Construtores de Sonhos Bem longe dos relatórios, plantas e laudos estruturais, este projeto revela o nosso dia-a-dia na Engenharia, de maneira sublime e especial. São fotografias ensaístas das nossas áreas de atuação, permeadas com textos assinados pelos próprios petroleiros. Os textos foram garimpados dos depoimentos postados no hotsite, uma das ações informativas dos 35 anos da Engenharia. Na verdade, as fotografias e os depoimentos aqui apresentados são testemunhos vivos dos que contribuem para construir os sonhos de um país. Um ensaio fotográfico autoral traduz a rotina dos que fazem a Engenharia, de forma espontânea, sem artificialismos ou intervenções. São flagrantes de momentos corriqueiros da nossa força de trabalho, apresentando com nobreza e dignidade um retrato de quem realmente somos, nos cenários onde construímos a nossa história. Os trinta e cinco depoimentos contidos nesta publicação entremeiam as fotografias sem associar-se a elas, revelando uma Engenharia construída por brasileiros apaixonados pelo que fazem, cujos sonhos se fundem com os sonhos do Brasil. Mais do que merecidos elogios à Engenharia da Petrobras, este livro marca seus 35 anos e homenageia com mérito os que constroem o Brasil com dedicação, talento e, é claro, com as próprias mãos!
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“Pensando bem, minha vida na Petrobras daria um livro, certamente um belo livro.� Paulo Sergio Decnop Coelho
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Sumário
Introdução Nossas Palavras Nossa Paisagem Nossas Mãos Nós
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Paulo Sergio Decnop Coelho Lourdes de Fátima Calusne do Amaral Maria Helena Francisca Gonçalves Valdir Rodrigues Vieira Ivan Ferreira da Silva Telma Maria Reis Blanco Dias Marcia Bissani Tais Oliveira Peyneau Elizabeth Guimarães Branco João de Sá Barreto Pereira Waldemir Correa Terra Junior Dagmar Gonçalves de Oliveira Valter Shimura Paulo Sergio Decnop Coelho Maria Regina Madeira da Costa Roberto Luis Lins de Carvalho Arão Silva de Paiva Gilson Simões de Macedo Marilda Costa Vitorio Jussara de Campos Miranda Carlos Alfredo Sousa de Melo Rivanildo Jose da Silva Elaine Blanco Dias Milton Figueredo de Oliveira Waldir Jose Maestrelli Paulo Lamori João Luis Batista da Silva Gilberto Jose Elias Filho Osmundo Pimentel Julio Felipe dos Santos Filho João Luis Batista da Silva Sandra Georgina Correa Eudino Braga Jose Erasmo Veloso dos Santos Sergio de Araújo de Oliveira
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m 2006, nós, da Engenharia, tivemos o orgulho de lançar o livro Engenharia da Petrobras: 1972-2005, um histórico detalhado, baseado na pesquisa de uma enormidade de documentos, relatando fatos que nos permitiram chegar ao que somos hoje. O livro que você tem agora em mãos também conta nossa história, mas o faz de uma maneira diferente. Sua fonte é a memória de todos nós, os sentimentos que ficaram registrados a partir das vivências que tivemos nestes 35 anos. São histórias assinadas por profissionais com diferentes tempos de empresa, com diferentes formações e diferentes pontos de vista. Acompanhando estas verdadeiras histórias de vida, um ensaio fotográfico foi realizado especialmente para este livro. Sendo assim, mais que um livro histórico, esta é uma homenagem a todos nós que construímos estes 35 anos de atividades de Engenharia na Petrobras. Este livro também encerra as comemorações dos 35 anos. Foram celebrações e ações, na sede e nas Unidades de
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Implementação de Empreendimentos, pensadas no mesmo espírito desta publicação: emocionar, ajudar a fortalecer nossos vínculos com a área de Engenharia e com a Petrobras. Receba, então, este livro como uma publicação para falar não apenas ao nosso intelecto, à razão que todos os dias exercitamos e que nos permite dar conta de nossas atividades. Ele fala também às nossas emoções, ao sentimento de sublime e de belo que, por mais que no dia-a-dia pareçam um segundo plano, estão presentes e nos ajudam a encontrar sentido no que fazemos e no que acreditamos. Nestes 35 anos, saíram de nossas mãos duas refinarias completas, dezesseis navios petroleiros, mais de quinze mil quilômetros de dutos terrestres e submarinos e sessenta e cinco plataformas, além de outras tantas obras, reformas e ampliações. Que estes 35 anos de eficiência e bons serviços prestados à Petrobras e também de boas amizades, companheirismo, solidariedade e boas lembranças possam nos servir de orgulho e motivação para os desafios que temos pela frente. Pedro Barusco
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Um presente inesquecível.
Um casamento perfeito.
Maria Helena Francisca Gonçalves
Lourdes de Fátima Calusne do Amaral
Engenharia... Nossa relação teve início em 22 de dezembro de 1986, com um presente de natal: o crachá de empregada da Petrobras! Lembro, com muita clareza, quando a representante do RH da Rlam me disse: “você vai trabalhar no Segen/Cobasp”! No primeiro momento, um susto!!! Imediatamente, veio a pergunta: então não é Petrobras?... Ao longo destes anos, outros sustos, haja vista o trabalho em área industrial... Porém, superados pelas alegrias, conquistas e o bom convívio com os colegas. Enfim, o aniversário é da Engenharia, entretanto me sinto aniversariante e presenteada, visto que há vinte anos sou uma pequena parcela desta grande empresa. Agradeço a Deus por pertencer a esta família!
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Lembro-me de minha chegada à Engenharia. Era fevereiro de 1995... já se passaram 12 anos. Estava indo acompanhar meu marido, o engenheiro Amaral, que ia fazer o projeto de Coque para a Replan. Na minha imaginação, era uma obra da Engenharia e não precisava de pessoas para cuidar de treinamento, facilitar a implantação do GQT, escrever o capítulo de PNQ sobre Liderança e Treinamento, que era o que eu sabia fazer até então com a minha experiência no antigo Depex (hoje E&P). Eu só tinha cinco anos de empresa. O primeiro contato foi com o engenheiro Biato (gerente da UIE, naquela época o nome era Coplan). Ele ia me ajudar a formalizar a minha cessão junto a BR, pois com o processo dinâmico da Engenharia, sabíamos que a obra tinha prazo para acabar e, com isso, meu marido poderia cuidar de outro projeto em outra cidade e eu iria também. Contei a ele a minha experiência de cinco anos de Depex e os passos dados até então para a cessão. Tive então duas surpresas. Primeiro, quanto à minha própria percepção do que é “uma obra” (como era chamada a UIE naquele tempo). Constatei que não era uma obra no meio da refinaria, como me foi passado, e sim um prédio com ar condicionado, estruturado em setores e com todos os recursos de informática necessários. Segundo, foi a pergunta do engenheiro Biato: Por que teria que ficar cedida? Por que eu não queria trabalhar lá, com ele, na Engenharia?
A minha resposta foi imediata: Como eu poderia ajudá-lo? Ele me disse que precisava de alguém para cuidar do treinamento e outras coisas relacionadas aos empregados, que a obra estava crescendo e muitos estavam chegando e precisavam ser treinados, precisariam de inglês etc. Chegada, fevereiro de 95: Minha atribuição inicial foi de Fiscal de Contrato do pessoal administrativo. Assumi também as atividades de zelar pelo treinamento e desenvolvimento, programas de ambiência e etc. Permaneci lá 2 anos. Conheci muitos colegas que estão na Engenharia até hoje. Conheci muitos colegas do Refino que estão lá até hoje. Depois vim para a Sede da Engenharia, no Rio de Janeiro. Trouxe na bagagem muita vivência de nossa vida nas obras. Trabalhei ainda nos projetos de Gestão de Competências, função especialista, e Avaliação de Desempenho. Inventei que o curso de Gestão de Desempenho de Pessoal (GDP, hoje GD) deveria ser dado não só para os gerentes avaliarem suas equipes, mas também para as equipes se comprometerem com as suas metas. Depois disso, passei a trabalhar na AG/OG, no processo de medição da satisfação dos clientes da Engenharia. Foi uma experiência mais rica ainda por poder entrevistar a maioria de nossos clientes nas áreas do Abastecimento e Exploração e Produção, de Norte a Sul do país, e por poder trabalhar com uma pessoa mais antiga ainda de Engenharia, que teve muita paciência e me ensinou o
trabalho, o Gusmão. Permaneci lá por dois anos. Passei para a coordenação de Avaliação de Desempenho e continuo até hoje na AG, agora com o desafio de Lições Aprendidas e Manual de Gestão da Engenharia (Mages). Afinal, “Como a Organização Aprende?” Você ensina!!! Fui bem recebida e com muito orgulho posso dizer: Engenharia conte comigo!
Talentos nascem aqui. Valdir Rodrigues Vieira Eu entrei para a Petrobras/Regap (Refinaria Gabriel Passos - MG) em janeiro de 1963, antes das máquinas de terraplanagem, e não consegui me desligar da empresa até hoje, apesar de ter me aposentado em 1990 como Técnico de Segurança III. Em 1974, acompanhei a obra de ampliação da Regap. Em 1991, fui convidado para trabalhar no Segen/Comig, na construção da Unidade de Coque Retardado e continuo na Petrobras, hoje ainda trabalho na Engenharia. Meu filho, que quando criança me acompanhava nos meus trabalhos aos sábados na Regap, teve também a felicidade de passar no concurso e entrar para nossa empresa, que é um orgulho para o Brasil. Ele é Técnico de Segurança da Regap, também trabalha com SMS. Sinto muito orgulho de trabalhar na empresa, e, principalmente na Engenharia, onde temos a oportunidade de conhecer pessoas e de fazer muitas amizades. Conheço
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vários talentos da Engenharia, pessoas que realmente ajudaram nossa empresa a crescer. Hoje, vivemos uma nova era em SMS Petrobras e na Engenharia. Até o ano de 2000, a Segurança e Meio Ambiente na Engenharia era uma Gestão da Divisão de Qualidade do Segen, a DIQUAL, e dentro desta divisão existia a Sesema, que era o Setor de Segurança e Meio Ambiente. Hoje na Engenharia tem o AG/SMS, gerência independente que trata exclusivamente da Gestão de Segurança, Meio Ambiente e Saúde em todos os empreendimentos. Com isso e com a nova política e a aplicação das 15 Diretrizes Corporativas, o SMS é realmente um VALOR. Obrigado pela oportunidade de falar um pouco da minha história dentro da nossa Petrobras!
Mais uma na família. Marcia Bissani Me sinto extremamente feliz em fazer parte desta família chamada Engenharia. Estou na Petrobras desde novembro de 2003 e após período de 6 meses na Universidade Petrobras, vim parar aqui, na gerência de Apoio à Gestão/ Gestão do Conhecimento, por vontade própria, após ter me interessado muito pelos projetos da área. Sou Bibliotecária e me sentia profundamente frustrada antes de entrar na Petrobras por não estar trabalhando na minha área de formação. Entrar na Petrobras e na Engenharia me possibilitou a realização de dois grandes
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sonhos: a minha realização profissional, pois amo o que eu faço e adoro o convívio diário com tantas pessoas legais, e minha realização como mulher, pois concretizei o sonho de ser mãe, em função da estabilidade e das vantagens que a Companhia me propicia. Obrigada, Petrobras!
Alegria de mãe e filhas. Telma Maria Reis Blanco Dias Meu maior orgulho é compartilhar com a nossa Petrobras. Nesses 27 anos de Engenharia, eu me casei, tive três filhas, fiz faculdade, pós-graduação, adquiri alguns bens para satisfazer a mim à minha família e conquistei uma grande lista de amigos. Tenho o grande privilégio de trabalhar na melhor e maior empresa brasileira, e hoje com minhas duas filhas!
Marcando gerações. Ivan Ferreira da Silva Comecei na antiga Empmar, na gerência de Paulo Márcio, até chegar ao Emgas, até então o nome provisório para o futuro Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). Neste período, já trabalhando sob a gerência de Sergio Arantes, Adalberto Franco e Sergio Bocaletti, aprendi muito na área de informática e nos relacionamentos interpessoais, no respeito mútuo e na confiança entre os colegas, profissionais competentes, com os quais, graças a Deus, mantenho um
relacionamento de amizade e respeito até hoje. Nos gasodutos construídos a partir do Bolívia-Brasil foram desenvolvidos vários sistemas de apoio, desde um simples cadastro até outros complexos de estimativas de custo, do qual tive a oportunidade de participar, desde a elaboração até a implantação, através da HJM Informática. Recordo-me também que foi graças ao incentivo dos amigos do Gasbol, onde comecei praticamente como estagiário, que fiz faculdade, me formei e hoje encaro mais um desafio, trabalhando na área de Qsms, sob as gerências de José Tadeu e Edison Krummenauer. Hoje, percebo nos olhos dos meus dois filhos (Guilherme, de 16 anos, e Larissa, de 11), a admiração e até uma certa noção da importância da Petrobras, que leva a um Brasil melhor. Não há um comercial ou uma notícia na TV que leve a marca Petrobras que não chame sua atenção. Durante os meus treze anos de contratado da Engenharia, me orgulhei de participar de diversos trabalhos e de ajudar os companheiros a superar desafios, alguns com passagens marcantes e decisivas. Lembro, com carinho, das pessoas que marcaram minha jornada na Engenharia da Petrobras, e gostaria de agradecer as oportunidades de aprendizado, crescimento pessoal e profissional. Infelizmente, não dá para agradecer nominalmente a cada um. Mas podem ter certeza que foi através de vocês que aprendi a admirar esta empresa e entender o que ela representa para o Brasil. Aqui, me senti peça fundamental na construção de uma sociedade melhor. Sentimento vivo até hoje. Obrigado por tudo.
Descobrindo o mundo da Engenharia. Tais Oliveira Peyneau
Até vir trabalhar aqui, meu maior contato com qualquer coisa semelhante à engenharia era o Lego, jogo de peças de montar que eu brincava, quando criança. Não é brincadeira nem demérito, apenas nunca havia passado pela minha cabeça trabalhar nesta área, já que sou formada em humanas, adoro as letras e as artes. O que me fez começar a pensar diferente foi a palestra da Renata Baruzzi, gerente geral de Apoio à Gestão, na ambientação pela qual passei assim que entrei na empresa, há apenas um ano. Nas minhas possíveis opções de lugar pra começar a trabalhar, Responsabilidade Social, Área Internacional, Comunicação Institucional eram as que mais brilhavam aos meus olhos. Mas lá estava a tal Engenharia... engenharia não é aquela área onde as pessoas só pensam
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em números? Ah, não... opa! Espera lá: faz parte da área de Serviços (um conceito que eu gosto)... tem dinâmica, mobilidade (adorei isso!), diversas iniciativas de Responsabilidade Social(!)... e ainda dá pra ficar por dentro do que a companhia está fazendo, já que os ativos sempre passam nas nossas mãos. Foi assim que surpreendi os colegas, a família, a mim mesma e meus preconceitos. Acreditei que esta área seria um bom lugar pra começar a conhecer o mundoPetrobras. Saí naquele dia sem crer que tinha gostado. Ainda cheguei em casa (que era um hotel na época) e fui ver “Maravilhas da Engenharia”, um programa da TV a cabo que eu só percebi que existia depois daquela tarde (e vi várias vezes depois)... Acertei na previsão. Amo aprender, amo tudo o que é diferente do que eu já sei. São ossos do ofício, ou mesmo ossos necessários pro ofício de jornalista... e tenho aprendido muito! Tenho muito a agradecer às pessoas, sempre muito ocupadas em dar conta de sua parte no todo da carteira de projetos que só faz crescer, mas que param, explicam conceitos, repetem, exemplificam, mostram canteiros e modelos em 3D! E agüentam ouvir a frasezinha do Lego não sei quantas vezes, pra eu me justificar e pedir paciência...
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Sonho de menina.
Solidariedade é vida!
Elizabeth Guimarães Branco
João de Sá Barreto Pereira
Passar no “Concurso da Petrobras” era uma determinação que eu tinha. Sempre sonhei em um dia entrar para a empresa. O primeiro concurso do qual participei foi aos 18 anos, mas não passei. Depois fiz mais dois concursos e também não consegui. Os anos se passaram e um belo dia fui iluminada e entrei para Petrobras! Mesmo como contratada, o meu sonho se realizou e me sinto muito feliz. Estou trabalhando há 13 anos na Engenharia, para o Abastecimento (EAB), e desde que entrei sempre fui e sou abençoada pelo meu trabalho e pelas pessoas ao meu redor. Estou sempre evoluindo profissionalmente e principalmente como ser humano. Nunca estive tão realizada em minha vida, tendo a oportunidade de lidar e compartilhar com vários tipos de situações novas, como profissional e como pessoa. Agradeço a Deus por todos que fazem parte da minha vida, do meu dia a dia e tudo o mais... Muito obrigada a todos!
Agindo como um tipo de protetor da população, beneficiou a todos, bem como ao nome de nossa empresa. Até hoje, nós e nossos colegas que por ali passam somos respeitados. Em 2001, um deles, que atuava como fiscal do Osduc II, teve sua vida salva por alguém que, quando criança, fora vestido por uma de nossas campanhas. Esta pessoa alertou-o para que nem ele nem o engenheiro que o acompanhava entrassem no Jardim Ana Clara, pois com o aumento da violência no passar dos anos e a importância de seus cargos, seriam seqüestrados.
Amigos itinerantes. Waldemir Correa Terra Junior Fazer o bem sem olhar a quem é um ato que traz suas recompensas. Em 1988, na obra do Gasduc II, já se atuava com algum tipo de pensamento que, para a época, era de responsabilidade social. Um exemplo foi o Jardim Ana Clara, local muito humilde, ao fundo de Campos Elíseos e com fundos para Saracuruna e Duque de Caxias (RJ). O fiscal da obra, ao detectar que dois casais faziam aproveitamento de tábuas velhas para erigir móveis escolares, solicitou à empreiteira responsável pela obra que doasse carteiras e quadros negros com emblema da mesma, para assim poder abater do imposto de renda o gasto. Também solicitou que comunicassem à sede da empreiteira para que não jogassem fora os lápis velhos nem sobras de impressões, o que também foi feito. O mesmo fiscal também coletava roupas, agasalhos e calçados para doação.
Apesar de ter sido admitido somente em 2002, vivi o clima da Petrobras durante muito tempo, devido a meu tio ser petroleiro. A vontade de trabalhar na empresa aumentou quando fiz a prova, em 1994, para o Cefet, no Rio de Janeiro. Vi o Edifício Horta Barbosa (Edihb), que na época era a sede da Engenharia, e falei que um dia trabalharia ali. Após alguns anos, finalmente entrei para a Petrobras, e para minha felicidade, na Engenharia! Fui transferido para a Implementação de Empreendimentos para a Refap (IERF), em Canoas - RS, onde participei da ampliação da refinaria, um dos maiores - se não o maior - empreendimento do Abastecimento naquela época. Foi um aprendizado enorme! Participei junto com 11 novos “borrachas” (novos no canteiro), a maioria carioca como
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eu, desde a contratação, passando pela construção civil, montagem, condicionamento e partida das unidades. Foi aprendizado que levaremos para toda a vida. Mas isso tudo só é possível graças ao excelente ambiente que a Engenharia proporciona. Um ambiente agradável, informal, descontraído, com várias culturas, experiências e muito mais!!! Hoje, estou na Implementação de Empreendimentos para a Repar (Ierp), no Paraná, para mais uma ampliação. Alguns colegas e amigos da Ierf vieram para cá, outros foram para empreendimentos diferentes Brasil afora. Agora tenho amigos espalhados por todo o país. Logo nos encontraremos novamente em algum outro empreendimento. Acho que isso, só na Engenharia mesmo!
que envolve sensibilidade, mudanças de comportamento e de cultura. Fiz o curso técnico de segurança, fui à luta, trabalhei no campo, fiquei longe da minha família. E como a vida não pára de me surpreender, cá estou eu agora, na gerência de QSMS da Implementação de Empreendimentos para a PRA-1 (IEPRA). E é com muita garra e coragem que enfrento esse grande desafio. Sinto-me realizada pessoal e profissionalmente. E esta realização é fruto das lições que aprendi aqui na Engenharia, da importância que me foi dada aqui na Engenharia, das amizades que conquistei aqui na Engenharia! Engenharia, você tem o meu respeito.
Com todo respeito.
Um programa para índio.
Dagmar Gonçalves de Oliveira
Valter Shimura
É com muito orgulho que há 19 anos faço parte do quadro de empregados da Petrobras, sempre na Engenharia. Ingressei nesta empresa através de concurso - o último administrativo - e desde então a minha vida profissional foi só aprendizado e realizações. Como profissional do administrativo, atuei na área de contratação, planejamento e controle, treinamento, suprimento... e quando parece que não temos mais alguma lição a aprender, lá vem a vida ao nosso encontro com mais surpresas! Comigo foi assim quando mudei meu projeto profissional para área da segurança, uma área
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Durante a construção e montagem do gasoduto Bolívia-Brasil, no período de 1997 a 2000, tivemos que implementar o Plano de Desenvolvimento dos Povos Indígenas, que contemplou 22 terras indígenas ao longo dos 2.500 km de gasoduto em território brasileiro. Os indígenas solicitaram ao Banco Mundial e à Funai que todos os projetos fossem realizados pela Engenharia da Petrobras. Dentre os inúmeros projetos aprovados, havia a necessidade de aquisição de vacas leiteiras e touros reprodutores. Creio que foi a primeira vez que a Engenharia
elaborou tal especificação técnica e teve que adquirir tais animais. Ressalto que ao final deste Projeto, os indígenas encaminharam carta ao Banco Mundial agradecendo e destacando a atuação positiva da Petrobras (Engenharia). O desafio e o espírito empreendedor da Engenharia sempre foi nossa Energia.
Bandeirantes ou petroleiros? Paulo Sergio Decnop Coelho
1º de agosto de 1979. Foi ali que tudo começou... Engenheiro Civil, já com sete anos de vivência profissional, eu em uma conceituada empresa nacional de consultoria e serviços. Foi contratado pela Petrobras, através do GECAM – Grupo Executivo de Desenvolvimento da Bacia de Campos, para a prestação de serviços de Geotecnia e Engenharia de Fundações. Meu primeiro embarque, iniciado naquela data, teve
todos os ingredientes do pioneirismo de então. No começo da manhã um carro pegou-me em casa, em Niterói. Nele já se encontravam os Engºs Sérgio Matos, gerente do GECAM/DENGE/SEGET, setor para o qual eu trabalharia, e Silvio da Silva Júnior (“Amigo é pra essas coisas”), nosso especialista em Oceanografia. Partimos com destino à cidade de Campos, em cujo aeroporto embarcaríamos. Quando nos encontrávamos nas imediações de Itaboraí, Sílvio, com o brilhantismo e a inquietação que ainda hoje lhe são peculiares, sugeriu que ligássemos para o Apoio Aéreo, em Campos, e negociássemos o pouso do helicóptero em Macaé, o que nos pouparia boa parte da jornada, anteciparia nosso embarque e chegada ao destino. Observar que 28 anos atrás não havia telefone celular, ligação interurbana era algo precário e incerto, principalmente em uma rodovia, e que em Campos encontrava-se o único aeroporto comercial da região. Macaé dispunha apenas de um velho aeroclube - mais para pasto do que clube. Seja por sorte de principiante ou pelos desígnios dos deuses do Ouro Negro, o fato é que o inusitado se configurou: rapidamente encontramos um telefone, conseguimos ligar para o Tadao, no Apoio Aéreo e, pasmem, concordaram em enviar um helicóptero para nos pegar naquele aeroclube fantasma. Cerca de meia-hora após o carro ter nos deixado, comecei a me familiarizar com um som característico, com o qual conviveria por vários e vários anos. O toc, toc, toc, toc, inicialmente quase inaudível, foi
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paulatinamente aumentando em volume e gravidade: toc, TOC, TOC, TOC. Quando me dei conta e já meio surdo, percebi que o velho prédio tremia todo, conseqüência do vendaval que repentinamente surgira lá fora. Eis que do meio da nuvem de poeira que se formara surge o vulto de um dragão de aço, ave pré-apocalíptica, prévenusiana, que sequer National Kid - o herói da época - ousaria desafiar. O Sikorsky 76, S-sete-meia para os iniciados, era um veterano da guerra do Vietnã. Fui praticamente levado por meus colegas para o interior do S-76, naquela altura já não mais o monstro de minha alucinação original. Mal me localizara naquele habitáculo, um silvo, agudo e crescente, sinalizava que algo novo em breve ocorreria. O S-76 fremia dissonante, tal um mamute torpedeado; lá dentro eu tremia ainda mais, conseqüência não só da vibração mecânica, como do pavor que, hoje, reconheço, se instalara. Só depois de algum tempo percebi que já estávamos voando. Ganhávamos altura em meio à tremedeira e ruído infernais, em uma viagem pra lá de desconfortável, tanto pelos assentos como por se tratar de um vôo “quase cego”, uma vez que a posição dos bancos impedia que os passageiros apreciassem a paisagem externa, ainda que na maior parte do percurso, mar e céu fossem nossas únicas companhias. Apesar de todo o desconforto, depois de algum tempo o sacolejo monocórdio deixara a todos entorpecidos. Cerca de cinqüenta minutos após termos deixado Macaé, a mudança de passo das pás do rotor principal serviu
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para nos despertar e fazer perceber que o helicóptero já se preparava para pousar. Descemos no Tynaron, um navio de perfuração, onde o Silvio ficaria para a instalação de correntômetros, enquanto eu e Sérgio aguardaríamos o translado para nosso destino final, o navio geotécnico Alcoa Seaprobe, também à serviço do DEPER. Lá chegamos em um Hughs 500 – “o bolha”, helicóptero mono turbina para 4 passageiros (esse trecho da viagem merece mais um capítulo desta história), onde eu permaneceria 11 dias (e este embarque, outro mais). Pensando bem, minha vida na Petrobras daria um livro, certamente um belo livro. Afinal, Paulo Coelho, ainda que não seja o Mago, mas O Magro, é sempre Paulo Coelho. Bom, este é um pequeno relato, sintético e muito saudoso, da primeira das várias dezenas de viagens e embarques que tenho feito ao longo destes 28 anos de Petrobrás, todos dedicados ao SEGEN-ENGENHARIA, sendo que, nos últimos 20 anos, como “crachá verde”. Mais do que uma carreira profissional, um aprendizado de vida; uma lição de amor. À ENGENHARIA devo muito do que construí; à PETROBRAS, quase tudo do que hoje sou. Eu sou petroleiro, com muito orgulho, com muito amor...
Amigos com histórias para contar.
Para sempre cruzando mares.
Roberto Luis Lins de Carvalho
Maria Regina Madeira da Costa
Trabalhei na Implementação de Empreendimentos para o Nordeste (Iene) entre novembro de 2004 e dezembro de 2006. Apresentei-me lá no dia três daquele novembro e no dia quatro já embarcava para o Rio com Marcos Bruno. Foi uma sensação nova, considerando que tais empreendimentos não tinham muros, fronteiras e a interação com clientes, fornecedores, projetos etc era uma realidade diária. A Iene estava construindo gasodutos, pontos de entrega, planta de biodiesel, a sede da Universidade Petrobras na Bahia, gasoduto de Manati, investimentos para a TNS. Enfim, foi uma convivência rica. Deixei grandes amigos e tenho orgulho de participar dessa grande empresa. Este ano, a Engenharia, na pessoa do Sergio Arantes, treinou a equipe em que trabalho, com mais 100 pessoas. O Pita falou sobre segurança, o Jaziel idem. Guardo boas recordações do Miranda, Pondé, Gil, Daniel ,Luciano, Adenal, Judival, de todos. Lembro-me que o Caval, como é conhecido (Cavalcanti, gerente do empreendimento), esperou por mim durante sete meses e ainda assim manteve a vaga e pude transferir-me. A todos o meu muito obrigado!
O orgulho de ser madrinha de um navio da Petrobras.... Em 1995, com 17 anos de empresa, aconteceu um fato totalmente inesperado em minha vida profissional: lotada no Enaval, recebi um convite para ser a madrinha de um navio-tanque da frota dos petroleiros da Fronape, o NT Livramento. Apesar da surpresa, não pensei duas vezes, e aceitei. Afinal, não é sempre que nos aparece a chance de participar como protagonista de um importante momento da nossa empresa. Foram duas solenidades: a primeira em Angra dos Reis, no estaleiro Verolme, quando houve o batismo do casco do navio; e a outra, no Rio de Janeiro, no estaleiro Eisa, quando aconteceu a entrega final do navio. O dia da entrega do navio foi inesquecível: a saudação da tripulação, todos de branco, enfileirados à minha
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saída da escada de portaló, a recepção carinhosa do comandante Ivan do Nascimento Guarabira, a cerimônia no passadiço da popa ao som do nosso hino nacional, o hasteamento de nossa bandeira, repleto de autoridades e com a presença de vários colegas de trabalho. Conta também a satisfação de saber que existe uma fotografia minha na cabine do comandante do navio, a qual navegará para sempre pelos mares. Quanta emoção em ser petroleira e brasileira!
Visão ampliada. Gilson Simões de Macedo
É muito importante para mim poder expressar a satisfação de ter ingressado na Engenharia em 1995, já fazendo parte da Petrobras desde 1986. Eu costumo dizer que conhecemos pouco a Petrobras, mas a minha visão
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se ampliou participando da Engenharia. Desde o dia do concurso até os dias atuais uma enorme mudança ocorreu na minha vida e sem dúvida a Engenharia já proporcionou excelentes momentos e proporcionará ainda mais na minha carreira profissional. Sou uma pequena parcela na construção desses 35 anos, dessa magnifica história. Parabéns a todos nós!...
O mandamento do bom fiscal. Arão Silva de Paiva Sou engenheiro de equipamentos da empresa desde 1984. Entrei na Engenharia em 1995, tendo como órgão de origem a Manutenção da Produção. Durante os dias iniciais na Engenharia, para entender como o pessoal pensava, perguntei a um gerente (engenheiro Cleamir) o que ele achava sobre como deveria se comportar um fiscal da Engenharia na obra. O mesmo respondeu com um tom de incentivo: “Arão, um fiscal da Engenharia deve se antecipar aos fatos, tendo sempre uma postura preventiva ou, se constatar que alguma coisa está para dar errado, orientar as pessoas sob sua coordenação para consertar de imediato a possível falha, com o objetivo de reduzir os custos da falha e ganhar tempo precioso para entregar a obra no prazo. Não faz parte da nossa cultura de Fiscalização deixar que a empresa conclua um serviço com erro, para ‘depois mandar desfazer”. Guardo até hoje este Mandamento do Bom Fiscal e
tenho multiplicado e compartilhado esta boa prática com todos os profissionais da Petrobras e prestadores de serviço. A adoção desta postura por toda fiscalização, com certeza tem contribuído para que a Engenharia venha alcançando com êxito os seus objetivos.
Chegou minha vez Jussara de Campos Miranda Entrei na Petrobras em 19 de agosto de 1986, na Superintendência da Industrialização do Xisto - SIX. Sorriso largo, orgulho estampado pela vitória conquistada ao prestar um concurso tão concorrido! No decorrer desta minha longa jornada, comecei a aprender siglas novas e muitos assuntos que nunca havia ouvido antes. Um deles, que me chamava sempre a atenção, era a importância que os colegas mais antigos davam quando se falava da sigla “Segen”. Eu ainda não entendia muito bem o que era, mas aos poucos fiquei sabendo que se tratava do Serviço de Engenharia da Petrobras. O interessante é que quando alguém falava neste órgão, referia-se a ele como quem se refere a um lugar muito importante, nobre, um lugar para poucos estarem. Isto atiçava minha curiosidade, minha cobiça por um dia ao menos conhecer alguém deste lugar que, em minha visão de iniciante, era reservado apenas para alguns poucos privilegiados... eu, apenas uma auxiliar de escritório naquela época? Sei lá ... E assim passaram-se 13 anos de SIX e mais quatro de Repar. Foi quando então chegou minha vez! Minha vez
de entrar neste espaço da companhia que um dia sonhara tão distante de minha capacidade... Fui transferida para a Implementação de Empreendimentos para a Revap (Engenharia/Ieabast/Ierv), em São José dos Campos (SP). Foi um grande novo desafio, pois entrei na Gerência de Planejamento e Controle e assumi logo de início uma atividade que nunca havia pensado em exercer, a de Ponto Focal de Comunicação. Passou pelo corpo aquele “friozinho” típico de quem não sabe nem do que se trata. Porém, depois de algum tempo já estava mais familiarizada, aprendendo e confirmando o grande mundo que é esta nossa Engenharia, o quanto é fascinante iniciar uma obra nova, o quanto é bom conhecer novas pessoas, ter novos desafios. Estou muito feliz por fazer parte deste grande grupo que é a Engenharia da Petrobras, no qual pretendo permanecer, se Deus me permitir, até o dia que me aposentar.
Respeito e reconhecimento. Marilda Costa Vitorio Trabalhar na Petrobras há 28 anos é uma das experiências mais importantes da minha vida. Comecei, como contratada, quando foi criado o Gecam. Naquela época, a terceirização era só de 3 meses. Tive a sorte e a chance de fazer, logo em seguida, o concurso para auxiliar de escritório, em 1979. Passei e fui trabalhar no Segen, tendo oportunidades de crescimento profissional e integração à realidade de uma empresa enorme, que bate recordes de produção contínua. Faço parte de um grupo seleto!
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Sempre trabalhei como secretária, atualmente o meu trabalho é valorizado e respeitado na Engenharia. Sinto-me hoje muito feliz, orgulhosa e, mais ainda, consciente dos desafios que tenho pela frente e almejo tanto no lado profissional quanto pessoal.
Andanças pelo meu Brasil Carlos Alfredo Sousa de Melo
Ampar 30 anos A história da ampliação da Refinaria Alberto Pasqualini (Ampar) se confunde com minha história de petroleiro. Em 8 de junho de 1974, século passado, numa tarde chuvosa, chegava em Porto Alegre um nordestino acompanhado de sua esposa Zara, para realizar um grande sonho: ser empregado da Petrobras. Dez de junho daquele ano, primeiro dia de trabalho,
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temperatura nesta cidade 5ºC. Fiquei num dilema, voltar para o calor de 30ºC do nordeste ou ficar aqui. Fiquei. Quando fui ao Setor de Pessoal (Sepel), o chefe do setor me disse que não estava esperando ninguém para ser admitido. Após algumas trocas de telefonemas, foi esclarecido que eu seria admitido no então Segen, que havia sido criado há dois anos. Enquanto esperava para ser admitido, conheci um carioca que também estava chegando naquele dia, o Lauro de Luca, que se tornou um dos melhores amigos ao longo desses 30 anos. Em seguida fomos encaminhados ao engenheiro Luz, de saudosa memória, que era o chefe adjunto da obra. Dessa forma, nós três começamos a Amrap. Minha primeira licitação como membro de Comissão foi a construção do escritório da obra, o qual ainda hoje é utilizado. Ainda como estagiário, fui designado chefe do Setor de Programação e Controle (Seprog) da Divisão de Planejamento (Diplan). Finalmente, em 1977, com o inicio da obra de construção da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Sergipe (Fafen-SE), em Laranjeiras, eu deixei a Amrap e retornei ao nordeste para morar em Aracaju. Segui minha carreira na Petrobras em Aracaju, Natal, Fortaleza, onde me aposentei em 1998, voltando a morar no Recife. Há três anos, voltei a trabalhar na Engenharia como contratado. Dessa obra e da Refap, guardo boas recordações do companheirismo, amizade, competência e principalmente dos amigos que aqui fiz. Somente por estas amizades pudemos nesta data estar participando de tão grande comemoração!
Anistia para os sonhos. Rivanildo Jose da Silva Em 1990, tive minha vida profissional brutamente interrompida na Petrobras pelo então presidente Collor, se é que posso chamar de presidente. Eu fazia parte da subsidiária Petromisa, extinta na época. Fui mandado embora, jogado na rua como se fosse animal sem dono. Esposa grávida de oito meses... Ah, gente! Como foi dolorido! Não sabia o que fazer, vaguei muito pelas ruas do Rio sem direção. A Petrobras era parte da minha vida, estou digitando com lágrimas nos olhos... Lembrando os quinze anos que fiquei fora, comprei um taxi e com ele trabalhei todo este tempo que fiquei desempregado. Uma vida digna, porém muito sacrificante. Fui assaltado várias vezes e acidentes também fizeram parte destes longos anos. Mas graças aos esforços de muita gente que batalhou por isso, em 2005, o presidente Lula assinou nossa readmissão na Petrobras. Em 2006, eu estava de volta e encontrei uma nova empresa. Uma coisa me atormentava: o que vou fazer depois de 15 anos? Para minha alegria, fui para Engenharia e encontrei o melhor que podia imaginar. Fui para Implementação de Empreendimentos para o Cenpes (Iecp). Depois de uma entrevista com os gerentes Denner Barbosa e René Rodrigues, eles acreditaram em mim e hoje, também com o apoio do gerente do empreendimento, Amigo Villar, estou inteiramente adaptado ao sistema da Engenharia, faço o que gosto e sou muito feliz. Participar da história da Engenharia nestes 35 anos é um grande presente ou um presente a mais da Petrobras em
minha vida. Posso numerar algumas coisas que fazem minha vida hoje e agradeço a Deus por tudo, a família, a Petrobras, a Engenharia e o meu time de coração, o América. Um abraço a todos!
Engenharia desde sempre. Elaine Blanco Dias Posso dizer que o tempo que possuo de vida é meu tempo de Engenharia. Já vinha para cá na barriga da minha mãe! Participei de comemorações como o Dia das Crianças, Natal, Sipat e palestras educativas para filhos de empregados, entre outras atividades que a empresa me proporcionava. Não posso deixar de comentar sobre a 1ª Colônia de Férias da Petrobras, lá estava eu presente, aprendendo sobre a história da companhia, aprendendo a fazer a logo (na época um losango), assistindo e criando peças teatrais. Depois o tempo foi passando e participei de todas as colônias, até chegar na minha última. Logo após, entrei para força de trabalho da Engenharia, em Junho de 2001, como secretária. Concluí minha faculdade, hoje atuo na área de Comunicação e Responsabilidade Social da Implementação de Empreendimentos para a Plataforma de Rebombeio Autônomo (Iepra). Um grande sonho é poder fazer parte do quadro de empregados da Petrobras e poder continuar contribuindo com esta empresa que sempre proporcionou bons momentos na minha vida.
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De volta ao começo. Waldir Jose Maestrelli Assim como a Engenharia está fazendo 35 anos, eu faço parte deste sonho há 33 anos. Iniciei minha carreira no SEGEN (Serviço de Engenharia) em maio de 1974, na obra de construção da Repar, em Araucária (PR). Participei desde a terraplanagem até a entrada em operação. Trabalhei com pessoas que tinham maior experiência e que vieram de outras unidades da Petrobras. Aprendi muito com eles, que não estão mais conosco para ver como está grandiosa a nossa Petrobras. Concluída a montagem da Repar, participei ativamente da construção de outras unidades da Petrobras, como a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Fosfértil, atual Ultrafértil; da construção da primeira unidade de gasolina de aviação, da segunda unidade de coque, a ampliação da unidade da petrocoque e de outras diversas unidades em Cubatão; e da montagem da segunda unidade de craqueamento catalítico, da Replan, em Campinas onde me aposentei, em 1993. Posteriormente, prestei serviços como contratado para a Petrobras nas unidades da Refap e da Reduc. Mas o que jamais imaginava era poder contribuir como prestador de serviço na unidade onde iniciei minha carreira profissional. Em 2002, fui acompanhar desde o inicio até a entrada em operação a unidade de HDS da Repar. Atualmente, também como prestador de serviço, estou me preparando para fiscalizar uma das diversas carteiras que temos aqui na Ierp (Implementação de
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Empreendimentos para a Repar), que é a de gasolina. Com a experiência que adquiri durante todo este tempo, pretendo agora ensinar os mais novos e poder contribuir mais um pouco com aquela que foi tudo para mim: a minha querida Petrobras, a qual devo tudo o que possuo. Por isso, não tenho vergonha de dizer que assim como amo a minha família, também amo e defendo a Petrobras. Obrigado por terem me dado esta oportunidade.
em todos os anos que passei na Petrobras. Tive ainda a oportunidade de ter sido promovido profissionalmente, como administrador. A paixão pela Engenharia é tão grande que continuo trabalhando para ela até hoje como contratado. Parabéns por esta iniciativa! Um grande abraço a todos que trabalham neste órgão maravilhoso.
Paixão.
Começaria tudo outra vez.
Milton Figueredo de Oliveira
João Luis Batista da Silva
Em 1974, trabalhava no antigo Dexpro (Departamento de Exploração e Produção), quando recebi um convite de um amigo, chamado Ary Cardoso, para ir para o Segen (Serviço de Engenharia), trabalhar na área de Suprimento. Confesso que ser gerente de Suprimento de Obras por quase 15 anos foi a maior experiência profissional que tive
Cheguei aqui em 1997, depois de dez anos de E&P. E nada melhor para se trabalhar na Engenharia (antigo Segen) do que conhecer o cliente. Durante meus dez anos de Engenharia, muitos desses clientes viraram meus gerentes e amigos. Muitos participaram comigo de projetos inovadores e de batalhas penosas como a coordenação dos trabalhos de campo no vazamento de 2000, na Reduc, onde a Engenharia teve participação eficaz e até hoje mostra o espírito de cooperação. É claro que tenho saudades das montagens de P-43, P-47, P-50... canteiro de São Roque... Método Pendular de Instalação de Manifolds (que me rendeu o Prêmio Destaque Engenharia 2005) etc. Mas hoje, me preparo para os próximos 20 anos com a transformação da BGL-1 para operações com posicionamento dinâmico. É, vou começar tudo de novo. Que bom!! Obrigado Engenharia...
Faz parte de mim. Paulo Lamori A Petrobras faz parte da minha vida, e na Engenharia da Petrobras encontrei a minha realização profissional. Em meus 50 anos na empresa, atuei em diversas atividades, passando por perfuração, produção, refinarias, setor de materiais, auditoria e Engenharia, acumulando substancial conhecimento técnico. Porém, nesta última, consegui a realização tanto profissional quanto pessoal, graças ao bom trabalho em equipe deste grupo e à boa convivência com as pessoas com quem tenho trabalhado. É por isso que faço questão de ressaltar que a Engenharia da Petrobras faz parte da minha vida!
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“As vezes me sinto sĂł por estar longe de casa. Mas acordo todos os dias cedo e sinto um prazer enorme de trabalhar para a Petrobras, sabendo que de alguma forma estou contribuindo para um Brasil melhor.â€? Gilberto Jose Elias Filho
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O Petroleiro Repentista Em setenta e Quatro Há muitos anos atrás Saí lá do nordeste Para trabalhar na Petrobras
Mudaram os relatórios Isso é ponto capital Quer tirar fotografias Use a máquina digital
Com tanto lugar para ir Nesse país tão grande Me mandaram trabalhar Aqui no Rio Grande
Chegou a Internet Acabou o atraso crônico Quer enviar uma carta Use o correio eletrônico
Aqui fiz muitos amigos Isso aqui se deduz Lauro, Issa, Monteiro, Renck, Percy e o Luz
A Engenharia trabalha Ninguém a pode deter Depois de tanta obra Fizeram o HDT
Elenita, Bia, Jussara, Recordo sem preguiça Amílcar, Jairo e Atos Mendel, Maivo e Issa
O churrasco vai começar É o que todos esperamos Fica o agradecimento Ao nosso colega Ramos.
Foram ocorrendo mudanças Algumas ninguém diria A Refap foi vendida O Segen virou Engenharia
Carlos Alfredo Sousa de Melo
Muitas coisas mudaram A isso dou muito valor Foi embora o telex Chegou o computador
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“Mesmo eu, um carioca paulista, um engenheiro com coração artista. Exagerei? Não, apenas estou feliz. ” Osmundo Pimentel
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“Esta é a minha história: sou como a Engenharia, sempre buscando novos desafios.” Julio Felipe dos Santos Filho
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“Agora tenho amigos espalhados por todo o país. Logo nos encontraremos novamente em algum outro empreendimento. Acho que isso, só na Engenharia mesmo!” Waldemir Correa Terra Junior
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“Mas hoje, me preparo para os próximos 20 anos. É, vou começar tudo de novo. Que bom!” Joao Luis Batista da Silva
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“Mãos, quando constroem, criam asas, voam e mostram que o limite não é o que a mão alcança, mas onde quer que elas desejem chegar. E ao chegar, sabem que o horizonte já está mais além e cabe a elas a construção das novas pontes que conduzem até lá. Assim tem sido até hoje, faz 35 anos já!” Fragmento do texto de abertura da celebração dos 35 anos da Engenharia
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“A Engenharia me proporcionou grandes conhecimentos e me valorizou como profissional e como ser humano tambĂŠm. A cada dia que passa, me surpreendo com a capacidade da Petrobras e da Engenharia de valorizar os seus contratados com a mesma igualdade que seus empregados.â€? Sandra Georgina Correa
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“Hoje, aqui, há mãos de todas as idades, experientes construtores de horizontes e outros, começando a experimentar da paleta de possibilidades que cria uma nova aurora, supera um novo desafio a cada dia.” Fragmento do texto de abertura da celebração dos 35 anos da Engenharia
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“O momento presente, pleno das realizações e alegrias do passado, seja também cheio de futuro: nossa história também é a matéria que vai servir de base ao que vem por aí, aos que vêm por aí.” Fragmento do texto de abertura da celebração dos 35 anos da Engenharia
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“Nós todos somos uma equipe e mesmo que às vezes encontremos algumas barreiras, eu nunca desisto do que eu quero.” Gilberto Jose Elias Filho
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“Participar desta história já faz parte de minha história” Jose Erasmo Veloso dos Santos
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“Por isso, não tenho vergonha de dizer que assim como amo a minha família, também amo e defendo a Petrobras. ” Waldir Jose Maestrelli
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“Sinto que esse tempo já não é tão pouco, pois as pessoas, o ambiente de trabalho e os desafios que encontro pela frente fazem desta minha nova vida uma estrada maravilhosa que, a cada dia, a cada passo, a cada amigo, só pode me deixar com mais vontade de ficar aqui.” Sergio de Araujo de Oliveira
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“Trabalha-se duro na Engenharia, mas na Petrobras a mais pura arte técnica anda de mãos dadas com a mais pura arte do coração.” Osmundo Pimentel
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“Nossos valores, crenças, as tecnologias desenvolvidas, os aprendizados com erros e acertos são a base sólida onde construiremos... novos sonhos a realizar!” Fragmento do texto de abertura da celebração dos 35 anos da Engenharia 102
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Com tanto lugar para ir Nesse país tão grande Me mandaram trabalhar Aqui no Rio Grande
Chegou a Internet Acabou o atraso crônico Quer enviar uma carta Use o correio eletrônico
Aqui fiz muitos amigos Isso aqui se deduz Lauro, Issa, Monteiro, Renck, Percy e o Luz
A Engenharia trabalha Ninguém a pode deter Depois de tanta obra Fizeram o HDT
Elenita, Bia, Jussara, Recordo sem preguiça Amílcar, Jairo e Atos Mendel, Maivo e Issa
O churrasco vai começar É o que todos esperamos Fica o agradecimento Ao nosso colega Ramos.
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“Sinto que esse tempo já não é tão pouco, pois as pessoas, o ambiente de trabalho e os desafios que encontro pela frente fazem desta minha nova vida uma estrada maravilhosa que, a cada dia, a cada passo, a cada amigo, só pode me deixar com mais vontade de ficar aqui.” Sergio de Araujo de Oliveira
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“Trabalha-se duro na Engenharia, mas na Petrobras a mais pura arte técnica anda de mãos dadas com a mais pura arte do coração.” Osmundo Pimentel
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“Nossos valores, crenças, as tecnologias desenvolvidas, os aprendizados com erros e acertos são a base sólida onde construiremos... novos sonhos a realizar!” Fragmento do texto de abertura da celebração dos 35 anos da Engenharia 102
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Concepção, fotografia e projeto gráfico
Lux Mundi
design | fotografia | arte
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