PATRICK HIROSHI YODA RGM: 257075
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTE ESCOFFIER
Universidade Braz Cubas Mogi das Cruzes - 2017
AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a minha avó, quem sempre me apoiou, me deu forças e sabedoria para que eu pudesse me tornar quem sou hoje, e a principal responsável para que eu pudesse chegar onde cheguei. Aos meus irmãos, por sempre me apoiarem, acreditarem no meu potencial e estiveram presentes comigo nas horas mais difíceis da minha vida, em especial minha irmã que também me auxiliou para que este trabalho pudesse ser concluído,. A minha família, por todo apoio incondicional durante todo o percurso, e agradeço profundamente meu primo Yoshihiko e sua família que sempre me motivaram e apoiaram nos momentos em que pensava em desistir. A todos os meus amigos que conheci durante o percurso desta jornada, e todos aqueles que sempre estiveram lá me dando força e me ajudando, dedico os agradecimentos aos amigos que faço questão de citar os nomes: Ananda Moyas, Cainã Leandro, Edy Junior, Ernesto Maniçoba, Iago Farias, Isabela Martins, Megumi Nishimori, Márcia Roque, Richard Takanami e Tatyane do Santos. Pois todos tiveram uma parcela de contribuição direta e/ou indiretamente para que este trabalho fosse desenvolvido com êxito. Sou muito grato aos professores da FAU-UBC, por todos os ensinamentos proferidos ao longo do curso. Aos professores Carlos Costa, Ricardo Lu e Erineuda Ventura, que me auxiliaram também com orientações e conselhos para o desenvolvimento deste trabalho, e em especial a minha orientadora, professora Fátima Martins que mesmo com todas dificuldades me auxiliou e me guiou através de ideias e sugestões para que meu projeto pudesse amadurecer e enfim atingir o estagio em que se encontra apresentado neste trabalho final de graduação. Enfim, sou muito grato a tudo e a todos, que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho.
SUMÁRIO INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................09 OBJETIVOS....................................................................................................................................................................13 OBJETIVO..........................................................................................................................................................................15 JUSTIFICATIVA DO TEMA..................................................................................................................................................15 CAPÍTULO 01 – GASTRONOMIA....................................................................................................................................17 1.1 ORIGEM DA GASTRONOMIA...................................................................................................................................19 1.2 O ENSINO SUPERIOR DA GASTRONOMIA...............................................................................................................19 1.3 O ENSINO SUPERIOR DA GASTRONOMIA NO BRASIL.............................................................................................19 1.3.1 O PROGRAMA DE ENSINO DA GASTRONOMIA NO BRASIL....................................................................20 CAPÍTULO 02 – ESTUDO DE CASO..................................................................................................................................23 2.1 SENAC SANTO AMARO............................................................................................................................................25 2.2 COMPLEXO GASTRONÔMCO EATALY.......................................................................................................................28 CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO..................................................................................................................................31 3.1 MOGI DAS CRUZES....................................................................................................................................................33 3.2 ANALISES TERRITORIAIS............................................................................................................................................34 3.2.1 TOPOGRAFIA......................................................................................................................................35 3.2.2 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO...............................................................................................................36 3.2.3 GABARITO DE ALTURA.......................................................................................................................37 3.2.4 PRINCIPAIS ACESSOS AO TERRENO....................................................................................................38 3.2.5 RECURSOS HÍDRICOS..........................................................................................................................39 3.2.6 ORIENTAÇÃO SOLAR..........................................................................................................................40 3.2.7 PADRÃO CONSTRUTIVO DO ENTORNO..............................................................................................41
SUMÁRIO 3.2.8 ELEMENTOS NATURAIS DA PAISAGEM...............................................................................................42 3.2.9 FONTES DE ODORES, AROMAS E RUÍDOS..........................................................................................43 3.2.10 ANALISE MACRO AMBIENTAL..........................................................................................................44 3.2.11 ZONEAMENTO E ÍNDICES URBANÍSTICOS........................................................................................46 3.2.12 CHEIOS E VAZIOS..............................................................................................................................47 3.2.13 LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO......................................................................................................48 CAPÍTULO 04 – LEGISLAÇÃO E NORMAS ESPECÍFICAS....................................................................................................51 CAPÍTULO 05 – DIAGNÓSTICOS.....................................................................................................................................57 5.1 DIAGNÓSTICO DA ÁREA...........................................................................................................................................59 5.2 IMPACTO VIÁRIO......................................................................................................................................................60 5.3 ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – INFRAESTRUTURA.........................................................................................61 5.4 FLUXO DE PEDESTRES..............................................................................................................................................62 CAPÍTULO 06 – DIRETRIZES URBANÍSTICAS, PAISAGÍSTICAS E ARQUITETÔNICAS............................................................63 6.1 DIRETRIZES DE IMPLANTAÇÃO.................................................................................................................................65 6.2 ESTUDO DE MASSAS................................................................................................................................................66 6.3 PERMEABILIDADE NA QUADRA...............................................................................................................................67 6.4 VALORES DE SUSTENTABILIDADE.............................................................................................................................68 CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO........................................................................................................................69 7.1 CONCEITO................................................................................................................................................................71 7.2 PARTIDO ARQUITETÔNICO......................................................................................................................................71 7.3 DEFINIÇÃO DE GRADUAÇÕES E CURSOS.................................................................................................................72 7.4 DEFINIÇÕES DE LABORATÓRIOS E AULAS PRÁTICAS...............................................................................................73
SUMÁRIO 7.5 PROGRAMA DE NECESSIDADES...............................................................................................................................75 7.6 ORGANOGRAMA HIERÁRQUICO..............................................................................................................................79 7.7 FLUXOGRAMA..........................................................................................................................................................80 7.8 SETORIZAÇÃO DO PROJETO.....................................................................................................................................81 7.9 PROCESSO CRIATIVO................................................................................................................................................83 7.10 ACESSOS.................................................................................................................................................................87 7.11 MEMORIAL JUSTIFICATIVO....................................................................................................................................88 CAPÍTULO 08 – PROJETO...............................................................................................................................................91 8.1 IMPLANTAÇÃO.........................................................................................................................................................93 8.2 PAV. TÉRREO – BLOCO DIDÁTICO.............................................................................................................................95 8.3 1 PAV. - BLOCO DIDÁTICO.........................................................................................................................................97 8.4 2 PAV. – BLOCO DIDÁTICO........................................................................................................................................99 8.5 COBERTURA – BLOCO DIDÁTICO............................................................................................................................101 8.6 CORTES E VISTAS – BLOCO DIDÁTICO.....................................................................................................................103 8.7 PAV. TÉRREO – BLOCO ESTACIONAMENTO/LOJAS.................................................................................................105 8.8 1 PAV. E COBERTURA – BLOCO ESTACIONAMENTO/LOJAS....................................................................................107 8.9 CORTES – BLOCO ESTACIONAMENTO/ LOJAS – VISTAS GERAL..............................................................................109 8.10 DETALHES.............................................................................................................................................................110 8.10.1 TELHADO VERDE............................................................................................................................110 8.10.2 PLACAS FOTOVOLTAICAS................................................................................................................111 8.10.3 BRISES............................................................................................................................................112 8.11 PERSPECTIVAS/MAQUETE ELETRÔNICA..............................................................................................................113 8.12 QUADRO DE ÁREAS.............................................................................................................................................136 8.13 FOTOS DA MAQUETE FÍSICA................................................................................................................................137
SUMÁRIO CAPÍTULO 09 – CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................................144 CAPÍTULO 10 – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................................147
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO O presente trabalho de conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo, refere-se ao desenvolvimento de um projeto arquitetônico de um centro universitário de gastronomia na cidade de Mogi das Cruzes – SP. O projeto arquitetônico a ser desenvolvido nesse trabalho de graduação, será um complemento para suprir a demanda do curso de gastronomia, engenharia alimentar, nutrição e cursos técnicos gastronômicos específicos. A cidade que já é conhecida por um polo universitário consistente, terá mais um núcleo fortalecedor com a implantação do novo centro universitário, favorecendo o desenvolvimento educacional dessa área na região.
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OBJETIVOS
OBJETIVOS OBJETIVO
Este trabalho final de graduação tem como objetivo o desenvolvimento de um centro universitário de gastronomia, que valorize a cultura da culinária no pais e na cidade de Mogi das Cruzes. Criação de um polo educacional que possa profissionalizar pessoas em diversos cursos de graduação como por exemplo: gastronomia, engenharia alimentar e nutrição, além de cursos técnicos necessários para trabalhos práticos de profissionais atuantes, além de cursos para aperfeiçoamento profissional. O centro gastronômico também irá proporcionar a região, uma nova opção de lazer e cultura, já que tem o intuito de promover feiras e eventos abertos a população.
JUSTIFICATIVA DO TEMA
Projeto arquitetônico de um centro universitário com foco no curso de formação superior em gastronomia, que deverá atender a formação de alunos também nos cursos de engenharia de alimentos, nutrição, além de cursos técnicos voltados a aprimoramento de profissionais da área. Esse espaço deverá também ser utilizado pela comunidade da região, incentivando o turismo e cultura local. A implantação de um polo gastronômico na cidade se justifica porque na região do Alto Tietê, não temos nenhum centro universitário que oferte essas especialidades. A cidade de Mogi das Cruzes, que atualmente conta com 05 instituições de ensino superior, e apenas uma delas oferecem cursos como nutrição e engenharia de alimentos, foi o local escolhido para implantação do centro, já que é um polo educacional consolidado.
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17
Gastronomia
CAPĂ?TULO 01
CAPÍTULO 01 – GASTRONOMIA 1.1 Origem da gastronomia
A origem da palavra “Gastronomia” vem do grego gaster (ventre, estômago) e nomo (lei). Traduzindo “leis do estômago”. É uma arte que engloba a culinária, a maneira de preparar os alimentos, as bebidas que combinam com estes alimentos, a matéria-prima que os profissionais usam para a elaboração dos pratos, os materiais necessários e, também, todos os conhecimentos culturais ligados a esta criação. Para compreender a gastronomia moderna é necessário ter uma visão mais ampla sobre seu surgimento, origem e desenvolvimento. No início dos tempos o homem alimentava-se apenas para sua sobrevivência e de forma rudimentar, ou seja, sem qualquer cuidado com a preparação e/ou utensílios. As modificações ocorreram quando o homem percebeu que ao fogo as carnes ficavam mais saborosas e fáceis de mastigar, e assim a culinária passou a ser explorada como uma arte juntamente com o aperfeiçoamento dos utensílios.
A preocupação com o ensino profissional da gastronomia surge juntamente com a evolução do conceito em si. Apenas depois do estabelecimento dos primeiros restaurantes, com a valorização do profissional pelas classes urbanas, é que a demanda pela formação de mão de obra se instala. Nesse cenário surge uma das pioneiras e mais famosas escolas de gastronomia do mundo, a Le Cordon Bleu, fundada em Paris em 1985. De início, esta instituição se ocupou de cursos profissionalizantes, ligados às artes culinárias e aos serviços de hospitalidade. Apenas na segunda metade do século XX se especializou em cursos de graduação e pós-graduação, mas com foco específico em administração. Este mesmo perfil de formação pode ser encontrado em outra escola de referência, a CIA – Culinary Institute of America, fundada em 1946 nos Estados Unidos. Essa escola também oferecia cursos profissionalizantes, com foco na prática de cozinha ou no desenvolvimento da “arte culinária”; e desde a década de 1990 passou a ofertar alguns cursos de graduação.
1.2 O Ensino Superior da Gastronomia
1.3 Ensino Superior da Gastronomia no Brasil
Da mesma maneira que a culinária é uma expressão da cultura e passada adiante entre os grupos mediante observação e repetição, é possível afirmar que o ofício de cozinheiro também era aprendido assim, no dia a dia, em momentos de necessidade na família. Tradicionalmente, o ofício e as atividades à cozinha no Brasil sempre foram uma atividade deixada para as mulheres no ambiente doméstico e para os homens, normalmente aqueles menos preparados (com treinamento e/ou educação) para realizar outras atividades no ambiente profissional.
No Brasil, por muito tempo a aprendizagem acontecia apenas nos ambientes de trabalho. Os jovens, os migrantes e os imigrantes sem experiência que precisavam trabalhar eram aceitos em restaurantes e começavam lavando pratos ou como ajudantes gerais e, se conseguissem demonstrar interesse e esforço, poderiam ser reconhecidos e ter mais chances de aprender e subir na carreira.
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CAPÍTULO 01 – GASTRONOMIA Apesar disso, durante o período do regime político de Getúlio Vargas, que ficou conhecido por Estado Novo (1937 a 1945), houve um esforço governamental para desenvolver a educação oferecendo mais formação técnica e profissionalizante, a fim de prepara a mão de obra para a indústria em ampla expansão. Neste cenário foram criados o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em 1942 e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) em 1946, diretamente ligados às áreas produtivas da economia, então responsáveis por treinamento, capacitação e direcionamento da mão de obra. Em 1970, o SENAC iniciou a oferta do curso de cozinheiro na cidade de Águas de São Pedro, em São Paulo. Na época o curso era oferecido gratuitamente, em regime de internato, para alunos financeiramente carentes, que recebiam uma bolsa auxilio para estudar. Embora os cursos superiores de Turismo e Hotelaria tenham surgido na década de 1970, os de Gastronomia surgem somente no final da década de 1990. Mas antes do surgimento destes cursos, é preciso citar que, em 1994, iniciou-se no SENAC águas de São Pedro o curso de Cozinheiro Chef Internacional. Tal curso, diferentemente do curso de formação de chef, era pago, voltado para outro tipo de público, com um corpo docente de professores americanos e renomados chefs brasileiros. A criação deste curso, que se tornou um modelo para os cursos de tecnologia na área, demonstra a mudança significativa na linha evolutiva da formação superior, refletindo a valorização desse profissional a partir da década de 1990, quando muitos chefs internacionais começaram a se instalar no Brasil e a valorizar e promover tal atividade.
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Assim, em 1999, surgiram os primeiros cursos superiores de Gastronomia no Brasil. Em fevereiro iniciou-se o Curso de Turismo (modalidade bacharelado) com Habilitação em
Gastronomia
na Universidade do Sul de Santa Catarina – Florianópolis-SC; em março o Curso Superior de Formação Específica em Gastronomia (modalidade sequencial) na Universidade Anhembi Morumbi – São Paulo-SP; e em julho o Curso de Gastronomia (modalidade sequencial e Graduação) na Universidade do Vale do Itajaí – Itajaí-SC. Já o SENAC começou a oferecer o curso de Tecnólogo em Gastronomia em 2000, no Hotel Escola Águas de São Pedro.
1.3.1 O Panorama do ensino de gastronomia no Brasil. Atualmente no Brasil existem 168 IES (Instituição de ensino superior) que oferecem o curso de Gastronomia, nas suas diversas modalidades (Bacharelado, sequencial e tecnológico). Sendo a sua grande maioria concentrada na região Sudeste do Brasil (ES, MG, RJ e SP), com 66 IES oferecendo o curso. O Estado de São Paulo é o estado que mais possui Instituições de Ensino Superior que oferecem o curso, possuindo um total de 44 IES no estado. Levando em conta que há 5 anos atrás (em 2010) existiam apenas 81 IES que ofereciam o curso no Brasil inteiro, é notável a grande difusão do ensino da Gastronomia no Brasil nos últimos anos, tendo um aumento de mais de 200% na oferta do curso. Mas que mesmo assim, ainda é possível dizer que a oferta é pouca se comparada a outros cursos mais tradicionais.
CAPÍTULO 01 – GASTRONOMIA Fig.01: Distribuição das Instituições de Ensino Superior (IES) que oferecem o curso de Gastronomia no Brasil
Fig.02: Distribuição das Instituições de Ensino Superior (IES) que oferecem o curso.
Fig.03: Distribuição das Instituições de Ensino Superior (IES) que oferecem o curso de Gastronomia na região do Alto Tiete.
Fontes: Elaboração própria a partir de dados obtidos no site do MEC (E-MEC, 2015).
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Estudos de caso
CAPĂ?TULO 02
CAPÍTULO 02 – ESTUDO DE CASOS Seu projeto arquitetônico estimula a integração de alunos de
2.1 – Senac Santo Amaro
diversas áreas de conhecimento, professores e funcionários.
Um Centro Universitário na Zona Sul de São Paulo com sua
Analisando a implantação abaixo, podemos visualizar a
origem de um terreno de 118 mil m², onde antes eram amplos
distribuição dos ambientes como os edifícios de salas de
galpões industriais, deram espaço para um ambiente
aulas, que abrange as áreas de gastronomia e design. Além
universitário acolhedor.
da biblioteca de 6 mil m², prédio da Reitoria, Centro Esportivo
O escritório Aflalo & Gasperini foi responsável por desenvolver
e um moderno Centro de Convenções, o centro possui mais
o projeto arquitetônico do Centro Universitário, as metas eram
de 230 ambientes educacionais.
proporcionar o conforto para até 10 mil alunos e a economia
LEGENDA: 1.Portaria 2. Biblioteca 3. Reitoria 4. Gastronomia 5. Acadêmico 1 6. Acadêmico 2 7. Editora 8. Centro Esportivo 9. Convenções
3
de água e energia elétrica, além de terem como objetivo 2
manter a memória do lugar.
4
O projeto foi desenvolvido de forma que os galpões industriais fossem reformados e aproveitando a maior área possível, três
6
5
grandes praças existentes também foram redesenhadas
7
porem preservadas.
1
Ficha Técnica Localização: Santo Amaro – SP
9
8
Arquitetos: Aflalo & Gasperini Área do Terreno: 118.056 m² Área Construída: 93.000 m²
Fig.04: Implantação Fonte: <http/www.purarquitetura.arq.br/projeto.php?id=2>
Pavimentos: 2
25
CAPÍTULO 02 – ESTUDO DE CASOS O Edifício Acadêmico 1, possui 12 mil m² e um mezanino metálico que praticamente dobrou a área útil. As Salas de aula e os laboratórios do térreo têm arcondicionado e toda a tubulação está oculta pela fachada. As salas do mezanino, que não contam com equipamentos
eletrônicos,
além
de
possuírem
uma
Fig. 05: Edifício Acadêmico 1 – Corte AA <http://www.purarquitetura.arq.br/projeto.php?id=2>
ventilação cruzada eficaz devido ás aberturas restauradas dos sheds industriais e pelas janelas laterais, dispensam o uso do ar-condicionado (Fig.05) A Biblioteca possui sua fachada principal inclinada, ganhando destaque no conjunto. Com a reforma da antiga instalação,
ganhou
um
pátio
central,
com
pé-direito
totalmente livre que triplicou sua área. Na fachada voltada para a praça central, a caixilharia de alumínio é emoldurada em painéis pré-moldados com acabamento texturizado. Com instalações de brises metálicos, na face voltada para o norte, além de outros tratamentos que favorecem o maior conforto térmico e ambiental. (Fig. 06) Fig. 06: Lateral Norte da Biblioteca Fonte: <http://www.purarquitetura.arq.br/projeto.php?id=2>
A arquiteta Fátima Moreira explica: “Como é ideal em uma biblioteca, há luz natural,
porém sem insolação”
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CAPÍTULO 02 – ESTUDO DE CASOS O
Edifício
Gastronômico
utilizou
a estrutura
mista
composta de concreto convencional e pré-fabricado, e a fachada foi feita de painéis pré-moldados, e foi construído na área onde funcionava o antigo restaurante da fábrica. O sistema de ventilação do edifício faz a liberação do calor tornando o ambiente agradável, de forma que os alunos possam ter uma longa permanecia no local de forma confortável. Além disso, o edifício conta
com placas solares instaladas na
cobertura. Aproveitando o beneficio da energia solar, fizeram Fig. 07: Fachada – Edifício Gastronômico Fonte: <http://www.purarquitetura.arq.br/projeto.php?id=2>
instalações de água aquecida. (Fig. 07)
FORÇAS
FRAQUEZAS
OPORTUNIDADES
• Reutilização de estrutura
O edifício não proporciona
Os blocos didáticos poderiam
antiga, através de reformas
muito espaço para ampliação
aproveitar
e preservação de praças
de salas.
para captação de energia
existentes. • Uso
de
solar iluminação
e
suas
através
fotovoltaicas
ventilação natural
27
coberturas
de
placas
AMEAÇAS
CAPÍTULO 02 – ESTUDO DE CASOS Arquiteta Jovita Torrano diz:
2.2 – Complexo Gastronômico Eataly
“A ideia é que você possa aprender sobre os
Eataly é um complexo gastronômico de origem
produtos brasileiros e italianos, mas também
italiana, o projeto está instalado em um edifício de 9.300
consumir, experimentar e comprar para fazer
m² que se organiza em torno de um grande vazio central, com três andares e dois subsolos de estacionamento. Ele possui
diversos
tipos
de
ambientes
como
oito
restaurantes, departamentos de mercado, uma praça no térreo com uma feira e uma escola gastronômica. O Edifício com capacidade para até 768 pessoas,
em
casa” Observando a fachada podemos notar a forte
linguagem
arquitetônica
contemporânea.
Com
sua
estrutura metálica aparente, e os panos de vidro definem os volumes. (Fig. 08)
tem como inspiração os antigos mercados públicos italianos. Com a escolha da estrutura metálica houve a diminuição dos prazos de execução da obra. Os perfis foram trazidos prontos e montados, e as lajes steel deck dispensaram escoramento, o que reduziu o desperdício de material. Ficha Técnica Localização: São Paulo– SP Arquitetos: Espaçonovo Projetos e Arquitetura Área do Terreno: 4.200 m² Fig. 08: Fachada do Eataly Fonte: <http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/espaconovoprojetos-de-arquitetura_/eataly-sao-paulo/2933>
Área Construída: 9.300 m² Pavimentos: 5
28
CAPÍTULO 02 – ESTUDO DE CASOS Cobertura com telhas termoacústicas com enchimento de poliuretano otimizam o isolamento térmico. O último andar tem uma cobertura de vidro retrátil que possibilita mesas a céu aberto no principal bar e restaurante. Além de também possuírem sheds que colaboram com a ventilação cruzada e iluminação natural. (Fig. 09) O grande vazio central onde se localiza a “feira”, possibilita a visualização dos três pavimentos, despertando a curiosidade e integrando todos os ambientes. A circulação entre eles é feita por dois elevadores e escadas rolantes. (Fig. 10)
Fig. 10: Vazio do Eataly Fonte:<http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/espaconovoprojetos-de-arquitetura_/eataly-sao-paulo/2933>
O edifício não possui forros e as suas instalações são aparente, tornando o ambiente com a simplicidade de um galpão porém de forma sofisticada. (Fig. 11)
Fig. 09: Corte AA do Eataly Fonte:<http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/espaconovoprojetos-de-arquitetura_/eataly-sao-paulo/2933>
Fig. 11: Instalações do Eataly Fonte:<http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/espaconovoprojetos-de-arquitetura_/eataly-sao-paulo/2933>
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CAPÍTULO 02 – ESTUDO DE CASOS Uma linha contínua na cor vermelha contorna a varanda em balanço e delimita o terraço superior, pela sua fluidez a cor da unidade aos elementos e ajuda a caracterizar o edifício, personalizando e criando uma identidade para o prédio e seu entorno. A varanda, por sua vez, é formada por sucessivos átrios compostos por perfis metálicos também na cor vermelha. (Fig. 12)
Fig. 12: Perfis Metálico Fonte:<http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/espaco novo-projetos-de-arquitetura_/eataly-sao-paulo/2933>
FORÇAS
FRAQUEZAS
Espaço dinâmico, diversas atividades em espaços reduzidos e bem resolvidos
OPORTUNIDADES
AMEÇAS
O dinamismo do espaço pode
Os restaurantes tem espaços
favorecer eventos itinerantes
para
no espaço da praça.
reduzidos,
mesas
um
pouco
delimitando
a
quantidade de atendimento, ocasionando rápida lotação.
30
31
Área de Estudo
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 03 – Área de estudo 3.1 Mogi das Cruzes
Mogi das Cruzes, que fica localizado na Mesorregião Metropolitana de São Paulo, no estado de São Paulo. É também o maior e mais desenvolvido município da Região do Alto Tietê. Possuindo uma área de 712,541 km², localiza-se a aproximadamente 46 km da capital paulista. Apresenta uma localização privilegiada com vários meios de acessos, tanto à capital, como às cidades da região do Alto Tietê.
Com uma população de 387.779 habitantes (IBGE,2015). Onde a faixa etária da população é descriminada conforme pirâmide etária abaixo. Analisando a pirâmide etária, é notável que a cidade possui uma população jovem, onde a maior parcela é de faixa etária universitária. Fig.14: Pirâmide etária
Fig.13: Estado de São Paulo
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2015) A cidade é conhecida, na região, como cidade universitária, devido a ser o maior polo de educação superior da região
Fonte: Pesquisa Origem e Destino 2007 – Síntese das informações da Pesquisa Domiciliar, 2008
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CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO 3.2 Analises Territoriais
O terreno está localizado próximo à estação ferroviária “Estudantes”, ao Terminal Rodoviário Geraldo Scavone (Interestadual) e ao Terminal Rodoviário Estudantes (Intermunicipal e Municipal); Tem um vasto acesso viário através de vias intermunicipais e vias arteriais dentro do município. Está próximo a grandes equipamentos públicos como por exemplo: Prefeitura, Fórum, Hospital Luzia de Pinho Melo, e ao Complexo Esportivo Hugo Ramos e privados da cidade Shopping e Faculdades (UMC E UBC).
Fig.15: Cidade Mogi das Cruzes
Fig.16: Área de intervenção
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
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CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO 3.2.1 Topografia
Fig.17 Topografia
A região onde se encontra o terreno é uma região plana, e a topografia do mesmo é essencialmente plana, havendo uma variação mínima entre as extremidades do lotem sendo a maior diferença de cota de uns 30 cm, onde em um terreno tão extenso faz com que seja quase imperceptível tal diferença.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
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CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO 3.2.2 Uso e ocupação do solo
Fig.18: Analise do entorno
Através da análise do uso e ocupação do solo, evidenciasse que o entorno do lote é essencialmente institucional, conforme zoneamento do município. Além disso é notável a presença de áreas residenciais, o que facilita para que haja uma boa demanda de alunos.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
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CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO 3.2.3 Gabarito de Altura
Fig.19 Gabarito de Altura
Na região da área do projeto, o gabarito das edificações é bem diversificada, mas é notável que nas proximidades, a leste do lote, há uma grande concentração de edifícios altos, com 7 ou mais pavimentos. Já na área mais a Oeste, sudoeste do terreno, o que predomina são edificações mais baixas, de 1 a 3 pavimentos.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
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CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO 3.2.4 Principais acessos ao terreno
Fig.20 Analise dos principais acessos
Com uma boa localização, o terreno possui diversos acessos seja vindo pela linha de trem, que liga Mogi das Cruzes a cidades como Suzano, Poá, Itaquaquecetuba, Ferraz, e São Paulo. A Rua Yoshiteru Onishi é a principal via de acesso das pessoas que vem do centro da cidade e de cidades como, Arujá, São Paulo, e outras que fazem o acesso pela Rod. Mogi-Dutra. A Av. Francisco Rodrigues filhos também é uma alternativa para quem vem de Biritiba-Mirim, Salesópolis e outras cidades. Já a Av. Pref. Carlos Ferreira Lopes conecta a malha viária com a perimetral e ao Bairro Jardim Rodeio.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
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CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO 3.2.5 Recursos Hídricos
Fig.21 : Recursos hídricos
Nas proximidades do terreno é possível localizar o Córrego Lavapés que passa bem ao lado do mesmo. Mais a norte é possível identificar o Rio Tietê.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
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CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO 3.2.6 Orientação Solar
Fig.22 : Orientação Solar
Conforme é possível analisar na imagem ao lado, a orientação solar em relação a implantação do projeto, faz com que haja a necessidade da utilização de brises nas faces leste e oeste do bloco didático, evitando assim o ofuscamento devido a iluminação natural direta nos ambientes de estudo. E como uma das premissas do projeto é a utilização de sistemas sustentáveis, as placas fotovoltaicas deverão ser voltadas preferencialmente para o norte, para obter o máximo de captação da energia solar. No caso, as placas serão propostas nas coberturas dos corredores no setor dos laboratórios do bloco didático. Os ventos proporcionam um ambiente agradável na área da praça de eventos, e também uma boa ventilação nos blocos.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
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CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO 3.2.7 Padrão Construtivo do Entorno Fig.23 : imagem do entorno As construções do entorno são essencialmente feitas de estrutura de concreto armado e fechamentos em alvenaria. São em sua maioria edifícios residências de até vinte pavimentos.
Fonte: Google Maps
Fig.24 : imagem do entorno
Fonte: Google Maps
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CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO 3.2.8 Elementos naturais da paisagem Fig.25 : Foto aérea do terreno
Os elementos naturais de paisagem que compõem o entorno são poucos, pois a região já foi quase que totalmente dominada pela urbanização tendo tido a sua maior parte de elementos naturais degradados pelo homem. Dentre os que restaram o que mais se destaca é a Serra do Itapety, que além de ser um importante elemento do ecossistema também contribui para a paisagem local sendo um belo cenário para apreciação. Outro elemento também importante identificado no entorno é a área de APP existente no terreno vizinho ao local da implantação do projeto. Além dos dois elementos acima citados pode-se encontrar também o córrego lava-pés que já sofreu modificação por parte do homem tendo sido canalizado e poluído.
Fonte: Google Maps
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CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO 3.2.9 Fonte de odores, aromas e ruídos Fig.26 : Córrego Lava Pés O córrego lava pés é um elemento que gera odores desagradáveis no entorno devido à sua poluição.
Odores
Fonte: Google Maps
Fig.27 : Rotatória do Habib’s O Transito é uma problemática muito presente no entorno do terreno escolhido e acaba gerando uma grande fonte de ruídos, sem contar a poluição emitida no ecossistema.
Ruídos
Fonte: Google Maps
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CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO 3.2.10 Analise macro ambiental
Fig.28 Analise do entorno
O terreno escolhido localiza-se ao lado da estação de trem (Estação Terminal Estudante – Linha 11 Coral) e do Terminal Rodoviário Geraldo Escavone, e do outro lado da linha do trem há também o Terminal Rodoviário Estudantes, o que facilita o acesso ao mesmo por meios de transporte público. Além disso, localiza-se em um núcleo educacional já consolidado, com as duas maiores universidades da cidade nas proximidades, além de diversos outros equipamentos, conforme imagem ao lado.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
44
CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO Fig.29: Analise do entorno
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
45
CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO 3.2.11 Zoneamento urbanísticos
e
índices
Fig.30 Zoneamento
Segundo o zoneamento da prefeitura municipal de Mogi das Cruzes (2017), a área está situada em uma ZDU-1 (Zona de Dinamização Urbana 1) que comporta usos institucionais de perfil diversificado e usos residenciais, neste caso com restrições a categorias de menor porte, admitidos usos seletivos das categorias de comércio e serviços e especial. Portanto, o uso é permitido para a implantação do projeto. Os índices Urbanísticos seguem abaixo conforme Plano Diretor do Município de Mogi das Cruzes: - Taxa de Ocupação (T.O.): 60% - Índice de Elevação (Ie): 10 - Coeficiente de aproveitamento (C.A.): 3,00 - Recuo frontal: 5,00m - Recuo lateral: 1,50m (em ambos os lados) - Recuo fundos: 2,00m
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
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CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO 3.2.12 Cheios e vazios
Fig.31 : Analise de cheios e vazios
Através da análise de cheios e vazios, é possível observar que a grande concentração de lotes ocupados, se encontra ao lado sul da linha do trem, onde localiza-se o centro. A área onde há mais vazios, é exatamente a área de A.P.P. do rio tiete, e os lotes e quadras em sua proximidade. O que propicia para que de fato não haja muitas edificações.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
47
CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO 3.2.13 Levantamento fotográfico Levantamento fotográfico dos confrontantes do lote.
Fig.32: Imagens do entorno do terreno
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
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CAPÍTULO 03 – ÁREA DE ESTUDO Fig.33Analise de fluxo de pedestres
Fig.36Analise de fluxo de pedestres
Fig.35Analise de fluxo de pedestres
Fonte: Acervo Pessoal
Fonte: Acervo Pessoal
Fig.34Analise de fluxo de pedestres
Fig.37Analise de fluxo de pedestres
Fonte: Acervo Pessoal
Fonte: Acervo Pessoal
Fonte: Acervo Pessoal
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51
Legislação e Normas Específicas
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 04 – Legislação e Normas Específicas Legislação e Normas Específicas Todo o projeto foi desenvolvido em conformidade com todas as normas descritas abaixo:
- Código Sanitário (Decreto 12342/1978) - O projeto foi desenvolvido atendendo todas as exigências de condições sanitárias, desde a iluminação e ventilação necessárias, a área e pé-direito mínimo de cada ambiente do projeto. Os corredores de todo o projeto atende a largura mínima (Levando em consideração a quantidade de 1500 alunos, a largura mínima exigida é de 4,50m, a medida adotada em todo projeto é de 4,80m nos corredores), assim como as escadas e rampas do projeto. A quantidade e dimensionamento dos compartimentos sanitários do projeto foi desenvolvido em conformidades com o decreto, assim como a quantidade de peças hidráulicas.
- Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (ABNT NBR 9050/2015) - Levando em consideração todas as diretrizes da norma, o projeto foi desenvolvido de forma a integrar e atender todas as necessidades das pessoas portadores de necessidades especiais (P.N.E.), dentre os quais todo o mobiliário foi pensado e desenvolvido conforme as medidas e especificações descritas neste documento. Todas as rampas existentes do projeto atendem a inclinação ideal, no bloco Didático, para suprir a necessidade de locomoção no sentido vertical entre os pavimentos, foi projetado um elevador. Todo o projeto atende também as diretrizes de sinalização tátil e visual. Na área de estacionamentos, foi atendido a quantidade mínima de vagas de acordo com exigência nas normas, não somente deste documento, mas também as exigências dos órgãos públicos (Prefeitura municipal). O auditório terá área exclusiva e demarcada para a acomodação dos cadeirantes. Todos os sanitários do empreendimento atendem as exigências desta norma, possuindo mobiliários e quantidade em conformidade com esta.
- Saídas de emergência em edifícios (ABNT NBR 9077/2015) - As saídas de emergências e rotas de fuga do projeto atendem as exigências da norma. A distancia máxima entre os compartimentos e saídas também atendem as necessidades deste documento.
53
CAPÍTULO 04– Legislação e Normas Específicas - Legislação de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo – (Lei nº 7.200/2016 do município de Mogi das Cruzes) A Lei nº 7.200/2016 é regulamentada pelo Decreto Municipal nº 16.225/2016 e dispõe sobre o ordenamento do Uso e Ocupação do Solo no Município de Mogi das Cruzes e dá outras providências. Conforme os mapas disponíveis no site da prefeitura, é possível identificar a em que zoneamento encontra-se o terreno objeto deste trabalho, o qual encontra-se na zona identificada como Zona de Dinamização 1 (ZDU-1), a qual comporta o uso proposto neste trabalho além de diversos outros. O projeto atende todas as exigências além da tipologia do projeto, também atende as exigências dos índices urbanos. Onde estão descritos conforme tabela abaixo:
Índice
Permitido Projetado
T.O. (Taxa de Ocupação)
60%
31%
C.A. (Coeficiente de Aproveitamento)
3,00
0,64
I.E. (Indice de Elevação)
10,00
2,08
T.P. (Taxa de Permeabilidade)
20%
39,04%
54
CAPÍTULO 04 – Legislação e Normas Específicas - Minuta de Polo Gerador de Tráfego do município de Mogi das Cruzes A Minuta de Polo Gerador de Tráfego(Minuta PGT) do município é um instrumento que visa criar diretrizes para a aprovação de projetos em projeto com o intuito de controlar e minimizar o impacto no sistema viário decorrente da implantação e ampliação de edificações, instalação e alteração de atividades no Município de Mogi das Cruzes. O projeto foi desenvolvido atendendo as exigências deste documento, onde entre as medidas adotadas para a minimização do impacto, será proposto a interligação da Avenida Cívica com a Rua Masuzo Maniwa (que atualmente não estão conectadas), aumentando assim a diversidade de opções de fluxo viário, minimizando o impacto no sistema viário.
55
57
Diagnรณsticos
CAPร TULO 05
CAPÍTULO 05 – DIAGNÓSTICOS 5.1 Diagnóstico da área
Fig.38: Diagnóstico da área
Por já ser uma região com o uso institucional bem consolidado, com diversos equipamentos de ensinos na região, o uso proposto não afetará negativamente a área, entretanto, por ser um equipamento que atrai um grande fluxo de pessoas, para a região. Em contrapartida, a implantação deste projeto implicará em diversos efeitos positivos a área e a região.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
59
CAPÍTULO 05– DIAGNÓSTICOS 5.2 Impacto Viário
Fig.39: Analise do impacto viário
A Rua Yoshiteru Onishi e Av. Francisco Rodrigues Filho, sofrerão maior impacto, pois servirão de via principal para o acesso ao empreendimento.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
60
CAPÍTULO 05 – DIAGNÓSTICOS 5.3Estudo de Impacto Ambiental – Infraestrutura
Fig.40: Analise do impacto ambiental
Como a área já possui diversos núcleos educacionais constituídos, a instalação dessa tipologia não afetará em impactos de uso no local. A produção de ruídos, irá aumentar.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
61
CAPÍTULO 05– DIAGNÓSTICOS 5.4 Fluxo de pedestres
Fig.41 Analise de fluxo de pedestres
O entorno do lote possui um fluxo de pedestres leve, conforme detalho na ilustração ao lado. O fluxo na avenida cívica é muito pouco, pois ao longo da avenida não há edifícios ou equipamentos que façam com que haja movimento, na rua Masuzo Maniwa o fluxo é local, onde apenas os moradores dos edifícios residenciais costumam transitar, já na rua Yoshiteru Onishi há muito pouco fluxo de pedestre pelos mesmos motivos da avenida cívica.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
62
63
Diretrizes Urbanísticas, Paisagísticas, e Arquitetônicas
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 06 – DIRETRIZES URBANISTICAS, PAISAGISTICAS E 6.1 Diretrizes de implantação
ARQUITETÔNICAS
Fig.42: Diretrizes de implantação
Para a melhor implantação do projeto, serão seguidas as diretrizes destacadas na imagem ao lado.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
65
CAPÍTULO 06 – DIRETRIZES URBANISTICAS, PAISAGISTICAS E 6.2 Estudos de Massas
ARQUITETÔNICAS
Fig.43: Estudos de massas
Após as análises do entorno, foram dispostos os setores no terreno conforme imagem ao lado. O bloco didático foi locado de frente à Av. Cívica, pois, além de ser a melhor via de acesso para o pedestre, a avenida encontra-se subutilizada, com muito pouco movimento em decorrência da inexistência de usos que atraiam o publico para a mesma, mesmo possuindo um grande potencia. Mais centralizado, posicionei a área onde será implantanda a praça de eventos, que integrará com a área dos equipamentos esportivos públicos do ginásio municipal, com o intuito de ampliar a área de lazer, e criar um espaço de descanso e lazer para os moradores da região, além de trazer mais movimento para a região. E no encontro entre a Rua Masuzo Maniwa e Rua Yoshiteru onishi será implantado o bloco de estacionamentos e das lojas, pois o principal fluxo de automóveis provém da Rua Yoshiteru Onishi. E também atrairá a atenção daqueles que por ali transitam. Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
66
CAPÍTULO 06 – DIRETRIZES URBANISTICAS, PAISAGISTICAS E 6.3 Permeabilidade na Quadra
ARQUITETÔNICAS
Fig.44: Permeabilidade da quadra
A possibilidade de permear a quadra, permitindo ao usuário a travessia e passagem pelo lote, conforme ilustrado ao lado. Os acessos dos automóveis se fazem por meio da rua Masuzo Maniwa, uma via atualmente pouco utilizada, sendo essencialmente utilizada pelos moradores dos condomínios localizados na mesma. Os acessos de pedestres se fazem por meio de Quatro opções, uma pela Av. Cívica na região dos equipamentos públicos do Ginasio municipal, uma pela Rua Masuzo Maniwa. Será implantada uma outra entrada de pedestre na R. Yoshiteru Onishi, que será uma alternativa para quem vem de carona, e uma na esquina entre a Rua Yoshiteru Onishi e Masuzo Oniwa.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
67
CAPÍTULO 06 – DIRETRIZES URBANISTICAS, PAISAGISTICAS E 6.4 Valores de sustentabilidade
ARQUITETÔNICAS
Fig.45: Valores de sustentabilidade
Serão propostos itens de sustentabilidade para todo o centro universitário.
Fonte: Área selecionada para implantação do projeto. (Fonte: Google Earth, 2015)
68
69
Diretrizes de projeto
CAPĂ?TULO 07
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO 7.1 Conceito - Criação de um centro universitário, onde os usuários possam ter um leque de opções de cursos relacionadas a área de alimentação, com cursos como nutrição, engenharia do alimento, Tecnologia em alimentos; - A faculdade deverá ser um espaço que vá além de ensino, e que seja também um espaço de lazer e conforto que propicie aos alunos dentro e fora do horário de aula; - Por se tratar de uma faculdade gastronômica, o local pode ser um importante centro culinário para região, funcionando como um espaço de encontro da população local, incentivando o turismo e criando mais uma possibilidade de lazer a comunidade local;
7.2 Partido Arquitetônico - O usuário do centro universitário, terá acesso a um espaço adequado, confortável, acessível e tecnológico para melhorias no desempenho das atividades curriculares de seus cursos. Os laboratórios e áreas de estudos, serão pensados e equipados de forma ergonomicamente satisfatórias. - A integração entre os estudantes e a população próxima ao local, serão proporcionados por feiras e atividades organizadas em datas especificas que acontecerão nos espaços abertos, projetados para receber grandes quantidades de pessoas. - A área de convívio (praça de alimentação e espaço de lojas) terá arquitetura dinâmica e acolhedora ao público. Um espaço arborizado integrado a área de preservação permanente, mobiliários externos confortáveis e espaços livres, serão de grande valia para proporcionar aos usuários um espaço de descanso e encontro agradável e confortável. - A implantação dos blocos, possibilitará a permeabilidade dos usuários e dos pedestres da região pela quadra. O visitante por sua vez, poderá traçar seu próprio caminho passando pela grande praça de convívio em um simples trajeto de travessia feito atualmente no perímetro da quadra, podendo assim usufruir dos espaços de compras e descanso do local. .
71
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO 7.3 Definição de Graduações e Cursos
O centro universitário deverá atender a demanda de cursos relacionados a indústria alimentar, a definição de cursos e grades horárias foram determinadas a partir de pesquisas nos materiais de estudos de casos e das grades das universidades que oferecem os cursos.
CURSOS MINISTRADOS NO CAMPUS Curso
Carga horária/ tempo
Dias
Vagas/Semestre Total Vagas (Curso)
Tecnólogo em Gastronomia
4 semestres
Seg-Sex
36
288
Ciência e tecnologia de alimentos
8 semestres
Seg-Sex
36
288
Engenharia de alimentos
10 semestres
Seg-Sex
36
360
Técnologo em alimentos
6 semestres
Seg-Sex
36
216
Nutrição
8 semestres
Seg-Sex
36
288
Técnico em alimentos
4 semestres
Seg-Sex
36
144
Técnico em nutrição
4 semestres
Seg-Sex
36
144
Técnico em panificação
2 semestres
Seg-Sex
36
72
Técnico em confeitaria
2 semestres
Seg-Sex
36
72
Técnico em viticultura e enologia
4 semestres
Seg-Sex
36
144
Graduação
Curso técnico
72
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO 7.4 Definições de laboratórios e aulas práticas
Após definição de cursos e quantitativo de turmas, foi definida a quantidade de laboratórios e salas para aulas práticas necessárias para atender a demanda de todos os cursos propostos.
Levantamentos de salas, laboratórios e dimensionamento Laborátorio / Sala Práticas de cozinha
Quant. Necessária equipamentos 12 praças de trabalhos e seus respectivos equipamentos necessários
Cursos que utilizam
Quantida Área Área necessária de Total
Graduação: - Gastronomia; Nutrição; Cursos Técnicos: - Técnico em Nutrição; Técnico em Panificação; Técnico em Confeitaria;
4
150 m²
600
1
77 m²
77
Microbiologia
20 equipamentos de análises
Graduação: - Nutrição; Ciencia e tecnologia de alimentos; Tecnólogo em alimentos; Engenharia de Alimentos; Cursos Técnicos: - Técnico em Alimentos; Técnico em Nutrição; Técnico em Viticultura e Enologia; Técnico em Confeitaria;
Confeitaria e panificação
20 praças de trabalhos e seus respectivos equipamentos necessários
Graduação: - Gastronomia; Cursos Técnicos: - Técnico em Confeitaria; Técnico em Panificação;
1
154 m²
154
Análise sensorial
20 praças de trabalhos e seus respectivos equipamentos necessários
Graduação: - Ciencia e tecnologia de alimentos; Tecnólogo em alimentos; Engenharia de Alimentos; Cursos Técnicos: - Técnico em Viticultura e Enologia;
1
77 m²
77
Restaurante e bar
06 Jogos de mesas e cadeiras e - Gastronomia; Cursos Técnicos: bar
1
77 m²
77
1
77 m²
77
1
154 m²
154
Graduação:
- Técnico em Panificação; Técnico em Confeitaria; Graduação:
Enologia
13 Equipamentos para analises - Gastronomia; Nutrição; Tecnologia em alimentos; Cursos Técnicos: e armazenamento - Técnico em Viticultura e Enologia
Laboratório de estrutura e função humana
Equipamentos para analises e armazenamento
Graduação: - Nutrição; Cursos Técnicos: - Técnico em Nutrição
73
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO
Levantamentos de salas, laboratórios e dimensionamento Laborátorio / Sala
Quant. Necessária equipamentos
Cursos que utilizam
Quantida Área de necessária
Área Total
Equipamentos para analises e Laboratório de quimica armazenamento
Graduação: - Nutrição; Ciencia e tecnologia de alimentos; Tecnólogo em alimentos; Engenharia de Alimentos; Cursos Técnicos: - Técnico em Alimentos; Técnico em Nutrição; Técnico em Viticultura e Enologia;
1
77 m²
77
Laboratório de Informatica
Mesas com computadores e projeção multimidia
Graduação: - Nutrição; Ciencia e tecnologia de alimentos; Tecnólogo em alimentos; Engenharia de Alimentos; Cursos Técnicos: - Técnico em Alimentos; Técnico em Nutrição; Técnico em Viticultura e Enologia;
1
77 m²
77
Salas para 125 alunos
Mesas e cadeiras para aulas téoricas
- Todos
4
125 m²
500
Salas para 36 alunos
Mesas e cadeiras para aulas téoricas
- Todos
32
76 m²
2304
Salas para 18 alunos
Mesas e cadeiras para aulas téoricas
- Todos
8
37 m²
296
74
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO 7.5 Programa de Necessidades
Serão descritos a necessidade de espaços e suas quantidades, a partir das definições de cursos e laboratórios necessários. BLOCO DIDÁTICO Ambiente
Area Total
Quantidade
Sala pequena
296
8
Atender turmas de 18 alunos
Quantidade de alunos presentes em cursos de graduação e de Cursos livres
Sala média
2432
32
Atender turmas de 36 alunos
Quantidade de alunos presentes em cursos de graduação
Sala grande
500
4
Atender turmas com disciplinas em conjunto
Quantidade somada de alunos de até 4 turmas, estudando a mesma disciplina
W.C. Feminino
234
6
02 W.C. por pavimento (Considerado 03 pavimentos)
Segundo cód. Sanit. É necessário em cada piso 01 bacia p/ cada 25 alunas. E 1 lavat. p/ cada 40 alunas. Foi considerado 375 alunas por andar
W.C. Masculino
234
6
02 W.C. por pavimento (Considerado 03 pavimentos)
Segundo cód. Sanit. É necessário em cada piso 01 bacia e um mictório p/ cada 40 alunos. E 1 lavat. p/ cada 40 alunos. Foi considerado 375 alunos por andar
Laboratório de Análise sensorial
154
1
Atender turmas de 36 alunos
De acordo com pesquisas in loco, é necessário o uso desse laboratório em aulas práticas, considerando 01 área de trabalho para cada 03 alunos da turma
Laboratório de Restaurante e bar
77
1
Atender turmas de 36 alunos
De acordo com pesquisas in loco, é necessário o uso desse laboratório em aulas práticas, considerando 01 área de trabalho para cada 03 alunos da turma
Necessidades do ambiente
75
Justificativa do ambiente
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO BLOCO DIDÁTICO Ambiente
Area Total
Quantidade
Laboratório de Enologia
100
1
Atender turmas de 36 alunos
De acordo com pesquisas in loco, é necessário o uso desse laboratório em aulas práticas, considerando 01 área de trabalho para cada 03 alunos da turma
Laboratório de estrutura e função humana
154
1
Atender turmas de 36 alunos
De acordo com pesquisas in loco, é necessário o uso desse laboratório em aulas práticas, considerando 01 área de trabalho para cada 03 alunos da turma
Laboratório de quimica
77
1
Atender turmas de 36 alunos
De acordo com pesquisas in loco, é necessário o uso desse laboratório em aulas práticas, considerando 01 área de trabalho para cada 03 alunos da turma
Laboratório de Práticas de cozinha
620
4
Atender turmas de 36 alunos, sendo necessário 04 laboratórios para demanda das grades curriculares
De acordo com pesquisas in loco, é necessário o uso desse laboratório em aulas práticas, considerando 01 área de trabalho para cada 03 alunos da turma
Laboratório de Informatica
77
1
Atender turmas de 36 alunos
Laboratório de Microbiologia
77
1
Atender turmas de 36 alunos
De acordo com pesquisas in loco, é necessário o uso desse laboratório em aulas práticas, considerando 01 área de trabalho para cada 03 alunos da turma
Laboratório de Confeitaria e panificação
154
1
Atender turmas de 36 alunos
De acordo com pesquisas in loco, é necessário o uso desse laboratório em aulas práticas, considerando 01 área de trabalho para cada 03 alunos da turma
Biblioteca
860
1
Atender toda a demanda de alunos e professores
Espaço necessário para armazenamento de acervo bibliográfico e espaço de estudo integrado
Necessidades do ambiente
Justificativa do ambiente
76
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO BLOCO DIDÁTICO Ambiente
Area Total
Quantidade
Foyer/ Lanchonete
365
1
Mesas para descanso e alimentação, e uma Área de espera, descanso e alimentação dos alunos nos intervalos e fora lanchonete com cozinha para atendimento dos horarios de aula geral
Auditório
353
1
Auditório para 370 pessoas, com camarim, Área destinada a palestras, eventos e afins. depósito e Sala de controle/projeção
1
Ambientes de administração: Reitoria, Administração geral, coordenação, sala dos professores, Sala de Reuniões, Secretadial Area destinada a administração geral da faculdade, com area de geral, Tesouraria, Copa, Vestiario atendimento aos alunos, professores funcionarios, Área de atendimento aos alunos
2
1 Vestiario por pavimento com armarios, chuveiros, bacias sanitarias e lavatórios para a utilização dos alunos (considerando 2 pavimentos)
Administração
Vestiario Feminino
860
132
Necessidades do ambiente
Justificativa do ambiente
Vestirario Masculino
132
2
1 Vestiario por pavimento com armarios, chuveiros, bacias sanitarias e lavatórios para a utilização dos alunos (considerando 2 pavimentos)
Patio/ Area Eventos
580
1
Área com mesas e cadeiras para abrigo dos Espaço para descanso e realização de eventos universitários alunos
Saguão/ Area de exposição
463
1
Hall Entrada/ Atendimento Rapido
538
1
Circulação aberta com áreas para exposições de trabalhos/ pequenos stands exporadicos conforme necessidade dos cursos/alunos Balcão de atendimento rapido, assentos para espera, área de armazenagem de arquivos
77
Área de entrada com Pequeno balcão de atendimento rápido, com alguns assentos para espera
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO Bloco Estacionamento/Lojas Ambiente
Area Quantidade Total
Sala Comercial (Pequena)
164
4
Espaço para lojas que poderão ser locadas
Espaço destinado a venda dentro do campus, podendo ser locado por lojas de alimentação, utensilios, livraria, etc.
Sala Comercial (Média)
823
10
Espaço para lojas que poderão ser locadas
Espaço destinado a venda dentro do campus, podendo ser locado por lojas de alimentação, utensilios, livraria, etc.
Sala Comercial (Grande)
142
1
Espaço para lojas que poderão ser locadas
Espaço destinado a venda dentro do campus, podendo ser locado por lojas de alimentação, utensilios, livraria, etc.
Vagas para Autos
9210
307
1 Vaga p/ cada 50 m² A.C.C (Conforme minuta)
Vagas necessárias, conforme legislação.
Vagas para motos
600
30
10% do Total de vagas
Vagas necessárias, conforme legislação.
Vagas para carga e descarga
490
14
1 Vaga p/ cada 1000 m² A.C.C (Conforme Vagas necessárias, conforme legislação. minuta)
Vagas para P.N.E
210
6
2% do Total de vagas
Vagas necessárias, conforme legislação.
Vagas para gestantes
180
6
2% do Total de vagas
Vagas necessárias, conforme legislação.
Vagas para idosos
450
15
5% do Total de vagas
Vagas necessárias, conforme legislação.
Bicicletário
46
46
Necessidades do ambiente
Justificativa do ambiente
Vagas necessárias, conforme legislação.
78
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO 7.6 Organograma Hierárquico
Fig.46: Organograma hierárquico
A tipologia da liberação ou não do acesso aos ambientes do centro gastronômico, serão determinados a partir da classificação do grupo de pessoas que utilizarão esse espaço físico, seja para fins de trabalho, estudo ou lazer. Aluno: Terá acesso livre as áreas de: estacionamento para alunos, salas de aula e laboratórios correspondente a sua grade curricular, área de apoio ao usuário, praça de convivência, setor de mall e lojas, setor de apoio administrativo ao usuário. Funcionários: Acesso liberado a Praça de convivência, mall e lojas, estacionamento de funcionários, dependências administrativas de acordo com a sua função exercida na faculdade, salas de aula e laboratórios de acordo com seus cargos dentro da instituição, apoio ao funcionário. Fornecedores: Acesso liberado a área de carga e descarga, área de armazenamento de produtos, apoio ao usuário. Fonte: Elaborado pelo autor.
79
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO 7.7 Fluxograma Fig.47 Fluxograma
Fonte: Elaborado pelo autor.
80
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO 7.8 Setorização do projeto
81
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO
82
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO 7.9 Processo Criativo O processo de elaboração do projeto deu-se por meio de diversos estudos e métodos, onde inicialmente foi levantado a área necessária para implantação, e com base nestes dados, foram elaboradas volumetrias e croquis conforme imagens a seguir. Além do processo de croqui, foram realizados diversos estudos de formas no AutoCad, e estudos de volumetria no Sketchup.
83
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO
84
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO
85
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO
86
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO 7.10 Acessos Pedestres: A entrada principal será na Avenida Cívica. Os pedestres poderão ainda ter acesso pelas portarias da AvenidaYoshiteru Onishi e da Rua Masuzo Maniwa.
Automóveis: A entrada de veículos será através da via Rua Masuzo Maniwa. E a saída de automóveis será pela Avenida Yoshiteru Onishi
Transporte Público: A entrada principal de pedestres está localizado a menos de 650m da rodoviária de transportes municipais e intermunicipais, além da estação ferroviária Estudantes da linha 11 Coral da CPTM.
87
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO 7.11 Memorial Justificativo Por se tratar de um projeto institucional, a localização da implantação se faz essencial para um bom projeto, onde foi selecionado o terreno onde possui um fácil acesso a todos os meios de transportes. Bem próximo ao local estão situados a estação-terminal de trem Estudantes (Linha-11 Coral), o terminal rodoviário Geraldo Escavone e o terminal rodoviário Estudantes, o que facilitam o acesso ao projeto, além de se situar em uma malha viária privilegiada, com diversas vias que conectam as principais vias de acesso as cidades da região do alto tietê. O bloco didático foi implantado no terreno de forma a facilitar o acesso dos pedestres, que se concentrará o fluxo na Avenida Cívica, além disto a posição do bloco foi pensada de modo a aproveitar ao máximo da orientação solar, colocando as janelas das salas de aula nos sentidos leste-oeste utilizando brises verticais para evitar ofuscamento nos ambientes, além de voltar a face dos laboratórios para o norte, promovendo assim um ambiente mais salubre. Com intenção de integrar a área de lazer esportiva do ginásio esportivo que fica no terreno ao lado, foi posicionado a praça de eventos de modo a ser uma espécie de continuação desta área publica, promovendo um espaço atrativo para diversos públicos além dos próprios alunos, criando assim um ambiente convidativo e agradável para todos os usuários do centro universitário e também aos moradores da região. A implantação do bloco de estacionamento/loja se deu de forma a ter um fácil acesso aos automóveis, portanto, localizado beirando a Avenida Yoshiteru Onishi. Os principais acessos ao terreno para os pedestres são pela Avenida Cívica, sendo o acesso principal por meio desta, um acesso secundário pela Rua Masuzo Maniwa que dá acesso direto aos laboratórios, além de possuir o bicicletário, e dois acessos pela Avenida Yoshiteru Onishi sendo um no encontro entre a Rua Masuzo Maniwa com a Av. Yoshiteru Onishi, e uma próximo a saída de automóveis. Todos os ambientes de estudo foram dimensionados de acordo com as normas regentes, e foram desenvolvidos com base nos estudos das grades curriculares dos cursos propostos neste projeto, além das visitas técnicas a projetos de mesma tipologia. O projeto foi desenvolvido de forma a ter uma estrutura modulada de modo a possuir uma economia no custo dos materiais e eficiência na execução. Portanto, utilizando-se do sistema estrutural de concreto armado.
88
CAPÍTULO 07 – DIRETRIZES DE PROJETO Devido a exigência de uma grande quantidade de vagas de automóveis pela minuta de polo gerador de tráfego do município de Mogi das Cruzes, foi necessária a verticalização do estacionamento, pois seria necessário a utilização de quase metade do terreno somente para a implantação das vagas conforme exigido pelas leis do município. Desta forma, utilizei metade deste bloco, para a instalação das lojas, que ficaram voltadas para a Avenida Yoshiteru Onishi, e assim, se aproveitando também de parte da estrutura do estacionamento para tal uso. No bloco didático foi proposto também, uma área de horta dos alunos, onde os mesmos poderão cultivar os próprios alimentos que possam ser utilizados também no preparo dos pratos nas aulas práticas de cozinha, além de aprenderem também técnicas de cultivo. Também foram propostas jardineiras em frente aos laboratórios, no corredor, que além de um paisagismo, também pode ser utilizado como um espaço para cultivo de ervas e especiarias para utilização nas aulas práticas. Para a armazenagem dos ingredientes das aulas práticas de cozinha, faz-se necessário uma área de apoio, onde acontecerá o controle de chegada e saída dos materiais e ingredientes, onde foi proposto uma área de recepção, pré-lavagem e pesagem, e em seguida a área de armazenagem, onde foi proposto um depósito para os ingredientes secos, uma câmara frigorífica para a armazenagem dos ingredientes frios e uma adega. Na área do hall de entrada do bloco didático foi proposto a utilização de um grande pano de vidro, criando uma ótima área de iluminação natural e uma boa ventilação e assim, criar uma chegada convidativa e agradável para aqueles que por ali transitarem. A biblioteca foi projetada de forma a criar um ambiente tranquilo e agradável para que os usuários possam desenvolver seus estudos e pesquisas de maneira que não haja interferências externas como ruídos e insolação. No setor administrativo foi desenvolvido uma área onde além do conforto do usuário, também contempla áreas e espaços funcionais para que haja uma boa eficiência no atendimento aos usuários e funcionamento dos setores administrativos.
89
Laje Impermeabilizada
Laje Impermeabilizada
30%
35
4.95
36
4.95
37
Laje Impermeabilizada
4.95
38
4.95
39
4.95
40
4.95
41
4.95
42
4.93 4.95
4.95
40.4
40.4
4.05 4.05
45 43
44
46
47
48
5.00
49
4.95 P
4.95
%
%
%
7.00
O
Q
R T
Telha Metalica
S
U
V
Placas Fotovoltaicas
W X
N
Cobertura - Bloco Didático
34
4.95
5.00
33
4.95
40.4
4.95
4.05 4.05
32
40.4
%
40.4 %
4.05 4.05
13 .7 4%
10%
10%
4.95
15 .0 0°
15. 00° 15.00°
4.95
N
4.60
10%
10%
M
4.81
40.4 %
40.4 %
15. 00°
Telha Metalica
1 : 500
4.81
0° .0 15
Laje Impermeabilizada
L
40%
40.4%
31
K
Placas Fotovoltaicas
10%
30
J
4.60
40.4%
30%
0 5.3 29
I
10%
40.4%
00° 15. 15 .00 °
Telha Metalica
4.95
5.3 0
4.95
10%
40.4%
28
H
40%
15.00° 27
4.95
4.05
10%
10% 26
G
40.4%
10%
20.88%
F
E
10%
40.4%
40.4%
25
Placas Fotovoltaicas D
4.05
24
C
5.00
Laje Impermeabilizada
B
40.4%
10%
0° 5.0
4% .7 13
23
0° 5.0 10%
1
A
% 40.4
1
4.95
% 40.4
21
4.95
4.95
4.95
7.00
4.93
5.00
4.05 4.05
5
4.95
% 40.4
4.95
4.95
4.95
4.95
4.95
4.95
3
4
% 40.4
19 20
22
18
15
12
13
4.95
4.95
6
4.05
Laje Impermeabilizada
17
16
14
10
7
4.05
Telha Metalica
11
9
8
1
2
18.06
5.97
3.90 0.00
4.50
0.00
6.60
4.35
3.50 0.00
2.25
0.00
6.00
0.00
4.50
4.35
0.00
4.50
3.91
2.41
3.90
4.50
4.50
3.75 1.10
4.50
14.42
13.50
10.30
Corte AA - Bloco Didatico 1 : 500
4.50 4.50 4.50
15.13
4.35 4.35
0.00
4.50
4.50 2.25
4.50
6.75 3.75 1.00
18.06
1 : 500
Caderno - Corte CC - Bloco Didรกtico 1 : 500
Caderno - Vista Frontal - Bloco Didรกtico 1 : 500
Caderno - Vista Lateral Direita - Bloco Didatico 1 : 500
Caderno - Vista Lateral Esquerda - Bloco Didatico 1 : 500
13.50
4.64
Caderno - Corte BB - Bloco Didรกtico
8.86
4.50
4.50
6.42
3.73
4.51 4.50
4.35
0.00
4.82
4.03
4.35 4.35
4.50
1.00
4.50
9.00
4.50
2.90
0.00
3.75
1.75
8.95
4.50
13.50
11.20 1.60
4.51 2.20
4.50
4.49
11.20
2.30 6.01
2.25
0.75
0.00
2.89
3.75
2.25
9.00
0.00
Corte DD - Estacionamento/Lojas/Praรงa Eventos 1 : 500
E-A
E-B
15.60
E-C
15.60
2.25
0.75
1.10
0.75 1.50 1.10
0.00
11.20
4.50 5.55
0.91
2.91 2.89
4.49
4.51 2.20
11.20
Corte EE - Estacionamento/Lojas/Praรงa Eventos 1 : 500
GINASIO MUNICIPAL
Vista Geral A 1 : 750
Vista Geral B 1 : 750
GINร SIO MUNICIPAL
Vista Geral C 1 : 750
Vista Geral D 1 : 750
CAPÍTULO 08 – PROJETO 8.10 Detalhes
Fig.30: Sistema Construtivo do Telhado Verde
8.10.1 Telhado Verde É um sistema construtivo que consiste em uma cobertura vegetal feita com grama ou plantas e pode ser instalada em lajes ou sobre telhados convencionais proporcionando conforto térmico e acústico nos ambientes. São aplicados geralmente em coberturas praticamente planas com uma inclinação de aproximadamente 5° para não permitir que a água escoe rapidamente. Sua principal função em uma construção é reduzir a ilha de calor além dos fatores psicológicos que interferem no bem estar das pessoas. As vantagens vão desde a eficiência energética nas edificações até o aumento da biodiversidade local. Sem contar que o telhado verde ajuda na redução da poluição, melhora a qualidade do ar, diminui a poluição sonora além de ser uma iniciativa eficiente na busca por mais espaços verdes nos centros urbanos. O projeto contempla Telhado verde no bloco Didático. Fonte: Arquiteta responde
110
CAPÍTULO 08 – PROJETO 8.10.2 Placas Fotovoltaicas
Fig.31 : Ilustração do funcionamento da placa fotovoltaica
As Placas Fotovoltaicas são dispositivos que convertem a luminosidade do sol em corrente elétrica. As placas são constituídas de células fabricadas com cristais de sílica e outros componentes formando uma superfície sensível a luz. São compostos por células solares chamadas célulasfotovoltaicas, ou seja, criam uma diferença de potencial elétrico por ação da luz. As placas fotovoltáicas no Brasil têm um custo ainda muito elevado, mas aceitando-se o fato de que um sistema independente dispensa a conta de luz, o valor investido é compensado em pouco tempo através da economia. Das principais vantagens estão: independência da rede elétrica, durabilidade, baixa manutenção. O projeto contempla o uso de placas Fotovoltaicas no bloco Didático. Fonte: ecocentro.org
111
CAPÍTULO 08 – PROJETO 8.10.3 Brises
Fig.33 : Diagrama de simulação insolação
Os brises são elementos de uso externo às fachadas, e tem como principal função barrar a incidência da radiação solar antes que ela atinja a fachada e, consequentemente, o ambiente interno, reduzindo o calor recebido. Em comparação a outros dispositivos de proteção solar, oferece melhor controle dos ganhos térmicos, iluminação natural adequada e ventilação. A especificação desse elemento no projeto e a avaliação da eficiência baseiam-se na geometria de insolação, dimensões, orientação da fachada e na determinação do fator solar. É necessário avaliar a orientação solar da superfície e definir o horário que deseja proteger a construção da radiação solar. O projeto contempla o uso de brises nas faces Leste e Oeste da Implantação que recebem respectivamente o sol da manhã e o da tarde (que chega rasante). Os Brises mais adequados para este tipo de fachadas são os Verticais. O modelo escolhido para o projeto foi o Brise metálico com aletas móveis no sentido vertical
Fig.34 : Brises Fonte: Tabloide Arq.
Fig.32 : fachada com brises
Fonte: architek arq. Fonte: architek arq.
112
CAPÍTULO 08 – PROJETO 8.11 Perspectivas/Maquete Eletrônica
Entrada Principal – Av. Cívica 113
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Entrada Principal – Av. Cívica 114
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Vista Aérea – Bloco Didático 115
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Vista Aérea – Bloco Estacionamento / Lojas 116
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Vista Interna – Bloco Didático – Escada Principal 117
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Vista Interna – Bloco Didático – Pátio Interno/Eventos
118
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Vista Interna – Bloco Didático – Corredor Laboratórios / Horta Alunos
119
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Entrada Secundária – Rua Masuzo Maniwa 120
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Vista Aérea – Praça de Eventos 121
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Vista Saída de Automóveis/Bloco Estacionamento / Lojas – Av. Yoshiteru Onishi 122
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Vista Aérea – Bloco Estacionamento / Lojas – Detalhe Chapa Metálica Perfurada 123
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Entrada Secundária – Esquina R. Masuzo Maniwa/Av. Yoshiteru Onishi 124
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Rampa de Ligação entre o Bloco Didático e Estacionamento 125
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Vista Aérea – Bloco Didático/Praça de Eventos 126
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Paisagismo – Ligação entre Bloco Didático e Estacionamento 127
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Paisagismo – Praça de Eventos 128
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Paisagismo – Ligação entre Bloco Didático e Estacionamento 129
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Praça de Eventos 130
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Rampa de acesso ao 1º Pavimento do Estacionamento 131
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Acesso a praça de eventos pelo Bloco Estacionamento / Lojas 132
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Rampa Bloco Estacionamento/ Lojas – Saída Automoveis 133
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Rampa Acesso Pedestres – Bloco Estacionamento 134
CAPÍTULO 08 – PROJETO
Vista Interna – Bloco Estacionamento/Lojas 135
CAPÍTULO 08 – PROJETO 8.12 Quadro de áreas Área – Bloco Didático Área do Total do Bloco Didático:
13.969,87m²
Pavimento Térreo
6.087,57m²
1º Pavimento
5.693,51m²
2º Pavimento
2.188,79m²
Área – Bloco Estacionamento/Lojas Área do Total do Bloco Estacionamento/Lojas:
7.927,49
Pavimento Térreo
4.221,11m²
1º Pavimento
3.706,38m²
Área Total
Área do Lote:
34.311,88 m²
Área Construída Total:
21.897,36 m²
Área Ocupada:
10.534,05 m²
Área Permeável:
13.396,79 m²
136
CAPÍTULO 08 – PROJETO 8.13 Fotos da Maquete Física
137
CAPÍTULO 08 – PROJETO
138
CAPÍTULO 08 – PROJETO
139
CAPÍTULO 08 – PROJETO
140
CAPÍTULO 08 – PROJETO
141
CAPÍTULO 08 – PROJETO
142
CAPÍTULO 08 – PROJETO
143
144
Considerações Finais
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 09 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerações Finais Concluo este trabalho com a satisfação de projetar um conjunto arquitetônico como forma de oferecer um espaço didático de qualidade que estimule a integração entre os alunos e a população local, através de áreas publico‐privadas onde possam realizar diversas atividades. Além de compreender a relevância destes equipamentos como forma de desenvolvimento e formação de profissionais qualificados através de um ambiente que incentive o aprendizado, tendo em vista a necessidade de uma boa formação em um mercado de trabalho tão concorrido como nos dias de hoje.
144
148
Referências Bibliográficas
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 10 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Referências Bibliográficas UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP. Grade curricular do curso nutrição. Disponível em: <https://www.unip.br/ensino/graduacao/tradicionais/bio_nutricao_grade.aspx> . Acesso em: 03 jul. 2016. UNIVERSIDADE UNOCHAPECÓ. Grade curricular do curso engenharia de alimentos. Disponível em: <https://www.unochapeco.edu.br/alimentos/o‐curso/matriz>. Acesso em: 03 jul. 2016. UTFPR. Grade curricular do curso superior de tecnologia em alimentos: Disponível <http://www.utfpr.edu.br/franciscobeltrao/cursos/tecnologias/Ofertados‐neste‐Campus/curso‐superior‐de‐tecnologia‐em‐ alimentos/grade‐curricular>. Acesso em: 03 jul. 2016.
em:
INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA. Matriz curricular curso técnico em alimentos. Disponível em: <http://www.svs.iffarroupilha.edu.br/site/midias/arquivos/20114309231148tec_alimentos_subsequente_curricular.pdf>. Acesso em: 07 jul. 2016. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Organização curricular técnico em nutrição e dietética vigência. Disponível em: <http://www.barbacena.ifsudestemg.edu.br/sites/default/files/matriztecnico_nutricao_e_dietetica_modificada2016.pdf>. Acesso em: 07 jul. 2016. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Informações gerais do curso técnico em panificação. Disponível em: <http://www.ifb.edu.br/attachments/6235_Plano%20tec%20panificacao%2010%2009%202013%20(1)%20Aprovado.pdf>. Acesso em 07 jul. 2016. SENAI. Plano de curso em técnico em confeitaria. Disponível em: <http://www.rr.senai.br/site/repositorio/file/planodecursos_portarias_resolucoes/PLANO%20DE%20CURSO%20T%C3%A9cnico%20em %20Confeitaria%20N%C2%B0%2003‐2010.pdf>. Acesso em 13 jul. 2016
150
CAPÍTULO 10 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Referências Bibliográficas SÃO PAULO. Lei nº 11.228 de 25 de Junho de 1992. Regras gerais e específicas a serem obedecidas no projeto. Disponível em: <http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei‐11228‐de‐25‐de‐junho‐de‐1992>. Acesso em: 28 jun. 2016. SÃO PAULO. Decreto nº 53.942 de 28 de maio de 2013. Alterações na Lei nº 11.228 de 25 de julho de 1992, no que tange à previsão de vagas destinadas a bicicletas em estacionamentos. Disponível em: <http://www3.prefeitura.sp.gov.br/cadlem/secretarias/negocios_juridicos/cadlem/integra.asp?alt=29052013D%20539420000>. Acesso em: 28 jun. 2016. ASSOCIAÇÃO DE CICLISMO DE BAUNEÁRIO CAMBORIÚ E CAMBORIÚ. Guia para construção de bicicletários adequados. 19 de outubro de 2012. Disponível em: <http://www.ciclovida.ufpr.br/wp‐content/uploads/2012/10/Guia‐bicicletarios‐adequados‐19‐10‐12‐ACBC.pdf>. Acesso em: 07 jul. 2016. VIA CERTA NATAL. A legislação sobre vagas de estacionamento especiais para idosos e portadores de deficiência. 20 de janeiro de 2012. Disponível em: <http://www.viacertanatal.com/2012/01/estacionamentos‐para‐idosos‐e.html>. Acesso em: 07 jul. 2016. SÃO PAULO. Lei Complementar nº 42, de 28 de setembro de 1992. Código de obras e edificações do município. Disponível em: <http://www.camar.sp.gov.br/PDF/obras02.pdf>. Acesso em: 07 jul. 2016. SISTEMA VIÁRIO URBANO. A estratégia de Mobilidade Urbana. Disponível em: <http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/420_06‐sistema_viario_urbano.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI. Tecnólogo em gastronomia. Disponível em: <http://portal.anhembi.br/graduacao/cursos/tecnologia‐em‐gastronomia/>. Acesso em: 28 jul. 2016. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO. Grade curricular do curso de ciência e tecnologia dos alimentos – 2009/2. Disponível em: <http://www.ufop.br/downloads/Matriz/2009%202/Ciencia%20e%20Tecnologia%20dos%20Alimentos.pdf>. Acesso em:03 jul. 2016.
151
CAPÍTULO 10 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Referências Bibliográficas AUTRAN,M. P; BORGES, A.M.DE B.; RUBIM,R.E. Pesquisa em Gastronomia: análise dos grupos de pesquisa cadastrados no Diretório do CNPq‐ ano de 2010. Anais do IV Seminário ANPUTR, p.1‐15, 2010. São Paulo BRASIL; MEC. Catalogo Nacional de Cursos Superiores de. 2010. CONDON BLEU, LE. Le Condon Bleu intertional. Disponível em: <http://www.crdonbleu.edu/home>. Acesso em : 3/8/2016 HOTEC. Faculdade de Tecnologia em Hotelaria, Gastronomia <http://www.hotec.com.br/index.htm>. Acesso em: 10/09/2016
e
Turismo
de
São
Paulo.
Disponível
em:
MANFRINATO.M.H.V. Proposta de Organização curricular em curso técnico profissionalizante: meio ambiente e educação ambiental – um Estudo de Caso. Tese de doutorado: Universidade de São Carlos, 2006. MIYAZAKI.M.H. Ensinando e Aprendendo Gastronomia: Percursos de Formação de Professores. Dissertação de Mestrado: Universidade Metodista de Piracicaba, 2006. SENAC SP. Senac São Paulo. Disponível em: <http://www.sp.senac.br/jsp/default.jsp?newsID=a718. htm&testeira=457>.Acesso em: 10/8/2016. RUBIM,R.E; REJOWSKI,M. O ensino superior da gastronomia no Brasil: Análise da Regulamentação, da distribuição e do perfil geral de formação (2010‐2012). 2013. < http://www.univali.br/revistaturismo> Disponível em: 05/05/2016
152