Edição 01 — Ano 01.
Dr. Alex Sasaki Novos conceitos e tendências em Cirurgia Plástica Uma conversa sobre uma visão atual da especialidade
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Novos conceitos e tendências em Cirurgia Plástica Uma conversa sobre uma visão atual da especialidade
Qual é a sua visão da Cirurgia Plástica? Essa é uma área fascinante que proporciona infinitas possibilidades. Por ser tão generosa em alternativas, deve-se ter muito discernimento na sua aplicação! Não é raro de se encontrar exageros nos resultados, muitas vezes por solicitação do próprio paciente. E é papel do profissional guiar e orientar aquele que procura por algo que esteja fora do que seria ideal para o seu caso. Um dos conceitos que tenho na prática clínica é o de que o belo é parecer natural, portanto, a busca por estereótipos de beleza é algo que me preocupa. Obviamente, cada um tem que se sentir bem consigo mesmo, e a Cirurgia Plástica está aqui para ajudar nesse sentido, mas deve-se ter muito cuidado com essa ansiedade constante de alterar o corpo de uma forma irreal. Existem muitas pacientes que procuram por resultados não adequados ao perfil delas? Felizmente não, pois sempre me pedem para que o resultado seja o mais natural possível. Acredito que isso seja em decorrência da evolução da percepção da Cirurgia Plástica em nosso meio: no início as pessoas tinham vergonha de dizer que haviam se submetido a algum procedimento, talvez por não quererem parecer fúteis, mas depois a sociedade começou a perceber que não havia nada de mais em mudar algo em si, porém os exageros e estereótipos começaram a aparecer. E os padrões eram impostos para qualquer um que se submetesse a um procedimento: “seios grandes para todas”, “nariz igual para todos”... Atualmente o que se busca é obter o melhor resultado adequado para cada pessoa.
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TRANSTORNO
AFETIVO BIPOLAR
Um novo antigo assunto
“Tendem a se repetir quando ignorados e não tratados adequadamente.” Poucos assuntos dentro da psiquiatria despertam tanto interesse, são tão debatidos e por vezes até, difamados como o Transtorno Afetivo Bipolar (ou Transtorno Bipolar do Humor). Há quem diga que a modernidade, os avanços tecnológicos “criaram” alguns problemas mentais, ou que estamos diante da “psiquiatrização” das pessoas. Em parte, é possível entender tais pontos levantados, visto que até pouco tempo, pouco ou nada se falava sobre esse diagnóstico. Ou ainda, tem-se a impressão de que explodem os números de casos, de novos diagnósticos. Entretanto, com um aprofundamento no tema e pesquisa bibliográfica, podemos acalentar algumas preocupações. Seria mesmo um problema da modernidade? O historiador da medicina Whitwell cita em uma de suas obras (1936) que Areteu da Capadócia em 150 d.C. já descrevia estados mórbidos semelhantes: “Alguns pacientes, depois de estarem melancólicos, têm arroubos de mania [...] de modo que mania é como uma variação do estado de melancolia.”. Esse pequeno relato é útil mostrar que estamos diante de algo humano, e além disso, que se repete gerações após gerações e não se limita a uma cultura. Outros elementos do texto podem ser utilizados para explicar alguns conceitos importantes. Percebem que não foi citado o termo “bipolar”? E por que razão estaria supondo que uma coisa está ligada a outra? Simples, antes de 1957 não tinhamos o termo “bipolar” e o problema era conhecido por Doença Maníaco-Depressiva. Logo, nada foi “inventado”, apenas os termos usados para sua descrição e conceitualização mudaram com o passar do tempo. Por mania se entende como um estado emocional de euforia, aumento da energia e auto-percepção de grandiosidade, mas que pode ser manifestada também por irritabilidade e agres-
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sividade de grande monta. A depressão, antigamente conhecida por melancolia, é o oposto, ou seja, um estado emocional de tristeza e falta de prazer, com diminuição da energia e auto-percepção de incapacidade ou falta de valor. Esses estados podem durar de poucos dias até meses, acontecer espontaneamente ou induzido por substâncias. Tendem a se repetir quando ignorados e não tratados adequadamente. Podem acontecer isoladamente, em fases diferentes da vida do sujeito, ou, uma fase em sequência da outra. Por exemplo, depois de uma fase deprimida no inverno, virar para um momento de euforia no início da primavera. A gravidade também é variável, podendo passar imperceptível por muitos anos até o desabrochar de uma crise de maior intensidade, ou, ter severidade suficiente para ser necessário internamento hospitalar. Esse é um pequeno elemento dentro de uma imensidão de informações a respeito de um tema tão fascinante que é a saúde dos nossos estados afetivos. Thiago Fuentes Mestre Médico Psiquiatra
Dr. Thiago Fuentes Mestre CRM-PR 27.805 RQE: 18891 - Médico Graduado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) - Residência em Psiquiatria no Hospital de Clínicas – UFPR
Av. Carlos Côrrea Borges, 19, Zona 05 CEP: 87015-170 Maringá-PR Contato: (44) 99107-0792 (44) 3037-5520 (44) 3037-5021 thiagomestre@yahoo.com 23
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@alexsasakiplastica
Um dia dedicado especialmente para discussões sobre a Rinoplastia, aqui na 36ª Jornada Carioca em Dallas Rhinoplasty
Cirurgia realizada no RJ com amigos
Dr.Alex Sasaki com seu chefe da Residência e referência mundial na Cirurgia Plástica de contorno corporal pós grandes perdas ponderais, Dr Carlos Roxo.
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Festa de encerramento do Congresso.
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