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VEGETAÇÃO NATIVA

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ESTRATOS VEGETAIS

ESTRATOS VEGETAIS

O uso de vegetação nativa em projetos paisagísticos é importante para a proteção e conservação da flora em seus locais de ocorrência. Nesse contexto, o paisagismo ecológico busca criar espaços paisagísticos em harmonia com a biodiversidade nativa de onde estão inseridos, tanto como uma medida ecológica quanto para incentivar a conexão cultural entre as pessoas e o bioma que habitam.

Priorizar o uso de espécies nativas não significa que o paisagista deva ter aversão às espécies exóticas, pois elas também podem ser especificadas, desde que não sejam invasoras. Algumas exóticas foram naturalizadas por se adaptarem a biomas brasileiros sem grandes impactos negativos ao ecossistema local.

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Funcionalmente, espécies nativas e exóticas naturalizadas estão melhor adaptadas às condições climáticas e ambientais locais, apresentando maior resistência à pragas e doenças. Enquanto isso, espécies exóticas invasoras, além de competirem com a flora nativa, precisam de mais cuidados e manutenções, o que pode aumentar o consumo de água e de recursos naturais.

“Criar áreas verdes que privilegiem a vegetação nativa regional e promover o equilíbrio ecológico de nosso território são questões éticas e de respeito ao patrimônio natural herdado. Trata-se de compreender que o espaço ocupado pelo jardim é um direito não apenas nosso, mas também da fauna e da flora que já viviam há milênios naquele território.” (Ricardo Cardim)

Dentro de um mesmo um bioma, podem haver diferentes tipos de vegetação por conta do processo biológico de adaptação às condições específicas de altitude, umidade e relevo. O bioma de Mata Atlântica, por exemplo, possui sete ecossistemas distintos, entre eles a floresta ombrófila densa e a restinga, cada um com características particulares.

No momento da escolha das espécies, deve-se identificar o bioma e o tipo de vegetação ocorrente na região onde o terreno está localizado.

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