INFORMATIVO UNIESP PRUDENTE DE MORAES - CESAR LATTES
ANO I - EDIÇÃO 01 - MAIO 2013
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Suplemento Jornalístico produzido por alunos do 3º semestre de jornalismo
Drº Miriam Cris Carlos abre palestra da Semana da Comunicação Platéia Lotada na abertura da Semana da Comunicação 2013 Por Tony Fernandes
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om uma palestra bem organizada, objetiva e cronologicamente elaborada, a professora Dra. em Comunicação Social Mirian Cris Carlos, da Uniso (Universidade de Sorocaba), conseguiu agradar bastante aos presentes na primeira noite da Semana da Comunicação da Faculdade Prudente de Moraes/Uniesp de 2013. A docente iniciou o seu discurso mostrando ao público como se deu a evolução da raça humana através dos tempos e como a comunicação interferiu no processo. Segundo ela, no início da atividade evolucionária das civilizações, os homens viviam em árvores e, portanto, tinham uma visão tridimensional do ambiente próximo, pois observavam o seu próprio movimento e dos demais animais de vários ângulos e projeções diferentes. Nessa fase o processo comunicativo se dava unicamente por meio da comunicação primária e secundária. Ainda segundo a acadêmica, comunicação primária consiste na presença e a secundária consiste nas imagens ou escrita, que não é necessariamente um alfabeto, podendo ser apenas símbolos desenhados. Porém,
com a descida para o solo os humanos passaram a ter uma visão
Foto: Leidi Sales
descreve o homo sapiens, como homo sedéns, devido ao sedentarismo e acomodação no qual a espécie humana está imergindo, em função da comunicação do novo milênio estar convergindo para o ato de sentar e contemplar uma tela, seja ela de um computador, de uma TV, ou aparelho celular. A Dra. finaliza explicando que o mais importante na questão de saber qual comunicação queremos é, entender e saber de que maneira buscamos usar as nossas possibilidade de comunicação; se a primária, ou seja, o corpo; se a secundária, através da leitura horizontal do mundo ao seu redor e ação comunicativa. “Hoje a princi- que estimula a imaginação, ou adotou-se o hábito de caminhar, que pal forma de comunicação se dá no pelos meios terciários, nos quais na tradução literal quer dizer reunir formato das janelas, que oferecem estão inclusos todas as formas saberes e conhecimentos, o que in- uma informação sintetizada dos fa- eletrônicas, janelas e retângulos fluenciou significativamente na co- tos. Esse tipo de transmissão, tam- que nos apresentam um mundo municação da espécie. bém chamado de retângulos, reduz sintetizado. Dessa forma, como Chegando à era contemporânea, o o espaço, simplifica, traduz e recria em todas as ações da nossa vida processo comunicativo dos indiví- o mundo como brinquedo”. Diz a duos se estendeu para outros meios professora. No entanto, o fato mais o ideal é encontrar o equilíbrio e formas. Uma dessas formas é o interessante dessa metamorfose é a e assim explorar da melhor mapróprio corpo que pode ser usado mudança de hábito no qual as pes- neira possível todas as formas de como suporte para expressão e co- soas estão se deixando levar. Para comunicação. “evoluir, signifimunicação. Também, nos últimos ilustrar essa tese, Mirian se vale da ca você ter o privilégio de contempos houve uma miscigenação da teoria do pensador Baitello Jr, que seguir tempo”, finaliza Mirian.
Discursantes
Equipe vencedora da criação do banner Pag 02 Exposição das campanhas publicitárias Pag 04 Importância da imagem na comunicação Pag 02 Docúmentários radiofonicos
Pag 02
O bom filho a casa torna Pag 04
Apresentadores das noites:
Sustentabilidade na comunicação Pag 03 Humor na semana da comunicação Pag 02 Comunicação interna das impresas Pag 03
Agência “Mais Publicidade” vence Grupo teatral faz a alegria da galera concurso de criação e leva premio primeira noite da Semana da
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Por Tony Fernades
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cartaz elaborado pelos alunos do 3º semestre de Publicidade e Propaganda, da Agência Mais Publicidade, foi o escolhido em uma votação interna, realizada entre os professores dos cursos de Publicidade e Pro-
paganda, Jornalismo e Tecnólogo em Marketing. O grupo recebeu um prêmio do professor e coordenador dos cursos de comunicação da Uniesp, Paulo Arruda, pelo exelente trabalho desenvolvido para a Semana da Comunicação. Foto: Lucas Rosa
alunos que desenvolveram cartaz da semana da comunicação
Fotos: Leidi Sales
Comunicação (22/04) começou com uma atividade artística. O grupo teatral ituano Junto e Misturado, formado por alunos do 3º semestre de Publicidade e Propaganda da Faculdade Prudente de Moraes/Uniesp, apresentou a peça “que comunicação queremos?” Com aproximadamente trinta minutos de duração o espetáculo, que foi totalmente elaborado pelo grupo liderado pelo ator Andy Rodrigo, serviu para “quebrar o gelo” do auditório proporcionando muita descontração para os presentes que puderam contemplar um belo show de humor ao estilo clow. A apresentação contou com a participação de oito atores que contracenaram entre si e mostraram por meio da comédia como nós nos atrapalhamos no dia a dia ao transmitir e receber informações, causando distorções e ruídos nas mensagens que queremos passar para o nosso interlocutor. O público presente se divertiu bastante com as trapalhadas dos palhaços, mas, também pode identificar os erros e manias mais comuns que se comete no momento de promover a comunicação.
Na 2º noite foi discutida a importância da imagem na comunicação Painel de debate teve quatro profissionais discorrendo sobre a importância do visual
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Por Tony Fernandes
a segunda noite da Semana da Comunicação, terça-feira, 23 de abril de 2013, o tema do diálogo entre palestrantes e platéia foi a importância da imagem no processo comunicativo. Para discorrer sobre o assunto, formaram a mesa de discussão o jornalista, professor e coordenador dos cursos de comunicação — Publicidade/Propaganda, Marketing e Jornalismo — da Faculdade Prudente de Moraes, Paulo Arruda, o publicitário Marcos Zacarias, a professora e empresária, formada em marketing Paula Micai, e o historiador pós-graduado em marketing Marcio Santos.
Com o tema comunicação e imagem, os profissionais explanaram durante duas horas sobre qual o efeito e importância da imagem na composição de uma mensagem pu-
blicitária. Paulo Arruda, deu início à palestra revelando que ao contrário do que prega o senso comum, uma imagem não vale mais do que mil palavras. Para ele, toda imagem pode ter inúmeras interpretações dependendo do contexto em que ela esteja inserida e do ângulo em que o observador a contempla e, portanto, uma imagem por si só nem sempre revela aquilo que de fato é a realidade. Arruda ressaltou ainda a importância do texto, que segundo ele, também pode ser considerado uma imagem e precisa ser bem elaborado. Já o publicitário Marcos Zacarias, destacou os critérios técnicos do processo de produção gráfica, que envolvem desde a resolução adequada da imagem para as diferentes
formas e meios de comunicação, entre eles os eletrônicos e os impressos, bem como a identificação da finalidade da imagem, para se atingir o objetivo desejado em cada trabalho. O gerente de marketing da empresa Starret, multinacional do setor de ferramentas que tem planta em Itu, Marcio Santos, discorreu sobre o dia a dia do departamento responsável pelo desenvolvimento de projetos para posicionar uma corporação comercial de renome e alcance global no mercado de produtos. Santos explicou aos alunos de comunicação que a preparação de uma única imagem para cases promocionais, requer uma equipe enorme, bem treinada e muitos dias de pesquisas e análises, para se obter o resultado
que satisfaça aos interesses da companhia, uma vez que a imagem do produto reflete a identidade da própria corporação, daí a importância de se elaborar muito bem o visual dos artigos produzidos. Para a professora e empresária do setor de marketing, Paula Micai, no processo de construção da imagem de uma empresa, seja ela de qualquer ramo de atuação, o primordial é elaborar uma profunda pesquisa para identificar o perfil da companhia e assim desenvolver uma imagem adequada. Ela cita como exemplo o caso de uma empresa dos Estados Unidos que desenvolveu um estilo completamente inusitado de recepção dos clientes que recebem um abraço ao entrar no estabelecimento, e ao fazê-lo proporciona ao público uma imagem de receptividade única. Fotos: Leidi Sales e Lucas Rosa
Os atores Andy e Leone do grupo teatral Junto e Misturado interpretando Hermanoteu na Terra de Godah
Da esquerda para a direita Paula Micai, Marcio Santos, Marcos Zacarias e Paulo Arruda.
Ao microfoni profª Carolina Padreca interrogando os palestrantes sobre a propaganda do Guaraná Antartica
Alunos de Jornalismo produzem documentários radiofônicos
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s alunos do terceiro semestre de jornalismo da Faculdade Prudente de Moraes/Uniesp, produziram dois documentários sobre temas distintos. O primeiro grupo formado por Anderson Gomes, Leidi Sales, Carina Reys e Tony Fernandes, produziram um documentário radiofônico sobre mensagens subliminares embutidas em alguns desenhos animados da Walt Disney. A produção chamada “O que os contos contam”, foi usada como avaliação da matéria rádiojornalismo, desse bimestre, e foi apresentada ao público na terça-feira (23/04) durante a segunda
noite da Semana da comunicação 2013. O quarteto optou por fazer o trabalho baseado em grandes produções americanas em virtude de nessas obras pesquisadas a quantidade de significações ocultas embutidas nas entrelinhas serem demasiadamente grande e também porque estando esses desenhos entre os mais famosos do mundo, são capazes de influenciar milhares de crianças em várias partes do planeta. Já o grupo formado por Edson de Brito, Isabela de Mello Iori, Setembrino de Brito e Fernando Campos, apresentou na quinta-feira (28/04) a produção de um trabalho sobre Rock.
O documentário cujo nome é Rockstória foi elaborado buscando retratar a história desse estilo, no Brasil e no exterior. Mas o objetivo maior foi relatar as dificuldades enfrentadas pelas bandas de garagem que batalham à procura de espaço na cena musical ituana por meio de composições próprias. Para enriquecer o trabalho foram entrevistados dois músicos de Itu que atualmente trabalham como compositores e produtores e são membros de bandas de garagem, para relatarem como é difícil se conseguir destaque em meio a um oceano de novas bandas que anualmente se lançam no mercado musical brasileiro.
Fotos: Leidi Sales e Lucas Rosa
Anderson, Antonio e Leidi
Fernando Campos fala sobre o documentário
Comunicação e Mercado foi o tema discutido na quarta-feira A importância do profissional qualificado na gestão do processo comunicativo dentro das empresas
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Por Tony Fernandes
o mundo globalizado e conectado em que vivemos na atualidade, a comunicação eficaz e efetiva tornou-se tão relevante e importante quanto uma ferramenta da produção, ou a matéria prima de um produto para empreendedores de qualquer segmento, deste modo, cada vez mais empresas buscam profissionais qualificados e especializados para gerir esse setor dentro das companhias. Visando o esclarecimento dos alunos — futuros integrantes desse cenário — o tema desenvolvido na terceira noite foi a comunicação voltada para o mercado corporativo. Para tanto, foram convidados quatro comunicadores que atuam diretamente nessa área. São eles: o jornalista Emerson Neves, do Grupo Petrópolis, o publicitário Anderson Gil, da Artmaker, de Sorocaba (SP), Lina Nonaka, da Arjowiggins, empresa que desenvolve papéis de segurança para vários fins, estabelecida em Salto (SP), e o mestre em jornalismo, professor e empresário, da empresa gráfica Lazerpress, de Jundiaí (SP), André Barros, que atuou como intermediador do debate. Lina Honaka, promoveu o seu discurso baseado no conhecimento empírico que ela adquiriu ao longo de muitos anos à frente do setor de comunicação na companhia Arjowiggins, pertencente ao grupo francês Sequana, presente em cento e quarenta países e desde 1977 atuando no Brasil, desenvolvendo e produzindo papéis para diferentes finalidades, como o papel moeda em que é confeccionado a cédula do Real, ou o lacre com chip, criado para rastrear produtos de alto valor comercial . Honaka ressaltou que a elaboração de uma comunicação eficaz no mercado business to business (de empresa para empresa) se faz por meio de pesquisas de satisfação, e também do relacionamento entre cliente e companhia para medir e mensurar o nível de interação entre as partes. São atribuições do de-
Fotos: Leidi Sales
Anderson Gil, Emerson Neves, André Barros e Lina Nonaka
partamento da comunicação corporativa obter as informações das várias diretorias comercias e das ações do marketing, incluindo aí todos os lançamentos. Em seguida, envia esse material para a imprensa e cria a mídia espontânea, para fazer uma divulgação viral. Honaka fez questão de relatar que como a sua corporação desenvolve produtos de segurança para clientes universais de grande renome internacional, como por exemplo, o Banco Central, no Brasil, a Basf, na Alemanha, e o Eurobank, na Europa, entre outros, cujos contratos com a Arjowiggins são milionários, é preciso se atentar a cada detalhe do que vai ser divulgado na mídia, uma vez que muitas informações são sigilosas e precisam ser preservadas e isso faz com que a equipe responsável pela comunicação seja ainda mais qualificada e preparada, para dar o devido tratamento ao que é importante ao seus parceiros. O publicitário Anderson Gil, da empresa Artmaker, discorreu sobre as estratégias de elaboração da campanha publicitária dentro de uma agência e o relacionamento comunicativo com o cliente. Como exemplo, Gil expôs o case de um produto alimentício — um macarrão de milho — que representou uma novidade em termos de publicida-
de para a empresa em que ele trabalha. De acordo com o publicitário, nesse case, a comunicação foi trabalhada da seguinte forma: o primeiro passo foi analisar o cenário em que o produto será inserido, por meio das pesquisas. Depois colocar a equipe a par das características do produto, por exemplo, a degustação. Em seguida vem a análise de concorrência. E então é feita a estratégia segmentada para cada público. A comunicação em si é feita traçando os diferenciais do produto explorando aspectos emocionais dos possíveis compradores dentro dos nichos pesquisados durante as análises. As mídias usadas, nesse caso, para o impresso, são revistas segmentadas, e patrocínio de atletas, uma vez que o produto é direcionado ao público esportista. Também são utilizadas plataformas online como twiter, facebook, sites. Gil finaliza explicando que embora utilize ferramentas comuns para se comunicar com o público, para cada segmento é elaborado campanhas específicas, visando o melhor aproveitamento possível das ferramentas de comunicação atualmente disponíveis.
deram participar. Agora abastecidos de descontraídas energias, às 20h15min foi composta a mesa do painel com a professora Carolina Padreca mediando; a Jornalista Sheila Ferreira; a Bióloga Valéria Miguel Striti e o Professor Clauson Bortoleto. Após breve apresentação pessoal e profissional de cada membro começaram cada um por sua vez a falar de sustentabilidade e comunicação. Carolina discorreu sobre três quesitos distintos: o reciclável, o reciclado e o reaproveitado, que, embora parecidos nem sempre estão unidos ou são cumpridos. Trouxe uma excelente lembrança dum fato passado “a Febre Negra” – por se acreditar e divulgar a existência de bruxas, muitas mulheres foram mortas (queimadas) – gatos (considerados mau agouro) foram quase a
extinção – consequência disso deuse no grande aumento da população de ratos – resultado: sujeira, urina; Febre da Peste Negra. Sheila comentou como a sustentabilidade está intrínseca em seu programa de três blocos, o “ECOLÓGICA” (SBT aos sábados, 10hs) Nele a comunicação percorre desde o artesanato, culinária, animais (sobretudo os PET), civismo e gentilezas; tudo isso como ferramentas fundamentais para o respeito e desenvolvimento humano. Valéria usou de poucas palavras, contudo deu seu recado apresentando o vídeo do novo Paço Municipal da Prefeitura de Itu como um prédio ecologicamente correto. Seguindo o vídeo explicou eloquentemente cada detalhe e a razão da construção. Ao final disse: “O poder público também tem seu papel na susten-
A comunicação interna nas empresas
Dando continuidade ao tema, Comunicação e Mercado, na sequência, o jornalista Emerson Neves, falou sobre o processo de criação de um jornal interno no Grupo Petrópolis, dono das marcas de bebidas Itaipava, Crystal, TNT, Ironage, Petra, entre outros. Na empresa desde 2007, Neves, entrou com objetivo de fazer uma comunicação mais profissionalizada, uma vez que até então, esse era um atributo do setor de RH (recursos humanos), que fazia uma atividade comunicativa voltada quase que exclusivamente para os colaboradores, enquanto o marketing fazia tarefa similar, porém, direcionada ao público externo. A partir de 2009, com o crescimento da companhia e o aumento das unidades produtoras e consequente elevação do público interno, houve a necessidade de criar um setor responsável pela comunicação corporativa do grupo, totalmente emancipada do RH e do marketing. Assim nasceu um jornal interno dentro do qual existe o projeto beer tour, que faz agendamento para pessoas conhecerem a empresa, com o intuito de promover relacionamento e comunicação com o público externo, pois nesse programa são recebidos clientes, universitários, distribuidores, empresários, revendedores, e jornalistas. Também como uma atribuição da imagem corporativa estão os projetos sociais e de preservação ambiental. Além disso, segundo o jornalista, ainda no campo de atuação do setor corporativo, está o institucional, que cuida da imagem externa do próprio grupo, e não de um produto em si. Desse setor faz parte a área de imprensa, e assessoria, que tem como foco trabalhar exclusivamente a imagem do Grupo Petrópolis.
Sustentabilidade, o futuro pretendido nas ações do sujeito presente Por Edson de Brito
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o dia 25 de abril de 2013, com uma proposta bem dinâmica e ousada às 19h20min Carolina Padreca iniciou os trabalhos do penúltimo dia da Semana da Comunicação, apresentando um rádio documentário realizado por alunos do 3º semestre de jornalismo da Faculdade Prudente de Moraes intitulado de “Rock História”, que ao final deste, o aluno Fernando Campos, participante do trabalho comentou a respeito do mesmo e fez os agradecimentos.
Por ordem das atividades, foi a vez da turma do 3º semestre de publicidade e propaganda subir ao palco e dar o recado da comunicação sustentável alegrando toda a platéia com um som de violão bem jovial de uma paródia musical muito divertida da obra “É preciso saber viver”; como a letra da música foi fornecida para a platéia, todos pu-
tabilidade, e Itu caminha bem firme nesse rumo”. Encerrando o painel falou o Biólogo Theo (Professor Clauson), que explanou seus conhecimentos desde o inseto até a onça e destacou veementemente a conservação da fauna sinantrópica (ratos, morcegos, escorpiões, cobras, etc.) e a silvestre, bem como a importância deles para o meio ambiente e consequentemente ao homem. Concluindo essas apresentações, todos os palestrantes após responderem as questões formuladas pela platéia, fizeram ao final uma relação de paralelismo de como a comunicação é fundamental para se obter a sustentabilidade no planeta que desejamos ser cada dia mais saudável; depende exclusivamente de nós. E com esses argumentos encerrou-se o quarto dia da Semana da Comunicação. Fotos: Leidi Sales e Lucas Rosa
Turma de marketing após apresentação
Clauson Bortoleto, Valéria Striti, Sheila Ferreira e Carolina Padreca
Ex- alunos da Prudente de Moraes encerram a semana da comunicação
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A introdução ao mercado de trabalho depende muito do interesse do aluno
quinto e último dia da semana da comunicação foi um estimulo para os alunos que estão iniciando a vida acadêmica e também para os que já estão na caminhada, pensando na dúvida do que será o futuro no mercado de trabalho, os convidados da noite foram ex-alunos da faculdade que já estão construindo uma carreira na área de publicidade e propaganda, jornalismo e marketing. O publicitário Beto Padreca estudou na Prudente de Moraes em contou que escolheu a instituição pela sua estrutura, mas que, não se arrependeu da escolha devido a qualidade de ensino. Após terminar a faculdade começou a fazer contatos com empresas e pode deixar seu currículo em algumas delas o que o deu a possibilidade de ser chamado para entrevista onde pode mostrar seu portfólio, ressaltou, “é importante sempre guardar qualquer trabalho que
você tenha feito, e também fazer sempre o melhor possível, pois, vocês tem que pensar que isso pode fazer parte do seu portfólio quando terminar a faculdade”. Conseguiu emprego em São Paulo, onde mora, e conheceu Daniel Machado que apesar de não ter estudado na Prudente de Moraes pode passar várias dicas para a plateia. Se formou na FAAP e trabalhou em vários locais, empresas grandes, pequenas, montou seu próprio negócio foi a falência em 7 meses tentou seu próprio negocio, “muitas vezes pensamos que as empresas grandes são as melhores para trabalhar, mas nas empresas pequenas podemos aprender bastante e muitas vezes ganhar até melhor”. Daniel e Beto trabalham juntos como publicitários e têm um projeto paralelo na internet, o site Miolos Fritos - Culinárias Nerd. A jornalista Elaine Rebesco que tem uma empresa de assessoria de impren-
sa a 7 anos, montou seu próprio negocio uma ano depois que terminou a faculdade, mas, não sem antes passar por vários setores do jornalismo, disse que fez questão de largar o emprego onde ganhava razoavelmente bem para cair de cara na área que escolheu , passou por rádio, jornal impresso e fez serviços extras onde pode ter experiências com alguns trabalhos de assessoria empresarial, foi assim que viu onde se encaixava, “é importante passar por todas as área para podermos nos encontrar e saber o que realmente queremos”, disse. Deixa para os alunos a importância da atuação pessoal e cada um na faculdade, como o dever do aluno o esforço o contato as experiências são importantes para construir uma carreira promissora. Também deixou uma dica para quem quer montar sua própria empresa, “No começo não é nada fácil, o importante é não desistir e estar sempre atento aos contatos feitos na facul-
dade pois podemos sempre encontrar alguma ajuda neles”. Finaliza Elaine A jornalista Karina Camargo se formou na mesma turma de Elaine e depois de muitos trabalhos como jornalista migrou para área de Marketing, fez uma pós-graduação, MBA em marketing – FGV. Trabalhou por 6 anos em uma empresa como assessora, passou pela natura, e atualmente trabalha com marketing na Transamérica Hospitality Group, ela diz que “O profissional que se forma no interior pode ir a luta na capital e não ter vergonha de dizer de onde é, pois nós temos o mesmo nível que eles”, e completa, “Muitas vezes é melhor o ensino do interior pois a quantidade de alunos é menor e é aí que o aluno consegue tirar mais do professor, tudo depende do esforço do aluno ele pode chegar onde quiser se tiver força de vontade”. Ao final da apresentação propôs a turma que fizessem um harlem shake, a turma topou e se divertiu muito.
Daniel Machado e Beto Padreca
Elaine Rebesco
Karina Camargo
Harlem Shake