Bispx 18 web

Page 1

Diocese de Osasco - Cotia, junho / julho de 2013 - ano 3 - nĂşmero 18


Vida de comunidade Estimados filhos e filhas, nesta edição de nosso boletim informativo, quero meditar convosco sobre “Vida de Comunidade”, que a cada dia torna-se um desafio para a vida cristã. Pois bem sabemos que vida de comunidade é vida de Cristo, com Cristo e para Cristo. Paulo, à Comunidade de Filipenses, lembra-lhe qual é a sua tarefa: “De fato, é Deus que desperta em vocês a vontade e a ação, conforme a sua benevolência. Façam tudo sem murmurações e sem críticas, para serem inocentes e íntegros, como perfeitos filhos de Deus que brilham como astros no mundo”. (FL 2,14-15) O quão parece, amados, que somos conduzidos por um sentimento que vem de Deus, de um Deus que age em nós, se movimenta e transcende em nossa vida antes mesmo de qualquer súplica que possamos fazer. Mais, isso acontece em nós porque somos parte de seu corpo, “de fato, o corpo é um só, mas tem muitos membros; e no entanto, apesar de serem muitos, todos os membros do corpo formam um só corpo. Assim acontece também com Cristo. Pois todos fomos batizados num só Espírito para sermos um só corpo, quer sejamos judeus e gregos, quer escravos ou livres. E todos bebemos de um só Espírito” (Icor.12, 12-13). Que Corpo é Este? Que carne é esta? Que forma é esta? Onde tocamos, zelamos, acariciamos e apaixonamos. Além de desejá-lo cada vez mais, incansavelmente em estar

em seu próprio ser, a ponto de sofrermos, chorarmos, e morrermos por este corpo que conhecemos como comunidade, igreja de Cristo, feita de homens e mulheres de todas as raças e tribos.

Uma Igreja feita de pessoas pecadoras, mas que deseja se santificar, mesmo que para isso tenha que passa pela diversidade de situações provocativas a ponto de viverem o sacrifício de Cristo. Sem perderem a esperança da fé que brotam em seus, em nossos corações, motivados pelas palavras do apostolo Paulo: “A meta é que todos juntos nos encontremos unidos na mesma fé e no conhecimento do Filho de Deus, para chegarmos a ser o homem perfeito que, na maturidade do seu desenvolvimento, é a plenitude de Cristo” (Ef 4,13). Há momento que viver a vida de comunidade não é fácil, pois requer de todos nós uma persistência grande, ou melhor, uma paciência imensa a ponto de não perder o rumo a qual somos chamados a trilhar. Mas o que nos conforta é saber que o Senhor Vive entre nós! Por isso, queridos filhos e filhas na fé, faço lembrar as palavras de Paulo: “Vistam a armadura de Deus para que, no dia mau, vocês possam resistir e permanecer firmes, superando todas as provas” (Ef 6, 13). Pois Deus conhece o coração de cada um e, lembrem-se: vocês estão na Igreja de Cristo, ou melhor, são o Corpo de Cristo, Ele é a nossa Cabeça. Coragem e tenham Fé!

BOLETIM INFORMATIVO SÃO PIO X Estrada do Morro Grande, 138 - Atalaia - Cotia - SP - CEP: 06700-650 - Tel.: (11) 4616-1916 Pároco: Pe. Marcelo Pereira da Silva - Coordenadora de PASCOM: Walkyria A. Rosário Fotografia: Quel Moraes, Fábio Lima e Elô Pignolato - Diagramação: Quel Moraes Capa/foto: Pe Vagner Pacheco - Revisão: Walkyria A. Rosário Colaboração: Clemilda Souza, Eliane R. O. Borba, Fabrício Batista Mota, Irene, Jorge, Natália Pereira, Pe. Marcelo Pereira Silva, Nilso Filgueiras, Silvana Santana Cerqueira e Walkyria Ap. Rosário. Tiragem: 2.000 exemplares


A fé em comunidade

Desde a criação Deus nos deu o dom de ser e VIVER EM COMUNIDADE para o nosso próprio bem e felicidade. Mediante esta afirmação, neste Ano da Fé, queremos ressaltar também a importância da FÉ EM COMUNIDADE. Sabemos que a fé é adesão pessoal a Deus, é aceitar livremente a tudo o que Deus criou, sendo um ato individual. Afinal, ninguém pode crer por mim. Porém, a fé tem um caráter somente pessoal, individual? Interessa somente a minha pessoa? Vivo a minha fé sozinho? “Crer” é um ato eclesial. A fé da Igreja antecede, gera, sustenta e nutre a nossa própria fé. A Igreja é Mãe de todos os crentes, portanto, “ninguém pode dizer que tem Deus como Pai, se não tem a Igreja como Mãe.” (São Cipriano). Portanto, desde o início da humanidade, a Igreja é o lugar da fé, lugar da transmissão desta fé, a qual se inicia no Batismo, no momento em que respondemos, no singular: “Creio” em Deus Pai onipotente, em Jesus Cristo, seu único filho e no Espírito Santo. Este meu “CRER” não é resultado de uma reflexão minha, solitária, de um pensamento só meu, mas fruto de uma comunicação com Jesus que me faz sair do “meu eu” fechado para abrirme ao amor de Deus Pai. N e s t e momento, me descubro unido não somente a Jesus, mas

também a todos aqueles que caminharam e caminham pela mesma via. Não posso construir a minha fé pessoal em um diálogo privado com Jesus porque a fé é doada a mim por Deus, através de uma comunidade que crê, que é a Igreja e me insere assim na multidão dos crentes em uma comunhão que é enraizada no amor eterno de Deus. A o s d o m i n g o s , n a S a nta M i s s a , a o professarmos o “Creio”, nós nos expressamos na primeira pessoa (Eu creio), mas confessamos comunitariamente a única fé da Igreja. Eis a grande necessidade do cristão, viver a fé com participação na vida comunitária, não basta dizer que tem fé, se não tem vida comunitária. A vida de Igreja é essencial para a fé. É na comunidade eclesial que a fé pessoal cresce e amadurece. Sabemos, portanto, que não estamos sozinhos e que a nossa caminhada na fé é resultado de um longo processo. Isso nos faz recordar os nossos pais, que são nossos primeiros catequistas; os próprios catequistas, com seu testemunho de fé e dedicação; os sacerdotes, religiosos, religiosas e tantas outras pessoas que passaram por nossas vidas e continuam nos ajudando a viver esta fé no plural.

Portanto, ao deixar de frequentar a comunidade, acabamos por desaprender aquela fé recebida um dia no momento comunitário da família ou na catequese inicial. Como tudo que é humano, perde-se fora da contínua memória dos encontros com os outros, enfatizo que a comunidade se faz necessária para continuarmos crendo. A Igreja, nossa comunidade eclesial, é o espaço para alimentarmos a nossa fé, pois onde quer que estejamos somos plurais, ou seja, eclesiais. Isso é lindo e ao mesmo tempo comprometedor. EU CREIO, NÓS CREMOS!!!


“Creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica” (Credo Niceno-constantinopolitano) “A Igreja é una, santa, católica e apostólica em sua identidade profunda e última, porque é nela que já existe e será consumado no fim dos tempos 'o Reino dos céus', 'o Reino de Deus', que veio na Pessoa de Cristo e cresce misteriosamente no coração dos que lhe são incorporados, até sua plena manifestação escatológica. Então todos os homens remidos por ele, tornados nele 'santos e imaculados na presença de Deus no Amor', serão reunidos como o único Povo de Deus. A Igreja é 'a muralha da cidade tem doze pilares. E nos pilares está escrito o nome dos doze Apóstolos do Cordeiro' (Ap 21,14).” (CIC 865) Neste boletim continuaremos nossa reflexão sobre o Credo, apresentando a Igreja: “Creio na santa Igreja Católica.” O que é Igreja? A Igreja é o corpo místico de Cristo e Cristo é a cabeça da Igreja. Nós somos os membros desse corpo e Cristo é quem está no comando: “Sim, o Pai pôs tudo sob seus pés e fez Dele, que está acima de tudo, a cabeça da Igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal.”(Ef 1, 22-23). Como nos apresenta são Gregório Niceno, Deus Pai é o sol, a fonte; Jesus é a água e o rio; O Espírito Santo, por sua vez, é a irrigação e o raio de Sol. Dentro desta dimensão, o Catecismo da Igreja Católica nos diz: “A Igreja não tem outra luz senão a de Cristo; segundo uma imagem cara aos Padres da Igreja, ela é comparável à lua, cuja luz toda é reflexo do sol.” (CIC 748)

4

Por que Igreja Católica Apostólica Romana? “A palavra 'católico' significa 'universal' no sentido de 'segundo a totalidade' ou 'segundo a integralidade'. A Igreja é católica em duplo sentido. Ela é católica porque nela Cristo está presente. 'Onde está Cristo Jesus, está a Igreja católica'. Nela subsiste 'a plenitude do Corpo de Cristo unido à sua Cabeça o que implica que ela recebe dele' a plenitude dos meios de salvação'" (CIC 830) “A Igreja é apostólica por ser fundada sobre os apóstolos, e isto em um tríplice sentido: * ela foi e continua sendo construída sobre 'o fundamento dos apóstolos' (Ef 2,20), testemunhas escolhidas e enviadas em missão pelo próprio Cristo; * ela conserva e transmite, com a ajuda do Espírito que ela habita, o ensinamento, o depósito precioso, as salutares palavras ouvidas da boca dos apóstolos; *

ela continua a ser ensinada, santificada e dirigida pelos apóstolos até a volta de Cristo, graças aos que a eles sucedem na missão pastoral: o colégio dos bispos, 'assistido pelos presbíteros, em união com o sucessor de Pedro, pastor supremo da Igreja'". (CIC 857) “Naquele tempo, no tempo de Cristo, e posteriormente dos Apóstolos, Roma era o centro do mundo. Deus enviou Paulo e Pedro a Roma e posteriormente muitos outros. Em Roma estava a sede do Governo do Mundo, podemos assim dizer. Pedro e Paulo, por serem duas colunas da Fé Cristã: Pedro, o primeiro Papa, enviado pelo próprio Cristo: “Por isso eu lhe digo: você é Pedro, e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la.” (Mt 16,18); Paulo, o Apóstolo dos Gentios, espalhou pelo mundo a doutrina de Cristo: “Tem confiança. Assim como tu deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que sejas também minha testemunha em Roma.” (Atos 23, 11b). Estes dois fundamentaram a Igreja em Roma. Deram suas vidas nesse lugar. Eles são nossos mártires da fé em Roma. E dali surgiram os Sucessores de Pedro. Dali vieram muitos outros. Todos eles com a missão salvaguardar a Doutrina e ensinar aos povos a verdade que Cristo nos revelou. Atingiram o centro do mundo, para que a partir dali, pudessem atingir todos os povos.” (blog.cancaonova)


A IGREJA E SUA DIMENSÃO MISSIONÁRIA No final do ano de 2012 o Papa Bento XVI instaurou o Ano da Fé, que tem sido reforçada pelo Papa Francisco, onde somos convidados a viver nossa fé durante todo o ano de 2013, em um exercício contínuo que vivenciado se estenderá por longos anos. A Igreja, desde seu início, nos convida a falar e levar o evangelho a todos, somos, então, discípulos de Jesus, como batizados temos a missão de anunciar, e para anunciar temos que conhecer melhor nossa Igreja, nossa fé. Isto nos coloca em dúvida e logo vem uma pergunta que já foi feita no passado, podemos conferir em At 8,31 “Como entenderei se ninguém explica?” Respondendo a esta questão, nossa Paróquia vem preparando os Círculos Bíblicos para todas as comunidades, além de formações realizadas pelo nosso pároco Pe. Marcelo, pois temos que aproveitar. Desde o princípio, as comunidades cristãs faziam tudo que estavam ao seu alcance para que o espírito missionário fosse uma característica em seus grupos e hoje em nossas paróquias não é muito diferente, pois temos vários movimentos, pastorais e ministérios que se colocam em missão em seus grupos e fora deles também, dando testemunhos da vivência Cristã. Sendo assim, todos nós temos a necessidade de fazer missão, pois esta é sinal de vida e de crescimento comunitário e um exercício da fé, se assim não for estaremos sufocando nosso batismo, aos poucos estaremos matando nossa Igreja que vive por ser missionária conduzida pelo Espírito Santo. Então temos que ser e viver Igreja, procurando resgatar nos nossos grupos a importância de anunciar Jesus ressuscitado, não como uma obrigação, mas como uma necessidade para fortalecimento da nossa vivência de fé.

Para entendermos melhor Nossa Igreja é um corpo composto por membros com diferentes responsabilidades, cada um com sua importância, vejamos então, são muitos trabalhos, muitos grupos, muitas pessoas envolvidas, cada um com seu dom trabalhando, e uma só é a Igreja. O convite de ser missionário surge exatamente de um encontro pessoal com Jesus e da necessidade de ser útil aos outros, no desejo de auxiliar, através da palavra de DEUS, a mudança de comportamento no âmbito familiar, fazendo com que todos tenham uma vida melhor em Jesus Cristo. A Palavra nos ensina, no livro de Tiago, “A fé sem obras é morta.” e em obediência a palavra de Jesus que nos diz “Vão, fazei todos discípulos meus”, surge aí o convite a todas as pessoas, grupos e famílias para caminharem além das fronteiras e serem missionários. N ã o podemos e nem devemos ter medo, pois Jesus nos diz: “Eis que estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos”.

Clemilda Souza Ministra da Palavra


SETOR JUVENTUDE Papa Francisco tem agenda definida

No mês de maio foi divulgada a agenda oficial do Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro. Diante de tantas surpresas que o novo Papa tem apresentado à Igreja, havia uma grande expectativa por parte dos jovens para saber por onde o Papa irá andar durante o encontro com os jovens no Rio de Janeiro, além da presença nas atividades oficiais do evento, como Via Sacra e Vigília. A programação foi divulgada em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro e, como esperado, surpreendeu a todos. A chegada do Papa ao Brasil está marcada para dia 22 de julho, e dentre as inúmeras atividades agendadas, Francisco irá visitar uma favela, após 33 anos um Papa volta a visitar uma comunidade carente do Rio. Ele também participará da inauguração de uma clínica para

dependentes químicos, legado da Jornada Mundial da Juventude para a cidade do Rio de Janeiro. Além disso, Francisco irá encontrar-se com atletas para a Benção das Bandeiras Olímpicas. No dia 24 de julho, Papa Francisco virá para as terras paulistas e visitará o Santuário de Aparecida e nessa visita ele irá inaugurar a Capela dos Apóstolos, onde ficará definitivamente a imagem original de Nossa Senhora Aparecida, achada em 1717. Será uma oportunidade para quem não poderá ir até o Rio encontrar-se com o Santo Padre. A visita a Aparecida foi uma escolha pessoal do Papa, fruto de sua grande devoção a Nossa Senhora. Para agradecer aos 60 mil voluntários, Francisco quis encontrar-se com os jovens responsáveis pela organização de todo o evento. Este encontro acontecerá no domingo, dia 28, e será uma de suas últimas atividades no Brasil. Na noite do domingo, ele retorna para o Vaticano. A Jornada Mundial da Juventude do Rio será um evento único e diferente de todas as outras jornadas, não só por ser a primeira vez no Brasil, e por ser a primeira viagem do Santo Padre, mas pelo legado que ela deixará para a Igreja do Brasil. Em cada ato durante a semana do dia 23 a 28 de julho de 2013, o Brasil verá uma juventude que crê no evangelho e que deseja anunciá-lo a todos os povos. A juventude da Diocese de Osasco tem se preparado intensamente para este grande encontro. Em vigília de oração promovida pelo Setor Juventude, Padre Marcelo disse aos jovens sobre a grandiosidade da jornada. “A JMJ é o encontro dos amantes do Senhor. Ela já está despertando um sinal de amor em cada canto do nosso país. Sejam protagonistas do amor, façam o amor acontecer, não o deixem passar”, ressaltou o padre.


SEMANA MISSIONÁRIA “Aqui tem jovem, aqui tem fogo” “Aqui tem jovem, aqui tem fogo”, é neste clima rumo a JMJ que nossa juventude desperta para acolher os jovens do mundo inteiro, como também, Sua Santidade, o Papa Francisco. Como toda acolhida requer uma preparação, estamos nos organizando como Igreja e promovendo a Semana Missionária, que têm como objetivos três pilares, a fé, a solidariedade e a cultura, e serão bases para a programação e organização para a JMJ. Fazendo valer nosso entusiasmo, nossa alegria e nossa fé sigamos o apelo do Papa Emérito, Bento XVI, como orientação para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). Veja e participe você também deste momento forte de nossa Igreja, que acontecerá entre os dias 16 à 20 de Julho em nossa paróquia.

MANHÃ

TARDE

NOITE 20h - Missa paroquial de abertura da Semana Missionária

16 17

8h - Oração da manhã 8h30 - Café da manhã 9h30 - Catequese

12h - Almoço 14h - Envio para Missões Núcleo Sta Rita de Cássia 17h - Chá da tarde

18h30 - Jantar Cultural 20h - Missa e testemunhos

18

8h - Oração da manhã 8h30 - Café da manhã 9h30 - Envio para Missões Núcleo Beata Ir Dulce

12h - Almoço 14h - Adoração ao SS 16h - Chá da tarde

18h - Lectio Divina 18h30 - Jantar 20h - Noite Cultural Regional Corais Ecumênicos

8h

- Oração da manhã Terço em 5 línguas 10h - Catequese

12h - Almoço 14h - Envio para Missões Núcleo Santa Bakhita 17h - Chá da tarde

18h30 - Jantar 20h - Missa Regional

11h - Saída dos ônibus para a Missa Diocesana

15h - MISSA DIOCESANA ARENA DE BARUERI Av. Pref. João Vila Lobo Quero, 1.000 - Jardim Belval - Barueri

19

20

PASSAGENS ANTECIPADAS R$ 10,00 (na secretaria da paróquia)


NÚCLEO BEATA IRMÃ DULCE

8

Há um ano mencionávamos a nossa emoção e alegria pelo “nascimento de Nosso Núcleo Beata Irmã Dulce”. Estamos comemorando também todos os trabalhos pastorais que realizamos e também o desejo de realizarmos novos desafios. A palavra de Deus encarnada em nossa realidade, nos motiva à ser presença neste lugar. Quando o Padre Marcelo nos confiou a reponsabilidade de animar este Núcleo, sabíamos que tudo dependeria de nosso testemunho de fé, união, coragem e determinação. Graças ao bom Deus, quando iniciamos os trabalhos já havia aqui um alicerce, iniciado pela Ana Lucia em 2007, ela nos relatou em certa ocasião, que tudo começou com uma Novena de Natal nas casas , ela convidou para ajudá-la a Dona Isabel que nesta época tinha aproximadamente 70 anos. A Dona Isabel sempre participou na Igreja, mas após a doença e morte de sua mãe encontrava-se desanimada, mas ao receber o convite de Ana Lúcia, ela não pensou duas vezes e ficou responsável de ir de casa em casa para animar as famílias para participarem, a Ana Lúcia era responsável em conduzir a Via – Sacra. Além do belíssimo trabalho de evangelização, eram arrecadados alimentos que eram distribuídos aos mais necessitados. Nem tudo foi fácil, muitas vezes ao rezarem e cantarem nas ruas com suas velas acesas ouviam inúmeros deboches, mas mesmo assim nunca desanimaram, e, vejam só, por providência divina o nosso Núcleo tem o nome de Irmã Dulce, uma mulher que nunca desistiu perante as dificuldades e humilhações e foi testemunha de um Deus de Amor gratuito e universal. O tempo passou e Dona Isabel mudou-se para outra cidade, mas continua a rezar e animar a Ana Lucia, que convidou “ novas donas Isabel”, como Penha, Lorena, Lourdes, Alexandre, Carla, entre tantas outras pessoas que contribuem de forma tão generosa e singela para a concretização deste belíssimo trabalho de evangelização. Alegremo-nos a cada dia por todos aqueles que permanecem nos trabalhos e com a confiança em Deus por aqueles que um dia virão... Hoje são realizados em nosso Núcleo: Missa mensal, Oração do Santo Terço aos sábado às 18h00, Circulo – Bíblico e Via- Sacra e Novena nas casas, participação das Santas Missões Populares, sendo este ano da JMJ e também participação nos trabalhos de nossa paróquia. A família cresceu e esperamos que cresça ainda mais, permanecendo enraizada na Igreja, lembrando-se da importância de cada membro e que somos todos iguais... Roguemos a Deus para que permaneçamos firmes, nos encorajando a intensificar nossos trabalhos evangelizadores e que tenhamos como nosso o lema uma das frases de Irmã Dulce: “ Habitue-se a ouvir a voz do seu coração. É através dele que Deus fala conosco e nos dá força de que necessitamos para seguirmos em frete, vencendo os obstáculos que surgirem na nossa estrada.”

Silvana Santana Cerqueira Núcleo Beata Ir. Dulce


SANTOS JUNINOS A história dos santos que animam as festas juninas Neste artigo vamos meditar um pouco sobre as histórias dos chamados “Santos Juninos”, os quais são alvo de grande devoção popular . Santo Antônio - 13 de Junho "Fernando de Bulhões e Taveira nasceu em Lisboa. Entrou no convento de Santo Antônio de Coimbra, onde recebeu o nome de Antônio. Em 1221 participou do capítulo geral da ordem franciscana e viu São Francisco. Pregou com eficácia contra os hereges e durante uma pregação, cujo tema era a Eucaristia, levantou-se um homem dizendo: “Eu acreditarei que Cristo está realmente presente na Hóstia Consagrada quando vir o meu jumento ajoelhar-se diante da custódia com o SS. Sacramento”. O Santo aceitou o desafio. Deixaram o pobre jumento três dias sem comer. No momento e lugar pré-estabelecido, apresentou-se Antônio com a custódia e o herege com o seu jumento que já não aguentava manter-se em pé devido ao forçado jejum. Mesmo meio-morto de fome, deixou de lado a apetitosa pastagem que lhe era oferecida pelo seu dono, para se ajoelhar diante do Santíssimo Sacramento. Em sua imagem vemos que ele segura o menino Jesus nos braços, isto se deve ao fato de que quando ainda estava vivo um conde dirigiu-se à cela de Antônio. Ao chegar, viu sair de uma brecha um intenso esplendor. Empurrou delicadamente a porta e ficou imóvel diante de uma cena prodigiosa: Antônio segurava nos seus braços o menino Jesus! Quando despertou do êxtase pediu ao conde que não revelasse a ninguém a aparição celeste. São João Batista - 24 de Junho A história de São João Batista está descrita na própria Bíblia, onde podemos saber de seu nascimento (Lc 1, 5-25), sua missão (Lc. 3,1-20) e sua morte (Mc. 6, 14-29). Jesus em um de seus sermões exclamou a importância de João Batista dizendo “Eu digo que entre os que nasceram de mulher não há ninguém maior do que João”. (Lc. 7, 28). Sua festa é comemorada no que seria o dia de seu nascimento e não na sua morte, como a maioria dos outros santos. Esta data é calculada com base no nascimento de Jesus.

São Pedro - 29 de Junho Discípulo de Jesus nascido em Betsaida, Galiléia, conhecido como o Príncipe dos Apóstolos e tido como primeiro chefe da Igreja Cristã em Roma e considerado pela Igreja Católica como seu primeiro Papa. No primeiro encontro Jesus o chamou de Cefas, que significava pedra, em aramaico, determinando, assim, ser ele o apóstolo escolhido para liderar os primeiros propagadores da fé cristã pelo mundo. Jesus, além de mudar-lhe o nome, o escolheu como chefe da cristandade aqui na terra: “E eu te digo: Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus” (Mt. 16: 18-19). Após a Ascensão de Jesus, presidiu a assembleia dos apóstolos que escolheu Matias para substituir Judas Iscariotes, fez seu primeiro sermão no dia de Pentecostes e peregrinou por várias cidades. Fundou as linhas apostólicas de Antioquia e Síria (as mais antigas sucessões do Cristianismo, precedendo as de Roma em vários anos) que sobrevivem em várias ortodoxias Sírias. Encontrou-se com São Paulo, ou Paulo de Tarso, em Jerusalém, e apoiou a iniciativa deste, de incluir os não judeus na fé cristã, sem obrigá-los a participarem dos rituais de iniciação judaica. Após esse encontro, foi preso por ordem do rei Agripa I, encaminhado a Roma durante o reinado de Nero, onde passou a viver. Ali fundou e presidiu à comunidade cristã, base da Igreja Católica Romana, e, por isso, segundo a tradição, foi executado por ordem de Nero. É festejado no dia 29 de junho.

Fabrício Batista Mota RCC / Ministério de Música


EVANGELIZAÇÃO "Igreja, casa de iniciação à vida cristã"

10

A Assembleia Diocesana aconteceu no dia 11 de maio de 2013, no Seminário de Ibaté, em São Roque, onde nos reunimos com o nosso Bispo Dom Ercílio, padres, seminaristas, religiosos (as) e muitos agentes de Pastoral das Paróquias de nossa Diocese para estudarmos e discutirmos sobre o tema: "Igreja, casa de iniciação à vida cristã". O tema inclusive é uma das Urgências propostas por nossa Região, Cotia, para o 7º Plano de Pastoral. A princípio foi nos demonstrado uma pesquisa feita em toda a Diocese de Osasco pela Pastoral Catequética e tomamos conhecimento da dimensão de nossa Igreja no que se refere a catequese. Com esse levantamento pudemos ter uma ideia de como caminha a Pastoral Catequética e com isso do quanto precisamos melhorar na nossa atuação junto aos nossos catequizando. Após a explanação dessa pesquisa tivemos uma apresentação do Pe. Pelegrino sobre o tema com maior profundidade que nos fez refletir que a Igreja está passando por uma "mudança de época". Nós, como agentes de pastorais e convictos da Fé que testemunhamos, precisamos estar atentos a tais mudanças. A nossa proximidade com Jesus Cristo deve ser feita de forma eficaz, com testemunho, com vivência porque somente assim é que seremos verdadeiros catequistas. Devemos ter como exemplo Jesus Cristo que não falava de oração e, sim, fazia orações e é assim que conseguiremos evangelizar, desde os pequenos até os adultos. Temos

que mudar nosso modo de evangelizar, não podemos continuar presos ao passado, mas também não devemos romper nossas tradições, valores cristãos que obtivemos dentro de nossa caminhada. Atitudes verdadeiras como Evangelização e Testemunho farão com que nossos catequizando sintam através de nós o Amor de Deus. Quando digo Catequizando me refiro a todos aqueles que buscam a Deus, na missa, na catequese, num encontro ou retiro, numa formação, enfim todo aquele que comparece a igreja para conhecer um pouco mais de Deus e de nossa Igreja. Os nossos ensinamentos para todas essas pessoas deve ser muito mais abrangente, onde eles possam retornar e continuar sendo fiéis a Deus e terem uma adesão completa a nossa Igreja e não simplesmente virem até a Igreja para buscar uma "graça”, um sacramento e ir embora. Temos pela frente um grande desafio onde devemos como Igreja buscar novas formas de acolhida, novas formas de pensar, de ver a Catequese, acompanhar pessoalmente o catequizando e seus familiares, formação para nossos catequistas, entre tantas outras situações citadas pelas pessoas presentes na Assembleia. Isso tudo se faz necessário porque estamos passando por grandes mudanças em nossa Igreja e inclusive temos as novas relações e novos relacionamentos que já estão fazendo parte de nossa realidade. Como estaremos acolhendo todas essas mudanças em nossa Igreja? Que possamos ser Verdadeiros anunciadores da Boa Nova a todos aqueles que, como nós, querem e buscam uma vida plena e cheia da graça de Deus. Que todos um dia possam experimentar e testemunhar o Amor que Deus tem para conosco apesar de nossas fraquezas e misérias.

Rosemeire Borba Escola da Palavra


DÍZIMO Promessa de Deus: Uma abundante fonte de bênção Quanto se deve dar de Dízimo? O ideal, e correto, é que cada cristão devolva a Deus, através da comunidade, dez por cento de seu ganho mensal. Os Bispos do Brasil, contudo, tendo em vista a situação de carência de grande para das famílias brasileiras, aconselham e orientam suas dioceses conforme os critérios que se adequam a suas realidades. Quem pode, porém, deve chegar ao costume bíblico. O que é dízimo? O termo “dízimo” vem do latim – decimum – e significa “a décima parte” de algo. Na linguagem bíblica, o dízimo é a décima parte dos rendimentos, entregues a Deus por meio da comunidade (cf. Gn 14,17-20). O dízimo é prova de reconhecimento e gratidão para com Deus, de quem tudo recebemos; é devolução a Deus, por meio da igreja, de pouco do muito que Ele nos dá; é contribuição para com a comunidade, da qual fazemos parte pelo batismo; é partilha que nasce do amor aos irmãos e irmãs, especialmente em relação aos mais necessitados. (1 cr 29,24)

Quem pode e deve contribuir com o Dízimo? Pode e deve contribuir com o Dízimo quem participa ativamente da vida de uma comunidade, ou seja, quem é cristão.

Por que o Dízimo é uma fonte de bênçãos? O Dízimo é uma fonte de bênçãos porque tudo o que é feito com amor e por amor agrada a Deus. Deus não se “vende” nem pelo Dízimo que oferecemos a Ele nem por qualquer outra oferta. Ele se dá por inteiro, e sempre. O Dízimo é, Foi a Igreja que inventou o Dízimo? Não. O dízimo nasceu espontaneamente do coração antes de tudo, um caminho de conversão, pois ao partilhar, humano, muito antes da Igreja ser instituída por Jesus. Já nos superamos o egoísmo. Quem vence o egoísmo acolhe com tempos do Antigo Testamento, o Dízimo era uma das formas mais facilidade a Deus e às sua Bênção. pela qual povo honrava a Deus e sustentava a comunidade. (Nm 18, 25-32)

Jorge e Irene Pastoral do Dízimo


CORPUS CHRISTI


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.