TDG3 Douro 2020

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O Futuro ĂŠ agora...


Introdução



DOURO2020 - O Futuro é agora... Numa altura que tanto se fala do Douro como destino de excelência, pelos seus vinhos, pela sua paisagem património da humanidade, pelas suas quintas magníficas, pelo clima, mas também pela sua cultura, tradições e costumes, urge pensar o Douro não só como preservação de todas estas valias, dos seus recursos e potencialidades naturais, do passado e do presente, mas também, em termos de futuro. Desafiados por esse desígnio, aceitamos sem hesitar este concurso proposto e lançado pela CCDR-N denominado “NorteSchool”. Ao imaginarmos uma realidade futura da nossa região, temos que pensar nela como um todo, em movimento, com muitas vertentes inter-relacionadas e que se desenvolva sustentadamente de uma forma equilibrada e uniforme. Nesta perspetiva, e considerando as principais vertentes de desenvolvimento da região do Douro, o vinho, o turismo e a cultura são desde logo, os três pilares estruturantes de maior preponderância a focalizar. Neles se enquadram infra-estruturas fundamentais que interessa pensar e desenvolver para um futuro, como sejam os transportes e as vias de comunicação, os espaços verdes e as energias renováveis, o planeamento urbano e a qualidade de vida das suas gentes. Assim se constrói o futuro, olhando para o passado e descortinando tudo aquilo que de bom se fez, mas igualmente, percebendo o que correu mal e o que poderia ter sido feito melhor. Nesta linha de introspeção, fomos à procura na nossa região de inúmeros exemplos edificados com qualidade, de projetos naturais bem-sucedidos, de infra-estruturas pensadas para o amanhã, mas não deixamos paralelamente de assinalar outras, com questionável valia e com claro impacto negativo na sua implementação, tendo em conta que com os erros também se aprende. Por outro lado, fomos ver os novos projetos em curso na região e que, pela sua dimensão e impactos previstos, merecem a nossa atenção, procurando encontrar neles esse vislumbrar de futuro que é no fundo, o âmago deste projeto. Finalmente, centramo-nos naquilo que ainda não existe e que virtualmente, possa ser um dia uma realidade palpável. Foi esse o maior desafio, ver para lá do que os olhos vêm, para lá do existente e imaginar essas realidades virtuais como se o Douro delas precisasse como “do pão para a boca”. Pensando nelas como já existentes e assim vivendo, ainda que de forma virtual, as suas sensações e as experiências de um mundo novo, cheio de progresso, velocidade, eficácia, energia limpa, espaços verdes, estilos de vida saudáveis, sem poluição, sem incompatibilidades entre elas, enfim, o mundo perfeito... Estas arquiteturas e realidades virtuais não são propriamente novidade para os alunos, devido às suas vastas experiências cognitivas dos jogos virtuais dos seus computadores e das suas formações e aprendizagens em design gráfico, no entanto, exige um outro esforço que confira a esses espaços imaginados, uma adequação à nossa realidade física e material. Este esforço confronta-se com aquilo que existe e desafia a mente para lá das nossas pacatas vidas e rotinas, numa experiência única de viver o futuro antecipando-o, daí o titulo “O Futuro é agora”.


Quando pensamos e admitimos que o futuro é imprevisível, rendemo-nos ao desejo compulsivo de querer controlá-lo. Desta forma, gradativamente tentamos encontrar soluções criativas e a projetar realidades virtuais na nossa mente. Se esta conduta permite por um lado, o planeamento mais pensado desse futuro próximo, por outro, é de certa forma transgressivo se este impulso não for bem controlado às próprias limitações naturais, sociais e económicas. Para nós que vivemos há seis mil anos sob as normas do calendário solar, onde o paradigma do tempo é linear, temos alguma dificuldade em conceber a ideia de que o futuro não existe, isto é, que está a ser criado a cada momento. Parece que estamos sempre distantes do futuro, como se não pudéssemos sentir-nos completos porque uma parte de nós não pode estar presente. Quer dizer, enquanto a nossa ideia de futuro implica algo que fantasiamos como uma ideia de nós mesmos ainda não concretizada, outra parte está potencialmente lá, e outra, real e imediata, está aqui. Quando nos projetamos no futuro dividimo-nos em partes e é aí que talvez esteja a causa de nossa ansiedade de querer chegar lá o mais rápido possível, para nos sentirmos realizados e finalmente completos. Já o mesmo parece não ocorrer em culturas que viveram sob a dinâmica do calendário lunar, como a tibetana. Como os seus paradigmas do tempo foram baseados na consciência cíclica, no tempo circular, o futuro é vivido agora. Para eles o futuro é o agora, pois eles sabem que as causas do futuro estão no presente. Como não projetam o futuro como algo ainda a ser almejado, vivem o hoje como o resultado do ontem e a causa para o amanhã. Neste sentido, o mais importante é estar atento às causas que estão a ser criadas agora, pois elas são o futuro. Resumindo, o nosso projeto estruturou-se no meio-termo destas duas correntes filosóficas, no constante confronto do passado com o presente e dessa comunhão ou divórcio, pensamos o futuro com a expectativa de um desenvolvimento harmónico e sustentado. Nesta perspectiva, esperamos ter dado um pequeno contributo, uma vez que é do sonho que a obra nasce e é imaginando o futuro que podemos ir construindo o presente, mas também é pensando o passado e o presente que vamos construindo o futuro. Tudo o resto foi arte e design ao serviço da imaginação e criatividade dos alunos.

Prof. Nuno Canelas – Coordenador do projeto e diretor do Curso de TDG


Identidade corporativa


Mem贸ria Descritiva


DOURO

2020 DOURO

2020 Fonte: Carbon Block 100% Pantone 639 C

Black 100%

Medidas mínimas vísiveis

DOURO

2020 3,194 cm

2,0 cm


DOURO

2020

DOURO

2020

100% Pantone 648 C

DOURO

DOURO

2020

2020

DOURO

DOURO

2020 100% C:0 M:100 Y:100 K:0 100% C:0 M:0 Y:0 K:100

2020 100% Pantone 639 C


Cultura



Museu do Douro

Cultura


Cultura O Museu do Douro, criado pela Lei 125/97, foi concebido como um museu de território, polivalente e polinuclear, vocacionado para reunir, conservar, identificar e divulgar o vastíssimo património museológico e documental disperso pela região, devendo constituir um instrumento ao serviço do desenvolvimento sociocultural da Região Demarcada do Douro. Numa perspetiva de "museologia de comunidade", o Museu do Douro assume-se como processo cujo desenvolvimento deverá envolver a colaboração ativa com as instituições locais, regionais e internacionais. A gestão do Museu do Douro é da responsabilidade da Fundação Museu do Douro, criada pelo Dec.-Lei 70/2006, instituindo-a como pessoa coletiva de direito privado e utilidade pública. A Fundação Museu do Douro tem como fim a instalação, manutenção e a gestão do Museu do Douro. Para atingir a sua missão o Museu do Douro preserva, estuda, expõe e interpreta objetos materiais e imateriais representativos da identidade, da cultura, da história e do desenvolvimento da região do Douro, independentemente da época histórica, de vários tipos e fabricos, com especial incidência nos elementos associados à vitivinicultura, atividade primordial na região. O Museu do Douro pretende assumir o papel que lhe cabe na formação de valores culturais, em articulação ativa com os demais agentes e instituições, promovendo não só uma função educacional de divulgação e contextualização da cultura e história da região mas, sobretudo, proporcionando experiências capazes de motivar a participação e o envolvimento ativo do público que serve.


Museu do C么a

Cultura


Cultura O Parque Arqueológico

é considerado como “um dos mais importantes sítios de arte rupestre do mundo e é o mais importante sítio com arte rupestre paleolítica de ar livre”. Aqui foram identificados cinco dezenas de núcleos de arte, ao longo dos últimos 17 quilómetros do Rio Coa, até à sua confluência com o Douro. Estes núcleos apresentam gravuras datadas, na sua maioria, do Paleolítico superior (mais de 10.000 antes do presente) mas o vale guardou também exemplos de pinturas e gravuras do Neolítico e Calcolítico, gravuras da Idade do Ferro e dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX, altura em que os moleiros, os últimos gravadores do Coa, abandonaram o fundo do vale.”

O Museu do Coa é o segundo maior museu (em área) de Portugal, a seguir ao de Arte Antiga de Lisboa. Os temas abordados são diversos, resultando de uma dinâmica de trabalho que procura cruzar factores exteriores, como topografia e acessibilidades, e factores de conteúdo programático. O desafio de fundir estes factores torna-se explicito no conceito da intervenção “conceber um museu enquanto integração na paisagem”. Está bem presente no espírito que residiu à Fundação Museu do Douro a necessidade e a preocupação de preservar, valorizar e divulgar os testemunhos da cultura material e imaterial das populações que construíram a paisagem douriense. Ainda, realçar a necessidade de uma instituição museológica de âmbito regional, vocacionada para inventariação, recolha, investigação, preservação, valorização e divulgação desses testemunhos da cultura, em especial do património material e imaterial do Douro Vinhateiro.


Teatro de Vila Real

Cultura


Cultura O Teatro de Vila Real

(TVR) continua, à passagem do seu 6º ano de actividade, a ser o equipamento da Rede Nacional de Teatros e casas de espectáculos do país a registar o maior número de visitantes e espectadores a nível nacional. No ano de 2009, o TVR registou mais de 280 mil visitantes, com uma média de ocupação de salas de cerca de 90%. Cerca de 60 mil pessoas visitaram as exposições permanentes e itinerantes, mais de 65 mil assistiram aos 420 espectáculos promovidos pelo TVR em 2009 e mais de 20 mil visitaram o Museu do Som e da Imagem, museu residente no TVR. Estrearam-se no TVR, a nível nacional no ano de 2009, 6 espectáculos e 7 foram únicos no país, tendo estado representados 19 países em toda a programação do ano passado. O TVR conta já com um cartaz de espectáculos anuais com público fidelizado e em número crescente casos do FAN (Festival de Ano Novo), Vinte e Sete (Festival Internacional), Músicas do Mundo (Festival de Verão) e o Douro Jazz.


Bienal do Douro

Cultura


Cultura Assumindo como desígnio a sua condição como Património da Humanidade em diferentes valias do seu contexto, o Douro aposta hoje na arte, na cultura e na criatividade enquanto elementos diferenciadores deste espaço, no plano nacional e internacional, criando assim uma marca que distingue e diferencia a região e que está na base da sua promoção e estratégia de marketing territorial. Beneficiando da sua localização transfronteiriça, das amenidades ambientais e capacidade de atracção turística, esta região tem feito uma aposta que se traduz numa programação cultural criteriosa e inovadora, em que pontifica a Bienal Internacional de Gravura, tendo em 2010 ocorrido a sua 5ª edição. Tal estratégia concedeu a Alijó (sede da Bienal), mas alastrando progressivamente a toda a região, um estatuto que em termos culturais a torna, assim, palco de um processo que se encontra em crescente integração e cooperação com outras regiões mais litorais e como se pretende no futuro, com Espanha. De modo a perdurar a qualidade e inovação da Bienal que tem sido a base da sua imagem de marca, torna-se fundamental proceder a uma renovação ao nível da sua capacidade organizativa, bem como da captação de recursos financeiros estruturantes e alternativos. A Bienal do Douro tem sido e será ainda mais, uma grande alavanca da actividade cultural na região do Douro, de acordo com a história e experiência resultante das 5 Bienais realizadas até ao momento, sendo também desejável que, no âmbito de redes e parcerias com outras instituições, se encontrem áreas de actuação diversas, quer ao nível dos serviços educativos e do apoio ao empreendedorismo criativo, quer ao nível do desenvolvimento e implementação de actividades relacionadas com outras disciplinas artísticas, designadamente as artes performativas e as artes de palco, actividades estas já levadas a cabo nas edições anteriores.


Cultura Neste sentido, a Bienal do Douro é mobilizadora e factor de agregação; tem em conta a sua inserção geoestratégica no âmbito da proximidade com Espanha e coloca as actividades criativas e culturais como base do modelo de desenvolvimento do turismo na região do Douro. Desta forma, a Bienal Internacional de Gravura constitui uma potencial dinamizadora do espaço cultural da região e da excelência criativa, com comprovada capacidade de promover um modelo de desenvolvimento no plano nacional e internacional. Nesta perspectiva, pode-se formular a seguinte missão: promover a arte contemporânea no plano nacional e internacional, através da programação anual multidisciplinar, da organização das bienais, da gestão e conservação do acervo artístico que assume já particular importância, quer pela qualidade, quer pela quantidade e que poderá catapultar no futuro próximo, a criação de um Museu de gravura Contemporânea, projecto esse que será também ele único no nosso país.

Instalação de José Teixeira


Cultura COERÊNCIA DO PROJECTO Na última década, a Bienal do Douro afirmou-se como um dos acontecimentos mais marcantes das artes plásticas no nosso país sendo, sem dúvida, um evento de referência para a cultura artística regional, nacional, mas fundamentalmente, de cariz internacional. Define-se como evento cultural de grande dimensão porque contínuo na sua realização com efeitos pós-evento; congrega e estimula a criatividade da região, dirigindo a sua força entre a cultura e a economia ao serviço do desenvolvimento sustentado do lugar e da região; é um Evento de Arte Contemporânea que tem lugar no espaço público de Alijó, mas que tem vindo nas últimas edições a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados em outros concelhos da região do Douro, até ao Porto e no futuro para Espanha. A Bienal do Douro, que ocorre sempre durante o Verão, aproveitando os fluxos turísticos característicos desta época do ano e favorecendo a criação de fluxos turísticos através da oferta de um produto de carácter cultural, tem vindo, nas últimas edições para as quais existem registos, a atrair o público em número crescente. Na última edição, pela parceria com espaços culturais de grande capacidade de captação de públicos, atingiu um impressionante registo próximo das 100.000 visitas. No que respeita à participação internacional de artistas, esta atingiu 90%, na V Bienal, correspondendo a 76 nacionalidades diferentes, abrangendo todos os continentes do planeta. Para 2011 estima-se conseguir atingir os 100.000 visitantes, e reforçar através da presença física e da plataforma digital, um maior número de artistas envolvidos no evento, especialmente do estrangeiro.


Cultura Trata-se de um evento que é dinâmico e acompanha as novas tendências, pelo que a Arte Digital vem ganhando relevância nas últimas edições, sendo crescente o número de apresentações de trabalhos nesta área. No futuro, pretende-se que continue a existir esta boa relação entre as técnicas em suportes tradicionais e os hibridismos digitais, nos seus mais diversos formatos e suportes. É mais um factor de diferenciação que se pretende reforçar fortemente na próxima Bienal em 2012, através das plataformas digitais e a sua interacção com a criação artística, mas também no manter da cooperação institucional com as mais importantes valências culturais da Região, nomeadamente o recém-criado Museu do Côa e o Parque Arqueológico, mas ainda com o Museu do Douro e o Teatro de Vila Real. Sendo a Região do Douro palco do maior Santuário de Gravura Rupestre ao ar livre do mundo, faz todo o sentido a manutenção e incremento desta Bienal, desenvolvendo todo um vasto programa no seu território e em articulação com as mais importantes Instituições culturais do Douro e não só.

O Quarto de Shakespeare - Paula Rego


Será difícil identificar artistas nacionais consagrados, mas também de outros países que não estiveram presentes na Bienal. Nomes como José Rodrigues, Henrique Silva, Artur Bual, Albuqerque Mendes, Fernando Lanhas, Paula Rego, Vieira da Silva, Nadir Afonso, Mário Cesarini, Cruzeiro Seixas, Bartolomeu dos Santos, Gil Teixeira Lopes, Octave Landuyt, David de Almeida, Júlio Resende, Júlio Pomar, Antoni Tàpies, entre muitos outros passaram pela Bienal. Este trabalho é contínuo e uma análise do portfolio dos 10 anos de edições permitirá perceber que os novos artistas serão com certeza os consagrados do futuro.

Metamorphosis - Kazuhiko Nakamura


Turismo



Paisagem Paisagem

Turismo


Turismo A Região duriense é o cenário perfeito para os amantes da natureza em estado puro. Repleta de veredas e recantos, esta Região atrai os que simplesmente apreciam passear, caminhar, andar de bicicleta e os mais aventureiros, em busca de precipícios, gargantas e falésias para as actividades mais radicais como rapel ou escalada. O rio Douro possui as condições ideais para a prática de desportos náuticos, tendo já recebido importantes regatas internacionais como a que opôs as Universidades inglesas de Cambridge e Oxford. Os rios Balsemão, Bestança, Paiva, Távora e Varosa são os mais preferidos para a prática de canoagem, hidrospeed, rafting, cannoying, remo, vela e pesca desportiva. Nas encostas dos concelhos circundantes, montes acima e por caminhos de terra batida encontram-se locais excelentes para passeios BTT e Todo-o-Terreno. No monte de Santa Helena, em Tarouca, os aficionados do parapente encontram um dos locais favoritos de toda a região norte para os seus voos com a belíssima paisagem do Vale de Cister no horizonte O Vale do Douro, compreendido entre Barqueiros e a fronteira, é fruto dos prodígios da natureza, mas também do esforço e da energia despendida pelo homem na sua transformação. A vinha que gera as castas do célebre Vinho do Porto é a causa e a razão maior de todo este árduo trabalho. Séculos de labuta, fadiga e suor humano, desventraram a terra, removeram o xisto maciço, moldaram os muros e patamares de socalcos para arrimar as videiras, erguendo esta obra colossal, que Marquês de Pombal recompensaria, no século XVIII, com o título de primeira Região Demarcada do mundo


Turismo Longe da poluição e do bulício das grandes cidades, a região oferece o sossego e a tranquilidade do reencontro com a natureza no que de mais autêntico e singular ela tem. Montes e vales de vegetação densa, caminhos surpreendentes e quase inexplorados, recantos para repouso e miradouros de beleza ímpar proporcionam momentos únicos de contacto com a natureza. As paisagens do Douro Sul também são famosas pela sua dimensão humana. Grandes extensões de socalcos descem até ao leito dos rios compondo cenários de uma grandiosidade singular. Aldeias típicas, erguidas em xisto e granito, guardam em si influências do Douro e da Beira Alta que se misturam em quadros pitorescos. Gente hospitaleira abre as portas aos visitantes com um sorriso e recebe-os com o melhor e mais genuíno da gastronomia regional. O Douro Sul é ainda um verdadeiro museu a céu aberto. É história, é arquitectura e é arte, que nos surpreendem a cada momento. E é o artesanato nas mãos do povo sábio, são as festas populares e a tranquilidade dos que vivem devagar......................................................................................

A região do Douro Sul é um verdadeiro paraíso para os amantes dos desportos de aventura e outras actividades ao ar livre. Terrenos montanhosos a perder de vista, surpreendentes percursos fluviais e grandes extensões de natureza virgem compõem o quadro ideal para quem gosta de aventura.

O Alto Douro Vinhateiro é uma área do nordeste de Portugal com mais de 26 mil hectares, classificada pela UNESCO, em 14 de Dezembro de 2001, como Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural e rodeada de montanhas que lhe dão características mesológicas e climáticas particulares...



vinho



Vinho Vinho

Vinho


Vinho A designação "Douro"

está reservada aos vinhos, tradicionalmente produzidos na região demarcada do Vinho do Porto. A produção de vinhos nesta região é elevada, e cerca de 50% é destinada à produção de Vinho do Porto. A restante é utilizada para a produção de vinhos de grande qualidade. Situa-se no nordeste de Portugal, estendendo-se pelo vale do rio Douro e seus afluentes e abrange os distritos de Vila Real, Bragança, Viseu e Guarda. Esta região, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo cada uma delas vinhos com especificidades próprias. As entidades que controlam as denominações "Porto" e "Douro", são respectivamente o Instituto do Vinho do Porto e a Casa do Douro. A área geográfica correspondente à Denominação de Origem "Douro" é a mesma que se encontra demarcada para a produção do vinho do Porto e que abrange: No distrito de Vila Real: os concelhos de Mesão Frio, Peso da Régua e Santa Marta de Penaguião e parte dos concelhos de Alijó, Murça, Sabrosa e Vila Real. No distrito de Bragança: parte dos concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo, Vila Flor e Mirandela. No distrito de Viseu: parte dos concelhos de Armamar, Lamego, Resende, São João da Pesqueira e Tabuaço. No distrito da Guarda: o concelho de Vila Nova de Foz Coa e parte dos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo e Meda.


energias renovรกveis



Energias Energias

energias renovรกveis


energias renováveis A energia renovável é a energia que vem de recursos naturais como sol, vento, chuva, marés e calor, que são renováveis (naturalmente reabastecidos). Em 2008, cerca de 19% do consumo mundial de energia final veio de fontes renováveis, com 13% provenientes da tradicional biomassa, que é usada principalmente para aquecimento, e 3,2% a partir da hidroeletricidade.[1] Novas energias renováveis (pequenas hidrelétricas, biomassa, eólica, solar, geotérmica e biocombustíveis) representaram outros 2,7% e este percentual está crescendo muito rapidamente.[1] A percentagem das energias renováveis na geração de eletricidade é de cerca de 18%, com 15% da eletricidade global vindo de hidrelétricas e 3% de novas energias renováveis.[1][2] A energia do sol é convertida de várias formas para formatos conhecidos, como a biomassa (fotossíntese), a energia hidráulica (evaporação), a eólica (ventos) e a fotovoltaica, que contêm imensa quantidade de energia, e que são capazes de se regenerar por meios naturais. A geração de energia eólica está crescendo à taxa de 30% ao ano, com uma capacidade instalada a nível mundial de 157,9 mil megawatts (MW) em 2009,[3][4] e é amplamente utilizada na Europa, Ásia e nos Estados Unidos.[5] No final de 2009, as instalações fotovoltaicas (PV) em todo o globo ultrapassaram 21.000 MW[6][7][8] e centrais fotovoltaicas são populares na Alemanha e na Espanha.[9] Centrais de energia térmica solar operam nos Estados Unidos e Espanha, sendo a maior destas a usina de energia solar do Deserto de Mojave, com capacidade de 354 MW.[10] O maior instalação de energia geotérmica do mundo é The Geysers, na Califórnia, com uma capacidade nominal de 750 MW. O Brasil tem um dos maiores programas de energia renovável no mundo, envolvendo a produção de álcool combustível a partir da cana de açúcar, e atualmente o etanol representa 18% dos combustíveis automotivos do país.[11] O etanol combustível também é amplamente disponível nos Estados Unidos.


Transportes



Transportes

Transportes


Transportes


Transportes Actualmente, os transportes: Ÿ são responsáveis pela crescente mobilidade das pessoas para os

empregos, nas deslocações quotidianas, nas viagens de turismo, promovem o aproveitamento dos recursos endógenos (exploração dos recursos locais). etc.; Ÿ Facilitam o desenvolvimento do comércio e das actividades

produtivas e permitem a difusão de ideias, de culturas e de técnicas; Ÿ Estruturam o espaço urbano (cidades que crescem, serviços, Ÿ comércio, industriais e urbanas que se expandem, etc.); Ÿ Promovem a troca de produtos, bens, pessoas, informação (interacção espacial) entre as diversas regiões dentro do país e entre os diferentes povos do mundo; Ÿ Promovem as actividades económicas e sociais, permitindo a implantação da indústria, o alargamento dos mercados (intensificam as trocas comerciais) e o aumento da produção; Ÿ Geram uma multiplicidade de serviços e de comércio e actividades produtivas; Ÿ Criam emprego; Ÿ Facilitam a divisão internacional do trabalho; Ÿ Flexibilizam a localização das actividades económicas; Ÿ Permitem uma melhor e mais rápida distribuição de bens (produtos, equipamentos e matérias-primas) e serviços, traduzindo-se na subida do nível médio de vida da população; Ÿ Permitem a mobilidade da população (casa / trabalho, viagens de negócios, turismo...); Ÿ Facilitam o intercâmbio de técnicas e constituem um factor de aproximação de povos e culturas; Ÿ Quebram o isolamento das regiões desfavorecidas e atenuam as assimetrias socioeconómicas regionais;


Transportes Ÿ Permitindo a especialização, o aumento de rendimento, de

produtividade e dispersão das actividades económicas, permitem o desenvolvimento integral das diferentes regiões; Ÿ Um sistema de vias de comunicação desenvolvido e eficiente (grande acessibilidade) indica a grande mobilidade da comunidade à procura das suas necessidades, assegurando às populações e agentes económicos iguais oportunidades de aceder a níveis de serviços elevados e com características idênticas. Ÿ Antes da Revolução Industrial, as comunicações e os transportes eram lentos e pouco seguros. Os fluxos comerciais, as viagens e o conhecimento de outros lugares eram muito limitados. A evolução dos transportes e das comunicações tem sido tão rápida que quase podemos afirmar que o ser humano vence distâncias, dando-nos a a sensação de que a distância física diminuiu. Ÿ A modernização dos transportes modificou a noção de distância. Antigamente a distância física media-se em termos absolutos (distância em quilómetros), na actualidade mede-se em termos relativos (distância-relativa): distância-tempo e distância-custo). Ÿ A maior velocidade dos transportes permitiu diminuir a distância-tempo (corresponde ao tempo utilizado para percorrer uma determinada distância). A maior capacidade de carga dos transportes e a diminuição dos custos permitiram reduzir a distância-custo ( corresponde ao custo associado a uma determinada distância). Ÿ A acessibilidade (maior ou menor facilidade com que se atinge um local; depende do tipo de transporte, das condições da via, da intensidade do tráfego e dos custos associados) dos lugares pode ser medida utilizando os indicadores distância-tempo e distância-custo.


projetos em curso



Projetos Projetos

Projetos em curso


Projetos em curso A Barragem de Foz Tua fez hoje mais três vítimas de acidente, na sequência da queda de uma plataforma nas obras, da responsabilidade da Mota-Engil, que estão a decorrer nas margens do Tua. “Os Verdes” manifestam a sua solidariedade com estes trabalhadores e relembram que este acidente vem engrossar o número dos acidentes ocorridos nas grandes obras públicas a decorrer em Trás-os-Montes. Obras públicas com grandes défices de segurança, tanto para os trabalhadores, como, no caso das estradas, para os utilizadores. Matéria para a qual os Sindicatos e “Os Verdes” já alertaram numerosas vezes e sobre a qual vão pedir explicações ao Governo. O Partido Ecologista “Os Verdes” relembra também que estas não são as primeiras vítimas de acidentes associados à história desta barragem, acidentes nos quais já perderam a vida 5 pessoas. Em 2006, ocorreu a morte de um geólogo nas “Fragas Más”, no quadro de prospecções levadas a cabo para um primeiro Estudo de Impacte Ambiental encomendado pela EDP. Posteriormente, ocorreram mais 4 mortes na Linha Ferroviária do Tua decorrentes, segundo os relatórios dos acidentes, do estado de incúria e abandono ao qual a Linha foi votada, abandono que não pode ser desligado das opções “barragistas” do anterior Governo.


Projetos em curso “Os Verdes” vão ainda exigir explicações ao novo Governo sobre estas obras, pois suspeitam da sua legalidade. Já no passado dia 8 de Agosto, “Os Verdes” pediram, por via requerimental, que o Governo apresentasse o contrato final de adjudicação da barragem à EDP, assim como o documento da Comissão de Acompanhamento da Avaliação de Impacte Ambiental comprovativo do cumprimento integral das condições impostas pela DIA (Declaração de Impacte Ambiental) no quadro do concurso público. As ilegalidades evocadas pelo Partido Ecologista “Os Verdes” decorrem também, tal como afirmámos publicamente na passada semana aquando da reunião com o Secretário de Estado da Cultura, da violação de compromissos internacionais assumidos com a UNESCO relativos à Classificação do Alto Douro Vinhateiro, no qual esta barragem, caso se venha a concretizar, tem um impacte negativo inegável e omitido à entidade internacional.

Auto-estrada transmontana Com a conclusão, na semana passada, de mais um troço, mais de 30 por cento da Auto-estrada Transmontana, que em conjunto com o Túnel do Marão constitui a A4, já abriu ao trânsito, prevendo-se a totalidade dos 133 quilómetros que a compõe fique pronto durante “o terceiro trimestre de 2012”. A certeza foi deixada pela Estradas de Portugal (EP), num comunicado divulgado no dia 23, onde informou a abertura ao tráfego de mais um troço daquela via rápida que irá ligar Vila Real a Bragança, nomeadamente o “que se desenvolve entre o Nó de Mirandela Poente e o Nó de Mirandela Norte”.


Num total de 4,5 quilómetros, o novo troço, que duplica o actual Itinerário Principal4, transformando-o em auto-estrada, exigiu um investimento na ordem dos11,3 milhões de euros, contabiliza a empresa. Da nova A4, nomeadamente no que diz respeito à Subconcessão Auto-estrada Transmontana, “já se encontram abertos ao tráfego os lanços Bragança Poente / Bragança Nascente, Vila Real Nascente / Justes, Nó de Lamas de Orelhão / Nó de Mirandela Poente e a ligação ao IP2 em Macedo de Cavaleiros”. “Durante o terceiro trimestre de 2012, serão concluídos os restantes 93 quilómetros que compõem a Autoestrada Transmontana, cujo concurso a EP lançou em 2007 e adjudicou em 2008, compreendendo a concepção e construção do lanço de auto-estrada da A4/IP4, entre os distritos de Vila Real e Bragança, mais precisamente entre Parada de Cunhos e Quintanilha, com uma extensão aproximada de133 quilómetros e um custo de construção de 510 milhões de euros”, adiantou a empresa. De recordar que, a Autoestrada Transmontana irá beneficiar directamente os concelhos de Amarante, Vila Real, Sabrosa, Murça, Alijó, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança, abrangendo cerca de 250 mil pessoas. A EP lembra que “com a conclusão desta subconcessão e da concessão Túnel do Marão em 2013, ficará completa a A4 entre Matosinhos e a fronteira espanhola, a qual constitui o itinerário europeu E82”. No entanto, ainda são muitas as incógnitas sobre o primeiro troço daquela via rápida (33 quilómetros que incluem a construção do maior túnel da Península Ibérica), cujas obras de construção continuam suspensas.


Projetos Futuros



Projetos Projetos

Projetos Futuros


Projetos Futuros O Douro disfruta de uma das paisagens naturais e culturais mais importantes do sul da europa. As paisagens de grande valor e extraordinária beleza, o património histórico e artístico, os espaços monumentais, a grande riqueza etnográfica e a variedade gastronómica constituem um produto único no mundo. Nos últimos anos foram feitos grandes esforços e realizaram-se inúmeros projectos por parte da iniciativa pública e privada, no sentido de conferir a este manancial, uma referência turística de qualidade suprema, aumentando a oferta de alojamento, diversificando as actividades complementares e intensificando as acções de promoção e divulgação dos seus produtos e recursos. As novas tendências e conceitos turísticos da sociedade do século XXI, abrem novas perspectivas e oportunidades com vista a valorizar todo património e diversidade deste vasto território fluvial do Douro Vinhateiro. Nesta perspectiva, o turismo adquire uma nova dimensão e revela-se um verdadeiro motor de desenvolvimento social e económico em todo o espaço geográfico do Vale do Douro, e em particular na Região Demarcada do Douro. Com esta visão futurista, urge preservar e implementar na região novas valias no sector dos transportes, das energias renováveis, do lazer e fruição de espaços verdes e eventos culturais.


Projetos Futuros Tendo o rio Douro como corredor privilegiado de acesso do turismo à região, torna-se evidente a necessidade de repensar os meios de transporte fluvial, bem como da linha férrea que percorre o seu caudal. Neste contexto, interessa que as empresas que exploram este sector possam modernizar as suas ofertas em termos de design e eficácia de serviço. A introdução de novas embarcações como catamarans, lanchas mais velozes e cruzeiros proporcionarão sem dúvida uma excelente aposta de futuro, em conformidade com a evolução dos fluxos turísticos que se destinam ao Douro e que têm aumentado exponencialmente nos últimos anos. Também ao nível das infra-estruturas ferroviárias, já existentes, torna-se pertinente avaliar a sua utilidade e conferir uma nova vida útil e rentabilidade futura. Para tal, será necessário um forte investimento na manutenção das linhas do Douro e do Tua, dotando estas com novas máquinas e carruagens, com design contemporâneo e oferta de novos serviços turísticos que possam rentabilizar estas vias de comunicação. A utilização de carruagens panorâmicas com serviço de bar e restaurante, bem como de um sistema de internet e comunicação audiovisual de promoção turística são por certo, novas valias a apostar no futuro. No contexto da linha do Tua, deverá apostar-se em um metro de superfície moderno que confira àquela parte mais selvagem do Douro e não menos bela, de um recurso inovador, aproveitando a linha existente e os recursos hídricos da nova barragem que vai ser feita, diversificando desta forma, a oferta turística da região. Finalmente, urge pensar no Douro como região de grande afluência turística que já é, e neste sentido, dotar a região com uma infra-estrutura fundamental como um aeroporto nacional, que possa trazer o turismo directamente à região sem ter que se passar pela cidade do Porto, valorizando rotas aéreas óbvias de turismo como é o reino Unido, a França e a Espanha, mas igualmente, explorando novas rotas da comunidade europeia mas também de outras paragens mais longínquas.


Projetos Futuros O Douro, como marca de excelente qualidade e reconhecida mundialmente, tem tudo para fazer nascer projectos com esta dimensĂŁo no futuro, ĂŠ por isso necessĂĄrio pensar o futuro agora.


Ficha Técnica - Projeto: Disciplina de Design Gráfico do Curso Profissional de Técnico de Design Gráfico (Agrupamento de Escolas de Alijó) - Coordenação: Prof. Nuno Canelas - Conceção Gráfica: Paulo Oliveira e Gerson Pinto - Logotipo: Paulo Oliveira - Pesquisa (Fotografias/Conteúdos): Vitor Veloso, Gerson Pinto e outros elementos das turmas. - Animação (Flash) do Blogue: Paulo Oliveira - Texto e Fundamentação: Prof. Nuno Canelas - Revisão de texto: Prof. Patrícia Fontinha - Design: Curso de TDG



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