Estado acorda e reage a protestos abusivos > A-4 Teófilo vira opção em Arapiraca O ex-secretário estadual (de Educação e de Articulação Política) Rogério Teófilo (PSDB) entrou na disputa para a Câmara dos Deputados. Com isso, oferece ao eleitor de Arapiraca e Agreste a opção de votar em um 'candidato da terra' para federal. > A-2
edição PRIMEIRA
Mega-Sena vai a R$ 32 milhões A Mega-Sena acumulou e o prêmio desta 4ª feira (16) deverá ser de R$ 32 milhões. Neste sábado foram sorteadas as dezenas 28, 31, 40, 42, 46 e 58. Cada um dos 185 ganhadores da Quina vai receber R$ 17 mil. A Quadra paga R$ 696 a 6.475 apostadores.
Ano 10 | Edição 576 | Maceió, Alagoas, 14 a 20 de julho, 2014 | R$2,00
CPI poderá investigar corrupção no Mundial
Governo federal fala em intervir no futebol
Brasil não teve chance de jogar no Maracanã
Os casos de corrupção envolvendo a Copa do Mundo poderão ser investigados por uma CPI do Congresso Nacional. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) vai retomar a coleta de assinaturas com esse fim. > B-8
O fracasso na Copa levou o governo federal a falar em intervenção no futebol, o que provocou forte reação do presidenciável Aécio Neves (PSDB), que acusa Dilma de 'oportunismo' em cima do torneio mundial. > A-8
Depois da humilhante goleada de 7x1 para a Alemanha, o Brasil se deu conta de que, mesmo sediando o Mundial, a seleção canarinho não jogou uma só partida no novo Maracanã, palco da grande final deste domingo. > B-4
ALEMANHA - VENCEU A MELHOR
ARGENTINA ATUA COMO GRANDE FINALISTA fotos: Divulgação
A conquista da Copa de 2014 fez justiça à Alemanha, de longe, a melhor seleção deste Mundial, junto com a Holanda que poderia muito bem ter chegado à decisão deste domingo
A Alemanha, melhor seleção da Copa do Mundo de 2014, conquistou o título ao vencer a Argentina por 1x0, gol feito no 2º tempo da prorrogação, na grande final disputada neste domingo no Maracanã. Não foi um espetáculo de técnica e arte, que decisão não permite mais isso, mas um jogo de muita garra e entrega. Pelo que aconteceu no embate, a vitória poderia ter saído para qualquer dos escretes, no tempo normal, pois houve chances dos dois lados. Mas os alemães, bem mais inteiros, conseguiram justa vitória marcando no final do confronto. Lionel Messi acabou premiado com a Bola de Ouro. > ESPORTES
Goleadas provam: seleção era fraca
Esquadra argentina mostrou que tinha condições de conquistar o título no Maracanã
Palanque eletrônico decidirá eleição em AL, prevê analista >
A-3
Grande fiasco do Mundial, o Brasil não conseguiu sequer o terceiro lugar: Holanda 3x0
Políticos corruptos disputam governo do Distrito Federal>
A-8
Três vitórias obscuras, dois empates e duas goleadas. Conclusão: o Brasil disputou a Copa com uma seleção ruim. A derrota de 3x0 para a Holanda, na despedida deste sábado, provou que não houve 'apagão' nos 7x1 para a Alemanha. O grupo é que era fraco, com ou sem Neymar. O futebol brasileiro vive sua maior crise de valores. E não adianta culpar o Felipão sem lembrar que o 'vilão' de hoje, foi o herói de 2002 na grande conquista do Penta mundial contra a Alemanha. > ESPORTES
Três nomes tentam renovar quadro da política alagoana >
A-3
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Primeira Edição | 14 a 20 de julho, 2014
A2 | Política
NO O L E U D RESTE AG Da Editoria de Política
Depois de muitas idas e vindas, e de prolongadas análises e avaliações, o ex-deputado (estadual e federal), Rogério Teófilo (PSDB) decidiu disputar uma das nove vagas na Câmara Federal, motivado, sobretudo, pela ausência do exprefeito Luciano Barbosa, que foi indicado para vice de Renan Filho, candidato da Frente de Oposição ao governo alagoano. Ex-secretário de Educação e de Articulação Política da gestão de Teotonio Vilela, Rogério Teófilo chegou a ser cogitado para ser o vice de Eduardo Tavares, candidato do PSDB à sucessão, mas declinou do convite, posteriormente aceito pelo também tucano Gilvan Barros, deputado estadual. A escolha de Teófilo tem a seguinte lógica: como Célia
Eleitor de Arapiraca passa a ter em Rogério Teófilo, opção para federal Tucano disputará voto com ex-governador Ronaldo Lessa apoiado por Célia Rocha e Luciano Barbosa fotos: Divulgação
Rocha, eleita deputada federal em 2010, renunciou para assumir a Prefeitura, e Luciano Barbosa (que seria o sucessor natural) saiu para vice de Renan Filho, o eleitorado da região de Arapiraca ficou sem opção de voto para deputado federal. A Frente de Oposição, liderada pelo senador Renan Calheiros (PMDB) terá o apoio de Célia e Luciano para transferir votos para o ex-governador Ronaldo Lessa, escolhido como coordenador do bloco multipartidário, num lance que poderá não atingir seus objetivos exatamente pela entrada em cena de Rogério Teófilo. Em contato com o Primeira Edição, um aliado do ex-deputado e ex-secretário estadual considerou que a decisão de Rogério Teófilo obedece a uma lógica primária: "Como não se
trata de um novel, nem de um aventureiro, mas de um político experiente com serviços prestados à região, o que Rogério fez foi criar um cenário em que levará o eleitor arapiraquense a votar num conhecido filho da terra ou em um candidato de fora". Quando recusou o convite para ser vice de Eduardo Tavares, Rogério Teófilo se apoiou num argumento de peso: sua candidatura a deputado federal produzirá mais apoio a ET do que se tivesse decidido sair candidato a vice-governador. Segundo maior colégio eleitoral do Estado, Arapiraca esteve representada na Câmara dos Deputados ao longo dos últimos 30 anos, sempre por políticos da terra, dentre eles, Talvane Albuquerque (hoje cumprindo pela pelo assassinato da deputada federal arapira-
Rogério Teófilo decidiu sair para federal em cima da hora
quense Ceci Cunha), a hoje prefeita Célia Rocha e o próprio Rogério Teófilo, eleito pelo PPS. No pleito municipal de
Luciano Barbosa optou por ser vice de Renan Filho
2012, Rogério Teófilo perdeu a disputa para prefeito de Arapiraca, mas mostrou grande potencial: cresceu na reta final e por muito pouco não atingiu
seu objetivo derrotando o prefeito de então, Luciano Barbosa, e a deputada federal Célia Rocha, a vencedora da batalha nas urnas.
Cadastro para voto em trânsito começa nesta 3ª feira O eleitor que estiver fora do domicílio eleitoral nos dias 5 e 26 de outubro, e quiser exercer o direito do voto para presidente e vice-presidente da República, poderá requerer sua inscrição na modalidade
de "voto em trânsito" no período de 15 de julho a 21 de agosto. Para isso, o eleitor deve procurar a Justiça Eleitoral indicando o local em que pretende votar, desde que seja em território nacional, pois não
serão instaladas Mesas Receptoras de Voto em Trânsito (MVT) no exterior. Nas últimas eleições gerais apenas as capitais dispunham de seções especiais com urnas para esta modalidade de voto.
Agora, conforme a Resolução TSE nº 23.399/13, que trata dos atos preparatórios para as Eleições de 2014, todas as cidades com mais de 200 mil eleitores poderão ter o voto em trânsito. Em Alagoas, somente
Maceió poderá ter esta seção especializada, isso porque nenhum outro município tem o número mínimo de eleitores exigido. Apenas os eleitores que estiverem em situação regular
Brasil se rendeu à Fifa como fazia com o FMI Romero Vieira Belo Editor-Geral
São instituições distintas, mas agem da mesma forma. Fifa e FMI têm o mesmo modus operandi. No passado, sempre que o Brasil ameaçava aplicar calote nos credores internacionais, o Fundo Monetário chegava com empréstimos e resolvia a parada. A que custo? A soberania nacional (ou do governo) se anulava. O Fundo se impunha: "Está aqui o dinheiro, mas o Brasil terá de fazer isso e não fazer aquilo". Era 'pegar ou largar'. O governo pegava. Com a Fifa sucedeu o mesmo. "Trazemos a Copa, mas vocês terão de cumprir, à risca, tudo que a gente exigir". Por que lá fora ninguém estrila? Ora, na Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, Itália, Holanda, Bélgica a
estrutura para a realização de uma Copa já existe. Melhor, preexiste. Aqui, não, tudo teve de ser feito. O país não tinha - nas cidades escolhidas para sediar jogos - aeroportos, estádios, linhas de metrô, mobilidade urbana, não com o decantado 'padrão Fifa de qualidade. Obras - todas elas - de grande porte e de altíssimo custo financeiro. A Fifa é isso - vem, pega o dela e lava as mãos. A Copa é assim. A Federação exige estrutura e depois ocupa os espaços e vende seu peixe. Tudo que se arrecada em razão do Mundial vai para a conta da mentora. É verdade que os estádios novos (as Arenas) ficam aí como legado da Copa. Tudo bem, mas vários vão virar monumentos ociosos, vazios de público. A Copa é a Copa, já o futebol brasileiro, o doméstico, anda em baixa, sem público. Estádios vazios até com Flamengo e
Corinthians jogando. A tudo isso se soma o fato de que, praticamente, só a elite assistiu aos jogos nos estádios. E os estados onde não houve jogos, ganharam o quê. Pagaram, contribuíram, mas não ficaram com nada. Para sediar o Mundial, o Brasil deveria ter feito antes sua parte. Cuidado da infraestrutura, preparado as cidades-sedes. Não fez. Então, por um capricho de Lula - que apostava na conquista do Hexa, na reeleição de Dilma e na sua volta ao poder em 2018 - o governo esqueceu a saúde, a segurança, a educação, as estradas, o saneamento, o combate à miséria social - e digeriu o draconiano caderno de encargos da Federação Internacional. A Copa valeu, sempre vale, por isso lá fora os países disputam o direito de sediá-la. O Brasil é que não estava pronto. Quanto foi desviado das
obras? Ninguém dá a mínima porque, aqui, corrupção, desvio de dinheiro público, é coisa corriqueira. E depois do Mundial? O Brasil acorda, recobra a consciência e se dá conta de que os problemas continuam: falta saúde, segurança, educação, estradas, habitação, emprego, inclusão social. O que não falta é preço alto, inflação corroendo o bolso dos torcedores. Do ponto de vista do esporte, do lazer, da recreação, do ambiente alegre e festivo, aí sim, a Copa do Mundo valeu, apesar do custo. Apesar do custo, porque essa festa de 30 dias (que chegou a empanar os folguedos juninos) custou 30 bilhões de dólares. Um abismo de gastos, aprofundado pelo baque da derrota humilhante diante de uma Alemanha - naquela fatídica semifinal com a seleção brasileira - implacável e soberana.
no cadastro eleitoral e que apresentarem documento oficial com foto, poderão se habilitar para o voto em trânsito. Uma vez cadastrado, o eleitor deverá votar na seção instalada para este fim e será desabilitado na sua seção de origem. Em caso de desistência, o eleitor poderá solicitar alteração ou o cancelamento da habilitação dentro do mesmo período, isto é, até o dia 21 de agosto. Segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 86 cidades terão seções com MVT. O TRE-AL registrará as seções especiais e os locais onde serão instaladas essas urnas em Maceió e relação deverá ser publicada até 5 de setembro de 2014, no Diário da Justiça Eletrônico e no portal da Justiça Eleitoral, contendo, além do número da seção, o local, endereço ou qualquer outra informação que facilite a sua localização. O eleitor que não comparecer à seção para votar em trânsito deverá justificar a sua ausência em qualquer Mesa Receptora de Justificativas, inclusive no seu domicílio eleitoral de origem.
Primeira Edição | 14 a 20 de julho, 2014
Política | A3
> CAMPANHA Romero Vieira Belo
Enfoque Político De volta à realidade O Brasil ressurge das cinzas - cinzas da emoção nacional calcinada na fogueira dilacerante do Mineirão. Acorda para a realidade que é mais forte e prevalente do que uma conquista esportiva, ainda que, no caso, fruto da magia futebolística. A Copa, com os estádios coloridos, as multidões silentes ao toque de cada hino pátrio, gerou o que era previsível - uma quase paralisia nacional. O governo parou, o Congresso Nacional parou, o Poder Judiciário parou, as Assembleias Estaduais e Câmaras Municipais pararam. Feriados foram decretados, os bancos reduziram seus expedientes, o comércio amargou perdas. Não poderia ser diferente, uma Copa tendo como sede o país do futebol, cuja seleção, apesar do histórico vexame, continua ostentando um título inédito - e de pentacampeã mundial. A Copa envolve, excita, desvia as atenções. Hoje, de volta ao dia-a-dia, o brasileiro começa a cair na real. A alta do custo de vida está aí. A sobrevivência mais difícil, as tarifas públicas ainda contidas, por causa das eleições, mas com reajustes explosivos previstos para até o final do ano. E o PIB cada vez mais lá embaixo. O uso político da Copa, sinalizado por autoridades do governo, seria o preço mínimo a pagar, dado seu caráter subjetivo. Impagável foi ter que organizar uma competição de tal dimensão - ao preço de muito dinheiro e vidas humanas - para no final a nação concluir, ofendida e humilhada, que o Brasil não tinha uma seleção à altura do torneio e mesmo de suas próprias tradições. Assim, resta agora tentar fazer do limão acérrimo uma palatável limonada. Que o impiedoso revés do esmaecido escrete Canarinho contribua de algum modo para acordar a nação e devolvê-la à realidade crucial do dia-a-dia cheio de ingentes desafios. COPA TRANQUILA
CONVERSA FIADA
A Copa do Mundo dura 30 dias, mas seu 'estrago', em termos de bebedeiras e acidentes, nem chega perto do carnaval, que dura apenas três dias, mas consegue virar o país de cabeça pra baixo.
"O governo quer modernizar, e não comandar o futebol", afirma Dilma. Conversa. A seleção ganhou cinco Copas sem ingerência do governo. Este ano, ganhou fora, mas perdeu dentro de campo.
Para analista político, eleição se decide no rádio e televisão Campanha sem comícios e shows privilegia o chamado 'palanque eletrônico' Divulgação
Da Editoria de Política
'A campanha está na rua', é o que estabelece o calendário eleitoral, mas essa expressão, tão material e palpável em outros tempos, hoje tem um significado simbólico, pois não existe mais 'campanha na rua' como comícios, passeatas e carreatas. Para o analista político Cláudio Noronha, o esforço para se gastar menos, por parte dos candidatos, e a comodidade dos eleitores, que preferem ficar em casa vendo televisão, reduziram a quase zero a mobilização pública em busca de voto. - A eleição se decide nas urnas, mas a campanha, que leva eleitor a tomar sua decisão, se resume atualmente ao horário gratuito no rádio e na televisão, o programa que no passado era mais conhecido como 'Guia Eleitoral' - diz Noronha. Em sua avaliação, os comí-
Eleição terá o grande debate no horário gratuito do rádio e televisão
cios - que reuniam os políticos em cima de palanques de madeira para falar à multidão na praça pública - deixaram de existir por causa da televisão. - Antigamente, o eleitor não tinha TV em casa e, durante as campanhas eleitorais, via nos comícios uma forma de entretenimento e de contato direto, pessoal, com políticos renomados, gente do poder, gente inaDivulgação
cessível ao povão - frisou Cláudio Noronha, assinalando: - Hoje, quem vai deixar o conforto de sua casa, a novela na TV, o filme no DVD, para se deslocar até outros bairros para participar de um comício? Ninguém vai. Tentou-se o showmício, com artistas e bandas de música, mas as atrações eram caras e a Justiça Eleitoral acabou proibindo por entender Divulgação
que esses eventos só estavam ao alcance dos endinheirados. Noronha salienta que o horário gratuito, principalmente na TV, funciona hoje como a grande tribuna para o confronto entre os candidatos: "Normalmente, são 45 dias de exibições, no início as pessoas ficam um tanto arredias, desmotivadas, mas acabam assistindo os programas partidários enquanto aguardam o capítulo da novela, o telejornal o programa da grade normal". Para o estudioso da política, o horário eleitoral gratuito pode parecer entediante, até por depender da qualidade do material exibido, mas no fim termina envolvendo o conjunto do eleitorado, daí a importância de se contar com uma boa fatia do bolo televisivo repartido segundo o peso das legendas e de suas representações no Congresso Nacional. "Quem dispõe de tempo na TV tem meio caminho andado", afirma Cláudio Noronha. Miguel Goes / Arquivo
O BRASIL NÃO TINHA UMA SELEÇÃO Foi isso. O Brasil tinha um grupo de jogadores, de nível técnico apenas razoável, mas sem conjunto, sem estratégia de jogo. Não era uma seleção, no sentido lato a palavra. Não sabia sequer se posicionar no gramado. A conquista do Hexa teria sido, sim, uma tremenda injustiça. E a derrota para a Holanda provou que não houve apagão com a Alemanha. O time é que era ruim, mesmo. O fim de papo. EFEITO POSITIVO
ATUAÇÃO LIMITADA
A joelhada do colombiano Zúñiga tirou Neymar da Copa, é verdade, mas também o poupou de passar pelo histórico vexame diante de uma Alemanha arrasadora, terrivelmente arrasadora.
Neymar jogou cinco partidas e só fez gol em duas. Lesionado, seria campeão mundial, se o Brasil conquistasse o hexa. Mais: seus fãs podem dizer que o Brasil perdeu devido a sua ausência.
DOIS TUCANOS E UMA VAGA NO TRIBUNAL O deputado estadual Gilvan Barros seria facilmente reeleito. Logo, ao aceitar ser vice de Eduardo Tavares, o fez em forma de 'investimento'. O mais provável, como se tem cogitado nos bastidores, é que seja indicado para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas, um dos 'empregos' mais ambicionados do Estado. Além disso, terá o filho homônomo disputando, com grande chance de vitória, sua cadeira no Legislativo Estadual. ESPÓLIO NO AGRESTE
GASTO COMPENSÁVEL
Com razão de sobra, o PT vai querer que a Frente de Oposição contemple o deputado federal Paulão com parte dos votos que seriam destinados a Luciano Barbosa, candidato a vice de Renan.
Candidato a deputado estadual pode gastar até R$ 5 milhões para se eleger. Em compensação, ao longo do mandato de quatro anos, terá uma receita muito próxima dos R$ 10 milhões. Compensa.
E O NOVO DETRAN, QUANDO COMEÇA A FUNCIONAR? O governo já estourou duas vezes a data de inauguração do novo complexo do Detran. A sede da autarquia vai ser transferida do Pontal da Barra para o Tabuleiro do Martins. Lá tem de tudo - espaço de treinamento, agência bancária, autoescola, circuito para exames de habilitação - só não tem prazo para começar a funcionar. E o governo termina daqui a cinco meses e meio. TAMPO NA TV 1
TEMPO NA TV 2
A presidente Dilma terá não o dobro, mais quase o triplo do tempo de rádio e TV reservado ao senador Aécio Neves, segundo colocado nas pesquisas. É, sim, uma vantagem grande, enorme.
Mas não é tudo porque, se a sucessão presidencial for para o segundo turno o tempo de rádio e TV será igual para os finalistas. Ou seja, a vantagem inicial desaparece. Será um duelo de iguais.
JUSTIÇA CONDENA, MAS A JUSTIÇA 'ABSOLVE' Veja o que são as leis brasileiras. José Roberto Arruda, que chefiou um mensalão no governo do Distrito Federal, teve sentença condenatória confirmada em um tribunal, mas pode continuar como candidato a governador do DF. Só porque, conforme jurisprudência, a condenação veio 'depois' do registro de sua candidatura. Ou seja, a Justiça condena, mas absolve...
Eduardo Tavares disputa sucessão de Teotonio
Omar Coelho concorre para o Senado Federal
Eduardo Magalhães também quer ser senador
> ELEIÇÃO 2014
Dois advogados e um professor tentam renovar política alagoana Com a quase totalidade dos candidatos disputando a reeleição, ou tentando trocar a Assembleia Legislativa pela Câmara dos Deputados, a eleição de 2014 em Alagoas só não leva o carimbo da mesmice pela presença de três nomes que, há um ano, ninguém acreditava que eles um dia disputassem mandatos eletivos: o procurador de Justiça Eduardo Tavares (PSDB), o procurador do Estado Omar Coelho de Mello (DEM) e o professor Luís Eduardo Magalhães (PSDB). Eles representam o que se poderia chamar de 'tentativa de renovação do cenário político alagoano' e deverão ser contemplados com o voto de opinião, representando três importantes instituições públicas:
o Ministério Público Estadual, a Procuradoria Geral do Estado e a Universidade Federal de Alagoas. Os três, contudo, não chegaram aonde se encontram por opção pessoal, mas por escolha circunstancial dos partidos.
OS PERSONAGENS Dentro do prazo legal, Eduardo Tavares afastou-se da Procuradoria Geral de Justiça, filiou-se ao PSDB, mas, até o início de março deste ano não tinha a menor ideia de que poderia ser indicado para disputar o governo, como afinal aconteceu. Seu discurso já tem uma síntese moldada: é contra o domínio feudal, o continuísmo político, e a favor de uma mu-
dança de rumo do Estado começando pela renovação política. Seu maior desafio: disputar a sucessão sem o apoio de um bloco partidário forte e, por isso mesmo, com pouco tempo no rádio e na TV. Procurador do Estado e expresidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas, Omar Coelho sempre teve inclinação política, mas somente no final do ano passado começou a se preparar para disputar sua primeira eleição. Com os pés no chão, pretendia, inicialmente, concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa, mas o vice-governador Thomaz Nonô, presidente regional do DEM, preferiu vêlo concorrendo para deputado federal. No final, nem uma coi-
sa nem outra: cm o DEM aliado ao PP do senador Benedito de Lira (candidato a governador) o advogado se deixar lançar para concorrer à vaga de senador. Professor categorizado da Universidade Federal de Alagoas, Eduardo Magalhães também se consagrou como cientista político, condição que o tornou muito procurado pelos jornalistas para opinar sobre situações da política local e nacional. Ninguém, nem o próprio Magalhães, imaginava vê-lo participando das eleições deste ano, mas as dificuldades do PSDB, partido ao qual é filiado, prevaleceram e, em cima da hora, seu nome foi indicado para concorrer ao Senado.
Primeira Edição | 14 a 20 de julho, 2014
A4 | Cidades
A D A R EST RUÍDA T S B O
Estado sai da letargia e Bope reage a protesto com bloqueio de rodovia Ação da Polícia em Satuba marca primeira resposta do governo tucano à cassação do 'direito de ir e vir'
A prisão do presidente do Sindicato dos Taxistas de Alagoas, Ubiraci Correia, durante um protesto com bloqueio da BR-136, quinta-feira (10) no município de Satuba, foi a primeira reação da Polícia Estadual contra esse tipo de manifestação desde que Teotonio Vilela assumiu o governo em janeiro de 2007. Os protestos dos taxistas são os mais frequentes, mais outras categorias, assim como moradores de diversos bairros e conjuntos residenciais de Maceió, têm usado esse recurso extremo para fazer todo tipo de reivindicação ao poder público. Na quinta-feira, com apoio do comando do sindicado presidido por Ubiraci Correia, os taxistas protestavam - mais uma vez - contra a fiscalização efetuada por funcionários da Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Alagoas (Arsal). Houve confronto entre manifestantes e integrantes do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar)
Divulgação / Tudonahora
Divulgação
Da Redação
Ubiraci Correio e colegas taxistas presos durante o protesto em Satuba
Protesto com bloqueio de rodovia em Satuba acabou com intervenção do Bope e prisão de vários taxistas
que recebeu ordem expressa do comando para desobstruir o trecho bloqueado, em cumprimento ao que a própria Constituição Federal assegura a todo cidadão: o direito e ir e vir. Presos, Ubiraci e mais dois taxistas, foram conduzidos à Central de Flagrantes, em Maceió, onde o sindicalista criticou a ação dos policiais, consi-
derando-a 'desproporcional' e a exigência dos fiscais da Arsal, que obriga os passageiros a saírem dos táxis durante o trabalho de fiscalização: "A Lei não prevê a retirada dos passageiros. É ilegal. É esta a reivindicação da categoria. Esta medida causa constrangimento ao passageiro, que fica na rua. Nós não estamos contra a fiscalização da Arsal, mas sim
aos excessos", disse Ubiraci Correia. Já o diretor especial de Transporte da Arsal, Fábio Calheiros, afirmou que recente decisão judicial proibiu a apreensão dos táxis, mas não o ato de fiscalizar esse tipo de veículo que continua fazendo transporte de passageiros de cidades do interior para a capital. "A decisão judicial não
impede o órgão em dar continuidade à fiscalização, o que inclui o transbordo de passageiros e de outras medidas padrão", disse Calheiros acrescentando: "A Arsal possui o aval da justiça para coibir o transporte irregular, fazer a redenção do veículo e o transbordo de passageiros. Após esse procedimento, nós liberamos o veículo". Os taxistas, somente os de Maceió, somam cinco mil, e isso pesou na conquista de recentes reivindicações, como, por exemplo, a de ter o direito
de circular pela faixa azul das Avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro. Após o episódio de quintafeira em Satuba, eles admitiram que outros bloqueios poderão ocorrer. O protesto de Satuba parece marcar o início de uma confrontação decisiva, entre o Estado, que é mantido pelo povo para defender o direito dos cidadãos, e os movimentos de grupos que teimam em violar a lei, a própria Constituição da República, com o argumento de que estão defendendo seus próprios direitos.
> OPINIÃO
Protestos desafiam ordem pública e estado e direito A população não é contra reivindicar. As categorias profissionais organizadas protestam e reivindicam realizando greves, inclusive no serviço público. Trata-se de um direito constitucional. Os excessos ocorrem, porém, quando as manifestações, ignorando o que determina a lei, obstruem ruas, avenidas e rodovias, subtraindo de cada cidadão o sagrado direito de ir e vir. Dirão alguns líderes de manifestações: "Se não for assim, não funciona. Se não bloquear, as autoridades não ouvem". É o argumento dos vândalos que, nos protestos pelo país afora, depredam lojas e bancos e incendeiam ônibus. Um absurdo. É triste e penoso assistir à Polícia usando a força para desmontar m bloqueio de rodovia, mas o fato é que se trata de um ato necessário e indis-
pensável ao cumprimento da lei. Como reagiria um taxista se um particular 'fechasse' seu táxi em algum ponto da cidade? Chamaria a SMTT o Detran, a Polícia para liberar o movimento de seu táxi. Então, como os taxistas esperam que reajam as pessoas que, contidas pelos protestos, ficam paradas na via pública, impedidas de da continuidade as suas viagens? Acionando a Polícia, simplesmente para fazer prevalecer a lei e a ordem pública, o Estado está cumprindo o seu papel. Os excessos - quando ocorrem - são fruto do confronto que, nesses episódios, não são iniciados pela Força Pública. Alguém precisa lembrar a Ubiraci Correia e seus colegas de sindicato, que "o direito de um termina quando começa o de outro". Como já dito, a sociedade
compreende os problemas dos segmentos mais carentes, entende a justeza dos pleitos, mas não pode concordar com a 'cultura dos protestos abusivos', aqueles que, pretextando o direito de uns, acaba por ignorar o direito da maioria. O Estado, por sua vez, não pode ser leniente nem complacente. Pode e deve agir, sempre dentro da lei, para impedir que a população em seu conjunto seja prejudicada por movimentos isolados que insistam em afrontar o estado de direito. Nessa direção, espera-se que as instituições (e não apenas o governo) mantenha-se na determinação de fazer cumprir a lei em nome, justamente, do que a lei determina. É isso que se espera, da atual gestão, mas também do futuro governo, a quem caberá pôr fim de vez a esse tipo de abuso recorrente. Primeira Edição / Arquivo
Governo começou a agir para impedir manifestações com obstrução de vias públicas na capital alagoana
Primeira Edição | 14 a 20 de julho, 2014
E D A LE R O F O R T CON
Onda de assaltos persiste em Maceió, mesmo com juiz dirigindo segurança Estratégia de mudanças no comando da SDS não produz resultado no combate a crimes contra patrimônio Divulgação
Da Redação
Quase três meses após a investidura do juiz de Direito Diógenes Tenório no comando da Defesa Social, a incidência de crimes contra o patrimônio (assaltos, invasões de residências, ataques a agências bancárias) não teve variação negativa em Alagoas. A constância dos assaltos na capital - contra pessoas nas ruas, dentro dos ônibus e nos estabelecimentos comerciais indica, de forma terminante, que a estratégia de alternar o comando da segurança pública não surtiu os efeitos esperados. Em seus oito anos de mandato, que se completam no dia 31 de dezembro, o governador Teotonio Vilela Filho apostou na redução da violência colocando na Defesa Social nomes consideráveis: o general do Exército Sá Rocha, o delegado da Polícia Federal Paulo Rubim, o procurador de Justiça Eduardo Tavares e, agora, o juiz aposentado Diógenes Tenório, veterano militante da magistratura alagoana. Por iniciativa do próprio Vilela, o Estado foi escolhido para o lançamento do 'Brasil Mais Seguro', um plano concebido pelo Ministério da Justiça para conter a violência nos grandes centros urbanos, mas o efeito da experiência limitou-se à uma lenta redução das taxas de homicídios. Se a segurança pública do Estado, nesses últimos sete anos e meio, fosse avaliada pela competência profissional dos homens que comandaram a Defesa Social, a conclusão seria
Cidades | A5
Divulgação
Delegado Eulálio Rodrigues ferido durante assalto
DELEGADO FERIDO
Juiz Diógenes Tenório foi empossado por Téo Vilela há quase três meses
de que a criminalidade estava absolutamente sob controle, mas não é o que está acontecendo. Como proposta para debelar a escalada da violência no Estado, o 'Brasil Mais Seguro' não passa de mais uma experiência inválida, mesmo porque não veio acompanhado de um programa de inclusão so-
cial e de combate específico ao tráfico, comércio e consumo de drogas ilegais no estado. O governo estadual acaba de nomear cerca de mil novos policiais militares, mas, ainda assim, a distância é grande entre o efetivo disponível (cerca de sete mil homens) e o ideal (e torno de 15 mil policiais militares).
Os crimes, os assaltos não param de acontecer. Neste sábado, ao reagir a um assalto, travando luta corporal com o bandido, o delegado Eulálio Rodrigues, da Polícia Civil, foi ferido com um tiro na barriga, em plena via de acesso ao Conjunto Henrique Equelman, no Tabuleiro do Martins. Baleado, o delegado Eulálio Rodrigues foi socorrido e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde passou por cirurgia e ficou internado na UTI, segundo boletim médico.
ATAQUE Durante a semana, a Base Comunitária da PM, no Conjunto Selma Bandeira, foi alvo de um ataque no momento em que estavam quatro policiais militares e nove crianças que assistiam a palestras. Ninguém se feriu. Cinco disparos foram
Miguel Goes / Arquivo
Paulo Rubim, da PF: foi uma das experiências na SDS
efetuados por três homens armados. Ainda bem, na manhã deste domingo (13), a Polícia Militar capturou um dos suspeitos de envolvimento no atentado à Base Comunitária da Corporação. Houve reação e troca de tiros e o suspeito, ferido, foi levado ao HGE. Os ataques a agências bancárias e caixas eletrônicos de bancos também não param. Com um agravante: são realizados sob cuidado planejamento e, em geral, executados por quadrilhas, bandos de criminosos mais bem armados do que a própria Polícia. Por trás da grande maioria dos assassinatos nos bairros e conjuntos pobres da capital encontra-se o comércio de drogas, que a Polícia tem sido impotente para debelar, sob o império de uma lei implacável: 'consumiu, não pagar, vai para
o cemitério'.
GRANDE DESAFIO A constatação diária, por parte de quem acompanha a trajetória da criminalidade em Alagoas, é de que o problema é conjuntural e exige, não medidas isoladas e específicas, mas ações conjuntas simultâneas e permanentes. A grande questão é: não será fácil reverter um quadro de violência que se consolidou ao longo das últimas décadas proporcionando estatísticas aterradoras. A essa a altura, o desafio maior, já para o próximo governo, será o de convencer a bandidagem de que o Estado está mudando e quem delinquir vai ter que pagar caro, muito caro pelo que fez. Ou seja, é imperioso acabar com o sentimento hoje reinante de impunidade e de que matar e roubar vale a pena.
Primeira Edição | 14 a 20 de julho, 2014
A6 | Cidades
> SAÚDE Geraldo Câmara
Ouvidor Geral geraldocamara@gmail.com
Perdemos a copa do mundo. E daí? É bom ganhar. Mas é bom saber perder. Pior, muito pior, do que perder a Copa do Mundo é nem saber o que o nosso país perde, diariamente, pelos atos criminosos de autoridades, da sociedade também, que deveriam nos deixar chorando pelas paredes e muros de nossas cidades. Este é o país que mais perde jovens entre 14 e 29 anos, por assassinato. Este é o país que mais perde gente produtiva porque o analfabetismo grassa por toda a parte. Este é o país que perde cidadãos e cidadãs diariamente nos hospitais por falta de atendimento, por falta de medicamentos. Este é o país que perde cerca de 20%, ou mais, em verbas desviadas pela corrupção. Este é o país que perde a sua dignidade ao ver as drogas e os traficantes dominá-lo em todos os seus rincões e não vê as autoridades constituídas fazerem nada porque são destituídas por um poder paralelo que, infelizmente dita as regras, antes na surdina, agora quase que abertamente. Este é o país que perde votos porque não sabe o poder que tem ou que poderia ter nas mãos. Este é o país, gente, que perde na sua imensa extensão territorial porque não soube crescer demograficamente. Incha as capitais e não sabe fixar as famílias aos seus lugares de origem. Este é o país que perde muito, todos os dias, a cada minuto. E até perde uma Copa do Mundo. E daí, se perde tudo o que falamos e muito mais, sem deixar derramar uma lágrima que seja?
DESTACÔMETRO O destaque vai para Daniel Salgueiro, um dos mais importantes contadores de partidos políticos e contabilidade eleitoral. Candidato que quiser andar direito na prestação de contas não pode prescindir do competente trabalho de Salgueiro.
PÍLULAS DO OUVIDOR Fim de papo, acabou a Copa do Mundo. Vamos pensar em eleições, em trabalho, em produzir porque este país está fraco e precisando fazer muito gol com a seleção da economia. Do jeito que vai fica ser igual à derrocada da Copa. O Brasil bateu um novo recorde em Copas do Mundo contra ele próprio. Em dois jogos, apenas dois jogos, viu sua rede balançar por dez vezes. E só lançou a bola na rede do adversário uma única vez. Pomba! Consultores e técnicos da Unidade de Agronegócios do Sebrae Paraíba vieram para Alagoas, para uma visita com o objetivo de conhecer a metodologia do Programa da Avicultura Familiar (PAF) implantada em nosso estado. Amanhã, terça, 19 horas, na Igreja dos Capuchinhos, será rezada a missa de 7º Dia pela alma de nossa querida amiga e confreira, Maria José Palmeira, a conhecida colunista social, Lilian Rose. Léo Palmeira e parentes convidam os amigos. Felipão, que nos deu tamanha tristeza, ainda vai esperar a decisão do presidente da CBF, Marin, para ver se continua ou não técnico da seleção brasileira. Devia sair de mansinho, cabeça baixa, tentando uma volta por cima depois. Deve ser falta do que se discutir ou muita ingenuidade dessa gente que fica numa briga de foice para ver se o Marco Referencial no antigo Alagoinhas sai ou não sai. Com tanta coisa importante vai discutir o óbvio: Será melhor do que o que está lá. Acusado de desvios no DER, Marcos Vital:"Eu tenho absoluta clareza que as informações não procedem e vou provar isto quando tiver conhecimento de todo teor do processo. Vou me defender nas instâncias corretas e dirimir todo e qualquer mal entendido". Vejam onde chegamos: Até delegado é assaltado em Maceió. Ao ser surpreendido por um assaltante, o delegado Eulálio Rodrigues, foi atingido por um disparo de arma de fogo no início da noite deste sábado passado. É o fim da picada! O assalto sofrido por dois agentes de trânsito enquanto trabalhavam no final da manhã de ontem foi considerado pela SMTT como inadmissível. E, por acaso todos os outros assaltos contra as pessoas comuns são admissíveis? Era só o que faltava! Olinto Osório (foto) é o presidente da Aliança Comercial de Maceió e tem enfrentado uma série de problemas, sobretudo com os camelôs, em função da falta de ações da prefeitura que retroagiu no processo de reinstalação dos ambulantes.
ABRAÇOS IMPRESSOS Os abraços vão para a nova Associação dos Empresários da Barra de São Miguel que acolhemos no "Almoçando com a Notícia" na novíssima Pousada Vivá Barra. Os problemas da Barra são altamente discutidos pelos que fazem a economia do lugar.
Vacinação contra hepatite A abrange a população infantil Com ampliação do PNI, imunização de crianças vai começar nesta terça-feira fotos: Divulgação
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) amplia, a partir desta terça-feira, 15 de julho, o calendário básico de vacinação infantil, com a introdução da vacina contra a hepatite A. Para isso, estão sendo distribuídas 16.800 doses de vacinas nas Centrais Regionais da Rede de Frios de Alagoas que irão imunizar crianças de 12 meses a menores de 2 anos. A meta é a administração de cerca de 6 mil doses mensais no Estado. De acordo com a gerente do PNI em Alagoas, Denise Castro, todos os 102 municípios alagoanos já foram informados e capacitados sobre as informações técnicas para implantação e administração da vacina. "Distribuímos para as cinco centrais do Estado e, agora, os municípios serão os responsáveis para buscar as doses, armazenar, manipular e administrar a partir do dia 15", explica. A vacina para prevenir a
A partir desta terça-feira (15), a imunização contra hepatite A vai abrander também a população infantil
hepatite A é injetável e será administrada em crianças de 12 meses a menores de 2 anos (1 ano, 11 meses e 29 dias), por via intramuscular, no músculo deltoide.
HEPATITE A A hepatite A é uma doen-
ça habitualmente benigna na infância e de incidência frequente nas populações de baixa renda, que vivem em más condições de saneamento básico. A principal via de contágio é a fecal-oral, por contato humano ou por meio de água e alimentos contami-
nados. A prevenção desta doença viral continua a ser a arma mais importante para seu controle, pois não existem medicamentos antivirais específicos contra a enfermidade, alertam autoridades da Secretaria de Saúde.
Regras para nomear remédio vão ser alteradas dentro de 2 semanas As regras para nomes comerciais de medicamentos vão mudar. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve votar dentro de duas semanas o texto da nova resolução, que tem como principal objetivo criar estratégias para reduzir a confusão no momento da compra de remédios. O presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, afirma que o erro geralmente é cometido em três situações típicas. A mais comum ocorre quando o remédio tem nome semelhante a outro produto que já está no mercado, mas que possui indicação diferente. A confusão também pode ser provocada quando o nome comercial faz referência a algum composto, que não está presente no medicamento ou sugere uma indicação diferente da que é apresentada pelo produto. "Essas são algumas possibilidades. Mas a criatividade é ilimitada", disse o diretor. Justamente por isso, completou,
Agência Nacional de Saúde vai votar resolução modificando as regras para colocação de nomes em remédios
os pedidos serão analisados caso a caso. A resolução regulamenta uma lei criada em 2003. A maior polêmica em torno do assunto diz respeito à análise dos nomes já existentes. "É um tema muito delicado, que pode trazer uma série de prejuízos para o setor se as regras não
forem muito bem conduzidas", afirmou o presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Henrique Uchio Tada. O receio era o de que marcas antigas tivessem de ser retiradas do mercado se Anvisa passasse a considerar o nome inadequado. Barbano, no en-
tanto, afirmou que a análise será feita no momento do registro de medicamentos novos. Para os que já estão no mercado, completou, não há razão para que eles sejam reavaliados - exceto se houver relato de grande número de acidentes provocados por erros no momento da compra do produto.
Registro é renovado a cada 5 anos A renovação do registro é feita a cada cinco anos. "Quando o medicamento traz algum risco, ele pode ser retirado do mercado a qualquer tempo, não precisamos aguardar o período da renovação do registro", completou. A resolução também traz uma avaliação sobre "famílias"
de medicamentos. Produtos que têm em sua composição o mesmo princípio ativo, mas com algumas variações. É o caso, por exemplo, de analgésicos que levam na fórmula apenas um princípio ativo e outros, com mesmo nome, que trazem combinação com outras substâncias. "A princípio não
vejo problema para que sejam mantidos. Mas regras precisam estar definidas: a embalagem deve ser feita de forma a deixar claro para o consumidor que são medicamentos semelhantes, com mesma indicação, mas com composição um pouco diferente", ponderou. Barbano é favorável tam-
bém em liberar que uma empresa tenha dois medicamentos registrados no mercado, com indicações para o mesmo fim mas com nomes distintos. A situação é comum em casos de fusão de empresas. "Não há risco sanitário, nem mesmo de cartelização", finalizou o presidente da Anvisa.
Primeira Edição | 14 a 20 de julho, 2014
A S E P A S E D ST I V PRE O valor é pouco superior ao que pretendem gastar os 11 candidatos à Presidência (R$ 916 milhões) - Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos estimam gastar, juntos, quatro vezes o valor que os oito adversários somados. Para a campanha aos governos dos estados, a cifra estimada é de R$ 2,43 bilhões equivalente ao orçamento de um município como Niterói. A campanha para o Senado em São Paulo deverá ser a que mais consumirá dinheiro. Os dez postulantes ao cargo estimam gastar R$ 113,5 milhões. Mato Grosso aparece logo atrás. Os seis candidatos somados preveem um gasto total de R$ 70 milhões. Já o Acre deve ter a campanha mais "barata". A estimativa feita pelos quatro candidatos é de um custo de R$ 10,8 milhões. Sergipe tem a segunda previsão mais em conta: R$ 14,2 milhões. São cinco candidatos tentando se eleger no estado do Nordeste.
Campanha de senador vai custar mais de R$ 1 bilhão em todo país Levantamento mostra que os 178 candidatos estimam gastar, juntos, até R$ 1.035 bilhão para se eleger REGRAS A Lei das Eleições prevê que, em todas as disputas, o Congresso deve aprovar até 10 de junho uma outra lei que defina os limites de gastos das campanhas por cada candidato. Como isso não ocorreu, cada partido fixou internamente o teto das despesas. Entre os custos previstos na campanha estão propaganda, principalmente na TV, transporte com automóveis ou jatinhos, por exemplo, e pagamento de cabos eleitorais. Assim como nas eleições anteriores, neste ano os candidatos poderão receber doações de empresas privadas para aplicar nas campanhas. No ano passado, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal considerou ilegal que empresas doem a políticos, mas o julgamento não foi concluído. Se a maioria se mantiver e o julgamento terminar, a proibição só deverá valer a partir de 2016.
CAMPEÕES Quatro candidatos detêm a previsão de despesa mais alta declarada à Justiça Eleitoral: José Serra (PSDB), em São Paulo, Magela (PT), no Distrito Federal, Marcelo Almeida (PMDB), no Paraná, e Rui Prado (PSD), em Mato Grosso. Eles preveem gastar R$ 30 milhões para vencer o pleito. Gilberto Kassab (PSD), em São Paulo, e Geddel Vieira Lima (PMDB), na Bahia, também devem desembolsar um valor alto. Os dois estipularam um teto de R$ 28 milhões.
Cidades | A7
GOVERNO Com dois candidatos a mais na disputa, a previsão total de gastos da campanha pela Presidência da República neste ano é 49,5% maior do que há quatro anos. Na disputa pelo Palácio do Planalto, os 11 concorrentes somados preveem que suas despesas podem chegar a R$ 918,4 milhões. Em 2010 os nove candidatos protocolaram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) previsão de limite de gastos de R$ 482,5 milhões.
> ECONOMIA
Poupança dá prejuízo no 1º semestre Quem colocou suas economias na caderneta de poupança perdeu dinheiro no primeiro semestre deste ano. Isso porque a rentabilidade nominal (o ganho da aplicação) da poupança foi menor que a inflação, segundo cálculos da consultoria Economatica. De acordo com o levantamento, a caderneta rendeu 3,47% ao poupador nos primeiros seis meses do ano - enquanto a inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor - Amplo) foi Depósito na caderneta de poupança rendeu prejuizo no primeiro semestre
maior, de 3,75%. Com base na análise dos dados desde 1994, a consultoria afirma que a poupança também perdeu para a inflação nos primeiros semestres dos anos de 2003, 2008, 2011 e 2013. A maior perda foi registrada nos primeiros seis meses de 2003, quando a poupança teve retorno real (descontada a inflação) negativo de 0,77%. O retorno do primeiro semestre de 2014 é o segundo maior no período analisado, com queda 0,26%.
> EDUCAÇÃO
Governo amplia financiamento do Fies Alunos de cursos de mestrado, doutorado e educação profissional de nível médio também poderão recorrer ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para pagar suas mensalidades. Antes, o financiamento era disponível somente para alunos de graduação. A portaria que regulamenta a alteração foi publicada no 'Diário Oficial da União' desta quarta-feira (2). O ministro da Educação,
Henrique Paim, informou que o sistema será aberto nesta semana para adesão das instituições privadas e, depois, para adesão dos estudantes. Para aderir ao Fies, a instituição precisa ter cursos bem avaliados pelo Ministério da Educação. Segundo o MEC, a nova modalidade do Fies terá 31,6 mil potenciais beneficiários, matriculados em mais de 600 programas de pós-graduação stricto
sensu ofertados por cerca de 170 instituições privadas. O Fies da Pós-graduação não atenderá cursos de especialização (lato sensu) nem cursos de ensino à distância. Alunos já contemplados com bolsas da Capes pelo Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) não poderão solicitar o financiamento. Pelo Fies, durante o período de duração do curso, o
estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 50, referente ao pagamento de juros incidentes sobre o financiamento. Após a conclusão do curso, o estudante terá 18 meses de carência para recompor seu orçamento. Encerrado este período, o saldo devedor do estudante será parcelado em até três vezes o período financiado do curso, acrescido de 12 meses.
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A8 | Nacional
> CRÍTICA
Aécio: “Brasil não precisa de Futebras” Dilma defende renovação do futebol e barreiras para conter exportação de jogadores; senador tucano ataca 'oportunismo' fotos: Divulgação
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, durante visita ao Rio de Janeiro, no final de semana, acusou o governo de "oportunismo" na discussão sobre o futuro do futebol brasileiro. O tucano atacou a declaração do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que defendeu maior interferência do Estado na gestão do futebol. "O País não precisa da criação de uma 'Futebras'", disse Aécio, em referência aos nomes de grande parte das estatais brasileiras. Depois da derrota do Brasil para a Alemanha pelo vergonhoso placar de 7 a 1, a presidente Dilma Rousseff defendeu "renovação" do futebol e
criação de barreiras para evitar a "exportação" de jogadores. Em seguida, outros integrantes do governo também passaram a pedir mudanças na administração dos clubes. Em nota divulgada nesta sexta nas redes sociais, Aécio aproveitou para reforçar a crítica ao que considera excesso de intervenção estatal em diversos setores. "O futebol brasileiro precisa, é claro, de uma profunda reformulação. Mas não é hora de oportunismo. Principalmente daqueles que estão no governo há 12 anos e nada fizeram para melhorá-lo. E nada pode ser pior do que a intervenção estatal. O país não precisa da criação de uma 'Futebras'. Pre-
> INDECÊNCIA
Aécio Neves acusa Dilma e oportunismo: “Brasil não precisa de Futebras”
cisa de profissionalismo, gestão, de uma Lei de Responsabilidade do Esporte. Com foco nos atletas, nos clubes e nos
torcedores", disse Aécio. O deputado tucano Otávio Leite (RJ) é relator da Lei de Responsabilidade Fiscal do
Esporte, que propõe o parcelamento das dívidas dos clubes em troca de modernização da gestão e punições para falta de transparência nas contas e atrasos nos pagamentos. Na quinta-feira, 10, em campanha no Espírito Santo, Aécio afirmou que Dilma vai "pagar o preço" nas eleições por tentar "se apropriar" da Copa. Na campanha do Rio, a Copa causa embaraço entre dois aliados, o candidato ao governo do Estado, Lindbergh Farias, do PT, e o candidato ao Senado na mesma chapa, ex-jogador e deputado Romário, do PSB. Cabo eleitoral do candidato a presidente Eduardo Campos
e crítico ferrenho do governo pela forma como atuou na organização da Copa e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Romário escreveu um longo desabafo depois da derrota brasileira, com críticas diretas a Dilma. Lindbergh procurou tratar o tema com cautela, pois, ao mesmo tempo que é aliado e companheiro de partido da presidente Dilma, acusa o exgovernador Sérgio Cabral e seu sucessor, Luiz Fernando Pezão (PMDB), de terem feito obras apenas para a elite e esquecido os pobres. A reforma do Maracanã estava orçada em R$ 705 milhões e saiu por quase o dobro do valor.
SOCIALISTAS
Políticos corruptos Eduardo Campos já admite fazer querem governar composição com peemedebistas o Distrito Federal A disputa ao Governo do DF deve acabar no Supremo Tribunal Federal (STF). Condenado em segunda instância na última quarta-feira, o ex-governador José Roberto Arruda (PR) já anunciou que vai continuar na corrida eleitoral. Mas o PSol impugnou ontem o registro do candidato do PR ao governo, e o Ministério Público Eleitoral também deve seguir o mesmo caminho. Para o procurador regional eleitoral do DF, Elton Ghersel, mesmo que consiga concorrer, Arruda ficará impedido de ser diplomado, em caso de vitória. A defesa do ex-governador rechaça essa tese e alega que, na data da entrega da documentação para registro, não havia nenhum impedimento legal para a candidatura. Como há diferentes interpretações para o momento em que se considera a inelegibilidade de um político, o debate deve enfrentar todas as instâncias do Judiciário. A deputada federal Jaqueline Roriz (PMN) foi condenada no processo e enfrentará os mesmos obstáculos para disputar a reeleição. Com a apresentação da impugnação das candidaturas de Arruda e de Jaqueline protocolada ontem por Antônio Carlos de Andrade, o Toninho do PSol, e Aldemário Castro (PSol), que concorrem, respectivamente, ao governo e ao Senado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) terá de analisar o caso. Arruda concedeu ontem uma entrevista coletiva para se defender do que considera "um golpe" e reafirmou que vai manter sua candidatura ao Palácio do Buriti até o fim. "São informações desencontradas sendo divulgadas. Eu sou candidato dentro do que estabelece a legislação eleitoral. Meu registro foi feito dentro do prazo estabelecido", explicou. O ex-governador disse não concordar com a decisão da 2ª Turma Cível do TJDFT, e garantiu que vai recorrer. Ele voltou a atacar o PT e o atual governador, Agnelo Queiroz. Arruda apontou que foi vítima de "uma armação dos petistas" no passado e garantiu estar pronto para enfrentar o rival. "Não vou desistir. Quero ver se ele tem coragem de me enfrentar nas urnas", desafiou. Depois da coletiva, falando a militantes, Arruda afirmou "que não é frouxo" e que não vai se esconder. "Primeiro, disseram que eu não teria coragem de ser candidato e sou. Depois, disseram que não iria ganhar. E vou", assegurou.
Um dia após dizer que o PMDB não fará parte de seu eventual governo, o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou "respeitar" a aliança do seu partido com a outra sigla no Rio Grande do Norte. No estado, o PSB lançou a ex-governadora Vilma de Faria ao Senado Federal e vai apoiar o deputado federal Henrique Alves (PMDB) para o governo local. Campos cumpre agenda em Natal nesta sexta-feira (11). "Inicialmente, o nosso partido queria uma candidatura própria aqui no Rio Grande do Norte. Não encontramos aliança proporcional. Decidimos buscar uma parceria que fosse melhor para o estado e fechamos uma composição com Vilma candidata ao Senado Federal. Respeito a decisão local e isso foi debatido internamente. Os compromissos do meu governo com o Rio Grande do Norte serão encaminhados normalmente", garantiu Eduardo Campos, em entrevista coletiva. Além do Rio Grande do Norte, o PSB se coligou com o
vários ensinamentos. Espero que as obras sejam concluídas e as falhas encontradas solucionadas", afirmou Campos.
CRÍTICAS AO PT
Eduardo Campos cobra conclusão de obras planejadas para o Mundial
PMDB em outros sete estados: Pernambuco, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Mato Grosso do Sul. Já na disputa presidencial, os peemedebistas apoiarão a tentativa de reeleição de Dilma. Na quinta-feira (10), em visita ao Maranhão, o candidato do PSB afirmou que se for eleito o PMDB não fará parte de seu eventual governo. Campos declarou que quem quiser continuar ao lado de Sarney deve votar em Dilma Rousseff (PT) ou Aécio Neves (PSDB).
COPA DO MUNDO O candidato do PSB à presidência da República cobrou a conclusão das obras iniciadas para a Copa do Mundo. Durante entrevista coletiva, o exgovernador de Pernambuco tratou o Mundial como um assunto passado e falou sobre a necessidade de se pensar no futuro. "A Copa do Mundo passou. Agora é hora de discutir o Brasil de verdade. O tempo da Copa vai ser avaliado, tem muita coisa para ser renovada e ficaram
Eduardo Campos não poupou críticas ao governo federal e explicou os motivos do rompimento com o PT. "Ou ficávamos submissos aos erros ou saíamos pela porta da frente. Seguimos o caminho da decência. O governo de Dilma não é o que a sociedade brasileira quer. É o primeiro governo que entrega o país pior do que recebeu", disse o presidenciável, citando as transições entre os governos dos ex-presidentes Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-governador de Pernambuco acusou o governo federal de se esconder atrás do Marketing e de fazer uma campanha terrorista para ganhar votos. "É uma estratégia terrorista dizer que se não ganhar a eleição o Bolsa Família vai acabar. Isso é conversa fiada. Queremos não só manter o benefício, como ampliá-lo", declarou.
Esportes
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Primeira Edição | 14 a 20 de julho, 2014 Opinião - Diário Oficial dos Municípios - Social
> BRASIL-2014
Mundial tem 2º maior público da história Expectativa é de que Copa termine com um público total de 3.429.873, ficando atrás apenas da marca de 1994, nos EUA Ig A expectativa otimista que já vinha desde o começo da Copa do Mundo no Brasil foi confirmada oficialmente pela Fifa na manhã deste domingo, horas antes da final entre Alemanha e Argentina. Com os quase 75 mil torcedores esperados no Maracanã esta tarde, o Mundial de 2014 se tornará o segundo com maior público na história, um total estimado em 3.429.873 pessoas em 64 jogos. O torneio disputado no Brasil, portanto, ficará atrás apenas da edição de 1994, disputada nos Estados Unidos. Na época, mesmo com 12 jogos a menos por conta do formato da competição, que tinha apenas 32 times participantes, o público total foi de 3.587.538 espectadores. Graças à capacidade de público dos estádios de futebol americano, a média ficou em quase 69 mil torcedores por partida. Com a nova marca, o Mundial do Brasil desbanca o da Alemanha, disputado em 2006. Já no formato atual, o Mundial daquele ano teve público total de 3.359.439 pessoas por jogo, uma média de 52.491. Em 2014, caso o número apresentado pela Fifa se confirme, a média ficará em 53.592 por partida.
Fotos: Jefferson Bernardes/VIPCOMM
Confira o ranking com as Copas recordistas de público ao longo da história: 1ª - Estados Unidos (1994) - 3.587.538 em 52 jogos 2ª - Brasil (2014)* - 3.429.873 em 64 jogos 3ª - Alemanha (2006) - 3.359.439 em 64 jogos 4ª - África do Sul (2010) - 3.178.856 em 64 jogos 5ª - França (1998) - 2.785.100 em 64 jogos 6ª - Coreia do Sul e Japão (2002) - 2.705.197 em 64 jogos 7ª - Itália (1990) - 2.516.215 em 52 jogos 8ª - México (1986) - 2.394.031 em 52 jogos 9ª - Espanha (1982) - 2.109.723 em 52 jogos 10ª - Alemanha (1974) - 1.774.022 em 38 jogos 11ª - México (1970) - 1.603.975 em 32 jogos 12ª - Inglaterra (1966) - 1.563.135 em 32 jogos 13ª - Argentina (1978) - 1.545.791 em 38 jogos 14ª - Brasil (1950) - 1.045.246 em 22 jogos 15ª - Chile (1962) - 893.172 em 32 jogos 16ª - Suécia (1958) - 819.810 em 35 jogos 17ª - Suíça (1954) - 768.607 em 26 jogos 18ª - Uruguai (1930) - 590.549 em 18 jogos 19ª - França (1938) - 375.700 em 18 jogos 20ª - Itália (1934) - 363.000 em 17 jogos
* Estimativa da Fifa
Até a mulher de Felipão quer que o técnico deixe a seleção UOL Luiz Felipe Scolari enfrenta em sua própria casa rejeição à possibilidade de continuar no comando da seleção brasileira. O UOL Esporte apurou que a mulher do treinador, Olga, prefere que ele deixe a equipe nacional. Ela quer que o marido descanse após o furacão provocado pela goleada de 7 a 1 sofrida diante Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo. Neste sábado, depois da derrota por 3 a 0 para a Holanda, na disputa do terceiro lugar, Scolari afirmou que já tinha combinado com a cúpula da CBF que entregaria o cargo ao final da Copa, mesmo se fosse campeão. E que agora cabe ao presidente da confederação brasileira, José Maria Marin, decidir se faz o convite para que ele continue no cargo. É possível que já nesta segunda Scolari tenha uma reunião com Marin para apresentar seu relatório sobre a participação da seleção no Mundial e discutir seu futuro. Independentemente da vontade de Scolari, Marin espera resolver a situação até o final desta semana. Enquanto o dirigente não anuncia uma decisão, parte dos presidentes de federações estaduais cobra a
Mundial no Brasil ultrapassa edição da Alemanha de 2006 que teve um público total de 3.178.856 torcedores
CBF ganha R$ 3,2 milhões a cada gol tomado pela seleção UOL Sob o ponto de vista esportivo, não há dúvidas: a participação da seleção brasileira na Copa-2014 foi um vexame. Mas, sob o ponto vista financeiro, a CBF pode festejar a campanha brasileira. Com o quarto lugar, arrecadou R$ 44 milhões em prêmio da Fifa. Comparando com o que ocorreu em campo, a confederação levou R$ 3,2 milhões para cada um dos 14 gols tomados pelo país na Copa. Isso porque foi a defesa mais vazada da história da seleção nas Copas. Ainda nesta estatística, foi como se a entidade tivesse levado para casa R$ 4 milhões para cada um dos 11 gols feitos pela sua equipe. É impressionante quando se analisa o valor do prêmio em relação ao dinheiro
movimentado no futebol brasileiro. Entre os clubes nacionais, a recompensa da CBF só é superada pela bilheteria obtida pelo Flamengo em 2013, que atingiu R$ 48 milhões. Só que o time rubro-negro teve que jogar cerca de 70 vezes na temporada para atingir essa quantia, e a seleção, sete. A quantia ainda é superior a todos os patrocínios dos times nacionais, desde o valor pago pela Caixa Econômica Federal ao Corinthians (R$ 31 milhões) ao que a Adidas dá ao Flamengo (R$ 35 milhões). Seria um montante suficiente para bancar cerca de cinco meses de salários das maiores equipes nacionais, cujas folhas giram em torno de R$ 8 milhões. Quem for campeão neste Mundial, título a ser disputado entre Alemanha e Argenti-
na, ficará com R$ 78 milhões. A Fifa tem aumentado de forma recorrente os prêmio, aproveitando-se de boom em seus contratos de direitos de televisão e de patrocínio, que crescem a cada Copa. Em relação às finanças da CBF, o prêmio de terceiro lugar do Mundial será o suficiente para incrementar em cerca de 10% a renda verificada em 2013. A entidade já é mais lucrativa no esporte nacional. Dentro deste contexto, o dinheiro seria o bastante para bancar um programa como o da Federação Alemã de Futebol para construção de centros de treinamento, que totalizou R$ 30 milhões para 387 campos. Quem sabe desta forma seria possível evitar uma nova enxurrada de gols tomados nas próximas Copas.
Felipão ainda aguarda definição da CBF quanto ao seu cargo na seleção
saída de Felipão, considerado ultrapassado por eles. É o caso de Delfim Peixoto, mandatário da Federação Catarinense, e que será vice-presidente da CBF a partir de abril do ano que vem, quando Marco Polo Del Nero assumirá a presidência. As críticas do dirigente foram rebatidas por Scolari em entrevista coletiva. Os dirigentes das federações estaduais não têm poder decisório na CBF. Mas a opinião deles pesa num momento em que a cúpula da CBF quer um treinador que goze de popularidade. Foi assim na escolha de Felipão para substituir Mano Menezes. Na ocasião, Felipão era quase uma unani-
midade entre dirigentes e torcedores. Hoje, no entanto, ele é impopular também entre torcida e imprensa, o que torna sua situação crítica. O quesito popularidade ganha mais importância agora porque a direção da CBF está acuada. Depois da derrota por 7 a 1 para a Alemanha, pedidos de CPI para investigar a entidade foram ressuscitados na Câmara e no Senado. Além disso, o Bom Senso FC, movimento que defende reivindicações dos jogadores, está alinhado com a presidente Dilma Rousseff. Nesse cenário, tudo o que os dirigentes não precisam é comprar briga desagradando a opinião pública com um nome que tenha rejeição.
Em sete jogos disputados na Copa do Mundo, a seleção brasileira sofreu 14 gols; média de dois por jogo
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B2 | Esportes
> CONSCIENTE
Fred diz a jornal que Seleção “já deu” Ao "Estado de S. Paulo", atacante admite desempenho ruim na Copa e afirma que precisa de um tempo para se recompor Agências Um dos jogadores mais criticados da Seleção na Copa do Mundo, Fred desabafou após a derrota para a Holanda por 3 a 0, em Brasília, que marcou a despedida do Brasil da competição. Em entrevista do jornal "Estado de S. Paulo" deste domingo, o atacante, de 30 anos, foi curto e grosso ao falar sobre o seu futuro com a camisa amarelinha. "Para mim, já deu", disparou. Apesar de reconhecer seu desempenho ruim, Fred rechaçou o rótulo de "novo" Barbosa, goleiro que ficou marcado por falhar na final contra o Uruguai, em 1950. Segundo o camisa 9, todo o grupo é responsável pelo fracasso da Seleção no Mundial. "Eu assumo a minha parte. Queria fazer mais. Não estava
Crédito: Gaspar Nóbrega/VIPCOMM
machucado ou com problemas físicos. Mas volto a dizer que a culpa é de todos. O futebol te dá muitas coisas e depois de tira também, para mais para frente te dar novamente. Ele me tirou na Copa. Nós, brasileiros, principalmente as pessoas que influenciam na opinião pública, temos a mania feia de procurar um ou dois para crucificar. Até mesmo no sucesso, fazemos isso para eleger um "Deus". Digo que somos uma equipe, e estamos abraçados até o último minuto", afirmou ao jornal. Por fim, o atacante afirmou que vai conversar com a diretoria do Fluminense para ficar um tempo afastado das atividades até se recuperar da frustração com a Seleção. "Dessa vez vou pedir um tempo para o Fluminense. Após a Copa das Confederações, o Fluminense me ofere-
Fred só marcou um gol na Copa e teve um desempenho muito fraco, servindo de chacota em memes na internet
ceu uma folga e eu não quis. Mas não consegui me desligar. Agora, preciso de um tempo
Robben não deseja vexame sofrido pelo Brasil a ninguém Crédito: Gaspar Nóbrega/VIPCOMM
Robben lamenta goleada de 7 a 1 que o Brasil sofreu para a Alemanha
Se a Alemanha chegou a ter jogadores pedindo desculpas, com todas as letras, depois dos 7 a 1, a Holanda também volta para a Europa com sentimento de pena pelo o que aconteceu com a Seleção Brasileira na hora da decisão. O principal craque holandês, Robben, lamentou a situação ainda em Brasília. "O Brasil tem um time muito bom. Acredito que no jogo contra a Alemanha tudo deu errado, não desejamos isso para nenhum time. Tem que olhar para o futuro, isso machuca todo povo brasileiro. Perder por 7 a 1 na semifinal tornou o jogo muito difícil para eles contra a gente. Tentaram atacar, fizeram de tudo, deixaram muitos espaços e soubemos usá-los", disse Robben. Uma das seleções que mais interagiu com o povo brasileiro na Copa do Mundo, a Holanda deixa o país feliz pela experiência. Os holandeses ficaram sediados no Rio de Janeiro e treinaram na Gávea ao longo do torneio. "Tenho de agradecer todo o povo brasileiro que torceu por nós, sempre sorrindo, sempre alegres, muito entusiasmados, acho que temos novos fãs no Brasil, realmente nos divertimos em todas cidades e estádios em que estivemos. Grande experiência, quero agradecer todo o povo brasileiro pela torcida", afirmou o atacante. O atacante, que eliminou o Brasil nas quartas de final da Copa de 2010, na África do Sul, reconhece que o último jogo das seleções em 2014 teve um gosto diferente. Nenhuma delas gostaria de disputar o terceiro lugar. "Acho que hoje foi muito duro para o Brasil, não só para eles, para nós também. Perder a semifinal, estivemos muito perto, podíamos estar na final. Recuperar e estar mentalmente preparado para esse tipo de jogo", disse.
para me recompor e esquecer tudo. Vou pedir um tempo para o clube".
Fred ainda deu outras declarações para tentar justificar as más atuações e negar o rótu-
lo de vilão. "Não adianta. Se eu for me defender, eu vou falar isso, mas quem vê futebol sabe que nosso coletivo não funcionou", disse. O camisa 9 ainda deu a entender que não foi tão acionado quanto esperava: "O que não pode acontecer é que quando é campeão, não é do grupo e quando perde, eu não vou falar que a bola não chegou". O jogador afirmou que não viu problemas nas vaias que recebeu no Mineirão, na última terça-feira, quando o Brasil foi goleado por 7 a 1 pela Alemanha: "Eu saí, estava 5 a 0 para a Alemanha. Lá estava todo mundo triste e ali todo mundo desabafa. A torcida que me vaiou, gritou 'olé' para a Alemanha. É um sentimento ali que não é normal. O Pelé teria sido vaiado ali também", falou.
Fiasco rende R$ 800 mil para cada um da Seleção ESPN O resultado, para quem jogava em casa, foi um modesto quarto lugar. O futebol, como na humilhante derrota para a Alemanha, foi na maior parte do tempo péssimo. Mas os jogadores da seleção brasileira e membros da comissão técnica vão levar um polpudo cheque para casa pela participação na Copa do Mundo, que acabou para o Brasil neste sábado, com a derrota de 3 a 0 para a Holanda. Pela quarta colocação, a Fifa vai pagar à CBF um prêmio equivalente, pelo câmbio atual, a R$ 45 milhões. E pelo menos metade desse valor, como foi acordado pelo capitão Thiago Silva, vai para os jogadores e os membros mais importantes da comissão técnica (roupeiros, massagistas e outros de funções mais simples irão receber uma fatia bem menor). Assim, levando em conta
a divisão por 28, os 23 jogadores e mais cinco "graúdos" da comissão técnica, a Copa do Mundo vai render pelo menos R$ 800 mil para cada um. Um trabalhador que ganha salário mínimo, teria que trabalhar mais de 90 anos para acumular esse dinheiro. E o valor pode ser ainda maior, porque ao contrário do que faz a Alemanha, que di-
vulgou publicamente quanto valia a participação dos jogadores no Mundial, na CBF isso é segredo. O ESPN.com.br apurou que uma vitória contra a Holanda tinha uma motivação extra. Em caso de terceiro lugar, a fatia dos jogadores e comissão técnica no prêmio oferecido pela Fifa iria aumentar. Crédito: Jefferson Bernardes/VIPCOMM
FIFA pagará à CBF prêmio de R$ 45 milhões que será dividido pela seleção
David Luiz vacila na reta final e arranha imagem positiva UOL David Luiz tornou-se, ao longo da Copa do Mundo, uma das maiores referências da seleção brasileira, assumindo repentinamente o papel de ídolo do time. Na hora da decisão, porém, o zagueiro teve papel fundamental na queda vertiginosa do time. Impreciso e impulsivo, o camisa 4 vacilou diante de Alemanha e Holanda, arranhando a imagem positiva que construiu ao longo da competição. As falhas nos dois últimos jogos foram fundamentais.
Contra a Alemanha, David errou logo no primeiro gol, quando caiu no corta-luz do ataque germânico e deixou Muller livre para abrir o placar. Capitão do time na ausência de Thiago Silva, o zagueiro se desesperou, bateu os braços no ar e reclamou consigo mesmo. Nos minutos seguintes, foi o mais cabisbaixo dos brasileiros, atitude que só se potencializou a partir do segundo gol alemão. Desesperado pela virada, David Luiz exagerou nos passes longos e foi atuar adianta-
do. Arriscou-se como ponta e, a partir do meio do segundo tempo, voltou só até o meiocampo, deixando Luiz Gustavo improvisado na zaga ao lado de Dante. No último sábado, a cena voltou a se repetir. No primeiro gol, David não acompanhou Robben e viu Thiago Silva fazer pênalti no holandês depois dele mesmo ter vacilado com Van Persie. No segundo, rebateu uma bola fácil para o meio da área, no pé de Blind, que fez 2 a 0. De novo em desvantagem, David Luiz foi novamente para o ataque.
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> MELHOR DO MUNDO
Alemanha bate Argentina e leva o tetra Em um confronto histórico e equilibrado, alemães mostraram mais eficiência e garantiram o quarto título mundial fotos: Divulgação
Ig No Mundial em que gigantes do futebol como Brasil e Espanha foram humilhados sem piedade por goleadas, Alemanha e Argentina fizeram um confronto de cavalheiros. Duas filosofias diferentes que se confrontaram neste domingo diante de 74.738 espectadores no Maracanã. Após empate sem gols no tempo normal, a Alemanha aproveitou a única chance dentro da área que teve na prorrogação para fazer 1 a 0, com Gotze, e conquistar a Copa do Mundo pela quarta vez. Agora faz parte dos grupos dos tetracampeões, ao lado da Itália. A taça levantada pelo capitão Lahm abrilhanta o trabalho de um país que revolucionou sua forma de revelar jogadores investindo em categorias de base, dez anos após ser eliminado na fase de grupos de uma Eurocopa. Uma seleção formada de um alicerce levantado em 2006, reforçado em 2010 e concluído com êxito em 2014. Alemanha e Argentina não trouxeram inovações táticas para a final e mantiveram suas posturas durante a competição. Os europeus trocavam passes, os sul-americanos se fechavam na defesa em busca de contraataques. Das sete chances criadas no primeiro tempo, a maioria serviu mais para arrancar o grito de "Uh!" da arquibancada. Mas o time de Sabella foi mais consistente quando partiu para cima do adversário. Ninguém gosta de tomar
jogada clássica, buscando o espaço para o arremate de esquerda, mas errou o alvo. Aos 35, foi a vez de Kroos chutar fraco e para fora após ter caminho livre. Gols que poderiam fazer falta... Antes do fim do tempo normal em 0 a 0, as duas seleções fizeram substituições já pensando na prorrogação. Klose, maior artilheiro da história das Copas (16 gols) deixou o comando de ataque para a entrada de Gotze. A Argentina sacou Enzo Perez e reforçou o meio de campo com três volantes ao colocar Gago. Troca de passes x contra-ataque, mais do que nunca. Mas aí bate aquela sensação outra vez, agora com Palacio, que tentou dar um chapéu em Neuer em vez de concluir no gol e errou. Poderia fazer falta.
QUEM NÃO FAZ... Taça é levantada pelo capitão da Alamanha, Lahm, que abrilhanta o trabalho de um país que revolucionou sua forma de formar e revelar jogadores
sustos, por isso o temor alemão quando, aos 20 minutos, Kroos cabeceou para trás de presente para Higuaín. De frente para Neuer, porém, o atacante chutou torto. Nove minutos depois, Messi lançou Lavezzi pela direita. O cruzamento foi certeiro para Higuaín, mas a posição dele era irregular. Em um de seus lampejos antes do intervalo, o camisa 10 argentino entrou na área pela direita e tocou para trás na saída de Neuer, mas
Boateng tirou o perigo. A Alemanha teve quatro de suas chances de gol interrompidas por conta de impedimento. O técnico Joachim Low ainda teve de fazer uma troca forçada. Kramer, que de última hora substituiu Khedira (problema na panturrilha) no meio de campo, saiu aos 30 minutos desnorteado após uma trombada com Garay.
PASSOU PERTO... Mal saiu do vestiário e a
Argentina, que trocou Lavezzi por Aguero no ataque, voltou a ter a sensação de que o gol perdido poderia fazer falta, justamente com Messi, que encontrou mais espaço para se movimentar e pelo esquerdo invadiu a área para bater cruzado, raspando a trave esquerda de Neuer. Espaço como esse encontrado por Messi para marcar não apareceu com tanta frequência nesta final. A Argentina encontrava dificuldade para passar
pela defesa adversária mesmo com dois homens de mais presença na área. A Alemanha abusava dos toques e não arriscava chutes. Um lance ilustra bem essa situação. Aos 25 minutos, uma troca de passes entre a seleção europeia deixou Schurrle dentro da área, mas em vez de arrematar o alemão tentou um toque a mais na bola, que ficou nas mãos de Romero. Logo depois, Messi chamou para si e tentou em sua
E fez falta. Nem Mascherano, que se indignou com a primeira chance perdida pela Argentina ainda no início, poderia esperar golpe tão cruel. Schurrle avançou pela esquerda, deixou três marcadores para trás e achou Gotze na área. Ele bateu de esquerda e venceu Romero, para alucinar os alemães e calar os argentinos no Maracanã. A Argentina ainda teve uma última chance, com Messi. A reação após a cobrança de falta, por cima da meta de Neuer, resume sua atuação no tempo extra: apatia e cabeça baixa.
Messi é eleito melhor da Copa Dilma volta a receber vaias e xingamentos na final da Copa
O argentino Lionel Messi não brilhou na decisão da Copa de 2014, mas foi eleito pela Fifa o melhor jogador do torneio. Com isso, o Mundial chegou a 20 anos sem premiar um jogador que conquistou o título - o último a conciliar a láurea individual e a taça foi o brasileiro Romário, em 1994. A eleição de melhor jogador da Copa é feita por um júri técnico formado pela Fifa. A entidade anunciou depois das semifinais uma lista com os dez finalistas do prêmio: Neymar (Brasil), Messi (Argentina), Di María (Argentina), Mascherano (Argentina), Müller (Alemanha), Hummels (Alemanha), Lahm (Alemanha), Kroos (Alemanha), Robben (Holanda) e James Rodríguez (Colômbia). A partir do anúncio da lista, a Fifa fez uma votação para definir o melhor da Copa. A eleição é fechada antes da decisão, e isso justitica tantas vitórias de jogadores que não brilham nas disputas de título. O vencedor anterior, Diego Forlán, sequer esteve na partida final da África do Sul. A bola de ouro ao melhor da Copa é distribuída com esse nome desde 1982. A lista de vencedores tem, em ordem cronológica, Paolo Rossi (Itália1982), Diego Maradona (Argentina-1986), Salvatore Schillaci (Itália-1990), Romário (Brasil-1994), Ronaldo (França1998), Oliver Kahn (Alemanha2002), Zinedine Zidane (França-2006) e Diego Forlán (Uru-
Messi não brilhou na decisão da Copa , mas foi eleito o melhor do Mundial
guai-2010). Além de Romário e Ronaldo, dois brasileiros estiveram entre os três finalistas da bola de ouro. Falcão foi o segundo colocado na Copa de 1982, na Espanha, e Ronaldo também ficou com o vice em 2002, na Coreia do Sul e no Japão.
NEUER A Fifa também premiou neste domingo o melhor goleiro e o melhor jogador jovem da Copa de 2014. O alemão Neuer venceu a primeira categoria, e o francês Pogba ficou com o título na segunda. O título de melhor jogador jovem deste ano foi disputado
apenas por jogadores nascidos a partir de 1º de janeiro de 1993. Além de Pogba, os finalistas eram o zagueiro francês Varane e o meia holandês Memphis Depay. Com a eleição, Pogba coroa uma rápida ascensão na seleção francesa profissional. O meio-campista também conquistou a bola de ouro de melhor jogador do Mundial sub-20 disputado em 2013. A vitória de Pogba no prêmio interrompe um domínio alemão. Nas Copas anteriores, Podolski (2006) e Müller (2010) haviam sido escolhidos pela Fifa como os melhores jovens.
Um dos momentos mais polêmicos da cerimônia de abertura da Copa do Mundo voltou a ocorrer no encerramento: vaias da arquibancada para a presidente Dilma Roussef, convidada para a entrega da taça ao campeão, neste domingo, no Maracanã, na final Alemanha x Argentina. Ela havia recebido algumas vaias ainda durante o jogo vencido por 1 a 0 para os alemães, mas um lance da partida acabou desviando a atenção dos torcedores. Depois que acabou a partida, logo que sua imagem apareceu no telão, sofreu muitas vaias do público. E ouviu um grito de "Dilma, vai tomar no c..." durante os segundos em que
ficou com a taça nas mãos, antes de entregá-la ao capitão alemão, Lahm. Dilma já havia sido vaiada e xingada em coro por parte da torcida que compareceu ao Itaquerão, no dia 12 de junho, para o Brasil x Croácia. E esse não foi a primeira vez. Na abertura da Copa das Confederações de 2013, em Brasília, já havia passado por isso. Depois do jogo de abertura, Dilma não foi a nenhuma partida mais da Copa do Mundo. Após o jogo em São Paulo, afirmou que jamais deixaria se perturbar por agressões verbais e xingamentos "que não podem sequer ser escutados pelas crianças e pela família". Dias antes oficializar que
participaria da entrega da taça no Maracanã, afirmou que um eventual "constrangimento" das vaias seria "ossos do ofício". O Maracanã já havia sido palco de inúmeras vaias ao então presidente Lula na abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Ouvia xingamentos a cada vez que sua imagem aparecia no telão. Isso rendeu uma quebra de protocolo e ele optou por nem fazer o discurso de abertura. Já na Copa das Confederações, Dilma foi defendida pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, que cobrou "fair play" da torcida. Dilma passou por cima das vaias e foi seca. "Declaro oficialmente aberta a Copa das Confederações 2013."
Sob vaias, presidente Dilma Roussef entrega taça de campeão da Copa do Mundo a capitão alemão, Lahm
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> FRACASSO
Brasil acumula recordes negativos na Copa Campanha de 2014 é a pior da história da seleção; defesa vira tábua de pirulito e sofre 14 gols (10 em apenas duas partidas) fotos: Divulgação
Além de perder a disputa de terceiro lugar, o Brasil terminou a Copa com uma coleção de recordes negativos para carregar como fardo da segunda vez que sediou o maior evento esportivo do planeta. A pífia campanha do setor defensivo - 14 gols sofridos - foi a pior da história da seleção: o time canarinho tinha levado 11 gols em 1938. Também foi a defesa mais vazada de uma equipe anfitriã em todas as 20 edições do Mundial. A marca, que permaneceu por 60 anos, pertencia à Suíça, que, em 1954, levou 11. Por fim, nenhuma seleção via suas próprias redes balançarem desde 1986, quando a Bélgica sofreu 15 gols. Responsável por catapultar essas marcas, a goleada de 7 a 1 sofrida pela Alemanha já havia levado o time de Felipão para
Seleção de Luiz Felipe Scolare não conseguiu convencer nem com vitórias nas partidas da fase de grupos
patamares ainda mais profundos. Foi a primeira vez que uma seleção levou cinco gols em menos de 30 minutos. O Zaire, em 1974, sofreu os
mesmos cinco em meia hora, na derrota para a Iugoslávia por 9 a 0. A goleada também foi a maior da história da seleção. Nas Copas, a pior derrota
havia sido para a França, em 1998, por 3 a 0, na final; nos demais jogos, o placar mais elástico havia sido imposto pelo Uruguai, em 1920: 6 x 0.
Júlio César - o goleiro mais vazado Com uma campanha tão ruim, não foi à toa que o goleiro Júlio César atingiu uma marca pessoal tão desagradável quanto as da seleção brasileira. Ele passou Taffarel como o goleiro brasileiro mais vazado nos Mundiais, mesmo com uma edição a menos no currículo. Enquanto Júlio tem 18 gols em 12 jogos, Taffarel levou 15 gols entre 1990 e 1998. - Tem jogadores que entraram para a História boa da seleção, e outros para a ruim. Eu entro pelo lado ruim. Mas fiz de tudo para estar aqui. Agradeço a papai do céu pela oportunidade. Fico triste pela forma como terminou. Para um goleiro, tomar 14 gols é complicado. Mas estou tranquilo, vou dormir tranquilo. Fiz o meu máximo - disse o goleiro depois do jogo. O camisa 12 também en-
Júlio César, herói da decisão contra o Chile, tomou 10 gols em dois jogos e é o goleiro mais vazado da Copa
trou no top 10 dos goleiros que mais sofreram gol em todos os Mundiais. Júlio César é o quinto da lista, atrás do mexicano Carbajal (25), do saudita Al Deayea (25), do sueco Svensson (22) e do alemão Sepp Maier (19).
- Provavelmente foi minha última Copa. Fica difícil disputar em 2018, até em termos de motivação. É complicado. Não é o momento de analisar o que deu errado. Os jogadores têm que esquecer, ir para casa, abraçar a família. Tentar
extrair os lados positivo e negativo, botar na balança para convocações futuras. Agora, é pensar nos amistosos, Copa América, e na próxima Copa, porque quatro anos passam rápido - afirmou Júlio César.
Seleção nem pôde jogar no Maracanã Além da melancolia de ter que disputar o terceiro lugar da Copa, o Brasil se despediu do Mundial que sediou sem ter o direito de atuar no Maracanã. Tudo porque a tabela marcava um jogo da equipe brasileira na capital carioca, apenas em caso de uma decisão. Argentina e Alemanha, que decidem a Copa neste domingo, por exemplo, já atuaram uma vez no local. Com isso, o Brasil se torna o segundo país-sede de uma Copa a não ter jogado no estádio da final. Todos os outros, mesmo os que não conquistaram o título, atuaram pelo menos uma vez no principal palco da Copa. Até este ano, apenas a Coreia do Sul, que realizou a competição em parceria com o Japão, em 2002, não havia entrado em campo no estádio da decisão, ocorrida em Yokohama. Uma situação atípica, no entanto, já que todos os jogos do sul-coreanos foram em seu território. A ausência do Brasil no Maracanã ajudou a aumentar a frustração do torcedor carioca. Neste sábado, enquanto o time
Maracanã esperou, mas seleção brasileira não ‘retornou’ de Minas Gerais
enfrentava a Holanda, em Brasília, pelo terceiro lugar da Copa, alguns foram ao estádio com a camisa da seleção. E lamentaram. "Assistimos a três jogos nessa Copa. Um deles do Brasil, em Fortaleza, e outro aqui no Maracanã entre Chile e Espanha. Durante o ano sou frequentador assíduo do Maracanã e é frustrante não ter a oportunidade de ver a seleção por aqui. Isso mostra um pouco a arrogância dos nossos cartolas, já que davam como certo
o Brasil na final", reclamou o militar César Francisco, de 43 anos. "Foram gastos mais de R$ 1 bilhão no estádio e o dono da casa não jogou nele", completou o bancário Márcio Sampaio. "É uma lacuna que fica para gerações inteiras. A última vez que o Brasil atuou no Maracanã em uma Copa vai continuar sendo em 1950. E se o intervalo for o mesmo só daqui a 64 anos. Meu filho, de sete anos, vai ter 71 anos. Vai ser avô",
calculou o empresário Marcos Barbosa, que estava do filho Arthur e da esposa, Tânia, devidamente sintonizada na partida do Brasil, no Mané Garrincha, por uma tv portátil. "Mas nem parece que hoje é dia de jogo do Brasil na Copa", observou. De fato. Durante o primeiro tempo, a reportagem percorreu o entorno do Maracanã e quase não viu alteração na rotina do local. A não ser pelos bares. Que dessa vez não estavam lotados de torcedores, mas sim vazios. "Nos outros jogos do Brasil todas as mesas estavam lotadas e tinha gente que assistia o jogo de pé. Hoje o movimento está mais fraco até do que o de sábados normais. Mas também, como seria diferente, depois de uma vergonha daquela que nós sofremos sendo goleado por 7 a 1", disse o caruaruense João Cabral da Silva, que há 20 anos possui um bar em uma rua próxima ao estádio Mario Filho, que recebeu nesse mundial onze seleções. Mas não o Brasil.
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A foto do fato
Editorial
Fim de festa A Copa do Mundo terminou neste domingo e, independentemente do resultado final, há que se admitir que um torneio dessa magnitude interesse a qualquer país. Tanto que já foi realizado nos estádios monumentais das grandes potências: Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, França, Itália. Mas é imperioso lembrar que a Copa não é um evento nacional. O país-sede apenas oferece o espaço físico e as condições materiais que a Fifa exige. Partindo dessa realidade, não há como dar errado, até porque tudo que se exige tem que exibir o chamado 'padrão Fifa'. Custeado, obviamente, com recursos de quem se propõe organizar a competição. É assim, ou não tem Copa. A Copa foi um belo espetáculo - de cores, música, de alegria e de bom futebol - e assim seria em qualquer parte do mundo. Com a Fifa supervisionando o que impõe em seu caderno de normas, não tem como dar errado. Mas aqui, vale lembrar, as coisas só começaram a andar de verdade depois das reprimendas da mentora, sendo que algumas mexeram com o 'orgulho pátrio'. Ninguém de bom senso critica ou condena um evento dessa natureza. O que se criticou, aqui, foi a hora escolhida para realizá-lo. Hora de dificuldades imensas, de desafios enormes. O certo, pela lógica mais primária, seria o Brasil sediar a Copa quando estivesse em condições. Não tirando da saúde, da educação, da segurança para a construção emergencial de estádios e aeroportos. Não custa lembrar que várias obras planejadas para o Mundial continuam em andamento, sem prazo para conclusão. De qualquer forma, a Copa passou e, como ocorre aqui com o nosso carnaval, todos os anos, chegou a hora de acordar, de voltar à realidade e seguir em frente, pois os desafios são grandes e não é fácil superá-los. Fim de festa, a Copa já é história.
O espetáculo acabou, e ninguém pode prever quando outra Copa será disputada no Brasil. Fica a lembrança dos jogos, das vitórias e derrotas, da alegria das torcidas. Fica a lição, mais uma, de que o esporte humaniza e promove a união dos povos. Fica a saudade, apesar do grande fiasco nacional
Um país de joelhos
A indústria que transforma
da derrota do Brasil. O A Copa do Mundo começou resultado é sob total descrédito e acabou fruto das esde forma vexaminosa para os colhas errabrasileiros, diante da goleada das do gohistórica da Alemanha sobre a verno, da falSeleção comandada por Luiz ta de visão Felipe Scolari. No início do tor- de como a neio, havia o temor de que as inflação alta provoca danos na dificuldades do país para entre- vida das pessoas, especialmengar obras, conter a corrupção e te das mais pobres. Esperava-se garantir a segurança de times e que, depois de duas décadas de torcedores comprometessem o estabilidade econômica, nunca campeonato. Mas, desde o pri- mais o país fosse jogar essa meiro jogo, todas as preocupa- partida, em que o alto custo de ções se dissiparam. A cada par- vida está levando vantagem. tida, a cada gol, a alegria se A ressaca da Copa já começou. multiplicava Brasil afora e en- Para curá-la, não basta apenas cantava o mundo. Tudo se mos- um comprimido para o fígado. trou arrebatador. Será preciso que o governo, Depois dos sete gols marcados que contava com o hexa para pela Alemanha, o Brasil caiu na adoçar a boca do eleitorado, real. Escolhas erradas, esquema assuma compromissos críveis tático falho, dificuldade de rea- para derrubar a carestia. A ção, comando inadequado. Tu- frustração das empresas que do jogou contra a Seleção. O reforçaram o quadro de pessonho do hexacampeonato se soal para faturar com o transformou em frustração. Mundial dará início a uma Foram necessários apenas 10 onda de demisminutos para sões. O pessidesmontar um mismo da inpaís e colocá-lo dústria tenderá “A ressaca da de joelhos. CerCopa já começou. adar.se A aprofuntamente, brasiinflação Para curá-la, não voltará com leiros e alemães jamais basta apenas um tudo ao centro esquecerão esdo debate. O comprimido para Brasil real estase 8 de julho de 2014. rá escancarado o fígado” A partir de às vésperas das agora, é juntar eleições. os cacos. Se perdemos de forma humilhante Mau humor voltará a Copa, há um campeonato do Antes de a Seleção atropelada qual só nos resta sair vitorioso: pela goleada da Alemanha, o o de tirar o país da paralisia em governo era só euforia com os que se encontra. Segunda-feira, resultados da inflação de antes da terrível partida contra 0,40% em junho. Técnicos da a Alemanha, o Instituto Bra- equipe econômica trataram de sileiro de Geografia e Estatística disseminar a versão de que essa (IBGE) mostrou que, pela 11ª guerra já estaria vencida e que, vez durante o mandato de Dil- a partir de agora, os brasileiros ma Rousseff, a inflação estou- se sentirão mais confortáveis ao rou o teto da meta, de 6,5%. passarem pelos caixas dos Na empolgação com o jogo, a supermercados. Tão logo a dergrande maioria da população rota da Seleção se concretizou, não se deu conta de como a o sentimento de confiança se carestia se enraizou na econo- dissipou. Os mesmos técnicos mia e está minando, aos pou- acreditam que o mau humor cos, o poder de compra das fa- com a perda do hexa vai amplimílias. ficar o descontentamento com O anúncio do IPCA de 6,52% no o alto custo de vida. acumulado de 12 meses terminados em junho já foi o início (*) É colunista do Correio Braziliense
Renan Calheiros (*)
Vicente Nunes (*)
Todo brasileiro conhece a importância da indústria para a economia nacional. Nossa história mostra como o desenvolvimento do Brasil esteve e, ainda está, atrelado ao crescimento da indústria, principal vetor a garantir um salto qualitativo para a melhora da infraestrutura e das condições de vida do povo. Alguns indicadores recentes apontam para um preocupante encolhimento da participação da indústria de transformação no nosso Produto Interno Bruto - PIB. De 27% em meados dos anos 80, regredimos para 16% atualmente. É algo, portanto, que temos que combater. A indústria tem papel fundamental na geração de emprego, renda, nas exportações, por isso deve merecer total atenção do Congresso Nacional e do governo brasileiro. O Brasil, enquanto país com vocação para liderança global, não pode abrir mão de uma indústria forte. Compreender os desafios desse setor é tarefa de todos nós. Propor soluções que estimulem a competitividade, apoio total as ações inovadoras e,
sobretudo, as microempresas devem ser políticas permanentes de qualquer governo. No Congresso Nacional, estamos trabalhando continuamente pela melhoria do setor industrial, com preocupação, sobretudo, no combate a burocracia, algo que compromete e inibe o futuro das empresas, além de prejudicar o crescimento do país.
“A indústria tem papel fundamental para gerar emprego e renda e merece atenção especial do governo” Promovemos a ampliação do Supersimples, regime especial de tributação que possibilita o pagamento de diversos tributos por meio de alíquota única. A criação de um cadas-
tro único nacional para as micro e pequenas empresas, que substituirá as demais inscrições federais, estaduais ou municipais e corresponderá ao Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, por exemplo, é uma iniciativa fundamental para facilitar a vida dos empresários. Reafirmo, portanto, que o Congresso analisará com rapidez todas as mudanças necessárias na Lei das Microempresas e vamos trabalhar cada vez mais pelo empreendedorismo. Reitero o que disse durante o lançamento da Agenda Legislativa da Confederação Nacional da Indústria: O Congresso deseja ser o interlocutor da classe produtiva e está ávido por participar mais, aprovar projetos e receber sugestões deste importante setor da sociedade. (*) É senador pelo PMDB e presidente do Congresso Nacional
Aldemar Paiva Divaldo Suruagy (*)
O primeiro grande passo para as comunicações em massa aconteceu quando, dominadas as ondas artesianas, o homem começou a transmitir mensagens através do rádio, atingindo grandes distâncias, à velocidade do som, em fração de segundos. Eu era menino e me acostumara a acompanhar as tentativas dos adultos, nem sempre bem sucedidas, na busca de sintonizarem estações que lhes trouxessem mensagens do mundo lá fora, através das antenas, estrategicamente plantadas nos pontos mais altos das residências. Transcorria o ano de 1948 e Maceió era uma das poucas capitais brasileiras que ainda não próprios. É de se imaginar, pois, a alegria e a ansiedade com que recebemos, na data da emancipação do Estado, a notícia da inauguração da Rádio Difusora, com prefixo ZY04, euforicamente alcunhada "a caçula das Américas", que funcionaria em ondas médias. Foi uma festa que nos fez conhecer e passar a identificar, quase como membros da família, nomes até então estranhos para nós. Foi o caso de Aldemar Paiva, assistente artístico da nova emissora. Ao lado de Mário e Francisco Marroquim, de Josué Júnior e de Lima Filho, ele integrava a primeira diretoria da recém nascida entidade. Esta, a primeira lembrança que guardo de Aldemar, o grande radialista alagoano que, após servir com talento e dedicação à imprensa falada de nossa terra, foi capturado pelos insistentes apelos de nossos vizinhos pernambucanos e migrou para Recife. Ali, a
versatilidade de sua cultura o fez fixarse e ser tratado como um dos monstros sagrados da radiofonia nordestina. Contemporâneo dos tempos áureos do rádio pernambucano, atuou nas melhores estações da capital Mauricéa. Arquiteto de sonhos e exímio contador de histórias, participou de inúmeros e variados programas, conquistou ouvintes com sua tonitruante voz e, com a força de seu carisma, sedimentou companheirismo. Mestre na arte de fazer e conservar amigos, jamais se distanciou de suas raízes ala-
“O livro, Monólogo e Outros Poemas, de sua autoria, mereceu as melhores referências da crônica especializada” goanas, onde sabe possuir, por méritos próprios, o aplauso e a admiração dos conterrâneos que jamais o esqueceram. Com produção intelectual que não se restringe, apenas, ao sucesso radiofônico, sua pujante inteligência também se revela nos textos que escreve, em prosa e em verso, de forma jocosa ou em abordagem clássica, sempre emprestando um toque de simplicidade à palavra escrita, recriando e reinventando histórias que a tradição popular remete às outras gera-
ções. O seu livro, Monólogos e Outros Poemas, mereceu da crítica as melhores referências, e de Chico Anísio, o "papa" do humorismo nacional, que o prefaciou, verdadeira consagração, quando aludiu ao "romantismo e à criatividade que transformaram Aldemar Paiva em parceiro de Nelson Ferreira em letras musicadas pelo grande compositor como Pernambuco, Você é Meu, Frevo da Saudade, e Evocações, escrita em homenagem ao poeta Manoel Bandeira". O Causo que Eu Conto, publicado em 1997, é uma coletânea de pequenas e interessantes histórias, capazes, por si só, de perpetuar o nome do autor como humorista, e também como memorialista quando surge um Aldemar que, segundo o ex-ministro Abelardo Jurema, "é uma verdadeira antologia humorística do Nordeste, sabendo coisas fabulosas, sobre usos, costumes, tradições regionais e a vida de inúmeros de nossos principais artistas, com quem conviveu durante sua longa e vitoriosa trajetória radiofônica." Pernambucano de Alagoas, é assim que seu nome deverá ser perpetuado no tempo, para que a posteridade conheça e julgue todos os pendores e fecundidade espiritual desse artista privilegiado. (*) É professor e ex-governador de Alagoas
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Luiz Carlos Barreto Goes Diretor-Geral
Romero Vieira Belo Editor Geral
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Primeira Edição | 14 a 20 de julho, 2014
B6 | Diário Oficial dos Municípios
CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PORTO DE PEDRAS – CMAS/AL EDITAL Nº 001/2014, DE 27 DE JUNHO DE 2014 Convocação para a Assembleia de Eleição dos representantes da sociedade civil no Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS / AL, Gestão 2014/2016. O Presidente do CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, no uso de suas atribuições legais e regulamentares e, tendo em vista a Lei 515/97 de 16 de abril de 1997, no seu regimento interno; CONVOCA: Art. 7º - Os representantes de usuários ou de organizações de usuários da assistência social, os representantes das entidades e organizações de assistência social e os representantes dos trabalhadores da assistência social, de âmbito municipal, para as eleições dos representantes da Sociedade Civil no Conselho Municipal de Assistência Social, titulares e suplentes, para a gestão 2014 a 2016.
Art. 2º - As entidades inscritas deverão, no momento de apresentação do pedido de habilitação, indicar o segmento a que pertencem, observados seu Estatuto e sua condição de eleitora ou de eleitora e candidata, bem como apresentar os seguintes documentos: I – Estatuto registrado em cartório (original e cópia); II – Ata da eleição e posse da atual Diretoria (original e cópia); III – Cadastro Geral de contribuinte do Ministério Público da Fazenda (original e cópia); IV – Ofício indicando o nome do representante da entidade para participar do processo eleitoral. Art. 3º - A eleição ocorrerá na sala do Conselho Municipal de Assistência Social / CMAS, situado à Rua Fernandes Lima, 144, Centro, nesta cidade, das 09 às 12 horas. Art. 4º - Outras informações poderão ser obtidas na Secretaria Executiva do Conselho Municipal de Assistência Social, fone/fax (82) 3298-1104. ANTONIELLE KARINE DA SILVA MENDONÇA Presidente da Comissão Eleitoral do CMAS/Porto de Pedras ------------------------------------------------------PREFEITURA MUNICIPAL DE ATALAIA PORTARIA N.º 084/2014, DE 23 DE MAIO DE 2014. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ATALAIA, Estado de Alagoas, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Municipal n.º 904/2005 de 05 de outubro de 2005, e demais diplomas legais, RESOLVE: Conceder Aposentadoria por idade e tempo de contribuição à Senhora Creuza Maria da Conceição, ocupante do cargo de Serviçal, do Quadro de Pessoal Parte Permanente, e de acordo com o Art. 40 da Constituição Federal, em conformidade com o processo n°. 0131/2014, com Proventos mensalmente de acordo com a tabela de cargo e carreia da Secretaria Municipal de Educação. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. Dê-se Ciência. Cumpra-se. Publique-se. Registre-se Atalaia, 23 de maio de 2014. Manoel da Silva Oliveira Prefeito A presente Portaria foi publicada e registrada nesta Secretaria Municipal de Administração, aos 23 (vinte e três) dias do mês de maio de 2014. Eraldo Acioly Lopes Secretário Municipal de Administração ------------------------------------------------------PREFEITURA MUNICIPAL DE ATALAIA ATO DE CONCESSÃO DE PENSÃO INTERRESADO(A): Genilza Braz dos Santos ASSUNTO: AUXILIO PENSÃO POR MORTE O Secretário Municipal de Administração, do Município de Atalaia Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais, e de acordo com disposto no Artigo da Lei n.º 904/2005, de 05 de outubro de 2005, considerando o que consta no Processo nº. 2.302/2013. RESOLVE: Conceder Auxilio Pensão Por Morte ao beneficiário Senhor(a) GENILZA BRAZ DOS SANTOS, portador(a) do RG n.º 900.555 SSP/AL e CPF/MF sob o n.º 679.804.654 - 15, na qualidade de Esposo (a)/filho(a) do (a) Ex-segurado (a) JOSEFA OTACÍLIO DOS SANTOS. Prefeitura Municipal de Atalaia, aos 23 de maio de 2014. Eraldo Lopes Acioly Secretário Municipal de Administração Manoel da Silva Oliveira | Prefeito ------------------------------------------------------PREFEITURA MUNICIPAL DE BRANQUINHA AVISO DE LICITAÇÃO – 2ª CHAMADA
Pregão Presencial 007/2014 - Objeto: Aquisição de Peças e Serviços Automotivos. Data de realização: 25/07/2014, às 09h00min. Editais Disponíveis na Rodovia BR 104, Km 47, s/n, Centro, Branquinha/AL. Sergio José Silva Sarmento Pregoeiro ------------------------------------------------------CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA GESTÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA-CIGIP HOMOLOGAÇÃO – CARTA CONVITE N° 001/2014 O Presidente do CIGIP, no uso de suas atribuições, homologa o presente processo, importando o mesmo no valor total deR$ 92.873,39 (noventa e dois mil, oitocentos e setenta e três reais e trinta e nove centavos). EXTRATO DO CONTRATO N° 001/2014 - CV CONTRATANTE: Consórcio Intermunicipal para Gestão da Iluminação Pública-CIGIP, CNPJ nº 08.917.588/0001-54. CONTRATADA: Pontual Engenharia Construções e Serviços Ltda-EPP, CNPJ nº 18.737.938/0001-54. OBJETO: Serviços de implantação do sistema de iluminação pública em toda extensão da Av. Moema Cavalcante no município de Barra de São Miguel-Al. VALOR GLOBAL R$ R$ 92.873,39 (noventa e dois mil, oitocentos e setenta e três reais e trinta e nove centavos). ASSINATURA DO CONTRATO: 10/07/2014. VALIDADE: 10/10/2014. FUNDAMENTAÇÃO: Lei nº 8.666/93 (com as alterações introduzidas pela Lei nº 8883/94 e 9.648/98). Maceió, 11 de julhode 2014. Arlindo Garrote da Silva Neto - Presidente ------------------------------------------------------CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA GESTÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA-CIGIP EXTRATO DE REGISTRO DE PREÇO ESPÉCIE: Ata de Registro de Preço nº 01/2014. Processo Administrativo nº0052014011003. MODALIDADE: Pregão Presencial nº 003/2014SRP. OBJETO: Registro de Preços para futura e eventual aquisição de Material Elétrico e Equipamento de Proteção Individual. FORNECEDOR 01: ISNALDO PESSOA CAVALCANTE-EPP, CNPJ: 12.368.323/0001-11, vencedora dos itens 1.1 a 1.4; 2.1 a 2.4; 2.6; 2.7; 2.9 a 2.54; 2.60 a 2.62; 2.64; 3.1 a 3.7; 17.13; 27.2; 27.3; 27.7; 27.8; 28.1 a 28.3; 28.8 a 28.12; 31.3; 31.5 a 31.15, totalizando a importância de R$ 3.856.380,00 (três milhões oitocentos e cinquenta e seis mil, trezentos e oitenta reais); FORNECEDOR 02: LOPES TEIXEIRA COMÉRCIO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO LTDA-EPP, CNPJ: 16.515.012/0001-99, vencedora dos itens 2.5; 2.57; 2.58; 2.67; 2.68; 4.2 a 4.13; 4.16 a 4.22; 4.24; 6.2; 6.3; 6.6; 6.8 a 6.10; 7.1 a 7.4; 8.1; 8.4; 9.1; 9.3; 9.6; 9.8; 9.10; 9.11; 10.3 a 10.9; 10.11 a 10.13; 11.1 a 11.3; 12.1; 13.4 a 13.6; 14.1; 14.4; 15.6; 16.1; 17.1 a 17.4; 17.6 a 17.12; 17.14 a 17.21; 17.23; 17.24; 17.26 a 17.29; 17.37; 17.39; 17.40; 18.1 a 18.4; 19.1 a 19.6; 20.1 a 20.11; 20.14; 20.15; 21.1; 21.4. a 21.6; 22.3; 22.4; 22.9; 22.13; 22.15; 22.22 a 22.24; 23.1 a 23.18; 23.23 a 23.28; 23.30; 23.37; 23.38; 23.42; 23.44 a 23.54; 26.10; 30.1 a 30.4, totalizando a importância de R$ 4.377.154,50 (quatro milhões trezentos e setenta e sete mil, reais e cinquenta centavos); FORNECEDOR 03: ELÉTRICA LUZ COMERCIAL DE MATERIAIS ELÉTRICOS LTDA-ME, CNPJ: 00.226.324/0001-42, vencedora dos itens 2.8; 2.55; 2.56; 2.59; 2.63; 2.65; 2.66; 4.1; 4.14; 4.15; 4.23; 5.1; 5.2; 6.1; 6.4; 6.5; 6.7; 8.2; 8.3; 9.2; 9.4; 9.5; 9.7; 9.9; 9.12; 9.13; 10.1; 10.2; 10.10; 10.14; 12.2 a 12.4; 13.1 a 13.3; 14.2; 14.3; 15.1 a 15.5; 16.2 a 16.5; 17.5; 17.22; 17.25; 17.30 a 17.36; 17.38; 20.12; 20.13; 20.16; 20.17; 21.2; 21.3; 21.7 a 21.9; 22.1 a 22.2; 22.5 a 22.8; 22.10 a 22.12; 22.14; 22.16 a 22.21; 22.25 a 22.40; 23.19 a 23.22; 23.29; 23.31 a 23.35; 23.39 a 23.41; 23.55 a 23.58; 24.1 a 24.4; 25.1 a 25.13; 26.1 a 26.9; 27.1; 27.4 a 27.6; 28.4 a 28.7; 29.1 a 29.4; 30.5 a 30.7; 31.1; 31.2; 31.4, totalizando a importância de R$ 3.670.272,50 (Três milhões, seiscentos e setenta mil, duzentos e setenta e dois reais e cinquenta centavos). VIGÊNCIA DA ATA: 12 (doze) meses a partir de 11/07/2014. FORO: Comarca de Maceió-AL. FUNDAMENTAÇÃO: Lei Federal nº 10.520/02,Decreto nº 6.204/07, Decreto 7.892/13, e, subsidiariamente da Lei nº 8.666/93 e alterações posteriores.DATA CELEBRAÇÃO: 11/07/2014. SIGNATÁRIOS: Arlindo Garrote da Silva Neto, ordenador da despesa pelo Órgão Gerenciador e Isnaldo Pessoa Cavalcante (Fornecedor 01); Carlos Verilson Lopes Torres Filho (Fornecedor 02) e Paulo Marcio Teixeira Cascão (Fornecedor 03) pelos Fornecedores Registrados. A ATA encontra-se na íntegra disponível na sede do CIGIP e no site http://www.cigip.al.gov.br Maceió (AL), 11 de julho de 2014. Arlindo Garrote da Silva Neto - Diretor Presidente ------------------------------------------------------CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA GESTÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA-CIGIP AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL Nº 002/2014 2ª CHAMADA O CIGIP – Consórcio Intermunicipal de Gestão da Iluminação Pública, com sede na Rua Dr. Antônio Brandão, 333, Loja 01, Farol, MaceióAL, informa aos interessados que estará real-
izando na sua sede, a Licitação como segue: Pregão Presencial nº 002/2014-2ª CHAMADA. OBJETO: Locação de Caminhão equipado com Guindauto (munck) com operador. DATA DA REALIZAÇÃO: 24/07/2014 às 10:00 h. (horário local). O edital, encontra-se a disposição dos interessados na sede do CIGIP, no horário das 8:00 às 16:00 h, no endereço acima citado. Maceió/AL, 11 de julho de 2014. Arnaldo de Araujo Alécio - Pregoeiro ------------------------------------------------------ESTADO DE ALAGOAS MUNICÍPIO DE MATA GRANDE O Instituto de Previdência de Servidores Municipais de Mata Grande – IPSEMG, através da Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura Municipal informa a todos os interessados que está aberta a licitação na Modalidade: Pregão Presencial nº 01/2014 Objeto: Contratação de Empresa Especializada em Consultoria e Assessoria Contábil - Data de realização: 18/07/2014, às 10h00min. Disponibilidade de edital e informações, de segunda a sexta das 08h0min. ás 12h00min. no Instituto de Previdência de Servidores Municipais de Mata Grande – IPSEMG, localizado na rua Senador Juca Ribeiro, s/n, Centro, Mata Grande/AL. Mata Grande/AL, 18 de julho de 2014 Geórgia Cecília de Alencar Malta Presidente ------------------------------------------------------PREFEITURA MUNICIPAL DE PIAÇABUÇU DAS PARTES: PREFEITURA MUNICIPAL DE PIAÇABUÇU / SANTANA CONSTRUÇÃO E ASSESSORIA LTDA EPP ##ATO EXTRATO DE TERMO ADITIVO TOMADA DE PREÇO Nº 003/2014 ##TEX CLÁUSULA PRIMEIRA - OBJETO O presente termo aditivo tem como objeto reajuste de preço do contrato nº 003/2014 (celebrado entre as partes acima qualificadas). CLÁUSULA SEGUNDA – DA ALTERAÇÃO DO OBJETO Pelo presente aditivo fica alterado os seguinte objeto: CONSTRUÇÃO MERCADO PÚBLICO CLÁUSULA TERCEIRA – DO PREÇO O presente termo aditivo altera os seguintes valores: Fica alterado a cláusula Quinta do contrato 003/2014, R$ 769.273,79 (setecentos e sessenta e nove mil, duzentos e três reais e setenta e nove centavos) Cláusula Quinta do Contrato 003/201, para R$ 668.102,56 (Seiscentos e sessenta e oito mil cento e dois reais e cinquenta e seis centavos); CLÁUSULA QUARTA – DA VINCULAÇÃO Este aditivo está vinculado ao contrato nº 003/2014, oriundo do Tomada de Preço nº 003/2014 autorizada por meio do processo administrativo nº 2682/2014. CLÁUSULA QUINTA – DA RATIFICAÇÃO As demais cláusulas do Contrato original permanecem inalteradas SIGNATÁRIOS: PREFEITURA Dalmo Moreira Santana Junior , SANTANA CONSTRUÇÃO E ASSESSORIA LTDA EPP Foro: Piaçabuçu – Data de Assinatura: 04/07/2014 – Ordenador da despesa: Dalmo Moreira Santana Junior. Piaçabuçu /AL, 10 de Julho de 2014. Dalmo Moreira Santana Junior Prefeito ------------------------------------------------------EXTRATO DE 2º TERMO ADITIVO Nº 01-06/2012IL PREFEITURA MUNICIPAL DE PIAÇABUÇU DASPARTES: PREFEITURA MUNICIPAL DE PIAÇABUÇU / SERQUIP TRATAMENTOS RESÍDUOS AL LTDA EXTRATO DE 2º TERMO ADITIVO Nº 01-06/2012IL CLÁUSULA PRIMEIRA - OBJETO O presente termo aditivo tem como objeto a prorrogação da vigência do contrato nº 0106/2012-IL (celebrado entre as partes acima qualificadas), por mais 12 (doze) meses. CLÁUSULA SEGUNDA – DO PRAZO Pelo presente aditivo fica a vigência do contrato nº 01-06/2012-IL prorrogada por mais 12 (doze) meses, isto é, de 04/07/2014 a 04/07/2015.CLÁUSULA TERCEIRA – DA VINCULAÇÃO Este aditivo está vinculado ao contrato nº 0106/2012-IL, oriundo da Inexigibilidade de Licitação nº 01-06/2012 autorizada por meio do processo administrativo nº 1953/2012. CLÁUSULA QUARTA – DA RATIFICAÇÃOAs demais cláusulas do Contrato original permanecem inalteradas. SIGNATÁRIOS: PREFEITURA: Dalmo Moreira Santana Junior, SERQUIP: CARLOS RENATO C. FERNANDES Foro: Piaçabuçu – Data de Assinatura: 03/07/2014 – Ordenador da despesa: Dalmo Moreira Santana Junior. Piaçabuçu/AL, 04 de julho de 2014. Dalmo Moreira Santana Junior | Prefeito ------------------------------------------------------PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEBRANGULO DECRETO N.º 006/2014, de 08 de julho de 2014. DECLARA DE INTERESSE PÚBLICO E SOCIAL PARA FINS DE DESAPROPRIAÇÃO PARTE DO IMÓVEL QUE ESPECIFICA E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS. O Prefeito do Município Quebrangulo, Estado de Alagoas, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas, e com fulcro no Art. 69, inciso XII, da Lei Orgânica do Município, c/c o artigo 2º, da Lei nº 4.132/62 de 10 de setembro de 1962. DECRETA: Art. 1º. Fica declarado de utilidade pública, a fim de ser desapropriado pela Fazenda Pública Municipal, por via amigável ou judicial, ou ainda por compra e venda, pelo preço total nunca superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), o imóvel denominado Terreno Urbano, localizado no prolongamento da Rua Campos Sales, após a Estação de Tratamento de Água (ETA) da Casal, em Quebrangulo/AL, de propriedade da Srª Anita Studer Chardronnet, com os seguintes Limites e Confrontações. Ao norte: com Terras de José Charles Oliveira da Silva e Charleana Oliveira da Silva. Ao Leste: com Estrada Municipal. Ao Sul: com Anita Studer Chardronnet e Estrada Municipal. À Oeste: com Terras de Anita Studer Chardronnet. Contendo Área total de 36.725 m2, conforme Escritura Pública datada de 14/01/2005, Matrícula R-31.327, fls 137, Livro 2-F, de 17/01/2005. Tendo com área a ser desapropriada 4.564,80 m2, correspondente a 1,5 Tarefas. Com a seguinte Descrição do Perímetro: Partindo do marco 5, deste confrontando neste trecho com Estrada Municipal, no quadrante Nordeste, seguindo com distância de 60,98 m e azumite plano de 138º45’37” chegase ao marco 4, deste confrontando neste trecho com Estrada Municipal, no quadrante Nordeste, seguindo com distância de 15,39 m e azumite plano de 167º09’52” chega-se ao marco 3, deste confrontando neste trecho com Estrada Municipal, no quadrante Sudeste, seguindo com distância de 53,47 m e azumite plano de 66º27’19,01, chega-se ao marco 9, deste confrontando neste trecho com Estrada Municipal, no quadrante Sudoeste, seguindo com distância de 61,21 m e azumite plano de 292º50’51”, chega-se ao marco 8, deste confrontando neste trecho com Estrada Municipal, no quadrante Sudoeste, seguindo com distância de 85 m e azumite plano de 46º35’44”, chega-se ao marco 5, deste confrontando neste trecho com Terras de Anita Studer Chardronnet, quadrante Noroeste, fechando assim um polígono irregular de perímetro 423 metros e 86 centímetros no ponto inicial de descrição deste polígono. Art. 2º. A expropriação de que trata o artigo anterior decorre de interesse do Município, sendo declarada de natureza urgente, para efeitos do art. 15 do Decreto-lei Federal nº 3.365, de 21 de junho de 1.941, modificado pela Lei nº 2.786, de 21 de maio de 1.956, e destina-se a finalidade de construir um Complexo Poliesportivo que será extensão de uma nova escola que contará com 12 salas de aula e será construída no terreno frontal à este, no residencial Geraldo Passos Lima. Art. 3º. O valor estabelecido no art. 1º deste Decreto, encontra-se dentro do valor de mercado e no patamar do Laudo de Avaliação elaborado pelo Engenheiro do Município. Art. 4º. As despesas decorrentes da aquisição e da escritura do imóvel desapropriado correrão à conta de recursos próprios, podendo o Chefe do Poder Executivo suplementá-las caso necessário, observando-se para este fim o disposto no artigo 43, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Art. 5º. Fica a Procuradoria-Geral do Município autorizada a adotar as providências necessárias à efetivação desta desapropriação de forma amigável ou judicial, se for o caso, em caráter de urgência, se necessário a referida desapropriação, e a emitir-se na posse respectiva, utilizando, para tanto, os recursos que dispuser, conforme no disposto do art. 15 do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, alterado pela Lei nº 2.786, de 21 de maio de 1.956. Art. 6º. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Dê-se ciência, publique-se e cumpra-se. Quebrangulo/AL, 08 de julho de 2014. MANOEL COSTA TENÓRIO | Prefeito ------------------------------------------------------PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEBRANGULO AVISO DE RETIFICAÇÃO DO EDITAL DO PREGÃO 15/2014. O pregoeiro Lucivan Alexandrino de Barros, designado pela portaria 19/2014, torna público, a todas as empresas interessadas em participar do referido certame, a retificação do Edital do Pregão Presencial 15/2014, Alteração do local de abastecimento para o Grupo de itens 01, passando a vigorar a seguinte redação: Abastecimentos na cidade de Quebrangulo/AL ou em cidades vizinhas com distância máxima de 20 (vinte) quilômetros contados a partir do prédio da Prefeitura Municipal de Quebrangulo/AL, e alterar a data de realização do mesmo para o dia 31 de julho de 2014 às 09 horas. Quebrangulo, 09 de julho de 2014. Lucivan Alexandrino de Barros Pregoeiro
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> PÓS-TRAGÉDIA
CPI poderá investigar corrupção na Copa Coleta de assinaturas recomeça nesta segunda-feira; Comissão deve investigar também venda clandestina de ingressos fotos: Divulgação
A derrota fragorosa da Seleção Brasileira diante da Alemanha na terça-feira ressuscitou o discurso da necessidade de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de corrupção no futebol brasileiro e nas obras da Copa do Mundo. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) promete retomar a coleta de assinaturas nesta segunda-feira (14) e pretende ampliar o escopo das investigações para o esquema irregular de venda de ingressos para o Mundial. Randolfe disse que, antes do início do torneio, as 27 assinaturas foram coletadas, mas que, por uma ação de senadores ligados ao mundo do futebol, alguns parlamentares recuaram, e a comissão não foi instalada. "Não há como não retomarmos essa investigação. Precisamos destrinchar a corrupção tanto na CBF quanto nas federações estaduais", completou o senador. O parlamentar defende que o colegiado seja composto apenas por senadores, já que apenas um terço das vagas da Casa estará em disputa nas eleições de outubro. "Dois terços dos senadores estarão em Brasília e poderão conduzir as investigações. Os deputados estarão preocupados com a própria reeleição", justificou. O parlamentar não vê dificuldades para que a CPI possa acompanhar as denúncias de venda de ingressos por cambistas, mesmo que o esquema esteja sendo conduzido por uma empresa, a Match, credenciada à Fifa (leia mais no Superesportes). "O Senado brasileiro pode, sim, investigar esse
caso, pois a ação dos cambistas e da empresa aconteceu no Brasil", completou. Presidente da CPI do Futebol que funcionou no Senado no fim da década de 1990, o senador Alvaro Dias (PSDBPR) acredita que não faltam motivos para a criação da comissão. "Tivemos uma Copa superfaturada, com estádios milionários erguidos com dinheiro público e assentos que custavam três vezes mais do que os comprados para as copas da Alemanha e da África do Sul", comparou. O senador tucano, contudo, só discorda do momento para o pedido dessa CPI. "Estamos em plena campanha eleitoral. A CPI da Petrobras, que já está instalada, não consegue ter quórum para funcionar", reclama. "Esperemos a virada do ano, a posse do novo Congresso, quem sabe de um novo governo, para investigar essa Copa do Mundo. Não creio que esse assunto esteja ultrapassado ou envelhecido até lá", sugeriu. Ele, entretanto, discorda da tese de que as últimas CPIs sobre futebol não deram resultado. "Na do Senado houve o pedido de indiciamento de sete cartolas e inspirou a criação do Estatuto do Torcedor", disse. Outro que se manifestou, por intermédio das redes sociais, foi o deputado Romário (PSB-RJ). Ele lembrou que, em 2012, defendeu a instalação de uma CPI da CBF na Câmara para investigar o enriquecimento ilícito de dirigentes, corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. "O pedido está parado em alguma gaveta em Brasília", criticou. Romário afir-
mou estar há quatro anos "pregando no deserto" sobre os problemas envolvendo a CBF. "(José Maria) Marin e (Marco Polo) Del Nero deveriam estar na cadeia. Bando de vagabundos", atacou Romário, referindose aos cartolas da confederação.
SUSPEITAS
Senador Randolfe Rodrigues coleta adesões para CPI
Aldo Rebelo volta atrás: “Governo não quer intervir”
Aldo ouve Dilma, volta atrás e descarta intervenção no futebol Defensor de uma intervenção "indireta" no futebol, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, explicou na sexta-feira (11/7), após reunião com a presidente Dilma Rousseff e o Comitê Olímpico Internacional (COI), que a intromissão seria principalmente na fiscalização do que é interesse público e nacional. Segundo ele, esse trabalho é promover uma série de medidas e alterações na legislação, onde couber. "Medidas administrativas e outras que estão sendo tratadas no Congresso Nacional, por meio de um projeto que estabelece regras para o programa de dívidas e contrapartidas dos clubes", esclareceu. O ministro ressaltou que a Constituição brasileira transformou a administração do esporte em assunto da esfera do direito privado e vedou qualquer tipo de intervenção. "O governo não pretende promover intervenção
Conexão Di Menezes e-mail: raimundodimeneses@hotmail.com contato: (82) 9112-4903
em entidades administradores de esporte, o que o governo pretende é recuperar a capacidade de fiscalizar o que há de interesse público e nacional na administração do esporte. O governo não pretende nomear dirigente nem interferir nas entidades. A função do governo, mais do estado brasileiro, é defender o que há de interesse público e nacional na prática do esporte. É inegável que há outros interesses, além de educação, entretenimento, lazer, inclusão social", emendou o ministro. Na quinta-feira, o ministro disse que sempre defendeu que o estado não fosse excluído por completo do futebol. Ele destacou que a lei Pelé tirou do estado qualquer poder de intervenção. Para ele, parte dessa atribuição deve voltar. Na avaliação dele, a derrota por 7x1 do Brasil para a Alemanha evidenciou a necessidade de mudanças no futebol brasileiro.
À época, o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, declarou que não havia interferência da Nike nem da confederação na escalação ou na programação dos jogos amistosos da Seleção Brasileira. A afirmação era uma resposta às declarações de Wanderley Luxemburgo e de Zagallo. Os extécnicos da Seleção disseram que, sob ordens do cartola, houve interferências no trabalho deles. O presidente da comissão era o então deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
GASTRONOMIA
Academia de Cultura Numa segunda-feira chuvosa, mesmo assim os convidados para o aniversário da Academia Alagoana de Cultura atenderam ao convite do presidente da entidade, "imortal" Romeu Loureiro, prestigiando o evento lítero-musicaldançante. O grupo Folclórico Transart, as "balerinas" da Eliana Cavalcante, Grupo Teatral Clowns, coral Prisma, e da cantante Madalena Oliveira, além da Isvânia Marques declamando suas poesias, deram aquele clima agradável à noite cultural no Teatro do Centro Cultural de Arte Pajuçara.
CARUARU GALETERIA Onívaros somos todos nós. Isso quer dizer que um organismo humano plenamente saudável está preparado para digerir qualquer alimento: carnes, verduras, frutas, cereais, laticínios,etc. As pessoas optam por um estilo de vida mais saudável. E o que muitos adoram degustar são os quitutes do Caruaru galeteria. (82) 3327-0782
E Neymar, hein?... Ele não pode reclamar em termos financeiros, pois os contratos de publicidade já renderam ao craque US$ 33,6 milhões. TCU: quem vai? Muita especulação em Brasília, sobre o nome que seria indicado para o Tribunal de Contas da União. Na lista, Ideli Salvatti (secretária de direitos Humanos) é a favorita da presidente; o ministro Eduado Cardoso (Justiça) e Luis Adamo (advogado da União). Fala-se por aqui que o tucano Téo Vilela "mexe com os pauzinhos" para ser o escolhido. Sonhar não custa nada... Lilian Rose O colunismo social alagoano despediu-se da decana da crônica mundana, Maria José Palmeira Xavier, que assinava Lilian Rose, em vários jornais da cidade, entre eles, a Gazeta de Alagoas, Jornal de Hoje e Jornal de Alagoas. Por motivo de saúde há vários anos, ela estava afastada de suas atividades profissionais, mas, deixa um legado na sua trajetória em que era muito atuante. Novo Baru No nosso paraíso tropical da Barra Nova onde estava instalado o restaurante Baru, ficou uma lacuna, pois o novo Baru será inaugurado no dia 23, na rua Paulina Maria Mendonça - Jatiíca, com um ambiente de bom gosto, que por certo vai agradar aos "gourmands" e "gourmets", pois o cardápio tem tudo para conquistar paladares exigentes. O proprietário, empresário Carlos Leite, informou que a sua casa terá um serviço diferenciado: durante o dia, um self-service caprichado. E à noite serviço à la carte, uma adega selecionada de vinhos importados. A cozinha será chefiada por João Domingos e Cícero, experientes profissionais que já trabalharam em hotéis de categoria e restaurantes da cidade. Marco referencial Em pleno período eleitoral, o governo alagoano vai inaugurar o chamado "Marco referencial", um monumento para abrigar muita coisa, inclusive, o artesanato, folclore, restaurante, etc. O custo da obra é de R$ 10 milhões, que o senador Biu de Lira conseguiu, porém, como ele é candidato ao governo do Estado, a lei não permite que o político use em benefício próprio.
Na "Festa dos Pedros" do Iate Clube Pajuçara, os casais Paulo Loureiro e Paulo Bezerra, com as respectivas esposas
INTERFERÊNCIA
DI QUE SE FALA...
Copa: quem lucra? Mesmo que o Brasil perca para a Holanda, a CBF administrada por José Maria Marin, vai ganhar US$ 20 milhões (cerca de R$ 44 milhões). E a Seleção campeã da Copa receberá US$ 35 milhões (cerca de RS$ 77 milhões).
O empresário Otávio Leite (presidente da FAVM) e sra. Na “Festa dos Pedros”
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já foi investigada por suspeita de desvio de recursos e ingerência sobre resultados de jogos por parte de uma empresa esportiva. Entre 2000 e 2001, a Câmara instaurou a CPI da Nike; e o Senado, a CPI do Futebol. As investigações apuraram contradições no balancete de dezembro de 1995 - que fechou R$ 2,8 milhões positivos -, empréstimos e patrocínios concedidos pela CBF, que alegava estar em péssima situação financeira no período analisado. Também estiveram em pauta as doações para campanhas políticas, proibidas por lei para pessoas jurídicas sem fins lucrativos, antes da transformação da CBF para entidade com fins lucrativos, em 1998.
Casas de saliência O Rio de Janeiro ferve neste período de Copa do Mundo. Além dos jogos com a arena superlotada, outros locais prediletos pelos turistas, são as "casas de saliência", é a mais frequentada é a "Centaurus", além da Monte Carlo, a Solarium e a 4X4. A faturamento em dólares e euros, está recheando as bolsas das garotas de programa.
SPETTUS steak house Finalmente, a vida volta ao normal nos domínios da Spettus, que por conta da Copa o ambiente foi palco da turma que curtiu o mundial sediado no Brasil. Um bufê colorido de verdes, amarelos, vermelhos, laranjas, abrem o apetite com as saladas aromáticas. Os pratos dos frutos do mar é a melhor pedida. (82) 3331-3347 CHURRASCARIA DO BIGODE Por trás das escolhas alimentares existe uma repetição no comportamento e no discurso. S uns não comem carne para poupar a vida dos animais, outros o fazem para beneficiar o corpo ou por acreditar no poder de cura dos alimentos. E o melhor sem dúvida é a qualidade das carnes do rodízio nota 10. (82) 3331-3347 BODEGA do sertão Um bufê tão eclético, quanto criativo é o que encontamos na Bodega do Sertão. Com azeites de qualidade para dar um sabor a mais nos peixes que fazem parte da culinária sertaneja. Mas, qualquer prato que adicione o "nectar dos deuses", dão um aroma inusitado e o paladar absorve melhor as iguarias. (82) 3327-4446