FAMÍLIA VICENTIN A
Foto: enviada por Ramon Aurélio
Participantes do encontro em frente à Fazenda do Engenho
Daniel Souza
Encontro de leigos ligados ao carisma vicentino Fazenda do Engenho, em Santa Bárbara, acolhe primeiro encontro de leigos vicentinos
C
abe antes de adentrar as notas deste encontro, requerer licença para contextualizar o leigo e a Igreja, o que assim de forma resumida passasse a fazer. Inicialmente, o que significa leigo, de acordo com o dicionário: “1.1. que ou aquele que não recebeu ordens sacras; laico [Orign. designava o serviçal dos conventos.].2. 2.que ou aquele que é estranho a ou que revela ignorância ou pouca familiaridade com determinado assunto, profissão etc.; desconhecedor, inexperiente”. Após conhecer o significado da palavra leigo, devese buscar quando este leigo passa a ser entendido como sujeito ativo no seio da Santa Mãe Igreja, que será de suma importância para conhecer a essência do encontro em comento. Nesse sentido, vejamos o que foi o Concilio Vaticano II “… o último e mais recente concílio geral da Igreja nasceu do espanto de todos. O velho Papa de transição João XXIII, já com 77 anos, resolveu “arejar” a Igreja e provocou a maior revolução já vista na História da Igreja. Isolada do mundo, a Igreja, pelo Vaticano II, se viu obrigada a reorganizar sua vida e recuperar o diálogo 14 INFORMATIVO SÃO VICENTE
com a sociedade circundante. Uma questão chave esteve presente no concílio: qual a relação entre o papa e o colégio dos bispos? E qual o papel dos leigos na Igreja? …” Deve-se lançar foco no Decreto sobre o Apostolado Leigo, que coloca o leigo em papel de protagonismo no seio da Igreja, tal afirmativa encontra ressonância no trecho do Decreto do Papa Paulo VI: "…Exercem, com efeito, apostolado com a sua ação para evangelizar e santificar os homens e para impregnar e aperfeiçoar a ordem temporal com o espírito do Evangelho; deste modo, a sua atividade nesta ordem dá claro testemunho de Cristo e contribui para a salvação dos homens. E sendo próprio do estado dos leigos viver no meio do mundo e das ocupações seculares, eles são chamados por Deus para, cheios de fervor cristão, exercerem como fermento o seu apostolado no meio do mundo…” Passados anos após o Concílio que visou a modernidade da Igreja, a Humanidade é presenteada com o Papa Francisco que convidou seus bispos a deixarem seu palácios e a terem cheiro de ovelhas, tal afirmativa encontra amparo na reportagem acerca do discurso feito pelo