CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA
Paulo César Costa Júnior Edifício Vertical Verde
Trabalho final de curso apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para cumprimento das exigências parciais para obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação do prof. Ms. Gabriel Vendruscolo de Freitas
Novembro 2014
AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus pelo dom da vida e pelas benções a mim concedidas. Agradeço também aos meus pais que tanto me ajudaram e me incentivaram durante esses 22 anos de minha vida, aos meus irmãos agradeço a paciência e o amor incodicional, a minha namorada que tanto me acompanhou e colaborou e aos meus professores pela paciência e dedicação destinados durante esses ultimos 5 anos.
RESUMO A população mundial tende a crescer cada dia mais, ocorrendo mais ocupações nas cidades e podemos ver o crescimento de condomínios ao redor da cidade, proporcionando inúmeros problemas como hoje em dia os automóveis, exploração imobiliária, falta de importância com o verde, por exemplo, tem diminuido a qualidade de vida urbana. Por meio de estudos e levantamentos foi possível ver novas maneiras de construir um novo espaço nos meios urbanos. Com uma forma de adensamento muito mais capaz do que anteriormente obtendo limites muito mais distantes, como por exemplo: intervenções verticais com lajes juntamente a um jardim com árvores. Essa ideia se aplicaria em um projeto arquitetônico residencial seguindo conceitos de um novo modo de morar, vivenciando com árvores, resultando em um conceito positivo sobre o mes-
mo; concordando com teorias contemporâneas a favor do adensamento. Alguns estudos sobre o Japão, por exemplo, mostram a necessidade da verticalização e caracterizando o melhor meio de adensar uma área. A área central de Ribeirão Preto foi escolhida como objeto de estudo, pois apresenta composição densa e verticais e ausência de área verde em alguns pontos. Foi por sua vez, feito levantamentos de um terreno com potencial para a implantação de projeto. Assim iniciou-se o desenvolvimento do projeto que tem como objetivo apresentar um modo diferente de habitação para a cidade, criar uma ligação do homem com as árvores observando as suas vantagens, criar um impacto visual do meio urbano com uma área verde, estruturada num sentido vertical juntamente com a maioria dos edifícios do entorno e principalmente com tudo isso aumentaria a qualidade de vida para os habitantes do
edifício. Este novo projeto arquitetônico atrairia investimentos por proporcionar um grande adensamento em uma área com árvores e vegetações, o que não ocorre muito ao interior da
cidade haverá áreas de lazer, para melhor aproveitamento do local nos futuros moradores e é um novo conceito proposto em contra partida aos condomínios ao exterior da cidade. Mostra a teoria da compactação, havendo um maior adensamento numa área menor, diferentemente do passado.
Índice
1. Introdução 2. Verticalização, Vegetação & Uma nova proposta 3. Referências Projetuais (Ao Redor do mundo)
4. Levantamentos e Estudos 5. Edifício Vertical Verde (Projeto de estudo)
6, Bibliografia
Desde os primórdios do ser humano, pode-se observar a relação com a natureza no sentido de que os recursos naturais são o principal “combustível” do homem, é o que o sustenta. A natureza sempre esteve ao redor do homem, porém não está havendo muito cuidado com o meio ambiente, conforme a industrialização e a urbanização vieram ocorrendo. Sem a natureza ao redor do homem a qualidade de vida cai drasticamente, porém mesmo havendo esse conhecimento nada ou quase nada ocorre mesmo que leis apareçam o pensamento da maioria da população é contra a proteção do verde, quando a legislação haveria de ser respeitada pelo mesmo. A tecnologia evolui cada dia mais, isso facilita identificar todos “machucados” causados ao planeta, com com esses desenvolvimentos é possível obter dados amedrontadores sobre o globo terrestre. Hoje a conscientização
Sombra criada pela árvore mostrando um benefício que ela traz. Foto: Johnanadotcom
já é maior que antes mas ainda é necessário uma mudança cultural, um investimento maior para melhorar os pensamentos sobre o meio ambiente. Mesmo que haja leis em defesa a vegetação, nem todas são cumpridas. Por exemplo, no Brasil na cidade de Ribeirão Preto, segundo a lei 362/2006 , Capítulo V Art. 236, todo terreno deve doar 5% ou 10% como área permeável em residências. Nos projetos tudo ocorre perfei-tamente e na hora da execução ou depois de
pronto, essa área “deixa de existir”.como permeável, pois hoje em dia não há uma conscientização ambiental ecológica ideal. Quando os lotes são pequenos, as pessoas preferem outras construções no local onde estava reservada a um espaço de natureza, onde não é pensado os benefícios que a mesma traz. É uma realidade em mutação, pois a conscientização com o planeta vem melhorando cada vez mais. É im-portante ressaltar o que é área verde para melhor compre-
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ensão, segundo Mascaró “vege-tação é aquela que permite que o espaço construído se integre com o jardim e o parque, principalmente nas regiões de climas tropicais e subtropicais úmidos, para construir a paisagem da cidade.”, ou seja, não há área verde o suficiente dentro do nosso ambiente urbano. Ao caminhar pelo centro de Ribeirão Preto, não há muitas vistas verdes em edifícios verticais como vem sendo construído no exterior do Brasil. Em alguns locais específicos nem mesmo há árvores nas ruas. Quando cidades crescem muito é possível ver bastante verticalização, que é uma resposta para o grande crescimento populacional, torna-se necessário se adensar numa menor área. No Japão, além de ser um país com uma malha urbana bastante limitada, há também problemas em relação a terremotos. Esses problemas forçaram os japoneses a buscar soluções a fim de otimizar a ocupação conside-
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rando o aproveitamento de subsolos e o próprio mar que o cerca. Todas essas dificuldades fizeram surgir muitos produtos e materiais com técnicas que sustentam uma mega estrutura de verticalização e que antes poderiam ser consideradas utópicas. Conseguiram mostrar para o mundo uma nova forma de se pensar em arquitetura e urbanismo, servindo de referências. Uma de suas soluções mais usadas foram os edifícios verticais que são essenciais no país asiático por conseguir adensar bastante uma área, já que o país apresenta limitações em termos de área útil. Hoje em dia podemos observar o grande crescimento populacional porém não estamos no século onde mais se nasce pessoas, podemos ver que as pessoas não tem tantos filhos como víamos antigamente. Antes era comum famílias com 4 e 5 filhose hoje estamos presenciando uma outra geração com 1 ou 2 filhos. Isso ocorre devido
ao custo de vida ter aumentado nos últimos anos. Enquanto o Japão teve soluções verticais em resposta a espaços limitados no passado, Ribeirão Preto hoje em dia (como muitas outras cidades ) começa com a construção de condomínios ao redor da área urbana sendo que ainda há alguns terrenos com grandes potenciais ao centro da cidade. Muitas dessa áreas centrais são estacionamentos ( dominação da máquina pelo homem ) ou até mesmo áreas usadas para explorações imobiliárias. Esses locais tornam-se perfeitos para uma apresentação de um novo projeto vertical ( para se adensar o máximo dessas futuras ocupações restantes ) com uma proposta diferente, como um novo modo de morar, propondo vegetação e árvores para mostrar os benefícios que esses lo-cais tornam-se perfeitos para uma apresentação de um novo projeto vertical ( para se adensar o máximo dessas futuras
ocupações restantes) com uma proposta diferente, como um novo modo de morar, propondo propondo vegetação e árvores para mostrar os benefícios que o mesmo traz, ainda mais para uma cidade quente como Ribeirão Preto e criar um impacto visual a um entorno urbano. A intenção do projeto é trazer uma vivência dos seres humanos com a área verde. Sendo assim, foi pensado a implantação do projeto no centro da cidade, pois hoje em dia está ocorrendo uma nova tendência que é a migração dos habitantes com maior condições financeiras do centro para ao redor da cidade, abrangendo perigo às cidades, devido a observações que quando isso ocorre a poluição e a criminalidade crescem descomunalmente pela falta de indivíduos caminhando nas praças, nas ruas e a maioria da circulação seria apenas de automóveis. A poluição aumenta, pois a deslocação das pessoas cresce
consideravelmente, as escolas, automóveis e até mesmo nem os mercados, os shoppings não utilizar deles. se localizam fora da cidade mas sim no interior dela, com isso as pessoas ficam mais dependentes dos automóveis. A criminalidade crece também pois a falta de circulação de pessoas em locais públicos, tais como: praças, que serão tomadas só por carros, causa a carência da fiscalização policial local, levando o maior risco de circulação de criminosos por ali. É nisso aonde o projeto irá focar, revitalizar o centro proporcionando um novo modo de morar, tranformando-se em uma área privilegiada. É considerado um modo diferente de morar por considerar a área verde a mais importante, sendo o principal ponto de partida, sendo o conceito. Além de tudo isso, o empreendimento se localizará perto de uma área próxima a comércios e instituições, fazendo os moradores não precisarem de um grande deslocamento de
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“Todos sabem que o crescimento da cidade, sem os devidos cuidados e planejamento, pode trazer sérias consequências para a qualidade de vida urbana.” Claudio Bernardes – Verticalização Bom ou ruim para a cidade.
A preocupação com a saúde ambiental das cidades há destaques em todo o mundo, acompanhada de muita procura de novas soluções a fim de aumentar a qualidade de vida. O crescimento urbano sem planejamento, desordenado, provoca a diminuição de solo urbano, área verde, também áreas destinadas ao lazer e ao ar livre. Já que hoje em dia a maioria das cidades crescem de forma desordenada é preciso analisar o que está para acontecer em termos do crescimento da população para saber o que deve ser feito em relação a cada espaço urbano, sabendo para onde e como deve crescer, sendo a maioria dos casos mais favoráveis à verticalização. Consta um grande problema com os interiores das cidades, havendo explorações
imobiliárias a espera da área valorizar cada vez mais, isso de certa forma fere o homem vendo um terreno que tem grande potencial de adensamento. Enquanto isso é construído moradias ao redor da cidade causando mais poluição, pois os moradores de locais mais afastados da cidade ainda não tem todo mercado necessário por perto e ainda não há como se abdicar de automóveis pois o sistema de transporte coletivo não apresenta grande eficiência em Ribeirão Preto. Com a diminuição de área verde, citado acima, a idealização seria um espaço urbano vertical com vegetação, já que as mesmas estão sendo destruídas para aumentar a urbanização. Não se deve acabar totalmente com a fauna, pois já é conhecido os danos que trazem para qualidade de vida e ao mundo. Seria uma forma de regenerar o quejá foi destruído para dentro do novo empreendimento, o que não geraria perda nenhu-
ma em termos de vegetação. Segundo Claudio Bernardes (2012 ), “a verticalização não é ruim nem boa para a cidade, ela é parte da solução. Ou seja, é uma parte peculiar do crescimento, do desenvolvimento das cidades”. Pode – se observar que a maioria das cidades já desenvolvidas possuem muitos edifícios altos, isso é uma característica da urbanização. Vemos na China um país conhecido como “formigueiro humano” pela sua grandiosa população em termos numéricos, inúmero edifícios altos e também no Japão que apresenta uma área limitada, a resposta para isso foi à verticalização, para abrigar as pessoas, mesmo que o território chinês é extenso ele apresenta muitos problemas em relação a terremotos e muitas áreas não são habitáveis assim como Japão.
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Imagem demonstrando a ocupação chinesa mais concentrada a oeste devido as condições naturais do país.
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“Em 1990, Xangai, a quinta maior cidade do mundo, tinha uma população de 13 milhões de habitantes. É esperado que, em cinco anos, este número esteja em 17 milhões de habitantes. A ambição da cidade é consolidar seu status de centro comercial da China e principal força no mundo financeiro.” (ROGERS, 2008) Segundo dados da ONU, nascem 3 pessoas por segundo ou 180 por minuto, isso demonstra que são muitas pessoas novas
Fonte: geografando-rsv.blogspot. com.br
no mundo a cada segundo. Sig-ifica que o maior adensamento numa área menor seja necessário uma hora ou outra, mas verticalizar pode deixar as pessoas um tanto que longe da vegetação, fazendo a qualidade de vida cair. Em Ribeirão Preto não sofremos de caso de superpopulação, porém ambos os problemas são resolvidos. Como em Ribeirão preto não há uma taxa censitária tão alta, é necessário explorar o máximo
das áreas de exploração imobiliárias, pois são as últimas restantes no centro de Ribeirão Preto. e mostrar aos donos certo interesse financeiro. Já no caso da verticalização apresentar distanciamentos entre a área verde e o homem, pode ser proposto uma própria fauna próxima às residências, nas próprias varandas. Como já dito antes é uma contra proposta aos condomínios crescendo muito ao redor da cidade e o objetivo é interessar as pessoas a continuarem vivendo no centro da cidade onde há muito comércio e serviços por perto evitando assim poluição (utilização de automóveis), aumentando a qualidade de vida. Isso traz uma questão importante já que árvores e vegetações ficariam sobre lajes no projeto de estudo. “Um atributo muito importante, porém negligenciado, no desenvolvimento das cidades é o da cobertura vegetal. A vegetação, diferentemente da terra, do ar e da água, não é rio de muitos outros recursos físicos da cidade, é rela-
cionado pela maioria dos cidadãos mais como uma função de satisfação psicológica e cultural do que com funções físicas. (Nucci, 2008).
Essa consideração pela maioria dos cid+redor da vegetação, será refratado e, em consequências dissipado”. São algumas qualidades que muitas
pessoas não conhecem e que seria bom conhecer para ter uma noção e sentir a vontade de implantar em suas próprias residências e ver a importância que trazem. Le Corbursier (2004) “a árvore parece ser esse elemento essencial ao nosso conforto que proporciona à cidade algo como uma carícia, uma delicada ama-bilidade, em meio a nossas obras autoritárias”. Em outras palavras as vegetações em torno das construções pesadas são uma característica de naturali-
Visão noturna de Hong Kong demonstrando a verticalidade do país asiático. Fonte: harvardpolitics.com/world/ will-wealth-bring-democracy-to-hong-kong/
dade e leveza o que torna o ambiente melhor para habitar; É então percebido mais uma qualidade da natureza em torno da massa urbana.
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“Observa-se que o ganho de área livre vai diminuído bruscamente na medida em que a área vai sendo verticalizada. Na passagem da situação l para a 2, ou seja, verticalização de l vez, ganha-se 1/2 de espaço livre em relação à área total. Da situação 2 para a 3, ou seja, verticalização de 2 vezes, ganha-se 1/6 da área total em espaço livre. De 3 para 4, verticalizar 3 vezes, o ganho é de 1/12 da área total em espaço livre”( Nucci 2008) .(Sobre a imagem ao lado).
A verticalização deve também ser imposta a limites, pois se houver um alto adensamento e se o edifício for muito alto, trará problemas também a qualidade de vida, ainda mais se não haver aberturas entre corredores e for completamente fechado. Segundo Nucci (2008), com a verticalização das edificações ocorre também um aumento da densidade populacional, que leva a uma queda da qualidade ambiental. Com o alto adensamento, muitas pessoas se “perdem” em meio ao barulho, cheiros, vozes, aglomerações sem poder fugir para outro local, pois lá é
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a moradia delas. Le Corbusier (1989) afirma que “(...) altas densidades significam o mal-estar e a doença em estado permanente”. Porém a fim de tornar salubre as construções verticais deve-se haver um limite nas alturas, havendo assim um adensamento razo assim
Fonte:
um adensamento razoável para resultar em uma maneira mais saudável para o homem viver. Um dos modos de construção que podem proporcionar me-lhor qualidade de vida, ainda se utilizando de uma arquitetura
vários problemas dentro dessa tendência de ida ao exterior da cidade, como já citado anteriormente, porém há uma outra parte do assunto a ser abordada que é sobre os grandes deslocamentos necessários devido ao distanciamento das residencias e cidades.
com mais adensamento, são os terraços, jardins e os pilotis que podem proporcionar ao morador um local de descontração e relaxamento. Essas alternativas de construção composta pelo renomado arquiteto francês Le Corbusier promovem também melhor circulação e a disposição de espaço da área de lazer. Ribeirão Preto apresenta um movimento que anda ocorrendo em vários outros lugares no Brasil, é a migra
Figuração da árvore ao centro da cidade sendo o coração da mesma Fonte: meioambientetecnico.blogspot.com.br
ção das pessoas para os condomínios. O centro da cidade ainda não apresenta 100% do seu potencial sendo usado, porém a especulação imobiliária carrega parte da culpa disso, por isso o ideal a se construir nos terrenos restantes ao interior da região já urbanizada são os edifícios verticais. Há
“Quando perguntadas sobre as cidades , provavelmente as pessoas irão falar de edifícios e carros, em vezes de falar de ruas e praças. Se perguntadas sobre a vida na cidade, falarão mais de distanciamento, isolamento, medo da violência ou congestionamento e poluição do que de comunidade, participação e animação, beleza e prazer.” (ROGERS 2008)
É de suma importância tratar os sistemas de transportes coletivos públicos para que uma diminuição considerável possa existir, pois com esse meio de veículo ineficaz, a maioria da população não a considera usar, a não ser as pessoas que não tem condições financeiras de obter um carro. Além deste problema, mais uma questão é levantada que são os estaciona-
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mentos localizados no centro da cidade ocupando um terreno onde muitos deles tem potencial de implantar um grande projeto podendo ser tanto comércio quanto moradia. Estes locais poderiam ser relocados para o sub-solo por exemplo. Assim sendo que a maioria das pessoas que necessitam dos estacionamentos vem de longe, muitos sendo dos condomínios ao redor da cidade. O uso do automóvel hoje é quase que indispesnsável mesmo não havendo melhorias nas vias, o investimento do governo deveria ser para dispensar o automóvel e aumentar a relação do homem com a cidade. “Mas foi o automóvel o principal responsável pela deterioração da coesa estrutura social da cidade. Atualmente, os cerca de 500 milhões de carros em todo o mundo destruíram a qualidade dos espaços públicos e estimularam a expansão urbana para bairros distantes.”(ROGERS 2008)
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Ilustração da poluição causada devido ao grande uso dos automóveis particulares. Fonte: portaldoprofessor.mec.gov.br/
carros) ocorre muitos problemas aos moradores.Por exemplo, uma rua com trânsito leve proporciona maior conhecimento de vizinhos na mesma rua, podendo ter mais amizades O efeito causado nos bairros, co- enquanto quando há transito pelocado por trânsito pesado (pro- sado se torna mais difícil de ter porcionados devido ao uso de mais conhecidos entre as pessoas da mesma rua. Exatamente
como ROGERS (2008) diz so-bre dados de uma pesquisa do mesmo assunto “o nível de interação social entre vizinhos de uma determinada rua, ou o senso de comunidade naquela rua era inversamente proporcional à sua quantidade de transito”. Nos dias atuais, podemos observar os malefícios trazidos aos condomínios e aos locais de alto adensamento longe do interior da cidade. Não é mais possível ver inter-relações e comunidade
entre as pessoas. Tudo é pensa-do numa forma de maximizar o lucro de negociantes, e até de incorporadores. Vê-se a as lojas isoladas e agrupadas em shoppings ou em certos pontos das cidades, a maioria das casas são agrupadas em bairros residenciais, porém num pensamento utópico seria bom haver a inter-ligação entre residências e comércios, pois hoje as ruas se apresentam como uma ligação entre os bairros residênciais e as áreas comerciais ( observa-se que por essa “ligação” a maioria do movimento é causado por carros particulares e um transporte publico coletivo ineficaz, onde pessoas andam apressadas pelas ruas a fim de chegar logo a uma das “aglomerações”). Com essa cultura diferente da do passado, ocorre a perda da utilização dos espaços públicos e isso pode gerar consequências iniciando um processo maléfico. “À medida que a vitalidade dos espaços públicos diminui, perdemos o hábito de participar da vida urbana da rua.
O policiamento natural ou espontâneo das ruas, aquele produzido pela própria presença das pessoas, é substituído pela segurança oficial e a própria cidade torna-se menos hospitaleira e mais alienante. Logo espaços públicos passa a ser percebidos como realmente perigosos e o medo entra em cena. (ROGERS, 2008).
Isso obviamente não pode ocorrer, deve se pensar soluções. Esses problemas tornam mais interessante a idéia de ocupação dos lotes restantes no centro com fins de implantações a uma nova cultura,
um novo modo de morar. Resgatar o antigo modo da sociedade se comunicar e integrar onde não era necessário atravessar a cidade para comprar algo ou até mesmo se ter um momento de lazer. A melhor destinação para as áreas do centro é a verticalização para se aproveitar as ultimas unidades restantes, adensando mais eassim revitalizando o local, o bairro devido ao alto número de comércio e servi-ços; Para os futuros moradores Fonte: Thomas ColeThe Picnic
Apreciaçãp da área verde antigamente. Tratando a importancia dela desde sempre.
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seria interessante esse cenário urbano para conseguirem usar menos os carros, isso é interessante, pois a poluição se subtrairia. (ROGERS 2008 ) afirma que “Uma cidadania ativa e uma vida urbana vibrante são componentes essenciais para uma cidade e uma boa identidade cívica.” Como citado acima, o crescimento descontrolado ocorre no mundo todo e as consequências disso são levadas para os mesmos lugares. O aumento da população desde o início das cidades jamais foi pensado com prioridade, pois antigamente não havia dificuldades de se locomover dentro da mesma área urbana. Com o passar dos anos começou a existir os distanciamentos do centro, aumentando a malha urbana ocupando cada vez mais as áreas verdes. Nos dias recentes podemos reparar no centro o que restou deste crescimento desenfreado sem projetos iniciais. O que sobrou foram prédios sem recuos construídos com taxas
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de ocupação próximas a 100%. As áreas de lazer antes no centro ou por onde as cidades começaram, fecharam as portas e algumas praças foram esquecidas, precisando de reformas sendo abandonadas e as áreas de lazer foram relocadas para outras áreas de difícil acesso a maioria da população. As disposições da cidade eram algo a ter sido planejado antes que a mesma crescesse tanto, para assim se obter uma qualidade de vida maior dentro das mesmas. Ainda há uma solução para os cidadões viverem melhor, próximos a uma área verde equilibrada, ao interior da área urbanizada e sem necessidade de se utilizar o automóvel. Assim será utilizado para a área de estudo a verticalização.
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A fim de fundamentar os conceitos, materialidade do projeto, foi pesquisado alguns projetos para se utilizar deles em termos de diretrizes e estudos das formas e como foram implantados. Nessas referencias foram feitas leituras projetuais que são de suma importância a fins de elaborar um projeto arquitetônico bem embasado por isso foi pesquisado sobre o tema do projeto proposto que é verticalização e área verde; Para a área de estudos do trabalho foi pesquisados alguns projetos que não se dispõe das mesmas disposições espaciais da que será proposta, porém ainda sim é relevante observar que todos todos projetos vistos apresentam verticalidade juntamente de área verde pois é a abordagem desejada para o projeto.
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O Complexo cultural da luz é localizado em São Paulo-SP desenvolvido pelo escritório Herzog & de Meuron. Em relação a forma, pode perceber claramente um jogo de volume utilizando as lajes para sobreposição e criar vazios, fechando ou abrindo lugares distintos. As faixas criadas pelos arquitetos fazem uma extensão do projeto, envolvendo o público para o interior e também mesclam o que é público e o que é semipúblico.
Se desenvolverá nele (ainda não está construído), áreas públicas, grande teatro para dança e ópera, sala de recitais, teatro experimental e universidade de
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música. É um projeto de ver músicalização onde há muitas atividades, sendo assim compactado, interessante para muitas pessoas desenvolverem a área de lazer próximo a uma área verde que estará entrando em contato com quem ali estiver presente.
A área verde se integra com o jogo de volumes formado pelas lajes fazendo a relação de interior e exterior, “convidando as pessoas a entrar.”
O que o edifício mostra é que
há um foco tam-bém ao paisagismo, a área verde. Pode-se ver o grande jogo de volumes englobando a área verde chamando a atenção de quem tá do lado de fora e também de quem está no interior da estrutura, além dessa estrutura dar uma grande leveza ao empreendimento. No projeto de estudo será interessante o uso do jogo de volumes implantando a área verde tornando a uma variação de vistas para Ribeirão Preto, que onde o entorno é apresentado por uma cena muito urbanizada, essa cena tomaria atenção pela população e trabalhar com alternâncias das posições das lajes tornaria interessante, proporcionando um movimento para a construção. Ao interior nota-se a área verde e os planos que servindo de circulação e também de cobertura.
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Designado por Stéfano Boeri, este é primeiro bosque vertical do mundo, também é um dos que podemos ver como a tecnologia vem aumentado ao passar dos anos e ainda a capacidade de haver área verde em lugares verticais já é uma realidade. O edifício é completamente coberto por áreas verdes e na fachada podemos observar árvores de médio porte. É um prédio residencial e a diversidade da área verde faz com que aumente a umidade do ar, absorva CO2 e partículas de sujeira, produzindo assim oxigênio e protegendo da radiação e poluição acústica, melhorando então a qualidade de vida.
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Com esta arquitetura o ser humano pode enxergar novas resoluções espaciais, utilizando assim mais as verticalizações. Os pontos interessantes ao projeto é essa utilização da área verde que tem a utilidade de proteger da insolação, da polui-ção e também podemos ver o jogo de volume que se mostra viável para se obter um bom espaço de crescimento para a área verde. Estruturalmente foi também muito bem pensado, já que as raízes apresentam um problema a ser pensado antes de implantada as árvores para não trazer impossibilidades depois; Saber como o tronco, as copas e as raízes se comportam é essencial para não atrapalhar circulação do local e não colocar a estrutura em cheque. São duas torres com área verde e ainda estão em plena construção, porém já estão causando impactos no mundo pelo conceito e partido inusitado. A implantação das árvores é um feito que chama atenção de todos;
Também no projeto de estudos apresentará as árvores contrastando com o cenário urbano. Uma observação do projeto de Stefano Boeri é que a vegetação parte do térreo e começa a aparecer nos pavimentos. Na implantação podemos observar que, o projeto arquitetônico das torres tem uma taxa de ocupação muito baixa em relação ao lote, sendo assim otimizado a área do terreno para ser usada como lazer/parque, mostrando a teoria do adensamento e verticalização sem piorar a qualidade de vida mesmo que seja muito alto.
Imagem demonstrando como funciona o sistem hidraulíco para a irrigação das árvores e também de toda área verde.O edificio também conta com um sistema para aproveitar a água da chuva para tals fins e também para os moradores. 17
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O corte ao lado mostra como foi pensado a sobreposições das lajes demonstrando que o desenho do edifício foi dado pela necessidade espacial da árvore e também do ser humano de a aproveitar.
Desenho esquematico do edifício com os tipos de árvores usadas no edifício. Observa-se que são 3 tipos e todas elas com alturas e espacialidades diferentes.
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É um projeto criado pelo ecritório MVRDV, localizado em Montpellier, França. Se trata de uma inovação, em uma nova proposta de morar e viver com uma qualidade de vida melhor; A proposta dos arquitetos neste edifício é atrair todos os tipos de pessoas tanto quanto jovens, solteiros e famílias. Apelidada de vila vertical pelos arquitetos do edifício ; Ela é uma mistura da riqueza e da diversidade dos vizinhos, das pessoas que lá habitam. Essa mistura aparece nessa arquitetura a fim de conseguir propor um prédio para vários tipos de pessoas, com vários estilos diferentes de vida habitarem no local. Foi levantado dados de pessoas desde dos subúrbio com baixa densidade na cidade até mesmo aos bairros mais densas. Assim nessa arquitetura deveria haver muitas misturas como normalmente uma vizinhança tem em suas casas como: casas mais formais, casas das ruas, casas cole-
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tivas com áreas comuns e também casas com jardins. Assim sendo, o edifício teve uma concepção diferenciada com residências possuindo até cinco tamanhos diferentes uma da outra, implicou numa fachada completamente inusitada possuindo umas mais em balanço do que outras.
O empreendimento é expresso por uma individualidade de cada volume e diversidade. A construção apresenta fachadas diferentes com imagens da cidade composta por muitas pessoas muito diferentes uma das outras. Com cores pelos pavimentos é possível identificar o programa de cada um e com os volumes diferentes assim, é trazido a luz natural para dentro; É pos-
dade toda e conseguiram propor uma área verde conforme foi visto, aplicando assim uma qualidade maior de vida. No topo da construção há um bar para se apreciar as vistas panorâmicas da cidade, havendo assim, uma área de lazer, uma área comum para todos.
sível observar as árvores propostas pelos arquitetos e mais afundo vemos que elas estão em um vaso; Isto é proposto para as mesmas não tomarem rumos muito altos e não precisar se preocupar mui-to com a estrutura do edifício, já que as raízes se apresentam contidas num local; Como citado anteriormente foi um projeto desenvolvido com dados da ci-
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Nota-se a área verde exterior integrando com o edifício “colorido” já que o mesmo foi desenvolvido pensado em todo um bairro com diferentes tipos de pessoas.
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A construção é colorida e cada cor significa um tipo diferente de família que ali vive havendo desde idosos até pessoas masi jovens
Neste andar nota-se pessoas mais jovens e também as árvores nos vasos que mostra uma saída para uma interação com a natureza se utilizando de menos espaço e lajes finas.
Há também consutrções em balanço aproveitando melhor os espaços e criando um sombreamento para o pavimento inferior e uma “área” a mais para os pavimentos superiores.
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É localizado na Indonesia, na cidade de Jakarta. Trata-se de um projeto de um edifício vertical, de onde uma cidade é extremamente necessitada de área verde e de um nível considerável de adensamento, o que levou o mesmo a ser implantado. Trata-se de um prédio que cria uma cidade vertical, explorando varias angulações geométricas, tendo 360.000m² de área, 400 metros de altura, havendo nele desde grandes variedades de casas até escritórios e espaços comerciais para público interno e externo. Foi implantado toda uma cidade nesse grande vertical, dentro do edifício e ele é localizado próximo a uma estação de metrô. O mais interessante do projeto é como acontece a implantação da área verde sobre essa construção vertical e pode-se observar a grande importância dada às áreas permeáveis pela MVDRDV. Nos decks as altas árvores tomamonta de propor sombras e também uma ventilação devido aos
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ventos. Nos andares mais altos é proposto hotéis luxuosos, do 44º andar ao 86º andar há plataformas com piscinas e parques. Nota-se um desenho utilizado de formas geométricas e ângulos diferentes uns sobre os outros e em certas partes há até uma forma mais escalonada, possuindo a área verde que é de fundamental importância ao edifício vertical. O interessante para o projeto de estudo não é sobre a disposição dos lugares, mas sim como foi colocado as vegetações; Porém
um ponto muito chamativo foi a ideia de projetar um “edifício cidade” que seria muito mais sustentável para a população, mantendo área verde no entorno e proposto no interior, pois o uso do automóvel tanto público quanto particular não é necessário, é tudo muito compactado: trabalho, comércio, lazer e serviços muito próximos das pessoas. Tudo próximo das pessoas podem diminuir a po-
luição das cidades e implantar uma melhor qualidade de vida. Uma solução que foi aplicada ao projeto e pode ser interessante ao edifício de estudo, são os escalonamentos em alguns momentos PERURI 88; pois, essa proposta aumenta o maior convívio do homem com verde, o que faz parte do partido, e assim melhorar a qualidade de vida dos moradores do edifício vertical.
Por ser um enorme edifício vertical foi necessário várias soluções. Podemos ver algumas delas nessa imagem como, o escalonamento e as aberturas. Além disso vemos uma grande quantidade de área verde.
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Foi projetado e construído por Isay Weinfeld, na cidade de São Paulo, Brasil, no ano de 2013 com uma área de 2797 m². São Paulo é a maior cidade do Brasil comportando mais de 10 milhões de pessoas; Num cenário onde é comum se viver mal, com baixa qualidade de vida , vivendo apertado, enclausurado, necessitando grandes percursos para ir ao trabalho, às vezes a supermercados e até mesmo ver parentes ou amigos. Desta maneira não sobra tanto tempo para relaxar, ao lazer principalmente em atividades ao ar livre. Também ao programa requisitado pelo cliente, foi apresentado assim um edifício de 360º uma forma de habitação multifamiliar verticalizada. Cada apartamento apresenta uma visão para um canto da cidade com as aberturas proporcionadas ; É bem arejado com uma boa iluminação por proporcionar grandes varandas abertas. Existem moradias com
três tipos diferentes de medida – 130,170 ou 250 m² - suportando famílias com várias necessidades diferentes. Na entrada do prédio há uma recepção e logo após uma passarela leva até o edifício havendo em todos os lados um espelho d’água. Abaixo do nível térreo se localiza as áreas de lazer, de serviços e de uso comum pelos moradores. Tem um salão de festa, de estar, de ginástica , lavanderia e abaixo há as garagens se localizando 3 níveis abaixo. Devido a topografia do local foi possível propor faces abertas para luz e ventilação natural chegar. Para o projeto de estudo é possível enxergar que as visões, as aberturas propostas são muito interessante para os moradores sendo outro fator para melhoria da qualidade de vida. Assim será propostono edifício; para se obter maior liberdade dos residentes no local, obtendo uma ventilação e luz natural,
uma paisagem da cidade, integração do verde ao meio da cena urbana, tudo isso para as pessoas viverem melhores numa moradia verticalizada.
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Dos projetos citados acima, todos tem uma relação entre si; Eles trazem a população para dentro da verticalização e proporcionam um modo diferente de viver, aumentando a qualidade de morar neste local diferente onde muitas vezes projetos ruins nos fazem sentir enclausurados, presos. A proposta é o contrário disso, é para sentir livre, confortável usando meios naturais de ventilação e iluminação causando assim uma sensação melhor as futuras pessoas que ali moram. A arquitetura mostrada anteriormente propõe novos modos de morar, ela vem se adequando, se transformando conforme as necessidades humanas mudam. Resolvem problemas estruturais diferente propondo elementos mais leves como pilotis, o que hoje é muito mais fácil de implantar devido à evolução da tecnologia; Anos atrás não era possível nem se pensar em árvores nas lajes de edifícios
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verticais sendo que hoje é uma realidade, estudada para melhorar a vivência nos novos empreendimentos de alto adensamento, já que é uma resposta ao crescimento populacional e também urbanístico, sendo assim aproveitando muito melhor as áreas. Nos tempos modernos observamos o alto desenvolvimento da urbanização crescendo por cima de áreas verdes, algumas cidade crescendo ainda sem
sem projetos a longo prazo, onde as áreas de lazer, as escolas, centros comerciais aglomerados se tornam cada vez mais longe e necessitando cada vez mais dos automóveis( causando poluição ). Ao lado destes acontecimentos vemos um outro movimento, de alguns arquitetos e urbanistas se preocupando com o meio, adequando a arquitetura com a qualidade das verticalizações necessárias, trazendo a vegetação de volta ao palco.
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ESTUDO DE TERRENOS
Av. Independência Av. Caramuru 1º Terreno Escolhido
Fonte: Google Maps 2014
Para a aplicação do tema, é necessário que o terreno seja no interior da cidade de Ribeirão Preto – SP para projeção do edifício vertical. Foi buscado uma localização próxima de onde há trabalho, locais de comércio, locais de lazer e escolas para assim se locomover pouco (poluindo menos) e criar essa vista de área verde se juntando com o ambiente completamente urbanizado.
Os terrenos localizados ficam próximos a avenida Caramuru e a Independência que representam uma das mais importantes de Ribeirão Preto – SP foi escolhida a área que se adequa ao tema sendo grande o suficiente para implantação da construção. No Primeiro instante foram visados dois terrenos, porém ambos se localizavam perto de um hospital onde não era muito interessante a apropriação do local.
2º Terreno Escolhido
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O TERRENO ESCOLHIDO
Av. Caramuru Av. Itatiaia Terreno
Escolhido
Fonte: Google Maps 2014
O terreno que foi o escolhido para a aplicação do projeto é entendido como ideal por ter a melhor localização entre as avenidas Caramuru e Independência, de três vias, duas possuem o tráfego moderado de automóveis podendo ter um acesso mais fácil para os futuros residentes do local, pode haver alguma poluição sonora devido a circulação de carros e a academias porém a vegetaçõe pode resolver o problema. Há um co-
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mércio local porém não será um problema, é um bairro tranquilo com muitas casas ao redor porém, no bairro há também comércios, escritórios, consultórios, igreja e escolas. Há tudo localizado perto, ou seja, apropriado para residências. A característica de edifício vertical projetado para ser moradia, dificilmente se tornará algo comercial. O outro objetivo de causar um impacto visual será alcançado por ter vários edifí-
cios perto e nenhum haver área verde vertical e pouca ou quase nada de vegetação. A área é mostrada viável a ser implantado um projeto deste porte por apresentar diversos fatores como a predominância de residências. Por não precisar de auto-móveis para chegar á algum lugar desejado e se no caso houver alguma distancia maior a percorrer não haverá tanta deslocação poluindo menos o meio ambiente e facilitando para os moradores do futuro empreendimento.
Rua Barão do Amazonas Av. Cerqueira César Av. Itatiaia Rua Arabutan
Fonte: Google Maps 2014
Neste local não há um tráfego muito intenso nem mesmo nos horários de pico ( 12h e 18h). A rua que mais há tráfego é a Av. Itatiaia porém é apenas em horários onde a população vai para o trabalho, levar filhos para a escola. A Rua Arabutan é uma rua sem saída tendo assim pouco fluxo de veículos. A rua Cerqueira César nesta altura segue o mesmo exemplo no
Foto: Paulo C. Costa Jr.
sentido que há pouco fluxo de carros mesmo que em horários de pico, o que mostra o terreno viável a implantação do projeto.
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O ENTORNO
Foto: Paulo C. Costa Jr.
1. Localizado do lado do terreno pode-se ver que há construções térreas e com pavimentos superior.
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Foto: Paulo C. Costa Jr.
2. A área é localizada ao lado do ministério da fazenda. Na foto é a avenida Itatiaia onde há o maior fluxo de carros do local mas mesmo assim é moderado OBS: grande declive da rua.
Foto: Paulo C. Costa Jr.
Foto: Paulo C. Costa Jr.
Edifício de escitório Academia Consultório Barachini Escola de Futebol
3. Ao redor há muitas casas, podendo ter uma relação de vizinhança, pois o acesso não será prejudicada devido ao transito.
4. Na foto, escola de futebol Olé Brasil que demonstra um pouco de poluição sonora, porém o edifício resolverá através das áreas verdes. Além de não precisar de muito.
Ministério da Fazenda Igreja Praça
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Consultório Barachini Foto: Paulo C. Costa Jr.
Edifício de Escritórios Foto: Paulo C. Costa Jr.
Igreja
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Foto: Paulo C. Costa Jr.
Pode-se observar que há muitos consultórios e também lazer por perto da área sendo um bairro bastante mesclado com residencia. Por isso é favorável a implantação do projeto.
Escola de Futebol Olé Brasil
Foto: Paulo C. Costa Jr.
USO DO SOLO
É notável bastante comércio e residencias. Isso ocorre devido a aproximação de duas grandes avenidas (Rua. Caramuru e Av. Independencia). Para a área onde está o projeto há uma vocação residencial devido ao fácil acesso ao comércio e serviços porém os mesmos não causam muito “caos” ( barulhos, muito movimento) espantando as moradores do bairro como podemos observar no mapa ao lado, sendo assim um local bom para se habitar. Vemos também pouca área verde o que dará atenção para o novo empreendimento. Comércio/ Serivço Residencial Instituições Área Verde
Mapa Ribeirão Preto - Recortado e colorido por Paulo C. Costa Jr.
Vázios Área a implantar o projeto
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DADOS CENSITÁRIOS
No entorno de onde se localiza o terreno na Avenida Itatiaia com a Avenida Cerqueira César mais precisamente, podemos observar a predominância de edifícios verticais e nos gráficos a seguir é confirmado que o número de apartamentos é maior que os de casa, isso mostra o
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crescimento dos edifícios que estão tomando cada vez mais espaço hoje em dia e que é interessante já que o objetivo é densificar cada vez mais uma área.
Fonte: Dados IBGE Censo 2010
Pode-se observar que há uma taxa de pessoas economicamente ativas e é muito alta no entorno da Avenida Itatiaia com a Rua Cerqueira César, trazendo para perto serviços e trabalhos, porém também pessoas de mais idade sendo interessante os hospitais e as clínicas mais por perto. É comum se obter no
gráfico menos homens com idade mais avançadas que mulheres pois é notável a maior procura de médicos por mulheres. Esse maior número de pessoas nas idades entre 20 a 24 anos mostra que há muitos jovens no bairro, dando a entender que há desde muitos estudantes até muitos casais por perto.
Fonte: Dados IBGE Censo 2010
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PROGRAMA DE NECESSIDADES
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já que o mesmo está sumindo cada vez mais graças a urbanização cada vez mais intensa. O projeto tratará um edifício vertical multifamiliar com vários Com o grande aumento do valor tipos desde surgerido a uma pes- dos imóveis está cada vez mais soa até 4, já que segundo os dados difícil para os jovens poderem censitários do IBGE( já analisados ter a própria moradia, assim senanteriormente) há muitas famílias do interessante a proposta de ter novas por ali assim como, muitos também apartamentos de apenas um ou dois dormitórios com um estudantes(geralmente formam custo um tanto quanto reduzido repúblicas pela baixa renda), assim notando-se a necessidade de para conseguir atingir esse público a procura do primeiro lar. um local com mais suítes para morar mais pessoas. Segundo o IBGE, houve uma queda da fecundidade ocorrida em todas as faixas etárias.Ocorre, uma mudança na tendência de concentração da fecundidade entre jovens de 15 a 24 anos, nos censos de 1991 e 2000 estão tendo filhos com idades um pouco mais avançadas. Devido a isso 4 quartos pode ser considerado um exagero analisando a idade das pessoas encontradas no bairro. Como já explicado terá também uma área verde causando um impacto visual de quem está longe e também integrar essa área de vegetação com o ambiente urbano
FLUXO INTERIOR/ EXTERIOR
Ao interno da construção será apenas dos moradores, familiares, amigos (dos moradores), funcionários. A circulação interna será privada e será um edifício de habitação. Ao externo o fluxo de pessoas por ali é moderado devido aos serviços localizados na avenida Itatiaia e também aos comércios próximos, por isso terá um fluxo considerável de pedestres e veículos, tornando o bairro mais seguro. Para edificação foi buscado informações sobre a legislação do local. O terreno é regido pelas leis municipais onde o recuo é de 5 metros na fachada e H/6 nas laterais sobre onde H é a altura do empreendimento e a fórmula resulta no recuo mínimo para a edificação.
MATERIALIDADE
INSOLAÇÃO,DIREÇÃO DO Os materiais utilizados para cons- VENTO, DIREÇÃO DO NORtrução do empreendimento serão TE o concreto armado pois resiste melhor a tração sendo assim um ótimo material para construir um edifício vertical e também já que precisará de um grande balanço, que será a área verde do prédio, grandes construções exigem materiais especificados deste porte para tal grande construção. Será o elemento construtivo utilizado, porém ao decorrer dos estudos pode ser que seja pensado em outros materiais melhores adequados. Para sustentação será usado também pilares a fim de sustentar as lajes nos pavimentos dos estacionamentos.
Em Ribeirão Preto – SP, segundo estudos solares a predominância da sombra é ao sul, tendo ao norte a maior taxa de insolação, sendo interessante pensar sobre como resolver o problema que é gerado neste aspecto.
Sol Movimentação solar ao longo do dia Área do terreno DIREÇÃO DO VENTO EM RIBEIRÃO PRETO - SP
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TOPOGRAFIA Na área do terreno escolhido localiza-se numa descida. Há algum tempo atrás podemos perceber que o terreno também obedecia a topografia, o terreno foi aterrado como podemos perceber na foto porém não foi totalmente e assim percebemos que há uma subida menos intensa ao fim do lote. Hoje em dia a Topografia não permanesce a mesma, podemos perceber que o terreno foi aterrado pela relação da rua com o interior da área.
Imagem Mapa Autocad Prefeitura de Ribeirão Preto.
Imagem Paulo César Costa Jr.
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LEGISLAÇÕES O projeto será desenvolvido sobre as leis do Munícipio de Ribeirão Preto - SP já que o projeto será para o mesmo local. Artigos que foram necessários para o desenvolvimento do projeto: Art. 2º Paragrafo XXVIII - coeficiente de aproveitamento - é a relação entre a soma das áreas construídas sobre o terreno e a área total desse mesmo terreno. Artigo 52 - Área Permeável é a área de lote livre de pavimentação ou construção e coberta de vegetação, com função de promover o equilíbrio microclimático, a infiltração de água no solo e a harmonização da paisagem urbana. Há escadas enclausuradas cumprindo assim as normas do bombeiro, contra incêndios. No edifício projetado há uma vaga do tamanho médio 2,5m x 5,0m para cada apartamento construido. (56 apartamentos) Para Verticalização: Art. 181 - Consideram-se suficiente para insolação, ventilação e aeração de locais de trabalho, prática de exercícios físicos e esportes e trabalho em geral, em prédios de mais de um pavimento ou altura superior a 4,00 (quatro) metros: § 2º- Quando H/6 for superior a 3,00 (três) metros, a largura excedente deste valor poderá ser contada sobre o espaço aberto do imóvel vizinho, desde que constitua recuo legal obrigatório comprovado por certidão da Prefeitura ou apresentação de legislação municipal.
42
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VIII - Para o calculo de área máxima edificável em edificações multifamiliares não se computarão: a) os pavimentos, quando destinados a garagem; b) pavimento térreo desde que não haja área de uso privativo; c) o último pavimento, quando houver somente casa de máquina, casa do zelador e caixas d´agua; d) jardineiras e varandas; e) caixa de escada e caixa de elevadores;
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INFORMAÇÕES DO TERRENO Será necessário um recuo obrigatório de H/6 onde H é a altura. Segundo essa legislação foram estabelecidos alguns desenhos de estudos sobre o terreno que tem a área de por volta de 2300m² CONCEPÇÃO DO PROJETO FASE 1 A primeira idéia para projeto era ocupar a maior área e assim teria-se o “melhor” aproveitamento, obtendo a maior quantidade de apartamentos possíveis. Porém ao decorrer do projeto foi possível perceber que a laje impediria a árvore de ter uma de desenvolvimento considerável
Corte esquemático de como a árvore estava sendo projetadas. Sendo assim o projeto tomou outro rumo em relação de como as alturas do edifício ficariam sendo escalonados, pois desta maneira não haveria problemas com as vegetações. Problemas encontrados na
primeira fase.
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FASE 2
Depois do problema com a árvore e a sua solução, foi possível identificar mais dois problemas com a edificação onde eram: 1 - Há uma parte triangular que apresenta problemas, sendo melhor modificar no projeto; 2 - O projeto apresenta escalonamentos por todo edifício perdendo muito espaço para se ocupar, assim sendo a melhor saída construir algo mais plano, ocupando melhor melhor a área;
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FASE FINAL
Com todas resoluções, se obteve essa edificação onde algumas lajes sobressaem em alguns momentos e nelas ficam as árvores do edifício. Há uma variação de onde as lajes saem para se obter uma altura considerável das árvores.
As necessidades espaciais das árvores definiram o desenho do edifício, mostraram onde e quando as lajes se recuariam ou não.
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ACESSOS E ACESSIBILIDADE Haverá dois acessos para o empreendimento, onde um será pela Rua Arabutan, que foi escolhida devida ao transito moderado até mesmo em horários de pico, ou seja, uma rua tranquila para saída e entrada de automóveis. Há acessos para carros e uma entrada apenas para pedestres, ela é pela Rua Cerqueira César onde o transito é um pouco mais movimentado em horários de pico devido a Avenida Itatiaia que tem acesso direto entre a Avenida Independencia com a Avenida Caramuru. Não houve a necessidade de projetos de rampas para deficientes físicos devido ao fácil acesso para dentro do edifício sem muita inclinaçãoonde está praticamente alinhado com o nível da rua facilitando o acesso para todos.
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49
CIRCULAÇÃO INTERNA E EXTERNA Para circulação interna sob os pavimentos onde se localiza os apartamentos foi criado uma passagem que se dá perto dos elevadores e da escada, assim criando uma boa ventilação, iluminação dando uma boa sensação para quem está passando pelo local. No projeto foi criado uma “obrigatoriedade” do morador ter que passar pela grama, ver a árvore antes de acessar sua moradia assim criando uma relação maior entre o homem e a vegetação. Também na maioria dos casos foi criado um acesso à residência uma perto da outra, dando mais um objetivo que é criar uma ligação de vizinhança.
50
51
ÁREA DE LAZER Sendo o edifício vertical verde uma contra proposta dos condomínios comuns ao redor da cidade foi projetado áreas de lazer onde são compostos por duas piscinas e duas áreas para churrasco, além de ter um vasto jardim ao topo da construção. Foram construídos para os usuários da construção aproveitarem ao máximo cada local, podendo convidar amigos para uma festa e também aproveitar da piscina
52
53
ESTUDO DE ÁRVORE Visto que as árvores são essenciais para o projeto pois cria uma convivencia da vegetação com o homem e é uma das diretrizes do projeto. Foi contactado Viviane, engenheira ambiental e amiga pessoal do orientador deste trabalho final de curso, Gabriel de Freitas Vendrúscolo, para tirar dúvidas sobre quais árvores são recomendadas para serem plantadas em lajes de um edifício vertical. Foi desenvolvido uma espécie de blocos com vegetação locados nas extremidades das lajes para conseguirem desenvolver as raízes. Estes blocos possuem 60 cm de fundura, evitando haver rachaduras e também viabiliza-las. Para melhor circulação, foi descoberto que troncos podem ser conduzidos verticalmente, não atrapalhando a circulação dos moradores sobre as lajes com gramas.
54
Depois dos tais esclarecimentos, foram escolhidas 3 tipos de árvore: Jequitibá, Jabuticabeira e Pitangueira. Duas delas são frutíferas sendo também interessante para os futuros residentes do local. Essas árvores serão tratadas como bonsai, ou seja, o crescimento delas serão manipuladas desde suas “coroas”, possibilitando a circulação ao redor, até o tronco, controlando a altura. Elas são ideais por possuir boa vivencia com o sol pleno e também proporciona uma sombra ideal para proteção solar.
Bloco de vegetação com as raízes das árvores
As árvores maiores são as Jequitibas com 9 metros de altura ao total, as menores são as Jabuticabeiras e Pitangueiras com 3 metros de altura ao total.
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56
Imagens 3D do projeto
57
58
59
C-05
C-05
Plantas 16
17
18
6,00
4,65
49
1,68
1,85
TIPO B
ML
1,68
2,50
1,45
2,50
10
11
12
13
14
15
16
17
18
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
2,70
1,50
2,85 1,50 2,87
1,35
4,35
1,60
3
12
4
11
5
10
6
9
7
±0,000
1 2
13
3
12
4
11
5
10
6
9
7
1,50
ML
6,60
TIPO D
TIPO G
1,35
3 4
11
5
10
6
9
7
+6,000
TIPO G1
8
15 x 0,19 = 2,80
4,45
4,45
+6,000
2,53
4,00
4,80
39
28
ML
2,00
2,44
3,02
3,40
3,00
2,50
2,70
4,10
3,50
2,10
3,70
2,65
1,70
3,50
3,17
3,40
3,17
5,15
1,50 1,50
1,35
5,70
3,64
2,75 3,64
1,50
3,38
3,95
3,95
5,16
1,40
2,15
56
2,75
3,00
C-01
1,70
1,01
2,50
1,55
29
2,75
3,12
1,50 4,00
31
C-01
2
12
3,00
27
6
1
13
4,45
+3,000
7
15 14
+3,000
15 x 0,19 = 2,80
3,51
8
8
15 14
2,50
13
TIPO D
15 x 0,19 = 2,80
8
1,50
2,70
2,70
2,50
26
15 x 0,19 = 2,80
2
3,05
7
1
1,35
6
1,35 15 14
8
5
10 9
40
1,35 1,35
1,70
11
3,78
1,50
4
ML
3
ML
2
12
1,61
1
13
8,38
9
15
2,50
9
5
1,50
8
4
1,60 5,22
+6,000
4,45 14,80
32 14
3,00
3,00
ML
25
3,00
1,60
+3,000
54
3,02
+6,000
4,48
7
3
53
6
52
2
24
10
51
5
1
50
4
TIPO C
3
23
11
+3,000
TIPO B
3,80
1,60
2
1
TIPO C
1,60
1,35
5,22
1,50
55
4,35
ML
12
+6,000
+3,000
ML
22
+6,000
3,05
4,48
3,00
1,45
1,30
+3,000
21
13
TIPO A
5,52
1,30
TIPO A
20
1,95
48
2,05
47
1,35
46
6,70
45
2,85
44
2,70
43
1,00
14
42
1,50
7,00
41
-3,200
3,15
19
15
2,30
2
30
1
C-04
37
36
35
34
1,70
1,60
9,00
1,50
8,30
33
1.
C-04
TIPO E1
8,15
1,65
38
2º Pavimento
1:200
2.
TIPO F
+6,000
ML
ML
+3,000
9,02
-3,200
1,70 4,25
+3,000
+6,000
TIPO F
6,05
3
TIPO E
1,55
6,25
1,45
4
1,55
1,50 ML
1,20
±0,000
5
1,50
2,30
3º Pavimento
1:200
C-04
C-03
0. -1.
Térreo Rua Arabutan
1:200
1:200
TIPO A
+9,000
TIPO A1
+12,000
TIPO A
+15,000
+12,000
2,28
TIPO B1
1,68
12
13
14
15
16
17
18
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
1,70
11
7
4,48
10
6
ML
9
5
2,91
8
4
7
3
6
2
1,61
2,48
5
1
TIPO C
+18,000
4
+15,000
+12,000
+9,000
TIPO C1
3
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
1,50
2
1
TIPO C
2
1
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
TIPO C
4,48
4,19
+15,000
1,50 1,50
TIPO B1 +21,000
+12,000
TIPO C
TIPO B
TIPO B1
TIPO B
3,94
4,52
2,50
2,50
1,68
2,50
1,68
1,68
2,50
TIPO C1
+21,000
+15,000
ML
TIPO C1
+21,000
+18,000
+9,000
2,86
TIPO A1
+18,000
1,70
TIPO A1
1º Pavimento
+21,000
1,50
1,50
3,33
6,95 1,50
1,50
1,50
3,30
1
14
2
13
3
12
4
11
5
10
6
9
7
1,60
TIPO D
15
1
14
2
13
3
12
4
11
5
10
6
9
7
+12,000
TIPO D1
TIPO G1
15
1
14
2
13
3
12
4
11
5
10
6
9
7
1,35 15 x 0,19 = 2,80
ML
2,10
1
14
2
13
3
12
4
11
5
10
6
9
7
+18,000
2,70
TIPO D1
TIPO G1
15
1
14
2
13
3
12
4
11
5
10
6
9
7
15 x 0,19 = 2,80
+21,000
15 x 0,19 = 2,80
8
2,45
8 8
8
3,00 6,50
15
+15,000
15 x 0,19 = 2,80
15 x 0,19 = 2,80
1,50
TIPO D
8
5,16
15
2,70
1,00
2,97 3,53
TIPO D1
2,70
2,70
2,70
2,70
4,60
TIPO G2 +9,000
TIPO G2
+15,000 +12,000
TIPO G2
+21,000
1,35
ML
1,60
1,50
+18,000
8,25
+9,000
1,60
5,15
1,60
5,29
1,68
2,00
2,00
2,00
1,25
2,00
3,75
ML
1,95 ML
1,58
3,75
2,63
3,75
1,95
2,70
1,35
1,35 ML
1,95 ML
2,70
3,75
1,50
1,90
1,50
1,25
2,00
2,00
1,60
3,10
2,70
+9,000 6,20
2,70
+9,000
5,45 1,50
3.
4º Pavimento
TIPO F
+18,000
+15,000
TIPO E
TIPO E1
TIPO F
4.
5º Pavimento
1,50
1:200
5.
6º Pavimento
6.
7º Pavimento
1:200
7.
3,00
+21,000 7,52
1:200
TIPO F2
+21,000
TIPO E2
1,50
1:200
7,90
7,90 3,00
TIPO F1
1,50
+15,000
TIPO E1
3,00
3,81
+18,000
1,50
TIPO F1
+12,000 +12,000
4,00
TIPO E
5,05
4,00
7,90
3,10
1,50
8º Pavimento
6,86
1:200
13
14
15
16
9
11
12
10
16 x 0,18 = 2,80
8
2,10
7
11,85
6 5 3 2
+24,000
+27,000
+24,000
1,68
10,50
2,50
2,85
TIPO B1
+30,000
CASA DE MÁQUINAS
SANITÁRIOS
1
PISCINA 10,50
TIPO A1
4
+27,000 +24,000
16,52
+24,000
+27,000
TIPO D1
15
1
14
2
13
3
12
4
11
5
+24,000
6
10
7
9
8
15 x 0,19 = 2,80
TIPO G2
+24,000
+24,000
+24,000
TIPO E1
TIPO F1
10.
8.
9º Pavimento
1:200
9.
10º Pavimento
1:200
11º Pavimento
1:200
CORTES
+30,000 10 11º Pavimento +30,000 10 11º Pavimento
+30,000 10 11º Pavimento
+27,000 9 10º Pavimento
+27,000 9 10º Pavimento
+24,000 8 9º Pavimento
+24,000 8 9º Pavimento
+21,000 7 8º Pavimento
+21,000 7 8º Pavimento
+18,000 6 7º Pavimento
+18,000 6 7º Pavimento
+15,000 5 6º Pavimento
+15,000 5 6º Pavimento
+12,000 4 5º Pavimento
+12,000 4 5º Pavimento
+9,000 3 4º Pavimento
+9,000 3 4º Pavimento
+6,000
+6,000 2 3º Pavimento
+3,000 1 2º Pavimento
+3,000 1 2º Pavimento
±0,000 0 1º Pavimento
±0,000 0 1º Pavimento
+27,000 9 10º Pavimento
+24,000 8 9º Pavimento
+21,000 7 8º Pavimento
+18,000 6 7º Pavimento
+15,000 5 6º Pavimento
+12,000 4 5º Pavimento
+9,000 3 4º Pavimento
+6,000 2 3º Pavimento
? 2 3º Pavimento
+3,000 1 2º Pavimento
±0,000 0 1º Pavimento
-3,200 -1 Térreo Rua Arabutan -3,200 -1 Térreo Rua Arabutan
Corte C-01 Ao observar os cortes e as elevações foi possível perceber mais nidamente que, o projeto arquitetonico baseou-se nos formato das árvores para assim criar as lajes que saem e fazem a circulação que dá acesso até as residencias. A área verde pensado com muito cuidado desde o começo fundamentou o trabalho desde o início até o fim do processo tanto na parte teórica quanto na parte do projeto.
Escala 1:200
-3,200 -1 Térreo Rua Arabutan
Corte C-03
Escala 1:200
ELEVAÇÕES
Além da diretriz do projeto poder ser observada, é possível ver as aberturas e as lajes para circulação sem uma monotomia. Isso se deu devido ao caso de haver muitos modelos de pavimentos, havendo diferentes níveis se obtem diferentes formas de aberturas e circulção.
C-04
Escala 1:200
C-05
Escala 1:200
Apartamentos
3,15
Todos os apartamentos tem conecção com o exterior para a vegetação, as árvores e também com os vizinhos próximos. Há varios pos de pavimentos porém não é grande a alteração de área entre um e outro. Essas mudanças se deram por causa da necessidade espacial das árvores
2,70
4,65
5,52
1,68
2,28
4,19
2,91 1,61 ML
4,52
2,05
4,48
1,30
4,48
1,35 2,85
2,50
2,87
1,68
2,70
TIPO D1
5,16
15
1
14
2
13
3
12
4
11
5
10
TIPO D1
6
9
8
7
3,05
1,35
3,00 6,50
ML
1
14
2
13
3
12
4
11
5
10
6
9
7
TIPO G2
+21,000
15
1
14
2
13
3
12
4
11
5
10
+24,000
6
9
15 x 0,19 = 2,80
7
15 x 0,19 = 2,80
TIPO G2
+21,000
1,35
1,50
TIPO D1
TIPO G2
+24,000
8,25 2,00
2,00
2,00
2,00
3,00
3,81
3,00 5,45
TIPO E2
1,50
1:250
2.
3º Pavimento
1:250
3.
4º Pavimento
Apresentado acima as plantas modelos, as únicas que se repetem idencamente são as do 3º,5º pavimento e 4º,6º pavimento. Os apartamentos são iguais porém as lajes se alternando em outra ordem. As plantas desenvolvidas seguem os modelos de igualdade sendo:
4,65
5,52
1,45
1,00
+3,000
6,700
3,05
+3,000 1,45 1,850
3,00
1,50
TIPO A
2,850
2,70
A, A1 B, B1 C, C1 D, D1 E, E1, E2 F, F1, F2 G, G1, G2
1:250
ML ML
Cada letra igual significa que as plantas desenvolvidas são também iguais Apartamentopo A
7.
+24,000
1,50
TIPO B
8º Pavimento
1:250
HIDRÁULICA Na maioria dos apartamentos foi possível desenvolver paredes hidráulicas porém, não ocorreu em todos locais. Em algumas plantas para se ocupar melhor o espaço foi necessário distanciar as áreas molhadas para propor uma circulação melhor. Nas plantas baixas desenvolvidas conseguimos ver que há a tentava ( pois não ocorrem em todos locais do projeto) de colocar os pontos hidráulicos no mesmo ponto, até nos andares superiores. Assim ocorre uma menor dificuldade da instalação dos mesmos.
Apartamentopo B
Recomendações: A, A1, B, B1, E2, F2, G, G1 C, C1 E1, F, E, D, G2 para
para 1 a 2pessoas para 2 a 3 pessoas
para 3 a 4 pessoas
Vista do interior da residencia. (po A )
Vista da sacada para o quarto. ( p o A )
Vista da sacada para o quarto. ( po B )
Vista do interior da residencia po B
TIPO F1
6,86
Desposição dos apartamentos Foram desenvolvidos apartamentos para 1 até 4 pessoas onde ao norte do edicio há mais moradias para 1 a 2 pessoas. Nas laterais há residencias mais recomendadas para 2 a 3 pessoas e finalmente ao sul é indicado para pessoas de 2 a 4 pessoas tendo assim, uma das maiores áreas .
+24,000
TIPO E1
3,150
2º Pavimento
3,00
+21,000 7,52
1.
TIPO F2
+21,000
1,50
7,90 1,50
+9,000
3,75
ML
3,75
2,70
4,00
TIPO F1
7,90
ML
TIPO E
5,05
+9,000 6,20
1,58
ML
1,95
3,75
1,95
1,95 ML
7,90
6,05
8,30
2,63
3,10
TIPO F 2,70
1,50
1,35
1,35
3,10
4,00
+6,000
TIPO E1 9,00
3,75
4,10
1,70
8,15
2,70
3,50
+6,000
1,50
1,90
1,50
2,70
2,65
2,50
1,60
1,70
1,70
ML
3,50 ML
1,65
1,60
2,70
TIPO F
+3,000
9,02
3,00
4,25
+3,000
1,55
6,25
1,45
1,55
1,50
1,50
TIPO E
1,20
ML
3,02
3,40 2,30
2,30
1,70
2,00
2,10
2,44
5,29
1,68
ML
1,40
1,35 3,17
3,40
3,17
3,70
5,15
1,50
1,50
1,50
3,64
2,75
3,64
1,35
5,16
5,15
+9,000
3,95
2,75
3,00
3,95
ML
1,60
1,01
+9,000
2,10
2,75
1,50
15
8
8
2,45
15 x 0,19 = 2,80
3,12
2,70
2,70
1,00
2,97
2,50
TIPO G1
3,53
ML
1,50
2,70
6,60
2,50
3,33
2,70
1,50
18
ML
17
8
16
1,50
15
1,35
14
ML
18
13
1,61
17
12
3,00
16
11
2,53
15
+6,000
10
+6,000
4,45
4,00
1,50
1,50
4,45
1,50
9
15 x 0,19 = 2,80
14
7
13
6
9
8
10
12
5
7
4
11
3
6
2
12 11
10
1
13
9
15 14
4,45
+3,000
+24,000 +21,000
3,30
+3,000
15 x 0,19 = 2,80
3,51
TIPO D
5
1,50
TIPO G
+24,000
4,60
1,35 1,35
1,35
4
7
8
6
3
5
7
4
9
2
3
11 10
6
2
12
1
14 13
2,48
5
1
TIPO C
6,95
1,35 15
1,50
TIPO B1
+9,000
4,45
TIPO D
1,50
4
TIPO C1 3,78
TIPO C
3
1,50
+21,000
2
1,60
ML
TIPO C1
+6,000
TIPO B1
3,94
1
3,00
3,00 1,60
TIPO B1
2,50
2,50 1,68
1,95
2,70 4,48
1,50
3,00
1,30
1,50
1,35
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
5,22
2,86
+6,000
1,60
+24,000
3,02
18
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Duplex +3,000
4,35
1,60
2,50
TIPO B
3,80
+24,000
+21,000
ML
1,68
ML
TIPO B
TIPO A1
+21,000
8
1,85
1,68 4,35
+3,000
17
Duplex TIPO C
1,60
TIPO A1
+9,000
2,50
ML
5,22
+9,000
+6,000
1,45
2,50
TIPO C
TIPO A1
+3,000
ML
É apresentado dois duplex (vizinhos) com dois quartos e um banheiro no pavimento superior deles. Eles intercalam com uma unidade de moradia; A cada um duplex haverá um apartamento comum.
+6,000
6,70
3,05
1,70
1,45
1,50
3,00
TIPO A
2,85
+3,000
1,00
TIPO A
Apartamentopo F
8.
9º Pavimento
1:250
BIBLIOGRAFIA ROGERS, Richards, Gumuchdjian. Cidades para um pequeno planeta, 1997. NUCCI, João Carlos. Qualidade Ambiental e Adensamento Urbano, 2008 SITTE, C. - A construção das cidades segundo seus princípios artísticos. São Paulo: Ed. Ática, 1992 LE CORBUSIER. PRECISÕES sobre um estado presente da Arquitetura e do Urbanismo, Edição Original 1930, Cosac e Naify, 2004 Claudio Bernardes – Verticalização Bom ou ruim para a cidade- Vitruvius: ( http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/ minhacidade/12.144/4437 ) MASCARÓ, Lúcia, Juan. Vegetação Urbana, 2010 Legislação Municipal -Ribeirão Preto - SP, 21 de Fevereiro de 2007. Imagens projeto Stefano Boeri - Bosco Verticale -
Imagens projeto Stefano Boeri - Bosco Verticale 1 http://www.designboom.com/architecture/stefano-boeri-vertical-forest/ 2 http://www.designboom.com/architecture/stefano-boeri-vertical-forest/ 3 http://blogautoplanet.blogspot.com.br/2013/04/bosco-verticale-milao-primeira-floresta.html 4 http://www.livinspaces.net/2014/09/trees-in-sky-bosco-verticale-project.html 5 http://www.fondazionemaxxi.it/2013/11/15/maxxiinweb-stefano-boeri/?lang=en Imagens projeto PERURI88 - MVRDV http://www.mvrdv.nl/projects/Peruri_88/ Imagens projeto FOLIE RICHTER MONTPILLIER MVRDV http://www.mvrdv.nl/projects/folierichter/ Imagens projeto COMPLEXO DA LUZ - Herzog & de Meuron http://www.cultura.sp.gov.br/StaticFiles/SEC/edital/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20do%20Complexo%20Cultural%20 Luz_R10_2013.08.20_.pdf