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Universidade Lusíada de Lisboa 2010/2011 Comunicação e Multimédia Projecto de Produção Mediatizada Professor Vitor Cardoso Professora Fátima Lopes Cardoso
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única decisão verdadeiramente ética é cada um tomar para si a responsabilidade de sua própria existência e da de seus filhos" (Bill Mollison (Permacultor), 1990)”
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Trabalho por: Ana Elisa Lázaro Andrea Menegale Nádia Lima Paulo Bicudo Rita Correia
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ÍNDICE Introdução!.......................................................4 Sinopse!..........................................................4 Permacultura!.....................................................5 O que é a Permacultura?!........................................5 Permacultura e Outros tipos de agricultura!.....................5 Princípios da Permacultura!.....................................6 Flor da Permacultura!...........................................6 Um caso prático!................................................7 O contributo para a sociedade!..................................7 Pontos fortes e fracos da Permacultura relativamente a outros métodos!......................................................8 em Portugal!....................................................8 Planeamento!......................................................9 Cronograma!.....................................................9 Guião de Perguntas!............................................10 Estrutura do Guião!............................................10 ligações!......................................................11 Locais de Filmagem!............................................11 Trabalho de campo e Relação entre a formação académica e a obtida em situação real de trabalho!....................................12 Análise crítica dos procedimentos e contributos para a sua melhoria!......................................................12 Conclusões!......................................................13 Conclusão!.....................................................14 Anexos!..........................................................15
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INTRODUÇÃO ! Somos um grupo de alunos do curso de Comunicação e Multimédia, do 3º ano, que realizou este trabalho no âmbito da cadeira de Projecto de Produção Mediatizada. Consiste num documentário, que tem como título “Pelos caminhos da Permacultura”. Escolhemos abordar este tema porque ainda se trata de um assunto muito pouco divulgado entre nós. ! Neste documentário, de aproximadamente 20 minutos, comunicamos as ideias da permacultura através da cobertura de iniciativas ligadas a projectos de transição onde também as temáticas ligadas à sustentabilidade são aprofundadas por especialistas que trabalham com as soluções que a permacultura e os permacultores desenvolvem no seu conjunto de interessados. Neste video, também mostramos algumas das diversas soluções criadas em Portugal e nas quintas por onde se filmou. ! O documento aborda os conceitos da Permacultura de uma forma não detalhada mas pelos seus contornos e características gerais, integrado numa experiência audiovisual de fácil assimilação de acordo com a nossa ideia inicial no planeamento.
SINOPSE
! O passeio começa num vale da cidade de Lisboa, passa por Sintra, segue para sul a uma Aldeia no Alentejo, perde-se no emaranhado de terrenos baldios onde belas silvas crescem, são regadas e florescem dando frutos pela mão materna da Natureza. Caminhos guiados pela natureza, que cuida de nós.
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PERMACULTURA
O QUE É A PERMACULTURA? ! O termo foi criado nos anos 70, na Austrália, e resulta da junção de dois conceitos, permanent agriculture, desenvolvida por Bill Mollison, entre outros, consiste num sistema de design desenvolvido com o objectivo de criar ambientes humanos sustentáveis e produtivos em equilíbrio e harmonia com a Natureza. Visa a utilização sustentável e eficiente da terra para produção de alimento e não só, consequentemente contribuindo para um modo de vida mais equilibrado. Baseia-se na utilização de ecossistemas naturais, ou o permitir a existência destes, de acordo com as características do meio e em sintonia com os ciclos naturais e conhecimento destes. PERMACULTURA E OUTROS TIPOS DE AGRICULTURA ! Este tipo de agricultura diferencia-se de outros por privilegiar a policultura (oposto de monocultura), promove a interacção entre várias espécies (sinergias e simbioses) de uma forma natural, deixando os ciclos equilibrarem o solo e restantes elementos do sistema. A intervenção humana planeada (e científica) é o Design, e a seguir às éticas e princípios, é onde assenta o grande “cérebro” e parte da alma da permacultura e forma de agir antes mesmo da implementação de culturas. ! Muitas vezes atingem-se resultados de alta qualidade sem recurso a pesticidas sintéticos (existem soluções orgânicas para controlar a presença de seres não desejados, mas as soluções são normalmente sistémicas, ou seja, da própria abordagem que não é em monocultura). Tudo isto sem estragar os solos, pelo contrário, curando e regenerando terrenos se for caso disso. É uma busca e um conjunto de soluções acessíveis, de baixo custo, que originaram-se a partir de uma cultura de partilha e voluntariado entre aqueles que buscam uma vida mais saudável ou apenas alguns dos benefícios das soluções que já se encontraram. Algumas das ideias são resgatadas de tradições e práticas anteriores à revolução industrial (e ancestrais), mas não se trata de um regresso, são consideradas todas as técnicas novas ou antigas desde que sejam benéficas para a concretização dos objectivos.
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PRINCÍPIOS DA PERMACULTURA
! A permacultura tem por base três Éticas. Cuidar da Terra, Cuidar das Pessoas, e Partilhar os Excedentes. De seguida expõe-se a metodologia em permacultura, segundo David Holmgren, um dos contribuintes para o conceito.
1. Observe e interaja 2. Capte e armazene energia 3. Obtenha um rendimento 4. Pratique a auto-regulação e aceite o feedback 5. Use e valorize serviços e recursos renováveis 6. Faça um design partindo de padrões amplos e chegue até os detalhes
7. Não produza desperdícios 8. Integrar ao invés de segregar 9. Use soluções pequenas e lentas 10.Use e valorize a diversidade 11.Use as bordas e valorize os elementos marginais 12.Use a criatividade e responda às mudanças FLOR DA PERMACULTURA
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Cada pétala da flor representa um campo diferente e todas as peculiaridades da vida em comunidade, social, do trabalho, ética e tecnologia.
1. Cultura e educação 2. Saúde e bem estar espiritual 3. Economia e finanças 4. Posse da terra e comunidade 5. Manejo da terra e na natureza 6. Espaço construído 7. Ferramentas e tecnologia
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UM CASO PRÁTICO ! A permacultura não é só teoria, como exemplo da pragmática ou vertente prática desta cultura, existem iniciativas para a regeneração de populações em países pouco desenvolvidos através da cura de terrenos que sofreram desflorestação (exploração pouco sustentável), devolvendo-os até um equilíbrio produtivo e rentável, aumentando a saúde daquelas populações e estimulando o seu próprio desenvolvimento sustentável, este exemplo não é mais que um projecto que está situado na mesma óptica da permacultura. No entanto, ela é primeiro centrada no indivíduo como ser autónomo e parte integrante de todo o sistema e por isso responsável pelos seus fazeres. Através da articulação de conhecimentos e técnicas à partida já estudadas e resultantes de um design inteligente, a sua magia aparece diante os nossos olhos na simplicidade das soluções que se apresentam. Não existe apenas uma solução mas muitos princípios a ter em conta como guias para os procedimentos diversos, que sujeitos à criatividade e ao teste da natureza no seu conjunto, se revelam funcionais ou não.
O CONTRIBUTO PARA A SOCIEDADE
! Muitos entendem que pode ser valorizada pela restante sociedade. O próprio conteúdo pedagógico relativo à agricultura poderá ser altamente valorizado nos tempos que correm, além da extensa panóplia de sabedoria que está à mão, estas perspectivas roçam, ou são, uma filosofia perene. A vida num modo mais natural é uma das mensagens que a permacultura nos transmite, e que também é possível produzir qualidade de vida e criar riqueza de uma forma relativamente barata, partindo do sustento como preocupação mais evidente, no entanto, não se restringe a isso. Qualquer projecto humano pode ser abordado segundo os principios da Permacultura, e quase todos os meios que o homem utiliza para a sua sobrevivência e comodidade .(Ex: Forno solar; Espiral de Ervas Aromáticas/ Medicinais; Bio-construção, Detergentes manufacturados naturais, Reservatórios de água em Ferrocimento e tanto mais) Através de uma atitude responsável que parte do indivíduo que utiliza estes conhecimentos, poderá chegar-se a bons aproveitamentos da terra e dos recursos que ela tem, estendendo a
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abundância da natureza a outras pessoas e áreas da vida, promovendo um estilo de vida equilibrado e sustentável para aqueles que por isso anseiam. Em suma, procuram-se caminhos que nos permitam viver ou criar um habitat sustentável.
PONTOS FORTES E FRACOS DA PERMACULTURA RELATIVAMENTE A OUTROS MÉTODOS Vantagens de um sistema agrícola em permacultura: ! a. Investimento inicial em principio reduzido ! b. Não degradação de solos ! c. Qualidade elevada no produto final ! d. Aditivos sintéticos não entram no ciclo do produto (não há utilização de pesticidas ou produtos prejudiciais) ! São poucas as desvantagens de um sistema em permacultura. Basta 2 por cento da área de cultivo actual do planeta para se obter os mesmos resultados, com grande probabilidade de “permanência” para as gerações futuras, e com alta qualidade de solo. Dados obtidos por meio de João Jorge (Permacultor e formador em Sintra)
EM PORTUGAL ! A permacultura não é nova em Portugal. Cada português carrega dentro de si uma tradição e gosto pelo cultivo e pela terra muito grande. O único problema está em fazer isso vingar nos complexos centros urbanos e humanos, que actualmente estão doentes com uma grande crise de anti-cultura e ameaçam as províncias destroem tradições e modos ancestrais de vida, promovendo-se e espalhandose através de maus hábitos e falta de conhecimento sobre a realidade e onde ela assenta. ! Identificámos uma plataforma na internet que é uma rede social dedicada aos interessados nesta àrea com o nome de "Transição Portugal". Existem quintas pedagógicas e escolas também fortemente ligadas à permacultura e ao ensino das competências para se aprender a ser permacultor. Desenvolvem-se cada vez mais tertulias em volta deste tema nos lugares mais remotos do país, assim como em cada área residencial, todos interessados em começar algo bom perto de si. As conferências sobre o tema têm vindo a aumentar em Lisboa nos ultimos tempos. De uma forma mais independente e alternativa ou não, existem vários grupos que se organizam para divulgar e impulsionar esta cultura, o O.R.A. (Observa, Repensa, Actua) é apoiado por várias ONG's Europeias assim como a European Youth Foundation. Além das actividades pedagógicas com os jovens, este núcleo tem um objectivo de comunicação muito relevante e aberto a vários formatos multimédia,
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tendo alguma necessidade de apoio nesta área e a nível de produção de conteúdo multimédia centrado nestas iniciativas em Portugal.
PLANEAMENTO CRONOGRAMA 1/3 a 15/3
16/3 a 31/3
1/4 a 15/4
16/4 a 30/4
1/5 a 15/5
16/5 a 31/5
1/6 a 15/6
Recolha de depoimentos Recolha de contactos Procura de locais de filmagem Efectuar contactos Informação Produção do guião de perguntas Filmagem Produção e Pós-produção Criação do design Apresentação
Recolha de depoimentos - procurar em livros, na internet e através de diversos contactos, pessoas entendidas no assunto. Recolha de contactos - adquirir os contactos de algumas dessas pessoas para poder combinar as entrevistas. Procura de locais de filmagem – procurar os locais de gravação (quintas, locais de eventos de Permacultura) que sejam relevantes para a imagem do nosso trabalho. Informação – recolha de informação com o objectivo de analisar o mais interessante e relevante para transmitir no documentário, e de ajudar na realização do guião de perguntas.
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Guião de perguntas - desenvolvimento das perguntas a serem usadas como base nas entrevistas. Filmagem - recolha de imagens e som das entrevistas, ambiente e pessoas em acção nas diversas quintas de Permacultura e eventos. Produção e Pós-Produção – Edição e montagem do documentário. Criação do Design Cartaz.
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Logotipo, Título; Capa de DVD, Booklet e
GUIÃO DE PERGUNTAS Estas são as perguntas base que foram realizadas por nós de forma a podermos orientar-nos nas diversas entrevistas. Estas perguntas podem variar conforme a entrevista em questão. - Como descreve a permacultura e qual a sua origem? - O que é a permacultura para si? - O que é transição para si? Sobre o evento: - Fale-nos um pouco sobre o evento. - Qual é o objectivo? - De que forma pensa que pode contribuir para a divulgação da permacultura? - Que actividades estão previstas? - Têm uma ideia de quantos participantes Corresponde à vossa ideia inicial?
estão
a
aderir?
- Estão previstos mais eventos deste género em Portugal? ESTRUTURA DO GUIÃO Foi realizado previamente um guião do que poderia ser o nosso documentário, servindo apenas como guia. I Parte
• Sequência de diversos planos (plano geral, plano médio, plano em pormenor, grande plano) de paisagens e imagens com ligação á natureza II Parte
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• Depoimentos
de
informadores
qualificados,
conhecedores
do
tema
• Entrevistas junto de participantes presentes nos eventos • Imagens dos intervenientes em acção no campo, nas diversas iniciativas da Permacultura
LIGAÇÕES Entrevista Entrevista aa Geoff GeoffLawton, Lawton, Março Março 0 2011
Colóquio de Transição n’O Fojo
http://vimeo.com/20278774 http://vimeo.com/20278774
http://www.vimeo.com/20759671
Permacultura no Porto Permacultura no Porto
Permacultura no Biosfera
http://www.vimeo.com/15644840 http://www.vimeo.com/15644840
http://www.vimeo.com/21822307
RTP - Linha da Frete: Regressigens RTP - Linha da Frente: Regresso ás http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/li Origens
Pare, Escute, Olhe http://www.vimeo.com/10324290
http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/ Pesquisa RTP - “De Sol a Sol” linhadafrente/ http://pesquisa.rtp.pt/
Pesquisa RTP - “De Sol a Sol” University of Massachusetts Amher http://pesquisa.rtp.pt/ http://www.vimeo.com/19820379
University of Massachusetts http://www.vimeo.com/17819578 Amherst UMASS Permaculture http://umasspermaculture.wordpress.co http://www.vimeo.com/19820379
Planos de Corte, Gerais: http://www.vimeo.com/17819578
LOCAIS DE FILMAGEM Vale/Linha de água das Olaias – Entrevista ao Senhor Alberto, Senhor Manuel; Quintas e construções artesanais. Telheiras - ART - Associação de Residentes de Telheiras – Transição Telheiras - Curso de Introdução à permacultura com Maurício d’O Fojo. Entrevista a Tiago Botelho.
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Festival 5 elementos - Oeiras - Demonstrações de Permacultura com Tiago Silva e grupo da horta Pedagógica da FCUL (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) Cidade Universitária - FCUL e TU (Transição Universitária) Imagens da conferência TU e entrevista a Tiago Silva. Imagens da Horta Pedagógica. Sintra - Almoçageme e Mucifal - Dois eventos do Movimento Sintra em Transição: Permablitz 1 e 2 onde se fizeram muitas entrevistas. Alentejo - Aldeia das Amoreiras - Centro de Convergência da Aldeia, Entrevista aos dirigentes e a João Gonçalves, reconhecido permacultor. imagens de corte. Largo de Camões - Entrevista a Inês, coordenadora do grupo da Horta do Monte na Graça. Lusíada de Lisboa - Captação de som e imagens de corte.
TRABALHO DE CAMPO E RELAÇÃO ENTRE A FORMAÇÃO ACADÉMICA E A OBTIDA EM SITUAÇÃO REAL DE TRABALHO ANÁLISE CRÍTICA DOS PROCEDIMENTOS E CONTRIBUTOS PARA A SUA MELHORIA O trabalho no terreno, como na permacultura, é a concretização do planeamento, onde são postos em causa os procedimentos e as hipóteses inicialmente traçadas. Um labor deste género é por isso tão importante quanto o planeamento. O que se verifica é que ambas as facetas ganham uma com a outra, ou seja, um bom planeamento é meio passo para uma boa realização, mas uma boa realização também pode valer mais que todo o planeamento, quando as duas situações estão em equilíbrio, estão reunidas as condições óptimas para a efectivação dos objectivos. Muitos dos conhecimentos práticos de vídeo e audio em captação e em edição nasceram precisamente da componente prática do trabalho e dos desafios que foram sendo criados. Ao longo do projecto, a custo de algum esforço, mas essencialmente à luz de abertura e capacidade de integração, puseram-se em prática novos conhecimentos e perspectivas sobre muitos aspectos da criação. Revelou-se também, que a investigação segundo os métodos que aprendemos na universidade deveria ter sido melhor aplicada e que é no contacto directo com as pessoas que se aprende mais sobre o assunto e os eventos que ocorrem.
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Também ficou bastante claro que o trabalho em equipa não se pode dar em apenas uma das vertentes do trabalho, sob o risco de se criar um des-sincronismo abissal como o que sucedeu neste grupo. Fica claro que quem tem o papel de coordenação ou de “liderar” uma equipa, tem de ter um carácter dual e sempre pronto a pressionar, sempre com a mente no papel ideal que é de guiar apenas. Mas os objectivos não acontecem por si, por muito planeamento que se faça, a verdade é que sucedeu neste grupo o estranho caso de a certa altura, haver 3 pessoas para o planeamento e design gráfico enquanto uma ficava responsável pela realização do filme. E por mais estranho e impossível que pareça, foi assim que sucedeu. Só sendo possível este filme com o apoio das pessoas nos locais. Ao entrar o 5º elemento neste grupo, o Andrea, verificou-se que as características de chefia estavam lá e eram necessárias para um grupo como este. Muito aprendi nesse aspecto. Foi também um elemento revolucionário em termos do seu principal papel de Design, mas mais que isso, quebrando dogmas e bloqueios difíceis em termos de abordagem cinematográfica, e acima de tudo, estando presente nas situações difíceis. A verdade é que este trabalho não teria sido possível sem o contributo de todos, mas fica a sensação de poder ter tido e dado frutos mais bonitos, mais profissionais... A Universidade Lusíada de Lisboa também tem alguma responsabilidade nos problemas mais sentidos no que respeita à edição. Não é possível compreender que num curso de Comunicação e Multimédia no século que corre, seja preciso entrar em contacto com o director do curso para se obter acesso à sala de edição de vídeo (ci8). Apesar de termos acesso durante as aulas desta disciplina, são claramente horas insuficientes, demasiado limitadas em termos de calendário. A liberdade de acesso neste caso deveria ser total dentro do horário de funcionamento da faculdade, como sucede em alguns cursos de audiovisual - em que simplesmente se requer um horário de utilização, e posteriormente se levanta a chave no segurança.
CONCLUSÕES Tendo hoje alguma distância do trabalho, dá para perceber que mesmo com todos os pontos negativos e falhas de comunicação foi um agradável desafio cheio de surpresas, tristezas, alegrias e descontentamentos necessários e essenciais, muitas vezes ausentes deste curso, que deveria se pautar por um equilíbrio entre prática e teoria, entre trabalho individual e de grupo, assente numa estrutura de trabalho benéfica para todos na sua aprendizagem
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específica. No entanto, o ambiente para uma assimilação e se viver um trabalho de grupo, transcende as horas na faculdade, e as oportunidades para operar em equipa deveriam ser asseguradas em clima de pura liberdade, aliás, a liberdade nas criações do aluno, e digo isto como aluno, deveriam ser um dos princípios de toda a educação, com fim de ligar cada um àquilo que é verdadeiramente a sua vocação dentro de uma área específica. Só fazendo o que ele gosta pode fazê-lo bem e esperar dar o melhor contributo, assim tentei permitir que acontecesse e o resultado é na verdade o trabalho gráfico que considero belo assim como o filme, o que não quer dizer que não pudesse ser melhorado com outras condições, nomeadamente uma melhor distribuição de trabalho no grupo. Entendo, apesar de tudo, que este projecto foi das melhores experiências que pude ter enquanto aluno desta faculdade. (Paulo Bicudo) CONCLUSÃO ! O documentário é uma fiel representação daquilo que foi planeado, tendo ainda por acréscimo inúmeras contribuições não planeáveis. È um trabalho de divulgação e introdução à permacultura por meio de uma exposição do estado presente da relação do homem com a terra, contada em 20 minutos, pelas pessoas que vivem e viveram o perder dessa relação e a procuraram incessantemente até a encontrarem na permacultura e noutras culturas. Há quem ainda a procure, ou nem sabe que a procura, mas ela tem muito a ensinar, positivamente, sem perca de energia, mas sempre numa linha de integração positiva. Algo que beneficia tudo e todos, como a água, como a natureza e como o estado natural do homem é e deve ser, um ser eternamente criador, capaz e gracioso, exponencialmente expansível em pensamento flexível (resiliente) e acima de tudo livre, de caminhar para onde o coração o chama, mas como Pestalozzi afirmava no Século XVIII, "É uma verdade universal que, só é essencial e realmente educativo, o que influi nos Homens no conjunto das suas capacidades, isto é coração, espírito e mão. Tudo quanto não toca a totalidade do seu ser, não o toca naturalmente e não é humanamente educativo na extensão da palavra".
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ANEXOS CARTAZ = CAPA DO RELATÓRIO CAPA DVD E DVD
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Tiago Silva na Horta pedag贸gica da FCUl
Mariana Caixeiro
Amandine
Miguel Abelho
A espiral de Ervas
Inicio Sequencia Permablitz
Pedro das Árvores
José Soutelinho
Julio Piscarreta - forno Solar
Afonso Dinis
Valdju - Permacultor e MĂşsico
BOOKLET! !
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