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MAR/ABR-14 - Edição n•06
BEBÊ
A BORDO Saiba como evitar o ciúme dos pets com a chegada de um bebê na família
Raça Destaque: YORKSHIRE, O PEQUENO GRANDE CÃO Saúde: COMO IDENTIFICAR E TRATAR A OBESIDADE CANINA Folia: BLOCO DE CARNAVAL SÓ COM PETS NO RJ Entrevista: MESTRE RICARDO DE LA RIVA
A revista É O BICHO! busca, antes de mais nada, compreender o mundo dos pets e daqueles que os amam, sem julgamentos nem preconceitos. Quando nos deparamos com aqueles que tratam seus bichinhos de estimação como verdadeiros filhos, nós entendemos. Quando cães e gatos são mimados e têm seus caprichos todos realizados prontamente por seus donos, nós entendemos. Afinal, amor não se explica, se sente. Não se critica, se admira. E ponto.
EDITORIAL
Por isso fomos buscar, nesta edição, uma solução para o problema enfrentado por muitas famílias: o ciúme que os pets sentem quando chega um novo bebê em casa. Muitos dirão que é “frescura” ou “exagero”, mas se não for tratada com a devida atenção, esta questão pode trazer danos irreversíveis para os bichos. Então, se você é um dos nossos, vire a página e mergulhe no mundo dos nossos amados animais de estimação.
Mila West Editora Chefe
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Revista É O BICHO!
DEZ EDITORA Tiragem: 8.000 exemplares Distribuição gratuita em Campo Grande – MS
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Contato: falecom@eobichoms.com.br Endereço: Av. Ceará, 1.991 – 1º andar Vila Célia, 79022-391 É O BICHO Campo Grande – MS – Brasil MAR / ABR 2014
Diretor executivo: Bruno Xavier Diretor de produção: José Augusto Faria Diretora de redação: Mila West - DRT/MS 0245611 Diretor técnico: Pedro Pedra Direção de arte: Bruno Rezende Comercial: Wisley Cunha Web: Rogério da Silva – TAG3 Fotografia: Célia Nazarko – Seu Pet Star Para anunciar: comercial@eobichoms.com.br ou ligue (67) 3043-0036 de segunda à sexta, 08h às 18h ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR - 1Sm 7:12b
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Entrevista
AO MESTRE COM CARINHO Referência mundial em Jiu Jitsu, o mestre Ricardo de la Riva abre seu baú de lembranças ao falar da sua relação com os animais de estimação
24 Capa
BEBÊ A BORDO Saiba como evitar o ciúme dos pets com a chegada de um bebê na família
29 YORKSHIRE Raça Destaque
Veja como o Yorkshire passou de caçador de ratos para uma das raças de companhia preferidas em todo o mundo
07 Gato Lobisomem Atualidades
12 Obesidade Canina Saúde
22 Carnaval Pet Folia
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É O BICHO MAR / ABR 2014
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Artigo
DOENÇA
PERIGOSA
É
preciso ficar alerta com a diabetes canina, uma doença silenciosa e perigosa. Assim como nos humanos, a diabetes melittus é causada pela deficiência do hormônio insulina, que em baixa concentração não consegue desempenhar sua função de transferir a glicose do sangue para os tecidos do organismo, nutrindo as células. Sua falta resulta em níveis elevados de glicose, que levam à hiperglicemia. O organismo tenta eliminar este excesso através da urina, o que acaba deixando o xixi mais adocicado e atraindo alguns insetos como formigas. É comparada com a diabetes tipo 1 do homem insulina-dependente. As causas são variadas: obesidade, pancreatite, diestro, imunomediadas, genética. Sua incidência é maior em cães idosos e fêmeas não castradas, em cães jovens é rara. Nem sempre é uma doença primária, algumas vezes pode estar associada a outras patologias. Na busca do equilíbrio, o organismo tenta se adaptar e o cão começa a ter alguns sintomas, como poliúria (produção excessiva de urina), polidipsia (sede excessiva), fraqueza, emagrecimento, catarata, entre outros. Todos estes sinais indicam que há algo errado com o pet. Mas para um diagnóstico correto é necessário uma série de exames complementares, que associados aos sinais clínicos auxiliam o veterinário a elaborar o tratamento mais adequado. Atualmente a diabetes não tem cura, mas pode ser controlada através do tratamento adequado, que envolve uma dieta específica e aplicação de injeções de insulina uma ou duas vezes ao dia. Sua dose deve ser controlada, uma vez que a overdose pode resultar em hipoglicemia (nível de glicose sanguínea baixo demais), levar à fraqueza e ao colapso. Hoje existem rações especificas para animais diabéticos e insulinas próprias para cães, o que facilita a vida dos donos e possibilita maior expectativa de vida ao paciente.
Ariany Braga Lanzarini Médica veterinária
Atualidades
O INCRÍVEL GATO
LOBISOMEM
Uma nova raça de gatos está surgindo. Batizados de Lykoi, os bichanos estão atraindo a atenção e a curiosidade das pessoas em todo o mundo
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O
surgimento de uma nova raça já é uma notícia surpreendente. Mas e quando esta raça é a de um gatolobisomem? Aí o assunto fica muito mais intrigante. Despertando o interesse de milhares de pessoas – e a ira dos defensores dos animais – um médico veterinário norteamericano anunciou o registro do Lykoi como a mais nova raça de felinos domésticos. Origem Antes de tudo, convém explicar que o Lykoi não é uma mistura de gato com cachorro, muito menos com outros animais. Ele ganhou o apelido de gato-lobisomem por causa de sua aparência e também de seu temperamento. Os “descobridores” da nova raça, o médico veterinário Johnny Goebble e sua esposa Brittney, se divertem com as reações das pessoas. Muitos perguntam se os gatos são resultado do cruzamento com cães, macacos ou gambás, mas eles garantem: “Os Lykoi são 100% gatos. Eles têm uma aparência única, mas é assim que são naturalmente. Não somos cientistas malucos que fizeram experimentos para criar esta raça”. Ambos já possuem um gatil de Sphynx (aqueles gatos sem pelos) e contam que por
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isso foram procurados por uma mulher quando a gata dela deu cria e os filhotes nasceram parcialmente “pelados”. Ela achava que eles poderiam ser um tipo de Sphynx com alguma mutação. Intrigados, o casal resolver pesquisar. Pouco tempo depois, ainda no ano de 2010, receberam outra ninhada com as mesmas características e sem relação nenhuma com a primeira. Após exames de DNA, descobriram que estes animais não possuem genes de Sphynx e são, portanto, outro tipo de gato. “O gato Lykoi é fruto de uma mutação natural do gato doméstico de pelo curto”, explica Johnny. Não há como precisar a quanto tempo esta mutação ocorre, já que não há registros anteriores sobre ela. É provável que ninguém tenha prestado atenção nestes gatinhos que nasciam diferentes, ou pior, eles podem ter sido preteridos ou até sacrificados por acreditar-se que eram doentes. “Ficamos imediatamente fascinados pela sua aparência e muito animados em aprender mais sobre eles”, diz o médico veterinário. Nova raça A patir desta descoberta, os Goebble decidiram investir na criação desta nova raça, batizada de Lykoi (derivado da palavra grega
“lukos” que significa “lobo”). Usando estes primeiros exemplares como matrizes, deu-se início a um programa de seleção genética e cruzamento, e em 2011 nasceram os primeiros filhotes totalmente Lykoi. Johnny explica que foram feitos inúmeros testes para assegurar que não estavam lidando com uma doença ou anomalia que causava aquela aparência. Com a ajuda de pesquisadores de renomadas universidades, os gatinhos foram testados para detectar doenças genéticas, de pele, cardíacas e nada de errado foi encontrado. “Tudo feito dentro dos padrões de segurança e bem-estar animal”, garante Brittney, a esposa de Johnny. As matrizes e todos os cruzamentos foram feitos até hoje no gatil do casal, que fica no estado do Tenesse, nos EUA. Porém, eles já
credenciaram criadores no Canadá e na França para ajudar no desenvolvimento da raça, que já foi registrada e reconhecida pela Associação Internacional de Gatos – TICA. Os criadores precisam agora aumentar o número de Lykoi nascidos para poderem participar de mostras e competições. Pelagem única Durante os inúmeros exames realizados com estes animais, foram detectados problemas nos folículos que produzem os pelos. Esta é a razão pela qual os Lykoi apresentam uma pelagem única e exclusiva, e motivo também de não desenvolverem subpelo. Esta falha folicular faz com que eles troquem totalmente de pelos uma vez ao ano, ficando completamente “pelados” durante estes períodos. Esta pelagem peculiar é o que chama mais atenção nos Lykois e o que lhe dá a aparência de lobisomem. “Algumas pessoas sentem repulsa, medo. Eles lembram um pouco aqueles lobisomens de filmes de terror, quando o corpo do homem está sendo coberto por pelos”, se diverte o médico veterinário. Sua coloração não é encontrada em nenhuma outra raça de gatos no mundo, apenas em cães e cavalos. A variação de cor, nestes casos, é chamada de ruão e um bom exemplo são os Australian Cattle Dogs. Os pequenos Lykoi nascem totalmente pretos e dentro de alguns dias perdem toda esta pelagem inicial. Depois é que nascem porções iguais de pelos pretos e pelos brancos. “O curioso é que eles não são malhados, manchados nem tigrados. As cores dos pelos são sólidas, ou seja, metade é completamente preta e a outra metade é completamente branca, e eles se misturam por todo o corpo”, esclarece Brittney. Temperamento canino Outra peculiariedade destes surpreendentes gatinhos é o seu temperamento. Os criadores comparam o Lykoi a um cão de caça: extremamente alerta, leal ao dono e com um faro muito apurado. Estas são as principais características que fazem com que eles sejam comparados a cachorros. “Eles chegam a ser ‘grudentos’ e buscam a todo o momento a atenção de seus humanos. Gostam de brincar,
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de carinho e de ficar de olho em seus donos”, diz Brittney Goebble. Polêmica Apesar de manter um site oficial na internet para esclarecer dúvidas, Johnny e sua esposa ainda recebem muitas críticas, principalmente dos defensores de animais. É comum encontrar em seus perfis nas redes sociais comentários como “por que criar uma nova raça quando há tantos animais abandonados?” e “estes bichos são aberrações”. Apesar de tudo, os criadores seguem firmes no estudo e desenvovimento dos Lykoi e garantem que não estão fazendo nada de
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errado, apenas aproveitando uma mutação da própria natureza. “Estes não são gatos criados em laboratório, eles são naturalmente assim. Estamos trabalhando duro para tornar a raça reconhecida e admirada como qualquer outra já existente”, defende Brittney. Jonnhy avisa que ainda não há gatinhos disponíves para a venda. “Os poucos filhotes que produzimos voltam para o programa de desenvolvimento da raça para aumentar o fundo genético. Esperamos poder começar a comercialização em 2016”. Por enquanto, eles mantêm uma lista de espera de pessoas interessadas em ter seu próprio gatolobisomem.
Saúde
EXCESSO DE
GOSTOSURA? Aquela ideia de que cachorro gordinho é cachorro saudável já era. Conheça as consequências que quilos extras podem trazer para a saúde do seu melhor amigo
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Teka
A
pós centenas de anos de domesticação, os cães acabaram ficando cada vez mais parecidos com os humanos. No cenário atual, onde os bichos de estimação são tratados como membros da família, algumas doenças típicas do homem também passaram a atingir os animais. É o caso da obesidade. Caracterizada como o acúmulo anormal de gordura no corpo, a obesidade vai muito além de um problema estético. Ela pode afetar seriamente a saúde, tendo impacto negativo até mesmo na expectativa de vida do cão. Como tutores, somos responsáveis por lei em zelar pela saúde de nossos pets. Em 2009, os donos de um cachorro da raça Labrador que pesava 70 kg foram condenados por uma corte de Londres por crueldade contra os animais. Felizmente, este não é o caso da Teka, uma simpática Golden Retriver de quatro anos de idade. Apesar de já ser considerada obesa, pois pesa 42 kg (o peso ideal para cães como ela seria até no máximo 30 kg), continua ativa e brincalhona, conforme conta seu tutor Rafael Amadeu. “Saímos para caminhar diariamente, menos em dias muito quentes, pois ela fica ofegante e com dificuldade de respirar”. O comprometimento cardiorrespiratório é justamente um dos problemas que podem ser causados pelos quilinhos extras. Ele diz
que Teka passou a engordar mais depois que passou por uma gestação e que o excesso de peso complicou bastante a hora do parto. Veja a seguir quais as causas mais comuns da doença e o que fazer para evitá-la. Causas Pesquisas apontam que em todo mundo cerca de 30% dos animais domésticos estão obesos. O problema atinge mais as fêmeas do que os machos, e principalmente os pets já castrados. Entre as causas mais comuns estão a superalimentação e o sedentarismo. Cada animal tem uma necessidade energética própria. As tabelas indicativas que geralmente vêm impressas nas embalagens de ração são apenas um parâmetro, mas esta necessidade varia não só conforme o tamanho e peso do cachorro, mas também conforme sua raça, sexo, idade, o ambiente onde mora e o seu estilo de vida. Um cão ativo e brincalhão gasta muito mais energia do que outro mais calmo e tímido. Desta forma, a falta de atividade física adequada, aliada a fartas refeições diárias, também é um dos motivos que levam ao desenvolvimento da obesidade. A mania que muitos donos têm de oferecer restos de comida e guloseimas aos pets é outra vilã na hora de controlar as gordurinhas. É O BICHO MAR / ABR 2014
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Geralmente calóricos ou condimentados, estes alimentos não só contribuem para o excesso de peso como também podem intoxicar os animais, como é o caso do chocolate, que não deve ser oferecido nem mesmo em pouca quantidade para os cães. Consequências A obesidade traz diversos riscos à saúde do seu pet, como por exemplo: Doenças articulares – O excesso de peso força mais as articulações do animal ao se movimentar, podendo levar a uma artrite. Em raças de porte grande, que já são predispostas a desenvolver displasias, o problema é ainda mais preocupante. Problemas respiratórios – Devido ao acúmulo de gordura, os pulmões perdem espaço para se expandir. Isto pode trazer dificuldade de respirar e o cão se torna ofegante. Problemas cardíacos – O coração é pressionado e tem de aumentar sua capacidade de bombeamento de sangue, o que leva a um aumento da pressão arterial. Problemas gastrointestinais – Diarreia e aumento da flatulência ocorrem mais frequentemente em cães obesos. Diabetes – Níveis altos de açúcar no sangue podem levar ao desenvolvimento da diabetes, uma doença sem cura que pode ocasionar cegueira. Risco aumentado em cirurgias – Cães obesos
precisam de doses maiores de anestesia, e a gordura dificulta a visualização dos órgãos internos. Como identificar A maneira mais eficaz de saber se o seu melhor amigo está acima do peso é leva-lo ao veterinário. Este profissional saberá analisar corretamente o índice de massa corporal do animal e diagnosticar a obesidade. Mesmo um cachorro que não esteja “uma bola”, ele pode estar sofrendo da doença, caso possua acúmulo anormal de gordura localizada em certas partes do corpo. Ao final da fase de crescimento, por volta de um ano de idade, o animal costuma apresentar um peso corporal saudável, que deve servir de referência para o resto de sua vida. Use este peso como base de comparação: se perceber qualquer variação para mais ou para menos, leve o peludo para uma visita ao veterinário. Uma maneira mais caseira e fácil de identificar os primeiros sinais de obesidade é observar o cachorro de cima, conforme mostra a tabela na próxima página. Você deverá ser capaz de distinguir a curva da cintura com clareza, caso contrário é sinal de alerta. Ao apalpar a região, as costelas também devem ser facilmente identificáveis. Como tratar O tratamento e a prevenção à obesidade canina têm basicamente a mesma fórmula:
Se o seu cão não come muito... A obesidade pode ser causada por outros desajustes no organismo do animal. Nem sempre a superalimentação e o sedentarismo são as causas do excesso de peso. Estimativas apontam que 25% dos cães obesos sofrem de hipotireoidismo, uma disfunção na glândula tireoide que facilita o ganho de peso. A síndrome de Cushing também ocasiona aumento do apetite e dilatação do abdômen devido ao acúmulo de gordura. Finalmente, um distúrbio psicológico pode igualmente acarretar desordem alimentar, gerando a chamada “obesidade por stress”. Por isso, para diagnosticar a real causa dos quilinhos extras do seu pet, é fundamental leva-lo para uma avaliação com o médico veterinário.
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Teka e Rafael Amadeu alimentação balanceada e atividades físicas. Há no mercado vários tipos de rações específicas para o problema, que podem ser receitadas pelo médico veterinário. Também é importante cessar o oferecimento de sobras de alimentos e de guloseimas. Para isso, é necessário que
ONDE ENCONTRAR:
todos os membros da família sejam informados sobre o problema e apenas uma pessoa fique encarregada da alimentação do pet, para evitar que lhe seja dada comida várias vezes ao dia. Um médico veterinário é imprescindível para ajudar a ajustar as porções diárias de ração conforme as necessidades energéticas do seu cachorro, e também é o único profissional que poderá elaborar um programa de dieta e emagrecimento exclusivo para o seu animal, evitando que ele passe fome e buscando atingir os melhores resultados. Uma alimentação equilibrada está diretamente ligada à quantidade de exercícios físicos que o cão pratica e às suas necessidades fisiológicas conforme a fase de sua vida (crescimento, gestação, etc.). Assim como com os humanos, se ingerir mais calorias do que gasta, irá engordar. Não tente fazer por conta própria uma dieta para o seu cachorro, pois não é simplesmente diminuir a quantidade de ração que ele consome. Sem o conhecimento específico e a avaliação do médico veterinário, podem faltar nutrientes e calorias para o animal, o que acabará prejudicando ainda mais a saúde dele. Brincar mais com o pet e aumentar o número de passeios são ótimas formas de combater a obesidade. Só não exagere e não tente mudar os hábitos do animal repentinamente, o que pode causar stress e sobrecarga. Adotar um novo animal, caso o seu cão aceite e você tenha espaço em casa, também pode estimulá-lo a ser mais ativo e brincalhão. E se você não tem tempo para se dedicar mais a estas atividades, uma boa opção são os dog walkers, os “passeadores” profissionais de cães.
Exames de Pressão Arterial para Cães e Gatos
VET DX Rua Paraná. 118 Jd. dos Estados (67) 3043-4404
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Magro Costelas, vértebras lombares e ossos do pélvis visíveis. Ausência de gordura apalpável. Curvatura abdominal e cintura bem marcadas.
Peso Baixo Costelas facilmente apalpáveis e cobertas por um mínimo de gordura. Visto de cima, vê-se claramente a cintura. Curvatura abdominal evidente.
Normal Costelas apalpáveis e sem excesso de gordura subcutânea. Visto de cima, vê-se a cintura das costelas. Curvatura abdominal visível pela inspeção lateral.
Excesso de peso Costelas apalpáveis com pequeno excesso de gordura subcutânea. Visto de cima, vê-se a cintura ainda que esta não seja marcada. Curvatura abdominal pouco marcada.
Obeso Costelas não palpáveis debaixo de grande quantidade de gordura subcutânea. Depósitos de gordura visíveis na região lombar e na base do rabo. Cintura muito pouco aparente ou não visível. Curvatura abdominal ausente (pode existir distensão abdominal importante).
Algumas raças de cães tem mais tendência a engordar e devem ser monitoradas na dieta. As que apresentam o problema com mais facilidade são: • Basset Hound • Beagle • Cocker Spaniel Inglês e Americano • Dachshund 16
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• Dálmata • Dogue Alemão • Golden Retriever • Labrador Retriever • Mastiff
• Pug • São Bernardo • Schnauzer Miniatura • Shih Tzu
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DNA Molotow
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Entrevista
AO MESTRE COM
CARINHO
Referência mundial em Jiu Jitsu, o mestre Ricardo de la Riva abre seu baú de lembranças ao falar da sua relação com os animais de estimação É O BICHO MAR / ABR 2014
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T
al mestre, tal discípulo. Assim como o lutador Rodrigo Minotauro (capa da primeira edição da É O BICHO!) apresenta uma relação especial de carinho e parceria com seu cachorro, o mestre dele, Ricardo de la Riva, também não esconde o papel de protagonista que a pequena Meg, uma Pug de oito anos, exerce em seu cotidiano agitado. Considerado uma lenda viva do Jiu Jitsu brasileiro, De la Riva também destaca a importância de se ter um cachorro de estimação e até mesmo como essa relação homem/ animal interfere diretamente no desempenho dentro do ringue. “Nos momentos que eu estou exausto, a Meg me acalma muito. Às vezes, quando o treino é muito duro, fico nervoso e aí é só ficar lá com ela um pouco que passa. Parece que ela tira aquele nervosismo e eu sinto algo que me tranquiliza”, conta o mestre. Sintonia afinada? Pode ser. Pois quando o mestre está assim, muitas vezes apenas a Meg percebe. “Acontece de minha esposa e meu filho não notarem que estou chateado ou irritado,
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De la Riva com o Bulldog Frânces do seu aluno Rodrigo Minotauro mas o cão reconhece o dono, acho que sente o cheiro daquela solidão. Sempre que eu estou pensativo ela se aproxima, e isso é importante pra mim”, confessa. Diz o ditado: “o que não se parece com o dono é roubado”. No caso de Meg e De la Riva, as semelhanças físicas é que estimularam o encontro entre os dois. Ele conta que “depois de uma das minhas viagens, cheguei em casa e tinham várias fotos de um Pug espalhadas pelos cômodos. Quando perguntei ao meu filho o motivo de tanta foto desse cachorro, ele respondeu que sentia muito a minha falta e achava que aquele cachorro se parecia comigo. Daí eu tive que comprar um Pug para ele”. Segundo o mestre, a similaridade está nos olhos grandes dos animais da raça. “Na época eu tinha uns óculos redondinhos e o olho ficava meio esbugalhado. Meu filho achou o cachorro muito parecido comigo, por isso que ele escolheu o Pug, que é até bem semelhante ao o Bulldog Francês, mas a orelhinha dele é pra baixo”, observa. Mas apesar de toda essa ligação que o
lutador tem com a Meg, quem acaba passando a maior parte do tempo com ela é o seu filho, Daniel. O garoto, hoje com 15 anos, cresceu com a cadelinha, e segundo De la Riva ela teve um papel fundamental na formação do filho. “Ele estava se tornando uma criança meio sozinha, então a cadela chegou com uma missão muito importante. Ele ganhou uma irmãzinha e hoje é como se ela fosse a filha dele, porque o Daniel cuida, criou responsabilidade com o bichinho”, conta. Junto com essa solidão, talvez por ser filho único, De la Riva se lembra de como Daniel também era nervoso antes de Meg chegar. “Teve um ano que fomos chamados cinco vezes na escola porque ele estava agressivo. Quando a Meg entrou para a família, ele ficou um menino mais tranquilo, mais sociável, mais cuidadoso. Ela foi importante para o Daniel”, afirma. A paixão do mestre pelos bichos vem desde a infância, no Rio de Janeiro. “Já tive de tudo, tartaruga, hamster, periquito e até pombo”, recorda. Isso mesmo: ele já teve um pombo de estimação. “A gente adorava ovinho de codorna, então minha mãe comprava e dizia que era o pombo que tinha colocado. A gente acreditava, foi uma forma que ela tinha de nos distrair”, conta. Embora a lembrança da ave seja marcante, o bichinho que De la Riva mais se apegou foi uma hamster, que se chamava Bolinha. “Eu tomava café com ela, era uma relação muito interessante”, diz. Ele também lembra carinhosamente e com uma pitada de nostalgia da maneira como os animais eram tratados na casa onde cresceu. “Era tudo solto, até o periquito. A gente tinha um respeito muito grande por eles”, finaliza o mestre, em tom de ensinamento.
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Carnaval
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Bloco de carnaval reúne donos de pets para uma tarde animal no Rio de Janeiro
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ensa que é só você que gosta de curtir o carnaval? Enganou-se. No Rio de Janeiro, capital oficial da folia brasileira, um bloco muito especial já está virando tradição e atraindo centenas de pessoas para as ruas: o BloCão. Como o próprio nome sugere, este bloco não é para você curtir sozinho. O grande diferencial é justamente levar consigo o cãozinho, gatinho, periquito e papagaio! Seja qual for o seu animal de estimação, o importante é se divertir. “Todos brincam juntos, crianças, adultos, idosos e pets. É maravilhoso”
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diz Marco Antônio, mais conhecido como Totó, um dos organizadores do evento. Na rua todos os anos desde 2002, o BloCão costuma ser notícia até fora do Brasil. Jornais e sites de notícia estrangeiros sempre repercutem esta festa diferente que toma o calçadão da praia de Copacabana. Este ano participaram 600 pessoas e cerca de 300 animais, estima Marco Antônio. “Temos banda própria tocando marchinhas de carnaval e nossa estrutura é pensada para receber bem a todos”, explica. A preocupação com o bem-estar dos bichos faz com que todo o percurso do bloco
seja feito pela sombra e pela manhã, quando o calor é mais ameno. Também há distribuição de água fresquinha para as pessoas e os animais, além de mesas e cadeiras para os mais donos cansados. A grande atração do BloCão é o concurso de fantasias. Em um palco improvisado, desfilam os candidatos de quatro patas. Os vencedores ganham prêmios dos patrocinadores e muitas fotos e carinhos. “Além de ser uma alegria para os donos, pois é um bloco mais tranquilo e sem tanta bagunça, é uma ótima oportunidade de socializar os animais”, diz Marco. Quando perguntado se há alguma briga ou confusão, devido à aglomeração de bichos, ele garante que não. “Todos brincam juntos, em um clima familiar e amigável. Os pets sentem esta energia positiva e não ficam agressivos”.
Confira algumas das fantasias que fizeram sucesso do BloCão deste ano!
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BEBÊ
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A chegada de um bebê na família pode representar ameaça para os pets, mas dá para lidar com este problema e transformar a novidade em alegria para todos 24
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normal a chegada de um novo membro na família gerar ciúmes nos irmãos mais velhos, certo? Pois saiba que o mesmo pode acontecer com seus pets, principalmente com aqueles tratados como filhos pelos donos. Mas nada de se sentir culpada/o, já que sabemos como esta novidade acarreta mudanças bruscas na rotina da casa e dos pais. Dá para lidar com este problema de uma maneira fácil, mas que exige um pouco de dedicação, especialmente nos meses que antecedem o nascimento da criança. Conversamos com o adestrador e psicólogo de animais Antônio Moreira, o Tony, sobre como evitar estes transtornos. Mudança de foco Para quem acha que os bichos não têm como saber que um novo ser está para chegar, nós dizemos: pense melhor. A empresária Dori Capelari conta que desde o primeiro mês de gravidez sua cadela Ursa começou a cheirar sua barriga, hábito que manteve até o final da gestação. Seu filho Noah, agora com quatro meses de idade, fica encantado todas as vezes que tem a oportunidade de estar perto dos três cães da família. “Ele está sempre sorrindo para os cachorros”, conta a mamãe. Ela afirma que os pets ficaram muito mais carentes após o nascimento do bebê, já que o tempo para eles diminuiu consideravelmente. “Não posso mais brincar com os cães tanto quanto brincava antes e isso fez com que ficassem mais ‘desesperados’ por atenção. Mas esta foi a única alteração que percebi no comportamento deles”, diz Dori. Já sabemos que os animais de estimação são geralmente muito sensíveis a mudanças em suas rotinas e podem sofrer alterações comportamentais devido ao estresse e a ansiedade. O problema é ainda maior se o pet for daqueles muito mimados pelos donos e com uma forte personalidade territorialista.
“Quando o animal é o centro das atenções da casa e isto muda drasticamente, ele pode desenvolver traumas, depressão e transtornos de personalidade, se tornando desobediente ou até agressivo”, explica Tony. Para que o bichinho não se sinta rejeitado, é importante não excluí-lo das interações familiares após a chegada do bebê, como veremos mais pra frente. Mas é ainda mais importante tomar algumas atitudes antes mesmo do nascimento, para ir acostumando o animal com a nova rotina. Medidas preventivas Caso a família resolva que mudanças serão necessárias nos hábitos do pet por causa do novo bebê, é fundamental que elas sejam feitas o quanto antes. Se ele é acostumado a dormir na mesma cama ou subir no sofá, por exemplo, e os pais não quiserem mais que isto aconteça, é preciso desestimular este comportamento desde os primeiros meses de gravidez. “Se os pais cercearem a liberdade do animal somente após o nascimento, ele pode associar a perda de seu espaço e ‘mordomias’ à chegada do novo membro e isto causará uma rejeição à criança”, explica Tony. As mudanças devem ser feitas gradativamente e uma de cada vez. Caso esteja sendo difícil mudar a conduta do animal, procure ajuda de um profissional especializado (adestrador). Mas lembre-se: quanto maior a antecedência, melhor o resultado. Não espere para agir nos últimos meses de gestação. Saúde Outro ponto bastante importante é não descuidar da saúde do pet. Vacinas, vermífugos e exames devem estar em dia, para garantir a segurança do animal e do bebê. Banhos regulares também ajudam muito na manutenção da higiene e promove um convívio mais saudável entre eles. “Não há nada de errado em estimular que a criança tenha contato com o animal, desde que ela não tenha alergia ou outro problema de saúde”, diz Tony. Mas ele alerta: esta interação deve sempre ser monitorada de perto por um adulto. O bebê chegou Na natureza, os cães são animais É O BICHO MAR / ABR 2014
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de matilha. Mesmo os domesticados ainda conservam estes instintos e consideram os donos como membros do seu grupo. Por isso, a introdução de um novo indivíduo neste “bando”, seja ele um novo animalzinho ou um bebê, é vista como uma grande mudança. Em cachorros mais dóceis, o instinto de proteção poderá se tornar ainda mais aguçado, como foi na casa de Dori. Northon, seu marido, conta que depois da chegada de Noah os cães ficaram mais alertas. “Eles chegam a acuar algumas visitas, mas logo abrem a guarda quando veem que são nossos amigos”, conta ele. Uma das maiores causas de problemas é quando após o nascimento da criança os pais começam a tratar o pet com indiferença, ou a dar muitas broncas e limitar a liberdade que ele tinha antes. “Os animais aprendem por associação, então ele vai associar cada atitude negativa dos donos com a presença do bebê”, explica o adestrador. Se o trabalho de adaptação não tiver começado antes de a cegonha entregar a “encomenda”, o animal não aceitará
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bem estas mudanças. Para ajudar nesta socialização, Tony ensina alguns truques. Deixar o animal cheirar o neném é bom para ele matar a curiosidade e ir se familiarizando. Como não é recomendado que eles tenham contato muito próximo nos primeiros dias, colocar uma roupinha ou fralda de pano usada no local onde o pet come ou dorme também surte o mesmo efeito. Sempre que estiver com a criança no colo, dê um pouco de atenção ao cachorro, ou petiscos, e o elogie pelo bom comportamento. Quando chegarem visitas, não isole o pet desta interação, pelo contrário, estimule as pessoas a fazer um agrado no bichinho. “Tudo isso vai ajudar o animal a associar a presença da criança com coisas boas”, ensina Tony. Sair para passear com o pet e o bebê também é uma ótima opção e uma boa hora para brincar e dar carinho ao animal. Por fim, ele irá aprender que sempre que o “novo membro da matilha” estiver por perto, momentos de diversão acontecerão.
DICA: Para higienizar os brinquedos do bebê que entraram em contato com a mascote basta lavá-los com bastante água e sabão.
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Raça Destaque
O PEQUENO
GRANDE CÃO
Saiba como o Yorkshire passou de caçador de ratos para uma das raças de companhia preferidas em todo o mundo É O BICHO MAR / ABR 2014
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S
eu tamanho diminuto não é sinônimo de pequenez. Muito pelo contrário, o Yorkshire é um cão com “complexo de grandeza”. Seu porte elegante e seus longos pelos dourados lhe conferem um ar de nobreza. A raça esteve no topo da lista das preferidas em vários países e durante vários anos, mantendo-se até hoje como uma das mais procuradas e vendidas em pet shops. A seguir, conheça mais sobre os Yorkies, como também são conhecidas estas adoráveis criaturas. Origem Especialistas apontam que pequenos cães do tipo terrier (Airedale, Clydesdale, Paisley, English Black, Tan, Skye e Maltês) foram levados à Inglaterra por imigrantes escoceses no século XVIII e que o Yorkshire seria resultado de cruzamentos (espontâneos ou induzidos, há divergências) entre estas raças. Seu nome se deve ao Condado de Yorkshire, local que, na
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época, abrigava várias indústrias e era povoado por operários e trabalhadores. Lá estes pequenos cães eram muito usados na caça a pequenos roedores, que infestavam as ruas e casas. Sua agilidade, inteligência e tamanho minúsculo ajudavam na tarefa. Esta habilidade era explorada ao extremo em competições de bar, nas quais os Yorkies disputavam o posto de maior matador de ratos. Após despertar a curiosidade de criadores, iniciaram-se os processos de cruzamento e seleção genética para melhoramento do padrão da raça. Por volta de 1870 foi reconhecida pelos Kennel Clubes americano e inglês e caiu no gosto popular. Rainha Vitória andava com seu Yorkshire a tiracolo, comportamento logo imitado pelas ricas senhoras da nobreza britânica. Foi quando começou a se consagrar como animal de companhia, virou sinônimo de luxo e ganhou o mundo. Em 1880, os Yorkshires chegaram à América, mas a raça tinha
tamanhos tão variados que começou a gerar uma confusão em relação ao seu tamanho correto. Esses Yorkies de antigamente pesavam de 2,5 kg a 6,3 kg. Só em 1900 foi decidido que o menor tamanho era preferencial. Temperamento É opinião comum entre os apaixonados pela raça a de que eles têm uma personalidade grande demais para o seu tamanho e às vezes podem até ser considerados teimosos. Porém são muito inteligentes – os mais inteligentes entre os terriers – e de fácil treinamento. Apesar do baixo nível de proteção, por serem muito pequenos, são excelentes como cães de alarme, pois latem sem dó ao menor indício de perturbação no ambiente. Como barulho demais incomoda, este comportamento pode ser diminuído através de um adestramento simples durante a infância. Os Yorkies têm energia para dar e vender e por isso adoram uma aventura e estão sempre ocupados com alguma atividade. Apenas “sossegam” quando já estão mais velhos; os filhotes são mesmo bastante agitados e caso fiquem ociosos poderão mastigar tudo o que encontrarem pela frente, cavar buracos ou qualquer outra peripécia para manterem-se entretidos. Adoram atenção e carinho dos donos, mas nem por isso são considerados carentes. São companhias ideais para quem mora sozinho
Gisele Bundchen e Vida ou em pequenos espaços, como apartamentos, e se adaptam muito rápido ao ritmo da família e da casa. São ótimos com crianças, pois nunca se cansam das brincadeiras e não se irritam facilmente. Porém, podem ser temperamentais com outros animais de estimação. Saúde Para começar neste assunto, é importante dizer que dar muito colo aos Yorkies não é bom. Além de prejudicar a coluna do animalzinho, isto também poderá causar desvios de conduta, como ciúme excessivo do dono e agressividade quando alguém se aproxima. Deixá-lo no chão, mesmo quando outro cão de aproxima, vai estimulá-lo na socialização e deixá-lo mais corajoso e independente. Sua necessidade de exercícios físicos não é grande; pequenos passeios diários já são suficientes. Uma preocupação constante dos donos será com pelagem. Por ser muito longa, precisa de cuidados, como escovações diárias e banhos quinzenais. A tosa higiênica deve ser feita, assim como na região dos olhos, para a franja não atrapalhar a visão do animal. A tosa radical, no entanto, não é recomendada. Para evitar a queda de pelos e mantê-los brilhosos é necessário dar sempre uma ração de qualidade, de preferência específica para a raça. É O BICHO MAR / ABR 2014
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Em decorrência do seu tamanho pequeno, pode apresentar fragilidade óssea. Sua patinha pode se quebrar após um salto mais arrojado, ou uma queda. O fechamento tardio da moleira é outro problema que requer atenção dos donos e representa risco para os Yorkies, já que uma pancada acidental na cabeça pode levá-lo a morte. Escolhendo um filhote Tarefa difícil é escolher o mais fofo dentre uma ninhada de pequenos Yorkshires. Mas nesta hora é preciso levar em conta mais do que apenas a beleza do cãozinho. Você precisa ter em mente qual tipo de pet procura: mais agitado e brincalhão, mais calmo, mais protetor, etc. É possível tentar prever o temperamento já desde filhotes apenas observando o comportamento deles junto aos irmãos: ver o nível de atividade, como eles reagem à presença de pessoas e como interagem com os demais. Além de, claro, levar em consideração as recomendações do criador. Tomando estes cuidados são grandes as chances de encontrar o Yorkie perfeito para você e sua família.
CARACTERÍSTICAS DA RAÇA Classificação F.C.I.: Grupo 3 (Terriers) País de origem: Grã-Bretanha Utilização: Companhia Peso: até 3,2 kg Longevidade: até 15 anos Pelagem: longa, não ondulada, com o pelo pendendo completamente reto e uniformemente para baixo em cada lado, dividido por uma linha que se estende da trufa à extremidade da cauda. Cor: azul aço escuro (não azul prateado), jamais mesclado de pelos fulvos, bronze ou escuros. No peito, a pelagem é de um castanho abundante e brilhante. Todos os pelos de cor castanha são mais escuros na raiz que no
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meio, ficando ainda mais claros nas pontas. Os filhotes nascem totalmente pretos, com pequenas marcas marrons, adquirindo sua pelagem e cor definitivas apenas aos dezoito meses. O risco da miniaturização Um problema recorrente quando se trata de cães de pequeno porte (como o Yorkshire, Maltês, Shi Tzu e Pug, por exemplo) é a corrida desenfreada pela produção de exemplares cada vez menores. Muitas vezes vendidos sob as denominações micro, mini, anão ou zero, esta prática é um verdadeiro risco para a vida destes animais. O fato do padrão não estabelecer tamanho mínimo para os Yorkies avaliza criadores a buscarem a produção de cães minúsculos e frágeis, que têm maior tendência a desenvolver uma série de problemas de saúde. Por isso, criadores sérios procuram desestimular o cruzamento entre exemplares miniaturizados.
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PLANTÃO VETERINÁRIO Meu filho de sete meses de idade foi mordido pelo meu cachorro, pois foi brincar com ele e o apertou. Limpei o ferimento, que foi superficial, e passei um antisséptico. Mas agora estou preocupada se o meu bebê corre algum risco de pegar alguma doença por causa do machucado. Preciso levar ele no médico? (De: Alessandra Almeida)
A mordida de um cão trata-se de um acidente doméstico comum, porém pede atenção especial e pode evoluir para quadros mais graves como uma infecção no local afetado ou raiva. Primeira providência é saber se o animal está com as vacinas em dia, principalmente a de raiva, pois esta doença é transmitida pelos cães aos seres humanos através da mordida. Recomendo sim levar qualquer pessoa mordida para um atendimento médico, pois há vários tipos de escoriações nas mordidas. Mas em um primeiro momento é preciso lavar o local com bastante água e sabão, mas não esfregar para que não haja contaminação da ferida por agentes infecciosos do meio externo. A necessidade de aplicar a vacinação antirrábica na pessoa mordida dependerá do tipo de ferimento e da incidência da raiva na região na qual o cachorro vive.
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Castrei minha gata há um mês e ouvi falar que ela pode engordar muito depois desta cirurgia. O que posso fazer para evitar que ela ganhe tanto peso? (De: Marília Setti)
Realmente ela pode sim engordar muito, mas isso vai depender da sua dedicação com ela. Após a
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cirurgia recomendamos que você ofereça uma alimentação equilibrada e de boa qualidade. Já existem no mercado rações formuladas para gatos castrados com baixo teor calórico que ajudam na manutenção do peso e do trato urinário saudável. É importante também não deixar que ela fique com uma vida sedentária; estimule sua gatinha a brincar com brinquedos próprios para gatos como arranhadores, bolinhas com guizos e caixotes fixados em paredes; enriqueça o ambiente em que ela está de uma forma geral; realize passeios periodicamente com sua gatinha (na coleira). As brincadeiras e atividades físicas devem ser realizadas várias vezes ao dia. Lembrando que qualquer alteração com a saúde do seu bichinho o médico veterinário deve ser consultado para prevenir doenças endócrinas, entre outras. Vale ressaltar que apesar de fofos, gordinhos não significa que estão saudáveis.
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