Jornal Ora da Ação - março

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Paróquia Nossa Senhora da Luz

Boletim Informativo Paroquial

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ANO XV - Edição 220

Rio de Janeiro, março de 2016

PÁSCOA – TEMPO DE GRAÇA Deus-Pai nos concedeu a graça: a salvação por meio de Seu Filho Jesus Cristo. Cristo veio ao mundo por uma razão: dar a Sua vida como resgate - por você, por mim, por todos nós! Ele pagou caro por nosso resgate, doou a Sua própria vida através de Seu sangue derramado na cruz. Prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão. Essa é a Festa da Páscoa. Agora, é tempo de Páscoa, uma grande comemoração da Cristandade. Tão importante celebração que, desde os primórdios, o povo de Deus tem essa comemoração instituída por Ele, como expressão de libertação e nova vida. No Judaísmo antigo, essa data celebrava a libertação do cativeiro egípcio, quando o povo escolhido saiu do Egito e cruzou o mar Vermelho rumo a Canaã; no Cristianismo, Páscoa é a celebração da vitória em Jesus, o

S a l v a d o r, q u e m o r r e u e ressuscitou para nos dar a vida eterna. Desde os primeiros séculos da Era Cristã essa celebração recebeu grande destaque no calendário, sendo até precedida de grande preparo para a sua comemoração. Nesse tempo de Páscoa, é necessário repensar o significado dessa comemoração, e concluir se teremos uma “Feliz Páscoa”. Parece que a festa tem sido pela

comemoração em si e não pelo significado que ela possui. Existe uma ênfase no ritual ou simbolismo, mas um desprezo pelo real significado. É tempo de Páscoa. Que não seja comemoração por comemoração, mas seja por realidade e experiência pessoal sincera. É muito mais que um mero costume dizer “Feliz Páscoa!” através de declaração oral, escrita ou demonstrada no uso dos tradicionais símbolos. Deve ser a experiência real e sincera da salvação oferecida por Jesus, e assim, ser feliz, bem-aventurado, usufruindo da graça divina. Assim, nesse tempo de Páscoa, desejamos mais que comemoração da data em si. Desejamos que a real experiência da salvação em Jesus seja vivida sinceramente. Quem assim vive, realmente comemora uma Feliz Páscoa!!! Donata Saraceno

Formação: Direitos Humanos.

Orientação: A Igreja Nossa De Cada Dia.

Pastoral: A Misericórdia É A Viga Mestra Que Sustenta A Vida Da Igreja.

Ora Da Verdade: Casa Comum, Nossa Responsabilidade.

Reflexão: Semana Santa.

Cidadão: Plantão Judiciário.


QUARESMA “L

embra-te que do pó viestes e ao pó voltará.” (Gen. 3,19) As cinzas que os cristãos católicos recebem na quarta-feira, primeiro dia da Quaresma, provindas da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior, são um símbolo para a reflexão sobre a efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte, ao fim. Somos tão somente criaturas passageiras, numa história de vida transitória, quando vivemos para nós mesmos. O inevitável fim de nossa existência terrestre, nos ajuda a avaliar melhor os rumos que compete dar à nossa vida. As cinzas são muito antigas na prática espiritual do povo de Deus. Na Bíblia, encontramos relatos no Antigo Testamento, e, também, na época de Jesus, de pecadores públicos que se vestiam com panos de saco e colocavam cinzas na cabeça e no corpo como sinal de arrependimento. Era um sinal visível de mudança de vida. O pecador reconhecia suas ofensas a

Deus e passava a fazer jejum e penitência. A Quaresma é introduzida com este simples, mas profundo gesto litúrgico, que nos alcança no mais íntimo da nossa existência e nos indaga sobre o que realmente tem valor para nós. Eis a pergunta que nos deixa: do que vale a vida vivida em si mesma, fechada, isolada? Que horizonte temos, senão o de voltar ao pó de onde viemos. Tudo isso nos serve não para entristecer, mas para nos motivar a reflexão sobre nossa real condição humana. O projeto divino nos quer eternos. Somos chamados a nos converter, mudar o olhar, mudar a visão sobre as coisas e reconhecer em Jesus (Evangelho) e Sua proposta do Reino como a plenificação da nossa Vida. Destinados à alegria da comunhão eterna, verdadeiro projeto de Deus para todos nós. A Quaresma quer ser para nós um momento especial que nos dispomos a refletir, rezar e agir, nessa acolhida de Cristo, nossa Vida. Quer

nos lembrar de que para termos verdadeira vida, devemos nos abandonar de nós mesmos. “Porque quem quiser salvar a sua vida, a perderá; mas quem perder a vida por amor de Mim e do Evangelho, salvá-la-á.” (Mc 8, 27-35). Os exercícios espirituais visam justamente fazer-nos ter a vivência dessa realidade de despojamento e entrega. Seja na oração que é ouvir a vontade de Deus para nós e não a nossa própria vontade. Seja na esmola que nos impulsiona a vivência da caridade, da solidariedade, do serviço aos irmãos. Seja no jejum, que nos faz ter a experiência de que somos capazes de abdicar em nome da nossa fé. O rito não vale por si mesmo. Há necessidade de uma disposição interior. Mas, isso não faz diminuir a riqueza e a importância dos ritos sagrados em nossa vida, que acontecem num tempo chamado Tempo da Graça. Aproveitemos, portanto, este tempo e tudo o que ele nos oferece.

Pe. Alexandre Moro

SERVIÇO PAROQUIAL • Pároco: Pe. Alexandre Moro • Diácono: Sérgio Murilo • Expediente Paroquial / Secretaria: de segunda a sexta, de 8h às 12h e das 13h às 18h, exceto às terças-feiras - folga paroquial. Aos sábados, de 8h às 12h. Aos domingos, de 8h às 12h, exceto 2º Domingo (folga) • Batismo: - No período da Quaresma não há Batismos. • Confissões: agendar na secretaria • Matrimônio: Tratar 2 meses antes - Documentos: Certidão de Batismo e de Nascimento dos Noivos - Exigência: Encontro de Preparação para Vida Matrimonial (EPVM) • Missas Dominicais: 7h30, 10h e 18h • Missa da Esperança: Toda segunda-feira, às 18h • Missa Quarta-feira: às 18h • Missa da Saúde: Toda sexta-feira, às 18h, exceto na 1ª sexta-feira, que é às 8h • Missa ou Celebração da Palavra: Todo sábado no Bairro Carioca, às 16h

ATIVIDADES PASTORAIS • Apostolado de Oração - Missa toda 1ª sexta-feira de cada mês, às 8h - Hora Santa 1ª quinta-feira de cada mês, às 17h • Catecumenato - Encontro aos domingos, às 8h • Catequese - Encontro aos domingos, às 8h30 - Missa todos os domingos, às 10h • Congregação Mariana - Reunião todo 2º sábado do mês, às 15h

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• Conselho Pastoral - Última sexta-feira do mês, alternando de dois em dois meses ou em caso extraordinário, às 20h • Domingo da Caridade (oferta de alimentos) - 2º domingo de cada mês em todas as Missas • Grupo de Oração / Renovação Carismática Católica - Reunião toda quarta-feira, às 19h30 • Hora do Terço - Segunda-feira: Terço dos Homens, às 19h - Quarta-feira: Terço das Mães, às 17h30 • Legião de Maria - Missa em honra a Nossa Senhora da Luz todo dia 08 de cada mês - Reunião toda quarta-feira, das 15h às 17h • Pastoral da Criança - Reunião no último sábado de cada mês, das 9h às 11h • Pastoral da Comunicação - Reunião toda 1ª segunda-feira de cada mês, às 20h • Pastoral do Dízimo - Missa todo 2º domingo, às 7h30, 10h e 18h • Pastoral Familiar - Missa pelas Famílias: todo 3º domingo, às 10h - Reunião toda 2ª segunda-feira do mês, às 20h • Pastoral Litúrgica - Reunião todo 4º Domingo do mês, às 16h • Pastoral da Sobriedade - Reunião toda segunda-feira, às 19h30 • Vicentinos - Reunião toda quinta-feira, às 18h SERVIÇO SOCIAL • Advogado - Toda sexta-feira, a partir das 9h (marcar hora na secretaria da paróquia) • Obras Sociais - Distribuição de sacolas de alimentos para famílias cadastradas e assistidas pela paróquia. • Cantinho da Luz - Acolhe, durante a Missa das 10h, crianças de 2 a 6 anos.

Rio de Janeiro, março de 2016


DIREITOS HUMANOS O

Brasil foi citado em relatório global de abusos de Direitos Humanos. Não só o Brasil, mas vários governos do planeta reduziram a proteção aos Direitos Humanos em nome da segurança e por medo da disseminação de ações territoriais fora do Oriente Médio. Segundo a organização, os governos europeus têm fechado suas fronteiras para o fluxo massivo de refugiados fugindo, principalmente do conflito sírio, deixando a responsabilidade de lidar com a questão para os países vizinhos à Síria. Já o Brasil adotou uma ação positiva na questão dos refugiados. Logo podemos aplaudir essa ação adotada pelo Brasil, pois, temos que acolher os nossos irmãos, mas não esqueçamos que o Brasil também está em crise em todos os setores, graças a grande maioria de nossos políticos corruptos, que, estão nos jogando no fundo do poço a jato, ou seja, também precisamos da "intervenção" de países, os quais seus políticos com caráter, dignidade e sensibilidade para com seus semelhantes. Se o Brasil está em crise, como podemos ajudar nossos irmãos refugiados? O desemprego se agrava a cada momento em nosso território nacional, ao povo brasileiro, então como dar oportunidades de trabalho para nossos acolhidos? Creio que o Brasil se destaca positivamente apenas no sentido de solidariedade, porque somos sensíveis, digo, nós o povo. Nossa realidade, em geral, nos destacamos negativamente no restante dos setores. Dentre eles, devido ao alto número de pessoas assassinadas pela polícia e pela superlotação nas cadeias, enfrentando um dos piores cenários em comparação com os outros países, no campo de abusos de violência na área de segurança pública. E porque a violência piora cada vez mais, cremos que seja devido ao fracasso generalizado das instituições em combater a impunidade. Parte dessas mortes são resultados de confrontos, onde a polícia usa sua força legítima e parte são execuções extrajudiciais, que são também as chacinas, principalmente nas favelas e

territórios de periferias. Destacando a parcela jovem, negra do sexo masculino, pobre. Assim como, o uso excessivo da força dos policiais nos protestos que antecederam a Copa do Mundo. Milhares de manifestantes saíam às ruas e muitos foram cercados e detidos arbitrariamente, jornalistas agredidos, fora os sete jornalistas e blogueiros em 2015. A polícia está longe de estar preparada para assegurar direitos fundamentais da democracia: a liberdade de expressão e de manifestação pacífica. Tanto a população, quanto a polícia são vítimas da falta da priorização da segurança pública. Sendo que a polícia não consegue entender. Pensemos, só funcionará o sistema prisional, quando todos os presos trabalharem, construindo habitações populares, plantando, trabalho é que não falta em nosso país. Logo, eles estariam ganhando às custas de seus suores e não às nossas custas e pensariam muitas vezes antes de cometer quaisquer delitos. E suas famílias passariam a ter orgulho deles, pois, se tornariam trabalhadores, além de aprenderem uma profissão. O sistema prisional esvaziaria. O Ministério do Trabalho levantou que há mais de 48 mil (quarenta e oito mil) casos de trabalhadores sujeitos a trabalho forçados, em condições degradantes e análogas à escravidão, documentados a partir de 2015. E aí Ministério conhecedor do fato, não faz nada? Assassinatos de indígenas e camponeses, supostamente a mando de fazendeiros e criminosos envolvidos com madeireiras ilegais. Esses foram divulgados e os que não temos conhecimento? Violentos ataques contra os índios guarani-kaiowá por parte de fazendeiros no Mato Grosso do Sul, que continuam lutando para reaver suas terras ancestrais. Um deles foi assassinado em uma ação, "ainda" sob investigação. Embora, 377 (trezentos e setenta e sete), fora os milhares, de suspeitos de violação de Direitos Humanos tenham sido identificados, a Lei de Anistia de 1979, impede que eles sejam levados à Justiça, existem casos

isolados de "tentativa" de processar suspeitos estão temporariamente suspensos. A atuação brasileira no Conselho de Direitos Humanos como "inconsistente", porque o país teria apoiado decisões em favor dos Direitos Humanos em certas ocasiões e em outras circunstanciais, se abstido de votar em questões semelhantes, especificamente envolvendo-o no conflito da Síria. Políticos, gostaríamos de saber se NÃO fossem remunerados, se os senhores teriam tantos interesses de se tornarem políticos. Se NÃO tivessem a facilidade de usurparem de seus eleitores os seus direitos, se seriam candidatos. Senhores, que VERGONHA nós sentimos de tê-los como nossos representantes. Que pena que seus antepassados não lhes ensinaram a terem o mínimo de dignidade, ou se os ensinaram, que péssima lição deixam para as suas gerações posteriores. Nossa! O que temos que fazer é fazer com que todos os políticos corruptos sejam punidos, alguns processos na Justiça estão acontecendo, mas muito lentos. Justiça, tire a venda dos olhos. Enxergue! Aja! Estamos abatidos, mas não vencidos, portanto, NÃO vamos abandonar nosso país por conta da desonestidade de V.S as. O mundo tem que cuidar do planeta! Os oceanos estão aumentando em muito seu nível, avançando cada vez mais, ou seja, está retomando seu espaço. As florestas estão sumindo, o desmatamento desenfreado incontrolavelmente. A poluição mata todas as espécies. E quem poderia controlar, pelo contrário, colabora para tal. Ignoram que serão também prejudicados. Só pensam no acúmulo do capital ($). A natureza vai se rebelar, será que alcançaremos? Talvez, pois, está muito acelerada sua destruição. Façamos nossa parte! É nosso dever, para que tenhamos o direito de viver "melhorzinhos"! Salvemos o nosso Planeta!

Janyralva

A IGREJA NOSSA DE CADA DIA S

omos sempre igreja a partir do momento que vislumbramos coisas boas para o nosso semelhante, o bom cristão não é aquele que está somente beneficiando seus amigos. A partilha para momentos saudáveis fora do convívio da igreja também consiste em ser igreja doméstica. É muito mais fácil afastar pessoas da igreja do que trazê-las para o convívio cristão, não somos nós quem determina quem são os cabritos e as ovelhas, podemos, sim, ser cabritos para uns e ovelhas para outros ao mesmo

tempo, dependendo apenas do ângulo que estamos sendo vistos. A humildade, a partilha, o convívio social e outros fatos podem, sim, nos deixar mais próximos de Cristo, contudo encontramos pessoas mais limitadas a estes convívios e só saberemos de tais dificuldades, se nos tornarmos mais acessíveis. Para isso, precisamos ser exemplos. Nem só de pão vive o homem; este mundo nos prega peças em heterogêneas e, às vezes, repentinas, não sabemos em que momento da vida

estaremos predispostos aos fatos bons, tampouco aos ruins. Portanto, taxar, discriminar, rotular, abandonar, maltratar, não condiz com a nossa doutrina de cristão católico. Podemos, sim, lembrar de uma frase feita que nos deixa bem definidos como pessoas de Cristo: “NINGUÉM É TÃO POBRE QUE NÃO POSSA DAR, NEM TÃO RICO QUE NÃO POSSA RECEBER”. Sejamos solidários, altruístas, amigos e, com isso, estaremos abrindo um caminho para a misericórdia.

Paulo Cesar e Uiara

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Valério Motta

No dia 10 de fevereiro, a Igreja Católica celebrou o início da Quaresma, com a Quarta-feira de Cinzas. É uma data relevante no calendário cristão, sugerindo a conversão e a mudança de vida. Faz-nos lembrar também da passageira fragilidade da vida humana, sujeita à morte. As cinzas utilizadas neste ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A estas cinzas mistura-se água benta. De acordo com a tradição, o celebrante desta cerimônia utiliza essas cinzas úmidas para sinalizar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo a frase “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou a frase “Convertei-vos e crede no Evangelho”. Na foto, vemos Pe. Alexandre Moro ungindo a testa da paroquiana, a Sra. Emília.

No dia 17 de fevereiro, durante a reunião mensal da PasCom – Pastoral da Comunicação –, foi anunciado o novo Coordenador dessa Pastoral, que acima de tudo, tem o dever de levar a Palavra de Deus a todos os povos. O novo Coordenador é o Sr. Regino Reis, é paroquiano fervoroso e muito ativo em nossa comunidade de fé, na foto, é o terceiro da direita para a esquerda. Para possibilitar a evangelização que Jesus nos propõem é necessário que todas as pastorais, movimentos e equipes façam a sua parte, interagindo com a Pascom e juntos, congregaremos o rebanho de Deus.

No primeiro domingo da Quaresma, os crismandos, passam pelo Rito de Eleição, onde os catequistas, introdutores diante da comunidade e do padre dão um parecer favorável, para que eles depois de uma preparação (orações e purificações), e da celebração dos Escrutínios, no terceiro, quarto e quinto domingo da quaresma, lhes seja permitido participar das celebrações dos sacramentos no período pascal. Durante todo esse período até os sacramentos eles necessitam de nossas orações, para que se mantenham firmes no propósito de ser Um Soldado de Cristo. (Texto da Coordenadora: Cláucia Carvalho e Foto de Adélia Adriana).

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No dia 11 de fevereiro, foi inaugurada A Comunidade Sementes do Verbo, aqui no Rio de Janeiro, cuja vocação está centrada na Palavra de Deus, verbo feito carne, para vida e salvação do mundo. Com o encorajamento do nosso Cardeal D. Orani Tempesta, foram recebidas no extinto Colégio Salesiano, o que foi um presente para todos nós do Vicariato Norte. A comunidade que entre outras apostolados missionários desenvolve formação para diversos grupos ou paróquias e vamos poder contar com um espaço de Retiros, formações, enfim um maravilhoso trabalho de Evangelização. Esta maravilhosa comunidade que tem uma identidade familiar que reúne membros de diversos estados de vida: solteiro, consagrados, casais, famílias, padres. Vale a pena conhecer, esperamos que todos tenham essa oportunidade. O Diácono Sérgio e sua esposa estiveram na inauguração, juntamente com o Diácono Gabriel e sua esposa, o Pároco da Paróquia de Dom Bosco, nosso Vigário Episcopal Padre Cláudio e Dom Orani que presidiu a Celebração Eucarística, junto com o fundador Diácono Georges, que estava acompanhado de sua esposa também fundadora da comunidade. (Foto e texto: Sandra Regina Fernandes).

O arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, acolheu na noite de sexta-feira, 19 de fevereiro, o Patriarca Kirill de Moscou, da Igreja Ortodoxa Russa, na Base Aérea do Galeão. No sábado, dia 20, o patriarca, que realizou uma peregrinação pela América Latina e, no Brasil, passando por Rio, São Paulo e Brasília, participou de um momento de oração no Corcovado, aos pés do Cristo Redentor, seguida de visita à Igreja Ortodoxa Russa de Santa Mártir Zenáide, em Santa Teresa, e encontro com Dom Orani e o bispos auxiliares da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, no Palácio São Joaquim. O Cardeal Tempesta ressaltou ainda que há um relacionamento muito próximo entre o Rio de Janeiro e Moscou. Para reforçar esta proximidade, o arcebispo presenteou o Patriarca com uma imagem de São Jorge, que é padroeiro da capital da Rússia e também tem grande devoção na Igreja Ortodoxa Russa, assim como na Cidade Maravilhosa. (Fonte: http://www.cnbbleste1.org.br).

No dia 25 de fevereiro, o nosso irmão e paroquiano Sr. Manoel Rocha foi arrebatado para a Casa do Pai. Ele e sua esposa, a Sra. Vera, há muitos anos participavam ativamente em nossa paróquia, em especial na Pastoral Familiar, através do Encontro de Casais com Cristo. Temos a certeza de que um dia, todos nós que vivermos nas leis de Deus, como ele viveu, quando chegarmos ao céu o encontraremos cantando: “...Sempre encontrando nosso irmão!”.

Rio de Janeiro, março de 2016


ELE ESTAVA PERDIDO E FOI ENCONTRADO

«F

iz muito mal em abandonar o meu pai que me amava tanto; dissipei todos os meus bens levando uma vida má; estou todo roto e todo sujo, como é que meu pai me poderá reconhecer como seu filho? Mas lançar-me-ei a seus pés, regá-los-ei com as minhas lágrimas; pedir-lhe-ei apenas para me contar entre os seus servos» [...] Seu pai, que há muito chorava a sua perda, vendo-o vir ao longe, esqueceu a avançada idade que tinha e a má vida do filho e atirouse-lhe ao pescoço para o beijar. O pobre filho, completamente espantado com o amor que o pai tinha por ele, exclamou: «Já não mereço ser chamado teu filho, colocame apenas entre os teus servos». «Não, não, meu filho», exclama o pai, «está tudo esquecido, pensemos apenas em nos alegrar. Tragam a melhor túnica para lhe vestir; tragam o vitelo gordo e matem-no e

alegremo-nos; porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi encontrado». Boa imagem, meus irmãos, da grandeza da misericórdia de Deus pelos pecadores e pelos mais miseráveis! [...] Ó meu Deus, como é terrível o pecado! Como é possível que o cometamos? Mas, por muito miseráveis que sejamos, desde que tomemos a resolução de nos convertermos, [...] as Suas entranhas de misericórdia são tocadas pela compaixão. Esse terno Salvador corre com a Sua graça ao encontro dos pecadores, abraça-os, favorecendo-os com as consolações mais deliciosas. [...] Que momento delicioso! Como seríamos felizes se tivéssemos a felicidade de o compreender! Mas, infelizmente, não correspondemos à graça e por isso esses momentos felizes desaparecem. Jesus

Cristo diz ao pecador, pela boca dos Seus ministros: «Que se vista este cristão que se converteu com a sua primeira túnica, que é a graça do batismo que perdeu; revistamno de Jesus Cristo, da Sua justiça, das Suas virtudes e de todos os Seus méritos» (cf. Ga 3,27). Eis, portanto, meus irmãos, a forma como nos trata Jesus Cristo quando temos a felicidade de abandonar o pecado para a Ele nos entregarmos. Que base de confiança para um pecador saber que, embora culpado, a misericórdia de Deus é infinita! Fonte: Domingo, dia 10 de março de 2013 - 4º Domingo da Quaresma - Ano C. Comentário ao Evangelho do dia feito por: São João-Maria Vianney (1786-1859), presbítero, Cura de Ars. 1º sermão sobre a misericórdia de Deus para o 3º domingo de Pentecostes (ver Lc 15,1-3.11-32).

José Carlos Almeida Pinto

CORPO INCORRUPTO DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY

S

ão João Maria Vianney o CURA D'ARS, é o patrono dos sacerdotes. É exemplo de dedicação apostólica, a despeito de suas limitações intelectuais. É reverenciado por sua desprendida piedade e doação ao próximo, exemplo de cristandade em seu grau mais elevado. É considerado o padroeiro dos sacerdotes. Era o quarto de seis irmãos numa família de camponeses. Somente foi ordenado sacerdote depois de vencer muitas dificuldades. Foi-lhe confiada uma pequena paróquia em Ars, na diocese de Belley na França, foi admirável exemplo de vida cristã, exercitou uma eficaz pregação, com a mortificação, oração e caridade. Revelou qualidades excepcionais na administração do sacramento da Penitência

e na direção espiritual das almas. Sua fama de santidade correu por toda a França ainda em vida, de todas as partes acorriam pessoas para se confessar com ele e ouvir os seus conselhos. Faleceu em Ars, em odor de santidade, em 1859. Por ocasião do centenário da sua morte, em 1959, o Papa João XXIII promulgou a Carta Encíclica Sacerdotii Nostri Primordia realçando a suas virtudes e relembrando o seu exemplo principalmente para os sacerdotes da Igreja Católica. Dele disse João XXIII: "Em média, cada dia, passava quinze horas no confessionário. Este labor quotidiano começava de madrugada e só acabava à noite. E quando caiu esgotado, cinco dias

antes de morrer, os últimos penitentes aglomeravam-se à cabeceira do moribundo. Calculou-se que no final da vida, o número anual dos peregrinos atingisse oitenta mil." (op. cit.) “Escutai a sua lamentação: 'Ofende-se tanto a Deus, que quase nos sentimos tentados a pedir o fim do mundo!.. É preciso vir a Ars para se saber o que é o pecado e a sua multidão quase infinita... Não se sabe o que se deve fazer: só se pode chorar e rezar'. O santo esquecia-se de acrescentar que tomava também sobre si uma parte da expiação: 'Pela minha parte contava ele a quem lhe pedia conselho - dou-lhes uma penitência pequena e o resto faço-a eu por eles'." (op. cit.)

FEVEREIRO DE 2015

MARÇO DE 2016 01 – José Carlos de Souza Rocha 02 – Simone Morais da Costa Cleusa Terezinha dos Reis Dourado Cristiane Paulo de Medeiros Benedito Pereira A. Silva 03 – Davi de Jesus Seixas Valdenice Brito Louzado. 04 – Elenir Maria Vilela Tânia Regina Mathias da Silva 05 – Letícia Bruna Serpa Silva Marcia de Paula 06 – Maria Aparecida de Castro 08 – Luíz Gonzaga de Oliveira 09 – Rosângela da Costa Filippo Marcos José Valle Souza

10 – Lourdes Moraes da Costa Paulo Bruno Serpa Silva Maria Magdalena Santos 12 – Antonia de Oliveira Veras 14 – Luciana Tonoli do Carmo 15 – José Augusto de Carvalho Leite 16 – André Luis Ferreira Marcelo Daniel Coelho Teresa Scorfano Corrado 18 – Janyralva Oliveira Freitas Lucia Martins da Silva 19 – Ana Raquel Colacino Selvaggi Laura Pereira da Rocha 21 – Rui Kleber Sampaio Patrícia Nunes Rodrigues 22 – João da Silva Souza João Paulo F. Loppes. 23 – Manuel Fernandes Seara 24 – Thalia Fernandes Menezes Edna Maria dos Santos França 25 – Olga Moraes Suely Ernesto Campeiro 26 – Vanuza Alves Santana 27 – Matilde Florencia 28 – Clélia Aguiar Da Silva Emília Ferreira Araújo 29 – Élson da Silva Gonçalves 31 – Terezinha de Jesus Proença Sérgio Murilo da Costa Fernandes

(Obs.: Informações obtidas a partir do sistema operacional do Dízimo.)

PasCom

O objetivo do DÍZIMO é que “haja sustento na casa de Deus”. Devese entregá-lo no local definido por Deus, geralmente, a Igreja na qual congregamos e/ou Ministérios envolvidos com a Obra do Pai. O uso dos montantes advindos do dízimo deverá ser usado exclusivamente para a manutenção das despesas ministeriais e nos canais usados para a pregação do Santo Evangelho.

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A MISERICÓRDIA É A VIGA MESTRA QUE SUSTENTA A VIDA DA IGREJA

P

apa Francisco instituiu no dia 8 de Dezembro de 2015 o lema do Jubileu, A Misericórdia. Somos convidados a viver a misericórdia no dia a dia. Além de experienciar a misericórdia através do Amor sublime de Deus, precisamos viver a misericórdia pelo ato concreto de viver o drama da pobreza do próximo e as mazelas sociais que afligem a humanidade. “Mas sejam bondosos uns com os outros, ternamente compassivos, perdoando liberalmente uns aos outros, assim como Deus os perdoou liberalmente por Cristo.” (Efésios 4,32).

Diante deste convite a santificação de nossas atitudes tem as obras de misericórdia para nos ajudar nessa missão. As obras de misericórdia são as ações caridosas pelas quais vamos em ajuda do nosso próximo, nas suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar, são obras de misericórdia espirituais, como perdoar e suportar com paciência. (Felipe Aquino). As sete obras corporais de Misericórdia são: - dar de comer a quem tem fome; - dar de beber a quem tem sede;

- vestir os nus; - hospedar os peregrinos; - visitar os doentes e os presos; - remir os cativos; - sepultar os mortos. As sete obras espirituais de misericórdia: - dar bons conselhos; - instruir os menos esclarecidos; - confortar os aflitos; - corrigir os que erram; - suportar a fraqueza do próximo; - perdoar as injúria; - rezar pelos vivos e pelos mortos.

Ana Carolina Massiel

CASA COMUM, NOSSA RESPONSABILIDADE A

Campanha da Fraternidade deste ano tem como tema “Casa Comum, Nossa Responsabilidade”. O objetivo desta campanha é chamar atenção para a questão do direito ao saneamento básico para todas as pessoas, buscando fortalecer atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro da Casa Comum, ou seja, do planeta Terra. Dessa forma, mais uma vez, a Campanha da Fraternidade quer nos alertar da importância de nós cristãos cuidarmos do nosso planeta, do meio ambiente, do nosso bairro. O saneamento básico compreende o abastecimento de água potável, o esgoto sanitário, a limpeza das cidades, o manejo do lixo, o controle de meios de transmissão de doença e a drenagem de águas pluviais. Segundo os dados do Ministério das Cidades, através do SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, mais da metade da população brasileira ainda não possui acesso às redes de coleta de esgotos e somente 39% dos esgotos do país são tratados, sendo que mais de 5 mil piscinas olímpicas de esgotos são despejadas em rios, mares e cursos d'água brasileiro diariamente. Além disso, cerca de 35 milhões de brasileiros ainda não possuem água tratada e temos mais de 5 milhões de pessoas sem acesso a banheiros. Ainda de acordo com o Trata Brasil, a cada 100 litros de água coletados e tratados, em média,

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apenas 67 litros são consumidos. Assim, 37% da água no Brasil é perdida, seja com vazamentos, roubos e “gatos” (ligações clandestinas), falta de medição ou medições incorretas no consumo de água, resultando no prejuízo de R$ 8 bilhões. A soma do volume de água perdida por ano nos sistemas de distribuição das cidades daria para encher seis sistemas Cantareira. Eis o porquê de se falar desse assunto, uma vez que afeta a saúde pública, a dignidade humana, a sustentabilidade do planeta e, também, a economia. Entre as diversas consequências desta situação, estudos estimam que morre uma criança a cada 3 minutos por não ter acesso à água potável, por falta de redes de esgoto e por falta de higiene. Mas, o que podemos fazer para mudar esse panorama? É importante que você se questione se está adotando práticas como o consumo responsável da água, economia de energia, medidas para evitar o desperdício de alimentos, coleta seletiva do lixo e uso de produtos biodegradáveis. Nem sempre estamos atentos a atitudes simples, como, por exemplo, o descarte correto do lixo, ligar nossas casas às redes de esgoto, cuidar da água, entre outras. A falta desses cuidados fere à Criação, de forma que, no lugar de flores, jardins e frutos diversos, vemos esgoto a céu aberto, rios poluídos e monoculturas. A diversidade da criação de Deus

desaparece. Na sua casa: A água é usada com economia? Você sabe se o esgoto coletado de sua casa é tratado? Você se incomoda e denuncia quando vê um vazamento de água em sua rua? Quando sai de um cômodo iluminado, tem o costume de apagar a lâmpada? Qual o destino que você dá ao óleo de cozinha que não pode ser reutilizado? No seu bairro: Há rede de água encanada? Há coleta regular do lixo? Há o costume de cobrar das autoridades providência próprias do poder público? Além dessas ações, nossa mudança de atitude também é essencial para auxiliar na erradicação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e da Zika. Dois terços dos focos do Aedes aegypti estão dentro das casas das pessoas. É preciso, então, conscientizar a população para se fazer o controle deste mosquito transmissor: em 10 ou 15 minutos por semana, você pode ajudar a eliminar os focos de Aedes da sua casa. Essas são somente algumas das atitudes que se empreendidas podem mudar a sua realidade e das pessoas a sua volta. O tema da Campanha prega exatamente isso: a casa é comum, a responsabilidade é nossa! (Fonte: http://www.tratabrasil.org.br; http://campanhas.cnbb.org.br; http://portalkairos.org)

Simone Morais da Costa

Rio de Janeiro, março de 2016


SEMANA SANTA A

Liturgia da Igreja condensa em uma semana, a Semana Santa, acontecimentos cruciais da nossa fé. Já no domingo, denominado de Ramos, a cristandade celebra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, saudado por palmas e ramos e montado num simples burrinho. Em seguida, na quinta, na Última Ceia, é instituída a Santa Eucaristia, na sexta, a Paixão e morte de Cristo e no domingo, a Páscoa da Ressurreição, o triunfo de Cristo sobre a morte. Nenhum episódio da vida de Jesus é tão meticulosamente contado quanto os fatos desta semana, por todas as razões chamada de Santa. Os quatro evangelistas se encarregaram de formar um amplo painel de todos os acontecimentos da Paixão. Marcos, nos capítulos 14, 15 e 16 é o mais minudente; Lucas, no capítulo 22, 23 e 24; Mateus, capítulo 21 e João, capítulos 17, 18, 19 e 20, todos fornecem uma detalhada narrativa do martírio de Jesus. Até hoje, estudiosos ainda fazem estas perguntas: por que Jesus foi preso, submetido a um processo sumaríssimo e condenado sem ter direito a defesa?, e quem condenou Jesus, os judeus ou os romanos?

Sempre nos soa curioso como um homem que só fez o bem, que curou enfermos, que fez enxergar a cegos, andar a paralíticos, que transformou a água em vinho, que ressuscitou mortos, que pregou a humildade e o perdão, que sempre respeitou a Lei Judaica e Romana (dai a César o que é de César) que não tinha ambições políticas e de poder (meu Reino não é deste mundo), como este homem, da entrada gloriosa em Jerusalém em poucos dias se transformou no inimigo número 1 dos judeus e uma ameaça ao Império Romano? Como? Se mesmo Pôncio Pilatos, que tinha para com os judeus um total desprezo, não via nele culpa alguma e recusava-se a tarefa de condenar Jesus em nome de Roma e a transferia aos judeus? Qual a razão da turba inflamada querer a condenação de um inocente para dar liberdade a um criminoso cruel e sanguinário como Barrabás? E ainda mais, a flagelação, as humilhações, o escárnio a extrema crueldade com que foi castigado... Por que tanto ódio? Teria sido a determinação de Roma de não deixar prosperar qualquer movimento popular que pudesse por em risco o domínio romano? Mas,

Jesus era seguido por camponeses humildes, pescadores de aldeias, armados de ramos e palmas! Ou teria sido a ação de Jesus expulsando os vendilhões do templo, quando, então, contrariou os interesses econômicos dos sumo sacerdotes e dos vendedores e comerciantes que lá agiam? Ou os seus próprios seguidores decepcionados pelo fato de Jesus, com toda a popularidade que angariara, não ter liderado um movimento contra os romanos e iniciado a luta para libertar Israel do jugo de seus dominadores romanos, anseio e esperança geral dos judeus tornando-se Ele mesmo Rei dos judeus? Para nós, católicos, pouco importam as respostas: a morte de Jesus era um determinismo divino destinada a salvar a todos nós. Aprendemos, no Catecismo de nossa infância, que Jesus ofereceu livremente a Sua vida em expiação de nossas culpas, reconciliando a humanidade com Deus. Este é, para nós católicos, o real significado da Paixão de Cristo.

Regino Reis

PLANTÃO JUDICIÁRIO O serviço do plantão judiciário destina-se exclusivamente à análise de medidas consideradas urgentes que não puderem ser realizadas no horário normal de expediente. O juiz de plantão analisará se estão presentes as circunstâncias que autorizam a formulação de pedido de plantão judiciário, remetendo os autos à distribuição normal ou ao órgão competente caso: a) repute ausente o caráter de urgência ou receio de prejuízo; b) a apreciação do pedido revelar-se inviável por estar inadequadamente instruído. As custas, quando exigíveis, deverão ser pagas de acordo com as tabelas vigentes. A busca por uma chance de sobrevivência gera uma média de 228 liminares por mês no Rio. Setenta por cento dessas decisões de urgência têm endereço certo, a Central Estadual de Regulação, responsável pela fila de

pacientes que precisam ser transferidos para uma UTI. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o setor recebe em média 160 mandados ao mês. No entanto, de acordo com a própria secretaria, de janeiro a julho do ano passado, apenas 254 foram cumpridos, uma média de 36 ao mês, 22,5% de todas as decisões. Saiba onde e como procurar socorro no Plantão Judiciário: Objetivo: O serviço atende apenas pedidos, ações, procedimentos e medidas judiciais de caráter urgente, aqueles em que a decisão não pode aguardar a abertura do expediente forense normal, sob risco de dano irreparável ao cidadão. Dentre elas, podemos exemplificar: internação com risco de vida, fornecimento de medicamentos, cirurgias, exames específicos, etc. Documentação: Para o ajuizamento de ação: cópia da identidade e do CPF do autor e do

representante; comprovante de residência; laudo médico que ateste a situação de emergência, bem como o risco de vida do paciente, com data do dia em que a pessoa comparecer ao Plantão. Atendimento telefônico: A Defensoria Pública estadual oferece atendimento telefônico pelo número 129. A Central de Relacionamento com o Cidadão (CRC) tira dúvidas sobre documentação e procedimentos necessários para o atendimento. O serviço funciona das 18h às 9h, durante a semana, e 24 horas aos fins de semana e feriados. Endereço: O Plantão Judiciário do Rio de Janeiro atende ao publico na Rua Dom Manuel sem número, entrada pela garagem do Tribunal de Justiça. Telefones de contato: 3133-2570 e 3133-4144.

Marcos Toledo

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Jornal Ora da Ação

Rio de Janeiro, março de 2016

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CARDEAL TEMPESTA E PATRIARCA KIRILL REZAM PELA PAZ O arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani

Programação - Março/2016

SEMANA SANTA

Dia 03 - Adoração ao Santíssimo – às 17h Dia 04 - Missa do Apostolado – às 08h Dia 08 - Missa de Na. Sa. da Luz – 18h Dia 13 - Após as missas adoração ao Santíssimo Dia 15 - Confissões Comunitárias – às 19h Dia 18 - Missa Mãe Rainha – às 18h Dia 19 - Missa em Honra a São José – às 10h - Chá paroquial - às 15h Dia 18 - (Sexta-feira) - Procissão do Encontro - às 19h - Em frente à Padaria Ipiranga no Largo do Jacaré Dia 20 - Domingo de Ramos - Missa - às 9h - Inicio procissão Largo da Rua Ary Parreiras - Missa – às 18h – Sem procissão Dia 21 - (Segunda-feira) – Ofício de Trevas – às 19h30 Dia 22 - (Terça-feira) Filme – às 19h30 Dia 23 - (Quarta-feira) CEIA JUDAICA - às 19h30 Dia 24 - (Quinta-feira) – Missa do Lava-Pés – às 19h30 Dia 25 - (Sexta-feira) – Adoração de 8h às 12h - CELEBRAÇÃO DA MORTE DO SENHOR – às 15h Dia 26 - (Sábado) - Vigília Pascal – às 19h30 Dia 27 - Domingo de Páscoa - Missas às 7h30, 10h e 18h - Bênção dos Ovos de Páscoa – às 10h

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Jornal Ora da Ação

João Tempesta, acolheu na noite do dia 19 de fevereiro, o Patriarca Kirill de Moscou, da Igreja Ortodoxa Russa, na Base Aérea do Galeão. No sábado, dia 20, o patriarca, que realizava uma peregrinação pela América Latina e, no Brasil, passando por Rio, São Paulo e Brasília, participou de um momento de oração no Corcovado, aos pés do Cristo Redentor, seguida de visita à Igreja Ortodoxa Russa de Santa Mártir Zenáide, em Santa Teresa, e encontro com Dom Orani e os bispos auxiliares da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, no Palácio São Joaquim. “Nós tivemos a alegria de receber o Patriarca Kirill, que teve a oportunidade de fazer uma oração no Cristo Redentor e também um pronunciamento muito importante sobre a situação do mundo de hoje, ressaltando a mensagem da Igreja e dos valores cristãos para a sociedade. Nas conversas com ele também tivemos a oportunidade de ver justamente como a experiência da presença de igrejas que anunciam o Evangelho e os valores cristãos tem feito à diferença na Rússia atual, no sentido justamente de ser aquela presença que leva as pessoas a encontrarem seus caminhos e a poderem ter uma vida mais justa e fraterna com os valores cristãos. Nós, do Rio de Janeiro, nos sentimos privilegiados em poder recebê-lo e restabelecer esse relacionamento com a Igreja Ortodoxa Russa através do seu Patriarca, que veio rezar aos pés do Cristo Redentor pela paz no mundo e pelos cristãos perseguidos, pedindo a Deus para que o mundo de hoje possa acolher e aceitar as diferenças. Também nós rezamos, para que este momento possa ser mais uma oportunidade, para que o nosso país veja a necessidade dos valores cristãos estarem no coração das pessoas e nos relacionamentos. Ele lembrava nas conversas particulares que, muitas vezes, quando se procura o bem social, mas se esquece dos valores humanos e cristãos, a sociedade acaba se perdendo ainda mais porque o ser humano quer uma vida mais justa, mais fraterna e mais humana. Porém, o ser mais fraterno e mais humano supõe também uma vida de espiritualidade e com os valores em Deus. Agradecemos ao Pai pela visita do Patriarca Kirill e pedimos que Ele continue o abençoando e o conduzindo na sua missão”, disse Dom Orani. Cardeal Tempesta ressaltou ainda que há um relacionamento muito próximo entre o Rio de Janeiro e Moscou. Para reforçar esta proximidade, o arcebispo presenteou o Patriarca com uma imagem de São Jorge, que é padroeiro da capital da Rússia e também tem grande devoção na Igreja Ortodoxa Russa, assim como (Fonte: Canção Nova) na Cidade Maravilhosa. Ana Raquel Selvaggi

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Nº de Leitores: 4.000 Textos: Valério Motta, Marcos Toledo, Ana Raquel Selvaggi, Donata Saraceno, Paulo Cesar, Uiara, Regino Reis, Simone Morais da Costa, Janyralva, José Carlos Almeida Pinto e Ana Carolina Massiel. O conteúdo das matérias é responsabilidade de seus autores. Distribuição Interna - Mantenha a Cidade Limpa

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