18/05 às 12h. Serão disponibilizados 150 ingressos 1 hora antes do concerto no Teatro Municipal.

Repertório

FRANCISCO MIGNONE (1897-1986) Batucajé FRANCISCO MIGNONE (1897-1986) Concerto para Fagote FRANCISCO MIGNONE (1897-1986) Concertino para Clarineta, Fagote e Orquestra I. Assai Moderato II. Allegro Solista: FABIO CURY (fagote) e PEDRO ROBATTO (clarineta) MOZART (1756-1791) Sinfonia Concertante K. 297 Eb III. Allegro IV. Adagizo V. Andatino com variazioni Oboé: Tatiana Mesquita | Clarinete:João Francisco Correia Fagote: Ester Muniz | Trompa: Daniel Herreras 10


Sobre o Programa Francisco Mignone (1897-1986) O principal marco da transição de Francisco Mignone para o nacionalismo é a composição do bailado Maracatu do Chico-Rei (1933) em parceria com Mário de Andrade, inspirado em episódios da construção da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Salvador. Mignone explora pela primeira vez o filão da música negra, que desenvolve nos poemas sinfônicos Batucajé, de 1936, e Babaloxá, de 1937, e no bailado Leilão, de 1939. O Concerto para Fagote e Concertino para Clarineta e Fagote é representante do último período de composição de Francisco Mignone que, embora escrito usando uma forma universal de tratamento de dissonâncias, intervalos, ou diferentes tons hierárquicos, é muito brasileira em sua essência. Mozart (1756-1791) No meio de uma surpreendente coleção de 27 Concertos para piano, 5 concertos para violino e para trompa, além de concertos solos para flauta, oboé, clarinete e fagote, Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791) escreveu sete obras para dois ou mais instrumentos solistas e orquestra, quase todos compostos em 1778 e 1779. Fabio Cury (fagote) Iniciou os estudos de fagote aos 11 anos, foi aluno do Prof. Klaus Thunemann, na Escola Superior de Teatro e Música de Hannover, na Alemanha. Quando jovem atuou como solista da OSESP, da OMSC, entre outras, tendo vencido vários dos Concursos para Jovens Solistas dessas instituições. Tem colaborado como solista convidado das principais orquestras brasileiras. Mestre em Artes pela UNICAMP e Doutor em Música pela USP, é professor de fagote da USP, da Faculdade Cantareira e da Escola de Música do Estado de SP. Já atuou como intérprete, professor e palestrante em diversos países. Em 2014, lançou um CD inteiramente dedicado às Valsas para Fagote Solo de Francisco Mignone. Pedro Robatto (clarineta) Natural de Salvador, concluiu seu Bacharelado e Mestrado na Escola de Música da UFBA. Em 98 estudou como bolsista na Universidade de Victoria no Canadá, e em 88 como aluno convidado na Escola Estatal de Música de Karlsruhe, na Alemanha. Participou de vários cursos e festivais de música em todo mundo. Sendo vencedor de diversos concursos de música no Brasil e no exterior. Desde 89 é Clarinetista Principal da Orquestra Sinfônica da Bahia e desde 92 é professor na UFBA. Participou como Professor de clarineta do Curso Internacional de Verão de Brasília (2005 a 2011); Professor no Festival de Inverno Unisinos (2004 e 2005) e como Professor Assistente na Universidade de Victoria (1999) – Canadá. Integra junto com seu irmão Lucas o Duo Robatto que se destaca no repertório da música contemporânea brasileira.

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INFORMAÇÕES Para saber mais sobre a OSSJC e acompanhar a programação, acesse: orquestrasjc.org.br Siga a OSSJC nas redes sociais: facebook.com/orquestrasjc Para mais informações: (12) 3911-7090


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