20151216 PAV 4E projeto (Re)Descobrir HP O início da reconquista cristã e a Lenda do Senhor do Galo

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Projeto (Re)Descobrir a História de Portugal O início da reconquista cristã EB1/JI ________________________________________

Ano ___

Turma ____

Nome: _______________________________________

Data: ___/___/______

Cronologia da reconquista cristã

Ano(s)

Descrição

711718

Os muçulmanos dão início à invasão árabe da Península Ibérica.

718

Pelágio das Astúrias, um nobre visigodo é eleito rei e avança sobre o exército muçulmano, iniciando a Reconquista Cristã.

750

Os cristãos, sob o comando de Afonso I das Astúrias, ocupam a Galiza que teria sido abandonada pelos berberes.

791842

Afonso II das Astúrias consolida as conquistas e avança para Sul do Rio Douro.

798

Expedição de Afonso II das Astúrias até Lisboa.

950951

O Conde Fernão Gonzalea cria as fundações para a independência de Castela.

981

Ramiro III de Leão é derrotado pelo Almançor na batalha de Rueda e é obrigado a pagar tributo ao Califado de Córdova.

9991018

Afonso V de Castela reconstrói os reinos.

10001033

Sancho III de Navarra subjuga o condado de Aragão, toma a posse do condado de Castela e ameaça Bermudo III de Leão da sua intenção de se tornar imperador, anexando o Reino de Leão. Contudo, após a sua morte, deixa Navarra para o seu filho, Garcia III, Castela para Fernando I e Aragão para Ramiro I.

10351063

Fernando I de Leão conquista Coimbra e impõe tributo às taifas de Toledo, Badajoz e Sevilha. Antes da sua morte, divide os territórios entre os filhos: Castela para Sancho II, Leão para Afonso VI de Castela.

10651109

Afonso VI unifica ambos os reinos sob o seu cetro e toma Toledo.

1086

A ameaça cristã alerta os reis das taifas de Granada, Sevilha e Badajoz que pedem auxílio aos Almorávidas.



Projeto (Re)Descobrir a História de Portugal A Lenda do Senhor do Galo EB1/JI ________________________________________

Ano ___

Turma ____

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Data: ___/___/______

A Lenda do Senhor do Galo Por aqueles sítios [para os lados do Minho], à beira da estrada velha, talvez no mesmo sítio do Senhor do Galo, havia uma estalagem muito concorrida pelos viandantes que se desfaziam em elogios sobre a formosura, sem igual, da sua dona, moça gentil, cuja fama de beleza se estendia por muitas léguas, mas em desabono de quem nada havia que dizer. Fez o diabo (e quem senão ele!) que em certo dia acertou de entrar na estalagem um peregrino, por sinal galego, que, acompanhado de um galhardo mancebo, seu filho, ia cheio de fé cumprir um voto a S. Tiago. Ver a estalajadeira ao mancebo e ficar enfeitiçada com ele, foi o momento, posto que o filho do galego não fosse acometido da mesma paixão que levou aquela até aos pontos que o leitor vai ver. Quando ela se convenceu de que os viandantes não contavam demorar-se mais que o tempo necessário para tomar algum repouso, empregou todos os recursos que lho sugeriu a sua imaginação de mulher para persuadir o peregrino da conveniência de demorar-se alguns dias. Quando conheceu que era impossível vencer a teimosia do galego em continuar seu caminho, empregou todos os esforços para conseguir do filho que ali ficasse até ao regresso do pai, e quando a obstinação desta foi seguida pela indiferença do moço, a estalajadeira formou um plano, genuinamente diabólico, que pôs em ação, logo de seguida. Pagaram os peregrinos as despesas, despediram-se da vendeira, que longe de manifestar pesar, aparentou rosto risonho e sorriso de mau agouro e sem se demorar mais, continuaram aqueles santos varões sua piedosa jornada. Não haviam progredido muito nesta quando, num cotovelo de caminho, apareceu um bando de aguazis que dirigindo-se ao mancebo lhe disseram: - Em nome d'El-rei, estás preso. Atónitos, pai e filho, com dificuldade conseguiram perguntar, balbuciantes, o que significava aquilo e, por isso, calcula-se como ficariam ao ouvir qualificar o moço de ladrão e o que mais é, quando dentro da sacola lhe retiraram uns talheres de prata, corpo do delito que a estalajadeira denunciara à justiça. O peregrino prosseguiu imperturbável a sua visita a Santiago, depois de abraçar o filho que, conduzido à cadeia, não tardou a ser condenado à pena da forca, segundo a legislação então em vigor. Nesse dia e na mesma hora em que deveria ser executada a sentença valeu-se o galego pai da sua peregrinação e, cheio de pesar com a notícia do que se passava, foi procurar o juiz, em ocasião que estava comendo, a fim de o convencer da inocência do filho. Desejando o magistrado que ele não o importunasse, pedindo-lhe pelo filho, declarou-lhe que para o


acreditar inocente seria preciso que cantasse o galo assado que tinha na mesa e ia trinchar. Dizer isto, pôs-se de pé o galo, sacudir a salsa e começar a cantar foi um abrir e fechar de olhos. Levantou-se o juiz aterrado, olhou o relógio, era precisamente a hora da execução. Correu, seguido pelo pai ao sítio do suplício e a grande distância um e outro viram que chegavam tarde!... O réu via-se dependurado da viga fatal... Pouco porém importava tudo isto. S. Tiago pegava no filho à vista do pai, amparando com a cabeça e mãos os pés do enforcado. ... eis a tradição, transmitida ao longo dos anos, que deu origem ao cruzeiro do Senhor do Galo. Lenda Popular do Senhor do Galo in www.galegossmaria.maisbarcelos.pt

Galo de Barcelos

Cruzeiro do Senhor do Galo


Decora a imagem, tendo em conta a lenda do Galo de Barcelos.


Pinta o Galo de Barcelos a teu gosto.


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