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(graus) p e q u e n o s
a s t
r o n a u t a s
Sempre que me falam em abelhas, lembro-me sempre do urso fofinho a roubar mel no meio da floresta. Ou do caso típico do miúdo inocente que chuta a bola para uma pinha de abelhas e o toca-a-fugir até ao lago mais próximo. Duas situações “proibidas” de se fazer quando em contacto directo e real com abelhas. Roubar colmeias (ou o mel) dos outros é crime e o fugir enquanto se gesticula bruscamente será uma ideia parva quando se quer sair ileso e sem picada alguma. Em sequência desta última, permito-me acabar já com o mito que é estalar dedos ou assobiar quando se vê uma abelha ou um zangão por perto. A abelha ataca se tiver mesmo que atacar e os zangões não têm ferrão. Pequenos astronautas: foi dessa forma que me senti quando caminhava atrás destes apicultores. Um autêntico astronauta. O passo leve e vagaroso, o respirar quente e calmo, os gestos simples e precisos… e em vez da bandeira, uma máquina fotográfica.
65(graus) é uma fanzine com advertência. cada folha deve estar a uma distância máxima de 65º da próxima, a fim das páginas não se descolarem.
Adivinha popular: estudantes que estudais nos livros de filosofia dizei-me qual ĂŠ o insecto que aos vivos dĂĄ alento e aos mortos alumia.
agradecimentos Lino Marreiros // Alberto Trigo // a todos os que partilharam as suas ideias e opini천es. PedroDami찾o