A voz de fátima - 5ª edição

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Aconteceu, virou notícia!

Distribuição Gratuita

| Informativo da Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Gravataí/RS | Ano I - Edição nº 5 - Agosto 2014 |

Destaque de Capa

Vocação é chamado de Deus à todos nós!

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o mês dedicado por excelência à reflexão sobre o serviço na Igreja, tomamos consciência de que o Reino de Deus se faz pela providência infinita do Pai, mas também com a participação de cada um de nós. Quando refletimos sobre a vocação, chegamos à conclusão de que o Senhor nos criou para um objetivo específico: todos nós somos chamados a participar, com nossos dons e talentos, na edificação do Reino. Viver a vocação é consagrar a nossa vida a um ideal. A nossa realização pessoal reside em entender qual é a nossa vocação e agir de acordo com os chamados de Deus, que fala ao nosso coração. Que Ele nos fortaleça para que tenhamos a disponibilidade e a coragem de dizer “sim” ao Seu projeto, mesmo diante de nossas limitações, das nossas dificuldades, do nosso comodismo, dos nossos medos!

Primeiro Domingo – Vocações Sacerdotais O sacerdote age em nome de Cristo e é seu representante dentro daquela comunidade. Ao padre compete ser pastor e pai espiritual para todos sob sua responsabilidade. Pela caridade pastoral, ele deve buscar ser sinal de unidade e contribuir para a edificação e crescimento da comunidade de forma que ela torne-se cada vez mais atuante e verdadeira na vivência do Evangelho. Segundo Domingo – Vocação Familiar Neste domingo celebramos a vocação da família na pessoa do pai. Em tempos de violência e perda de valores, a valorização da família é essencial para a sociedade como um todo. A família é chamada por Deus a ser testemunha do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação. O Pai na família é fundamental. Seu papel de educador, em colaboração com a mãe, é um dos pilares da unidade e bem estar familiar cujos frutos são filhos bem formados e conscientes do que significa ser cristão e cidadão. O pai é representante legítimo de Deus perante os filhos e é sua missão conduzi-los nos caminhos de Cristo, da verdade, da justiça e da paz. Terceiro Domingo – Vocações Religiosas No terceiro domingo do mês vocacional, a Igreja lembra dos religiosos. Homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de castidade, obediência e pobreza. São testemunhos vivos do Evangelho. Perseverantes, os religiosos estão a serviço do Povo de Deus por meio da oração, das missões, da educação e das obras de caridade. Com sua vida consagrada, eles demonstram que a vida evangélica é plenamente possível de ser vivida, mesmo em um mundo excessivamente material e consumista. São sinais do amor de Deus e da entrega que o homem é capaz de fazer ao Senhor. Quarto Domingo – Vocações Leigas Neste dia celebramos todos os leigos que, entre família e afazeres, dedicam-se aos trabalhos pastorais e também missionários. Os leigos atuam como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia, nos ministérios de música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes. Ser leigo atuante é ter consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja e do Reino contribuindo para a caminhada e o crescimento das comunidades rumo a Pátria Celeste. Assumir esta vocação é doarse pelo Evangelho e estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção.

O maior desafio que eu enfrento é conquistar os catequizandos, fazer com que eles se sintam amados por Deus, porque muitos são resistentes a isso. É preciso cativá-los e despertar em cada um o desejo de ser Igreja para que a catequese não seja apenas algo temporário, mas sim um passo importante dentro de toda a sua caminhada cristã. Caroline Tavares – Catequista de Crisma Viver a vocação sacerdotal implica enfrentar muitos desafios. Não são maiores do que os enfrentados por outras vocações específicas, apenas diferentes. Creio que o meu maior desafio é não ceder à tentação do clericalismo que é a tentativa de privilegiar o sacerdócio. Certamente que é uma vocação bonita e realizadora, mas ao longo do tempo, sempre houve a tentação e até a prática de apresentar o sacerdócio ou a vocação à vida religiosa como superiores às vocações dos leigos. Sempre lembro um painel vocacional em que me foi feita a pergunta: "Qual a melhor vocação?" Ao que respondi: "Para mim, a minha; para ti, a tua". Se vocação é chamado que Deus faz a cada um, é certo que o chamado que ele faz a mim é o melhor para mim, mas certamente não o será para um outro. E vice-versa. Por isto continua, sendo um desafio viver o ministério ordenado como participação no sacerdócio de Cristo como serviço a Ele e a todo o povo de Deus, a todos os fiéis, para que vivam o seu sacerdócio batismal. O desafio é viver a espiritualidade da vocação específica como enraizada na vocação batismal e como dela decorrente, como a forma de realizar esta vocação batismal. Portanto, para não cair no clericalismo, é preciso lutar para não entender o ministério ordenado como mais do que o batismo e como um privilégio dado a alguns. É graça imerecida para transformar a vida em dom a Deus e ao próximo. Esta graça do ministério ordenado está ligada à vida cristã, recebida também ela como graça no batismo. Por isto: "Atemoriza-me o que sou para vós, consola-me o que sou convosco" O que sou convosco é o ser cristão, é viver o batismo. Este é o nome da graça e da salvação. O que sou para vós é o ser padre, é o viver o sacramento da ordem. Este é o nome do encargo e do perigo. As palavras são de Santo Agostinho e estão citadas (não assim) em Lumen Gentium 32. Existem ainda outros desafios, um deles é viver a verdade na caridade. Pe. Livio Masuero – Formador do Propedêutico Ser pai é uma dádiva muito grande, um dom especial que Deus nos concede. O maior desafio de ser pai nos dias de hoje, é fazer com que nossos filhos trilhem o caminho do bem, escolhendo sempre bons amigos e tendo Deus como centro de suas vidas. Ronaldo Capaverde - RCC (esposo da Olinda e pai do Vinicius e Gabriela Capaverde)

Toda vocação é graça de Deus!

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A voz de Fátima - Edição nº 5 - Agosto 2014

Editorial

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esta 6ª edição do nosso informativo “A Voz de Fátima” iremos contemplar no Mês das vocações, o chamado que Deus faz a cada filho seu para que possa melhor serví-Lo, tendo sua vocação específica. Você verá a nova iniciativa da Pastoral Vocacional, o 1º Kairós Feminino, que apresenta o encontro e fala da sua importância para o discernimento vocacional. Ainda nesta edição você também vai conhecer um pouco mais sobre o documento Comunidade de Comunidades, elaborado pela CNBB, que traz mudanças necessárias e positivas para Evangelização; você também encontrará o testemunho de um de nossos paroquianos sobre os 50 anos da paróquia; a mensagem do Santo Padre; conhecerá a vida vida de Santa Mônica - mãe de Santo Agostinho, sendo exemplo de que devemos perseverar na Oração. Aproveite! Deus Abençoe. Equipe PASCOM

Palavra do Padre

Dízimo, sinal de partilha

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Dízimo é sinal de fraternidade. Esta forma de gratidão o Filho de Deus já nos ensinou. É uma expressão concreta da nossa fé, que manifestamos através de nossa comunidade, devolvendo a Deus uma pequena parcela do muito que Ele nos dá. Com o Dízimo aprendemos a ser generosos. Um coração generoso e agradecido sempre agrada a Deus. Quando oferecemos o Dízimo, Deus não olha a quantia oferecida, Ele valoriza o amor, a gratidão e o reconhecimento que temos para com Ele por meio de sua amada Igreja. Devolver o Dízimo é um dever de todos, a começar pelos padres, diáconos, ministros da eucaristia, catequistas, coordenadores de pastorais, grupos, movimentos, enfim todas as pessoas que prestam qualquer serviço espontâneo na Comunidade. Na verdade, nenhum cristão está dispensado de devolver o Dízimo, pois precisamos ser fiéis à Palavra de Deus. Se contribuo na minha Comunidade e ela com a minha participação faz o bem, o meu Dízimo está acolhendo o próprio Jesus. Ele mesmo nos disse: “Todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram” (Mt 25,40).

Pe. José Loinir Flach Pároco

Virou notícia!

Consagração

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o domingo, dia 13 de julho, aconteceu em nossa Paróquia, durante a Missa, a Consagração total de nove fiéis à Virgem Maria. A consagração se deu após o período de formação realizado pelas Irmãs da Fraternidade Arca de Maria sobre o Tratado da verdadeira devoção a Santíssima Virgem Maria. O Tratado é um pequeno livro de espiritualidade popular escrito a mais de 300 anos por São Luis Maria Grignion de Monfort. Nele encontramos além de um magnífico conteúdo Mariológico também a fórmula de consagração e exercícios espirituais desenvolvidos pelo santo. A total consagração à Nossa Senhora, ou a santa escravidão de amor é a entrega de tudo que somos e possuímos à Santíssima Virgem para que através dela possamos mais perfeitamente pertencer a Deus.

Curso de violão na paróquia

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eve início no mês de julho o curso de violão na paróquia, voltado para a formação musical. Neste começo participaram cerca de 30 alunos, todos muito entusiasmados. Por hora as inscrições já se encerraram, mas é possível que futuramente abra-se outra turma para os interessados. Agradecemos a Deus pelo interesse de tantas pessoas no curso, certamente nascerão novos talentos para animar as celebração em nossa paróquia.

Mande a matéria da sua pastoral/movimento para pascom@nossasenhoradefatima.net, ela poderá ser publicada na próxima edição do informativo ou no nosso site. Participe!

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Implantação do CLJ na Sagrada Família de Gravataí

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ssim como já havia sido feito na paróquia Santa Luzia, o CLJ da Fátima teve o grande privilégio de implantar o movimento na paróquia Sagrada Família, em Gravataí. Para que pudéssemos apadrinha-los fora necessário muito trabalho, que iniciou com o PréCLJ em março e durou até o mês de julho, quando os jovens participaram do 70º CLJ-1 do Vicariato de Gravataí. O curso ocorreu nos dias 25, 26 e 27 de julho e contou com os cursistas das paróquias Nossa Senhora de Fátima, Sagrada Família, São Vicente Pai dos Pobres e Nossa Senhora das Graças de Gravataí e Nossa Senhora da Boa Viagem de Cachoeirinha. Ao todo foram 68 cursistas sendo 17 jovens e dois casais de tios da paróquia Sagrada Família e 17 cursistas de nossa paróquia. Que este novo grupo seja sinal de Deus no mundo e evangelize muitos jovens.

Testemunhos de paroquianos nos dias 13 de cada mês

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o dia 13 de julho tivemos o depoimento de uma figura importante em nossa comunidade. Trata-se do Sr. João Alamir Thiesen, ou como é conhecido por todos, o Nininho. E m s e u d e p o i m e n t o, N i n i n h o r e l a t o u a s dificuldades que teve o pároco Pe. Nicolau, em c o n s t r u i r a p r i m e i ra I g r e j a . C o n t o u q u e primeiramente foi realizada a aquisição de sete terrenos com as promoções e o livro ouro que tinha n a é p o c a . D e p o i s o e nv i o à Po r t u g a l , à administração da Beneficência Portuguesa, para a aquisição de uma área de terra visando a construção da Igreja. A doação do terreno foi concedida com a condição de que a Paróquia se chamasse Nossa Senhora de Fátima, que é muito venerada em Portugal. Depois da venda dos primeiros terrenos e com o

dinheiro arrecadado, foi iniciado a construção da primeira capela, a primeira Igreja, onde hoje fica o atual salão de festas. Falou também sobre os demais párocos; Padre Sérgio Fritzen que sob sua gestão foi construído o salão de festas; depois Pe. Paulo Kunrath com a casa paroquial; Padre Léo Hastenteufel, construindo o centro de evangelização João Paulo II. Enfim todos os párocos que por aqui passaram deixaram sua marca. Para ele também foi uma trajetória de luta, muitas vezes deixando a família em casa para estar trabalhando pela construção do Reino. Mas que valeu a pena realmente e faria tudo novamente. Terminando colocou que não quer morrer sem que seja consumado o que no início se cogitava: que aqui seria construído o “Santuário de Fátima”.

Palavra das Pastorais e Movimentos.

Agenda 3/ago - Almoço Vocacional 3/ago - 1º Dom (Vocação Sacerdotal) 5/ago - Conselho Pastoral das Comunidades - 20h 6/ago - Festa da Transfiguração do Senhor 10/ago - Dia dos Pais 10/ago - 2º Dom (Vocação Familiar) 13/ago - Celebração especial do dia 13 - 19h 14/ago - CPP Matriz - 20h 17/ago - Solenidade Assunção de Nossa Senhora 17/ago - Romaria Vocacional 17/ago - 3º Dom (Vocação Religiosa) 22-24/ago - ECJ (Retiro do MCJ) 24/ago - 4º Dom (Vocação dos Leigos) 31/ago - Dia do Catequista

Curiosidade: Este era o livro de cabeceira de São João Paulo II, o famoso Papa de Maria. Sua expressão "Totus Tuus" é fruto desta santa devoção. João PauloII também se consagrou à Virgem Maria através do método proposto pelo Tratado.

Primeiro Kairós Feminino

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omo Pastoral Vocacional do Vicariato de Gravataí, estamos contentes pela realização do Primeiro Kairós Feminino. Um sonho, uma necessidade, um desafio... e hoje uma realidade! Participaram 15 jovens! O tema “Com Jesus cuidar e promover a vida”, perpassou as dinâmicas, as reflexões e as orações. Uma avaliação positiva por parte das jovens nos leva a crer a importância deste encontro para o discernimento e a escolha vocacional na vida destas jovens. Cremos que o próprio Deus nos proporciona a alegria em servi-Lo, tendo Jesus como “fonte de vida” e caminho seguro em todas as vocações. Por isso mesmo, louvamos o Senhor de nossas vidas e a Ele entregamos confiante a vida das

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participantes, das Irmãs e do pessoal da Pastoral Vo c a c i o n a l q u e s e e m p e n h o u e s e r v i u proporcionando um lindo e frutuoso encontro. Com alegria de ter servido à Deus: Irmã Leonir Quadros de Matos.


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Vida de Santo

Opinião

Santa Mônica

Paternidade

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ônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com frequência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava à Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer. Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio que ele profanasse o sacramento. E teria acontecido, porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”. Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica. Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e

Santo Agostinho e Santa Monica (Pintura à óleo do francês Ary Scheffer em 1854)

retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado frequentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas. Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha cinquenta e seis anos. O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto à santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa deve ser celebrada no mesmo dia em que morreu. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na igreja de Santo Agostinho.

Cenáculo de Maria convida: Festa da Tainha Para você que gosta de peixe, esta é uma excelente oportunidade de saborear uma tainha assada na hora, com uma grande variedade de saladas e mais acompanhamentos. Reserve esta data: 06 de Setembro de 2014! Nesta data será realizada a tradicional Festa da Tainha, promovida pelo Cenáculo de Maria NSF.

Os padres de nossa história

Pe. Querino Ludwig

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adre Querino José Ludwig nasceu em 05 de setembro de 1968 na cidade de Feliz/RS, sendo ele o único homem dos quatro filhos que o casal Roque Rudy Ludwig e Zita Ludwig receberam de Deus. Somente ele seguiu a vocação religiosa. Entrou para o serviço religioso aos 17 anos, sendo ordenado padre pelo então saudoso Dom Altamiro Rossato. Iniciou seu ministério na paróquia Bom Jesus de Triunfo, saindo de lá diretamente à Gravataí para a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em janeiro de 2002 permanecendo até 2005. Destaca o fato marcante de sua passagem pela Paróquia de Nossa Senhora de Fátima a “vida intensa de pastoral diária e os bons amigos que são os paroquianos”. Depois de sair de Gravataí foi transferido para a paróquia de Nossa Senhora Medianeira (Porto Alegre), onde atualmente é o pároco. O padre Querino deixou uma mensagem a todos os paroquianos: “Confiemos este aniversário à celeste intercessão de Maria. Ela, Mãe de Fátima, será para os cristãos desta paróquia o caminho que lhes guia os passos com segurança ao encontro do Senhor.”

A voz de Fátima - Edição nº 5 - Agosto 2014

rimeiro, somos pegos de surpresa, ainda que este seja o nosso desejo. Em seguida somos submetidos a uma posição de espectador, onde acariciar a barriga de nossa esposa, tocar um violão ou simplesmente cantar uma canção junto a barriga se torna o máximo de contato que podemos ter - somos meros espectadores sem poder algum nesta fase. Em seguida, vem a descoberta do sexo do bebê, lembro bem quando descobrimos que nosso filho era um menino, fiquei muito emocionado, não que eu tivesse preferência por sexo, mas sim por agora o nosso bebê ter um nome, uma identidade - já não era mais só o bebê e sim o Nícolas. Ver ele sair do ventre da mãe para o mundo era finalmente sentir a materialização da paternidade e os efeitos deste dom divino surgir. Foi um momento mágico, indescritível, uma mistura de sentimentos – alegria, satisfação, gratidão e agora preocupação – e tudo isso na véspera do dia dos pais. A cada dia estar com ele, ver seus primeiros passos, ouvir suas primeiras palavras (que aliás foi “papai” a primeira delas), suas primeiras brincadeiras, o primeiro beijinho, o primeiro abraço... enfim, tudo isso é muito emocionante e gratificante, ao mesmo tempo em que aprendemos que este dom da paternidade não nasce pronto, ele se desenvolve junto com o bebê e nos traz ensinamentos dia-adia. Confesso que há um tempo atrás estava meio afastado do exercício da oração, estava um tanto relapso com as coisas de Deus. Mas depois de várias vezes ver meu filho, que hoje tem 1 ano e 11 meses, beijando a imagem de Jesus, pedindo para a mãe a imagem de Maria para beijar e se referindo a Jesus e a Maria como “Papai do céu” e “Mamãe do céu”, fez meu coração se encher de alegria e meus olhos transbordarem de lágrimas. Num mundo tão duro como o que nós vivemos ver meu filho próximo de Deus, ainda que da maneira dele, ainda sem entender direito, mas com toda a sinceridade e pureza de amor que uma criança pode ter, foi o suficiente para que este pai novato se recolhesse e refletisse – definitivamente estou aprendendo com meu filho.

Roney Bezzerra MCJ

Intenções do Santo Padre Intenções para o mês de agosto de 2014. Universal Acolher os refugiados Para que os refugiados, obrigados a abandonar as suas casas por causa da violência, sejam acolhidos com generosidade e vejam respeitados os seus direitos. Pela Evangelização Cristãos na Oceania Para que os cristãos na Oceania anunciem com alegria a fé aos povos do continente. #RezeComOPapa Pág. 3


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Palavra das Pastorais e Movimentos.

Dica Cultural

Comunidade de comunidades: uma nova paróquia. A conversão pastoral da paróquia - Documento da CNBB 100

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nicou neste ano o estudo do Documento "Comunidade de comunidades: uma nova paróquia" nas reuniões do CPP (Conselho de Pastoral Paroquial). To d a s a s p a s t o r a i s e movimentos receberam um exemplar para este estudo. Trecho da apresentação do documento: O Documento “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia. A conversão pastoral da paróquia” busca iluminar o nosso ser Igreja, sermos comunidade dos que vivem de Cristo Jesus, iluminados e guiados pela força e suavidade do Espírito Santo, acolhidos pela bondade materna do Pai. A paróquia como comunidade de comunidades “é presença eclesial no território, âmbito para a escuta da Palavra, o crescimento da vida cristã, o diálogo, o anúncio, a caridade generosa, a adoração e a celebração. Através de todas as suas atividades, a paróquia incentiva e forma os seus membros para serem agentes da evangelização. É comunidade de comunidades, santuário onde os sedentos vão beber para continuarem a caminhar, e centro de constante envio missionário” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, n. 28). Uma paróquia comunidade de comunidades é dinâmica, missionária. Ela necessita de uma conversão pastoral como nos lembra o Documento de Aparecida. Novo espírito, novo ardor, novas dinâmicas, pois a sua missão é “transmitir uma herança. (...) Para transmitir a herança é preciso entregá-la pessoalmente, tocar a pessoa para quem você quer doar, transmitir essa herança” (Papa Francisco, Discurso aos Bispos do Brasil, JMJ 2013, p. 4).

Leituras do mês 01/ago Jr 26,1-9; Sl 69,1-17; Mt 13,54-58 02/ago Jr 26,11-16.24; Sl 69,15-34; Mt 14,1-12 03/ago Is 55,1-3; Sl 145; Rm 8,35.37-39; Mt 14,13-21 04/ago Jr 28,1-17; Sl 119,29-102; Mt 14,13-21

Reflexão de Dom Sérgio Castriani (Presidiu a comissão de redação do documento, é Arcebispo de Manaus - AM ) O Documento 100 “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia. A conversão pastoral da paróquia” é composto de seis capítulos, são eles: (1) Sinais dos Tempos e Conversão Pastoral; (2) Palavra de Deus, Vida, Missão nas Comunidades; (3) Surgimento da Paróquia e sua Evolução; (4) Comunidade Paroquial; (5) Sujeitos e Tarefas da Conversão Paroquial e (6) Proposições Pastorais. Logo no início é apresentada análise da realidade paroquial. Na sequência traz, também, reflexão histórica e teológica sobre a paróquia. Segue refletindo sobre a dimensão de comunidade, a partir da conversão paroquial e pastoral, com ideias do significado da paróquia como “casa do pão, casa da caridade e acolhida”. “É na paróquia, lugar para vivência da fraternidade, onde as pessoas reúnem-se em comunidade para celebrar os sacramentos e encontrar-se com o ministério de Cristo e da Igreja”, comenta dom Sérgio. Ao final do documento, no capítulo 6, são apresentadas propostas práticas para conversão da paróquia, ou seja, as proposições pastorais. São pistas de ações que tratam da acolhida e vida fraterna, iniciação à vida cristã, leitura orante da palavra, liturgia e espiritualidade; incluindo o funcionamento da paróquia, seus conselhos, organização e manutenção. A valorização e incentivo da participação do laicato e os ministérios leigos são indicados no documento. Orienta-se, também, a atenção e acolhida às famílias que residem em condomínios e conjuntos residenciais populares, na tentativa de estabelecer proximidade e integração na comunidade. Outro aspecto contido nas pistas de ações é incentivo às paróquias para utilizar dos recursos da mídia e novas formas de comunicação e relacionamento nas atividades de evangelização.

Mensagem do Papa

07/ago Jr 31,31-34; Sl 51; Mt 16,13-23 08/ago Na 2,1.3.3,1-3.6-7; Dt 32,35-41; Mt 16,24-28 09/ago Hab 1,12-2,4; Sl 9; Mt 17,14-20

Dizimistas Aniversariantes 01: Onira Silva Costa; Valmor Alves Silva. 02: Ana Eva Valdez; Rosa T. P. Ferreira. 04: Lori Prates Peixoto; Manoel da Silva. 05: Vera Lúcia G. Vieira. 07: Ivoni Maria Bazzotti. 08: Eni Maria Cornely. 11: José Ronaldo M. Vargas; Nerci T. S. Gomes. 12: Eva Freitas Ribeiro; Manoel de Souza. 13: Elindio José Smaniotto 14: Classi M.S. Alves 15: Eva Antônia de Souza; Isabel S. Fabricio. 16: Oscarlina S. Ribeiro. 18: Ana Rosa Santos Silveira; Valdir A. dos Santos Pereira. 19: Terezinha Rejane Ilha; Vanessa F. Mendes. 20: Doralina Nunes Arsi; Eva M. M. Santos. 22: Lindomar da Rocha Franco. 23: Silvia Regina C. Fraga. 24: Orandina G. Silveira. 25: Dorilda Mateus. 26: Maria Ivoni L. Perreira. 28: Ilka Rosa Cornely; Maria de Lurdes Tristão. 29: Itamar José Oliveira; Marina Bertoto.

Dízimo, sinal de fraternidade!

Paróquia Nossa Senhora de Fátima Av. Dorival Cândido Luz de Oliveira, 8069 Bairro Bom Princípio - CEP 94070-001 Gravataí/RS Fone: (51) 3041.2493 Pároco: Pe. José Loinir Flach Vigário: Pe. Luis Fernando Reis dos Santos

10/ago 1Rs 19,9-13; Sl 85; Rm 9,1-5; Mt 14,22-31

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Leonardo Clesar CLJ - Lumen Christi

Expediente

05/ago Jr 30,1-2.12-15.18-22; Sl 102; Mt 14,22-36

31/ago Jr 20,7-9; Sl 63; Rm 12,1-2; Mt 16,21-27

Eu gosto muito deste livro porque o Pe. Léo, SCJ fala sobre não desanimar no meio da caminhada e de como vale a pena trilhar rumo ao céu. Fala sobre as como as coisas mundanas atrapalham nossa vida e de como a misericórdia de Deus nos cura e nos faz querer ser mais santos. Ele trata desses assuntos de uma maneira bem simples, mas muito cativante, animadora e, as vezes, até engraçada.

A violência não pode ser vencida com a violência.

06/ago Dn7,9-10,13-14; Sl97; 2Pd1,16-19; Mt17,1-9

11/ago Ez 1,2-5.24-28a; Sl 149; Mt 17,22-27 12/ago Ez 2,8-3,4; Sl 119,14-131; Mt 18,1-5.10.12-14 13/ago Ez 9,1-7.10,18-22; Sl 113; Mt 18,15-20 14/ago Ez 12,1-12; Sl 78,56-62; Mt 18,21-19,1 15/ago Ez 16,1-15.60.63; Is 12,2-6; Mt 19,3-12 16/ago Ez 18,1-13.30-32; Sl 51; Mt 19,13-15 17/ago Ap 11,19a . 13,1.3-6a.10ab; Sl 44; 1Cor 15,20-27a; Lc 1,39-56 18/ago Ez 24,15-24; Dt 32,18-21; Mt 19,16-22 19/ago Ez 28,1-10; Dt 32,26-36; Mt 19,23-30 20/ago Ez 34,1-11; Sl 23; Mt 20,1-16a 21/ago Ez 36,23-28; Sl 51; Mt 22,1-14 22/ago Is 9,1-6; Sl 1112; Lc 1,26-38 23/ago 2Cor 10,17-11,2; Sl 15; Mt 13,44-46 24/ago Is 22,19-23; Sl 138; Rm 11,33-36; Mt 16,13-20 25/ago 2Ts 1,1-5.11-12; Sl 96; Mt 23,13-22 26/ago 2Ts 2,1-3a.14-17; Sl 96; Mt 23,23-26 27/ago 2Ts 3,6-10.16-18; Sl 128; Mt 23,27-32 28/ago 1Cor 1,1-9; Sl 145; Mt 24,42-51 29/ago Jr 1,17-19; Sl 71; Mc 6,17-29 30/ago 1Cor 1,26-31; Sl 33; Mt 25,14-30

Livro Buscai as coisas do Alto (Pe. Léo SCJ) Editora Canção Nova

“Recebi com preocupação as notícias que chegam das comunidades cristãs de Mossul, no Iraque, e outras partes do Oriente Médio, onde essas comunidades, desde o início do Cristianismo, viveram com seus cidadãos oferecendo uma contribuição significativa p a ra o b e m d a s o c i e d a d e . H o j e s ã o perseguidas. Os nossos irmãos são perseguidos, são expulsos, devem deixar suas casas sem ter a possibilidade de levar nada consigo. Asseguro a estas famílias e a estas pessoas a minha proximidade e oração constante. Queridos irmãos e irmãs tão perseguidos, eu sei o quanto vocês sofrem. Eu sei que vocês são despojados de tudo. Estou com vocês na fé Naquele que venceu o mal. Que o Deus da paz desperte o desejo autêntico de diálogo e reconciliação. A violência não pode ser vencida com a violência. A violência se vence com a paz.”

A voz de Fátima - Edição nº 5 - Agosto 2014

Equipe PASCOM - Pastoral da Comunicação Indiara Alves Biscaglia - Gabriel Bezzerra Jéferson H. Machado - Leonardo Corrêa Mariane Mello - Susana Felber Morales Wilson Castro de Fraga O informativo 'A voz de Fátima' é uma publicação institucional, de caráter interno da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Arquidiocese de Porto Alegre/RS. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião dos editores do informativo, sendo de exclusiva responsabilidade de seus autores. Para melhor aproveitamento do espaço a equipe poderá condensar as matérias que julgar muito extensas.

Tiragem: 2.000 exemplares Fechamento da edição em 27/07/2014.


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