HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL em Container
UNIP - Universidade Paulista, Swif TFG 2015 - Trabalho Final de Graduação Orientador: Profº Pedro Sória Castellano Aluna: Paula Oliveira Maluf R.A.: B03817-9
Apresentação
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Habitação de Interesse social
Habitação de Interesse Social Em Container
Trabalho Final de Graduação, Universidade Paulista, Swift.
Orientador: Profº Pedro Sória Castellano
Aluna: Paula Oliveira Maluf R.A.: B03817-9
Campinas, 31 de outubro de 2015.
A P R E S E N T A Ç Ã O
Agradecimentos
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Habitação de Interesse social
Dedico e agradeço esse trabalho ao meus pais, Marcos e Mariangela, ao meu marido Hackel, a minha filha Luiza e a uma grande amiga Célinha, que me apoiaram em todos os momentos dessa faculdade, sempre me impulsionando para chegar até o fim do curso, independente de qualquer dificuldade.
A G R A D E C I M E N T O S
Sumário
1 – INTRODUÇÂO ________________________________10
4.1.9- 1980 - Fontes Permanentes de recursos_______29
2- OBJETIVOS___________________________________ 13
4.1.10 - 1988 - Constituição Artigos 182 e 183________29 4.1.11 - 1988 - Fórum nacional de Reforma Urbana (CMP, Conam, Ansur) Emenda Popular_____________________30
2.1 - Objetivo Geral_____________________________ 13 2.2 Objetivos específicos_________________________14
4.1.12 -1989-1992 - Mutirões autogeridos em São Paulo___________________________________________31
3 – JUSTIFICATIVA_______________________________ 12 3.1 - O container________________________________20
4.1.13 - 2000 - Emenda 26 (14/02/00)______________31
4 – TEMA_______________________________________23
4.1.14 - 2001 - Estatuto das Cidades_______________32
4.1 - História da Habitação social no Brasil____________25
4.1.15 - 2003 - Criação do Ministério da cidades_______32
4.1.1 - 1888- 1930 A Produção Rentista____________25
4.1.16 - 2004 Formulação de uma nova política habitacional______________________________________33
4.1.2 - 1928-1959 - Congresso Internacional da Arquitetura Moderna (CIAM)_________________________25
4.1.17 - 2005 - Aprovação da lei de iniciativa popular que criou o Fundo e o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social___________________________________33
4.1.3 - 1937 - Criação das Cartas Prediais__________26 4.1.4 - 1942 - Lei do Inquilinato___________________26
4.1.18- 2007- Programa de aceleração de crescimento (PAC)__________________________________________34
4.1.5 - 1945 - I Congresso Brasileiro de Arquitetos____26 4.1.6 - 1946 - Fundação da Casa Popular___________26
4.1.19 - 2009 - Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV)_______________________________________ 34
4.1.7 - 1963 - Congresso em Cuba – IAB___________27 4.1.8 - 1964 - BNH, (Cohab) e SFH________________28
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Habitação de Interesse social
4.2.- Unidades Habitacionais construídas no município de Campinas_______________________________________ 36
7.8 - Terreno escolhido___________________________59 7.9 - Foto do terreno_____________________________59
5 - REFERÊNCIAS PROJETUAIS____________________39
7.10 - Levantamento fotográfico do entorno___________60
5.1 - Cité A Docks Student Housing - Moradia estudantil construída com containers__________________________39
8 - PROPOSTA URBANA (Masterplan)________________63
5.2 - Container City I_____________________________41
8.1 - PLANO URBANO D.C.E. (Densidade, Circulação e Equipamentos Urbanos)____________________________64
6 - VISITAS TÉCNICAS____________________________45
9 - PROGRAMA DE NECESSIDADES_________________67
6.1 - My container Design_________________________45
9.1 – Fluxograma________________________________67
6.2 - Escritório/ residência Carla Dadazio_____________46
10 – PARTIDO___________________________________71
7 - ANÁLISE DO LOCAL____________________________49
11 - ÍNDICE ICONOGRÁFICO_______________________73
7.1 – Localização________________________________49
12 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS_______________77
7.2 - História de Campinas_________________________50
13 – PROJETO__________________________________83
7.3 – Acessos___________________________________52 7.4- Área de estudo______________________________54 7.5 – Legislação________________________________ 55 7.6 -Densidade Demográfica_______________________57 7.7 - Gabarito e Uso e ocupação do solo______________58
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S U M Á R I O
Introdução
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INTRODUÇÃO
Fig. 01 - Business Review Brasil
Introdução
“O direito à moradia significa garantir a todos um lugar onde se abrigue de modo permanente, pois, a etimologia do verbo morar, do latim “morari”, significa demorar, ficar. O conteúdo do direito à moradia não significa, tão somente, a faculdade de ocupar uma habitação. A história da habitação está ligada ao desenvolvimento social, econômico e político da humanidade. É imprescindível que essa habitação tenha dimensões adequadas, em condições de higiene e conforto, a fim de atender ao disposto na Constituição Federal, que prevê a dignidade humana como princípio fundamental, assim como o direito à intimidade e à privacidade, e que a casa é um asilo inviolável. Não sendo assim, esse direito à moradia seria um direito empobrecido, pois, considerar como habitação um local que não tenha adequação e dignidade para abrigar um ser humano, é mortificar a norma constitucional” (CANUTO, VLACH, 2005).
Fig. 02 - Fabrício Advocacia
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Habitação de Interesse social 1-INTRODUÇÃO
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, estabeleceu que a moradia adequada fosse um direito humano universal e essencial da vidas das pessoas, desde então, diversos tratados internacionais reafirmaram que os Estados têm a obrigação de promover esse direito. Mas a implementação deste direito ainda é um grande desafio. Essa tarefa depende de diversos fatores e o principal problema é a falta de dinheiro público e da população suficiente para a construção de moradia adequada a todas as pessoas. Um dos meios de tentar oferecer habitação a população de baixa renda é a através da implantação de habitação de interesse social. É importante destacar que a habitação de interesse social, não deve ser simplesmente pensada como um local de moradia. A habitação deve atender aos princípios básicos de segurança, infraestrutura (energia, água tratada, acesso e transporte), saúde, educação, alimentação. Hoje
em dia existe uma necessidade de oferecer soluções para contribuir com a diminuição do déficit habitacional existente, e uma das maneiras de contribuir é a construção de habitações de interesse social, com conforto e qualidade de vida para os moradores. Há muitas críticas ao tipo de habitação de interesse social, assinaladas por aqueles que trabalham na área de planejamento urbano, destacando-se a má qualidade arquitetônica, urbanística e construtiva, a monotonia das construções e o local de inserção dos conjuntos. Nesse projeto a proposta é alterar essa concepção. Primeiramente pelo local escolhido para construção desse tipo de habitação, já que a mesma foge da periferia, se localizando próximo ao centro da cidade de Campinas, o que oferece aos moradores mais autonomia, acessibilidade ao transporte e equipamentos públicos, resultando na economia de tempo. Outra por
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construir projetos com volumetrias diferentes para compor um meio urbano mais harmonioso, além de permitir que as pessoas de baixa renda possam morar em habitações com valores estéticos e de qualidade, já que a plasticidade faz parte da arquitetura. E utilizar material de reuso, que são os containers, para conseguir dar uma volumetria interessante com um custo menor. O projeto será em formato de quadra aberta onde além de os moradores do conjunto habitacional, os habitantes do bairro também irão utilizar os equipamentos de lazer. De acordo com IBGE 2010, em Campinas há aproximadamente 150 mil pessoas morando em condições precárias ou irregulares, esse número representa 16% da população da cidade.
I N T R O D U Ç Ã O
Objetivos
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OBJETIVOS
Fig. 03 - Norters
Objetivos
2-OBJETIVOS
2.1-Objetivo Geral
Propor alternativas de habitações para a população de baixa renda, em local próximo ao centro da cidade, para a integração desses edifícios com o restante da cidade e não colocando habitações de interesse social somente nas periferias como geralmente ocorre. Dar ênfase ao valor estético para o meio urbano. Além de melhorar o espaço arquitetônico para os habitantes do bairro que também irão usufruir da área em comumpois será uma quadra aberta.
Fig. 04 - Norters
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Habitação de Interesse social
2.2-Objetivos Específicos - Inserção do conjunto habitacionalpróximo ao centro;
O B J E T I V O S
-Inclusão e Integração da população de baixa renda; -Adensamento do bairro com qualidade; -Relação da quadra aberta com o entorno; -Espaço Público e Espaço Coletivo no mesmo terreno; -Áreas Verdes; -Respeito a escala do pedestre; -Descentralização das áreas de lazer e estar.
Fig. 05 - Cras Vila Operaria
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Justificativa
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JUSTIFICATIVA
Fig. 06 - Bernardo Corgosinho
Justificativa
3-JUSTIFICATIVA Déficit habitacional relativo por unidades da Federação - Brasil - 2010 Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram que o déficit habitacional do Brasil está em queda nos últimos anos: uma redução de 8,04% no período entre 2009 e 2012. Atualmente o déficit está em cinco milhões de moradias. O que ainda assim é um percentual elevado. Segundo a professora e pesquisadora Ana Maria Castelo (coordenadora de projetos da construção da FGV) a demanda por habitação de baixa renda deva alcançar 20 milhões de unidades em 2024. Para atender essa demanda, será necessário, segundo ela, construir 11,2 milhões de habitações sociais, a um custo total de R$ 760 bilhões. De acordo com o mapa ao lado podemos ver que a Região Sudeste tem um déficit de moradia de 10 a 15% da população. O déficit habitacional da Região Metropolitana de Campinas (RMC), que inclui 19 cidades, é de 102 mil moradias, em Campinas (SP), a carência chega a 39% do total da região, de acordo com um levantamento das prefeituras. De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Campinas tem 1,1 milhão de habitantes. Segundo dados da Cohab, 58.450 mil pessoas aguardam uma casa e, de 1966 até 2013, a média de entrega de residências é de 595 por ano.
Fig. 07 - FJP
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Habitação de Interesse social
Fig. 08 - IBGE.
Déficit habitacional total e relativo a o total de domicílios particulares permanentes por situação de domicílio segundo regiões metropolitanas (RM) Brasil - 2010
Entre as regiões metropolitanas sem ser capitais, a Região Metropolitana de Campinas está em 1º lugar, com 95 mil unidades de déficit habitacional.
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J U S T I F I C A T I V A
Justificativa
Devido a falta de equipamentos urbanos na área, pela falta de integração e acessibilidade do bairro e pela proposta de adensar a área com qualidade, a Habitação de Interesse Social será implantada no formato de quadra aberta, atendendo as necessidades da população que reside e frequenta o bairro.
O projeto tem como objetivo também melhorar a segurança pública, que como podemos ver no gráfico é baixa. Segundo Jane Jacobs as ruas e as calçadas são a visão que a população tem da cidade. Para ela, uma calçada e uma rua interessantes formam uma cidade interessante e se elas parecerem monótonas, a cidade parecerá monótona.
Fig. 09 - Trabalho acadêmico em grupo
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Habitação de Interesse social
FÁCIL TRANSPORTE
CUSTO X BENEFÍCIO
3.1- O Container RESISTENTES E DURÁVEIS
MODULAR
A arquitetura em container é uma solução que permite flexibilidade à construção devido a sua estrutura natural. Tal estrutura permite uma segurança superior devido a sua natureza construtiva, além disso, permite uma logística de mobilização excelente, já que um container pode ser transportado em uma única vez. O container tem seu apelo sustentável em função do reaproveitamento de materiais ‘descartados’ ou em deseso. O container além de ser um ícone ‘verde’, é uma excelente solução para maioria das necessidades dos clientes. A solução em container permite versatilidade em design, funcionalidade, conforto e segurança.
Fig. 10 - Total Moto
PROCESSO DE CUSTOMIZAÇÃO
FÁCIL INSTALAÇÃO
ECOLOGICAMENTE DISPONIBILIDADE
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CORRETO
J U S T I F I C A T I V A
Tema
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TEMA
Fig. 11 - Revista Zap Imoveis
Tema
1888-1930 A produção rentista
1945 I Congresso Brasileiro de Arquitetos
1937 Criação das Carteiras Prediais
1928 - 1959 Congresso Internacional da Arquitetura Moderna (CIAM)
1946 Fundação da Casa Popular
1942 Lei do Inquilinato
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1980
1963 Congresso em Cuba IAB
F o n t e s permanentes de recursos
1964 B N H , (Cohab) e SFH
Produção em grande escala 1964-1980Homogeneidade, desrespeito às diferenças regionais e culturais, despreocupação com a inserção urbana e predomínio dos aspectos financeiros sobre a qualidade do projeto
Habitação de Interesse social 2000-2005 Introdução do direito à habitação na Constituição
2004 Formulação de uma nova política habitacional
2001 Estatuto das Cidades
1989 - 1992 Mutirões autogeridos em SP
2007 Programa de aceleração de crescimento (PAC)
^
1988
2000
2003
2005
-Constituição Artigos 182 e 183 -Fórum nacional de Reforma Urbana ( C M P , Conam, A n s u r )
Emenda 26 (14/02/00)
Criação do Ministério das Cidades
Aprovação da lei de iniciativa popular que criou o Fundo e o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social.
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2009 Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV)
T E M A
Tema 4.1-História da Habitação Social no Brasil o pensamento estético, cultural e social do período. Introduziram e ajudaram a difundir uma arquitetura considerada limpa, sintética, funcional e racional (Collin, 2010). De acordo co Bonduki,2012 a presença expressiva dos arquitetos engenheiros e urbanista resultou numa diversidade de bons projetos arquitetônico e uma inserção urbana adequada.
4.1.1-1888-1930 - A Produção Rentista A produção habitacional no Brasil até a década de 30 era de iniciativa privada, configurando assim o capital rentista era ligado a atividades agropecuárias e mercantis, sendo assim buscava inserir o mercado imobiliário nesse capital. As oportunidades eram referente a falta de moradia nas cidades brasileiras que só aumentavam no fim do século XIX e início do século XX (Botelho,2007). Nesse período houveram alternativas habitacionais produzidas em série como casas de cômodo, cortiços, vilas operárias, conjuntos de casas geminadas, minipalacetes de edificação seriada, entre outros (BONDUKI, 1998). 4.1.2-1928 - 1959 Congresso Internacional da Arquitetura Moderna (CIAM)
Fig. 12 - Habitações Populares
Os Congressos Internacionais da Arquitetura constituíram uma organização e uma série de eventos organizados pelos principais arquitetos modernos europeus da época para dar rumos a arquitetura, ao urbanismo e ao design. Os CIAM foram fundados em 1928, na Suíça, por um grupo de 28 arquitetos que tinha Le Corbusier como um de seus organizadores. O CIAM tinha o intuito de promover a "arquitetura como arte social". Os CIAM foram responsáveis por discussões e pesquisas inéditas. Apresentaram a residência mínima e o design para as massas revolucionando
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Os CIAM foram: 1928-I CIAM, La Sarraz, Suíça, Fundação dos CIAM 1929-II CIAM, Frankfurt am Main, Alemanha, A habitação mínima 1930-III CIAM, em Bruxelas, na Bélgica, Uso racional do solo para o desenvolvimento 1933-IV CIAM, Atenas, na Grécia, A Cidade Funcional 1937-V CIAM, Paris, França, Habitação e Recuperação 1947-VI CIAM, Bridgwater, Inglaterra, A reconstrução das cidades 1949-VII CIAM, Bergamo, Itália, Arte e arquitetura
Habitação de Interesse social
1951-VIII CIAM, Hoddesdon, Inglaterra, O Coração da Cidade 1953-IX CIAM, Aix-en-Provence, França, Habitat 1956-X CIAM, Dubrovnik, na Iugoslávia, Habitat 1959-Otterlo, Países Baixos, Dissolução do CIAM organizado pelo Team X 4.1.3-1937- Criação das Carteiras Prediais Em 1937 o presidente Getulio Vargas assinou o decreto nº 1749, que criou condições adequadas para atuação dos IAPs ( Institutos de Aposentadorias e Pensões) em habitação. As carteiras prediais foram criadas para favorecer o financiamento imobiliário com juros reduzidos, maior prazo de pagamento e limite que permitiam a compra de uma unidade habitacional. (Bonduki, 2012) Os IAPs não tinham destinação imediata, sendo assim, podiam financiar a construção civil, não somente à habitação social, resultando
na produção ou financiamento de mais de 120 mil unidades residenciais no período de acordo com guia do FGTS. 4.1.4-1942 -Lei do Inquilinato Em 1942 Getúlio Vargas impõe o decreto-lei 4598/42, que era para aliviar os custos de vida dos trabalhadores com o congelamento dos aluguéis. Esse congelamento era por dois anos aos preços vigentes em 31/12/1941. O decreto proibia cobrança de luvas, taxas e imposto. E ainda estabelecia critérios para a primeira locação e os critérios para revogação de contratos. O decreto foi aprovado como emergência devido às condições da Segunda Guerra Mundial, quando o estado suprimiu o direito de propriedade privada alegando segurança nacional e defesa da Economia Popular. (David 2013) 4.1.5-1945 - I Congresso Brasileiro de Arquitetos
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O 1° Congresso Brasileiro de Arquitetos aconteceu em São Paulo de 26 a 30 de janeiro de 1945. O congresso ocorreu com o intuito de promover a renovação da arquitetura do período, houve a formação de um grupo para compartilhar princípios e objetivos comuns. O congresso teve grande diversidade de abordagens arquitetônicas.(Bressan, 1998). 4.1.6-1946 - Fundação da Casa Popular A Fundação da Casa com o DecretoLei Federal n o 9.777, de 6/09/1946 passou a ter possibilidade de atuar em áreas complementares que fariam dela um verdadeiro órgão de política urbana lato sensu” (Andrade, 2011). Com este decreto era possível financiar obras urbanísticas de abastecimento d’água, esgotos, suprimento de energia elétrica, assistência social , financiar as indústrias de materiais de construção, proceder a estudos e pesquisas de métodos e processos que visem ao barateamento de
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Tema
construção, financiar as construções de iniciativa ou sob a responsabilidade de prefeituras municipais, empresas industriais ou comerciais e outras instituições, de residências de tipo popular destinadas à venda, a baixo custo ou a locação, a trabalhadores, sem objetivos de lucro, estudar e classificar os tipos de habitação denominados populares, introduzir a habitação rural nos aspectos de construção, reparação e melhoramento” como nova meta institucional. O decreto pretendeu criar condições para procurar superar a crise da habitação. Desse modo a FCP privilegiou o princípio da casa própria e de acordo com as linhas de financiamento estabelecidas, a destinação dos recursos para a aquisição ou construção da moradia obedecia, conforme o Decreto-Lei Federal n o 9.777, a seguinte proporção 17 : 60%
para trabalhadores em atividades particulares; 20% para servidores públicos ou de autarquias; e 20% para outras pessoas. Quanto à proveniência dos seus recursos, o Decreto que a instituiu determinava que seriam advindos de um empréstimo compulsório de pessoas físicas, prevendo-se doações, contribuições e transferência do Tesouro Nacional; porém o DecretoLei Federal n o 9.777 revogou este dispositivo e determinou a contribuição obrigatória de 1% sobre o valor de todo imóvel adquirido, “qualquer que seja a forma jurídica de aquisição, cobrado juntamente com o imposto de transmissão, de valor igual ou superior a 100.000 cruzeiros”. Cabia aos municípios doar os terrenos e realizar as obras de infraestrutura implantando as redes de distribuição de água, de esgotamento sanitário, de distribuição de energia elétrica, etc. A FCP também construiu em terrenos doados pelos IAPs, mas nesses casos arcava
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com a implantação da infraestrutura. A FCP se encarregava da administração da obra e pelos projetos. A FCP adotando projetos mais conservadores. Além da preocupação com a conservação do imóvel, para a FCP o comportamento “social e individual” do morador deveria ser exemplar, o que poderia levar à rescisão de seu contrato tanto quanto se o imóvel fosse por ele utilizado com outra finalidade que não a de sua moradia. Neste sentido, visitas de inspeção por assistentes sociais eram regularmente realizadas nos primeiros anos de moradia, porém este tipo de assistência foi abandonado com o passar dos anos, assim como o serviço de administração dos empreendimentos não teve uma vida longa. 4.1.7-1963- Congresso em Cuba IAB Congresso da União Internacional de Arquitetos, ocorrido em Cuba em setembro de 1963.
Habitação de Interesse social
O Congresso praticamente se tratou de política. Todas as palestras tinham um caráter político, com assuntos do tipo entre a burguesia dominar a arquitetura, etc. De acordo com pesquisa realizada com Rodolpho Ortenblad Filho em Vitruvius. 4.1.8-1964 - BNH,(Cohab) e SFH
poupança; absorção, pelo mercado de trabalho, de um maior contingente de mão de obra não qualificada; desenvolvimento da indústria de material de construção; fortalecimento, expansão e diversificação das empresas de construção civil e das atividades associadas. Parecia ainda possível, para os idealizadores desse projeto, compatibilizar os objetivos sociais e o desempenho econômico do Banco, através das novas diretrizes governamentais para a chamada administração indireta (autarquias e empresas públicas e de economia mista), que preconizavam a adoção da racionalidade empresarial com vistas à redução de ônus sobre o erário nacional.
Fig. 13 - Cohab Campinas
O Banco Nacional da Habitação foi criado por motivação de ordem política. A criação do BNH também previa inúmeros efeitos positivos na esfera econômica: estímulo à
O BNH, em comparação à FCP, apresentou resultados amplamente positivos no que se referente à quantidade de unidades habitacionais construídas mas não resultou satisfatória no que se refere aos objetivos sociais preconizados por
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ocasião de sua criação e perseguidos através dos programas tradicionais de habitação popular. Para garantir fontes estáveis e permanentes de financiamento foi criado o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que utilizou poupança tanto compulsória (FGTS) quanto voluntária (caderneta de poupança/letra de câmbio). Para não haver a descapitalização do Banco foi instituído uma "moeda forte" imobiliária (unidade-padrão de capital, UPC), sobre a qual se baseavam todas as operações realizadas. AS companhias habitacionais (Cohab) são empresas mistas sob controle governamental que promovem a construção de moradias para os setores de baixa renda. As Cohab compete coordenar e supervisionar o trabalho das diferentes agências públicas e privadas que participam da edificação das casas populares,
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Tema
reduzindo o produzidas.
preço
4.1.9 - 1980 - Fontes de recursos
das
unidades
permanentes
As duas principais fontes de recursos do BNH - caderneta de poupança e FGTS - começaram a ser alvo de saques em massa, em virtude do aumento no desemprego, por causa do evento da crise da dívida externa. A inflação provocou reajustes nas prestações dos imóveis. O banco permaneceu nessa crise até o início do mandato de José Sarney na presidência da República, que criou uma comissão de reformulação do SFH. Com o plano Cruzado houve uma de uma sucessão de planos econômicos que tentaram domar a crise na qual o País mergulhou a partir da década de 1980.Pr fim todos os planos todos tiveram como finalidade central o combate à inflação, mas essas medidas levaram a um aumento na taxa de juros, que tornou os
financiamentos inviáveis. Sendo assim a política habitacional não conseguiu sobreviver. O BNH foi extinto em novembro de 1986, ainda na vigência do Cruzado. Deixou um saldo de aproximadamente 4,8 milhões de moradias financiadas ao longo de 22 anos - o equivalente a 25% de todas as unidades construídas no período. (Oliveira, 2008) 4.1.10- 1988 - Constituição Artigos 182 e 183 A Carta Constitucional estabelece a normatização referente à Política Urbana, prevista em seus artigos 182 e 183, que consagram a preocupação com o indivíduo, trazendo ideias de bem-estar e de função social da propriedade, conforme transcrição: “Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais
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fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em
Habitação de Interesse social
dinheiro. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: I – parcelamento ou edificação compulsórios; II – imposto sobre propriedade predial e territorial urbano progressivo no tempo; III – desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo
Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. § 1º Omissis.”
Os artigos trazem a autonomia do Poder Público Municipal referente à política de desenvolvimento urbano, a previsão do Plano Diretor e de lei federal específica, a aprovação do Estatuto da Cidade, além de
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instrumentos para efetivação das Políticas Urbanas pretendidas, como: parcelamento ou edificação compulsório; imposto sobre a propriedade predial e territorial – IPTU progressivo; a desapropriação, tanto por consequência de interesse público, como por sanção; e a usucapião urbana. (Brito, 2007) 4.1.11 - 1988 - Fórum nacional de Reforma Urbana (CMP, Conam, Ansur) Emenda popular A proposta de emenda popular escrita pelo Movimento Nacional pela Reforma Urbana contou com a participação de entidades nacionais: Articulação Nacional do Solo Urbano (ANSUR), Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM); a Central de Movimentos Populares (CMP); Federação Nacional dos Arquitetos (FNA), Federação Nacional dos Engenheiros, Coordenação Nacional das Associações de Mutuários do BNH, Movimento em
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Tema
Defesa do Favelado, Instituto dos Arquitetos do Brasil, e ainda o apoio de 48 entidades estaduais e locais. Em um mundo em que as cidades são espaços coletivos, as forças progressistas passavam a reivindicar mecanismos de controle público do exercício do direito à propriedade. Com a emenda popular, o direito público brasileiro passou a assegurar o interesse coletivo quanto aos usos individuais da propriedade. Outros avanços conquistados nessa época foram a autonomia municipal e a ampliação da participação da população na gestão das cidades, o que garantia a participação da população na elaboração do Plano Diretor. A proposta do Movimento Nacional pela Reforma Urbana não foi aceita em sua integralidade, mas teve êxito por meio da Emenda Popular de Reforma Urbana, subscrita por cerca de 200 mil assinaturas. (Uzzo,2009)
4.1.12 -1989-1992 - Mutirões autogeridos em São Paulo Os "mutirões autogeridos",são espaços da cidade construídos por meio de organização popular, financiamento público e apoio de assessores técnicos independentes (arquitetos, engenheiros e técnicos sociais). Os mutirões autogeridos têm como pressuposto a construção do sujeito, no qual a obra faz às vezes de processo alfabetizador. No mutirão autogerido os sem-teto aprendem como tomar decisões coletivamente, dialogar com o poder público, realizar os projetos das moradias e espaços comunitários com os arquitetos, a organizar a obra e as equipes de tarefa, criando assim um espaço único de organização e produção popular nas cidades. As obras dos mutirões autogeridos, com o trabalho intensivo e militante de arquitetos e engenheiros que as acompanham, conseguiu também
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questionar o poder das empreiteiras, pois alcançaram inovações técnicas muito maiores, realizando prédios sofisticados, com estruturas em aço e grande qualidade arquitetônica, tudo isso com o custo do m2 construído chega a ser a metade ou até menos do feito por empreiteiras. É por esses motivos que os mutirões tiveram apoio da Associação Brasileira de Construção Industrializada e foram criticados pelas empreiteiras, com as quais concorriam pelos recursos públicos ( Arantes, 2004). 4.1.13 - 2000 - Emenda 26 (14/02/00) Aprovação da PEC (Proposta de ementa constitucional) da Habitação, que inclui a moradia no artigo sexto da Constituição, que trata dos direitos sociais, como a educação e saúde. “EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 26, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2000
Alteração da redação do
Habitação de Interesse social
o art. 6 da Constituição Federal. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos o termos do § 3 do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: o o Art. 1 O art. 6 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação: o "Art.6 São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição." (NR) o Art. 2 Esta Emenda Constitucional entra
em vigor na data de sua publicação. Brasília, 14 de fevereiro de 2000”
4.1.14 - 2001 - Estatuto das Cidades O projeto de lei federal de desenvolvimento urbano denominado Estatuto da Cidade, é o marco referencial para a instituição da lei que regulamenta o capítulo da política urbana da Constituição Brasileira. O Estatuto da Cidade foi aprovado pelo Congresso Federal, lei que regulamenta o capítulo de política urbana (artigos 182 e 183) da Constituição Federal de 1988. Essa lei se encarrega por definir o que significa cumprir a função social da cidade e da propriedade urbana, a nova lei delega esta tarefa para os municípios, oferecendo um conjunto inovador de instrumentos de intervenção para as cidades, sobre seus territórios. No Estatuto contém:
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um conjunto de novos instrumentos de natureza urbanística voltados para induzir mais do que normatizar as formas de uso ocupação do solo; uma nova estratégia de gestão que incorpora a ideia de participação direta do cidadão em processos decisórios sobre o destino da cidade e a ampliação das possibilidades de regularização das posses urbanas. (Rolnik, 2001) 4.1.15 - 2003 - Criação do Ministério das Cidades
Fig. 14- Infraestrutura Alagoas
T E M A
Tema
O Ministério das Cidades foi criado pela Lei Federal nº 10.683 de 2003, incorporando a estrutura da Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República. Para compor a estrutura básica do Ministério, foram criadas quatro Secretarias Nacionais: Habitação; Saneamento Ambiental; Mobilidade e Transporte Urbano; e Programas Urbanos. A criação do Ministério das Cidades ocorreu no início da gestão do Presidente Luis Inácio Lula da Silva, representou o reconhecimento de que os imensos desafios urbanos do país precisavam ser enfrentados com políticas de Estado. A criação de um órgão ocorreu no plano federal para tratar das questões mais relevantes e estratégicas para o desenvolvimento urbano principalmente para enfrentar os problemas relacionados com os assentamentos precários e efetivar o direito à moradia digna para a população de baixa renda.
Por meio da Secretaria Nacional de Habitação (SNH), o Ministério das Cidades passou a orientar suas atividades pela reestruturação institucional e legal do setor, e pela revisão dos programas existentes e ao incremento dos investimentos em habitação (Almeida 2010) 4.1.16 - 2004 Formulação de uma nova política habitacional Em 2004, de uma nova Política Nacional de Habitação (PNH), constituindo um significativo avanço em temos institucionais e legais do setor habitacional. Essa política se inscreve em uma perspectiva de desenvolvimento urbano integrado, sendo o principal instrumento de orientação das estratégias e ações a serem implementadas pelo Governo Federal Com base no decreto n. 5031/2004, caberá ao Conselho das Cidades: propor diretrizes, prioridades, estratégias, instrumentos e normas da
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Política; subsidiar o Ministério das Cidades na elaboração da Política e do Plano Nacional de Habitação; acompanhar e avaliar a implementação da Política Nacional de Habitação; recomendar as providências necessárias ao cumprimento dos objetivos da política. (Dutra, 2004) 4.1.17 - 2005 - Aprovação da lei de iniciativa popular que criou o Fundo e o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social O Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS), foi instituído pela Lei Federal n° 11.124/2005, é voltado exclusivamente para a faixa de interesse social, definindo um modelo de gestão descentralizado, democrático e participativo que deve buscar compatibilizar e integrar as políticas habitacionais federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, e as demais políticas setoriais de desenvolvimento urbano,
Habitação de Interesse social
ambientais e de inclusão social. A aprovação do SHIS é considerada também uma conquista dos movimentos populares, pois o projeto de lei foi resultado de uma mobilização nacional dos movimentos populares de moradia de diversas entidades baseada na Constituição de 1988. A Lei Federal n° 11.124/2005 também instituiu o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) e seu Conselho Gestor (CGFNHIS). O Fundo centraliza os recursos fiscais destinados à implementação dos programas estruturados no âmbito do SNHIS. Já o Conselho Gestor do FNHIS possibilita uma gestão democrática e participativa com representação de diversos segmentos sociais. O CGFNHIS é responsável pela aprovação dos programas a serem implementados com recursos do Fundo (Almeida, 2010). 4.1.18- 2007- Programa de aceleração de Crescimento (PAC)
prazo; desoneração e aperfeiçoamento do sistema tributário; e estímulo ao crédito e ao financiamento (Almeida, 2010). ) 4.1.19 - 2009 - Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV)
Fig. 15 - Sinduscon crédito habitacional
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foi lançado pelo governo Federal em janeiro de 2007. O PAC destinou aos programas habitacionais, o expressivo montante de R$ 17 bilhões, para o período 2007/2010. O PAC é um programa que tem por objetivo o crescimento econômico, o aumento dos postos de emprego e a melhoria das condições de vida da população brasileira. As medidas do PAC estão organizadas em cinco blocos: investimentos em infraestrutura; melhora do ambiente de investimento; medidas fiscais de longo
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T E M A Fig. 16 - Feirão caixa
O Programa Minha Casa Minha Vida, lançado pelo Governo Brasileiro, em março de 2009, por medidas de estímulo para sanar a crise que o país estava passando no final do ano de 2008. A partir de insumos formulados pelo PlanHab, o PMCMV parte do princípio de que a ampliação do
Tema
acesso ao financiamento de moradias e de infraestrutura proporciona mais emprego e oportunidades de negócio, e prevê a construção de 1 milhão de moradias. De modo a viabilizar esses resultados, o governo garante subsídio às famílias de baixa renda, mediante as melhores taxas de juros em financiamentos habitacionais, além de criar um Fundo Garantidor, que cobre as prestações em até 36 meses para as famílias que perderem o emprego ou passarem por uma perda na renda. O objetivo principal do programa é criar um ambiente econômico confiável que estimule o desenvolvimento do mercado formal de habitação. Os investimentos do programa, no total de R$ 34 bilhões em subsídios, são compostos de R$ 25,5 bilhões oriundos do Orçamento Geral da União (OGU), R$ 7,5 bilhões do FGTS, e R$ 1 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Novos Instrumentos do PMCMV Além de definir a estrutura e as modalidades de
atendimento do programa, voltadas diretamente à produção de habitação, a Lei 11.977 de 7 de julho de 2009, traz instrumentos que procuram resolver um conjunto de gargalos que impedem ou tardam o desenvolvimento de uma política habitacional para as faixas com menor renda, como: • criação do Fundo Garantidor de Habitação (FGHAB); • barateamento dos seguros: Morte e Invalidez Permanente (MIP), e Danos Físicos ao Imóvel (DFI); • redução dos prazos e custas cartoriais; • incentivos fiscais para a produção de imóveis para a baixa renda (redução da alíquota do Regime Especial de Tributação – RET – de 5% para 1%); • linhas de financiamento para infraestrutura e modernização da cadeia produtiva; • estabelecimento de parâmetros para uso de materiais ambientalmente sustentáveis; • redução de prazos para o licenciamento ambiental; e • regulamentação de um conjunto de
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medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e a titulação de seus ocupantes (Almeida, 2010).
Habitação de Interesse social
4.2.- Unidades Habitacionais construídas no município de Campinas
VILA RICA
QTD ANO
DENOMINAÇÃO
QTD ANO
487 1966
DIC V - 1ª fase ( 443 casas - 480 aptos)
923 1990
CASTELO BRANCO 1ª E 2ª (668 + 444) 1112 1967 1534 1969 BOA VISTA
DIC VI (1204 casas / 720 aptos)
1924 1990
PARQUE ITAJAÍ 2ª fase ( casas / aptos)
481 1990 402
1990
DIC V - 2ª fase
85
1993
546 1970
DIC V - 3ª fase
271
1993
CAMPOS SALES
350 1972
DIC V - 4ª fase
376 1993
PARQ. ITÁLIA
54
1973
PARQ. ITAJAÍ 3ª -embriões
308 1993
TERRENOS DIVERSOS
267
1973
PARQ. ITAJAÍ 4ª -embriões
383 1993
MIGUEL VICENTE CURY
766
1973
PADRE ANCHIETA–Casa Idoso
2
1998
OROZIMBO MAIA
268
1973
JARDIM CONCEIÇÃO – (Sousas)
59
1999
JULIO MESQUITA FILHO (aptos)
532
1974
VILA GEORGINA
64
PADRE M. NOBREGA 1ª casas
254 1976
NUCLEO RESIDENCIAL GÊNESIS
27
2004 2004
PERSEU LEITE DE BARROS
446 1976
NUCLEO RESIDENCIAL GET. VARGAS
11
2004
PADRE M. NOBREGA - aptos.
448
1978
VILA ESPERANÇA
PADRE M. NOBREGA 2ª casas
520
1978
NUCLEO RESIDENCIAL SÃO JOSÉ
PADRE M. NOBREGA 3ª casas
322 1978
1969
SANTANA 1 (Sousas)
204
COSTA E SILVA
1531 1970
TRINTA E UM (31) DE MARÇO
PADRE ANCHIETA – Casas SANTANA II e III (Sousas) ( 80 + 24)
PARQ.FLORESTA 1ª (embriões) 400+2
2492 1980 104 1980
1109 2004 24
2004
PARQUE DA FLORESTA
23
2004
VILA ESPERANÇA
316
2004
NUCLEO RESIDENCIAL GET. VARGAS
33
2005
219
2005
535
1981
NUCLEO RESIDENCIAL GÊNESIS
DIC I – Embriões
506
1981
RESIDENCIAL OLIMPIA
617 2005
DIC II – CASAS
433
1981
NOVA BANDEIRANTE RESIDENCIAL
31
PADRE ANCHIETA – Aptos
1072 1981
DIC I - APTOS.
624 1982
DIC II – APTOS
288 1982
PADRE M. NOBREGA - aptos.
480
1982
DIC III - RUI NOVAES (casas e aptos)
632
1984
DIC IV-LECH WALESA (casas e aptos)
670 1985
PARQUE ITAJAÍ 1ª fase
556 1986
Fig. 17 - Cohab Campinas (2015)
DIC I – CASAS
2005
VILA ESPERANÇA
2175 2006
NUCLEO RESIDENCIAL GUARAÇAÍ
40
2006
VILA ESPERANÇA 4
74
2007
NUCLEO RESIDENCIAL VILA BRANDINA 13 14 VIDA NOVA
2008
20
2009
JARDIM MIRASSOL
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2009
TOTAL DE UNIDADES HABITACIONAIS ENTREGUES: 24.557 De acordo com a tabela ao lado verificamos que as habitações entregues se encontram todas na periferia da cidade. Isso acaba deteriorando os recursos naturais e a qualidade ambiental da região, além de se localizar em espaços segregados. Os bairros que foram entregues as habitações ficam na parte Sudeste da cidade. Portanto é a região que se concentra a população de baixa renda. A população de alta renda também se concentrana periferia da cidade, já que Campinas teve um crescimento desenfreado, mas se encontra em outra região.
Fig. 18 - Cohab Campinas (2015)
DENOMINAÇÃO
T E M A
ReferĂŞncias projetuais
................ 37
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Fig. 19 - Vermelho
Referências projetuais 5 - REFERÊNCIAS PROJETUAIS 5.1 - Cité A Docks Student Housing - Moradia estudantil construída com containers FICHA TÉCNICA Escritório: Cattani Architects Local: Le Havre, na França Nº de apartamentos:100 com 25 m² cada. Estrutura: containers marítimos estruturados por peças metálicas. Nº de pavimentos: 4 pavimentos
O modelo de escada externa em estrutura de metal do projeto estudado, será proposto no projeto de habitação social em container Fig. 20 - Contemporist
A cidade nova é o resultado da transformação de conteiners antigos em unidades habitacionais modulares.
Todos os apartamentos têm vista para um jardim interior e são equipadas em ambas as extremidades com paredes de vidro que permitem iluminação natural.
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Fig. 20 - Contemporist
As sequências dos corredores transversais que dão acesso aos apartamentos na fachada criam uma sucessão de espaços cheios e vazios que dá a estrutura de uma transparência mais visual.
Habitação de Interesse social
As paredes possuem isolamento térmico e acústico, (paredes de fogo em betão armado 40 centímetros de largura, e vêm dentro de camadas de borracha para amortecer as vibrações. A fachada externa é projetado pela combinação das antigas "caixas" que manteve a ondulante, repintadas em cinza metálico. No interior, os designers optaram paredes brancas e móveis de madeira. Cada estúdio tem uma casa de banho, cozinha e Wi-Fi gratuito.
Fig. 22 - Residential Shipping Container
Fig. 23 - Residential Shipping Container
Fig. 24 - Residential Shipping Container
Fig. 25 - Residential Shipping Container
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R E F E R Ê N C I A S P R O J E T U A I S
Referências projetuais
5.2 - Container City I
FICHA TÉCNICA Arquiteto:Nicholas Lacey and Partners O local era uma área degradada e abandonada na esfera social do ponto de vista arquitetônico.
Engenheiro:Buro Happold Construído em: 2001
Componentes de natureza industrial, transformado em elementos modulares para montar facilmente, adicionar ou excluir módulos.
Localização: Londres, Inglaterra
O custo de construção foi de menos da metade de uma construção tradicional. Construído em 5 meses, em 2001, a cidade Containers I era originalmente com 3 pavimentos, mas, devido à alta demanda foi acrescentado um 4 º pavimento.
A estética colorida dos containers e o método de utilização de materiais reciclados na construção do projeto estudado, será proposto no projeto de habitação social em container.
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Fig. 27 - Container City
Fig. 26 - Wikiarquitetura
É um método alternativo de construção, pois há centros de juventude, salas de aula, escritórios, estúdios de artistas, espaço de trabalho-moradia, creche e espaço de varejo.
Habitação de Interesse social
Recuperando componentes da natureza industrial e estudar soluções construtivas inovadoras, é a ideia que está na base do projeto Cidade Container.
Os containers permitem um sistema de construção muito flexível, pois é modular, além de ser muito forte estruturalmente e prontamente disponíveis.
O resultado é um sistema modular, flexível organizado, graças à combinação de elementos de diferentes formas e dimensões.
As unidades têm portas de correr pátio com varanda (também feita de containers), vidro circular, piso de madeira, banheiro, cozinha, água, eletricidade e aquecimento, entre outras comodidades.
Container City I, Trinity Buoy Wharf, inaugurado em maio de 2001, composto por 12 moradias/instalações, que depois foi acrescentado mais três.
Do lado de fora, os containers formam grandes blocos que parecem Lego.
Foi o primeiro de 14 edifícios de containers que operam atualmente na Inglaterra.
Fig. 28 - Container City
Telhados estufas Playground e terraço comunitário
O sistema baseia-se na combinação dos containers para criar espaços adaptáveis conforme necessário.
Brises de proteção
Container City foi construído com 80% de material reciclado.
Loft duplex Habitação/Trabalho Piso Térreo Lojas Casas/Galerias Fig. 29 - Container City
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R E F E R Ê N C I A S
Fig. 30 - Container City
P R O J E T U A I S
Visita TĂŠcnica
................ 43
VISITA TÉCNICA
Fig. 31 - FGV
Visita Técnica 6 - VISITAS TÉCNICAS 6.1 - My container Design My Container design está localizada em Campinas-SP.
de vidro. Como a estrutura do container está localizada nas extremidades, quando essa é retirada para a colocação de vidro é necessário a instalação de pilares de metais para estruturar o container (fig. 39).
É uma empresa especializada em vendas de containers e de projetos em container.
O container de 20 pés (fig. 34), estava quase finalizado para entrega a um cliente. São dois ambientes, sendo
Container de 40 pés
Fig. 33 - Acervo Pessoal
Fig. 34 - Acervo Pessoal
Detalhe tratamento termoacústico
Detalhe da estrutura Fig. 40 - Acervo Pessoal
Fig. 38 - Acervo Pessoal
Fig. 37 - Acervo Pessoal
Interior Container Fig. 36 - Acervo Pessoal
Container de 20 pés
Fig. 39 - Acervo Pessoal
Fig. 32 - Acervo Pessoal
Visita realizada na presença do vendedor Hudson no dia 05 de outubro de 2015.
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Fig. 35 - Acervo Pessoal
Detalhe do piso Fig. 41 - Acervo Pessoal
O escritório é construído por um container de 40 pés revestido em madeira (fig. 32) com uma das laterais
uma sala e um banheiro, todo revestido de lã de pet (fig. 40 ), para proteção termo acústica, separação de ambientes em drywall, esquadria em metalon, piso porcelanato, (fig.41) .
Habitação de Interesse social 6.2 - Escritório/ residência Carla Dadazio
A arquiteta projetou o próprio escritório na cidade de Valinhos- SP utilizando o método de containers, onde as principais vantagens são rapidez na construção, uma obra limpa e canteiro de obras organizado, mobilidade, além de ser ecologicamente correta, pois aproveita material que seria descartado.
O projeto foi executado a partir de dois containers de 40 pés, um sobre o outro, sendo térreo o escritório, e o superior uma casa. As instalações hidráulica e elétrica são aparentes para remeter a arquitetura industrial. Na parede lateral foi necessário o uso de pilar metálico, pois foi feito aberturas longas no container. A fundação da obra é feita de sapata.
Entrada do escritório
Acesso pavimento superior (residência) Fig. 44 - Acervo Pessoal
Fig. 43 - Acervo Pessoal
Fig. 42 - Acervo Pessoal
Detalhe do muro
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Fig. 49 - Acervo Pessoal
Fig. 48 - Acervo Pessoal
Detalhe da estrutura
Fig. 47 - Acervo Pessoal
Fig. 46 - Acervo Pessoal
Detalhe das instalações elétricas Fig. 45 - Acervo Pessoal
Na obra ainda podemos destacar materiais como tijolos ecológicos, piso intertravado que garante a permeabilidade do terreno, madeira reaproveitada para a construção do deck, além de ser sustentável todo o escritório e materiais podem ser transportados para outro local, já que segundo a arquiteta, o terreno é alugado e tem a pretensão de mudar do local. Visita realizada em 16/10/2015.
Interior do escritório Fig. 50 - Acervo Pessoal
Carla Prado Dadazio, graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UNESP em 2003.
V I S I T A T É C N I C A
Anรกlise do local
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ANÁLISE DO LOCAL
Fig. 51 - Capeia Arraiana
Análise do local 7 - ANÁLISE DO LOCAL 7.1 - Localização
^
Brasil
Fig. 52 - Wikipedia
Fig. 53 - Wikipédia
^
N
Campinas Fig. 54 - Prefeitura Campinas
São Paulo
................
Fig. 55 - Google earth
49
Habitação de Interesse social
7.2 - História de Campinas Brasão
então Capitania de São Paulo transformou o bairro rural de Campinas de Mato Grosso na Freguesia, que posteriormente, em 1797, tornou-se a Vila de São Carlos e, em 1842, a cidade de Campinas.
Fig. 57 - Emdec
Fig. 56 - Geogeral
Bandeira
A cidade de Campinas, conta com pouco mais de 260 anos de história colonial/imperial/republicana e com milhares de anos de história indígena. Campinas surgiu na primeira metade do século XVIII como um bairro rural da Vila de Jundiaí.
No mesmo período (segunda metade do século XVIII), a cidade começava a experimentar um intenso percurso de "modernização" dos seus meios de transporte, de produção e de vida, permanecendo vivo até hoje na memória da cidade, aspectos diversos destas transformações.
a primeira fonte de renda da região foi a cana-de-açúcar e a segunda o café, na metade do século XVIII, Campinas tornou-se a maior produtora do estado de São Paulo.
Em 1930 a cidade passa por uma crise da economia cafeeira, a cidade até então "agrária" passa a assumir uma fisionomia mais industrial e de serviços.
O café atraiu a Companhia Paulista das Estradas de Ferro, a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, e a Estrada de Ferro Sorocabana.
No plano urbanístico Campinas recebeu do "Plano Prestes Maia" (1938), um amplo conjunto de ações voltado a reordenar o urbanismo, como o de pólo tecnológico do interior do Estado de São Paulo.
Com as estradas, fazendeiros procuravam terras aqui para plantar, usando a mão-de-obra escrava que possuíam. Devido à motivação deles a
Campinas recebeu grande quantidade de migrantes e imigrantes procedentes
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A N Á L I S E D O L O C A L
Análise do local
das mais diversas regiões do estado, do País e do mundo, e que chegavam à Campinas atraídos pela instalação de um novo parque produtivo Entre as décadas de 1930 e 1940, portanto, a cidade de Campinas vivenciou um novo momento histórico, marcado pela multiplicação de bairros nas proximidades das fábricas, dos estabelecimentos e das grandes rodovias em implantação - Via Anhanguera, (1948), Rodovia Bandeirantes (1979) e Rodovia Santos Dumont, (década de 1980).
de 1 milhão de habitantes, distribuída por quatro distritos (Joaquim Egídio, Sousas, Barão Geraldo, e Nova Aparecida) e centenas de bairros. Campinas é um dos pólos da região metropolitana de São Paulo, formada por 20 cidades e uma população estimada em 2,33 milhões de habitantes (6,31% da população do Estado).
Estes novos bairros, implantados originalmente sem infra-estrutura urbana, conquistaram uma melhor condição de urbanização entre as décadas de 1950 a 1990, ao mesmo tempo em que o território da cidade aumentava 15 vezes e sua população, cerca de 5 vezes. De maneira especial, entre as décadas de 1970/1980, os fluxos migratórios levaram a população a praticamente duplicar de tamanho.
Fig. 58 - Campinas Guia Online
Na atualidade, Campinas ocupa uma área de aproximadamente 795 km² e conta com uma população com mais
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Habitação de Interesse social
7.3 - Acessos ▪ SP 348 Rodovia Bandeirantes (Km 88)
dos
Junção da Anhanguera com a Bandeirantes
Fig. 59 - Cedoc/RAC
Ao norte: Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa, Cordeirópolis, Limeira, Santa Bárbara D'Oeste e Rodovia Anhanguera Ao sul: Valinhos, Itupeva, Jundiaí, Cajamar, Franco da Rocha, Caieiras, São Paulo. ▪ SP 330 - Rodovia Anhanguera (Km
Ao norte: Sumaré, Nova Odessa, Americana, Limeira, Ribeirão Preto e Triângulo Mineiro. Ao sul: Valinhos, Vinhedo, Louveira, Jundiaí, Cajamar, Osasco, São Paulo. ▪ SP 65 - Rodovia Dom Pedro I (Km 132, 135 e 139) Valinhos, Itatiba, Jarinú, Atibaia, Rodovia Fernão Dias, Bom Jesus dos Perdões, Nazaré Paulista, Igaratá, Jacareí, Rodovia Dutra, Rodovia Carvalho Pinto, Rodovia Tamoios (Litoral Norte) Rodovia Dom Pedro em Campinas-SP
▪ SP 101- Rodovia Francisco Aguirre Proença (Campinas- Monte Mor) Hortolândia e Monte Mor ▪ SP-332 - Rodovia Professor Zeferino Vaz Campinas, Paulínia, Cosmópolis, Artur Nogueira, Engenheiro Coelho, Conchal e Mogi Guaçu ▪ SP 340 - Rodovia Dr. Ademar Pereira de Barros (Campinas-Mogi Mirim) (Km 114) Ao norte: Jaguariúna, Holambra, Santo Antônio de Posse, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Estiva Gerbi, Aguaí, Casa Branca, Mococa e Sul de Minas.
92, 95, 98 e 103)
Fig. 61- Renato César Pereira - Campinas press Fig. 62- Portal dos Trabalhadores Fig. 60 - Skyscrapercity
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A N Á L I S E D O L O C A L
Análise do local
▪ SP 75 - Rodovia Santos Dumont (Km 77) Aeroporto de Viracopos, Indaiatuba, Salto, Itu, Sorocaba
▪ Campo de Aviação dos Amarais (Aeroclube) Av. dos Amarais, s/n- Jd. Santa Mônica
▪ Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo Rua Dr. Pereira Lima, s/n°
Fig. 67- Socicam Fig. 65 - Guilherme L Campos Prefeitura São Paulo Fig. 63 - Prefeitura de Campinas
▪ Anel Viário Magalhães Teixeira (Campinas-Valinhos) Ligação entre as Rodovias Anhanguera Km 86 com Dom Pedro I Km 128 (Campinas- Valinhos)
▪ Aeroporto de Viracopos Rodovia Santos Dumont, Km 2,8- Vila Aeroporto
Campinas, SP - anel Viário José Roberto Magalhães Teixeira ligação entre as rodovias Anhanguera e Dom Pedro I
Fig. 66 -Leandro Filippi- G1 Fig. 64 - Panoramio
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Habitação de Interesse social
7.4- Área de estudo O local de estudo tem 11,5 km em seu perímetro e uma área de 733 hectares.
intransponíveis, entre outros que será mostrado a seguir com as análises.
A área de estudo é formada por dez bairros da cidade de Campinas, são eles: Vila Industrial, São Bernardo, Vila Rialto, Jardim Dom Nery, Vila Anhanguera, Parque Industrial, Jardim Miranda, Vila Aurocan, Jardim São Bento, Vila Saturnina e Jupiter.
N
A área esta envolta por importantes eixos viários da cidade, que são: Rodovia Anhanguera; Via expressa: Avenida Prestes maia e Avenida João Jorge; Vias Arteriais: Avenida das Amoreiras, Avenida Lix da Cunha e Avenida John Boyd Dunlop.
D O L O C A L
O limite da área de estudo encontra-se na macrozona 4 da cidade de Campinas, que se trata de uma área de urbanização prioritária (AUP). Foram realizados estudos da área nos quais apresentam várias problemáticas da área como a falta de hierarquia viária, a presença de limites
A N Á L I S E
Fig. 68- Google earth
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Análise do local 7.5 - Legislação
LEGENDA ZONA 3 ZONA 5 ZONA 9 ZONA 12
ZONA 14 ZONA 17 ZONA 18
Área Publica
ZONA 3 O zoneamento 3 permite tanto os usos unifamiliares e multifamiliares. A categoria comércio, serviço e institucional será permitido em quarteirões e/ou faces de quadras determinados na implantação do zoneamento, com exceção do uso Educacional que não terá restrições quanto à localização, sendo permitidas apenas unidade autônomas de
Fig. 69 - Trabalho acadêmico do grupo
categorias comerciais de serviços e institucional tem uma ampla diversidade permitindo instituições, mercearias, lanchonetes e escritórios de pequeno porte. Os demais usos são proibidos.
pequeno porte. Os tipos Habitação Multifamiliar Vertical e Comércio, Serviço e Institucional somente poderão ser permitidos após estudos específicos, efetuados pelos órgãos técnicos de planejamento da Prefeitura Municipal de Campinas, por solicitação dos interessados. ZONA 5 O zoneamento 5 permite tanto o uso unifamiliar e multifamiliar. As
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ZONA 9 O zoneamento 9 permite os usos unifamiliares e multifamiliares.As categorias comerciais de serviços e institucional tem uma ampla diversidade permitindo instituições, mercearias, lanchonetes e escritórios de pequeno porte. Tolera os usos: Comércio de Materiais em Geral, Serviços de reparação e conservação em geral, Serviços de Guarda de Bens Móveis, Serviços de Oficina e Instituições em geral. Proibidos todos os demais usos. ZONA 12 A zona 12 permite os usos unifamiliares e multifamiliares.As categorias comerciais de serviços e institucional tem uma ampla diversidade permitindo instituições,
Habitação de Interesse social
mercearias, lanchonetes e escritórios de pequeno, médio e grande porte. Tolera os usos: Comércio Atacadista e Instituições Especiais. Proibido os demais usos. ZONA 14 O zoneamento 14 permite tanto o uso unifamiliar quanto o multifamiliar. As categorias comerciais de serviços e institucional tem uma ampla diversidade permitindo instituições, mercearias, lanchonetes e escritórios de pequeno, médio e grande porte. Tolera os usos: Comércio Atacadista e Instituições Especiais. Quanto ao uso industrial será permitido o uso de IN INDÚSTRIAS NÃO INCÔMODAS (INDÚSTRIA METALÚRGICA,INDÚSTRIA MECÂNICA, INDÚSTRIA DE MATERIAL ELÉTRICO E DE COMUNICAÇÕES,...); e tolerado o uso de INDÚSTRIAS INCÔMODAS (Indústria de Minerais não Metálicos,
Indústria Metalúrgica, Indústria Mecânica); Proibidos todos os demais usos. A área pertencente ao Terminal Intermodal de Cargas (TIC) não será permitido o uso industrial. ZONA 17 Serão permitidos os usos multifamiliares e tolerados os usos unifamiliares. As categorias comercial, de serviços e institucional engloba uma ampla diversidade permitindo desde atelier de costura até faculdade, universidade. O zoneamento 17 tolera Comércio de Produtos Perigosos, Comércio de produtos alimentícios além de serviços de reparação e conservação em geral. Os demais usos são proibidos. ZONA 18 Esse zoneamento é composto pelas áreas e/ou espaços de interesse ambiental aquelas cuja proteção permitem preservar a paisagem urbana e a qualidade do meio
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ambiente além das edificações de interesse sócio-cultural que possuem valor histórico, cultural, arquitetônico e turístico compreendendo as edificações tombadas e as que estão em processo de tombamento. Essas regiões são objetos de estudo que definem o uso e a ocupação adequadas às suas características. Esses estudos podem ou não permitem a construção de habitações ou comércio. Indústrias nessa região também são proibidos.
A N Á L I S E D O L O C A L
Análise do local
Densidade Baixa (0-50 HAB/HEC) Densidade Média (50-120 HAB/HEC) Densidade Alta (120-600 HAB/HEC)
A densidade demográfica é calculado pelo total de habitantes pela área que ocupam. Esse número é utilizado para dimensionamento e localização de infraestrutura. No mapa ao lado podemos perceber que a densidade é muito baixa, sendo
assim tem um custo elevado pela infraestrutura urbana. Essa baixa densidade se da pelo grande número de vazios na área de estudo e a falta de polos geradores de rendas para a população da área, transformando-a assim em “área
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Fig. 70 - Trabalho acadêmico do grupo
7.6 -Densidade Demográfica
dormitório”, onde as pessoas vivem, mas seus padrões de desenvolvimento é insuficiente do ponto de vista econômico, sofrendo assim uma desvalorização e sendo assim,não se torna uma área desejável para investimentos.
Habitação de Interesse social 7.7 - Gabarito e Uso e ocupação do solo
LEGENDA Uso residencial Uso Institucional Uso comercial Serviços Áreas verdes Uso Industrial
De acordo com a figura 00 podemos ver que a predominância do uso do solo é residencial Esta área possui seu gabarito predominantemente baixo. Porém temos alguns vetores de crescimento deste gabarito indicados na figura 00, mas mesmo com esse crescimento construtivo, podemos observar que a densidade habitacional permanecerá baixa, pois em sua maioria o gabarito ainda é muito baixo
A N Á L I S E D O
Fig. 71- Trabalho acadêmico do grupo
L O C A L
LEGENDA
Gabarito baixo Gabarito médio Gabarito alto Fluxo de crescimento do gabarito
Fig. 72- Trabalho acadêmico do grupo
Fig. 73 - Trabalho acadêmico do grupo
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Análise do local ÁREA DE ESTUDO
7.8 - Terreno escolhido N
Fig. 74- Google earth
O terreno escolhido está localizado na cidade de Campinas no bairro Vila Aurocan, próximo ao bairro Vila Industrial. É uma área residencial consolidada, mas carente de equipamentos públicos e planejamento urbano. Segundo o Plano proposto D.C.E. (Densidade, Circulação e equipamentos urbanos) está área irá atender a gabaritos altos possibilitando assim a implementação da Habitação de Interesse Social. De acordo com a imagem e a visita ao local, nota-se que o terreno não é muito acentuado favorecendo a implantação dos blocos
Fig. 75 - Google earth
7.9 - Foto do terreno
Fig. 76 - Acervo pessoal
habitacionais e permitindo um melhor acesso e fluxo para os moradores e população que irão utilizar dos serviços e dos equipamentos urbanos. A figura 00, mostra como a insolação acontece nesse terreno. A face frontal dos blocos, voltada para o leste, será a mais favorecida da implantação.
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Fig. 77 - Google maps
Habitação de Interesse social
7.10 - Levantamento fotográfico do entorno O estudo do entorno mostra que é uma área residencial, de baixo gabarito e degradada. O calçamento é ruim, há falta de equipamentos urbanos (existem apenas usos institucionais e de segurança pública próximos) e planejamento adequado. Em contrapartida é uma área com potencial de crescimento pela sua localização e pela possibilidade de aumentar o gabarito através do Plano Integração D.C.E..
Fig. 78 - Google maps
Fig. 78 - Google maps
Seguindo esse Plano haverá uma revitalização na área onde será implementado um parque linear em volta do trilho férreo existente, trazendo movimento, fluxo, lazer e segurança para essa área. Fig. 79 - Google maps
Fig. 80 - Google maps
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A N Á L I S E D O L O C A L
Proposta Urbana
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PROPOSTA URBANA
Fig. 81 - Instituto Millenium
Proposta Urbana
8 - PROPOSTA URBANA (Masterplan)
O Plano Integração D.C.E. foi desenvolvido para solucionar a falta de transportes internos da área, possibilitando o aumento da circulação a densidade populacional também cresce, exigindo assim novos equipamentos urbanos para atender a nova demanda e suas necessidades. Por isso, o plano se baseia em 3 pontos, Densidade, Circulação e equipamentos urbanos que interligados irão possibilitar o crescimento populacional e o maior adensamento da área. Esses pontos caminham juntos na determinação do crescimento e desenvolvimento social e econômico de uma área determinada, dependendo um do outro e necessitando serem pensados em conjunto para que se consiga um resultado planejado esperado e bem organizado. Foi necessário um replanejamento viário inicialmente em escala macro na área pela carência de transportes coletivos na mesma. Sendo assim foi proposto um mapeamento de linhas de metrô interligando os bairros junto as
linhas de BRT e as linhas de ônibus internas já existentes na área.
Visando a maximização da infraestrutura já existente no local, foi proposta a divisão da área em 3 novas zonas, para a organização do crescimento populacional, são elas:
DENSIDADE
Zona 1 – área de uso misto e predominância residencial, gabarito baixo de até 3 pavimentos e densidade demográfica baixa de até 120 hab/há. Proposta para manter o centro da área preservado.
EQUIPAMENTOS URBANOS
CIRCULAÇÃO
Segundo Haughton & Hunter (1994), grande concentração populacional maximiza o uso da infraestrutura instalada, diminuindo seu custo de implantação e reduzindo a necessidade de expansão para áreas periféricas, reduzindo também viagens por fornecer atividades econômicas como comércio e serviços no local incentivam a implantação de sistemas de transportes coletivos.
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Zona 2 – área de uso misto, gabarito médio de até 8 pavimentos e densidade demográfica média de até 250 hab/há. Zona 3 – área de uso misto, gabarito alto de até 14 pavimentos e densidade alta de até 500 hab/há. Zona preparada para verticalização pelo crescimento do sistema viário.
Habitação de Interesse social 8.1 - PLANO URBANO D.C.E. (Densidade, Circulação e Equipamentos Urbanos) BRT Linha Amarela Linha Rosa Linha Azul Linha Verde METRÔ Linha Laranja
Fig. 82 - Trabalho acadêmico do grupo
Linha Rosa
P R O P O S T A
Linha Azul Linha Verde Densidade Baixa Média Alta Estações BRT Estação de metrô
Parque Linear Equipamentos Urbanos
Ponto de ônibus
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U R B A N A
Programa de Necessidades
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PROGRAMA DE NECESSIDADES
Fig. 83 - Revista Zap Imoveis
Programa de Necessidades
9 - PROGRAMA DE NECESSIDADES
Habitação Coletiva de Interesse Social Modelo de Quadra Aberta *Térreo: -Espaços Públicos – Galeria Comercial com Comércios e Serviços -Espaços de uso coletivo – Pátio Central com pequenas praças e mobiliário urbano adequado -Área de lazer Playground Infantil, Quadra Poliesportiva, Salão de festas Piscina -Garagem privativa para os moradores *Demais Pavimentos: -Habitação Multifamiliar -Unidades Habitacionais com até 60 m².
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Habitação de Interesse social
9.1 - Fluxograma
16 blocos residenciais com 6 unidades habitacionais cada totalizando 96 unidades habitacionais.
Parque linear proposto no plano que integra o DCE. O mesmo fará c o n e x ã o c o m o conjunto habitacional, atraindo as pessoas trazendo fluxo e movimento para a área, e com isso melhorando a qualidade de vida dos moradores e freqüentadores do bairro, trazendo beleza ao lugar além de proporcionar segurança.
Pátio Central com áreas de convívio para moradores do condomínio e usuários do bairro.
Área de Lazer para moradores do condomínio e usuários sócios do bairro, funcionando como um clube semi privado.
Garagem privativa para moradores do condomínio com portaria.
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Fig. 84 - Goggle maps e projeto da Aluna.
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P R O G R A M A D E N E C E S S I D A D E S
Partido
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PARTIDO
Fig. 00 - Fernando Nogueira Costa https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2015/03/30/direito-a-moradia-versus-direito-a-casa-propria/
Partido
10 - PARTIDO Implantação
O projeto foi desenvolvido a partir do formato de quadra aberta, proporcionado integração com o entorno, principalmente o parque linear proposto ná área de estudo.. O projeto visa conforto e acessibilidade aos moradores e frequentadores da área, priorizando a dinâmica volumétrica dos blocos habitacionais para obter ventilação e iluminação natural e criando grande variedade de espaços de convivência ao ar livre. O material construtivo em container parte do princípio de sustentabilidade ja que a proposta é para utilizar container em desuso, e materiais reciclados.
LEGENDA Acesso público
O container pode ser usado em qualquer terreno com a mínima açteração de curvas de níveis.
Área de convivência Habitações em Containers Área de lazer Garagem Privativa dos moradores
Fig. 85 - Projeto da Aluna.
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ÍNDICE ICONOGRÁFICO
Fig. 00 - Infojus Brasil http://www.infojusbrasil.com.br/2014/10/juiz-do-trabalho-rejeita-auxilio-moradia.html
Índice Iconográfico
11 - ÍNDICE ICONOGRÁFICO Fig. 01 - Business Review Brasil http://www.businessreviewbrasil.com.br/assuntodedinheiro/55 0/Moradia:-Comprar-ou-alugar
Fig. 10 - Total Moto http://www.totalmoto.com.br/?attachment_id=346 Fig. 11 – Revista Zap imóveis http://revista.zapimoveis.com.br/prazo-do-financiamento-dacaixa-passa-de-30-para-35-anos/
Fig. 02 - Fabrício Advocacia http://fabricioadvocacia.blogspot.com.br/2014/01/stjreconhece-direito-real-de-habitacao.
Fig. 12 – Habitações Populares http://habpopulares.blogspot.com.br/2007/07/congrsinternationaux-darchitecture.html
Fig. 03 e 04 - Norters http://www.norters.com.br/site/index.php?page=post&id=9221O-direito-%C3%A0-moradia-digna
Fig. 13 - Cohab Campinas http://www.cohabcp.com.br/
Fig. 05 - Cras Vila Operaria http://cras-vila-operaria.blogspot.com.br/2013/04/novoprograma-na-area-de-habitacao-em.html
Fig. 14- Infraestrutura Alagoas http://www.infraestrutura.al.gov.br/links-deinteresse/MINCIDADES.png/view
Fig. 06 - Bernardo Corgosinho http://bernardocorgosinho.com.br/noticias/direito-real-dehabitacao-assegura-moradia-vitalicia-ao-conjuge-oucompanheiro-sobrevivente/
Fig. 15 - Sinduscon crédito habitacional http://www.sinduscon-ba.com.br/noticias/credito-habitacionalinfla-o-pac/index.html
Fig. 07 - FJP - Fundação João Pinheiro
Fig. 16 - Feirão caixa http://www.feiraodacaixa2016.com.br/casa-vida-2014
Fig. 08 - IBGE: censo demográfico, 2010 Fig. 09 - Trabalho acadêmico em grupo: Aline Ilário Dinis, Fernanda Cristina, Thaís V. Jirschik e Zaíne Carvalho
Fig. 17 e 18 - Cohab Campinas (2015) http://www.cohabcp.com.br/empre/uhs_campinas.html
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Habitação de Interesse social
Fig. 19 - Vermelho http://www.vermelho.org.br/noticia/235530-39
Fig. 52 - Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo#/media/File:S ao_Paulo_in_Brazil.svg
Fig. 20 e 21 - Contemporist http://www.contemporist.com/2010/09/30/cite-a-docksstudent-housing-by-cattani-architects/
Fig. 53 - Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Campinas#/media/File:SaoPaulo_ Municip_Campinas.svg
Fig. 22 a 25 - Residential Shipping Container http://www.residentialshippingcontainerprimer.com/Cite%20A %20Docks
Fig. 54 - Prefeitura Campinas http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/publicacoes/ planodiretor2006/pd2006mapas.php
Fig. 26 - Wikiarquitetura http://pt.wikiarquitectura.com/index.php/Container_City
Fig. 55 - Google earth
Fig. 27 a 30 - Container City http://www.containercity.com/projects/container-city-I
Fig 56 - Geogeral http://geogeral.com/h/m/r/spcp.htm
Fig. 31 - FGV http://fgvnoticias.fgv.br/pt-br/noticia/politica-urbana-agoradebate-aplicacao-da-funcao-social-da-propriedade-urbanaprevista-na
Fig. 57 - Emdec http://www.emdec.com.br/eficiente/sites/portalemdec/ptbr/site.php?secao=biblioteca_imagens&pub=6935 Fig. 58 - Campinas Guia Online http://www.campinas-guiaonline.com/cidade-campinas.asp
Fig. 32 a Fig. 50 - Acervo pessoal da Aluna Paula Oliveira Maluf
Fig. 59 - Cedoc/RAC http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/10/ig_paulista/11244 8-rodovia-dos-bandeirantes-faz-35-anos.html
Fig. 51 - Capeia Arraiana https://capeiaarraiana.wordpress.com/category/opiniao/casoda-semana/
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Í N D I C E I C O N O G R Á F I C O
Índice Iconográfico
Fig. 60 - Skyscrapercity http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1548578&p age=34
Fig. 68- Google earth Fig. 69 - Trabalho acadêmico do grupo: Cristiane Reale, Michel Castiglioni, Karen Ramalho e Rafaela Cerdera
Fig. 61- Renato César Pereira - Campinas press http://campinaspress.com.br/index.php/rodovia-d-pedro-irecebe-a-passagem-de-202-634-veiculos/
Fig. 70 a 73 - Trabalho acadêmico do grupo Danila Barcelos, Leticia Fuentes, Maise Ebinger e Marianne Menicheli
Fig. 62- Portal dos Trabalhadores http://www.portaldostrabalhadores.com.br/news/2013-0801/cadastro-garante-meia-tarifa-no-pedagio-da-rod-campinasmogi/
Fig. 74 e 75- Google earth Fig. 76- Acervo pessoal da aluna Paula Oliveira Maluf
Fig. 63 - Prefeitura de Campinas http://www.campinas.sp.gov.br/sobre-campinas/origens.php
Fig. 77 a Fig. 80 - Google maps Fig. 81 - Instituto Millenium http://www.institutomillenium.org.br/blog/
Fig. 64 - Panoramio http://www.panoramio.com/photo/31020369
Fig. 82 - Trabalho acadêmico do grupo
Fig. 65 - Guilherme L Campos Prefeitura São Paulo http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=222 022
Eduardo Augusto Simionatto Ferreira, Mariana Andrade, Amanda Passos Ferraz e Paula Oliveira Maluf. Fig. 83 - Revista Zap Imoveis http://revistaimoveis.zap.com.br/wpcontent/uploads/2015/03/mudanca-casa.jpg
Fig. 66 -Leandro Filippi- G1 http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2014/08/semdata-para-abertura-novo-terminal-de-viracopos-chega-2-anosde-obras.html
Fig. 84 a 88 - Projeto da Aluna Projeto feito pela aluna Paula Oliveira Maluf.
Fig. 67- Socicam http://www.socicam.com.br/terminais/terminais_rodoviarios/ctr c_-_ramos_de_azevedo
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Fig. 00 - Direito a moradia http://www.zoasom.com/direito-a-moradia/
Referências Bibliográficas
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Habitação de Interesse social
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R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S
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Habitação de Interesse social
Trabalhos acadêmicos em grupo: Aline Ilário Dinis, Fernanda Cristina, Thaís V. Jirschik e Zaíne Carvalho. Abril/2015. Arquitetura e Urbanismo, Unip Swift.
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R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S
Projeto
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PROJETO
http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/56923-defensores-publicos-ganham-direito-a-auxilio-moradia.html
Projeto 13 - PROJETO
Os blocos foram dispostos fazendo um jogo de volumetria fazendo com que as unidades habitacionais ganhassem luz e ventilação natural. Nos espaços vazios que se formaram com a volumetria dos edifícios foram criadas áreas de convívio e permanência para os moradores.
Fig. 86 - Projeto da Aluna.
Fig. 87 - Projeto da Aluna.
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Fig. 88 - Projeto da Aluna.
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