Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 1
Weltleitmesse für Architektur, Materialien, Systeme 14.-19. Januar 2013 München
AUFZÜGE ELEVADORES Willkommen in der Welt außergewöhnlicher und innovativer O elevador modificou a arquitectura. E a arquitectura por sua vez Aufzugssysteme. Erleben Sie erstklassiges, wegweisendes inspirierendes Aufzugsdesign. inspirou-nos a criar um design inovador. Claround na forma e na função. Klar in Form und Funktion. auf das Wesentliche. Ausgezeichnet. Qualidade máxima para umaReduziert arquitectura exigente. Schmitt+Sohn Aufzüge, Messe Bau 2013, München, Halle C3, Stand 131.
Besuchen Sie unsere Website www.schmitt-aufzuege.com
www.schmitt-elevadores.com 2 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
S+S-020_AZ Aufzüge AIT 235x310.indd 1
13.11.12 16:23
ABRAÇAR A REABILITAÇAO URBANA! É com grande satisfação e espírito positivo que escrevo estas linhas! O empenho e determinação mostrados pela Câmara Municipal de Lisboa para viabilizar a Semana da Reabilitação Urbana no próximo mês de março, tem animado enormemente o nosso trabalho nestes últimos meses. Semanas de gratificante atividade motivada pelo abraço unânime com que a Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa está a ser acolhida pelos mais diversos atores. Entidades públicas, associações profissionais, universidades e empresas, todos se mostram unidos no objectivo de dinamizar a Reabilitação Urbana como motor de revitalização da atividade económica e eixo essencial para manter o equilíbrio social, preservando a memória do centro histórico das cidades, que se assumem como locais de animação e atração turística. No espírito e desígnio de promoção e sensibilização da sociedade, surge a iniciativa da Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa. Com a organização de conferências, tertúlias, workshops, exposições e montagem de instalações urbanas de rua, pretende-se desenhar uma experiência polarizadora, um momento envolvente e agregador, que estimulará novas visões e perceções, marcando o momento de celebração da reabilitação, renovação e regeneração da cidade. Uma Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa na agenda mediática do país, que sensibiliza a população e atrai investidores à cidade.
“A PALAVRA” REABILITAR… SIGNIFICADO: ação de regenerar ou recuperar; reparar ou renovar um imóvel ou um bairro; restituir a estima pública a (...); restituir os direitos ou prerrogativas perdidos a (...). ORIGEM: do latim re-habilitare : re (de novo) + habilitare (adequar), derivado de habilis, fácil de adaptar, apropriado. CURIOSIDADE: a reabilitação urbana do centro histórico do porto chamou a atenção do jornal britânico financial times, que dedica um artigo à transformação urbanística em curso na cidade.
HISTÓRIA: A igreja da conceição velha, segundo maior templo da lisboa manuelina, vai ser reabilitada pela santa casa da misericórdia de lisboa. antes do terramoto de
1755, este edifício era a sede da instituição, tendo sido mandada reedificar por d.josé sobre as ruínas da antiga igreja da misericórdia.
Bem vindos!!
Arturo Malingre Diretor, Semana da Reabilitação Urbana
Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 3
ÍNDICE
3.
20.
10.
semana da espaço reabilitação parceiros urbana Lisboa 26. 2014 prémio nacional da reabilitação urbana
Os parceiros institucionais da Semana
editorial
5.
Os espaços da Semana da Reabilitação Urbana
entrevista Manuel Salgado, Câmara Municipal de Lisboa
Crédito: CML - Câmara Municipal de Lisboa
As novidades da nova edição
14.
espaço sponsors Crédito: CML - Câmara Municipal de Lisboa
O Vereador do Urbanismo de Lisboa fala dos principais desafios da capital na reabilitação urbana e faz um balanço da intervenção da autarquia nesta área.
Diretor Arturo Malingre amalingre@vidaimobiliaria.com Edição Rita Ribeiro rribeiro@vidaimobiliaria.com Gestão de Clientes Clara Marcos cmarcos@vidaimobiliaria.com Marta Brandão mbrandao@vidaimobiliaria.com Design Gráfico tê3 colectivo // te3.colectivo@gmail.com
4 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
30.
1 4 // S c h m i t t + S o h n 1 5 // CUSHMAN & WAKEFIELD 1 6 // S IKA 1 7 // W eber A reabilitação em números 1 8 // A M ORIM C ORK Créditos da foto de capa: Câmara Municipal de Lisboa 1 9 // C B R E ®
a fechar
Paginação tê3 colectivo // te3.colectivo@gmail.com
Preço Distribuição Gratuita
Impressão Uniarte Gráfica Rua Pinheiro de Campanhã nº 342 4300-414 Porto
Tiragem 2000 Exemplares
Proprietário Imoedições – Publicações Periódicas e Multimédia, Lda Periodicidade Bimestral NIPC 507 037 219
Redação, Administração e Comercial Rua Gonçalo Cristovão, 185, 6º piso 4094-012 Porto Telef: 22 208 50 09 Fax: 22 208 50 10 Registo ERC nº 115734 Depósito Legal: 367059/13
Crédito: ATL-Associação de Turismo de Lisboa
Manuel Salgado, Vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa.
ReabilitaçAo Urbana começa a trazer novos habitantes para Lisboa Apesar de ser um esforço com duas décadas de história, a reabilitação urbana parece começar agora a produzir efeitos no âmbito daquele que é o primeiro objetivo do novo PDM de Lisboa: mais pessoas a residir em Lisboa. Em entrevista à Revista da Semana da Reabilitação Urbana, Manuel Salgado, Vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa, fala deste e de outros desafios da capital na área da reabilitação urbana. Revista Semana da Reabilitação Urbana (Revista SRU):Quais as prioridades do novo Executivo, em especial no domínio do Urbanismo, para este mandato que agora tem início na Câmara Municipal de Lisboa? Manuel Salgado (MS): As prioridades do novo Executivo assentam na continuidade de uma atitude com responsabilidade social, estruturadas em 5 grandes eixos: uma cidade mais próxima, empreendedora, inclusiva, sustentável, global, que articuladamente prosseguem os 3 objetivos estratégicos da cidade: mais pessoas, mais emprego e melhor cidade.
No domínio do urbanismo aposta-se numa cidade reabilitada e reabitada, através da requalificação do espaço urbano, de campanhas de sensibilização para as vantagens da reabilitação, penalização em sede de IMI dos edifícios devolutos, programas específicos de incentivo à reabilitação com o objetivo de atrair mais pessoas e empresas para a cidade. Numa cidade com espaço público amigável com intervenção em 3 eixos prioritários: Arco Ribeirinho, Eixo Histórico e Bairros Históricos. Numa cidade ecológica fomentando uma melhor eficiência na utilização dos recursos e uma cidade acessível para todos aumentando o nível de acessibilidades dos seus habitantes, em especial, dos seus idosos. Revista SRU: Quais as consequências que a reabilitação urbana dinamizada pela autarquia já produziu a nível do tão desejado repovoamento da cidade? MS: O esforço de reabilitação da Cidade não começou ontem. Já passou por várias fases e conta com cerca de 20 anos. Podemos dizer que esse esforço foi demasiado pesado, sob o ponto de vista financeiro e das energias
canalizadas para os tímidos resultados que aparentemente apresenta. No entanto, os resultados dos últimos censos comportam um indicador surpreendente: quando comparamos a dinâmica populacional entre 2001 e 2011, verificamos que área da Cidade onde percentualmente a população mais cresce são precisamente as freguesias mais centrais do Centro Histórico. Por outro lado, os estudos de caracterização sociodemográfica elaborados para a revisão do PDM já nos revelava, mesmo no período de “ressaca” da construção nova, que os “novos lisboetas” vinham maioritariamente residir para habitações anteriores a 1970. O que nos dá uma imagem muito expressiva do contributo deste processo para o primeiro objetivo que elegemos no novo PDM: mais pessoas a residir em Lisboa. Revista SRU: Como avalia a implementação do novo PDM de Lisboa e o seu impacto na dinâmica da reabilitação urbana? MS: Os instrumentos de planeamento integrados à escala da Cidade, elaborados durante todo o século XX, preocuparamNov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 5
Crédito: CML - Câmara Municipal de Lisboa
O Bairro da Mouraria tem sido uma das zonas intervencionadas, com resultados à vista
se fundamentalmente em estruturar o crescimento urbano. Por exemplo, os grandes eixos viários que hoje estruturam a Cidade que conhecemos são já reconhecíveis nos planos de 1948 ou de 1959. O PDM de 1994, contém já os princípios da reabilitação urbana, quando identifica e define os critérios de intervenção sobre as áreas históricas. Consequentemente, a Câmara inicia uma primeira geração de políticas de reabilitação urbana, criando como instrumentos de intervenção os gabinetes das áreas históricas. No entanto, o acelerar do desenvolvimento das periferias de Lisboa, assente na criação de infraestruturas pesadas beneficiárias de fundos comunitários, bem como a facilitação de acesso ao crédito para aquisição da casa própria, veio contrariar o esforço de reabilitação e promover o 6 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
esvaziamento das áreas centrais da Cidade. O PDM de 2012 veio alargar o conceito de área histórica a toda a cidade consolidada, reconhecendo valor histórico, cultural e ambiental a cada um dos setores da malha urbana, incluindo aqueles que foram construídos ou concluídos na última década, como o Parque das Nações, ou a Alta de Lisboa. A estratégia de reabilitação urbana de Lisboa, fundada na política urbanística formulada no novo PDM, veio clarificar o papel dos atores neste processo, rompendo com velhos equívocos que bastaria uma ação voluntarista da Autarquia para resolver o enorme desafio de reabilitação da cidade, bem como enquadrar e aproveitar os benefícios fiscais legislados para incentivar este processo. Paralelamente, na sequência da entrada
em vigor do novo PDM, aprovamos no final do mandato passado o regulamento municipal de incentivos que enquadra designadamente um conjunto de incentivos não financeiros a quem faz reabilitação urbana. Também o paradigma económico do tempo em que vivemos não permite perspetivar tempos de crédito fácil na próxima década, nem para a construção nova, nem para a compra de casa. A dinâmica urbanística de Lisboa, nestes últimos anos, aponta-nos, no setor da construção, para um protagonismo crescente da reabilitação urbana, em detrimento da construção nova e para a dinamização do mercado de arrendamento. No entanto, pela novidade dos instrumentos de planeamento e regulamentares, considero cedo para uma avaliação definitiva deste processo, que agora ainda está a ser iniciado. Mas posso adiantar, a título de exemplo, que desde que concluímos o Plano de Salvaguarda da Baixa Pombalina, tem havido uma dinâmica privada de recuperação daquele território que não tem paralelo nos últimos 30 anos. Investimento público deve dar o exemplo Revista SRU: O investimento privado tem estado condicionado pela crise económica. Como é que a Autarquia pode tentar minimizar estes constrangimentos, nomeadamente através de incentivos ou de estratégias de apoio de política pública. MS: A nossa estratégia de reabilitação urbana, como referido, assenta em primeiro lugar numa clarificação do papel de cada
ator: ao Estado fornecer os instrumentos legais e políticas de incentivos, à Autarquia investir prioritariamente nas infraestruturas urbanas que mais ninguém pode fazer por ela e que são necessárias para alavancar o investimento privado (no espaço público, na rede de equipamentos de proximidade e dando o exemplo com o seu património) e, finalmente, aos privados na responsabilidade pela reabilitação do seu património. O Município, com a delimitação de uma grande área de reabilitação urbana, que engloba a quase totalidade do espaço consolidado, está a dar aos particulares o acesso a importantes incentivos fiscais no âmbito das obras de reabilitação urbana, designadamente pagando o IVA a 6% nas empreitadas (mão de obra e materiais), beneficiando de uma isenção de IMI nos primeiros 5 anos e de uma isenção de IMT na primeira transmissão do imóvel reabilitado. Também, nessa matéria será espectável que o regulamento municipal de incentivos venha a dar um contributo favorável à reabilitação do edificado em Lisboa, bem como para a concretização de uma conjunto de desafios que Lisboa tem pela frente: coesão social e envelhecimento populacional, eficiência energética e resiliência sísmica. Por outro lado, o Município através do recurso a candidaturas comunitárias ao FEDER, concretizou importantes ações de reabilitação e regeneração urbana na Cidade, em territórios particularmente fragilizados sob o ponto de vista da coesão social, como a Mouraria, o Bairro Padre Cruz e o Bairro da Boavista. Hoje o sucesso da operação da Mouraria mede-se também pelo surgimento de um mercado imobiliário, até aí praticamente inexistente. Mas também pela reconversão
funcional de um conjunto de espaços abandonados ou anteriormente dedicados a atividades marginais. Por outro lado, a Câmara tem vindo a fazer um esforço muito considerável na sua própria eficiência, diminuindo prazos de apreciação no âmbito do licenciamento urbanístico, diminuindo os custos de contexto dos investidores. Espaços públicos requalificados para mais e melhor cidade Revista SRU: Um dos eixos de apoio à Reabilitação Urbana tem estado centrado no investimento da Autarquia em espaço público e equipamentos / edifícios municipais. A Câmara Municipal de Lisboa tem condições de prosseguir esse investimento neste novo mandato? MS: Investimos na cidade, devolvendo a frente ribeirinha a Lisboa, abrimos esplanadas e renovámos jardins, requalificamos bairros municipais, desenvolvemos soluções de mobilidade mais sustentáveis e mais seguras para as pessoas,
concluímos o corredor verde, construímos ciclovias, novos parques urbanos e parques hortícolas municipais. Investimos nas pessoas, apoiando o desenvolvimento social, promovendo a saúde e o desporto, reabilitámos 42 escolas e lançámos um ambicioso programa de 60 creches. Pretendemos dar continuidade a este trabalho através de intervenções de reabilitação do Arco Ribeirinho, nomeadamente, da frente da Baixa Pombalina e Alfama, do reperfilamento da Av.24 de Julho, do parque ribeirinho oriental (entre o Parque das Nações e o Poço do Bispo) e de uma intervenção na zona monumental de Belém. Intervir, de forma faseada, no Eixo Histórico da cidade, entre o Marquês de Pombal e o Campo Grande, tornando-o mais seguro e confortável, requalificar a Av. Almirante Reis até ao Areeiro e executar o jardim da Praça de Espanha. Nos Bairros Históricos, prosseguir com requalificação das ruas da Mouraria, Castelo e Alfama, complementado com o Programa “Uma Praça em cada Bairro”, já em desenvolvimento.
Câmara Municipal de Lisboa apoia Semana da ReabilitaçAo Urbana A Câmara Municipal de Lisboa está ao lado da Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2014, um evento que apoia com o objetivo de “sensibilizar toda a população para a necessidade de todos investirmos na reabilitação e na regeneração da cidade de Lisboa”, explica o Vereador Manuel Salgado. Durante uma semana, que se será pontuada por eventos variados (nomeadamente ações de rua, manifestações culturais e artísticas, workshops, exposições, tertúlias, entre outros) a CML irá colaborar na programação do ciclo de conferências da Semana de Reabilitação Urbana, que ocorrerá no auditório do MUDE.
Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 7
Propomos uma ação de renovação urbana integrada, que promove iniciativas económicas de base local, apoia o empreendedorismo e os projetos de requalificação profissional. Revista SRU: Qual o balanço da aplicação dos principais instrumentos de apoio à Reabilitação Urbana, como a Estratégia Lisboa 2020, o BIP-ZIP, o programa Reabilita Primeiro Paga Depois, o Programa de Segurança Sísmica e Aumento da Eficiência Energética, ou o Re-habita Lisboa MS: Os BIP/ZIP – Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária nasceu como resposta para a promoção da coesão social através do apoio a projetos locais desenvolvidos pela própria comunidade. Entre 2011 e 2013, foram apresentadas 291 candidaturas (11M€), aprovados 113 projetos (4,3M€) e 67 territórios abrangidos (1/4 da população de Lisboa). Através do Programa “Reabilita Primeiro Paga Depois”, o Município de Lisboa,
Crédito: CML - Câmara Municipal de Lisboa
O Terreiro do Paço retomou as suas funções de espaço público de fruição
Crédito: CML - Câmara Municipal de Lisboa
O MUDE vai receber eventos da Semana
8 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
disponibilizou, em três Hastas Públicas, 52 edifícios. O Município prevê, ainda, que até ao final do ano de 2013, se realize uma nova Hasta Pública. Nos serviços da Câmara Municipal registou-se a entrada de 5 Processos de licenciamento no âmbito do Programa «Reabilita Primeiro e Paga Depois», um dos quais já se encontra com despacho de Aprovação. Estima-se que, progressivamente, vão dando entrada os restantes processos com contrato já celebrado. Para além dos processos acima referidos têm sido realizados atendimentos nos serviços da CML, nomeadamente o acompanhamento preliminar do desenvolvimento dos projetos, como uma das adjuvantes para abreviar o tempo de apreciação. De assinalar estarem em elaboração mais 20 projetos, em fase de acompanhamento, através da realização de atendimentos presenciais nos serviços da CML. Mais se refere que, o Município criou a tipologia dos processos “Reabilita Primeiro e Paga Depois” no sistema de gestão de informação, uma vez que esta tipologia possui um fluxo de apreciação abreviado.
No âmbito da Estratégia 2020 e do novo quadro de apoio comunitário, o município de Lisboa irá apresentar candidatura dos Programas de Segurança Sísmica e Eficiência Energética (RER) e Re-Habita Lisboa a fundos comunitários. Estes programas visam promover a reabilitação do edificado, quer através de obras convencionadas, quer através dos mecanismos previstos no novo Regime Jurídico de Reabilitação Urbana, das obras coercivas. Revista SRU: Como é que os fundos comunitários para 2014-2020 podem apoiar a linha estratégica da autarquia para a reabilitação urbana? MS: A CML desenvolveu uma estratégia de identificação dos contributos da cidade de Lisboa para a prossecução da Estratégia Europa 2020, que suporta a regulamentação do Quadro Financeiro Plurianual promovido pela União Europeia e que vigorará no período de 2014-2020 para todos os Estados-Membro. Essa estratégia está consagrada no documento “LX_Europa 2020” que promove o desenvolvimento de Lisboa, para o período em questão, articulado com os objetivos estratégicos consagrados no PDM, revisto em 2012. Foram detalhadas 10 Áreas de Intervenção, consagradas como as mais importantes para promover o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, sendo uma delas a “Reabilitação do Parque Edificado/ Prevenção de Riscos”. De acordo com os 11 Objetivos Temáticos já definidos pela UE, e dos respetivos instrumentos de Financiamento que serão alocados para o próximo período de programação, conjugados com a proposta de Acordo de Parceria que será celebrado entre o Governo de Portugal e a Comissão Europeia, considera-se que existirão Fundos Comunitários disponíveis para apoiar nos seguintes domínios: (1) Iniciativa Comunitária: “Ações Inovadoras no Domínio do Desenvolvimento Urbano Sustentável”; (2) Programa Operacional Regional de Lisboa: Ações Integradas de Desenvolvimento Urbano Sustentável (AIDUS); Instrumentos de Política Pública no domínio da Sustentabilidade e Eficiência no uso dos recursos.
Uma nova frente de rio A frente Ribeirinha de Lisboa é uma das zonas beneficiadas pelo investimento municipal na requalificação das infraestruturas públicas, incluindo as intervenções bem conhecidas no Terreiro do Paço, que é atualmente um espaço totalmente renovado e que prestigia uma das praças mais nobres da Europa, com um impacto reconhecido na vida da cidade e no turismo. De acordo com o Vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Salgado, a autarquia tem “investido na construção de um espaço público de excelência para a Frente Ribeirinha” e “para tal foram pensadas diversas operações de requalificação urbana, criando espaços de fruição que privilegiem o peão no desfrute do espaço público e na proximidade com o rio. O autarca destaca, em entrevista à Revista da Semana da Reabilitação Urbana, algumas intervenções previstas para este eixo, explicando que “todas as intervenções integram a remodelação de passeios, arruamentos e áreas verdes, iluminação, drenagem e mobiliário urbano”: Intervenção na Ribeira das Naus: A 2.ªFase deste projeto, que se encontra em conclusão, visa a requalificação da zona terra, através da reposição da antiga Doca da Caldeirinha, da recuperação da Doca Seca e um novo jardim que recria as rampas de varadouro, a estadia, o repouso e a fruição de vistas sobre o rio. Intervenção na Zona Poente - Cais do Sodré/ Corpo Santo: Projeto a desenvolver entre 2014/2015, que permitirá valorizar a mobilidade pedonal e o interface de transportes do local, com forte impacto ao nível dos percursos turísticos. Intervenção Estação Sul/Sueste: Projeto de remodelação, previsto para 2015, que tem por finalidade a reorganização do espaço, criando um interface rodoviário associado à estação do Metro do Terreiro do Paço e à Estação Fluvial de Sul/Sueste, revalorizando o troço inicial da Av.ª Infante D. Henrique e reordenando o sistema de circulação e de estacionamento automóvel do local. Intervenção no Campo das Cebolas/ Doca da Marinha: Projeto de requalificação, a desenvolver em 2015, que engloba a requalificação do espaço público do Campo das Cebolas, da área fronteira à Casa dos Bicos, Fundação José Saramago e a Doca da Marinha / Avenida Infante D. Henrique. Intervenção na Zona Nascente - Santa Apolónia: O projeto de requalificação, previsto para 2016, desenvolver-se-á até à Estação de Santa Apolónia, articulando-se com o projeto do novo Terminal de Cruzeiros.
Crédito: CML - Câmara Municipal de Lisboa
A zona da Ribeira das Naus foi requalificada, encontrando-se em conclusão a 2ª fase desta intervenção.
Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 9
Crédito: CML - Câmara Municipal de Lisboa
O MUDE, em plena Rua Augusta, é um dos espaços mais dinâmicos desta artéria histórica da Baixa Lisboeta e irá acolher diversas conferências da Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2014
PÁTEO DA GALÉ E MUDE RECEBEM FESTA DA REABILITAÇAO URBANA DE 19 A 26 DE MARÇO Anote já na sua agenda: dia 19 de março chega a Lisboa o maior evento que celebra o movimento de regeneração das cidades Portuguesas. Trata-se da Semana da Reabilitação Urbana 2014 que, durante oito dias, vai dinamizar uma variada agenda de eventos multidisciplinares que vão aproximar o grande público do desígnio da reabilitação. O espaço do Páteo da Galé, no renovado Terreiro do Paço, e o MUDE, na Rua Augusta, dois dos locais mais emblemáticos da Baixa Lisboeta, serão palco desta festa. 10 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
O Páteo da Galé será o palco mais destacado da Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2014, acolhendo diversas iniciativas, incluindo o Espaço da Reabilitação Urbana, uma das principais âncoras agregadoras de público à Semana e no qual será materializada uma autêntica montra daquilo que melhor se faz nesta esta área em Portugal, acolhendo ações e intervenções dos diversos parceiros, exposições e outras
manifestações, para as quais estará disponível um auditório para 80 pessoas. O Espaço da Reabilitação Urbana será ponto de encontro obrigatório no roteiro da Semana, reunindo público em geral e os profissionais do mercado, sejam prestadores de serviços, empresas de materiais e equipamentos, promotores ou mediadores imobiliários, especialmente dedicados à Reabilitação. Assim, o Espaço da Reabilitação Urbana
integrará três grandes área temáticas. A Área Institucional destacará as principais iniciativas da Câmara Municipal de Lisboa, dos organismos públicos e das principais Associações Profissionais que apoiam e promovem a Reabilitação Urbana. A Área Inovação, com o mote “reabilitar, remodelar, reformar...”, acolherá as empresas que apresentam as soluções mais inovadoras a dar nova vida aos edifícios, com maior eficiência e conforto. Por seu turno, a Área Viver reunirá a maior oferta de imóveis reabilitados de sempre, convidando a voltar a viver e trabalhar no centro das cidades, investir ou arrendar, com máximo de centralidade. O Páteo da Galé nasce integrado no plano de recuperação da zona do Terreiro do Paço. Uma praça de referência iluminista maior entre as congéneres europeias, o Terreiro do Paço tem sido alvo de um projeto de grande dimensão para recuperar a sua atividade turística e de lazer. Atualmente, o renovado Pátio da Galé
devolveu a Lisboa um equipamento completamente renovado com espaços de uso público e diversas infraestruturas que refletem uma capital moderna e vanguardista, histórica a autêntica. Aliando a História a um ambiente moderno e inovador, o Pátio da Galé disponibiliza a Sala do Risco – uma galeria para exposições e eventos -, restaurantes, lojas e um Posto de Turismo. O Peixe em Lisboa ou a Moda Lisboa são alguns dos eventos de maior notoriedade que se realizam neste espaço. Agenda de Conferências no MUDE A Semana da Reabilitação Urbana inclui uma intensa agenda de debate e partilha sobre o tema, mas de uma forma absolutamente transversal. De acordo com Arturo Malingre, Diretor da Semana, “debater a Reabilitação Urbana é antes demais discutir a cidade que queremos viver, num âmbito muito alargado em termos de vivência em sociedade e na dinamização das vertentes económicas”.
É neste espírito que a Semana da Reabilitação Urbana reúne um vasto leque de parceiros, que se associam para debater o impacto do turismo, a dimensão social na reabilitação urbana, a sustentabilidade da cidade as formas de financiar a reabilitação urbana. Está neste momento confirmada a participação neste alargado debate da Câmara Municipal de Lisboa, da Associação Lisbonense de Proprietários, da Associação da Hotelaria de Portugal, da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços, da Ordem dos Engenheiros, do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, entre muitas outras entidades. Mas também nas agendas mais técnicas a discussão é essencial, com as soluções de engenharia e arquitetura a ganharem natural destaque nas Conferências da Semana da Reabilitação Urbana. A parceria com o LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil e as escolas de Engenharia da Universidade de Lisboa e da Universidade do Porto, asseguram desde já a qualidade do debate. Localizado no número 24 da rua Augusta, o MUDE –
Crédito: ATL-Associação de Turismo de Lisboa
O Pátio da Galé, nas arcadas do Terreiro do Paço, será o palco principal da Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2014.
Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 11
O Espaço da Reabilitação contará com uma área de exposição, onde as empresas irão apresentar os seus produtos ao serviço da reabilitação urbana
Museu do Design e da Moda vai acolher as Conferências da Reabilitação Urbana. Em plena Baixa Pombalina, o museu é ele próprio um importante incentivo para a recuperação do edificado, na medida em falamos de um dos edifícios mais emblemáticos da Rua Augusta. O edifício situa-se em pleno coração da Baixa Pombalina, ocupando na sua totalidade o quarteirão delimitado por duas das principais artérias desta zona histórica da cidade, Rua Augusta e Rua da Prata, respectivamente a poente e nascente, e cortado pela Rua do Comércio e Rua de S. Julião, a sul e a norte.
Design Factory volta a assumir a curadoria do evento À semelhança da primeira edição, o Design Factory da RAR Imobiliária volta a assumir a responsabilidade da curadoria da Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2014. “O Design Factory sempre defendeu a regeneração das cidades e das suas comunidades, e por isso faz todo o sentido renovar o nosso apoio a esta iniciativa. Enquanto gabinete criativo devemos assumir uma responsabilidade social face à regeneração e reabilitação urbanas”, começa por dizer Raquel Machado, designer da Design Factory. Assim, explica, “o Design Factory assume na SRU a curadoria do evento em termos de instalações urbanas, bem como a conceptualização do Espaço da Reabilitação Urbana no Pátio da Galé”. A designer nota ainda que, face à primeira edição, “nesta segunda edição da Semana da Reabilitação Urbana notase um aumento significativo da escala do evento e é também de realçar o apoio institucional que está a ter. Estes fatores favorecem, sem dúvida, uma maior projeção do evento.”
Liberte valor do seu imóvel. Fale connosco para saber como.
A equipa de reabilitação urbana da Cushman & Wakefield tem o objetivo de construir soluções para o reposicionamento e revitalização de ativos imobiliários, através de uma visão crítica e profissional da viabilidade e rentabilidade de cada projeto. Conte com a Cushman & Wakefield para encontrar a solução ou o parceiro certo para o seu imóvel.
Tel.: (351) 213 224 757 ou em www.cushmanwakefield.pt 12 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 13
Schmitt+Sohn equipa Edifício 5 de Outubro 125 A Schmitt+Sohn continua a apostar na reabilitação urbana como um setor estratégico para o crescimento do seu negócio de produção, fornecimento e montagem de elevadores. Mais recentemente, a empresa foi selecionada para equipar o Edifício 5 de Outubro 125, em Lisboa, o qual foi alvo de uma profunda intervenção exterior e interior.
Edifício 5 de Outubro 125
Edifício 5 de Outubro 125
Edifício 5 de Outubro 125
14 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
O edifício de escritórios, localizado na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, foi construído na década de 80 e acolheu anteriormente a Direção Geral dos Serviços Judiciários e a Companhia de Seguros Império. O imóvel encontrava-se bastante desgastado, com infraestruturas obsoletas e diversas patologias ao nível das fachadas e coberturas, tendo sido recentemente intervencionado com obras profundas de renovação quer nos seus exteriores, quer a nível dos espaços interiores, que resultaram na sua modernização e na dotação de acabamentos de elevada qualidade. Trata-se de uma obra de reabilitação profunda, ao nível da construção civil e das diversas instalações técnicas, que teve como objectivo a recuperação integral do edifício, que apresentava o desgaste próprio de uma utilização intensa. A intervenção teve como principal objetivo reestruturar e revitalizar o edifício para uma utilização do tipo “condomínio”, integrando 2 espaços comerciais (no piso 0) e 21 espaços de escritórios, distribuídos por 11 pisos acima do solo. O piso-tipo de escritórios tem uma área bruta locável aproximada de 420 m2 , à exceção do piso “galeria” (0), cuja área bruta locável de escritórios é de cerca de 585 m2. No que concerne os espaços comerciais, o edifício integra duas lojas com acesso direto
à Avenida 5 de Outubro, numa área conjunta de cerca de 681 m2. O imóvel, com uma área bruta de construção de 10.769 m2, contempla ainda 4 pisos em cave, estes últimos destinados a estacionamento, num total de 73 lugares. Gerido por um fundo imobiliário , o projeto foi desenvolvido pelo arquiteto Vitor Nascimento do Atelier V+S, tendo ficado a construção a cargo da Ecociaf e a gestão de projeto assumida pela Rockbuilding. Em termos de soluções de elevadores, a Schmitt + Sohn procedeu à substituição integral de 4 ascensores na zona de escritórios, para servir 15 pisos, tendo ainda instalado um homelift e um equipamento sobe-escadas na galeria comercial existente neste edifício. Os novos ascensores, equipados com sistemas de tração e de comando, iluminação e sinalizações eficientes do ponto de vista energético, são um generoso contributo no que diz respeito a poupança de energia no edifício, associado a um aumento significativo do conforto no transporte dos utentes. A equipa que interviu no Edifício possui uma elevada experiência na área da reabilitação urbana, tendo a renovação resultado num edifício em regime de “openspace”, cujo um dos principais objetivos será assegurar uma elevada flexibilidade no fraccionamento de cada piso. Com este conceito, apesar de todas as frações estarem já munidas de infraestruturas básicas (avac, electricidade, comunicações e dados), será possível fracionar cada piso em várias fracções ou em escritórios de maior dimensão, ficando a cargo do proprietário, após o arrendamento das frações, a modulação e acabamentos.
Cushman & Wakefield acompanha reabilitação de excelência na Avenida da Liberdade A Avenida da Liberdade está a recuperar a elegância e sofisticação que em tempos foram a sua marca distintiva, sendo atualmente destino de investimento em áreas como o retalho ou a hotelaria e, obviamente, a reabilitação urbana. Uma das mais recentes e emblemáticas intervenções foi a recuperação do edifício situado no nº 240 – o Étoile 240 –, um projeto que a Cushman & Wakefield tem acompanhado nas mais diversas fases. O primeiro contacto da consultora imobiliária com este imóvel que hoje acolhe a flagship store da Cartier em Portugal aconteceu em 2011, quando foi responsável pela sua venda ao promotor de capitais franceses, Largetoile. Localizado no nº 240 da Avenida da Liberdade, na interseção com a Rua Alexandre Herculano – uma das esquinas de maior visibilidade na avenida -, o prédio encontrava-se em ruínas, sendo posteriormente sujeito a uma profunda intervenção de reabilitação, a qual, mantendo a fachada original, resultou na construção de raiz de toda a estrutura interior, tornando o imóvel numa referência de reabilitação urbana em Lisboa. O projeto contou, inclusive, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito do plano de renovação da Avenida da Liberdade. A Cushman & Wakefield foi, durante este processo, interveniente em várias linhas de serviço, incluindo o redesenho do programa económico e financeiro para a intervenção no imóvel, bem como do pré-arrendamento do espaço comercial do edifício – 575 m2 no piso térreo – à prestigiada marca de luxo
Cartier, atuando ainda na reconfiguração das circulações e montras do edifício, incorporando as melhoras práticas e as diretrizes da marca. De acordo com a consultora, o seu acompanhamento em todo o processo representa um importante impulso para a “criação de um produto de excelência em escritórios e comércio”. O edifício é atualmente uma das referências imobiliárias nesta importante artéria da capital, oferecendo uma área bruta locável de 1.800 m2 de escritórios, além do espaço comercial ocupado pela Cartier e de estacionamento privativo em cave com capacidade para 28 lugares. Entre os fatores distintivos do imóvel, destaca-se a certificação Breeam – Building Research Establishment Environmental Assessment Method, a mais reconhecida internacionalmente na área de eficiência energética e sustentabilidade ambiental. O Étoile 240 foi o primeiro prédio para escritórios em Portugal a receber esta certificação, a qual foi atribuída para as várias fases, desde a conceção do projeto até à construção e operação do edifício. Atualmente, a Cushman & Wakefield continua a prestar serviços no âmbito deste edifício, sendo responsável pela comercialização dos escritórios, além de ter recentemente sido selecionada pelo proprietário – a Largetoile – também para assumir a gestão do edifício, incluindo a configuração inicial do orçamento e respetiva matriz de despesas comuns, contratação de serviços, faturação e processamento de pagamentos, entre outros.
Edificio Etóile 240, Avenida da Liberdade
Edificio Etóile 240, Avenida da Liberdade
Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 15
Sika Comfortfloor na reabilitaçAo do Hotel Embaixador O Hotel Embaixador em Lisboa é hoje uma das montras da gama de pavimentos Sika®ComfortFloor®, a solução escolhida para equipar os espaços interiores desta unidade hoteleira no âmbito da intervenção de reabilitação que foi alvo em 2012. O conforto e o design, aliado à sua flexibilidade e facilidade de manutenção fizeram deste sistema a solução ideal para esta obra.
a sua atividade na área dos pavimentos em betão por sistema mecânico, revestimentos e pinturas em epoxy e poliuretanos, comercializando e aplicando endurecedores de quartzo, pigmentos, fibras metálicas e sintéticas e outros materiais.
Construído em 1956 em pleno coração de Lisboa, o Hotel Embaixador localizase na avenida Duque de Loulé e consiste num edifício principal de dez andares, oferecendo um total de 96 quartos, dos quais 16 individuais e 80 duplos. Embora tivesse já sido alvo de uma renovação em 2003, o hotel necessitava de uma intervenção de fundo, vindo a ser completamente reabilitado em 2012, num projeto da responsabilidade do Atelier de Interiores de Filipa Lacerda. Neste projeto, a solução Sika®ComfortFloor® foi instalada pela Indopave, Pavimentos e Construção Lda, aplicador certificado Sika que desenvolve
De acordo com a Sika, a intervenção desenvolvida com aos seus produtos no Hotel Embaixador serviu de montra para projetistas e outros profissionais do setor. Sendo que, neste caso “as necessidades de conforto, design, a par da flexibilidade e facilidade de manutenção fizeram deste sistema a solução ideal para esta obra”, garante a marca. “A nobreza estética aliada ao isolamento acústico foram também aspetos cruciais na escolha do sistema de revestimento deste pavimento”, acrescenta a mesma fonte. O sistema Sika®ComfortFloor® é constituído por uma variada gama de produtos que garantem uma boa resistência ao desgaste e ao impacto, além das suas qualidades isolantes
e de absorção de ruídos. Proporcionando um elevado conforto térmico, esta gama de pavimentos é também altamente decorativa e de fácil manutenção, argumentos chave que têm vindo a captar a sua escolha para um número cada vez maior de projetos.
Nobreza estética e isolamento acústico de mãos dadas
Hotel Embaixador, Lisboa
Sika “ajuda” os portugueses a reabilitar as suas casas Fortemente empenhada contribuir para o crescimento do movimento de reabilitação nas cidades portuguesas, a Sika Portugal acaba de lançar o primeiro Guia para a Reabilitação. Um documento
Hotel Embaixador, Lisboa
que numa altura em que cada vez mais portugueses assumem o comando dos trabalhos de bricolage nas suas casas em situações correntes, vem permitir ao consumidor final identificar as soluções mais adequadas para renovar o seu lar. À disposição do mercado português, este guia oferece soluções intuitivas para a reabilitação, e constitui-se como uma ferramenta que permite identificar as soluções mais adequadas para as mais diversas situações de reabilitação e remodelação. “Na prática, este guia permite ao utilizador identificar os problemas mais comuns em cada área de uma habitação e encontrar de forma fácil e expedita a melhor solução para cada um”, explica Cláudia Gomes, gestora do mercado da Reabilitação na Sika Portugal. O guia está disponível gratuitamente nos distribuidores Sika e nas grandes superfícies de bricolage, podendo também ser consultados em www.sika.pt. 16 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
Hotel Embaixador, Lisboa
SoluçOes Weber na reabilitação de um dos projetos mais emblemáticos da Baixa Pombalina A Saint-Gobain Weber forneceu diversas soluções para a reabilitação de um dos projetos de reabilitação urbana mais emblemáticos da Baixa Pombalina, nomeadamente o edifício do Banco de Portugal, uma intervenção que inclui ainda obras na igreja de S. Julião, a construção de um novo museu e um novo auditório. A empresa forneceu para este projeto diversas soluções na área de revestimentos de fachadas, colagem e betumação de cerâmica e enchimentos leves Leca®. No que concerne o domínio específico da reabilitação de fachadas, o objetivo compreendia a aplicação de argamasses compatíveis com o tipo de suporte existente e sua adequabilidade estética e funcional à área circundante. Tendo em conta a natureza dos suportes e a sua degradação natural, os revestimentos existentes foram removidos até ao suporte. Foi proposto um sistema de reabilitação que recorresse a materiais inspirados nos sistemas tradicionais e sugerisse um processo tradicional por camadas. Assim, este sistema foi composto em primeiro lugar, por uma argamassa de reboco à base de cal executado com weber.rev 158, com o qual se fez o preenchimento das maiores irregularidades com pedações de tijolo ou pedra e a regularização, por camadas, até a obtenção de uma superfície plana e regular. O sistema integrou ainda um revestimento colorido em camada fina, também à base de cal. Este revestimento final foi executado com weber.rev kal, um revestimento de acabamento mineral colorido, em duas camadas. Além desta solução foram ainda aplicadas soluções para enchimento leve
dos pisos térreos com argila expandida Leca ®, bem como soluções para colagem e betumação de cerâmica/pedra natural da Saint-Gobain Weber. “Tratando-se de um caso que implica a utilização de materiais e técnicas mais próximas das ancestrais, sem porém descurar as necessidades da construção atual ao nível de prazos de entrega, execução e mãode-obra menos adaptada, o contributo da Saint-Gobain Weber implicou também um conjunto de serviços de análise em obra e de acompanhamento aos profissionais da construção envolvidos no projeto”, refere fonte da Saint-Gobain Weber à Revista da Semana da Reabilitação Urbana. “Renoweber” é a filosofia da empresa para a renovação em Portugal A Saint-Gobain Weber Portugal é especialista no desenvolvimento de argamassa industriais e agregados leves de argila expandida Leca®. Faz parte do grupo internacional Saint-Gobain e está em Portugal desde 1990, tendo, para o nosso país, uma abordagem específica para a reabilitação urbana, o “Renoweber”. Com a noção de que “as necessidades da renovação são ainda mais exigentes do que as de uma situação de obra nova” e que envolvem normalmente mais riscos nos momentos de decisão da solução desde a fase de prescrição ao da aplicação propriamente dita”, a Weber, que tem laboratório de I&D próprios, desenvolveu soluções especialmente adaptadas para esta área, disponibiliza serviços relevantes e equipas técnico-comerciais preparadas para apoiar os players da construção neste momento de renovação. Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 17
A Cork garante conforto acústico à residência Paris Gardens Reconhecidas internacionalmente pelo seu alto desempenho e durabilidade, além dos benefícios do ponto de vista da eficiência ambiental, as soluções de isolamento AcoustiCORK, desenvolvidas pela portuguesa Amorim Cork, têm vindo a conquistar terreno internacionalmente, estando hoje presentes em projetos um pouco por todo o mundo. É o caso, por exemplo, da recém-renovada residência estudantil Paris Gardens, em Inglaterra. O Paris Gardens é um novo complexo de alojamento para estudantes numa localização central de Southbank, em Londres, Waterloo. Oferece um total de 253 quartos para estudantes, divididos entre estúdios totalmente equipados e independentes e unidades cluster com três quartos, sendo que as instalações albergam ainda uma escola de ballet com ballet com 3.400 m². Edificado pela McLaren Construction, este fascinante edifício oferece a todos os seus residentes e estudantes um espaço moderno e contemporâneo para trabalhar e relaxar,
no qual o conforto acústico é um requisito fundamental, e que foi aqui garantido graças à utilização do AcoustiCORK U85. “O uso de materiais acústicos sustentáveis de alta performance era especialmente importante para este edifício, e o AcoustiCORK corresponde na perfeição a este critério”, explica fonte oficial da Amorim Cork. O facto de este ser um produto de elevado desempenho acústico, de instalação fácil, passível de ser pisado durante a instalação, com durabilidade, acrescido da característica de ser um material totalmente natural, foram as principais razões apontadas pelos responsáveis do projeto para que a sua escolha tenha recaído sobre esta solução. Ao todo foram instalados no edifício mais de 10.000 m² deste produto desenvolvido pela Amorim Cork, o qual cumpre todos os requisitos obrigatórios impostos pela legislação de edifícios britânica. E os resultados estão hoje à vista, sendo evidente uma redução efetiva do impacto do ruído no interior do edifício, proporcionando aos seus utilizadores um elevado conforto acústico.
Residências Paris Gardens, Londres
Residências Paris Gardens, Londres
Sub-pavimento AcoustiCork insonoriza quartos no Hotel Alif Em Portugal, a gama AcoustiCORK foi também a solução escolhida para garantir a insonorização de um dos mais tradicionais hotéis de Lisboa, o Hotel Alif, localizado na zona do Campo Pequeno. Neste caso, o produto escolhido foi o AcoustiCORK C21, um sub-pavimento instalado abaixo do pavimento final dos quartos, responsável por uma elevada redução do ruído, garantindo aos hóspedes uma estadia confortável e relaxante. Utilizando um material natural, a cortiça, esta é uma gama de produtos amigos do ambiente e que, ao mesmo tempo, garante uma elevada performance no que toca ao isolamento acústico. Reinventando o conceito de isolamento, este produto pauta-se ainda pela sua longa durabilidade e pela facilidade da sua instalação, adaptando-se a todos os tipos de projetos imobiliários. Hotel Alif, em Lisboa
18 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
CBRE: Hotel de cinco estrelas vai dar nova vida a Palácio em Alfama O Palácio do Conde de Coculim, em Alfama, vai receber uma unidade hoteleira de cinco estrelas, cuja construção arrancará no próximo ano. Vendido em 2008 pela CBRE, o imóvel, que se encontra em avançado estado de degradação, vai, assim, trazer nova vida à Rua Cais de Santarém. Quem passa na Rua Cais de Santarém, a caminho de Santa Apolónia, vai deparar-se com este Palácio, que foi originalmente construído no século XVII e, posteriormente, vitima do terramoto de 1755. O imóvel foi durante grande parte do século XX utilizado para armazém de ferro, encontrando-se atualmente devoluto e em avançado estado de degradação, mantendo apenas como elementos distintivos o brasão na esquina com a Rua Arco de Jesus e uma porta barroca. Uma nova vida espera agora o Palácio localizado no nº 66 desta rua de Alfama, estando o início dos trabalhos de construção para a reconversão do edifício numa unidade hoteleira de cinco estrelas prevista para o próximo ano. A consultora imobiliária CBRE foi uma das entidades responsáveis pela devolução do imóvel à vida da cidade e do bairro lisboeta, atuando na sua venda a um investidor ainda em 2008. Com uma localização ímpar, o edifício beneficia de uma implantação em frente de rio, situando-se além disso na proximidade
de dois importantes interfaces de mobilidade turística, nomeadamente a Estação de Santa Apolónia e o Porto de Navios de Cruzeiro. O palácio, tem uma área de implantação de cerca de 2.100 m2, incluindo uma área bruta de construção na ordem dos 8.135 m2, prevendo o desenvolvimento de 91 quartos, incluindo quatro suites, no total de 182 camas. Além disso, a unidade hoteleira, contempla duas restaurantes, três salas de reuniões e um SPA, qualificando a oferta hoteleira, que é aliás bastante limitada, nesta zona histórica da cidade. O novo hotel vai dignificar a memória e história do espaço, integrando uma área museológica para incorporar os achados arqueológicos que foram encontrados em escavações efectuadas na propriedade. As escavações arqueológicas promovidas resultaram na descoberta de ruínas romanas do Século I, incluindo uma muralha romana, um criptopórtico do Porto romano, uma fonte romana e mosaicos. Estes achados serão integrados nas áreas públicas do hotel, nomeadamente o restaurante e lobby, que possuem uma dimensão e pé-direito acima da média. Os vários objetos cerâmicos que foram encontrados, e que datam desde século I ao século XII, poderão também ser utilizados na decoração das áreas comuns do hotel.
Projeto para a unidade hoteleira
Projeto para a unidade hoteleira
Vista da zona
Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 19
A força das parcerias: instituições em peso apoiam Semana da ReabilitaçAo Urbana Lisboa 2014 As parcerias e o trabalho em rede são dois vetores base para a reabilitação urbana. E enquanto aglomerador deste movimento, a Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2014, comprova a regra. Numa conquista progressiva de escala, dimensão e abrangência, a iniciativa conta já com o apoio institucional de um leque alargado de entidades e associações com interesse ou foco na reabilitação urbana, considerando as mais diversas perspetivas. Nesta primeira edição da Revista da Semana da Reabilitação Urbana, apresentamos-lhe algumas destas entidades, confiantes de que muitas mais se irão associar à iniciativa e que, numa próxima edição, lhe traremos novidades. Conheça o que estas instituições pensam da reabilitação urbana e da Semana da Reabilitação Urbana.
Ricardo Pedrosa Gomes, Presidente
AECOPS -Associação das Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços “Embora a conservação e reabilitação do património edificado constitua uma preocupação da sociedade, um simples olhar evidencia a degradação dos espaços urbanos, deixando claro que o que tem sido feito é insuficiente para cumprir os objetivos, consensuais, da sua manutenção e requalificação. Ora, Portugal não pode permitir o aumento da degradação do património edificado por um vasto conjunto de razões que assumem particular relevância num momento de crise e de grande escassez de recursos como aquele que atravessamos. Desde logo, porque é sempre mais económico e eficiente fazer uma conservação regular do que deixar degradar as construções, obrigando a intervenções mais profundas, e também porque os custos decorrentes da sua inaptidão para uma utilização adequada são muito altos. Enquanto alguns dos impactos dos trabalhos de reabilitação na Economia nem sempre são quantificáveis, dada a sua natureza e complexidade, outros são-no com toda a certeza e de forma muito positiva. Um aumento da produção de obras neste domínio terá efeitos na redução do desemprego e respetivos encargos sociais, na diminuição da fatura energética e, concomitantemente, num acréscimo das receitas do erário público, entre outras, pela via fiscal. A altura de agir é, pois, agora mais premente que nunca, sob pena de a conservação das construções do País continuar a ser apenas atualizada de forma estatística - em sentido cada vez mais negativo - e de persistir a tendência recessiva que nos últimos tempos afeta a Economia nacional. Iniciativas como a da “Semana da Reabilitação Urbana” são absolutamente indispensáveis para alterar esta realidade.”
ALP - Associação Lisbonense de Proprietários “Hoje em dia é reconhecida genericamente a degradação dos nossos centros urbanos, provocada por décadas de congelamento de rendas, dado que os senhorios não tinham meios para reabilitar os imóveis. (...)As necessidades de habitação dos portugueses foram satisfeitas com a construção nos subúrbios e a compra de habitação própria, em ambos os casos dependentes do recurso ao crédito. Estando hoje esse crédito fechado em virtude da crise financeira as necessidades de habitação só podem ser satisfeitas através do ressurgimento do mercado de arrendamento nos centros urbanos, para o que muito contribuiu a nova lei das rendas. Para isso é essencial que esses centros sejam reabilitados. Surge assim o desígnio da reabilitação urbana”.(...) “Décadas de imobilismo tornaram a reabilitação urbana extraordinariamente difícil e custosa. (..) Mas esta é presentemente a única alternativa para assegurar a habitação às pessoas, requalificar os centros urbanos e desenvolver a atividade económica. Por esse motivo é fundamental um debate aprofundado sobre a reabilitação urbana. Saudamos por isso a iniciativa da Vida Imobiliária ao criar a Semana da Reabilitação Urbana”. 20 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
Luís de Menezes Leitão, Presidente
Paulo Silva, Presidente
ACAI - Associação das Empresas de Consultoria e Avaliação Imobiliária “O mercado imobiliário sofreu nos últimos anos alterações significativas a montante (...) Independentemente da duração que venha a ter a “separação de poderes” entre promotor/ construtor, que mais cedo ou tarde acabará por acontecer pela ambição de aumento de margens na cadeia de valor, a ausência de grandes projetos, em complemento com as recentes alterações legislativas do arrendamento conferiram visibilidade a “pequenos” promotores imobiliários, pela qualidade e número dos seus projetos, que têm sido dínamos da Reabilitação Urbana. Esta atomização da promoção imobiliária já encontrou visibilidade na primeira Semana da Reabilitação Urbana, promovida em 2013 no Porto e será seguramente um elemento caracterizador da Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2014, assumindo uma relevante importância pela renovação que tem vindo a introduzir no centro das cidades, e Lisboa tem vindo a ser uma prova viva desta realidade(...)” A Reabilitação Urbana a que Lisboa assiste, no que é visível e no que é expectável, irá tornar o seu Centro (Baixa/Chiado), num horizonte temporal de 10 anos, numa realidade completamente distinta da de abandono, degradação e vivência muito condicionada que a caracterizou nas últimas dezenas de anos. Disto nos dará conta a Semana da Reabilitação Urbana, um evento assinalável que procurará conferir visibilidade ao que de assinalável tem vindo a ser feito em Portugal neste capítulo.”
AHP - Associação da Hotelaria de Portugal “A reabilitação urbana abre, para nós, duas perspetivas muito interessantes. Por um lado, a que envolve os cidadãos, a cidade, desvenda memórias, patrimónios, história , dá brilho ao que é nosso, ao que é português, e ao que é autêntico e isto obviamente tem todo o relevo também para o turismo. Em segundo lugar, permite impulsos de criatividade e de inovação, estimula a imaginação: como aproveitar e viver “velhos/novos” espaços, recriar cenários, dar vida e versatilidade aos espaços que estavam desaproveitados ou com outro uso. Este impulso, este “boost” de criatividade é também francamente interessante: faz-se inovação com o que já temos. Além de abrir estas duas perspectivas, a reabilitação urbana coloca-nos a todos – ou pelo menos a quem vive a “urbe” e que tem muito ver também com o tema do nosso último Congresso anual – um desafio, que é o de trabalhar em rede. Articular intervenções, ter um projeto, uma estratégia, um modelo de governação de como se fazem e cruzam intervenções no tempo e no espaço, para que haja uma verdadeira lógica de reabilitação e um correto planeamento, sobretudo fundamental para o turismo. Isto para que das iniciativas surjam programas que possam depois, de facto, ser visitáveis e interessem diretamente a uma utilização/fruição turística. Quanto à Semana da Reabilitação Urbana, é uma concentração, mais uma vez, no tempo e no espaço, de tudo quanto se desenvolve à volta dos programas e projetos de reabilitação urbana e que, como sabemos, são muitos. Portanto, tendo por quadro de fundo o que referi anteriormente, ou seja a reabilitação serve essencialmente para envolver os cidadãos na cidade, esta iniciativa é uma forma de ter, num espaço em festa, tudo o que é a memória, a história, o património de uma cidade, disponível, visitável, e dar este impulso a nova vida, a nova criatividade, a inovação, a recriar cenários.”
José Veiga Sarmento, Presidente
Cristina Siza Vieira, Presidente da Direção Executiva
APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios “Reabilitar a componente habitacional das nossas cidades, vai ser certamente uma das grandes frentes de trabalho nos próximos anos em Portugal. Fruto da nossa incúria e cobardia colectiva das últimas décadas em resolver a questão das rendas de habitação, as nossas cidades foram envelhecendo e auto-mutilando-se. Requalificar o património edificado, que há muito clama por novos usos e funcionalidades, vai ser um desafio enorme e multidisciplinar. A APFIPP está convicta que, neste novo momento que se abre sobre a forma de encarar o futuro das cidades, os Fundos de Investimento Imobiliário terão um papel verdadeiramente dinamizador na concretização de ações de reabilitação urbana. (...) “A organização de uma segunda edição da “Semana da Reabilitação Urbana”, agora na cidade de Lisboa e após o sucesso ocorrido no Porto em 2013, é uma iniciativa a enaltecer e que certamente contribuirá para o debate sobre as potencialidades da reabilitação urbana no contexto da conservação e renovação das cidades, assim como para a desejável mudança de mentalidades a respeito da forma como devem ser operados estes processos de mudança. A “Semana da Reabilitação Urbana” será, estamos certos, um evento que marcará o calendário do mercado imobiliário em 2014!” Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 21
LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil “Em Portugal, tal como praticamente em todo o mundo, a maior parte da população vive em áreas urbanas No entanto, o espaço público das nossas cidades tem vindo a ser sujeito a uma degradação progressiva, decorrente de um envelhecimento natural, de um excesso de utilização, ou ainda do desajustamento da sua organização às mudanças da vida humana resultantes das mutações sociais, culturais e de mobilidade. A crescente tomada de consciência da importância do ambiente construído para a saúde e qualidade de vida das populações, a necessidade de uma gestão eficaz de recursos e o seu contributo para a promoção da coesão social e cidadania, atribuem à reabilitação urbana uma nova centralidade e importância”. “O LNEC (...) não podia deixar de se associar à «Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2014».Esta importante e atual iniciativa permitirá abordar esta temática, sob diferentes perspetivas, através de um debate alargado aos vários atores da sociedade, desde os utilizadores dos espaços urbanos aos responsáveis pela conceção e manutenção destes espaços. Espera-se que dela possam resultar, quer uma sensibilização do significado e da importância da reabilitação quer também linhas de orientação para a atividade a desenvolver no futuro”
Carlos Pina, Presidente
RICS – Royal Institution Of Chartered Surveyors A Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa vai ser uma excelente oportunidade para se fazer o ponto de situação do estado da arte em Portugal e o RICS tem muito gosto em estar envolvido na sua realização. A Reabilitação Urbana implica a capacidade de desenvolver modelos de negócio cada vez mais rigorosos e complexos e por isso é importante recorrer aos padrões mais elevados que se praticam no imobiliário em todo o mundo. O RICS está particularmente qualificado para dar um contributo decisivo nessa matéria. A sólida experiência dos seus membros na avaliação de imóveis, com os procedimentos e as regras mais exigentes do mercado, é complementada pela procura constante de novos instrumentos e ferramentas que permitam alcançar níveis crescentes de rigor”. (...) Francisco Rocha Antunes, membro da Direção do RICS Portugal
APPII -Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários “A reabilitação urbana em Portugal continua envolta num paradoxo irresolúvel: por um lado, existe um consenso praticamente unânime de que é absolutamente necessária, sendo mesmo considerada a “tabua de salvação” para o setor imobiliário perante a inviabilidade da construção nova, mas por outro lado, a verdade dos números é que a reabilitação urbana em Portugal não assumiu ainda a dimensão e o interesse que todos, sem exceção, defendem que deve ter e que reconhecem ser indispensável”. “Este indesmentível paradoxo só se resolve se o Governo definitivamente considerar de interesse publico, em todas as suas dimensões, a reabilitação urbana. (...). O Governo perante as enormes e crescentes dificuldades do sector imobiliário, tem de ser chamado a intervir no sentido de incentivar as operações de reabilitação, quer pela via legislativa, quer pela via dos apoios financeiros”. (...)
22 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
Henrique Polignac de Barros, Presidente da Direção
Maria Teresa Ramos Pinto, Presidente
AICE - Associação dos Industriais da Construção de Edifícios “Cada vez mais, a Reabilitação Urbana se assume como um projeto inadiável e necessário. Contudo, apesar de alguns casos de sucesso pontuais, a reabilitação não tem tido a dinâmica que tanto se ambiciona. Reabilitar com consciência, qualidade e segurança é tão, ou mais, dispendioso que fazer construção de raiz. Apesar de algumas Câmaras Municipais, cientes dos problemas relacionados com a burocracia, estarem a criar meios mais céleres para aprovação destes projetos há ainda muito trabalho a fazer. Por outro lado, fazer, apenas, operações de cosmética nos edifícios necessitados de reabilitação não trás confiança aos investidores.É chegada a hora de refletir no caminho a seguir de forma pragmática e sem fundamentalismos. Acreditamos que, os instrumentos financeiros direcionados para este mercado (Jessica e QREN) não são suficientes. É necessário que as entidades financiadoras desmobilizem mais capital para projetos desta natureza. A aposta firme na reabilitação por parte dos investidores, quer nacionais, quer estrangeiros, também, terá de passar obrigatoriamente pelo investimento público na atribuição de um leque mais alargado de benefícios fiscais. Quanto à “Semana da Reabilitação Urbana em Lisboa” só pode ser vista como uma forte iniciativa e um valioso contributo que irá animar a capital do nosso país. Este evento servirá, certamente, para sensibilizar os cidadãos de que a reabilitação das cidades terá de ser entendida numa perspectiva mais alargada. Temos que criar cidades mais cuidadas, culturalmente mais dinâmicas, onde possamos viver com qualidade. “
Especialista em
REABILITAÇÃO
Sika Portugal - Produtos Construção e Indústria, SA Rua de Santarém, 113 l 4400-292 V.N.Gaia Tel.: +351 223 776 900 l Fax: +351 223 702 012 www.sika.pt l info@pt.sika.com
Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 23
APCMC- Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção “A reabilitação urbana é, não só uma necessidade óbvia e consensual no nosso país, mas é também uma oportunidade para a modernização e qualificação das nossas cidades. A reabilitação terá que ser o objeto central das políticas de habitação dos próximos anos, na qual o arrendamento deverá constituir a alternativa privilegiada.(...)Da mesma forma, acreditamos que a reabilitação urbana só acontecerá se for arrastada por uma dinâmica de regeneração e modernização das cidades, alicerçada no investimento privado. (...).Mas a reabilitação não poder ser encarada como um objetivo em si mesmo. Isto é, salvo nos casos em que importa preservar património com valor histórico e cultural, a reabilitação dos edifícios deve respeitar um interesse económico ou social efetivo para que seja viável e desejável.”(...) “A “Semana da Reabilitação” é uma iniciativa que irá certamente contribuir para o aprofundamento dos temas, a troca de experiências, a compatibilização de soluções e a agregação de vontades que é necessária para a concretização do desígnio da reabilitação urbana em Portugal.”
Vitor Cóias, Presidente
GECoRPA - Grémio do Património “Numa altura em que o paradigma que presidiu ao setor da construção e do imobiliário ao longo da última década se mostra claramente esgotado, a reabilitação do edificado e da infraestrutura, surge como a grande alternativa estratégica e disso se têm feito eco, quase em perfeita sintonia, os vários agentes do setor, embora movidos por interesses frequentemente contrários”. “O GECoRPA – Grémio do Património tem como primeiro grande objetivo promover a reabilitação do edificado e da infraestrutura como alternativa à construção nova, concorrendo, deste modo, para o desenvolvimento sustentável do País. Como tal, não podia deixar de se associar à Semana da Reabilitação Urbana promovida pela “Vida Imobiliária”, uma iniciativa que pode contribuir para pôr em evidência, não só o que já se está a fazer, mas também aquilo que, no futuro próximo, se pode esperar do novo paradigma, em termos não só do bem-estar das populações, mas também da competitividade da capital e da região envolvente” (...)
AIPOR - Associação dos Instaladores de Portugal “Reabilitar sempre fez parte do nosso quotidiano. (...) Ver que podemos revitalizar zonas históricas, bairros degradados, instalações que outrora fizeram parte da nossa vida, e com isso impulsionar, de maneira sustentada, a economia nas suas mais diversas áreas, é realmente extraordinário! (...)Neste momento, a reabilitação urbana é uma realidade, aliás, um pilar essencial para a dinamização e incremento da atividade económica do país, com implicação direta em inúmeros setores, nomeadamente no setor da construção e do imobiliário, que embora responsável por mais de cinquenta por cento do desemprego em Portugal nos últimos anos, começa, muito recentemente, a conseguir inverter esta tendência, ainda que de forma tímida. (...) “A Semana da Reabilitação Urbana terá, com toda a certeza, um impacto altamente positivo, uma vez que estamos a divulgar um tema profundamente atual e de elevada importância. Reabilitar para revitalizar é essencial e imperioso para o futuro das cidades, futuro da economia, futuro da população, futuro das novas gerações… para que estas aprendam a (re) valorizar o seu património e o património de todos… e assim do velho se faz novo!”
24 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
Afonso Caldeira, Presidente da Direção
Tiago Rushworth Maul, Presidente da Direção
Carlos Duarte, Presidente
APFAC - Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas e ETICS “Quando em finais de 2005, iniciávamos a preparação do 2º Congresso Português de Argamassas, colocou-se a questão de encontrarmos um tema apelativo e nuclear que servisse de bandeira para a iniciativa. Entre algumas alternativas, a escolha materializou-se na frase “sob a Égide da Reabilitação”. Embora na época, ainda se falasse timidamente da Reabilitação em Portugal, a nossa presença na EMO, European Mortar Industry Organisation e o exemplo de outros países, levou-nos a refletir na importância que, fatalmente, a Reabilitação viria a ter entre nós, recuperando o nosso património histórico ou o edificado de qualidade, que abunda nas nossas cidades e vilas, designados por edifícios antigos, rurais ou urbanos, centenários ou mais recentes (anos 40 a 70) e que merecem ser tratados.Com a redução na Construção Nova – que persiste desde há alguns anos e se manterá – as inúmeras necessidades de atuação na Reabilitação são essenciais para a Construção Civil e, consequentemente para a Indústria dos Produtos da Construção.”
As opiniões aqui expressas estão abreviadas e poderão ser conhecidas, de forma mais detalhada, no site da Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2014.
Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 25
Os vencedores da primeira edição do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana
Prémio Nacional de ReabilitaçAo Urbana está de volta em 2014 É oficial: repetindo o sucesso da primeira edição, o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana está de volta em 2014, premiando a excelência dos projetos imobiliários que do “velho” fazem “novo” e que, pouco a pouco, vão rejuvenescendo a paisagem urbana em Portugal. A fase de candidaturas já está a decorrer e até 31 de janeiro podem ser submetidas ao concurso. Os vencedores serão conhecidos a 19 de março, num Jantar de Gala na Sala do Risco, nas arcadas do Terreiro do Paço, que será integrado na programação da Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2014, um evento que pretende aproximar o movimento da reabilitação urbana do grande público, com organização a cargo da parceria Vida 26 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
Imobiliária / Promevi e que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa associase ao prémio como entidade que apoia a Reabilitação Urbana. Realizado pela primeira vez este ano, o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana é organizado pela Vida Imobiliária e pela Promevi e tem uma periodicidade anual. Tem como missão distinguir positivamente as iniciativas de reabilitação urbana de maior valia para a comunidade onde estão inseridas, nas suas múltiplas valências e, ao mesmo tempo, estimular a excelência profissional dos operadores económicos, sociais e autarquias que protagonizam intervenções de reabilitação urbana. Depois do sucesso do ano passado, que
reuniu um total de 36 candidaturas, a organização tem as expectativas em alta. “Estamos muito confiantes no sucesso desta nova edição do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, agora que a iniciativa é já conhecida do público e após ter registado uma adesão surpreendente no ano de lançamento”, reconhece o diretor do evento, António Gil Machado. Candidatos podem concorrer até 31 de janeiro O dia 31 de janeiro de 2014 é a data limite para a receção de candidaturas. Estas serão posteriormente analisadas quanto à sua admissibilidade e ao cumprimento dos requisitos do regulamento do Prémio, uma
decisão a cargo da comissão organizadora; e até 5 de fevereiro serão conhecidos os nomes dos projetos admitidos. Aí darse-á inicio ao período de formalização das candidaturas, em vigor até 28 de fevereiro e durante o qual os candidatos apresentarão o dossiê completo com o projeto concorrente. A escolha dos vencedores é da inteira responsabilidade Júri, independente e soberano na sua decisão. Este ano, o painel de jurados é constituido por cinco personalidades de renome e cujo talento e competências são amplamente reconhecidas: André Jordan, Manuel Reis Campos, Vasco Peixoto de Freitas, Augusto Mateus e André Caiado. Serão várias as categorias a concurso, de modo a abarcar projetos representativos de boas práticas de reabilitação urbana nas suas diferentes vertentes. Desta forma, poderão concorrer ao prémio projetos de reabilitação urbana nas áreas de habitação, comércio, serviços, turismo, e
equipamentos de impacto social (incluindo, por exemplo, equipamentos sociais, iniciativas de requalificação em bairros ou que induzam um beneficio social evidente), desde que concluídos entre 1 de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2013. Estão contudo excluídos projetos candidatos à edição anterior. À semelhança da edição anterior, a segunda edição do Prémio vai também dar destaque à cidade anfitriã da gala de entrega, atribuindo um prémio à melhor intervenção de reabilitação localizada na cidade de Lisboa. Está ainda prevista a atribuição de menções honrosas aos projetos com melhor solução de eficiência energética, à melhor reabilitação com menos de 1.000 m² e à melhor intervenção de restauro. A candidatura poderá ser apresentada quer pelo proprietário da intervenção, que por qualquer outro agente envolvido no projeto, desde que o primeiro dê a sua autorização formal.
Parceiros reforçam confiança no evento António Gil Machado acrescenta ainda que “é muito gratificante ver que também os parceiros acreditam nesta iniciativa. Temos já confirmados diversos apoios e patrocínios de entidades que se associaram ao Prémio na edição anterior, entre os quais a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que uma vez mais atribuiu o seu Alto Apoio à iniciativa”. Entre os nomes já confirmados, patrocinam o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana a Schmitt+Sohn Elevadores, a Aguirre Newman, a ADENE, a Revigres e a SIKA, além dos apoios institucionais do INCI, CPCI, RICS e AHP. O “Público” é o Jornal Oficial do evento, que tem como portal oficial a CASASAPO, contando ainda com os apoios das revistas Impulso Positivo, Confidencial Imobiliário, ARQ.A, Pedra e Cal, Anteprojectos e Construir.
Excelência ao serviço da Propriedade e dos Proprietários. Gestão de Imóveis · Gestão de Condomínios · Serviços Jurídicos · Serviços Técnicos
Para mais informações: telefone: 213 402 000 email: atendimento@alp.pt Visite-nos em www.alp.pt
Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 27
Conheça o Júri do Prémio...
André Jordan André Jordan nasceu na Polónia em 1933 e a sua vida profissional foi feita principalmente no Brasil, na Argentina, nos EUA e finalmente em Portugal, onde vive e tem projetos desde 1970. A sua carreira no desenvolvimento imobiliário começou no grupo pertencente à família, no Rio de Janeiro. Liderou projectos na Argentina e no Uruguai e foi pioneiro na introdução do conceito de shopping centers no Brasil. Paralelamente, interessou-se pelo jornalismo, trabalhando como repórter e cronista em várias publicações e integrando a equipa fundadora da revista «Visão». Em Portugal, foi o criador da Quinta do Lago, a qual, 40 anos depois, ainda é considerada um dos empreendimentos de maior qualidade na Europa. Em 1991, fundou a Planbelas, com o objetivo de desenvolver o Belas Clube de Campo, atualmente em fase de expansão. Entre 1995 e 2005, André Jordan foi proprietário da Lusotur, promotora de Vilamoura, a maior comunidade de lazer na Europa, a qual foi recuperada e conheceu uma grande expansão com o projeto urbanístico Vilamoura XXI. A preocupação ambiental tem sido permanente na sua obra, como várias certificações e prémios internacionais comprovam.
Manuel Reis Campos Manuel Joaquim Reis Campos, reeleito Presidente da Direção da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas – AICCOPN, para o triénio 2011/2013, natural de Lousado, Vila Nova de Famalicão, tem 64 anos e licenciou-se em Engenharia Civil pela FEUP. Entre outras empresas a que está ligado, é Presidente do Conselho de Administração da SORI – Sociedade de Reabilitação de Imóveis, S.A.. Exerce atualmente os cargos de Presidente da CPCI; de Vice-Presidente da FEPICOP; Vice-Presidente da CIMLOP; Presidente 28 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
Vasco Peixoto de Freitas da Assembleia-Geral do Europarque; Presidente do Conselho Fiscal da Ordem dos Engenheiros – Região Norte; Vice-Presidente do Conselho da Construção do Noroeste Ibérico; Vice-Presidente do Conselho Superior Associativo da AEP; Membro do Conselho Económico e Social; Membro da Comissão Nacional da Avaliação de Prédios Urbanos; Membro do Conselho Consultivo do IHRU; Membro do Conselho Consultivo do IEFP.
André Caiado Arquiteto Doutorado pela Universidade Politécnica de Madrid, com Pós-Doutoramento no INESC, André Caiado é também professor Catedrático convidado da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa, e fez percurso académico como professor Auxiliar convidado da Universidade Nova de Lisboa. Fez parte da comissão da Licenciatura em Arquitetura da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e tem sido Orientador de dezenas de teses de Mestrado. Membro do grupo de especialistas da Comissão Europeia DG R&I para avaliação de projetos de Investigação na área de integração de tecnologias para soluções energeticamente eficientes na renovação de edifícios públicos de grande dimensão. Proprietário do Atelier de Arquitetura Contacto Atlântico, no Estoril, sócio do Atelier de Arquitetura, Atelier Maputo em Moçambique, o seu trabalho como arquiteto na área da reabilitação urbana já foi reconhecido com o prémio Recria e o prémio Corrodi. Tem projetos realizados para Portugal, Espanha, Marrocos, Irão, Suíça e Finlândia. Conferencista na Ordem dos Arquitetos em Lisboa; na Escola Técnica Superior de Arquitetura da Universidade Politécnica de Madrid; no Centro Cultural de Belém MORE + re. Possui uma vasta obra construída e é velejador.
Vasco Peixoto de Freitas é professor Catedrático de Construções, Diretor do Laboratório de Física das Construções - LFC e do curso de Estudos Avançados em Reabilitação do Património Edificado, e coordenador do CIB-W86 “Building Pathology” e do CIB-W40 “Heat and Moisture Transfer in Buildings”. Orientador científico de mais de 20 teses de doutoramento e mestrado e autor ou co-autor de mais de 200 publicações, exerceu, a partir de 1986, atividade como profissional liberal independente, passando em 1998 a exercer atividade de consultoria na sociedade designada “Prof. Eng.º Vasco Peixoto de Freitas, Lda”, da qual é sócio-gerente e no âmbito da qual é autor ou co-autor de mais de 500 estudos e projetos na área da patologia e reabilitação de edifícios, comportamento higrotérmico de edifícios, comportamento acústico de edifícios e instalações de edifícios.
Augusto Mateus Augusto Mateus é economista e professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) onde leciona economia portuguesa e europeia, política económica e atividade empresarial e política industrial e competitividade. Presidente da sociedade de consultores Augusto Mateus & Associados, é investigador e coordenador de múltiplos estudos de macroeconomia e de política económica, de avaliação de programas e políticas públicas e de competitividade de empresas e regiões. Comissário do plano para a revitalização da Baixa-Chiado, coordena múltiplas estratégias de desenvolvimento competitivo de âmbito concelhio, intermunicipal e regional bem como projetos de candidatura de regeneração urbana. No domínio da reforma administrativa, liderou ainda a investigação que baseou o novo modelo de governação da cidade de Lisboa. Secretário de Estado da Indústria e Ministro da Economia do XIII Governo Constitucional, lançou o plano de regularização de dívidas ao Estado também conhecido como Plano Mateus.
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa apoia:
Candidaturas Abertas APOIO:
www.vidaimobiliaria.com/premio PATROCÍNIO PLATINA:
PATROCÍNIO OURO: ORGANIZA:
JORNAL OFICIAL:
Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 29
PATROCÍNIO INSTITUCIONAL:
85%...
3,6
milhões ...
... é o peso dos fogos para reabilitação no total de fogos licenciados pela Câmara Municipal de Lisboa no 1º semestre de 2013. (dados Confidencial Imobiliário)
75% ... 10.000 pessoas em 7 dias...
... das casas em Portugal são ocupadas pelo proprietário. Na Europa, Portugal está a meio da lista, que é liderada pela Roménia com 96,6% de proprietários. Alemanha (45,8%) está no extremo oposto.
... de edifícios, no total de 5,9 milhões de alojamentos, constituíam o parque habitacional português em 2012. (dados INE)
€70
milhões...
... visitaram a Semana da Reabilitação Urbana 2013, que foi palco de 24 iniciativas.
13...
...é o valor do investimento em reabilitação urbana já concretizado ao abrigo do Fundo Jessica, desde que este foi criado, em 2009. Este valor diz respeito a 26 projetos, que permitirão criar 629 postos de trabalho direto em 19 concelhos de Portugal.
€200.000
... é o número de Sociedades de Reabilitação Urbana, uma das quais intermunicipal, existentes em Portugal no final de 2012, as quais abrangiam 21 municípios. (dados INE)
19
... é o valor estimado necessário para reabilitar e conservar todo o património edificado existente em Portugal. (dados AECOPS)
26,8% ...
... será a data em que são conhecidos os vencedores do 2º Prémio Nacional de Reabilitação Urbana.
milhões...
33,3%...
...dos 25.931 edifícios concluídos em Portugal em 2012 diziam respeito a reabilitações. (dados INE)
3.000
... dos 20.788 edifícios licenciados em Portugal em 2012 dizem respeito a obras de alteração, ampliação e reconstrução. (dados INE)
23
entidades... ... associaram-se à Semana da Reabilitação Urbana 2013 com a organização de eventos próprios. 30 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013
março 2014...
pessoas
25
anos... ...passaram sobre o incêndio que atingiu todo o Chiado, em Lisboa, que é, hoje, um dos bairros mais dinâmicos e trendy da cidade. O Plano de Pormenor da Recuperação da Zona Sinistrada do Chiado, elaborado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira para reabilitar a zona, deve ficar concluído em 2014.
... assistiram às conferências realizadas na Semana da Reabilitação Urbana 2013.
•CASAS DE BANHO REVESTIMENTOS
ROUPEIROS PAVIMENTOS PORTAS SANITÁRIOS TORNEIRAS DECORAÇÃO
O melhor design para a sua casa mora em Lisboa. O melhor design tem casa, em plena Lisboa . O showroom da Decorpita dá-lhe ideias inesperadas, sugestões
surpreendentes. Vai poder adquirir produtos das marcas mais reputadas da actualidade, em campos que vão da decoração de interiores e exteriores a inúmeros equipamentos de bem-estar. Sempre com o apoio dos nossos consultores e com a garantia do melhor apoio pós-venda. Renove a sua casa, na Decorpita. Visite-a.
www.decorpita.pt
Lisboa
Av. Infante Santo, 72 Lapa 1350-180 Lisboa Tel 21 099 09 78 Fax 21 099 15 47 infantesanto@decorpita.pt
Vila Franca de Xira
Casal dos Baixinhos Alto da Agruela 2600-013 Vila Franca de Xira Tel 263 287 320 Fax 263 287 329 geral@decorpita.pt
Nov 2013//REABILITAÇÃO URBANA 31
32 REABILITAÇÃO URBANA//Nov 2013