PORTFOLIO ARQUITECTURA

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Docente: Arq.º Eduardo Malhado

2004 / 2005

ESTÚDIO / HABITAÇÃO PARA O PINTOR

Após uma análise espacial da obra As Meninas , do pintor Diego Velázquez, foi proposta a concepção arquitectónica do espaço representado nessa obra, bem como um posterior estudo transfigurativo do mesmo. Tendo como base um estudo histórico da tipologia em questão, chegou-se a uma solução possível, contudo hipotética, tendo em conta o facto de não existirem quaisquer tipos de registos sobre como seria na realidade o espaço representado. Posteriormente, na fase da transfiguração, o trabalho foi orientado no sentido de compreender a forma como as cores, os padrões e até mesmo as texturas têm a propriedade de alterar ou não a percepção do espaço ou até mesmo a maneira como este é habitado.

SUBTRAIR

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TRANSFIGURAR

SEMESTRE I

AS MENINAS DE VELÁZQUEZ

Na sequência do trabalho anterior e tendo como referência as dimensões do espaço analisado, foi dado um paralelepípedo maciço, a construir na zona do parque de estacionamento da Faculdade, a partir do qual teria de ser esculpida uma habitação/estúdio para um pintor. A abordagem a este problema partiu de uma tentativa de explorar jogos de Cheio/Vazio, Luz/Sombra e de enfiamentos visuais, procurando formas menos comuns e utilizando sempre que possível a subtracção como método construtivo . Pretendeu-se também a dissolução da noção de piso, recorrendo para isso a diferentes acessos verticais e explorando a sensação de matéria, espessura, profundidade…


Este trabalho teve como objectivo o estudo de um percurso urbano, no caso em Lisboa, partindo do Largo do Rato com destino ao Miradouro de Santa Catarina, partindo do desenho como metodologia de análise do espaço. Seguindo uma lógica semelhante à do semestre anterior, partiu-se da abordagem analítica a situações particulares de relações cheio/vazio, tendo como referência a Rua, os Becos, os Logradouros, os Largos, as Praças, as Escadinhas… originadas pela massa construída ou pela sua ausência. Registaram-se assim as situações que melhor relacionassem o espaço exterior (vazio) com o construído (cheio), dando ainda algum ênfase ao efeito de skyline gerado pelas diferentes cotas das cumeeiras dos edifícios existentes.

ESCOLA DE MÚSICA

FORMALIZAR

Docente: Arq.º Eduardo Malhado

OBSERVAR

2004 / 2005

SEMESTRE II

ANÁLISE DO PERCURSO URBANO: LARGO DO RATO – MIRADOURO DE SANTA CATARINA

O local proposto para a execução deste projecto surgia integrado no percurso anteriormente estudado e destinava-se ao projecto de uma Escola/Auditório de Música de Câmara. Na sequência do estudo da envolvente, procurou-se de alguma maneira encontrar uma métrica e um formalismo que fosse capaz de fundir as malhas geradas pelas fachadas vizinhas e que possibilitasse uma organização espacial interna favorável à actividade em questão. Foi ainda dada alguma importância ao estudo da proxémia, na medida em que as áreas em questão eram de alguma maneira reduzidas tendo em conta que se tratava de um espaço público, bem como à possível criação de vazios interiores/exteriores na sequência das situações anteriormente analisadas.


Neste trabalho foi-nos dado a interpretar um texto do autor BaptistaBastos que tinha como foco a ideia de sedução. Foi então pedido que, partindo do que seria para nós uma possível situação de sedução, produzíssemos uma escultura, potencialmente habitável dependendo da escala (ou da sua ausência). Após um período de reflexão, o tema da sedução imediatamente sugeriu a questão do tacto e a maneira como as matérias podiam ou não suscitar esse sentimento, em particular as matérias no seu estado bruto, natural. Daí a proposta consistir numa estrutura reticulada que recriasse uma espécie de falésia em que a terra e a água se encontram e que normalmente propicia situações de contemplação.

CAFÉ / TERTÚLIA NA AJUDA

CONCRETIZAR

Docente: Arq.ª M.ª Soledade Gomez Paiva

CONCEPTUALIZAR

2005 / 2006

SEMESTRE III

UM LUGAR DE SEDUÇÃO ESCULTURA POTENCIALMENTE HABITÁVEL

O local proposto para a execução deste projecto surgia integrado no percurso anteriormente estudado e destinava-se ao projecto de uma Escola/Auditório de Música de Câmara. Na sequência do estudo da envolvente, procurou-se de alguma maneira encontrar uma métrica e um formalismo que fosse capaz de fundir as malhas geradas pelas fachadas vizinhas e que possibilitasse uma organização espacial interna favorável à actividade em questão. Foi ainda dada alguma importância ao estudo da proxémia, na medida em que as áreas em questão eram de alguma maneira reduzidas tendo em conta que se tratava de um espaço público, bem como à possível criação de vazios interiores/exteriores na sequência das situações anteriormente analisadas.


BLOCO DE INVESTIGAÇÃO - BIBLIOTECA

COMPLEXO DEDICADO À OBRA DE FERNANDO PESSOA

Seguindo a mesma localização do trabalho anterior, junto ao Palácio da Ajuda, este exercício de grupo teve como premissa a criação de um complexo de 3 volumes destinados, respectivamente, à investigação da obra de Fernando Pessoa, à sua divulgação, e à habitação (temporária) dos seus investigadores. Partindo do estudo das relações entre os 3 edifícios, e tendo em conta o considerável declive do terreno em questão, optou-se por uma proposta que sugeria a criação de diversos planos horizontais percorríveis que tivessem a capacidade de gerar os próprios volumes, constituindo estes as suas coberturas ou os seus planos de implantação. O trabalho seguiu então uma lógica de relação entre esses mesmos planos, procurando encontrar percursos que os relacionassem entre si e com a envolvente, numa tentativa de incorporar no complexo o espaço exterior próximo.

DISTRIBUIR

Docentes: Arq.ª M.ª Soledade Gomez Paiva e Arq.º Eduardo Malhado

AGLUTINAR

2005 / 2006

SEMESTRE IV

A SOCIEDADE DO DESASSOSSEGO

Escolhendo um dos volumes anteriormente propostos, bem como a função que lhe estaria inerente, foi pedido neste exercício que se projectasse um espaço, neste caso, destinado à investigação (gabinetes e biblioteca essencialmente). Procurou-se então criar um esquema de separação das funções, tendo em conta que a biblioteca estaria à partida disponível ao público, ao passo que os gabinetes estariam reservados aos investigadores. O trabalho seguiu então a partir de uma organização espacial gerada pela circulação cruciforme que permitia uma distribuição a partir de um centro que seria a biblioteca (centro do saber).


Docentes: Arq.º Pedro Ravara e Arq.º Carlos Lameiro

COMPACTAR

2007 / 2008

SEMESTRE V

PROJECTO E EMERGÊNCIA PROTÓTIPO Pondo-se a questão da eventual escassez de habitações (incidentes, obras ou superpovoamento), surge a proposta para o projecto de um espaço destinado à habitação temporária. O programa estabelece então a necessidade de albergar temporariamente um número mínimo de três pessoas (existindo a possibilidade de estas não pertencerem ao mesmo agregado familiar) num contexto de contingência e possível mutabilidade. Tendo como condicionante a priori a multiplicação destes espaços denominados de “Protótipos”, sendo estes pensados com vista à sua agregação na vertical, ou seja, como construções elevadas em relação ao nível térreo, a sua área interior foi restringida a 30m2. Este exercício surge assim como uma proposta de reflexão acerca dos temas que dominam a habitação corrente em paralelo a uma tentativa de resposta ao surgimento de novos condicionamentos como sejam a escassez de área para construção, ou a resposta a situações de catástrofe… Impõem-se assim naturalmente questões intrínsecas ao acto de habitar, ainda que numa situação muito particular, mas ainda assim transversais a toda a arquitectura. Assim sendo, partiu-se de certos pressupostos como o Conforto, a Flexibilidade ou a Adaptabilidade para desenvolver uma reflexão em torno da habitação. A proposta desenvolveu-se a partir de um raciocínio reflectivo em torno do que é habitar temporariamente um espaço em convívio “forçado” com outras pessoas estranhas à nossa vivência quotidiana. Pelo que se estabeleceu um novo pressuposto que consistiu em assumir o espaço destinado às funções relacionadas com a alimentação como sendo o espaço primordial de convívio. Um espaço dito “de estar” em que os utilizadores possam conviver não só às horas das refeições mas também durante o resto do dia, mas sempre em torno de uma mesa, apostando no conforto máximo. Deste modo, actividades que necessitem um maior isolamento, tais como a leitura ou o estudo/trabalho, ou quaisquer outras em que as pessoas simplesmente não desejem estar em contacto com mais ninguém, passam a desenvolver-se no que será o espaço privado de cada habitante. A Alcova ganha assim um peso diferente: não só se destina ao dormir, mas também pode dar espaço a esses “momentos de solidão”. Para tal, a proposta seguiu no sentido de criar uma estrutura, uma banda vertical, um plano quebrado, porém contínuo, que fosse simultaneamente uma lâmina, divisória de espaços, mas também, algo sólido que contivesse o equipamento necessário. Este plano gerador vai sendo quebrado dando origem ao referido espaço mais social e vai também sendo engrossado de forma a nele conter tanto o motor como a arrumação necessária aos utilizadores do protótipo. Esta “banda” ganha então uma dimensão quase totalitária naquilo que será a configuração do espaço de habitar, sendo apenas quebrada por aberturas destinadas à passagem da luz, sempre de forma bastante filtrada, ou à própria circulação, configurando desta forma os espaços habitáveis. Na relação interior-exterior, esta proposta resulta no alçado posterior, no surgimento de alguns “redentes”, sugestões de cheios-vazios, que permitem perceber o que é maciço (arrumação/motor) e o que é vazado (espaço habitável – vãos). Em contraste, no alçado anterior, bem como nos laterais, o protótipo assume-se como um todo maciço, reflectindo a presença do motor e apenas atravessado pelo acesso. No que diz respeito aos materiais, o nível de aprofundamento apenas ditou que o sistema construtivo se revelasse rápido e eficiente, pelo que a proposta aponta para um sistema de parede dupla com painéis pré-fabricados e caixa-de-ar. Assim, a agregação destes protótipos torna-se bastante mais simples e eficaz, uma vez que cada um assume um valor independente, o que em conjunto com o facto de os vãos (à excepção do acesso) se localizarem apenas num dos alçados deixa em aberto um maior número de hipóteses para a fase seguinte do trabalho.

Maquetas de estudo

Proposta Final


Docentes: Arq.º Pedro Ravara e Arq.º Carlos Lameiro

AGREGAR

2007 / 2008

SEMESTRE VI

PROJECTO E EMERGÊNCIA AGREGAÇÃO DOS PROTÓTIPOS Partindo do Protótipo anteriormente projectado, pretendeu-se nesta fase do trabalho, explorar o conceito de Agregação. Para tal, o terreno em questão surge no coração de uma zona de destaque na Cidade de Lisboa, o Areeiro. O Local em questão revela uma situação praticamente inédita no tecido urbano da cidade, o interior de um quarteirão, ocupado por uma zona verde em que a presença do coberto arbóreo assume um papel de destaque. Por outro lado, elementos como a topografia do terreno ou a curvatura definida pelo tardoz dos edifícios da Praça Afrânio Peixoto e da Avenida de Madrid contribuem para a particularidade desta situação. O espaço de intervenção é assim definido por uma divisão em talhões (radiais da curvatura) e pelos arruamentos adjacentes às paredes tardoz dos edifícios (um à cota 78.00, e outro à cota 72.50), sendo que existe nesta situação particular um terceiro arruamento que vence a diferença entre estas duas cotas. ! Exercício constituiu então em projectar num dos talhões definidos uma agregação de 6 protótipos. A questão dominante relativamente ao sistema de acessos gerado/gerador desta agregação prende-se com a natureza pública deste pedaço de terra. Até que ponto seria lógico interferir com a relação de uso que os habitantes deste local têm com o próprio espaço? Pareceu então importante tentar que o sistema de acessos (tanto verticais como horizontais) permitisse simultaneamente uma circulação pública que vencesse a diferença de cotas, bem como uma circulação de natureza mais privada que garantisse o acesso aos protótipos. Tentou-se ainda que a massa construída não se tornasse totalmente num obstáculo (pelo menos visualmente) face às vistas das habitações circundantes, pelo que esta vai gerando espaços apenas habitáveis visualmente, de forma a manter o carácter quase sacro do espaço verde. A geometria gerada pelas sucessivas reentrâncias dos edifícios vizinhos sugeriu essa mesma relação biunívoca de vistas entre os edifícios da cota alta e os da cota baixa que é contudo filtrada pelo coberto arbóreo. Procurou-se assim um alinhamento que fosse compatível com essa relação e que ao mesmo tempo acompanhasse o declive do terreno, deixando mesmo que em determinado lugar este passe mesmo intacto sob o construído. ! Surgem assim dois volumes, um no sentido da pendente e outro perpendicular, “atados” por lâminas horizontais que garantem a circulação horizontal e convergem para a rótula desta relação de perpendicularidade que é constituída pelo acesso vertical. Pretendeu-se então que cada Protótipo dispusesse de uma área de galeria exterior simultaneamente área de circulação de carácter mais privado e ainda, eventualmente, de permanência, pelo que a relação destas galerias com as árvores existentes é bastante próxima. ! Uma vez que para cada protótipo se pedia que fosse projectado um depósito com 10m2 de área, estes dois volumes, geram no seu interior (nas cotas inferiores) os depósitos correspondentes aos protótipos que “albergam”. ! A estrutura de suporte estava já previamente definida pelo desenho do próprio protótipo em que as paredes exteriores ganham diferentes espessuras consoante são apenas limite ou acomodam arrumação ou o motor. Pretendeu-se assim que esses pequenos volumes salientes adquirissem uma imagem de “mega-estrutura” que ao ser prolongada na vertical origina o desenho da própria fachada.


ENTRECRUZAR

Docentes: Arq.º José Neves e Arq.º Carlos Lameiro

2006 / 2007

SEMESTRE VII

BLOCOS MULTI-HABITACIONAIS NA CIDADE

RUA ALEXANDRE SÁ PINTO


ENTRECRUZAR

Docentes: Arq.º José Neves e Arq.º Carlos Lameiro

2006 / 2007

SEMESTRE VII

BLOCOS MULTI-HABITACIONAIS NA CIDADE

RUA ALEXANDRE SÁ PINTO


Docentes: Arq.º Pedro Ravara e Arq.º Carlos Lameiro

PREENCHER

2007 / 2008

SEMESTRE VII

BLOCOS MULTI-HABITACIONAIS NA CIDADE AVENIDA DE ROMA A proposta apresentada no exercício prende-se com a concepção de um projecto de habitação colectiva bem como os espaços multi-funcionais anexos e as zonas exteriores de uso colectivo num vazio urbano da zona da avenida de Roma. O objectivo seria apresentar uma proposta urbana, um fragmento de cidade, e não apenas um edifício/conjunto de edifício, sem qualquer ligação com a malha existente e os percursos associados. ! O local de intervenção revelou-se um desafio pelo seu carácter, trata-se de um interior de quarteirão onde foi construído um jardim público, recentemente remodelado que serve os moradores e faz o pano de fundo do cinema. Falamos portanto de um espaço com uma vivência própria, onde qualquer intervenção será sentida pelos anteriores utilizadores do espaço. ! A ideia inicial prendia-se com a divisão do espaço em três zonas, que estavam ligadas a um carácter mais privado ou mais público do local, tendo como preocupação fundamental a preservação do espírito do jardim. ! Inicialmente a divisão dos espaços foi planeada através da utilização de um filtro constituído por duas zonas de comércio que obrigavam as pessoas a passar por um espaço canal. Esta filtragem ajudava a concentrar o público na zona comercial filtrando a zona privada, mais ligada ao jardim, do ambiente urbano. ! Posteriormente esta concepção “filtrante” deu origem a uma nova situação em que se pretendia antes o efeito “íman”, uma zona única de comércio que pela sua morfologia e morfologia da envolvente atraíam o público, fixando o comércio na zona mais próxima do cinema. ! O conjunto edificado foi colocado na zona mais a norte do terreno o que permitiria uma maior zona de insolação do parque a sul bem como a possibilidade de abrir vãos a sul sobre o jardim. A implantação dos edifícios bem como o seu sistema de acessos foram também influenciados pela definição das três zonas: pública, transição, privada: ! O primeiro edifício de carácter mais público seria construído em altura, tendo a forma de uma torre. Este teria dois pisos de comércio, funcionando como referência para quem visita o local. O sistema de acessos utilizado é vertical múltiplo, estando direccionada para uma população mais jovem e urbana. Este edifício funciona como a charneira da intervenção, sendo a partir desta que se desenvolve o jardim e consequentemente a zona mais privada do terreno. ! O segundo edifício na zona de transição, teria apenas um piso de comércio e uma maior ligação com o parque não só pela sua escala mas também pela tipologia de acessos, desta vez em galerias exteriores abertas para a rua, conferindo-lhe um carácter mais intimista e bairrista. ! Por fim, o último edifício faz o remate do jardim estando na zona mais privada do terreno. Este edifício tem duas tipologias de acesso, em galeria numa das zonas e na outra em acessos directos, revelando o carácter mais familiar dessas habitações, funcionando quase como moradias em banda que abrem para o jardim. Para acentuar a privacidade desta zona, este edifício não tem qualquer zona de comércio, sendo o piso térreo vazado excepto no local das caixas de escadas e das entradas dos acessos directos. ! Os equipamentos urbanos foram mantidos, o campo de jogos ligado à praça, junto da zona e comércio; o parque infantil na zona o jardim, na zona mais privada a intervenção.


PREENCHER

Docentes: Arq.ยบ Pedro Ravara e Arq.ยบ Carlos Lameiro

2007 / 2008

SEMESTRE VII

BLOCOS MULTI-HABITACIONAIS NA CIDADE

AVENIDA DE ROMA


PREENCHER

Docentes: Arq.ยบ Pedro Ravara e Arq.ยบ Carlos Lameiro

2007 / 2008

SEMESTRE VII

BLOCOS MULTI-HABITACIONAIS NA CIDADE

AVENIDA DE ROMA


PREENCHER

Docentes: Arq.ยบ Pedro Ravara e Arq.ยบ Carlos Lameiro

2007 / 2008

SEMESTRE VII

BLOCOS MULTI-HABITACIONAIS NA CIDADE

AVENIDA DE ROMA


CONQUISTAR

Docentes: Arq.º Luís Afonso e Arq.º João Morais

2008 / 2009

SEMESTRE VIII

FRENTE RIBEIRINHA

ALGÉS _ CRUZ QUEBRADA


CONQUISTAR

Docentes: Arq.º Luís Afonso e Arq.º João Morais

2008 / 2009

SEMESTRE VIII

FRENTE RIBEIRINHA

ALGÉS _ CRUZ QUEBRADA


Docentes: Arq.º Luís Afonso e Arq.º João Morais

INVESTIGAR

2008 / 2009

SEMESTRE IX

AS IGREJAS URBANAS EM LISBOA NO PERÍODO DO ESTADO NOVO O EDIFICADO EXCEPCIONAL COMO INSTRUMENTO DE QUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO E DO DESENHO DA CIDADE

O exercício desenvolve se após uma necessária definição de âmbito de estudo, bem como de uma contextualização histórica, social, cultural..., numa lógica de análise de casos particulares, em que se aprofundam os mais significativos, tentando abordar uma diversidade de exemplos o mais ampla possível. Trata se então de uma época de entusiasmo nacionalista e intensa propaganda ideológica, o período da chamada “Arquitectura do Estado Novo” – caricaturado depois nas designações mais vernáculas como a de “Português Suave” – assumiu uma importância fulcral no firmar e consolidar do regime político que governou Portugal e as suas áreas ultramarinas entre 1926 e 1974. Esta estética, de feição múltipla, adaptativa e eclética, nasceu a partir do período mais internacionalista dos finais dos anos 1930, como uma reacção à arquitectura do modernismo – e cedo assumiu sobretudo a escolha pelas valências do neo tradicionalismo revivalista, do neoclassicismo monumental ou do neo ruralismo ou regionalismo evocativo, conservador e saudosista. Este “estilo”, impositivo e de vocação regionalista, retrógrada, totalitária e fechada, do ponto de vista estético, teve o seu “tempo de glória” sobretudo entre 1940 e 1955 (quando se conseguiu identificarAS IGREJAS URBANAS EM LISBOA NO PERÍODO DO ESTADO NOVO com a “modernização do país” e o seu processo de urbanização) – mas houve inúmeras obras precursoras, anteriores a esta data, e ainda mais obras que o prolongaram, de algum modo artificialmente, até bem dentro dos anos 1960. Mesmo assim, devem assinalar se alguns aspectos positivos desta época arquitectónica e urbanística, patentes nas múltiplas obras deixadas aos vindouros, que hoje ainda podemos apreciar. Por um lado, foi significativa a associação desta arquitectura a uma produção e fabrico de construção corrente de alta qualidade artesanal e técnica (mercê das características produtivas desta época, e de uma estética que aproveitava de modo activo e intenso as artes tradicionais, as artes aplicadas, e o artesanato em geral, conjugadamente com os materiais de construção mais nobres). Por outro lado, foi igualmente importante a frequente correcta articulação ou integração desta arquitectura, de modo enquadrado, em conjuntos planeados, fossem bairros, quarteirões, ou pequenas parcelas urbanas – aspecto este facilitado igualmente pela vertente tradicionalista e conservadora da estética subjacente ao “Português Suave” (que aceitava por isso naturalmente as tipologias urbanas mais consolidadas e correntes na cidade, como os quarteirões fechados, as ruas e praças tradicionais, etc.). Deriva que tinha como objectivo controlar por inteiro a actividade cultural, transformando a em instrumento de inculcação ideológica ao serviço dos regimes ditatoriais triunfantes, tanto de direita como de esquerda. Desde a Alemanha de Hitler à União Soviética de Estaline, tratava se de subordinar as artes à doutrina oficial, como forma de propaganda e afirmação do poder omnipotente do Estado. Na Europa de então, dominada em boa parte por regimes autoritários, os governos foram influenciados, ainda que de forma desigual, por tal tendência, sob a capa de um nacionalismo exacerbado que invocava os sagrados valores pátrios como pretexto para manipularem a produção artística – a par com os instrumentos de coerção de que dispunham, como a censura à imprensa e a polícia política. Para tal efeito, a arquitectura revelou se extremamente eficaz, no quadro de uma vigorosa política de obras públicas. Alguns arquétipos formais assumiram um carácter quase obsessivo no conjunto da produção arquitectónica do “Português Suave”. Foi o caso do coruchéu Piramidal ou Cónico, com cobertura em telha e remate em beiral. Raul Lino abriu caminho, quando recuperou a temática manuelina ou tardo gótica meridional, da cobertura em prisma piramidal ou volume cónico, nos seus pavilhões de 1900 e de 1931. O tema surge de facto, ao longo das décadas de 1940 1950, tanto associado a programas públicos como habitacionais e domésticos. Muitas vezes o remate superior do prisma suporta um elemento decorativo/simbólico em ferro forjado, que pode ser a esfera armilar (lembrando o “império”), ou o mais simples cata vento (para a “aldeia”). Os monumentos comemorativos constituem um tema favorito do regime do Estado Novo, o qual procurou sempre um sentido clássico monumentalista nas obras mais significativas. Finalmente, e para o caso dos edifícios religiosos, ou se opta pelos temas medievalistas gótico românicos mais ou menos estilizados em betão, ou pelas formas neo setecentistas; mais raramente se seguem neste sector os temas classicizantes, de que o exemplo mais importante é o do Santuário de Fátima, em Santa Iria. Note se também que esta transformação da linguagem modernista, abstracta e purista, em formas decorativas de cunho retrógrado, não é facto isolado do contexto europeu: uma reacção cultural contra os “excessos” e radicalismos das propostas modernas sentia se na Europa desde finais da década de 20. Aquelas propostas, passada a fase da novidade, eram criticadas em geral, aproveitando as debilidades decorrentes de uma experiência nova (os edifícios eram mal construídos, os tectos planos não impediam as infiltrações). E se os países de regime autoritário depressa isolam e “proíbem” o “moderno” (a Alemanha desde 1933, a União Soviética desde 1935) ou “corrompem” (como na Itália, segundo Bruno Zevi), também as nações de regime democrático, como a França ou a Inglaterra, assistem à sua contestação, com a emergência de um novo surto de academismo e de gosto pela decoração tradicional, que acompanhará a segunda Guerra Mundial. Neste sentido, este trabalho segue uma lógica construtiva cronológica, de forma a que seja mais fácil compreender o processo evolutivo da Arquitectura Portuguesa do século XX. Os capítulos, correspondentes a um intervalo de tempo específico, iniciam se por uma contextualização mais generalizada, seguindo se a análise dos casos em estudo, sempre acompanhadas de imagens que ilustrem o assunto em causa.

Assim, os casos estudados são os seguintes:

1.A IGREJA DE FÁTIMA 2.A IGREJA DA MISSÃO ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 3.A IGREJA E O BAIRRO DE CASELAS 4.A IGREJA MATRIZ DA AMADORA 5.A IGREJA DO SANTO CONDESTÁVEL 6.A IGREJA DE SÃO JOÃO DE DEUS 7.A IGREJA DE MOSCAVIDE 8.ALVALADE E A IGREJA DE SÃO JOÃO DE BRITO 9.O CRISTO REI DE ALMADA 10. A IGREJA DE SÃO JORGE DE ARROIOS 11. A IGREJA DE SÃO JOÃO DE ALMADA 12. A IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


Docentes: Arq.º Luís Afonso e Arq.º João Morais

2008 / 2009

ALGÉS

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MEDITAR

SEMESTRE IX

IGREJA E CENTRO PAROQUIAL

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MEDITAR

Docentes: Arq.º Luís Afonso e Arq.º João Morais

2008 / 2009

SEMESTRE IX

IGREJA E CENTRO PAROQUIAL

ALGÉS


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Docentes: Arq.º Nuno Mateus e Arq.ª Cristina Cavaco

2009 / 2010

BAIRRO DO REGO _ FEIRA POPULAR

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CONQUISTAR

SEMESTRE IX

CIDADE CENTRÍPETA

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ALÇADO NASCENTE

ALÇADO SUL

ALÇADO POENTE


PAVILHÃO DESPORTIVO MUNICIPAL CORUCHE

A presente proposta surge no contexto de um processo de “revitalização” da zona do Rossio da Vila de Coruche que tem vindo a ser levado a cabo por parte da Câmara Municipal. Pretendeu-se assim renovar a imagem exterior do Pavilhão Desportivo Municipal, localizado no Vale do Rio Sorraia, junto à Praça de Touros da Vila, e cujo projecto data do final dos Anos 80. À semelhança do trabalho anteriormente elaborado para as Pontes Metálicas desta Vila, o Estudo Cromático que precedeu esta proposta foi levado a cabo com recurso a um levantamento fotográfico do edificado em questão e sua posterior manipulação digital, bem como dos alçados do projecto original no sentido de elaborar montagens fotográficas. Estas mesmas montagens serviram pois para analisar a imagem do edifício e assim poder tratá-la e revitalizá-la principalmete através da cor para que desta forma este Pavilhão volte a fazer parte integrante do conjunto de equipamentos que servem este local. Na sequência dos trabalhos que têm vindo a ser realizados nesta zona, o Estudo Cromático baseia-se na intenção de reaver a memória da Vila através das suas cores mais características, cores essas que estão presentes em inúmeros edifícios em Coruche. A proposta assenta ainda na ideia de “modernizar” a imagem do edifíco em questão, pelo que se assumiu a necessidade de repensar a geometria de alguns elementos presentes nas suas fachadas. Procurou-se então conferir ao edifício uma geometria mais ortogonal que lhe dê uma imagem contemporânea. Propõe-se assim que a imagem dos arcos existente nas fachadas seja substituida por elementos de geometria rectilínea, definindo um emolduramento dos vãos com a sua própria forma – rectangular. Outros elementos presentes, existentes para cumprir a função de escoamento de águas da cobertura, assumem formas com demasiado destaque, pelo que se propõe que os cachorros e os tubos de queda associados a esta função sejam substituídos por elementos paralelepipédicos que simplesmente protejam este equipamento sem criar um grande impacto na fachada. Estas alterações, em conjunto com a união, através de planos de cor, dos vãos mais próximos, assentuem a horizontalidade do edifício. Pensa-se pois que esta imagem mais horizontal se coaduna com toda a imagem da Vila que se “espraia” ao longo da margem do Rio Sorraia. A proposta parte assim da escolha de duas tonalidades da mesma cor que permitam realçar a sobreposição dos diferentes planos que caracterizam a imagem exterior do edifício. A cor escolhida – propõe-se duas, o cinza e o ocre – deve, em conjunto com o branco diferenciar esses planos, bem como os elementos que lhes são adjacentes. O recurso a planos de cor permite trabalhar os vãos não como elementos isolados, mas sim contínuos e, em última análise, reconhecê-los como um todo. Equacionou-se então a utilização de duas cores distintas que, embora aplicadas exactamente nos mesmos planos, criam duas situações completamente distintas a ponderar e optar posteriormente: A primeira proposta toma como cor-base o Ocre, uma cor muito presente na memória da Vila, ligado à terra, em contraste com o verde do Vale do Sorraia. A segunda proposta pretente dar ao edifício uma imagem mais contemporânea, não tão datada e ligada à tradição, mas que ainda assim se reporta a algumas memórias da Vila – o Cinza. Para estas duas cores são escolhidas respectivamente duas tonalidades, uma mais escura e uma mais esbatida para que se possa realizar um jogo de contrastes, luz-sombra. Quanto à caixilharia, propõe-se que seja pintada à cor cinza, num tom a definir em obra, tanto na hipótese em tons de cinza como na proposta em tons de ocre.


NCS: S 3060-R

Ponte General Te贸filo da Trindade

NCS: S 1580-Y90R

Ponte do Tijolo

NCS: S 0580-Y70R

Ponte do Pau

NCS: S 0580-Y50R

Ponte da Coroa

NCS: S 0580-Y30R

Ponte do Sorraia Velho


PONTES METÁLICAS CORUCHE

A presente Proposta Cromática resulta de um estudo elaborado em torno da intenção de conferir uma nova imagem às cinco pontes metálicas de Coruche: Ponte do Sorraia Velho, Ponte da Coroa, Ponte do Pau, Ponte do Tijolo e Ponte General Teófilo da Trindade, situadas estas na EN 114 no troço Coruche – Santana do Mato, Distrito de Santarém. Na sequência da proposta apresentada, cada uma das cinco pontes deverá assumir-se enquanto entidade única, pelo que as cores a utilizar irão variar entre elas formando, em conjunto, um dégradée resultante do ritmo gerado pela sua implantação. Contudo, de forma a não perder essa mesma noção de conjunto, alguns elementos deverão ser pintados na mesma cor em todas as pontes. Partindo da vontade de fazer sobressair a estrutura metálica das pontes, propõe-se aqui que apenas os elementos metálicos que desempenham verdadeiramente a função de suporte sejam pintados de cores diferentes, ao contrário dos elementos, metálicos ou de betão, que desempenham funções de apoio ou “protecção”, estes sim pintados da mesma cor em todas as pontes. Assim sendo, os elementos em betão que surgem tanto na laje do tabuleiro como nos muros/guardas ou ainda nos pilares devem ser pintados em todas as pontes num tom cinza correspondente à referência: 761SIKAGARD 660 ES, sendo esta aquela que mais se aproxima do tom do betão novo. ! Para os elementos metálicos que desempenham as funções de guarda, chapas metálicas de revestimento do trajecto pedonal do tabuleiro ou apoio da própria estrutura propõe-se a pintura igualmente num tom cinza, aqui segundo a referência: RAL 7212. Por sua vez, os elementos metálicos que desempenham um papel determinante na superestrutura das pontes, constituídas por diferentes tramos, e com particular destaque para a Ponte General Teófilo da Trindade em que o desenho do primeiro tramo se distingue claramente dos outros dois por ter sido reconstruído após um acidente, deverão ser aqueles que tornam a assumir especial enfoque nesta renovação da imagem das Pontes Metálicas de Coruche. ! Assim, estes elementos metálicos constituídos pelas chapas, treliças, perfis e vigas principais são os que assumem diferentes cores de ponte para ponte, formando portanto o referido dégradée. ! Na Ponte do Sorraia Velho, estes elementos deverão ser pintados no tom mais claro, próximo do ocre, segundo a referência: NCS S 0580-Y30R. A Ponte da Coroa pintada num tom mais escuro, de acordo com a referência: NCS S 0580-Y50R. A ponte seguinte, Ponte do Pau, situada no “centro” do percurso apresentará um tom de referência: NCS S 0580-Y70R. A última das três pontes de tramo único, a Ponte do Tijolo, aproximar-se-á do tom final, segundo a referência: NCS S 1580-Y90R. Por fim, a Ponte General Teófilo da Trindade, a mais próxima do centro da Vila, mostrará um tom de “sangue-de-boi”, com base na referência: NCS S 3060-R.


COLÉGIO HORIZONTE MATARRAQUE


COLÉGIO MONTE FLOR CARNAXIDE







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