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Índice ÍNDICE.............................................................................................................................................................. 2 AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................................ 3 NOTA INTRODUTÓRIA ......................................................................................................................................... 4 1 – CARACTERIZAÇÃO RODOVIÁRIA A23 | A24 | A25 ............................................................................................... 5 2 – CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÓMICA DO TERRITÓRIO OBJECTO DE ESTUDO ................................................................ 6 3 – ANÁLISE AOS QUESTIONÁRIOS AO TECIDO EMPRESARIAL ........................................................................................15 4 – CONCLUSÕES DOS DADOS DA AMOSTRA ............................................................................................................30 5 – IMPACTES NO TECIDO SÓCIO-ECONÓMICO DO TERRITÓRIO .....................................................................................31 ANEXOS .......................................................................................................................................................32 ANEXO 1 – TABELA DA NOMENCLATURA DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS (CAE REV3) ....................................................................................................33 ANEXO 2 – TABELA DA MUNICÍPIOS ABRANGIDOS SEGUNDO NUTS III, 2008 ...............................................................................................................34
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
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AGRADECIMENTOS Da discussão espontânea sobre a competitividade das empresas no ambiente hostil como o que actualmente existe. Da alusão do Primeiro-Ministro, José Sócrates (...) “o Governo sempre considerou que as autoestradas em que o PIB per Capita é inferior à media nacional e em que não há alternativas, devem servir como instrumento ao desenvolvimento regional e por isso não devem ter portagem. Confundir as auto-estradas junto da área metropolitana do Porto com a que liga a Guarda, por exemplo, é pura demagogia. Não são coisas iguais”. E, perante a resolução do Conselho de Ministros de 22 de Setembro de 2010, que institui a universalidade de Portagens nas SCUT, nomeadamente na A23, A24 eA25, até 15 de Abril de 2011... Nasceu o ESI - Empresários P'la Subsistência do Interior, movimento que se consolidou com a ajuda das seguintes instituições e pessoas, a quem agradecemos desde já: ASSEC, pela coordenação e tratamento de dados do presente estudo na pessoa do Eng. Pedro Rodrigues, ACICF, AECBP, ANIL, NERCAB, NERGA e ASG bem como a todos os empresários que nos disponibilizaram todas as informações que permitiram realizar o presente trabalho. Também à solidariedade manifestada por inúmeros autarcas, deputados da região, e à comunicação social, nomeadamente a regional, pela cobertura profissional que tem demonstrado perante tão delicado tema.
P´la ESI Luís Veiga | António Ezequiel | Ricardo Fernandes
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
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NOTA INTRODUTÓRIA Com o presente estudo pretende-se demonstrar o impacte económico e social que a introdução de portagens poderá provocar nos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu, regiões servidas pelas Scuts A23, A24 e A25. A introdução de portagens, a ocorrer, irá ter um forte impacte no tecido económico, já de si muito débil e pouco denso e uma carga profundamente negativa a nível social depauperando a vida das famílias cujos rendimentos são consideravelmente mais baixos do que a média nacional. Pretende-se também com este estudo evidenciar a falta de alternativas viárias e ferroviárias para o transporte de passageiros e carga, sendo importante referir que na sua génese as Scuts A23, A24 e A25 não foram feitas com o propósito de serem portajadas e apresentam um perfil de auto-estrada diverso daquele que existe na generalidade dos países europeus. Este facto é, aliás, constatado pelo sistema “aberto” e pelo elevado número de entradas/saídas. Por outro lado, há que realçar que neste território, cuja área é considerável, se verifica uma fraca densidade populacional, o que obriga as pessoas a realizarem maiores deslocações, quer para se encaminharem para os grandes centros, quer para se deslocarem para o seu local de trabalho. O estudo procura por isso sensibilizar os principais decisores políticos, as pessoas que vivem neste território, e o país para uma realidade que se afigura muito negra e que criará desequilíbrios económicos e sociais difíceis de ultrapassar, mediante um diagnóstico realizado a um considerável número de empresas de diferentes dimensões e sectores de actividade. A atractividade turística que a Serra da Estrela, as Aldeias de Xisto, as Aldeias Históricas, os sabores, a cultura e o bom acolhimento beirão exercem sobre os turistas sofrerá importantes danos, até pela forma pouco prática inerente ao sistema de pagamento de portagens, mas principalmente pelo custo que isso acarreta quando há cada vez mais destinos turísticos a competir por turistas com poder de compra decrescente. Tendo em consideração a informação recolhida e as perspectivas apontadas pelos empresários inquiridos, numa conjuntura particularmente difícil é fundamental que a decisão de introduzir portagens nestas auto-estradas seja revogada, sob o risco de perda abrupta da competitividade das empresas e da coesão social existente.
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
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1 – CARACTERIZAÇÃO RODOVIÁRIA A23 | A24 | A25 Neste ponto far-se-á uma caracterização rodoviária às Scuts A23, A24 e A25 no que concerne a trajectos, percursos alternativos, entradas/saídas, entre outros aspectos, utilizando-se para o efeito infografias.
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
EMPRESÁRIOS P’LA SUBSISTÊNCIA DO INTERIOR
CARACTERIZAÇÃO RODOVIÁRIA
A23 | A24 | A25
“EIXO NORTE-SUL DO INTERIOR”
Março 2011
CARACTERIZAÇÃO RODOVIÁRIA A23 | A24 | A25
Estudo entre os traçados actuais das SCUT A23, A24 e A25 e traçados alternativos (estradas nacionais e municipais).
Nas páginas seguintes encontram-se identificados os traçados das SCUT A23| A24| A25 bem como os chamados “traçados alternativos” no território objecto de estudo. Para cada uma das SCUT, as legendas identificam: - a vermelho: as alternativas inexistentes; - a laranja: as alternativas perigosas; - a amarelo: as alternativas sofriveis a branco: outros destinos. A dificuldade de circulação em estrutura viária alternativa fica demonstrada, destacando-se a impossibilidade dos pesados circularem nas mesmas. Salienta-se também a existência de ligações a estradas rurais e municipais, sem quaisquer condições para o trânsito rodoviário. A inexistência de alternativas ao longo da A23 é também evidente em pequenos troços que terminam de forma abrupta como é o caso da N18 na direcção Soalheira-Lardosa em que os utentes se veriam obrigados a entrar na SCUT. Idênticos problemas existem ao longo da A25 e da A24. A eventual introdução de portagens e a consequente utilização das alternativas descritas estariam directamente associadas a um aumento da sinistralidade. Para tal, é suficiente o balanço que a concessionária da A25 apresentou em Outubro de 2007, após um ano da transformação do IP5 na A25, destacando a redução do número de acidentes com vítimas de 31% e do número de mortes de 76%.
INTRODUÇÃO
Distritos e Concelhos atravessados pelas SCUT A23, A24 e A25
A23
SCUT da Beira Interior
Atravessa os distritos de Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Santarém, ligando a Guarda (nó da A25) a Torres Novas (nó da A1), estando concessionada à SCUTVIAS. Esta SCUT, com uma extensão de 217 km, é a 3ª maior via-rápida do país e considerada estruturante na rede rodoviária portuguesa. A utilização da A23 tem sido beneficiada pelo adiamento da construção do IC6 (Covilhã-Coimbra), itinerário fundamental na ligação do interior ao litoral.
Mapa Torres Novas » Guarda - 217 km
1 Torres Novas
4 Entroncamento
2 Zibreira
6 Tancos, Linhaceira
Sertã
3 Torres Novas
Proençaa-Nova
Zêze re
Ferreira
do Zêzere
Tavila Fratel 19
Vila de Rei Ocre za
Leiria Coimbra Aveiro Porto
Abrantes Norte, Barragem de Alferrarede Castelo de Bode Ortiga, Mação Praia do Ribatejo Amoreira Constância Mação Área de portagem Torres Novas
1
4
2
3
Sardoal 5
6
A23
Golegã
Santarém Lisboa
8
Constância
Entroncamento A-1
7
11
10
9
Abrantes
Atalaia
Mouriscas
Vilar Formoso ESPANHA A-25
36 Arrifana
Gouveia
35
Área de serviço Guarda
Guarda Este
34 Benespera
Manteigas 33 Belmonte
Sabugal
Malpique
31 Covilhã Norte
Área de serviço Covilhã
Fundão
30 Covilhã Sul
29 Fundão Oeste
Penamacor
28 Fundão Este
27 Castelo Novo
Monsanto
26 Soalheira 25 Lardosa
24 Alcains
Idanha-
Área de serviço Castelo Branco
a-Nova
23 Castelo Branco Norte 22
Castelo Branco Oeste Abrantes Entroncamento Torres Novas
12
Abrantes Oeste
Viseu Aveiro
32
Sarnadas de Ródão
18 17
Vila Velha de Ródão
Juncal
Gardete 16 14
13
15
Envendos Nisa
JO
TE
Gavião
20
Domingos da Vinha
21
BenquerençasCastelo Branco Sul
A23 - SCUT da Beira Interior
Número da Saída
Nome da Saída A1
1
2 3 4
A1
Zibreira Alcanena Minde
N3
Torres Novas
N 243
Entroncamento Meia Via
N3
Entroncamento Atalaia Tomar/Golegã
IC 3
Tancos Linhaceira
6
Constância (oeste) Praia do Ribatejo
9 10
Abrantes (norte) /Alferrarede Sardoal
N2
Mouriscas
N3
Ortiga Mação
N 3-12
13
Domingos da Vinha N 359
15
Gardete Portalegre/Nisa
IP 2
16
Riscada Juncal
N3
17
N 241
Sarnadas de Ródão
N3 N 18
Castelo Branco (sul - Zona Industrial) Benquerenças
N3 N 18
Castelo Branco (centro) Sarzedas
N 233
Castelo Branco (norte)
N3
Alcains
N 352
Lardosa
N 18
Soalheira
N 18
20 21
27
Alpedrinha Castelo Novo
28
Fundão (sul) Serra da Gardunha
N 18
Fundão (norte - Zona Industrial)
N 18
Covilhã (sul) Tortosendo
N 18
29 30
Envendos
14
Alvaiade Vila Velha do Ródão
26
N3
12
19
25
Abrantes (oeste) Rio de Moinhos
11
N 241 (IC 8)
24
N3
31
Covilhã (norte)
32
Caria Sabugal
N 18-3
33
Belmonte Manteigas
R 571
34 35 36
Fratel
Postos de Abastecimento
Estrada que liga
Perdigão Proença-a-Nova/Pombal
23
Constância
Nome da Saída
18
22
Montalvo
8
Número da Saída
Benespera Guarda (sul)
N 233
Guarda (norte) Aveiro/Viseu Pinhel
N 16 A 25 N 221
direcçãoVilar Formoso
A 25
Legendas:
1
Área de Serviço de Abrantes (km 44)
Alternativa Inexistente
2
Área de Serviço de Vila Velha do Ródão (km 80)
Alternativa Perigosa
3
Área de Serviço de Castelo Branco (km 127)
Alternativa Sofrível
4
Área de Serviço do Fundão (km 162)
Outros Destinos
5
Área de Serviço da Guarda (km 215)
A25
A23
5
7
Estrada que liga
A24
SCUT do Interior Norte
A A24 - Auto-Estrada do Interior Norte é uma SCUT portuguesa que faz a ligação entre a A25, (em Viseu), e Chaves (fronteira com Espanha), possibilitando ainda a ligação ao IP 4 (futura A4) em Vila Real, e à A7 (próximo de Vila Pouca de Aguiar), sendo concessionada pela VORSCUT. O traçado, com extensão total de 162 km, inclui 37 viadutos e 23 nós de ligação. Esta via rápida, que liga Trás-os-Montes à Beira Alta, é uma das mais sinuosas do país, em virtude de atravessar o vale do Douro. Actualmente, está também previsto o prolongamento da A24 para sul de Viseu, substituindo o actual IP3, e possibilitando uma ligação por via rápida a Coimbra e, consequentemente, a Lisboa e também à Figueira da Foz. A construção deste último troço, deveria ter-se iniciado em 2010, mas o projecto encontra-se suspenso por tempo indeterminado.
Mapa Viseu » Vila Verde da Raia - 162 km
ESPANHA
Montalegre
CHAVES
Boticas
(fronteira)
Vidago Ribeira da Pena Cabeçeiras de Basto
Pedras Salgadas
A-7
Vila Pouca de Aguiar
Mondim de Basto
Fafe
Fortunho
Alijó
A4/IP4
Amarante
VILA REAL Sabrosa
Régua
São João Armamar da Pesqueira
Lamego A24
Resende Cinfães
Bigorne
(Reconcos)
Castro Daire Carvalhal
Vila Nova de Paiva
S. Pedro do Sul
A-25
A-25
Leiria Coimbra Aveiro Porto
Murça
VISEU
A24 - SCUT do Interior Norte Número da Saída
km
Nome da Saída
Estrada que liga IP 3
1 2
3 4 5 6
7 8 9 10 11 12
Número da Saída 13
14
162
Aveiro/Porto Viseu/Guarda
A 25
156
Viseu (oeste) Vil de Souto
antigo IP 5 (N 337)
152
Viseu (norte) S Pedro do Sul
N 16
138
Arcas Pindelo dos Milagres
N2
132
Carvalhal
N2
128
Castro Daire São Pedro do Sul Vila Nova de Paiva
N 225
123
Castro Daire (norte) Cinfães
N2
21
115
Reconcos Bigorne/Resende
N2
21 A
102
Lamego Tarouca
N 226
22
95
Valdigem Armamar
R 313
91
Peso da Régua Santa Marta de Penaguião
N2
78
Nogueira Portela
15 16 17
18 19 20
km
Nome da Saída
Estrada que liga
76
Vila Real (sul) Constantim Sabrosa
R 313
69
Porto/Vila Real Bragança
IP 4
65
Vilarinho de Samardã Fortunho
N2
47
Vila Pouca de Aguiar
N 206
45
Porto Guimarães Ribeira de Pena
A7
34
Bragado Pedras Salgadas
21
Vidago
N2
17
Redondelo Boticas
N 103
9
Chaves Bustelo
R 507
5
parque industrial
1
Vila Verde da Raia
N 103-5
Fronteira
Espanha
A-75
A24
Postos de Abastecimento
Legendas:
1
Área de Serviço de Abrantes (km 44)
Alternativa Inexistente
2
Área de Serviço de Vidago (km 22,8)
Alternativa Perigosa
3
Área de Serviço de Vila Real (km 67,4)
Alternativa Sofrível
4
Área de Serviço de Castro Daire (km 119,1)
Outros Destinos
5
Área de Serviço de Viseu-Norte (km 151,7)
A25
SCUT das Beiras Litoral e Alta
A A25 - SCUT da Beira Litoral e Alta, também conhecida como SCUT Aveiro/Vilar Formoso é uma via rapida que atravessa variadas paisagens portuguesas, desde as praias e planícies da Beira Litoral ao agreste planalto beirão e a Espanha, por terrenos dos distritos de Aveiro, Viseu e Guarda. É uma das principais vias rapidas, sendo a principal porta rodoviária do país para o resto da Europa. Por ela circulam diariamente milhares de veículos ligeiros e pesados com destino ao estrangeiro. Foi concluída em 2006, após anos de reivindicações por parte das entidades locais e associações de transportadores rodoviários. Veio substituir o IP5, uma estrada bastante perigosa e congestionada com perfil 2+1, tendo sido em grande parte construída por cima do antigo IP5, o que provocou com que a A25 seja uma das mais sinuosas vias de Portugal. Encontra-se concessionada à ASCENDI.
Mapa Praia da Barra » Vilar Formoso - 197 km
Porto
Espanha Vila Real A-24
A-1
AVEIRO
Albergaria-a-Velha
Barra
VISEU
A-1
Mangualde
Tondela
Águeda
IP3
A25
Fornos de Algodres Gouveia
Seia Sta. Comba Dão Coimbra
Leiria Santarém Lisboa
Almeida Vilar Formoso
Celorico da Beira
GUARDA
ESPANHA
A25 - SCUT da Beira Litoral e Alta Número da Saída
km 0
Nome da Saída
Estrada que liga
Número da Saída
Praia da Barra
17 18
1
1 1A 2
3 4
Gafanha da Nazaré zona portuária (oeste)
R 591
2
Gafanha da Encarnação
R 591
5
Gafanha da Nazaré Ílhavo zona portuária (este)
R 590
8
Aveiro (centro) - Pirâmides
12
Aveiro(norte) Esgueira
19 20 21 22 N 109
23 24
Pórtico de Portagem de Esgueira - € 0,55 14
5
Aveiro (nascente) - estádio Lisboa/Ílhavo
A 17
25 26
Pórtico de Portagem de Cacia - € 0,65 6 6A
23
Angeja/ Zona Industrial Salreu
N 109
24
Porto Estarreja
A 29
27
28
Pórtico de Portagem de Angeja - € 0,25 7 7 (sentido Viseu)
9 10 11 12 13 14 (sentido Viseu)
16
Porto/Estarreja Lisboa/Águeda
A1
25
zona industrial de Albergaria
N 16
30
8
15
25
Albergaria-a-Velha Porto/Águeda
N1
32
Macinhata do Vouga Carvoeiro
M 575
45
Talhadas Sever do Vouga
N 328
51
Reigoso
M 517
57
CampiaOliveira de Frades
N 333-3
63
Vouzela São Pedro do Sul
(N 333)
64
Serra da Penoita
antigo IP 5
71
Ventosa
76
Boa Aldeia/Tondela Viseu (norte)
3 4 5 6 7 8 1 2
29
32
33
Estrada que liga
86
Coimbra/Fail Vila Real/Castro Daire
IP 3 A 24
88
Viseu (sul) Nelas
N 231
96
Viseu (norte) Sátão
antigo IP 5
98
Viseu(este) Caçador
N 16
103
Fagilde
N 16
107
Mangualde Penalva
N 234
119
Chãs de Tavares
N 16
128
Fornos de Algodres Gouveia
N 16
139
Celorico da Beira (oeste)
N 16
140
Celorico da Beira (sul) Gouveia
N 17 N 102
145
Ratoeira Celorico da Beira (este) Trancoso
N 16
147
Açores Sobral da Serra Porto da Carne
antigo IP 5
148
Trancoso Bragança
IP 2
162
Guarda
164
Covilhã/Guarda (sul) Pinhel/Guarda (Gare)
A 23 N 221
179
Pínzio
M 574
186
Alto de Leomil Pinhel/Almeida Sabugal
N 324
197
Vilar Formoso Almeida
N 332
197
continua direcção Espanha
IP 5
30 31
Nome da Saída
Fronteira
Espanha
A-62
N 228 antigo IP 5
Área de Serviço de Abrantes (km 44) Área de Serviço da Gafanha da Nazaré (km 4) Área de Serviço de Aveiro (km 15) Área de Serviço de Vouzela (km 53) Área de Serviço de Viseu (km 87) Área de Serviço de Fagilde (km 103) Área de Serviço de Celorico da Beira (km 143) Área de Serviço de Leomil (km 187)
Legendas:
Alternativa Inexistente
Alternativa Perigosa
Alternativa Sofrível
Outros Destinos
A25
Postos de Abastecimento
28A
km
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/A23_%28autoestrada%29 http://www.scutvias.pt/ http://pt.wikipedia.org/wiki/A24_%28autoestrada%29 http://www.norscut.com/ http://pt.wikipedia.org/wiki/A25_%28autoestrada%29 http://www.ascendi.pt/
P á g i n a |6
2 – CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÓMICA DO TERRITÓRIO OBJECTO DE ESTUDO Neste estudo procura-se de uma forma sintética caracterizar os distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu, distritos que serão particularmente afectados com a introdução de portagens, traçando uma matriz das condições ao nível Empresarial, económico e social. Esta caracterização sublinha as assimetrias que se verificam no nosso país, evidenciando algumas debilidades face ao contexto nacional. Os gráficos e quadros seguintes apresentam a estrutura empresarial e a distribuição do emprego por sectores de actividade destacando-se: - O número total de empresas nos distritos de Castelo Branco e Guarda corresponde "grosso modo" ao mesmo número do total do distrito de Viseu; - A debilidade da Beira Interior no conjunto nacional está bem expressa no peso das empresas, 2.8% do total nacional, com mínimos bem abaixo de 1% na Agricultura e máximos de 13% na Indústria e Energia; - A nível de emprego o total de pessoal ao serviço das empresas nos três distritos corresponde a 4.5% do total nacional. Neste caso, a Beira Interior tem apenas um peso de 2.1% no total nacional; - A indústria, a energia e o comércio participam em larga escala para o emprego no total dos três distritos, seguidos de imediato pela construção civil.
2.1 - Empresas Ano 2009
Agricultura e Pescas
Indústria e Energia
Construção
Comércio
Transportes
Turismo
Serviços
Educação
Saúde e Apoio Social
Artísticas e Desportivas
Total
Peso das Empresas do Distrito no Total do Continente, segundo a CAERev.3, 2008 Castelo Branco
0,4%
7,7%
2,0%
1,8%
1,9%
2,1%
4,9%
2,1%
1,2%
1,3%
1,6%
Guarda
0,0%
7,5%
1,7%
1,4%
2,0%
1,8%
1,4%
1,7%
0,9%
0,6%
1,2%
Viseu
0,3%
13,1%
4,1%
3,4%
3,4%
3,3%
3,4%
3,7%
2,4%
2,2%
2,9%
Total Nacional
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
Da análise ao quadro acima constata-se o reduzido peso das empresas do território no contexto nacional, sendo que a indústria e energia são os sectores que têm ainda assim um peso mais significativo. No gráfico seguinte poderá visualizar-se o acima referido.
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
P á g i n a |7
Ano 2009
14,0%
Peso das Empresas dos Distritos Castelo Branco, Guarda e Viseu no Total Nacional
12,0% 10,0% 8,0% Castelo Branco
6,0% 4,0% 2,0%
Guarda
0,0% Viseu
Agricultura
Indústria e Energia
Construção
Comércio
Transportes
Turismo
Serviços
Educação
Saúde e apoio Social
Artísticas e Desportivas
Total
Ano 2009
Castelo Branco
18
1352
2346
4782
485
1759
3898
1190
851
347
17028
Guarda
1
1102
1988
3696
504
1540
2730
937
649
174
13321
Viseu
14
2259
4771
8942
855
2832
7435
2118
1764
619
31609
4792
82684
117027
266231
25110
85528
356700
73939
27514
155513
1096255
Empresas por município da sede, segundo a CAE-Rev.3, 2008
Total Nacional
O quadro acima apresenta o total de empresas nos municípios dos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu por sector, apresentando ainda o total das empresas portuguesas. No gráfico seguinte poderá visualizar-se o acima referido.
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
P á g i n a |8
Ano 2009
Número de Empresas nos Distritos Castelo Branco, Guarde e Viseu 35000
31609
30000 25000 20000
17028
15000
Castelo Branco
13321 2730 8942 7435 1988 4782 1540 937 649 4771 1102 3898 3696 504 174 2832 1 2118 1759 13522259 2346 1190 851 1764 347 619 485 855 18 14
10000 5000 0
Guarda
Viseu
Nos gráficos abaixo poderá visualizar-se a distribuição das empresas por sector em cada um dos distritos do território em estudo. Ano 2009
Distribuição das empresas Castelo Branco
Ano 2009
Distribuição das empresas - Guarda
Agricultura
347 1190
18
851
1352
Agricultura
174
Indústria e Energia
937
649 1 1102
Construção
Construção
2346
4782 1759 485
1988
Comércio Transportes
3898
Turismo
Indústria e Energia
2730
Transportes
1540
3696
Turismo Serviços
Serviços Educação
Comércio
504
Educação
Saúde e apoio Social
Saúde e apoio Social
Artisticas e Desportivas
Artisticas e Desportivas
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
P á g i n a |9
Ano 2009
Distribuição das empresas - Viseu Agricultura Indústria e Energia Construção
619 1764 14
2259
2118
Comércio
4771
Transportes
7435
Turismo
8942 2832
Serviços Educação
855
Saúde e apoio Social Artisticas e Desportivas
2.2 – Emprego (Excepto Sector Público)
Peso do Pessoal ao Serviço nas Empresas dos Distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu no Total do Continente
Agricultura e Pescas
Indústria e Energia
Construção
Comércio
Transportes
Turismo
Serviços
Educação
Saúde e Apoio Social
Artísticas e Desportivas
Total
Ano 2009
Castelo Branco
0,0%
5,3%
1,3%
1,2%
0,8%
1,3%
3,2%
1,6%
1,3%
0,9%
1,2%
Guarda
0,0%
3,0%
1,2%
1,0%
1,0%
1,0%
2,2%
1,0%
1,2%
0,6%
0,9%
Viseu
0,0%
7,1%
3,5%
2,5%
2,3%
2,1%
6,7%
2,6%
2,2%
2,1%
2,4%
Total Nacional
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
Da análise ao quadro acima constata-se o reduzido peso do pessoal ao serviço das empresas do território no contexto nacional, sendo que a indústria e energia e os serviços são os sectores que têm ainda assim um peso mais significativo face à realidade nacional. No gráfico seguinte poderá visualizar-se o acima referido nos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu.
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
P á g i n a | 10
Ano 2009
Peso do Pessoal ao Serviço nas Empresas dos Distritos Castelo Branco, Guarde e Viseu no Total Nacional 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0%
Castelo Branco Guarda Viseu
Agricultura e Pescas
Indústria e Energia
Construção
Comércio
Transportes
Turismo
Serviços
Educação
Saúde e Apoio Social
Artísticas e Desportivas
Total
Ano 2009
Castelo Branco
4
12693
6798
9998
1451
3628
5438
1460
2853
384
45660
Guarda
0
7136
5902
8021
1724
2914
3677
967
2645
278
33809
Viseu
3
21552
18137
20395
3890
6192
12109
2474
5016
904
91737
13513
824956
513205
830006
171802
289439
854282
93433
227875
43215
3861726
Número de Pessoas ao serviço das empresas por distrito e total nacional
Total Nacional
O quadro acima apresenta o total de pessoas ao serviço das empresas nos municípios dos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu por sector, apresentando ainda o total das empresas portuguesas. No gráfico seguinte poderá visualizar-se o acima referido.
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
P á g i n a | 11
Ano 2009
Número de Pessoas ao Serviço nas Empresas dos Distritos Castelo Branco, Guarda e Viseu 100000 90000 80000 70000 60000 50000 40000 30000 20000 10000 0
91737
45660 33809 7136 21552 12693 4 0 3
Castelo Branco
20395 18137 5438 967 9998 3628 2645 6798 12109 1724 6192 2474 5016 8021 278 5902 3890 2914 3677 1460 2853 384 904 1451
Guarda Viseu
Nos gráficos abaixo poderá visualizar-se a distribuição do pessoal ao serviço das empresas por sector em cada um dos distritos do território em estudo.
Ano 2009
Distribuição do pessoal ao serviço das empresas - Castelo Branco 347 18 1190
851
Ano 2009
Distribuição do pessoal ao serviço das empresas - Guarda
Agricultura
1352
Indústria e Energia Construção
2346
Comércio Transportes
3898
937
174 649 1 1102
1988 2730
1759
Serviços
1540
Educação
485
Saúde e apoio Social Artisticas e Desportivas
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Indústria e Energia Construção Comércio Transportes
Turismo
4782
Agricultura
504
3696
Turismo Serviços Educação Saúde e apoio Social Artisticas e Desportivas
Março 2011
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Ano 2009
Distribuição do pessoal ao serviço das empresas - Viseu Agricultura e Ppesscas Indústria e Energia Construção
5016 904
2474
3
Comércio
21552
12109
Transportes
6192
Turismo
18137 3890
Serviços
20395
Educação Saúde e Apoio Social Artisticas e Desportivas
2.3 – PIB per Capita (NUTS e Nacional)
10,80
13,60
10,50
Portugal
Beira Interior Sul
9,60
Beira Interior Sul
11,20
Serra da Estrela
10,90
Beira Interior Norte
9,30
Pinhal Interior Sul
10,70
Dão-Lafões
PIB per capita
Pinhal Interior Norte
Produto interno bruto por habitante a preços correntes (Base 2000 - €) por Localização geográfica (NUTS - 2002); Ano de 2008
Douro
Ano 2009
15,70
A análise ao quadro acima confirma que o PIB nas diferentes NUTS do território está significativamente abaixo da média nacional o que reforça a necessidade de se olhar para esta região de uma forma ponderada e não aplicando novos garrotes, que irão asfixiar a já débil economia local e dilacerar ainda mais o tecido social. Da análise ao gráfico abaixo é possível visualizar com clareza o acima exposto.
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
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P á g i n a | 13
Ano 2009
Produto interno bruto por habitante a preços correntes (Base 2000 - €) por Localização geográfica (NUTS - 2002); Ano de 2008 18,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00
15,7 13,6 10,7
9,3
10,9
11,2
9,6
10,8
10,5
2.4 - Considerações A caracterização ao território foi feita com base nos mais recentes dados do INE – Instituto Nacional de Estatística, sendo que no que concerne à caracterização das empresas e do emprego, os dados foram compilados de acordo com a versão revista da nomenclatura de actividades económicas (CAERev.3), tendo-se para uma análise mais facilitada do tecido empresarial e do emprego feito os seguintes agrupamentos: Agricultura e Pescas Indústria e Energia Construção Comércio Transportes Turismo Serviços Educação Saúde e Apoio Social Artísticas e Desportivas
A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca B - Indústrias extractivas + C - Indústrias transformadoras + D - Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio + E - Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição F - Construção G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos H - Transportes e armazenagem I - Alojamento, restauração e similares J - Actividades de informação e de comunicação + L - Actividades imobiliárias + M Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares + N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio + S - Outras actividades de serviços P - Educação Q - Actividades de saúde humana e apoio social R - Actividades Artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
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No anexo I deste estudo é apresentada a Tabela da Nomenclatura de actividades económicas ( CAE Rev3), sendo que o anexo 2 contém a listagem dos municípios abrangido pelo território objecto de estudo. No que concerne ao PIB os valores apresentados respeitam ao ano de 2008 e traduzem o Produto interno bruto por habitante a preços correntes (Base 2000 - €) por Localização geográfica (NUTS 2002).
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
P á g i n a | 15
3 – ANÁLISE AOS QUESTIONÁRIOS AO TECIDO EMPRESARIAL 3.1 - Entidades Inquiridas – Análise Global Unidade Amostral: Grupo de Empresários pela Subsistência do Interior. Total Empresas Inquiridas: 542 empresas num universo (para o território) de 61.958 empresas. Sectores de Actividade: → Agro-alimentar, → Indústria, → Serviços, → Transportes de Mercadorias, → Comércio a Retalho, → Comércio por Grosso → Construção Civil, → Turismo. Municípios Abrangidos Municípios dos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu (ver ANEXO II) Nº Trabalhadores Implicados 22980 trabalhadores num universo (para o território) de 171.206 trabalhadores.
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
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3.2 - Caracterização das Empresas 3.2.1 - Volume de Negócios Percentagem por volume de negócios
Intervalos de volume de negócios (%)
24%
26% Abaixo dos 500.000€ 500.000€ a 1.000.000€ 1.000.001€ a 2.000.000€
11%
2.000.001€ a 4.000.000€
9%
Acima de 4.000.000€
30%
Número de empresas por sector e por volume de negócios N.º empresas por sector/ intervalo de volume de negócios Turismo Construção civil Agro-alimentar
Acima de 4.000.000€
Transporte de Mercadorias
2.000.001€ a 4.000.000€
Comércio por grosso
1.000.001€ a 2.000.000€ 500.000€ a 1.000.000€
Comércio a retalho
Abaixo dos 500.000€
Serviços Indústria 0
10
20
30
40
50
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
60
70
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P á g i n a | 17
3.2.2 - Dimensão das Empresas (segundo Certificação IAPMEI) Percentagem por dimensão da empresa Categoria da empresa (certificação IAPMEI)
4% 19% 20% Micro Pequena Média Grande
57%
Número de empresas por sector e por dimensão Número de empresas por sector /categoria (certificação IAPMEI) Turismo Construção civil Agro-alimentar Grande
Transporte de Mercadorias
Média Comércio por grosso
Pequena Micro
Comércio a retalho Serviços Indústria 0
20
40
60
80
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100
120
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3.2.3 – Trabalhadores ao Serviço das Empresas Trabalhadores por sector (exclui indirectos) Nº trabalhadores por sector (exclui indirectos)
2% 12%
Indústria Serviços
5%
Comércio a retalho Comércio por grosso
13%
Transporte de Mercadorias
52%
Agro-alimentar Construção civil
3%
8%
Turismo
5%
3.2.4 - Custos com Fornecimentos e Serviços Externos Custos por sector Valor Médio de Custos com FSE (em 31/12 de 2010) / Sector
598.578,00 € Indústria Serviços
939.978,47 €
1.866.224,29 €
Comércio a retalho
268.294,67 €
Comércio por grosso
134.143,28 € 2.803.425,50 €
113.509,58 € 161.686,25 €
Transporte de Mercadorias Agro-alimentar Construção civil Turismo
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
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3.2.5 - Exportações Percentagem de empresas exportadoras Empresas exportadoras (%)
sim
39%
não
61%
Número de empresas exportadoras por sector Nº empresas exportadoras /sector
Turismo Construção civil Agro-alimentar Transporte de Mercadorias
Não
Comércio por grosso
Sim
Comércio a retalho Serviços Indústria 0
20
40
60
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
80
100
120
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P á g i n a | 20 Percentagem de volume de exportações por sector
Volume exportações/sector
1% 5%
Indústria
8%
Serviços Comércio a retalho Comércio por grosso
25%
50%
Transporte de Mercadorias Agro-alimentar Construção civil
3%
Turismo
7% 1%
3.3 - Reflexos nas Empresas com a Eventual Introdução de Portagens 3.3.1 - Cálculo dos Custos com a Eventual Introdução de Portagens Km’s por autoestrada e por classe de veículos Km´s mensais por SCUT e classe de veículos 4000000 3500000 3000000 2500000 A25
2000000
A24 1500000
A23
1000000 500000 0 Ligeiros Passag. Classe 1
Veículos Classe 2
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Pesados de 4 ou Mais Eixos
Março 2011
P á g i n a | 21 Custos mensais e anuais por SCUT com a eventual introdução de portagens Custos de portagens por SCUT (mensais/anuais) 10.000.000,00 €
9.312.431 €
9.000.000,00 € 8.000.000,00 € 7.000.000,00 € 6.000.000,00 € A23
5.000.000,00 €
4.098.886 €
A24
4.000.000,00 €
A25
3.000.000,00 € 2.000.000,00 € 1.000.000,00 €
341.574 €
776.036 €
357.552 €
29.796 €
0,00 € TOTAL MENSAL(€)
TOTAL ANUAL (em €)
3.3.2 - Indicadores Referenciais Associados à Eventual Introdução de Portagens 3.3.2.1 - Emprego Emprego - comportamento previsto com a eventual introdução de portagens Emprego por sector / N.º empresas 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
Nº Empresas - Diminui Nº Empresas - Mantem Nº Empresas - Aumenta Nº Empresas - N/A
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
P á g i n a | 22 Percentagem da diminuição do emprego por sector com a eventual introdução de portagens Diminuição média do emprego por sector Turismo Construção civil Agro-alimentar Transporte de Mercadorias
% por sector
Comércio por grosso Comércio a retalho Serviços Indústria 0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
3.3.2.2 Investimento Investimento - comportamento previsto com a eventual introdução de portagens Investimento por Sector / N.º empresas 100 90 80 70 60 50 40
Nº Empresas - Diminui
30
Nº Empresas - Mantem
20
Nº Empresas - Aumenta
10
Nº Empresas - N/A
0
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
P á g i n a | 23 Percentagem da diminuição do investimento por sector com a eventual introdução de portagens
Diminuição média do investimento por sector Turismo Construção civil Agro-alimentar Transporte de Mercadorias
% por sector
Comércio por grosso Comércio a retalho Serviços Indústria 0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
3.3.2.3 Exportação Por Sector Exportação por sector - comportamento previsto com a eventual introdução de portagens Exportação por sector/ N.º empresas 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0
Nº Empresas - Diminui Nº Empresas - Mantem Nº Empresas - Aumenta Nº Empresas - N/A
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
P á g i n a | 24 Diminuição (%) do volume de exportações por sector com a eventual introdução de portagens Diminuição média do volume de exportações por sector (%) Turismo Construção civil Agro-alimentar Transporte de Mercadorias
% por sector
Comércio por grosso Comércio a retalho Serviços Indústria 0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
3.3.2.4 Custo do Produto Final Custo do produto final - comportamento previsto com a eventual introdução de portagens Custo do produto final por sector / n.º empresas 120 100 80 60 40 20
Nº Empresas - Diminui Nº Empresas - Mantem Nº Empresas - Aumenta Nº Empresas - N/A
0
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
P á g i n a | 25
Aumento (%) médio do custo do produto final por sector com a eventual introdução de portagens Aumento médio custo do produto final por sector Turismo Construção civil Agro-alimentar Transporte de Mercadorias
% por sector
Comércio por grosso Comércio a retalho Serviços Indústria 0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
3.3.2.5 Custo da Matéria-Prima Custo da matéria-prima - comportamento previsto com a aventual introdução de portagens Custo da matéria-prima por sector / N.º empresas 120 100 80 60 40 20 0
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Nº Empresas - Diminui Nº Empresas - Mantem Nº Empresas - Aumenta Nº Empresas - N/A
Março 2011
P á g i n a | 26 Aumento (%)do custo da matéria-prima por sector com a eventual introdução de portagens Aumento médio do custo da matéria-prima por sector
Turismo Construção civil Agro-alimentar Transporte de Mercadorias
% por sector
Comércio por grosso Comércio a retalho Serviços Indústria 0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00% 10,00% 12,00% 14,00% 16,00%
3.3.2.6 Alternativas às SCUT na distribuição/venda dos produtos/serviços Percentagem de empresas utilizando vias alternativas às SCUT Percentagem de empresas utilizando vias alternativas às SCUT
11% Sim Não
89%
Alternativas às SCUT: → Estrada Nacional 18 e 16, → Itinerário Principal 2 (incompleto), → Estradas Secundárias/ Municipais/ Rurais.
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
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P á g i n a | 27 Custos associados às vias alternativas: → Aumento tempo dispendido, → Aumento consumo combustível, → Aumento do desgaste de viaturas, → Alteração de agenda, → Pouca segurança, → Aumento dos custos de manutenção, → Diminuição da produtividade, → Redução do número de clientes/rota de comercialização, → Forte impacto ambiental de proximidade.
3.4 - Reflexos das Actividades nas Áreas Metropolitanas de Lisboa, Porto e Litoral Percentagem de vendas nas Áreas Metropolitanas de Lisboa, Porto e Litoral/Sector Percentagem de Vendas nas Áreas Metropolitanas de Lisboa, Porto e Litoral / Sector
74%
80,00% 70,00% 60,00% 50,00%
35,00%
40,00% 30,00% 20,00%
35,60%
28,75%
23,60% 16,20%
13,38%
22,50%
10,00% 0,00%
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
Março 2011
P á g i n a | 28 Aumento médio (%) no preço de venda do produto ou serviço/sector com a eventual introdução de portagens
Aumento médio previsto (em %) no PV dos produtos ou serviços/sector 25,00% 19,50%
20,00%
15,40% 15,00% 10,33% 10,00%
10,00%
6,86%
7,00%
5,40%
5,00% 0,00%
0,00%
3.5 - Perspectiva de viabilidade das empresas com a eventual introdução de portagens Perspectiva de viabilidade futura/n.º empresas Perspectiva de viabilidade futura da sua empresa com a introdução de portagens Turismo Construção civil
Deslocalizar para Espanha ou Outros Países
Agro-alimentar
Deslocalizar no País
Transporte de Mercadorias
Encerrar a curto/médio prazo
Comércio por grosso
Encerrar de imediato
Comércio a retalho Serviços
Manter a actividade mas reduzindo áreas de negócio
Indústria
Manter a actividade 0
10
20
30
40
50
60
70
80
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
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3.6 – Custos Sociais Inerentes à Eventual Introdução de Portagens Nº de trabalhadores com viatura própria que utilizam a A23, A24 e A25 nas suas deslocações para as empresas
Trabalhadores que usam as SCUT nas deslocações para a empresa
5170 22% 17810
Sim Não
78%
Gasto médio mensal ponderado com a eventual introdução de portagens/trabalhador 135€/trabalhador
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
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4 – CONCLUSÕES DOS DADOS DA AMOSTRA O tratamento das respostas aos questionários das 542 empresas do distrito de Castelo Branco, Guarda e Viseu representando oito (8) sectores de actividade e 22980 trabalhadores directos permitiu chegar às seguintes conclusões que se enunciam de seguida: AUMENTO DE CUSTOS A MONTANTE E A JUSANTE
EXPORTAÇÕES EM QUEDA
AUMENTO DO DESEMPREGO
DESINVESTIMENTO SUPERIOR A 35%
VIABILIDADE INCERTA A CUSTO/MÉDIO PRAZO
REDUÇÃO DO RENDIMENTO PER CAPITA E DA MOBILIDADE
• O acréscimo de custos com portagens, face ao valor médio de FSE por sector, vai desde 24% no sector dos transportes de mercadorias até 100% no comércio a retalho.
• Todos os sectores de actividade com componente exportação manifestam decréscimo da mesma, por perda de competitividade. • A perda de competitividade é resultante do aumento das matérias-primas e do custo do produto final, ambos associados às portagens. • Comércio a retalho, turismo, serviços e indústria são os sectores com maior queda no volume de exportações. • A redução do emprego é comum a todos os sectores com maior peso nos serviços e no comércio a retalho. • O sector mais empregador, indústria, estima uma redução de efectivos superior a 20%. • A intenção de desinvestir é comum a todos os sectores de actividade, com destaque para os sectores comércio a retalho, serviços, indústria e construção civil. • Em termos médios, por sector, o desinvestimento previsto é maior no comércio por grosso, serviços, industria e agro-alimentar, com um mínimo de 35%. • A perspectiva de viabilidade aponta para o encerramento a curto médio/prazo de muitas empresas dos sectores transporte de mercadorias e comércio de grosso. Das empresas da amostra nestes dois sectores de actividade prevêm encerrar 43% no primeiro e 45% no segundo. • A intenção de reduzir áreas de negócio é acentuada no comércio a retalho e serviços sendo, no entanto, comum a todos os sectores. • Pelo aumento de custos a suportar pelos trabalhadores nas suas deslocações profissionais. • O gasto médio mensal ponderado é de 135€/trabalhador. • Dificuldades acrescidas de mobilidade para pessoas e empresas.
Estudo sobre o impacte das portagens no tecido económico e social A23 | A24 | A25
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5 – IMPACTES NO TECIDO SÓCIO-ECONÓMICO DO TERRITÓRIO No que concerne aos impactes com a eventual introdução de portagens, as conclusões são fortemente negativas, apontando para um acentuar de desertificação humana irreversível.
AUMENTO DA SINISTRALIDADE
• “Regresso ao passado” pelo acréscimo previsível de acidentes mortais em 70% (pela utilização de vias secundárias/municipais/rurais).
IMPACTE AMBIENTAL
• Impacto ambiental negativo pelo aumento global da emissão de CO2, agora dentro das localidades.
AUMENTO DO DESEMPREGO
• Estima-se um número próximo dos 17100 postos de trabalho perdidos a curto/médio prazo, sendo a redução maior de efectivos prevista, na indústria e no comércio por grosso.
ENCERRAMENTO DE EMPRESAS
• Encerramento a curto/médio prazo de 6800 empresas, considerando a totalidade das empresas da região em estudo.
REDUÇÃO DO NÍVEL DE VIDA
• Redução da qualidade de vida das famílias, com os problemas sociais daí inerentes.
REDUÇÃO DO RENDIMENTO PER CAPITA
• Perda de rendimento associado ao custo médio mensal de 135 euros por trabalhador/utilizador das SCUT.
REDUÇÃO DA MOBILIDADE NO INTERIOR
• Redução estimada em 15% da mobilidade do pessoal ao serviço das empresas, com especial incidência na corda urbana Castelo Branco – Fundão – Covilhã – Guarda.
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ANEXOS Anexo 1 - Tabela da Nomenclatura de actividades económicas ( CAE Rev3) Anexo 2 – Tabela da Municípios abrangidos segundo NUTS III, 2008
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Anexo 1 – Tabela da Nomenclatura de Actividades Económicas (CAE Rev3)
Tabela da nomenclatura de actividades económicas (CAE-Rev.3) A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca B - Indústrias extractivas C - Indústrias transformadoras D - Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio E - Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição F - Construção G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos H - Transportes e armazenagem I - Alojamento, restauração e similares J - Actividades de informação e de comunicação K - Actividades financeiras e de seguros L - Actividades imobiliárias M - Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio O - Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória P - Educação Q - Actividades de saúde humana e apoio social R - Actividades Artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas S - Outras actividades de serviços
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Anexo 2 – Tabela da Municípios Abrangidos Segundo NUTS III, 2008 VISEU Armamar Lamego Moimenta da Beira Penedono São João da Pesqueira Sernancelhe Tabuaço Tarouca Cinfães Resende Carregal do Sal Castro Daire Mangualde Mortágua Nelas Oliveira de Frades Penalva do Castelo Santa Comba Dão São Pedro do Sul Sátão Tondela Vila Nova de Paiva Viseu Vouzela
GUARDA Aguiar da Beira Fornos de Algodres Gouveia Seia Almeida Celorico da Beira Figueira de Castelo Rodrigo Guarda Manteigas Meda Pinhel Sabugal Trancoso
CASTELO BRANCO Castelo Branco Idanha-a-Nova Penamacor Vila Velha de Ródão Belmonte Covilhã Fundão Oleiros Proença-a-Nova Sertã Vila de Rei
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