Apostila da Feira Cultural

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LĂ­ngua Brasileira de Sinais


O canal entre duas culturas


A nossa sociedade é feita de ouvintes e para ouvintes, na qual os surdos são minoria, por isso, o intérprete é uma peça fundamental para união dos dois mundos envolvidos: surdo e ouvinte. Temos visto que na maioria das vezes a comunidade surda não tem o direito de exercer a sua cidadania, sem participar das atividades sociais, educacionais, culturais e políticas do país devido à ausência do intérprete.


 As

áreas de atuação do intérprete de Libras  O intérprete nos tempos atuais sobre a inclusão


Infelizmente, há pessoas que se colocam como intérpretes sem ter uma qualificação específica para tal e o maiores prejudicados são os surdos pois, o conteúdo principal é perdido em uma interpretação superficial de um português sinalizado sem respeitar as estruturas de cada uma. Diga NÃO ao falso intérprete.


A ação desse profissional é uma ferramenta riquíssima na integração e valorização das pessoas surdas, por isso, o maior aprendizado não vem apenas de um curso de LIBRAS, mas principalmente, do contato diário com a comunidade surda, conhecendo toda uma cultura que envolve o ser surdo.


Tratamento dado aos Surdos


Os deficientes eram considerados inválidos e eram sacrificados. Aristóteles acreditava que o pensamento era desenvolvido através da linguagem, e a linguagem com a fala. Assim o surdo não pensava e conseqüentemente não poderia ser considerado gente, humano.


Fundou uma escola para Surdos, em Madrid, ele dedicou grande parte da sua vida a ensinar os filhos Surdos, de pessoas nobres

Em 1780, surgiu na França o Método Gestual, do Abade L’Epeé que misturava o francês escrito com a língua de sinais, ou seja, era o francês sinalizado.


Em 1855, o professor francês Edward Huet veio ao Brasil, a convite de D. Pedro II, para fundar a primeira escola para surdos: o Imperial Instituto de Surdos-Mudos, hoje Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES


Em 1880, porém, no Congresso Mundial de Professores de Surdos (Milão), chegou-se a conclusão de que todos os surdos deveriam ser ensinados através do Método Oral Puro. As línguas de sinais foram proibidas nas escolas e os professores surdos afastados.


Na comunidade surda cada pessoa possui o seu sinal. O sinal pessoal é o nome próprio, o “nome de batismo” de uma pessoa que é membro de uma comunidade Surda. Este sinal geralmente pode representar uma característica da pessoa, representar a sua profissão, a primeira letra do seu nome, etc.


LĂ­ngua de Sinais e sua estrutura



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