HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL em Container
UNIP - Universidade Paulista, Swif TFG 2015 - Trabalho Final de Graduação Orientador: Profº Pedro Sória Castellano Aluna: Paula Oliveira Maluf R.A.: B03817-9
Apresentação
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Habitação de Interesse social
Habitação de Interesse Social Em Container
Trabalho Final de Graduação, Universidade Paulista, Swift.
Orientador: Profº Pedro Sória Castellano
Aluna: Paula Oliveira Maluf R.A.: B03817-9
Campinas, 12 de dezembro de 2015.
A P R E S E N T A Ç Ã O
Agradecimentos
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Habitação de Interesse social
Dedico e agradeço esse trabalho ao meus pais, Marcos e Mariangela, ao meu marido Hackel, a minha filha Luiza e a uma grande amiga Célinha, que me apoiaram em todos os momentos dessa faculdade, sempre me impulsionando para chegar até o fim do curso, independente de qualquer dificuldade.
A G R A D E C I M E N T O S
Sumário
1 – INTRODUÇÂO ________________________________10
4.1.9- 1980 - Fontes Permanentes de recursos_______28
2- OBJETIVOS___________________________________ 13
4.1.10 - 1988 - Constituição Artigos 182 e 183________29 4.1.11 - 1988 - Fórum nacional de Reforma Urbana (CMP, Conam, Ansur) Emenda Popular_____________________30
2.1 - Objetivo Geral_____________________________ 13 2.2 Objetivos específicos_________________________14
4.1.12 -1989-1992 - Mutirões autogeridos em São Paulo___________________________________________30
3 – JUSTIFICATIVA_______________________________ 17 3.1 - O container________________________________20
4.1.13 - 2000 - Emenda 26 (14/02/00)______________31
4 – TEMA_______________________________________23
4.1.14 - 2001 - Estatuto das Cidades_______________31
4.1 - História da Habitação social no Brasil____________25
4.1.15 - 2003 - Criação do Ministério da cidades_______31
4.1.1 - 1888- 1930 A Produção Rentista____________25
4.1.16 - 2004 Formulação de uma nova política habitacional______________________________________32
4.1.2 - 1928-1959 - Congresso Internacional da Arquitetura Moderna (CIAM)_________________________25
4.1.17 - 2005 - Aprovação da lei de iniciativa popular que criou o Fundo e o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social___________________________________32
4.1.3 - 1937 - Criação das Cartas Prediais__________26 4.1.4 - 1942 - Lei do Inquilinato___________________26
4.1.18- 2007- Programa de aceleração de crescimento (PAC)__________________________________________33
4.1.5 - 1945 - I Congresso Brasileiro de Arquitetos____26 4.1.6 - 1946 - Fundação da Casa Popular___________26
4.1.19 - 2009 - Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV)_______________________________________ 33
4.1.7 - 1963 - Congresso em Cuba – IAB___________27
4.2.- Unidades Habitacionais construídas no município de Campinas_______________________________________ 35
4.1.8 - 1964 - BNH, (Cohab) e SFH________________27
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Habitação de Interesse social
5 - REFERÊNCIAS PROJETUAIS____________________37
7.11- Terreno escolhido___________________________60
5.1 - Cité A Docks Student Housing - Moradia estudantil construída com containers__________________________37
7.12- Foto do terreno _____________________________60 7.13 - Levantamento fotográfico do terreno___________61
5.2 - Container City I_____________________________39
8 - PROPOSTA URBANA (Masterplan)________________63
6 - VISITAS TÉCNICAS____________________________43
8.1 - PLANO URBANO D.C.E. (Densidade, Circulação e Equipamentos Urbanos)____________________________65
6.1 - My container Design_________________________43
8.2 - Proposta de Metrô__________________________66 6.2 - Escritório/ residência Carla Dadazio_____________44 9 - PROGRAMA DE NECESSIDADES_________________67 7 - ANÁLISE DO LOCAL____________________________47 9.1 – Fluxograma________________________________67 7.1 – Localização________________________________47 10 – PARTIDO___________________________________71 7.2 - História de Campinas_________________________48 11 - ÍNDICE ICONOGRÁFICO_______________________73 7.3 – Acessos___________________________________49 12 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS_______________77 7.4- Segregação social em Campinas_______________ 51 13 – PROJETO__________________________________83 7.5 – Linhas Ferroviárias Ferrovias em Campinas________________________________ 52 7.6 -Área de estudo_______________________53 7.7 - Circulação e Equipamentos______________54 7.8 - Densidade Demográfica___________________________56 7.9 - Legislação_____________________________57 7.10 - Gabarito e Uso e ocupação do solo___________59
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S U M Á R I O
Introdução
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INTRODUÇÃO
Fig. 01 - Business Review Brasil - Fonte: www.businessreviewbrasil.com.br
Introdução
“O direito à moradia significa garantir a todos um lugar onde se abrigue de modo permanente, pois, a etimologia do verbo morar, do latim “morari”, significa demorar, ficar. O conteúdo do direito à moradia não significa, tão somente, a faculdade de ocupar uma habitação. A história da habitação está ligada ao desenvolvimento social, econômico e político da humanidade. É imprescindível que essa habitação tenha dimensões adequadas, em condições de higiene e conforto, a fim de atender ao disposto na Constituição Federal, que prevê a dignidade humana como princípio fundamental, assim como o direito à intimidade e à privacidade, e que a casa é um asilo inviolável. Não sendo assim, esse direito à moradia seria um direito empobrecido, pois, considerar como habitação um local que não tenha adequação e dignidade para abrigar um ser humano, é mortificar a norma constitucional” (CANUTO, VLACH, 2005).
Fig. 02 - Fabrício Advocacia - Fonte: fabricioadvocacia.blogspot.com.br
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Habitação de Interesse social 1-INTRODUÇÃO
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, estabeleceu que a moradia adequada fosse um direito humano universal e essencial da vidas das pessoas, desde então, diversos tratados internacionais reafirmaram que os Estados têm a obrigação de promover esse direito. Mas a implementação deste direito ainda é um grande desafio. Essa tarefa depende de diversos fatores e o principal problema é a falta de dinheiro público e da população suficiente para a construção de moradia adequada a todas as pessoas. Um dos meios de tentar oferecer habitação à população de baixa renda é através da implantação de habitação de interesse social. É importante destacar que a habitação de interesse social, não deve ser simplesmente pensada como um local de moradia. A habitação deve atender aos princípios básicos de segurança, infraestrutura (energia, água tratada, acesso e transporte), saúde, educação, alimentação. Hoje
em dia existe uma necessidade de oferecer soluções para contribuir com a diminuição do déficit habitacional existente, e uma das maneiras de contribuir é a construção de habitações de interesse social, com conforto e qualidade de vida para os moradores. Há muitas críticas ao tipo de habitação de interesse social, assinaladas por aqueles que trabalham na área de planejamento urbano, destacando-se a má qualidade arquitetônica, urbanística e construtiva, a monotonia das construções e o local de inserção dos conjuntos. Nesse projeto a proposta é alterar essa concepção. Primeiramente pelo local escolhido para construção desse tipo de habitação, já que a mesma foge da periferia, se localizando próximo ao centro da cidade de Campinas, o que oferece aos moradores mais autonomia, acessibilidade ao transporte e equipamentos públicos, resultando na economia de tempo. Outra por
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construir projetos com volumetrias diferentes para compor um meio urbano mais harmonioso, além de permitir que as pessoas de baixa renda possam morar em habitações com valores estéticos e de qualidade, já que a plasticidade faz parte da arquitetura. E utilizar material de reuso, que são os containers, para conseguir dar uma volumetria interessante com um custo menor. De acordo com IBGE 2010, em Campinas há aproximadamente 150 mil pessoas morando em condições precárias ou irregulares, esse número representa 16% da população da cidade.
I N T R O D U Ç Ã O
Objetivos
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OBJETIVOS
Fig. 03 - Norters - Fonte: www.norters.com.br
Objetivos
2-OBJETIVOS
2.1-Objetivo Geral
Propor alternativas de habitações para a população de baixa renda, em local próximo ao centro da cidade, para a integração desses edifícios com o restante da cidade e não colocando habitações de interesse social somente nas periferias como geralmente ocorre. Dar ênfase ao valor estético para o meio urbano, além de melhorar o espaço arquitetônico para os habitantes do bairro.
Fig. 04 - Norters - Fonte: www.norters.com.br
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Habitação de Interesse social
2.2-Objetivos Específicos - Inserção do conjunto habitacional próximo ao centro;
O B J E T I V O S
-Inclusão e Integração da população de baixa renda; -Adensamento do bairro com qualidade; -Espaço Público e Espaço Coletivo no mesmo terreno; -Áreas Verdes; -Respeito a escala do pedestre; -Descentralização das áreas de lazer e estar.
Fig. 05 - Cras Vila Operaria - Fonte: cras-vila-operaria.blogspot.com.br
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Justificativa
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JUSTIFICATIVA
Fig. 06 - Bernardo - Fonte: bernardocorgosinho.com.br
Justificativa
3-JUSTIFICATIVA Déficit habitacional relativo por unidades da Federação - Brasil - 2010 Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram que o déficit habitacional do Brasil está em queda nos últimos anos: uma redução de 8,04% no período entre 2009 e 2012. Atualmente o déficit está em cinco milhões de moradias. O que ainda assim é um percentual elevado. Segundo a professora e pesquisadora Ana Maria Castelo (coordenadora de projetos da construção da FGV) a demanda por habitação de baixa renda deva alcançar 20 milhões de unidades em 2024. Para atender essa demanda, será necessário, segundo ela, construir 11,2 milhões de habitações sociais, a um custo total de R$ 760 bilhões. De acordo com o mapa ao lado podemos ver que a Região Sudeste tem um déficit de moradia de 10 a 15% da população. O déficit habitacional da Região Metropolitana de Campinas (RMC), que inclui 19 cidades, é de 102 mil moradias, em Campinas (SP), a carência chega a 39% do total da região, de acordo com um levantamento das prefeituras. De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Campinas tem 1,1 milhão de habitantes. Segundo dados da Cohab, 58.450 mil pessoas aguardam uma casa e, de 1966 até 2013, a média de entrega de residências é de 595 por ano.
Fig. 07 - FJP - Fonte: www.fjp.mg.gov.br
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Habitação de Interesse social Déficit habitacional total e relativo a o total de domicílios particulares permanentes por situação de domicílio segundo regiões metropolitanas (RM) Brasil - 2010
ABSOLUTO
RELATIVO
TOTAL
URBANO
RURAL
TOTAL
URBANO
RURAL
RM Manaus
119.365
113.795
5.571
22,5
22,8
18,1
RM Belém
105.976
102.740
3.236
19.1
19,1
19,4
RM Macapá
26.253
25.565
688
22,5
22,7
17,1
RM Grande São Luís
64.576
53.588
10.988
18,0
18,0
17,9
RM Maranhense
19.023
14.454
4.570
20,2
18,2
31,3
RM Cariri
19.269
16.720
2.550
12,5
13,5
8,3
RM Fortaleza
130.407
126.276
4.131
12,7
12,7
11,4
RM Natal
53.501
50.520
2.981
13,7
14,3
8,4
RM João Pessoa
21.550
18.763
2.787
10,2
11,8
5,3
RM Campina Grande
47.587
44.916
2.671
13,8
13,9
12,3
RM Recife
143.235
139.706
3.530
12,9
12,9
13,5
RM Maceió
17.092
11.925
5.166
10,5
13,0
7,3
RM Agreste
52.470
51.516
954
15,8
15,8
14,8
RM Aracajú
34.611
33.650
961
14,2
14,1
16,2
RM Salvador
142.255
139.888
2.367
12,6
12,6
12,1
RM Belo Horizonte
167.124
165.090
2.034
10,0
10,2
5,1
RM Vale do Aço
18.680
17.861
819
10,0
10,5
5,3
RM Grande Vitória
57.810
57.377
434
10,8
10,9
5,5
RM Rio de Janeiro
387.216
386.025
1.191
9,9
9,9
6,6
RM São Paulo
793.048
787.552
5.496
13,0
13,1
9,0
RM Baixada Santista
75.769
75.587
182
14,4
14,4
17,1
RM Campinas
95.433
94.091
1.342
11,0
11,1
6,4
RM Curitiba
85.706
80.334
5.372
8,6
8,7
7,2
RM Londrina
22.777
21.448
1.329
8,8
8,7
11,7
Entre as regiões metropolitanas, sem ser as capitais, a Região Metropolitana de Campinas está em 1º lugar, com pouco mais de 95 mil unidades de déficit habitacional.
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Fig. 08 - IBGE - Fonte: www.ibge.gov.br
ESPECIFICAÇÃO
J U S T I F I C A T I V A
Justificativa
A área estudada abrange 10 bairros na cidade de Campinas, a mesma será mostrada no capítulo 7, em Análise do Local. De acordo com trabalhos de levantamento de dados da área, realizado pela turma do 9º semestre de arquitetura e urbanismo em abril de 2015, a área possui diversos problemas que serão discutidos também no capítulo 7. Devido a falta de equipamentos urbanos, pela falta de integração e acessibilidade do bairro e pela proposta de adensar a área com qualidade, a Habitação de Interesse Social será implantada com toda infraestrutura para os moradores. O projeto tem como objetivo também melhorar a segurança pública, que como podemos ver no gráfico é baixa. Segundo Jane Jacobs as ruas e as calçadas são a visão que a população tem da cidade. Para ela, uma calçada e uma rua interessantes formam uma cidade interessante e se elas parecerem monótonas, a cidade parecerá monótona.
Fig. 09 - Fonte: Trabalho acadêmico em grupo: Aline Ilário Diniz, Fernanda Cristina, Thaís V. Jirschik e Zaíne Carvalho
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Habitação de Interesse social
CUSTO X BENEFÍCIO
FÁCIL TRANSPORTE 3.1- O Container MODULAR
A arquitetura em container é uma solução que permite flexibilidade à construção devido a sua estrutura natural. Tal estrutura permite uma segurança superior devido a sua natureza construtiva, além disso, permite uma logística de mobilização excelente, já que um container pode ser transportado em uma única vez. O container tem seu apelo sustentável em função do reaproveitamento de materiais ‘descartados’ ou em deseso. O container além de ser um ícone ‘verde’, é uma excelente solução para maioria das necessidades dos clientes. A solução em container permite versatilidade em design, funcionalidade, conforto e segurança.
RESISTENTES E DURÁVEIS
Fig. 10 - Total Moto - Fonte: www.totalmoto.com.br
PROCESSO DE CUSTOMIZAÇÃO
FÁCIL INSTALAÇÃO
ECOLOGICAMENTE DISPONIBILIDADE
................ 20
CORRETO
J U S T I F I C A T I V A
Tema
................ 21
TEMA
Fig. 11 - Revista Zap Imoveis - Fonte: revista.zapimoveis.com.br
Tema
1888-1930 A produção rentista
1945 I Congresso Brasileiro de Arquitetos
1937 Criação das Carteiras Prediais
1928 - 1959 Congresso Internacional da Arquitetura Moderna (CIAM)
1946 Fundação da Casa Popular
1942 Lei do Inquilinato
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1980
1963 Congresso em Cuba IAB
F o n t e s permanentes de recursos
1964 B N H , (Cohab) e SFH
Produção em grande escala 1964-1980Homogeneidade, desrespeito às diferenças regionais e culturais, despreocupação com a inserção urbana e predomínio dos aspectos financeiros sobre a qualidade do projeto
Habitação de Interesse social 2000-2005 Introdução do direito à habitação na Constituição
2004 Formulação de uma nova política habitacional
2001 Estatuto das Cidades
1989 - 1992 Mutirões autogeridos em SP
2007 Programa de aceleração de crescimento (PAC)
^
1988
2000
2003
2005
-Constituição Artigos 182 e 183 -Fórum nacional de Reforma Urbana ( C M P , Conam, A n s u r )
Emenda 26 (14/02/00)
Criação do Ministério das Cidades
Aprovação da lei de iniciativa popular que criou o Fundo e o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social.
................ 24
2009 Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV)
T E M A
Tema 4.1-História da Habitação Social no Brasil
4.1.1 Rentista
1888-1930
A
Produção
A produção habitacional no Brasil até a década de 30 era de iniciativa privada, configurando assim o capital rentista era ligado a atividades agropecuárias e mercantis, sendo assim buscava inserir o mercado imobiliário nesse capital. As oportunidades eram referentes a falta de moradia nas cidades brasileiras que só aumentavam no fim do século XIX e início do século XX (BOTELHO, 2007). Nesse período houveram alternativas habitacionais produzidas em série como casas de cômodo, cortiços, vilas operárias, conjuntos de casas geminadas, minipalacetes de edificação seriada, entre outros (BONDUKI, 1998). 4.1.2 - 1928 – 1959 Congresso Internacional da Arquitetura Moderna (CIAM)
Fig. 12 - Habitações Populares - Fonte: habpopulares. blogspot.com.br
Os Congressos Internacionais da Arquitetura constituíram uma organização e uma série de eventos organizados pelos principais arquitetos modernos europeus da época para dar rumos a arquitetura, ao urbanismo e ao design. Os CIAM foram fundados em 1928, na Suíça, por um grupo de 28 arquitetos que tinha Le Corbusier como um de seus organizadores. O CIAM tinha o intuito de promover a "arquitetura como arte social".
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Os CIAM foram responsáveis por discussões e pesquisas inéditas. Apresentaram a residência mínima e o design para as massas revolucionando o pensamento estético, cultural e social do período. Introduziram e ajudaram a difundir uma arquitetura considerada limpa, sintética, funcional e racional (COLLIN, 2010). De acordo com BONDUKI (2012), a presença expressiva dos arquitetos engenheiros e urbanistas resultou numa diversidade de bons projetos arquitetônicos e uma inserção urbana adequada. Os CIAM foram: 1928-I CIAM, La Sarraz, Suíça, Fundação dos CIAM 1929-II CIAM, Frankfurt am Main, Alemanha, A habitação mínima 1930-III CIAM, em Bruxelas, na Bélgica, Uso racional do solo para o desenvolvimento 1933-IV CIAM, Atenas, na Grécia, A Cidade Funcional 1937-V CIAM, Paris, França, Habitação e Recuperação
Habitação de Interesse social
1947-VI CIAM, Bridgwater, Inglaterra, A reconstrução das cidades 1949-VII CIAM, Bergamo, Itália, Arte e arquitetura 1951-VIII CIAM, Hoddesdon, Inglaterra, O Coração da Cidade 1953-IX CIAM, Aix-en-Provence, França, Habitat 1956-X CIAM, Dubrovnik, na Iugoslávia, Habitat 1959-Otterlo, Países Baixos, Dissolução do CIAM organizado pelo Team X 4.1.3 - 1937- Criação das Carteiras Prediais Em 1937 o presidente Getulio Vargas assinou o decreto nº 1749, que criou condições adequadas para atuação dos IAPs (Institutos de Aposentadorias e Pensões) em habitação. As carteiras prediais foram criadas para favorecer o financiamento imobiliário com juros reduzidos, maior prazo de pagamento e limite que permitiam a compra de uma unidade habitacional. (BONDUKI, 2012)
Os IAPs não tinham destinação imediata, sendo assim, podiam financiar a construção civil, não somente à habitação social, resultando na produção ou financiamento de mais de 120 mil unidades residenciais no período de acordo com guia do FGTS. 4.1.4 - 1942 - Lei do Inquilinato Em 1942 Getúlio Vargas impõe o decreto-lei 4598/42, que era para aliviar os custos de vida dos trabalhadores com o congelamento dos aluguéis. Esse congelamento era por dois anos aos preços vigentes em 31/12/1941. O decreto proibia cobrança de luvas, taxas e imposto. E ainda estabelecia critérios para a primeira locação e os critérios para revogação de contratos. O decreto foi aprovado como emergência devido às condições da Segunda Guerra Mundial, quando o estado suprimiu o direito de propriedade privada alegando segurança nacional e defesa da Economia Popular. (DAVID, 2013)
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4.1.5 - 1945 - I Congresso Brasileiro de Arquitetos O 1° Congresso Brasileiro de Arquitetos aconteceu em São Paulo de 26 a 30 de janeiro de 1945. O congresso ocorreu com o intuito de promover a renovação da arquitetura do período, houve a formação de um grupo para compartilhar princípios e objetivos comuns. O congresso teve grande diversidade de abordagens arquitetônicas. (BRESSAN, 1998). 4.1.6 - 1946 - Fundação da Casa Popular A Fundação da Casa com o DecretoLei Federal n o 9.777, de 6/09/1946 passou a ter possibilidade de atuar em áreas complementares que fariam dela um verdadeiro órgão de política urbana lato sensu (ANDRADE, 2011). Com este decreto era possível financiar obras urbanísticas de abastecimento d’água, esgotos, suprimento de energia elétrica, assistência social, financiar as indústrias de materiais de
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Tema
construção, proceder a estudos e pesquisas de métodos e processos que visem ao barateamento de construção, financiar as construções de iniciativa ou sob a responsabilidade de prefeituras municipais, empresas industriais ou comerciais e outras instituições, de residências de tipo popular destinadas à venda, a baixo custo ou a locação, a trabalhadores, sem objetivos de lucro, estudar e classificar os tipos de habitação denominados populares, introduzir a habitação rural nos aspectos de construção, reparação e melhoramento como nova meta institucional. O decreto pretendeu criar condições para procurar superar a crise da habitação. Desse modo a FCP privilegiou o princípio da casa própria e de acordo com as linhas de financiamento estabelecidas, a destinação dos recursos para a aquisição ou construção da moradia obedecia, conforme o Decreto-Lei Federal n o 9.777, a seguinte proporção: 60% para
trabalhadores em atividades particulares; 20% para servidores públicos ou de autarquias; e 20% para outras pessoas. Cabia aos municípios doar os terrenos e realizar as obras de infraestrutura implantando as redes de distribuição de água, de esgotamento sanitário, de distribuição de energia elétrica etc. A FCP também construiu em terrenos doados pelos IAPs, mas nesses casos arcava com a implantação da infraestrutura. A FCP se encarregava da administração da obra e pelos projetos. Se o imóvel fosse utilizado para outro fim que não fosse a mordia a FCP poderia reincidir o contrato, para controlar isso havia constantes visitas de inspeção por assistentes sociais nos primeiros anos. Com o passar dos anos esse tipo de inspeção e também a administração dos empreendimentos foram diminuindo até o fim da fundação. (TROMPOWSKY, 2012).
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4.1.7 - 1963 - Congresso em Cuba IAB Congresso da União Internacional de Arquitetos, ocorrido em Cuba em setembro de 1963. O Congresso praticamente tratou de política. Todas as palestras tinham um caráter político, com assuntos do tipo entre a burguesia dominar a arquitetura etc. (ORTENBLAD FILHO, 2011). 4.1.8 - 1964 - BNH,(Cohab) e SFH
Fig. 13 - Cohab Campinas - Fonte: www.cohabcp.com.br
Habitação de Interesse social
O Banco Nacional da Habitação foi criado por motivação de ordem política. A criação do BNH também previa inúmeros efeitos positivos na esfera econômica: estímulo à poupança; absorção, pelo mercado de trabalho, de um maior contingente de mão de obra não qualificada; desenvolvimento da indústria de material de construção; fortalecimento, expansão e diversificação das empresas de construção civil e das atividades associadas. Parecia ainda possível, para os idealizadores desse projeto, compatibilizar os objetivos sociais e o desempenho econômico do Banco, através das novas diretrizes governamentais para a chamada administração indireta (autarquias e empresas públicas e de economia mista), que preconizavam a adoção da racionalidade empresarial com vistas à redução de ônus sobre o erário nacional. O BNH, em comparação à FCP, apresentou resultados amplamente
positivos no que se referente à quantidade de unidades habitacionais construídas mas não resultou satisfatória no que se refere aos objetivos sociais preconizados por ocasião de sua criação e perseguidos através dos programas tradicionais de habitação popular. Para garantir fontes estáveis e permanentes de financiamento foi criado o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que utilizou poupança tanto compulsória (FGTS) quanto voluntária (caderneta de poupança/letra de câmbio). Para não haver a descapitalização do Banco foi instituído uma "moeda forte" imobiliária (unidade-padrão de capital, UPC), sobre a qual se baseavam todas as operações realizadas. As companhias habitacionais (Cohab) são empresas mistas sob controle governamental que promovem a construção de moradias para os setores de baixa renda. Às Cohab
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compete coordenar e supervisionar o trabalho das diferentes agências públicas e privadas que participam da edificação das casas populares, reduzindo o preço das unidades produzidas. 4.1.9 - 1980 - Fontes permanentes de recursos As duas principais fontes de recursos do BNH - caderneta de poupança e FGTS - começaram a ser alvo de saques em massa, em virtude do aumento no desemprego, por causa do evento da crise da dívida externa. A inflação provocou reajustes nas prestações dos imóveis. O banco permaneceu nessa crise até o início do mandato de José Sarney na presidência da República, que criou uma comissão de reformulação do SFH. Com o plano Cruzado houve uma sucessão de planos econômicos que tentaram domar a crise na qual o País mergulhou a partir da década de 1980. Por fim todos os planos todos
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Tema
tiveram como finalidade central o combate à inflação, mas essas medidas levaram a um aumento na taxa de juros, que tornou os financiamentos inviáveis. Sendo assim a política habitacional não conseguiu sobreviver. O BNH foi extinto em novembro de 1986, ainda na vigência do Cruzado. Deixou um saldo de aproximadamente 4,8 milhões de moradias financiadas ao longo de 22 anos - o equivalente a 25% de todas as unidades construídas no período. (OLIVEIRA, 2008) 4.1.10 - 1988 - Constituição Artigos 182 e 183 A Carta Constitucional estabelece a normatização referente à Política Urbana, prevista em seus artigos 182 e 183, que consagram a preocupação com o indivíduo, trazendo ideias de bem-estar e de função social da propriedade, conforme transcrição:
“Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: I – parcelamento ou edificação
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compulsórios; II – imposto sobre propriedade predial e territorial urbano progressivo no tempo; III – desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirirlhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. “
Os artigos trazem a autonomia do Poder Público Municipal referente à política de desenvolvimento urbano, a previsão do Plano Diretor e de lei federal específica, a aprovação do Estatuto da Cidade, além de instrumentos para efetivação das Políticas Urbanas pretendidas, como: parcelamento ou edificação
Habitação de Interesse social
compulsório; imposto sobre a propriedade predial e territorial – IPTU progressivo; a desapropriação, tanto por consequência de interesse público, como por sanção; e a usucapião urbana. (BRITO, 2007) 4.1.11 - 1988 - Fórum nacional de Reforma Urbana (CMP, Conam, Ansur) Emenda popular A proposta de emenda popular escrita pelo Movimento Nacional pela Reforma Urbana contou com a participação de entidades nacionais: Articulação Nacional do Solo Urbano (ANSUR), Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM); a Central de Movimentos Populares (CMP); Federação Nacional dos Arquitetos (FNA), Federação Nacional dos Engenheiros, Coordenação Nacional das Associações de Mutuários do BNH, Movimento em Defesa do Favelado, Instituto dos Arquitetos do Brasil, e ainda o apoio de 48 entidades estaduais e locais.
Em um mundo em que as cidades são espaços coletivos, as forças progressistas passavam a reivindicar mecanismos de controle público do exercício do direito à propriedade. Com a emenda popular, o direito público brasileiro passou a assegurar o interesse coletivo quanto aos usos individuais da propriedade. Outros avanços conquistados nessa época foram a autonomia municipal e a ampliação da participação da população na gestão das cidades, o que garantia a participação da população na elaboração do Plano Diretor. A proposta do Movimento Nacional pela Reforma Urbana não foi aceita em sua integralidade, mas teve êxito por meio da Emenda Popular de Reforma Urbana, subscrita por cerca de 200 mil assinaturas. (UZZO, 2009). 4.1.12 - 1989 - 1992 - Mutirões autogeridos em São Paulo Os "mutirões autogeridos", são espaços da cidade construídos por
................ 30
meio de organização popular, financiamento público e apoio de assessores técnicos independentes (arquitetos, engenheiros e técnicos sociais). Os mutirões autogeridos têm como pressuposto a construção do sujeito, no qual a obra faz às vezes de processo alfabetizador. No mutirão autogerido os sem-teto aprendem como tomar decisões coletivamente, dialogar com o poder público, realizar os projetos das moradias e espaços comunitários com os arquitetos, a organizar a obra e as equipes de tarefa, criando assim um espaço único de organização e produção popular nas cidades. As obras dos mutirões autogeridos, com o trabalho intensivo e militante de arquitetos e engenheiros que as acompanham, conseguiu também questionar o poder das empreiteiras, pois alcançaram inovações técnicas muito maiores, realizando prédios sofisticados, com estruturas em aço e grande qualidade arquitetônica, tudo isso com o custo do m2 construído
T E M A
Tema
chega a ser a metade ou até menos do feito por empreiteiras. É por esses motivos que os mutirões tiveram apoio da Associação Brasileira de Construção Industrializada e foram criticados pelas empreiteiras, com as quais concorriam pelos recursos públicos, (ARANTES, 2004). 4.1.13 – 2000 - Emenda 26 (14/02/00) Aprovação da PEC (Proposta de Ementa Constitucional) da Habitação, que inclui a moradia no artigo sexto da Constituição, que trata dos direitos sociais, como a educação e saúde.
o
"Art. 6 São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição." (NR) o
Art. 2 Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 14 de fevereiro de 2000”
4.1.14 - 2001 - Estatuto das Cidades
art. 6 da
O projeto de lei federal de desenvolvimento urbano denominado Estatuto da Cidade, é o marco referencial para a instituição da lei que regulamenta o capítulo da política urbana da Constituição Brasileira.
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do o § 3 do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
O Estatuto da Cidade foi aprovado pelo Congresso Federal, lei que regulamenta o capítulo de política urbana (artigos 182 e 183) da Constituição Federal de 1988.
“EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 26, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2000 Altera a redação do Constituição Federal.
o
o
o
Art. 1 O art. 6 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:
Essa lei se encarrega por definir o que significa cumprir a função social da
................ 31
cidade e da propriedade urbana, a nova lei delega esta tarefa para os municípios, oferecendo um conjunto inovador de instrumentos de intervenção para as cidades, sobre seus territórios. No Estatuto contém: um conjunto de novos instrumentos de natureza urbanística voltados para induzir mais do que normatizar as formas de uso ocupação do solo; uma nova estratégia de gestão que incorpora a ideia de participação direta do cidadão em processos decisórios sobre o destino da cidade e a ampliação das possibilidades de regularização das posses urbanas. (ROLNIK, 2001). 4.1.15 - 2003 - Criação do Ministério das Cidades
Habitação de Interesse social
Presidente Luis Inácio Lula da Silva, representou o reconhecimento de que os imensos desafios urbanos do país precisavam ser enfrentados com políticas de Estado. A criação de um órgão ocorreu no plano federal para tratar das questões mais relevantes e estratégicas para o desenvolvimento urbano principalmente para enfrentar os problemas relacionados com os assentamentos precários e efetivar o direito à moradia digna para a população de baixa renda. Fig. 14- Infraestrutura Alagoas - Fonte: www.infraestrutura.al.gov.br
O Ministério das Cidades foi criado pela Lei Federal nº 10.683 de 2003, incorporando a estrutura da Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República. Para compor a estrutura básica do Ministério, foram criadas quatro Secretarias Nacionais: Habitação; Saneamento Ambiental; Mobilidade e Transporte Urbano; e Programas Urbanos. A criação do Ministério das Cidades ocorreu no início da gestão do
Por meio da Secretaria Nacional de Habitação (SNH), o Ministério das Cidades passou a orientar suas atividades pela reestruturação institucional e legal do setor, e pela revisão dos programas existentes e ao incremento dos investimentos em habitação (ALMEIDA, 2010) 4.1.16 - 2004 - Formulação de uma nova política habitacional Em 2004, de uma nova Nacional de Habitação
Política (PNH),
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constituindo um significativo avanço em temos institucionais e legais do setor habitacional. Essa política se inscreve em uma perspectiva de desenvolvimento urbano integrado, sendo o principal instrumento de orientação das estratégias e ações a serem implementadas pelo Governo Federal Com base no decreto n. 5031/2004, caberá ao Conselho das Cidades: propor diretrizes, prioridades, estratégias, instrumentos e normas da Política; subsidiar o Ministério das Cidades na elaboração da Política e do Plano Nacional de Habitação; acompanhar e avaliar a Implementação da Política Nacional de Habitação; recomendar as providências necessárias ao cumprimento dos objetivos da política. (DUTRA, 2004) 4.1.17 - 2005 - Aprovação da lei de iniciativa popular que criou o Fundo
T E M A
Tema
e o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social O Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS), foi instituído pela Lei Federal n° 11.124/2005, é voltado exclusivamente para a faixa de interesse social, definindo um modelo de gestão descentralizado, democrático e participativo que deve buscar compatibilizar e integrar as políticas habitacionais federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, e as demais políticas setoriais de desenvolvimento urbano, ambientais e de inclusão social. A aprovação do SHIS é considerada também uma conquista dos movimentos populares, pois o projeto de lei foi resultado de uma mobilização nacional dos movimentos populares de moradia de diversas entidades baseada na Constituição de 1988. A Lei Federal n° 11.124/2005 também instituiu o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS)
e seu Conselho Gestor (CGFNHIS). O Fundo centraliza os recursos fiscais destinados à implementação dos programas estruturados no âmbito do SNHIS. Já o Conselho Gestor do FNHIS possibilita uma gestão democrática e participativa com representação de diversos segmentos sociais. O CGFNHIS é responsável pela aprovação dos programas a serem implementados com recursos do Fundo (ALMEIDA, 2010). 4.1.18 - 2007 –Programa de Aceleração de Crescimento (PAC)
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foi lançado pelo governo Federal em janeiro de 2007. O PAC destinou aos programas habitacionais, o expressivo montante de R$ 17 bilhões, para o período 2007/2010. O PAC é um programa que tem por objetivo o crescimento econômico, o aumento dos postos de emprego e a melhoria das condições de vida da população brasileira. As medidas do PAC estão organizadas em cinco blocos: investimentos em infraestrutura; melhora do ambiente de investimento; medidas fiscais de longo prazo; desoneração e aperfeiçoamento do sistema tributário; e estímulo ao crédito e ao financiamento (ALMEIDA, 2010).
4.1.19 - 2009 – Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV)
Fig. 15 - Sinduscon crédito habitacional Fonte: www.sinduscon-ba.com.br
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Habitação de Interesse social
Fig. 16 - Feirão caixa - Fonte: www.feiraodacaixa 2016.com.br
O Programa Minha Casa Minha Vida, lançado pelo Governo Brasileiro, em março de 2009, por medidas de estímulo para sanar a crise que o país estava passando no final do ano de 2008. A partir de insumos formulados pelo PlanHab, o PMCMV parte do princípio de que a ampliação do acesso ao financiamento de moradias e de infraestrutura proporciona mais emprego e oportunidades de negócio, e prevê a construção de 1 milhão de moradias. De modo a viabilizar esses resultados, o governo garante subsídio às famílias de baixa renda, mediante
as melhores taxas de juros em financiamentos habitacionais, além de criar um Fundo Garantidor, que cobre as prestações em até 36 meses para as famílias que perderem o emprego ou passarem por uma perda na renda. O objetivo principal do programa é criar um ambiente econômico confiável que estimule o desenvolvimento do mercado formal de habitação. Os investimentos do programa, no total de R$ 34 bilhões em subsídios, são compostos de R$ 25,5 bilhões oriundos do Orçamento Geral da União (OGU), R$ 7,5 bilhões do FGTS, e R$ 1 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Novos Instrumentos do PMCMV Além de definir a estrutura e as modalidades de atendimento do programa, voltadas diretamente à produção de habitação, a Lei 11.977 de 7 de julho de 2009, traz instrumentos que procuram resolver um conjunto de gargalos que impedem ou tardam o desenvolvimento de uma política
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habitacional para as faixas com menor renda, como: criação do Fundo Garantidor de Habitação (FGHAB); barateamento dos seguros: Morte e Invalidez Permanente (MIP), e Danos Físicos ao Imóvel (DFI); redução dos prazos e custas cartoriais; incentivos fiscais para a produção de imóveis para a baixa renda (redução da alíquota do Regime Especial de Tributação – RET – de 5% para 1%); linhas de financiamento para infraestrutura e modernização da cadeia produtiva; estabelecimento de parâmetros para uso de materiais ambientalmente sustentáveis; redução de prazos para o licenciamento ambiental; e regulamentação de um conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e a titulação de seus ocupantes (ALMEIDA, 2010).
T E M A
Tema
4.2.- Unidades Habitacionais construídas no município de Campinas
VILA RICA
QTD ANO
DENOMINAÇÃO
QTD ANO
487 1966
DIC V - 1ª fase ( 443 casas - 480 aptos)
923 1990
DIC VI (1204 casas / 720 aptos)
CASTELO BRANCO 1ª E 2ª (668 + 444) 1112 1967 1534 1969 BOA VISTA
PARQUE ITAJAÍ 2ª fase ( casas / aptos) PARQ.FLORESTA 1ª (embriões) 400+2
1969
1924 1990 481 1990 402
1990
SANTANA 1 (Sousas)
204
COSTA E SILVA
1531 1970
DIC V - 2ª fase
85
1993
TRINTA E UM (31) DE MARÇO
546 1970
DIC V - 3ª fase
271
1993
CAMPOS SALES
350 1972
DIC V - 4ª fase
376 1993
PARQ. ITÁLIA
54
1973
PARQ. ITAJAÍ 3ª -embriões
308 1993
TERRENOS DIVERSOS
267
1973
PARQ. ITAJAÍ 4ª -embriões
383 1993
MIGUEL VICENTE CURY
766
1973
PADRE ANCHIETA–Casa Idoso
2
1998
OROZIMBO MAIA
268
1973
JARDIM CONCEIÇÃO – (Sousas)
59
1999
JULIO MESQUITA FILHO (aptos)
532
1974
VILA GEORGINA
64
2004 2004 2004
254 1976
NUCLEO RESIDENCIAL GÊNESIS
PERSEU LEITE DE BARROS
446 1976
NUCLEO RESIDENCIAL GET. VARGAS
11
PADRE M. NOBREGA - aptos.
448
1978
PADRE M. NOBREGA 2ª casas
520
1978
PADRE M. NOBREGA 3ª casas
322 1978
PADRE ANCHIETA – Casas SANTANA II e III (Sousas) ( 80 + 24)
2492 1980 104 1980
DIC I – CASAS
535
1981
DIC I – Embriões
506
1981
DIC II – CASAS
433
PADRE ANCHIETA – Aptos
1072 1981
1981
DIC I - APTOS.
624 1982
DIC II – APTOS
288 1982
PADRE M. NOBREGA - aptos.
480
1982
DIC III - RUI NOVAES (casas e aptos)
632
1984
DIC IV-LECH WALESA (casas e aptos)
670 1985
PARQUE ITAJAÍ 1ª fase
556 1986
Fig. 17 - Cohab Campinas (2015) - Fonte: www.cohabcp.com.br
PADRE M. NOBREGA 1ª casas
27
VILA ESPERANÇA
1109 2004 24
2004
PARQUE DA FLORESTA
23
2004
VILA ESPERANÇA
316
2004
NUCLEO RESIDENCIAL GET. VARGAS
33
2005
219
2005
NUCLEO RESIDENCIAL SÃO JOSÉ
NUCLEO RESIDENCIAL GÊNESIS RESIDENCIAL OLIMPIA
617 2005
NOVA BANDEIRANTE RESIDENCIAL
31
2005
VILA ESPERANÇA
2175 2006
NUCLEO RESIDENCIAL GUARAÇAÍ
40
2006
VILA ESPERANÇA 4
74
2007
NÚCLEO RESIDENCIAL VILA BRANDINA 13 14 VIDA NOVA
2008
20
2009
JARDIM MIRASSOL
................ 35
2009
TOTAL DE UNIDADES HABITACIONAIS ENTREGUES: 24.557 (até 2015).
Fig. 18 - Cohab Campinas (2015) - Fonte: www.cohabcp.com.br
DENOMINAÇÃO
De acordo com a tabela ao lado verificamos que as habitações entregues se encontram todas na periferia da cidade. Isso acaba deteriorando os recursos naturais e a qualidade ambiental da região, além de se localizar em espaços segregados. Os bairros que foram entregues as habitações, em sua maioria ficam na parte Sudeste da cidade. Portanto é a região que se concentra a população de baixa renda. A população de alta renda também se concentra na periferia da cidade, já que Campinas teve um crescimento desenfreado, mas se encontra em outra região.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Fig. 19 - Vermelho - Fonte: www.vermelho.org.br
Referências projetuais 5 - REFERÊNCIAS PROJETUAIS 5.1 - Cité A Docks Student Housing - Moradia estudantil construída com containers FICHA TÉCNICA Escritório: Cattani Architects Local: Le Havre, na França Nº de apartamentos:100 com 25 m² cada. Estrutura: containers marítimos estruturados por peças metálicas. Nº de pavimentos: 4 pavimentos A referência projetual foi escolhida, pois se assemelha ao projeto proposto, pois são habitações em containers, além disso possui escada externa em estrutura metálica que será proposto no projeto de habitação social em container. A cidade nova é o resultado da transformação de conteiners antigos em unidades habitacionais modulares. As sequências dos corredores transversais que dão acesso aos apartamentos na fachada criam uma sucessão de espaços cheios e vazios que dá a estrutura de uma transparência mais visual. Todos os apartamentos têm vista para um jardim interior e são equipadas em ambas as extremidades com paredes de vidro que permitem iluminação natural.
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Fig. 20 - Contemporist - Fonte: www.contemporist.com
Fig. 20 - Contemporist - Fonte: www.contemporist.com
Habitação de Interesse social
As paredes possuem isolamento térmico e acústico, (paredes em concreto armado com 40 centímetros de largura, e vêm dentro de camadas de borracha para amortecer vibrações. A fachada externa é projetada pela combinação das antigas ‘’caixas’’ que foi mantida ondulante, repintadas em cinza metálico. No interior optou-se por paredes brancas e móveis de madeira. Cada estúdio tem um banheiro, uma cozinha e wi-fi gratuito. Fig. 22 - Residential Shipping Container - Fonte: www.residentialshippingcontainerprimer.com
Fig. 23 - Residential Shipping Container - Fonte: www.residentialshippingcontainerprimer.com
Fig. 24 - Residential Shipping Container - Fonte: www.residentialshippingcontainerprimer.com
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Fig. 25 - Residential Shipping Container - Fonte: www.residentialshippingcontainerprimer.com
R E F E R Ê N C I A S P R O J E T U A I S
Referências projetuais
5.2 - Container City I
FICHA TÉCNICA Arquiteto:Nicholas Lacey and Partners O local era uma área degradada e abandonada na esfera social do ponto de vista arquitetônico.
Engenheiro:Buro Happold Construído em: 2001
Componentes de natureza industrial, transformado em elementos modulares para montar facilmente, adicionar ou excluir módulos.
Localização: Londres, Inglaterra
Fig. 26 - Wikiarquitetura - Fonte: pt.wikiarquitectura.com
A referência projetual foi escolhida pela estética colorida dos containers e o método de utilização de materiais reciclados na construção do projeto estudado, estes detalhes serão proposto no projeto de habitação social em container.
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Fig. 27 - Container City - Fonte: www.containercity.com
O custo de construção foi de menos da metade de uma construção tradicional. Construído em 5 meses, em 2001, a cidade Containers I era originalmente com 3 pavimentos, mas, devido à alta demanda foi acrescentado um 4 º pavimento. É um método alternativo de construção, pois há centros de juventude, salas de aula, escritórios, estúdios de artistas, espaço de trabalho-moradia, creche e espaço de varejo.
Habitação de Interesse social
Recuperando componentes da natureza industrial e estudar soluções construtivas inovadoras, é a ideia que está na base do projeto Cidade Container.
Os containers permitem um sistema de construção muito flexível, pois é modular, além de ser muito forte estruturalmente e prontamente disponíveis.
O resultado é um sistema modular, flexível organizado, graças à combinação de elementos de diferentes formas e dimensões.
As unidades têm portas de correr pátio com varanda (também feita de containers), vidro circular, piso de madeira, banheiro, cozinha, água, eletricidade e aquecimento, entre outras comodidades.
Container City I, Trinity Buoy Wharf, inaugurado em maio de 2001, composto por 12 moradias/instalações, que depois foi acrescentado mais três.
Do lado de fora, os containers formam grandes blocos que parecem Lego.
Foi o primeiro de 14 edifícios de containers que operam atualmente na Inglaterra.
Fig. 28 - Container City - Fonte: www.containercity.com
Telhados estufas Playground e terraço comunitário
O sistema baseia-se na combinação dos containers para criar espaços adaptáveis conforme necessário.
Brises de proteção
Container City foi construído com 80% de material reciclado.
Loft duplex Habitação/Trabalho Piso Térreo Lojas Casas/Galerias Fig. 29 - Container City - Fonte: www.containercity.com
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R E F E R Ê N C I A S
Fig. 30 - Container City - Fonte: www.containercity.com
P R O J E T U A I S
Visita TĂŠcnica
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VISITA TÉCNICA
Fig. 31 - FGV - Fonte: fgvnoticias.fgv.br
Visita Técnica 6 - VISITAS TÉCNICAS 6.1 - My container Design My Container design está localizada em Campinas-SP. É uma empresa especializada em vendas de containers e de projetos em container. O escritório é construído por um container de 40 pés revestido em madeira (fig. 32) com uma das laterais
de vidro. Como a estrutura do container está localizada nas extremidades, quando essa é retirada para a colocação de vidro é necessário a instalação de pilares de metais para estruturar o container (fig. 39). O container de 20 pés (fig. 34), estava quase finalizado para entrega a um cliente. São dois ambientes, sendo
Container de 40 pés
Visita realizada na presença do vendedor Hudson no dia 05 de outubro de 2015.
Detalhe tratamento termoacústico Fig. 39 - Fonte: Acervo Pessoal
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Detalhe do piso Fig. 40 - Fonte: Acervo Pessoal
Detalhe da estrutura Fig. 38 - Fonte: Acervo Pessoal
Fig. 37 - Fonte: Acervo Pessoal
Fig. 34 - Fonte: Acervo Pessoal
Fig. 33 - Fonte: Acervo Pessoal
Container de 20 pés
Fig. 32 - Fonte: Acervo Pessoal Fig. 36 - Fonte: Acervo Pessoal
Interior Container Fig. 35 - Fonte: Acervo Pessoal
uma sala e um banheiro, todo revestido de lã de pet (fig. 40 ), para proteção termo acústica, separação de ambientes em drywall, esquadria em metalon, piso porcelanato, (fig.41) .
Habitação de Interesse social 6.2 - Escritório/ residência Carla Dadazio
As instalações hidráulica e elétrica são aparentes para remeter a arquitetura industrial. Na parede lateral foi necessário o uso de pilar metálico, pois foi feito aberturas longas no container. A fundação da obra é feita de sapata.
Fig. 43 - Fonte: Acervo Pessoal Fig. 48 - Fonte: Acervo Pessoal
Fig. 47 - Fonte: Acervo Pessoal
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Interior do escritório Fig. 50 - Fonte: Acervo Pessoal
Detalhe da estrutura
Detalhe das instalações elétricas Fig. 46 - Fonte: Acervo Pessoal
Acesso pavimento superior (residência)
Detalhe do muro
Fig. 42 - Fonte: Acervo Pessoal
Fig. 41 - Fonte: Acervo Pessoal
Entrada do escritório
Fig. 45 - Fonte: Acervo Pessoal
Na obra ainda podemos destacar materiais como tijolos ecológicos, piso intertravado que garante a permeabilidade do terreno, madeira reaproveitada para a construção do deck, além de ser sustentável todo o escritório e materiais podem ser transportados para outro local, já que segundo a arquiteta, o terreno é alugado e tem a pretensão de mudar do local. Visita realizada em 16/10/2015.
Fig. 44 - Fonte: Acervo Pessoal
A arquiteta projetou o próprio escritório na cidade de Valinhos- SP utilizando o método de containers, onde as principais vantagens são rapidez na construção, uma obra limpa e canteiro de obras organizado, mobilidade, além de ser ecologicamente correta, pois aproveita material que seria descartado.
O projeto foi executado a partir de dois containers de 40 pés, um sobre o outro, sendo térreo o escritório, e o superior uma casa.
Fig. 49 - Fonte: Acervo Pessoal
Carla Prado Dadazio, graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UNESP em 2003.
V I S I T A T É C N I C A
Anรกlise do local
................ 45
ANĂ LISE DO LOCAL
Fig. 51 - Capeia Arraiana - Fonte: capeiaarraiana.wordpress.com
Análise do local 7 - ANÁLISE DO LOCAL 7.1 - Localização
^
Brasil
Fig. 52 - Wikipedia - Fonte: pt.wikipedia.org
Fig. 53 - Fonte: Wikipédia - pt.wikipedia.org
São Paulo
^
N
Campinas Fig. 54 - Prefeitura Campinas - Fonte: www.campinas.sp.gov.br
................
Fig. 55 - Fonte: Google earth
47
Habitação de Interesse social 7.2 - História de Campinas De acordo com a prefeitura municipal, a cidade de Campinas, conta com pouco mais de 260 anos de história colonial/imperial/republicana e com milhares de anos de história indígena. Campinas surgiu na primeira metade do século XVIII como um bairro rural da Vila de Jundiaí. A primeira fonte de renda da região foi a cana-de-açúcar e a segunda o café, na metade do século XVIII, Campinas tornou-se a maior produtora do estado de São Paulo. O café atraiu a Companhia Paulista das Estradas de Ferro, a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, e a Estrada de Ferro Sorocabana. Com as estradas, fazendeiros procuravam terras aqui para plantar, usando a mão-de-obra escrava que possuíam. Devido à motivação deles a então Capitania de São Paulo transformou o bairro rural de Campinas de Mato Grosso na Freguesia, que posteriormente, em 1797, tornou-se a
Vila de São Carlos e, em 1842, a cidade de Campinas. No mesmo período (segunda metade do século XVIII), a cidade começava a experimentar um intenso percurso de "modernização" dos seus meios de transporte, de produção e de vida, permanecendo vivo até hoje na memória da cidade, aspectos diversos destas transformações. Em 1930 a cidade passa por uma crise da economia cafeeira, a cidade até então "agrária" passa a assumir uma fisionomia mais industrial e de serviços. (VALLI, 2012). No plano urbanístico Campinas recebeu do "Plano Prestes Maia" (1938), um amplo conjunto de ações voltado a reordenar o urbanismo, como o de pólo tecnológico do interior do Estado de São Paulo. Campinas recebeu grande quantidade de migrantes e imigrantes procedentes das mais diversas regiões do estado, do País e do mundo, e que chegavam à Campinas atraídos pela instalação de um novo parque produtivo Entre as
................ 48
décadas de 1930 e 1940, portanto, a cidade de Campinas vivenciou um novo momento histórico, marcado pela multiplicação de bairros nas proximidades das fábricas, dos estabelecimentos e das grandes rodovias em implantação - Via Anhanguera, (1948), Rodovia Bandeirantes (1979) e Rodovia Santos Dumont, (década de 1980). Estes novos bairros, implantados originalmente sem infraestrutura urbana, conquistaram uma melhor condição de urbanização entre as décadas de 1950 a 1990, ao mesmo tempo em que o território da cidade aumentava 15 vezes e sua população, cerca de 5 vezes. De maneira especial, entre as décadas de 1970/1980, os fluxos migratórios levaram a população a praticamente duplicar de tamanho. Na atualidade, Campinas ocupa uma área de aproximadamente 795 km² e conta com uma população com mais de 1 milhão de habitantes, distribuída por seis distritos (Joaquim Egídio, Sousas, Barão Geraldo, Campo Grande, Ouro verde e Nova
A N Á L I S E D O L O C A L
Análise do local
Aparecida), e centenas de bairros. Campinas é um dos pólos da região metropolitana de São Paulo, formada por 20 cidades e uma população estimada em 2,33 milhões de habitantes (6,31% da população do Estado).
Cajamar, Franco da Rocha, Caieiras, São Paulo. Junção da Anhanguera com a Bandeirantes
▪ SP 65 - Rodovia Dom Pedro I (Km 132, 135 e 139) Valinhos, Itatiba, Jarinú, Atibaia, Rodovia Fernão Dias, Bom Jesus dos Perdões, Nazaré Paulista, Igaratá, Jacareí, Rodovia Dutra, Rodovia Carvalho Pinto, Rodovia Tamoios (Litoral Norte). Rodovia Dom Pedro em Campinas-SP
Fig. 57 - Cedoc/RAC - Fonte: correio.rac.com.br
▪ SP 330 - Rodovia Anhanguera (Km 92, 95, 98 e 103) Ao norte: Sumaré, Nova Odessa, Americana, Limeira, Ribeirão Preto e Triângulo Mineiro. Ao sul: Valinhos, Vinhedo, Louveira, Jundiaí, Cajamar, Osasco, São Paulo. Fig. 56 - Campinas Guia Online - Fonte: www.campinas-guiaonline.com
Fig.59 - Renato César Pereira - Campinas press Fonte: campinaspress.com.br
7.3 – ACESSOS ▪ SP 348 Rodovia dos Bandeirantes (Km 88) Ao norte: Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa, Cordeirópolis, Limeira, Santa Bárbara D'Oeste e Rodovia Anhanguera Ao sul: Valinhos, Itupeva, Jundiaí,
▪ SP 101- Rodovia Francisco Aguirre Proença (Campinas- Monte Mor) Hortolândia e Monte Mor
Fig. 58 - Skyscrapercity - Fonte: www.skyscrapercity.com
................ 49
▪ SP-332 - Rodovia Professor Zeferino Vaz Campinas, Paulínia, Cosmópolis, Artur Nogueira, Engenheiro Coelho, Conchal e Mogi Guaçu.
Habitação de Interesse social
▪ SP 340 - Rodovia Dr. Ademar Pereira de Barros (Campinas- Mogi Mirim) (Km 114) Ao norte: Jaguariúna, Holambra, Santo Antônio de Posse, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Estiva Gerbi, Aguaí, Casa Branca, Mococa e Sul de Minas.
▪ Anel Viário Magalhães Teixeira (Campinas-Valinhos) Ligação entre as Rodovias Anhanguera Km 86 com Dom Pedro I Km 128 (Campinas- Valinhos).
▪ Aeroporto de Viracopos Rodovia Santos Dumont, Km 2,8- Vila Aeroporto
Campinas, SP - anel Viário José Roberto Magalhães Teixeira ligação entre as rodovias Anhanguera e Dom Pedro I
Fig. 64 -Leandro Filippi- G1 - Fonte: g1.globo.com Fig. 60- Portal dos Trabalhadores - Fonte: www.portaldostrabalhadores.com.br
▪ SP 75 - Rodovia Santos Dumont (Km 77) Aeroporto de Viracopos, Indaiatuba, Salto, Itu e Sorocaba.
Fig. 62 - Panoramio - Fonte: www.panoramio.com
▪ Campo de Aviação dos Amarais (Aeroclube) Av. dos Amarais, s/n- Jd. Santa Mônica.
▪ Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo Rua Dr. Pereira Lima, s/n°
Fig. 65- Socicam - Fonte: www.socicam.com.br Fig. 61 - Prefeitura de Campinas Fonte: www.campinas.sp.gov.br
Fig. 63 - Guilherme L Campos Prefeitura São Paulo - Fonte: www.saopaulo.sp.gov.br
................ 50
A N Á L I S E D O L O C A L
Análise do local
7.4 - Segregação social em Campinas
Os condomínios ou fechamentos (legalizados ou não), localizam-se nas periferias da cidade. Se concentram em locais onde a densidade populacional é menor. Por sua vez as favelas e as ocupações são criadas de maneira desordenada. Em Campinas podemos observar que há um alto índice de favelas, o que traz à cidade insalubridade, desconforto, irregularidade entre outros malefícios.
LEGENDA Favelas Ocupações Fechamento indeferido Fechamento em análise Fechamento aprovado 0
2500
5000
10000
Fig. 66 - Fonte: Trabalho final de graduação Escolas parque como transposição, Projeto de
................
de Camila Bellatini, Projeto de Camila Bellatini, sob orientação do professor Alexandre Delijaicov.
51
Condomínios
Habitação de Interesse social 7.5 - Linhas Ferroviárias Ferrovias em Campinas
A N Á L I S E
A cidade de Campinas tem muito potencial para possuir meio de transporte ferroviário como principal, pois com ele a segurança, o conforto e a rapidez são bem maiores do que meios de transporte sob pneus. Mas infelizmente podemos observar no mapa ao lado que uma grande quantidade das ferrovias da cidade foram desativadas ou parcialmente removidas.
Fig. 67 - Fonte: Trabalho final de graduação Escolas parque como transposição, Projeto de de Camila Bellatini, Projeto de Camila Bellatini, sob orientação do professor Alexandre Delijaicov.
D O
0
2500
5000
LEGENDA Ferrovias ativas para transporte de carga Ferrovias desativadas ou parcialmente removidas Ferrovias propostas pelo projeto TAV
10000
................ 52
Estações propostas pelo projeto TAV (aeroporto de Viracopos, ao sul, e Estação Central, ao centro da cidade)
L O C A L
Análise do local
7.6- Área de estudo
LEGENDA
O local de estudo tem 11,5 km em seu perímetro e uma área de 733 hectares.
A área esta envolta por importantes eixos viários da cidade, que são: Rodovia Anhanguera; Via expressa: Avenida Prestes maia e Avenida João Jorge; Vias Arteriais: Avenida das Amoreiras, Avenida Lix da Cunha e Avenida John Boyd Dunlop. O limite da área de estudo encontra-se na macrozona 4 da cidade de Campinas, que se trata de uma área de urbanização prioritária (AUP). Foram realizados estudos da área nos quais apresentam várias problemáticas que serão analisados a seguir.
N
BONFIM
Curvas de Nivel
^
Perímetro: 11,5 km. Área: 733 hectare. Número estimado de habitantes: 39.865. Densidade: 54,38 hab/ha.
APP Corego Piçarrão
Fig. 68 - Trabalho final de graduação: Complexo Esportivo projeto de Amanda Passos sob orientação da professora , Cláudia Ribeiro.
A área de estudo é formada por dez bairros da cidade de Campinas, são eles: Vila Industrial, São Bernardo, Vila Rialto, Jardim Dom Nery, Vila Anhanguera, Parque Industrial, Jardim Miranda, Vila Aurocan, Jardim São Bento, Vila Saturnina e Jupiter.
N
BOTAFOGO
TRAÇADO DAS QUADRAS: JARDIM MAGNÓLIA Traçado Orgânico
VILA INDUSTRIAL
Traçado Tabuleiro Traçado modificado
PARQUE ITÁLIA JARDIM MIRANDA
SÃO BERNARDO PARQUE INDUSTRIAL JARD. CAMPOS ELISEOS
CIDADE JARDIM
VILA POMPÉIA
0
1 km VENTOS PREDOMINANTES SUDESTE
ESCALA
O número estimado de habitantes na área de acordo com levantamento da turma é de 39.865. Fazendo o cálculo do número de habitantes da área pelo número de hectares temos o resultado de 54,38 habitantes/hectare.
................ 53
Habitação de Interesse social 7.7- Circulação e Equipamentos VIA
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0
VIA
1 km ESCALA
Nós de trânsito leves Praças
1
Estação Ferroviária
2 3 4
Terminal Rodoviário
A
A
A
Nós de trânsito intensos
RI
AL
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Rodovia Via expressa Via arterial Via coletora
VIA EXPRES
D YD
E
C
E
LEGENDA
SA - AV. JOÃO
VIA COLETORA
E
JORGE
3 C
................
Fig. 69- Fonte: Trabalho Acadêmico do grupo: Eduardo Augusto Simionatto Ferreira, Mariana Andrade, Amanda Passos Ferraz e Paula Oliveira Maluf.
54
A N Á L I S E
C S E
D O
Terminal Central Shopping Unimart Terreno escolhido Assistência social Espaços religioso Cultural Saúde Educação Esporte / recreação
L O C A L
Análise do local
A área é de fácil acesso devido às suas vias de médio e alto fluxo. Essas vias são responsáveis por alguns nós de trânsito existentes na área, que ocorre no cruzamento entre as mesmas. Mas o principal motivo desses nós de trânsito é a falta de transporte público adequado. Assim o índice de carros nas vias são maiores. As vias existentes na área são: RODOVIA ANHANGUERA (Rodovia Federal Radial) Alto Fluxo de veículos, ônibus e Caminhões. Seu ponto inicial fica na cidade de Cristalina (GO), e o final, em Santos (SP). Interliga a área de estudo com outras cidades da RMC como: Sumaré, Americana, Limeira, Jundiaí e São Paulo.
VIA ARTERIAL AMOREIRAS 2 Vias 2 faixas.
-
AV.
DAS
com os bairros, Campos Elíseos, Jd. Eulina, Jd. Ipaussurama, Jd. Aurélia, Jd. Londres, Satélite Íris, entre outros
Alto Fluxo de veículos, ônibus e fluxo médio de caminhões. Faz a conexão da área de estudo com os bairros, Campos Elíseos, São Bernardo, Ouro Verde, DICs, entre outros.
VIA EXPRESSA - AV. PRESTES MAIA 2 Vias 2 Faixas.
VIA ARTERIAL - AV. LIX DA CUNHA 2 Vias 2 faixas. Alto Fluxo de veículos, ônibus e caminhões. Conecta a área de estudo ao centro, Guanabara, Castelo, Vila Teixeira e para a Rod. Anhanguera. VIA ARTERIAL DUNLOP 2 Vias 2 faixas.
-
JOHN
BOYD
Alto Fluxo de veículos, ônibus e fluxo médio de caminhões. Faz conexão da área de estudo com o Terminal Campo Grande, Rodovia Anhanguera, também
................ 55
Alto Fluxo de veículos e fluxo médio de caminhões e ônibus. Interliga a área a à Av. Moraes Salles, Av. Aquidaban e aos bairros do Centro, bosque e Cambuí. VIA EXPRESSA - AV. JOÃO JORGE 2 Vias 3 Faixas. Corredor de ônibus Central. Alto Fluxo de veículos e ônibus, fluxo médio de Caminhões. Faz a conexão entre Av. Prestes Maia com Av. Moraes Salles e Av. Aquidaban, liga também os bairros do centro, bosque e Cambuí.
Habitação de Interesse social 7.8 -Densidade Demográfica MAPA 4
BOTAFOGO BONFIM
N N
JARDIM MAGNÓLIA VILA INDUSTRIAL
PARQUE ITÁLIA JARDIM MIRAMDA
SÃO BERNARDO PARQUE INDUSTRIAL JARD. CAMPOS ELISEOS
CIDADE JARDIM
VILA POMPÉIA
0
1 km ESCALA
Baixa (0-50 HAB/HEC) 1 km HAB/HEC) 0 Densidade Densidade Média (50-120 Densidade Alta (120-600 HAB/HEC) ESCALA
................
Fig. 70 - Fonte: Trabalho acadêmico do grupo: Cristiane Reale, Michel Castiglioni, Karen Ramalho e Rafaela Cerdera.
56
A densidade demográfica é calculada pelo total de habitantes pela área que ocupam. Esse número é utilizado para dimensionamento e localização de infraestrutura. No mapa ao lado podemos perceber que a densidade é muito baixa, sendo assim tem um custo elevado pela infraestrutura urbana. Essa baixa densidade se dá pelo grande número de vazios na área de estudo e a falta de polos geradores de rendas para a população da área, transformando-a assim em “área dormitório”, onde as pessoas vivem, mas seus padrões de desenvolvimento é insuficiente do ponto de vista econômico, sofrendo assim uma desvalorização e sendo assim,não se torna uma área desejável para investimentos.
A N Á L I S E D O L O C A L
Análise do local
7.9 - Legislação
N
LEGENDA ZONA 3 ZONA 5
zoneamento, com exceção do uso Educacional que não terá restrições quanto à localização, sendo permitidas apenas unidade autônomas de pequeno porte. Os tipos Habitação Multifamiliar Vertical e Comércio, Serviço e Institucional somente poderão ser permitidos após estudos específicos, efetuados pelos órgãos técnicos de planejamento da Prefeitura Municipal de Campinas, por solicitação dos interessados. ZONA 5
ZONA 9
O zoneamento 5 permite tanto o uso unifamiliar e multifamiliar. As ZONA 14 categorias comerciais de serviços e ZONA 17 institucional tem uma ampla ZONA 18 diversidade permitindo instituições, Área Pública mercearias, lanchonetes e escritórios Terreno escolhido de pequeno porte. Os demais usos são Fig. 71 - Fonte: Trabalho acadêmico do grupo Danila Barcelos, Leticia Fuentes, Maise Ebinger e Marianne Menicheli proibidos. ZONA 12
ZONA 3 O zoneamento 3 permite tanto os usos unifamiliares e multifamiliares. A
categoria comércio, serviço e institucional será permitido em quarteirões e/ou faces de quadras determinados na implantação do
................ 57
ZONA 9 O zoneamento 9 permite os usos unifamiliares e multifamiliares. As categorias comerciais de serviços e
Habitação de Interesse social
institucional tem uma ampla diversidade permitindo instituições, mercearias, lanchonetes e escritórios de pequeno porte. Tolera os usos: Comércio de Materiais em Geral, Serviços de reparação e conservação em geral, Serviços de Guarda de Bens Móveis, Serviços de Oficina e Instituições em geral. Proibidos todos os demais usos. ZONA 12 A zona 12 permite os usos unifamiliares e multifamiliares.As categorias comerciais de serviços e institucional tem uma ampla diversidade permitindo instituições, mercearias, lanchonetes e escritórios de pequeno, médio e grande porte. Tolera os usos: Comércio Atacadista e Instituições Especiais. ZONA 14 O zoneamento 14 permite tanto o uso unifamiliar quanto o multifamiliar. As categorias comerciais de serviços e
institucional tem uma ampla diversidade permitindo instituições, mercearias, lanchonetes e escritórios de pequeno, médio e grande porte. Tolera os usos: Comércio Atacadista e Instituições Especiais. Quanto ao uso industrial será permitido o uso de: indústrias não incômodas, (indústria metalúrgica, indústria mecânica, indústria de material elétrico e indústria de comunicação), e tolerado o uso de indústrias incômodas, (indústria de minerais não metálicos Com excesssão da área pertencente ao Terminal Intermodal de Cargas (TIC) que pelo zoneamento da área fica proibido o uso industrial. ZONA 17 Serão permitidos os usos multifamiliares e tolerados os usos unifamiliares. As categorias comercial, de serviços e institucional engloba uma ampla diversidade permitindo desde atelier de costura até faculdade,
................ 58
universidade. O zoneamento 17 tolera Comércio de Produtos Perigosos, Comércio de produtos alimentícios além de serviços de reparação e conservação em geral. Os demais usos são proibidos. ZONA 18 Esse zoneamento é composto pelas áreas e/ou espaços de interesse ambiental aquelas cuja proteção permitem preservar a paisagem urbana e a qualidade do meio ambiente além das edificações de interesse sócio-cultural que possuem valor histórico, cultural, arquitetônico e turístico compreendendo as edificações tombadas e as que estão em processo de tombamento. Essas regiões são objetos de estudo que definem o uso e a ocupação adequadas às suas características. Esses estudos podem ou não permitem a construção de habitações ou comércio. Indústrias nessa região também são proibidos.
A N Á L I S E D O L O C A L
Análise do local
7.10 - Gabarito e Uso e ocupação do solo LEGENDA
N
Uso residencial Uso Institucional Uso comercial Serviços Áreas verdes Uso Industrial
Área do Terreno
Fig. 73- Fonte: Trabalho acadêmico do grupo Danila Barcelos, Leticia Fuentes, Maise Ebinger e Marianne Menicheli
Fig. 72- Fonte: Trabalho acadêmico do grupo Danila Barcelos, Leticia Fuentes, Maise Ebinger e Marianne Menicheli
De acordo com a figura 72 podemos ver que a predominância do uso do solo é residencial Esta área possui seu gabarito predominantemente baixo. Porém temos alguns vetores de crescimento deste gabarito indicados na figura 71, mas mesmo com esse crescimento construtivo, podemos observar que a densidade habitacional permanecerá baixa, pois em sua maioria o gabarito ainda é muito baixo
LEGENDA Gabarito baixo Gabarito médio Gabarito alto Fluxo de crescimento do gabarito Fig. 74- Fonte: Trabalho acadêmico do grupo Danila Barcelos, Leticia Fuentes, Maise Ebinger e Marianne Menicheli
................ 59
Habitação de Interesse social ÁREA DE ESTUDO
7.11 - Terreno escolhido
N
Fig. 75- Fonte: Google earth
O terreno escolhido está localizado na cidade de Campinas no bairro Vila Aurocan, próximo ao bairro Vila Industrial. É uma área residencial consolidada, mas carente de equipamentos públicos e planejamento urbano. Segundo o Plano proposto D.C.E. (Densidade, Circulação e equipamentos urbanos) esta área irá atender a gabaritos altos possibilitando assim a implementação da Habitação de Interesse Social. De acordo com a imagem e a visita ao local, nota-se que o terreno não é muito acentuado favorecendo a implantação dos blocos
N
Fig. 76 - Fonte: Google earth
7.12 - Foto do terreno
A N Á L I S E D O L O C A L
Fig. 77 - Fonte: Acervo pessoal
habitacionais e permitindo um melhor acesso e fluxo para os moradores e população que irão utilizar dos serviços e dos equipamentos urbanos. A figura 78, mostra como a insolação acontece nesse terreno. A face frontal dos blocos, voltada para o leste, será a mais favorecida da implantação.
................ 60
Fig. 78 - Fonte: Google maps
Análise do local
Fig. 81 - Fonte: Acervo pessoal
Fig. 82 - Fonte: Acervo pessoal
Fig. 80 - Fonte: Acervo pessoal
Fig. 79 - Fonte: Acervo pessoal
7.13 - Levantamento fotográfico do terreno
O estudo do entorno mostra que é uma área residencial, de baixo gabarito e muito degradada. A rua em frente ao terreno é de terra.
................ 61
O calçamento é ruim ou até mesmo inexistente, há falta de equipamentos urbanos, (existem apenas usos institucionais e de segurança pública próximos), e planejamento adequado. Em contrapartida é uma área com potencial de crescimento pela sua localização e pela possibilidade de aumentar o gabarito através do plano urbano proposto (Plano de Integração DCE). Segundo esse Plano haverá uma revitalização na área onde será implementado um parque linear em volta do trilho férreo existente, trazendo movimento, fluxo, lazer e segurança para essa área.
PROPOSTA URBANA
Fig. 83 - Instituto Millenium - Fonte: www.institutomillenium.org.br
Proposta Urbana
8 - PROPOSTA URBANA (Masterplan)
O Plano Integração D.C.E. foi desenvolvido para solucionar a falta de transportes internos da área, possibilitando o aumento da circulação a densidade populacional também cresce, exigindo assim novos equipamentos urbanos para atender a nova demanda e suas necessidades. Por isso, o plano se baseia em 3 pontos, Densidade, Circulação e Equipamentos Urbanos que, interligados, irão possibilitar o crescimento populacional e o maior adensamento da área. Esses pontos caminham juntos na determinação do crescimento e desenvolvimento social e econômico de uma área determinada, dependendo um do outro e necessitando serem pensados em conjunto para que se consiga um resultado planejado esperado e bem organizado. Foi necessário um replanejamento viário inicialmente em escala macro na área pela carência de transportes coletivos na mesma. Sendo assim foi proposto um mapeamento de linhas de metrô interligando os bairros junto as
linhas de BRT e as linhas de ônibus internas já existentes na área.
Visando a maximização da infraestrutura já existente no local, foi proposta a divisão da área em 3 novas zonas, para a organização do crescimento populacional, são elas:
DENSIDADE
Zona 1 – área de uso misto e predominância residencial, gabarito baixo de até 3 pavimentos e densidade demográfica baixa de até 120 hab/ha. Proposta para manter o centro da área preservado.
EQUIPAMENTOS URBANOS
CIRCULAÇÃO
Segundo Haughton & Hunter (1994), grande concentração populacional maximiza o uso da infraestrutura instalada, diminuindo seu custo de implantação e reduzindo a necessidade de expansão para áreas periféricas, reduzindo também viagens por fornecer atividades econômicas como comércio e serviços no local incentivam a implantação de sistemas de transportes coletivos.
................ 63
Zona 2 – área de uso misto, gabarito médio de até 8 pavimentos e densidade demográfica média de até 250 hab/ha. Zona 3 – área de uso misto, gabarito alto de até 14 pavimentos e densidade alta de até 500 hab/ha. Zona preparada para verticalização pelo crescimento do sistema viário.
Habitação de Interesse social
O Parque linear segue até a Área de Preservação Ambiental do Parque Prado
PARQUE LINEAR
ALARGAMENTO DE VIAS
PONTOS BRT
Fig. 84 - Fonte: Trabalho acadêmico do grupo: Eduardo Augusto Simionatto Ferreira, Mariana Andrade, Amanda Passos Ferraz e Paula Oliveira Maluf.
8.1 - PLANO URBANO D.C.E. (Densidade, Circulação e Equipamentos Urbanos) LEGENDA LINHAS METRÔ: LINHA LARANJA LINHA AZUL LINHA VERDE LINHA ROSA LINHAS BRT: LINHA AZUL Passagem pela Via Arterial - John Boyd Dunlop
LINHA AMARELA Passagem pela Via Arterial - Av. das Amoreiras
LINHA ROSA Passagem pela Via Expressa - Av. João Jorge
LINHA VERDE Passagem por todo o parque linear, saindo da rodoviária até a preservação Ambiental do Parque Prado.
ESTAÇÕES E PONTOS: Estação Principal do metrô na área. A intenção dessa estação é causar uma ‘centralidade’ na área. Estação metrô, aprox. 800m de distância de uma a outra. Paradas BRT, aproximadamento 500m
DENSIDADE PERMANENTE: Zona 1 - de 0 a120 Hab/ha e limite de 3 Gabaritos Zona 2 - de 120 a 250 Hab/ha e limite de 8 Gabaritos Zona 2 - 250 a 600 Hab/ha e limite de 14 Gabaritos
EQUIPAMENTOS URBANOS :
A
3
Fig. 87
2
Fig. 86
1
Fig. 85
Assistencia social
................
Fig. 85, 86 e 87 - Fonte: Trabalho acadêmico do grupo: Eduardo Augusto Simionatto Ferreira, Mariana Andrade, Amanda Passos Ferraz e Paula Oliveira Maluf.
64
P R O P O S T A
E C S
Espaços religioso Educação Cultural Saúde
Esporte / recreação Parque linear Área para habitação de interesse social
U R B A N A
Proposta Urbana
8.2 Proposta de Metrô
LEGENDA LINHAS METRÔ: Delimitação Cidade de Campinas LINHA LARANJA: Linha principal, cruza a cidade. Saída Aeroporto Internacional de Viracopos até o bairro Vila Nogueira, próximo ao Galleria. LINHA AZUL: Saída do bairro Distrito industrial, Terminal final na linha Laranja no bairro Jardim Santa Terezinha. LINHA VERDE : Saída do bairro Ouro verde, Terminal final na linha Laranja no bairro Parque Industrial. LINHA ROSA : Saída do bairro Parque Prado, Terminal final na linha Laranja Próximo ao centro. LINHA AMARELA : Saída do bairro Jardim das Paineiras, Terminal intermediário na linha Laranja Próximo ao Cambuí, Terminal final Jardim Pacaembu. LINHA AMARELA : Saída do bairro Notre Dame, Terminal intermediário na linha Laranja Próximo ao Taquaral, Terminal final Jardim Santa Monica. LINHA MARROM: Saída do bairro Jardim do sol, Terminal final na linha Laranja no bairro Vila Nogueira, Próximo ao Galeria LINHA VERMELHA: Saída do terminal final da Linha Laranja, passando por Alphaville e Teminal final Jardim Myrian.
Fig. 88 - Fonte: Trabalho acadêmico do grupo: Eduardo Augusto Simionatto Ferreira, Mariana Andrade, Amanda Passos Ferraz e Paula Oliveira Maluf.
................ 65
Área de estudo
PROGRAMA DE NECESSIDADES
Fig. 89 - Revista Zap Imoveis - Fonte: revistaimoveis.zap.com.br
Programa de Necessidades
9 - PROGRAMA DE NECESSIDADES
Habitação Coletiva de Interesse Social *Térreo: -Espaços Públicos – Espaços para Comércios e Serviços -Área de lazer Playground Infantil; Quadra Poliesportiva; Salão de festas; Piscina Churrasqueiras; Academia; Lan House; Vestiários. -Garagem privativa para os moradores *Demais Pavimentos: -Habitação Multifamiliar -Unidades Habitacionais com 55 m², formadas com 2 containers de 40 pés..
................ 67
Habitação de Interesse social 9.1 - Fluxograma Área de Lazer para m o r a d o r e s d o condomínio com piscina e área de churrasqueiras.
Vestiários com praça de convívio em frente. Parque linear proposto no plano que integra o DCE. O mesmo fará c o n e x ã o c o m o conjunto habitacional, atraindo as pessoas trazendo fluxo e movimento para a área, e com isso melhorando a qualidade de vida dos moradores e freqüentadores do bairro, trazendo beleza ao lugar além de proporcionar segurança.
To r r e 1 c o m 1 5 unidades habitacionais e almofaxifado do condomínio no térreo. Pátio Central com áreas de convívio para moradores. To r r e 3 c o m 1 2 unidades habitacionais, salão de festas, academia e lan house no térreo.
To r r e 5 c o m 0 9 unidades habitacionais, sala de jogos, sala de reunião e espaço para comercio e serviços voltados para o bairro.
To r r e 2 c o m 1 5 unidades habitacionais e administração do condomínio no térreo.
T o r r e 4 c o m 1 1 unidades habitacionais e espaço para comercio e serviços voltados para o bairro.
Playground
Quadra polisportiva
Garagem privativa para moradores do condomínio com portaria.
................
Fig. 90 - Fonte: Goggle maps e projeto da Aluna.
68
P R O G R A M A D E N E C E S S I D A D E S
Partido
................ 69
PARTIDO
Fig. 91 - Fernando Nogueira Costa - Fonte: fernandonogueiracosta.wordpress.com
Partido
10 - PARTIDO Implantação
O projeto foi desenvolvido para propor uma integração com o entorno principalmente o parque linear proposto na área de estudo. LEGENDA
O projeto visa conforto e acessibilidade aos moradores e frequentadores da área, priorizando a dinâmica volumétrica dos blocos habitacionais para obter ventilação e iluminação natural e criando grande variedade de espaços de convivência ao ar livre para os moradores e espacço para comércio e serviço para a população do bairro usufruir também.
Acesso pedestres e veículos Área de convivência Habitações em Containers Área de lazer Garagem Privativa dos moradores Espaço para comércio e serviço.
O material construtivo em container parte do princípio de sustentabilidade ja que a proposta é para utilizar container em desuso, e materiais reciclados. O container pode ser usado em qualquer terreno com a mínima alteração de curvas de níveis. Fig. 92 - Fonte: Projeto da Aluna.
................ 71
ÍNDICE ICONOGRÁFICO
Fig. 93 - Infojus Brasil - Fonte: www.infojusbrasil.com.br
Índice Iconográfico
11 - ÍNDICE ICONOGRÁFICO Fig. 01 - Business Review Brasil http://www.businessreviewbrasil.com.br/assuntodedinheiro/55 0/Moradia:-Comprar-ou-alugar
Fig. 11 – Revista Zap imóveis http://revista.zapimoveis.com.br/prazo-do-financiamento-dacaixa-passa-de-30-para-35-anos/
Fig. 02 - Fabrício Advocacia http://fabricioadvocacia.blogspot.com.br/2014/01/stjreconhece-direito-real-de-habitacao.
Fig. 12 – Habitações Populares http://habpopulares.blogspot.com.br/2007/07/congrsinternationaux-darchitecture.html
Fig. 03 e 04 - Norters http://www.norters.com.br/site/index.php?page=post&id=9221O-direito-%C3%A0-moradia-digna
Fig. 13 - Cohab Campinas http://www.cohabcp.com.br/ Fig. 14- Infraestrutura Alagoas http://www.infraestrutura.al.gov.br/links-deinteresse/MINCIDADES.png/view
Fig. 05 - Cras Vila Operaria http://cras-vila-operaria.blogspot.com.br/2013/04/novoprograma-na-area-de-habitacao-em.html
Fig. 15 - Sinduscon crédito habitacional http://www.sinduscon-ba.com.br/noticias/credito-habitacional infla-o-pac/index.html
Fig. 06 - Bernardo Corgosinho http://bernardocorgosinho.com.br/noticias/direito-real-dehabitacao-assegura-moradia-vitalicia-ao-conjuge-oucompanheiro-sobrevivente/
Fig. 16 - Feirão caixa http://www.feiraodacaixa2016.com.br/casa-vida-2014
Fig. 07 - FJP - Fundação João Pinheiro Fig. 17 e 18 - Cohab Campinas (2015) http://www.cohabcp.com.br/empre/uhs_campinas.html
Fig. 08 - IBGE: censo demográfico, 2010
Fig. 19 - Vermelho http://www.vermelho.org.br/noticia/235530-39
Fig. 09 - Trabalho acadêmico em grupo: Aline Ilário Diniz, Fernanda Cristina, Thaís V. Jirschik e Zaíne Carvalho Fig. 10 - Total Moto http://www.totalmoto.com.br/?attachment_id=346
Fig. 20 e 21 - Contemporist http://www.contemporist.com/2010/09/30/cite-a-docksstudent-housing-by-cattani-architects/
................ 73
Habitação de Interesse social
Fig. 55 - Google earth
Fig. 22 a 25 - Residential Shipping Container http://www.residentialshippingcontainerprimer.com/Cite%20A %20Docks
Fig. 56 - Campinas Guia Online http://www.campinas-guiaonline.com/cidade-campinas.asp
Fig. 26 - Wikiarquitetura http://pt.wikiarquitectura.com/index.php/Container_City
Fig. 57 - Cedoc/RAC http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/10/ig_paulista/11244 8-rodovia-dos-bandeirantes-faz-35-anos.html
Fig. 27 a 30 - Container City http://www.containercity.com/projects/container-city-I
Fig. 58 - Skyscrapercity http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1548578&p age=34
Fig. 31 - FGV http://fgvnoticias.fgv.br/pt-br/noticia/politica-urbana-agoradebate-aplicacao-da-funcao-social-da-propriedade-urbanaprevista-na
Fig. 59- Renato César Pereira - Campinas press http://campinaspress.com.br/index.php/rodovia-d-pedro-irecebe-a-passagem-de-202-634-veiculos/
Fig. 32 a Fig. 50 - Acervo pessoal da Aluna Paula Oliveira Maluf
Fig. 60- Portal dos Trabalhadores http://www.portaldostrabalhadores.com.br/news/2013-0801/cadastro-garante-meia-tarifa-no-pedagio-da-rod-campinasmogi/
Fig. 51 - Capeia Arraiana https://capeiaarraiana.wordpress.com/category/opiniao/casoda-semana/ Fig. 52 - Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo#/media/File:S ao_Paulo_in_Brazil.svg
Fig. 61 - Prefeitura de Campinas http://www.campinas.sp.gov.br/sobre-campinas/origens.php Fig. 62 - Panoramio http://www.panoramio.com/photo/31020369
Fig. 53 - Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Campinas#/media/File:SaoPaulo_ Municip_Campinas.svg Fig. 54 - Prefeitura Campinas http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/publicacoes/ planodiretor2006/pd2006mapas.php
Fig. 63 - Guilherme L Campos Prefeitura São Paulo http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=222 022
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Í N D I C E I C O N O G R Á F I C O
Índice Iconográfico
Fig. 83 - Instituto Millenium http://www.institutomillenium.org.br/blog/
Fig. 64 -Leandro Filippi- G1 http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2014/08/semdata-para-abertura-novo-terminal-de-viracopos-chega-2-anosde-obras.html
Fig. 84 - 88 - Trabalho acadêmico do grupo Eduardo Augusto Simionatto Ferreira, Mariana Andrade,
Fig. 65- Socicam http://www.socicam.com.br/terminais/terminais_rodoviarios/ctr c_-_ramos_de_azevedo Fig. 66 e 67 - Trabalho final de graduação Escolas parque como transposição, Projeto de Camila Bellatini, sob orientação do professor Alexandre Delijaicov. Fig. 68 - Trabalho final de graduação Complexo Esportivo, projeto de Amanda Passos sob orientação da professora Cláudia Ribeiro. Fig. 69 - Trabalho acadêmico do grupo
Amanda Passos Ferraz e Paula Oliveira Maluf. Fig. 89 - Revista Zap Imoveis http://revistaimoveis.zap.com.br/wpcontent/uploads/2015/03/mudanca-casa.jpg Fig. 90 - Projeto da Aluna Projeto feito pela aluna Paula Oliveira Maluf. Fig. 91- Fernando Nogueira Costa https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2015/03/30/direitoa-moradia-versus-direito-a-casa-propria/
Eduardo Augusto Simionatto Ferreira, Mariana Andrade,
Fig. 92 - Projeto da Aluna Projeto feito pela aluna Paula Oliveira Maluf.
Amanda Passos Ferraz e Paula Oliveira Maluf. Fig. 70 - Trabalho acadêmico do grupo: Cristiane Reale, Michel Castiglioni, Karen Ramalho e Rafaela Cerdera Fig. 71 a 74 - Trabalho acadêmico do grupo Danila Barcelos, Leticia Fuentes, Maise Ebinger e Marianne Menicheli Fig. 75 e 76- Google earth
Fig. 93- Infojus Brasil http://www.infojusbrasil.com.br/2014/10/juiz-do-trabalho-rejeitaauxilio-moradia.html Fig. 94- Direito a moradia http://www.zoasom.com/direito-a-moradia/ Fig. 95- Bahia Notícias http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/56923-defensorespublicos-ganham-direito-a-auxilio-moradia.html
Fig. 77- Acervo pessoal da aluna Paula Oliveira Maluf Fig. 78 - Google maps Fig. 79 a Fig. 82 - Acervo pessoal da aluna Paula Oliveira Maluf
Fig. 96 - 101 - Projeto da Aluna Projeto feito pela aluna Paula Oliveira Maluf.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Fig. 94 - Direito a moradia - Fonte: www.zoasom.com
Referências Bibliográficas
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R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S
Projeto
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PROJETO
Fig. 95 - Bahia NotĂcias - Fonte: www.bahianoticias.com.br
Projeto 13 - PROJETO
Os blocos foram dispostos fazendo um jogo de volumetria fazendo com que as unidades habitacionais ganhassem luz e ventilação naturais. Nos espaços vazios que se formaram com a volumetria dos edifícios foram criadas áreas de convívio e permanência para os moradores. As unidades habitacionais são formadas pela junção de dois containers de 40 pés cada uma. As unidades possuem 55m² de área.
Fig. 96 - Fonte: Projeto da Aluna.
Fig. 97 - Fonte: Projeto da Aluna.
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Fig. 98 - Fonte: Projeto da Aluna.
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Habitação de Interesse social
Foi proposta uma cobertura acima de cada torre, para tratamento térmico das unidades. As paredes das unidades habitacionais foram tratadas com isolante termoacústico ISOSOFT, que é lã de garrafa pet. Para fundação das torres foram usadas sapatas isoladas.
Fig. 99 - Fonte: Projeto da Aluna.
Fig. 100 - Fonte: Projeto da Aluna.
Fig. 101 - Fonte: Projeto da Aluna.
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P R O J E T O
Projeto
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