2 minute read

PLAY

Next Article
LAB

LAB

Será este o jogo que vai por em causa o domínio de Civilization?

Advertisement

Ao contrário do que acontece em Civilization, antes de escolher que civilização quer usar para conquistar o mundo (e o sítio onde se vai estabelecer), tem de explorar o mapa sob a forma de uma tribo neolítica. Nesta fase, o objectivo é recolher alimentos e outros recursos de locais específicos espalhados pelo cenário e, ocasionalmente, também lutar com animais que se encontram durante a exploração. Isto parece algo idílico, mas, na realidade, não é. É uma corrida para ver se conseguimos encontrar e reclamar as áreas mais ricas em recursos e as mais belas, antes de todas as outras tribos. A ocupação da área que vamos descobrindo é feita através do estabelecimento de bases (outposts). Durante esta fase do jogo, a sua tribo também cresce e, a certa altura, vai poder dividir as suas unidades para explorar mais território ao mesmo tempo.

EVOLUÇÃO ALEATÓRIA

Para que a sua civilização avance para uma nova era, tem de ultrapassar vários marcos, representados por estrelas. Estes objectivos são um bom motivador para progredir. No entanto, são pouco inspiradores, porque parecem algo arbitrários, como ‘pesquisar sessenta tecnologias’ ou ‘derrotar vinte unidades militares’, a única que coisa que muda ao longo do tempo é a quantidade. Quando chega à jogada número cem, estará a fazer o mesmo que na jogada dez. A ‘Fama’ é uma das condições de vitória em Humankind. Se, quando chegar à última jogada, tiver mais que os adversários, ganha o jogo. A ‘Fama’ é ganha através da construção de “maravilhas” ou completando eventos competitivos contra outras civilizações. Só quando passa da fase neolítica é que pode escolher a primeira cultura. Cada uma tem uma especialidade diferente (militar, ciência, expansão, etc.), que lhe confere algumas vantagens face a outras, como edifícios especiais, ou mais poderio industrial, entre outras. Mas não precisa de ficar preso à primeira cultura que escolher: à medida que muda de era, pode escolher outra cultura, mantendo os bónus que obteve por escolher outra cultura anteriormente.

A GUERRA NUNCA ACABA

Claro que, onde há civilizações, há guerra e Humankind não é excepção. O problema é que, aqui, a guerra é um pouco desinteressante. Quando há conflitos, o jogador tem duas opções: resolver de forma automática ou comandar directamente as suas forças no terreno. No primeiro caso, basta ter alguma vantagem para ganhar sempre. No segundo, as limitações são grandes: pode avançar e atacar com as suas unidades e… é tudo. É possível usar o terreno para tentar limitar os movimentos do inimigo, mas no geral, em Humankind, as guerras não têm grande

“sabor”. PEDRO TRÓIA

JOGABILIDADE LONGEVIDADE GRÁFICOS SOM

8 6 9 9

Editora: SEGA Distribuidora: Ecoplay Plataforma: Windows Site: humankind.game Preço: €59,99

8

Gráficos Tenta inovar Acaba por ser um pouco repetitivo

PONTO FINAL

Humankind é um jogo que, apesar de ser longo, acaba por ficar algo enfadonho a partir de um certo ponto na evolução das civilizações. Gostei bastante dos gráficos e também do facto de a primeira parte do jogo ser de exploração. Talvez numa segunda versão, mais polida, consiga sobressair.

This article is from: